Gabriel Bessa Gomes e Valdelice R. dos R. Gomes

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1 Gabriel Bessa Gomes e Valdelice R. dos R. Gomes Resumo Este estudo tem como objetivo caracterizar os idosos internados numa Unidade de Terapia Intensiva - UTI do interior paulista. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratório descritiva com abordagem quantitativa, retrospectiva, no período de janeiro a junho de Utilizamos para coleta de dados o livro de registro de admissão dos pacientes internados na UTI, após autorização da Comissão de Ética e Provedoria do hospital. A população total foi de 321 pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade igual e maior que 60 anos. Houve predomínio do sexo masculino. A idade variou entre 60 e 100 anos, com média de idade de 78 anos. Tempo médio de permanência de 4,22 dias. As causas de internação foram: afecções cardiovasculares 29% seguido de pós-operatório 28% principalmente ortopédicos, e afecções respiratórias 24%, neurológicas 12% e outras 7%. Registrou-se mortalidade de 26%, sendo 55% entre os pacientes com até 48 horas de internação e 45% com mais de 48 horas de internação na unidade, destaque dos óbitos, as doenças pulmonares registrando 50,9%. Segundo relato da literatura, a mortalidade está diretamente relacionada ao aumento da idade do paciente, o que também foi verificado neste estudo. No entanto, outros fatores, como a severidade da doença, disfunções orgânicas e patológicas coexistentes devem ser considerados. Esses dados confirmam que, à medida que a população envelhece os agravos à saúde aumentam com consequente necessidade de internações na UTI. Autores Palavras-chave Terapia Intensiva, Enfermagem, Idoso Valdelice R. dos R. Gomes Enfermeira. Mestre em Terapia Intensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva (IBRATI). Membro da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva (SOBRATI), Membro da Emergency Rescue World Society (ERWS). Membro da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Docente Supervisora de Estágio Curricular I do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé (UNIFEG)- Guaxupé/MG. gabru.val@terra.com.br Gabriel Bessa Gomes Acadêmico do 5 ano do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Jundiaí/SP. gab_bessa@hotmail.com Recebido em 23/novembro/2011 Aprovado em 23/março/

2 GOMES, G. B. GOMES, V. R. dos R. Introdução Este estudo tem como objetivo caracterizar os idosos internados na UTI da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mococa/SP, refletindo de acordo com a literatura, sobre essas internações, levantando as variáveis numéricas e categóricas quanto à idade, sexo, causas de internação, convênio utilizado, média de idade, tempo de permanência, fatores associados à mortalidade e sua evolução, identificando assim a gravidade dos pacientes idosos atendidos na UTI, procurando conhecer fatores prognósticos associados a sua mortalidade durante a internação. O envelhecimento, segundo Carvalho (2002, p. 60), é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que vão alterando progressivamente o organismo, tornando-o mais suscetível as agressões intrínsecas e extrínsecas. De acordo com dados recentes do IBGE, Brasil (2008), o número de idosos no Brasil cresceu 17%, considerando idosos os indivíduos com idade igual e acima de 60 anos, e em uma expectativa para o século XXI, observa-se que as UTIs serão preenchidas por um número, cada vez maior, de pacientes idosos. Em 2000 existiam 14,5 milhões de idosos, ou seja, 8,6 % da população total do país. Em 2050 a população idosa ultrapassará os 22,71% da população total. A vida média do brasileiro chegará ao patamar de 81 anos em 2050, Brasil (2008). Contudo, o aumento da expectativa de vida expõe os indivíduos a fatores de riscos, associados às doenças crônicas degenerativas que diminuem a mortalidade e eleva a morbidade. Sabemos que o idoso passa a ser vulnerável a algumas enfermidades, como problemas cardiovasculares, respiratórios, neurológicos, endócrinos, entre outros, e que não é rara a presença de mais de uma patologia. Knobel (1998, p. 149) enfatiza que: A desestabilização de algum sistema orgânico, seja por alguma patologia nova ou pela agudização de problemas crônicos, assim como a ocorrência de situações cirúrgicas complicadas, de cirurgias em pacientes já debilitados, podem levá-lo ao internamento na UTI. Porém é necessário cuidar não somente dos aspectos biológicos, mas também compreendendo como o paciente idoso está vivendo esta situação, colaborando para que o mesmo se adapte a situação de internamento na terapia intensiva, humanizando o cuidado, englobando o contexto familiar e social. A UTI, portanto, é um dos setores que mais sofre com o fenômeno do crescimento do número de idosos, pois esses pacientes são mais susceptíveis a apresentar problemas crônicos de saúde cuja agudização exacerba doenças que exigem complicados tratamentos, ocupando assim cada vez mais leitos destas unidades. O aumento da demanda das UTIs por pacientes idosos, portanto, é fato que vem sendo percebido pelos profissionais da área de saúde e relatado na literatura, merecendo, uma preocupação destes profissionais no que se refere à assistência a esse grupo etário. A população está envelhecendo e os avanços no tratamento da saúde aumentarão a longevidade, e com o intuito de refletir acerca da importância do atendimento ao paciente idoso nas UTIs, justifica-se a necessidade deste estudo. Ante o exposto, avaliar o atendimento ao idoso na terapia intensiva reveste-se de grande relevância científica e social. Metodologia A pesquisa foi do tipo exploratório-descritiva, retrospectiva, com abordagem quantitativa, realizada na UTI da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mococa SP. Usamos para a coleta de dados o livro de registro de admissão dos pacientes internados na UTI, cujo critério foi pesquisar dados dos pacientes com idade igual e maior que 60 anos, após parecer favorável da provedoria e da comissão de ética do referido hospital. A população total do estudo foi de 321 pacientes adultos de ambos os sexos ficando a amostra constituída de 210 pacientes com idade igual e maior que 60 anos, sendo descartados os demais pacientes que não apresentavam esse critério. Levantamos as variáveis numéricas e categóricas as quais foram registradas em ficha, analisadas e organizadas através de gráficos usando o programa de computação do banco eletrônico criado no Microsoft Office Excel 2003, sumarizando as variáveis pelos percentuais (%). A Unidade de Terapia Intensiva Knobel (1998) descreveu a UTI como: Um ambiente de alta complexidade reservado e único no âmbito hospitalar, onde se propõe estabelecer um cuidado avançado e altamente especializado a pacientes clínicos ou cirúrgicos, cujas condições são ameaçadoras à vida e requerem constante monitorização completa e vigilância 24hs. As UTIs surgiram com o objetivo de agrupar doentes graves para melhor observação, tendo um grande crescimento no período pós-guerra, para o tratamento de vítimas da poliomielite que necessitavam de assistência ventilatória. De La Torre (1994) completa ainda que os objetivos dessas unidades sejam reduzir a mortalidade com provisão de cuidados e fazer uma observação individualizada, contínua e integral, de acordo com as necessidades do paciente. Para atender tais objetivos, a referida unidade diferese das demais, por ser um setor fechado, com visitas limitadas, contando com equipes especializadas e uma série de equipamentos de variadas complexidades, cujo foco é o tratamento biológico, porém deve-se lembrar sempre que cuidamos da vida de pessoas que tem: Emoções; Afetos; Sentimentos; Medos. Para tanto, devemos executar um cuidado técnico associado sempre ao carinho, compreensão, amor e etc. Toda unidade de terapia intensiva deve funcionar atendendo a um parâmetro de qualidade que assegure a cada paciente: direito a sobrevida, assim como garantia, dentro dos recursos tecnológicos existentes, da manutenção da estabilidade de seus parâmetros vitais; direito a uma assistência humanizada; uma exposição mínima aos riscos decorrentes dos métodos propedêuticos e do próprio tratamento em relação aos benefícios obtidos; monitoramento permanente da evolução do tratamento assim como de seus efeitos adversos. A UTI da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mococa 42

3 Situa-se a cidade de Mococa/SP, na região noroeste do estado de São Paulo com uma População, segundo o censo 2010, de habitantes, dados do IGBE, Brasil (2010). Dista da capital em 265 km e possui área de unidade territorial de 854 km2. A UTI de Mococa teve início em 1980 com apenas quatro (4) leitos; hoje está localizada em uma área construída de 450 m2 possui equipamentos modernos, espaço físico adequado e dispõe de 10 (dez) leitos com um (1) leito de isolamento, todos destinados a pacientes adultos com atendimento clínico-cirúrgico de caráter misto. Localiza-se estrategicamente dentro do hospital entre o Pronto Socorro Municipal e o Bloco Cirúrgico, seguindo todas as exigências preconizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). É referência regional para vinte cidades circunvizinhas, através do Núcleo de Regulação de Vagas, cujo colegiado de atendimento hospitalar para Mococa, chama-se Rio Pardo, que compõe oito (8) municípios, tendo outros dois colegiados denominados: Mantiqueira que também compõe oito (8) municípios e Baixa Mogiana, esta última compondo quatro (4) municípios. Os três colegiados perfazem um total de habitantes, Brasil (2009). Resultados e Discussão A admissão de idosos em UTIs é tema controverso, sendo a idade, em alguns centros, considerada critério para a recusa desses doentes na unidade de terapia intensiva (CIAMPONE, 2006). A internação de idosos em UTI em especial daqueles com idade igual e maior que 75 anos deverá obedecer rigorosamente os critérios adotados em todas as faixas etárias, de potencial de reversibilidade do estado clínico e não a sua gravidade, quando reconhecidamente irrecuperável (PORTARIA DO DIREITO DO IDOSO, 1999). O que confronta com as pesquisas é o resultado final, onde é citado o aumento cada vez maior de idosos internados nas terapias intensivas, devido ao crescente aumento populacional desta faixa etária. Perfil do idoso internado em UTI do interior paulista FIGURA 2: Distribuição dos Pacientes Segundo o Gênero Estudos apontam predominância do sexo masculino nas UTIs, como sugere Ciampone et al (2006, p. 28). Os mesmos autores apontam também que os homens têm uma maior frequência de internação, de modo geral e, consequentemente nas UTIs, por utilizarem menos os serviços de atenção primária e secundaria à saúde. Os dados deste estudo também confirmam isso, apresentando um número significativo para o sexo masculino 112 (53%), e 98 (47%) para o sexo feminino, de acordo com a figura 2. A média de idade dos pacientes desta pesquisa foi de 78 anos, com variação entre 60 a 100 anos, tendo uma prevalência na faixa etária de 75 anos (6.2%), permanecendo a maior frequência no grupo de 70 a 79 anos (43.3%), justificando o forte envolvimento da população idosa neste resultado estatístico. Já o tempo de permanência na UTI variou de 1 a 56 dias, com média de permanência de 4,22 dias. No período estudado, ocorreram cinco re-internações. Porém o tempo de permanência de estudo não foi correlacionado com as re-internações e nem por gênero de internados. Ciampone (2006, p.34), cita que o tempo de permanência predominante é corroborado pelo Censo Brasileiro de UTIs, de 1 a 6 dias, em conformidade com as UTIs do País. FIGURA 1: Distribuição dos Pacientes com Idade Igual e acima de 60. Após a análise dos dados os resultados foram organizados em gráficos. Observou-se que dos 321 pacientes internados, 210 (65%) tinham 60 anos e mais, como mostra a figura 1, reiterando dados da literatura que relata a presença de pacientes com idade avançada submetidos a tratamento intensivo na UTI. FIGURA 3: Distribuição dos Pacientes Segundo as Causas de Maior Incidência para Internação. De acordo com a figura 3, em nosso estudo as causas que motivaram a internação dos pacientes com idade igual e maior que 60 anos na UTI, foram as afecções cardiovasculares com 62 (29%) pacientes distribuídos em: Infarto Agudo do Miocárdio, Insuficiência Coronária Crônica, Insuficiência Cardíaca Congestiva, sendo o Infarto Agudo do Miocárdio a enfermidade de maior incidência. Seguido das causas de Pós-operatório imediato com 59 (28%) pacientes - distribuídos em pósoperatório de prostatectomias, colecistectomias, fixação de fêmur (por fraturas), hemicolectomias, laparotomias exploradoras, craniotomias, amputações de membros inferiores, quadrantectomia, esvaziamento cervical sendo os pós-operatórios de cirurgias ortopédicas os de maior incidência. 43

4 GOMES, G. B. GOMES, V. R. dos R. As doenças respiratórias ocuparam o 3º lugar com 51 (24%) pacientes, distribuídas em: Pneumonias, Edema Agudo de Pulmão, Tromboembolismo Pulmonar, Broncopneumonias. Seguindo as doenças neurológicas com 25 (12%) pacientes acometidos: Acidente Vascular Cerebral, Hemorragia Subdural Aguda, Hemorragia Subaracnóidea, Traumatismo Crânio Encefálico. Outros tipos de doenças tiveram número pouco significativo, somando um total de 17 (7%) de pacientes acometidos. Além das causas motivadoras de internação, foram evidenciadas outras doenças a elas associadas que apresentaram agravamento do estado geral. A maioria das doenças crônicas que acometem o individuo idoso tem, na própria idade, seu principal fator de risco. Feijó (2006) afirma que envelhecer sem nenhuma doença crônica é mais exceção do que regra. De acordo com estudos recentes além dos dados do DATASUS, as doenças do sistema cardiovascular e respiratório, juntas, são motivos de internação nas UTIs brasileiras, Brasil (2002), vindo a confrontar com este resultado, pois na UTI estudada foi causa de internação de mais de 50% dos pacientes idosos internados. FIGURA 4: Distribuição dos Pacientes Internados por Convênio. O Sistema Único de Saúde (SUS) foi utilizado como convênio das internações na UTI estudada, com 168 (80%) dos pacientes idosos internados. Os planos de saúde, aqui incluídos, apareceram com 40 (19%) internações e o atendimento particular com 02 (1%) internações do total de convênios, como mostra a figura 4. Os convênios mais utilizados pelos pacientes com idade igual e acima de 60 anos, não deixa dúvidas quanto ao predomínio do SUS, utilizado pelos idosos para internação na UTI, visto que ele prevê o atendimento a pessoas carentes, e o número destas que procuram o atendimento hospitalar, principalmente as pessoas idosas, é bastante significativo. Uma vez que, segundo confronto com a literatura, o idoso consome mais serviços de saúde, as internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas etárias. Em geral, as doenças dos idosos são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento médico e de equipes multidisciplinares permanentes e intervenções contínuas. FIGURA 5: Distribuição dos Pacientes Internados Segundo a Evolução. Analisando o tipo de saída dos pacientes idosos da UTI, como mostra a figura 5, 155 (74%), tiveram suas vidas preservadas, sendo consideradas apenas às altas da UTI, não foram consideradas as transferências e nem pacientes que permaneceram hospitalizados na UTI durante a troca de mês. Em relação aos óbitos ocorridos nesta faixa etária na UTI, foram 55 (26%), sendo 25(45%) após 48 horas de internação na unidade e 30 (55%) antes das primeiras 48 horas de internação. A alta mortalidade encontrada situa-se próxima à verificada em estudos brasileiros, com variação de 29,0% a 35,0%, como acima da verificada em estudos internacionais que oscilam entre 8,0 e 19,0%. Dowgnac (2001, p.52) relata que a constatação da elevada mortalidade talvez se justifique pela associação de diferentes fatores, destacandose, além da idade, a existência de estados mórbidos préexistentes, a doença atual e a gravidade clínica, não se podendo destacar as admissões na UTI de pacientes fora de possibilidades terapêuticas. Já Brasil (2002) afirma que a ocorrência de disfunções orgânicas múltiplas resulta em mortalidade elevada, segundo pesquisas neste âmbito. A mortalidade hospitalar está diretamente relacionada ao aumento da idade do paciente, variável do nosso estudo. FIGURA 6: Distribuição dos Pacientes Relacionados aos Fatores Associados com a Mortalidade. 44

5 De acordo com os fatores associados que levaram aos óbitos dos pacientes idosos internados, o número de internações por afecções cardiovasculares não foi associado de forma significativa com a mortalidade. Enquanto que as doenças pulmonares ocupam o primeiro lugar associadas à mortalidade dos pacientes 28 (51,0%), lembrando que a mesma foi a terceira causa de internação 51 (24%) destes idosos estudados, tendo sido resposta de todos os óbitos na UTI causados por esta ocorrência, como mostra a figura 6. A UTI da Santa Casa de Misericórdia de Mococa atende a uma demanda geral com pacientes de elevada gravidade, provenientes da própria cidade e regiões circunvizinhas. A mortalidade foi semelhante ao esperado para a gravidade dos pacientes. Dentro deste contexto é que são estabelecidas novas prioridades dirigidas a esse grupo populacional, que deverão nortear as ações em saúde nas UTIs. Considerações Finais Os resultados evidenciaram que o atendimento efetuado ao idoso se caracterizou por ser geral, incluindo pacientes que necessitaram de cuidados intensivos provenientes de cidades nas quais a UTI é referência na região. Esses dados confirmam que, à medida que a população envelhece os agravos à saúde aumentam com consequente necessidade de intervenções que requerem internação na UTI. Não podemos esquecer que, com o aumento da expectativa de vida da população, a tendência é ter mais pacientes idosos internados nas UTIs e por isso necessitamos assistir o idoso, recuperando-o de seu Perfil do idoso internado em UTI do interior paulista desequilíbrio como um todo. A literatura não deixa dúvidas do quanto é importante a contribuição de práticas humanísticas no ambiente da UTI. Hoje a questão da humanização ainda é um desafio para os profissionais que precisam se adequar às demandas tecnológicas e sociais, todas elas com forte tendência à desumanização, contudo a ética, o respeito e o reconhecimento da individualidade do outro são princípios que devem prevalecer na vida das pessoas e na profissão, independente da origem, época e local. Com a intenção de contribuir para a melhoria do cuidado humanizado é necessário que os profissionais de saúde direcionem seu olhar para o paciente, escutando,comunicando-se com o mesmo, onde poderão descobrir que o paciente idoso tem inúmeras possibilidades de ser, de expressar seus sentimentos, podendo, a partir daí, melhorar a qualidade do atendimento. Acreditamos oportuno considerar também os sentidos atribuídos à terapia intensiva, não só por parte dos profissionais de saúde, mas também por parte do usuário dos serviços e que, dar a devida atenção às máquinas não é necessariamente uma ação mecanicista. Entretanto cuidar de um paciente dependente da máquina é uma ação humana, ainda que tenhamos que pensar também nessa máquina e no sentido que ela tem para todos em sua aplicabilidade no cuidado. Conclui-se que é importante pensar no ser humano em sua essência, em seu ser como pessoa, e direcionar um olhar mais atento para uma população que, a cada dia, ocupa mais leitos hospitalares e que tende a ser a grande clientela das UTIs no futuro. Notas 1 Trabalho apresentado no XV Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva em outubro de Brasília /DF. Referências BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos Idosos. [Internet] Brasília: IBGE Disponível em: < Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo [Internet] Brasília: IBGE Disponível em: < gov.br/censo2010. Acesso em 27 de março de (Município). Prefeitura Municipal de Mococa. Secretaria de Saúde do Município. Departamento Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde. Mococa/SP Ministério da Saúde. Mortalidade dos Idosos [homepage na internet]. Brasília/DF, Disponível em: Acesso em 19 de Novembro de Ministério da Saúde. Direito do Idoso. Política Nacional de Saúde do Idoso. Portaria nº /99GM Disponível em: Acesso em 04 de dezembro de CARVALHO, F E T. Fisiologia do Envelhecimento. In: NETO, P M. Gerontologia: Velhice e o Envelhecimento em visão globalizada. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte: Atheneu, CIAMPONE, J T; GONÇALVES, L A; MAIA, F O M; PADILHA, K G. Necessidades de Cuidados de Enfermagem e Intervenções Terapêuticas em UTI: estudo comparativo entre pacientes idosos e não idosos. Acta Paulista de Enfermagem, 19(1), 28-34, DE LA TORRE, A E. El paciente ansiano em la unidad de cuidados intensivos, In: SALGADO, A; GUILLEN, F. Manual de Geriatria, 2ª. Ed. Barcelona: Massoni, DOWGNAC, A; ANDRESEN, M; RABAGLIATI, R. Mortality in an intensive care unit: predictive value of APACHE II severity store versus maximum APACHE. Rev. Med. Chile, 121:52-58, FEIJÓ, C A R; BEZERRA, I S A M; JÚNIOR, A A P; MENESES, F A. Morbimortalidade do idoso internado na UTI de hospital universitário de Fortaleza. Rev. Bras. Terapia Intensiva, 18(3): , KNOBEL, E. Condutas no Paciente Grave. 2ª ed. São Paulo: Atheneu;

6 GOMES, G. B. GOMES, V. R. dos R. Abstract This study aims to characterize the elderly admitted to an Intensive Care Unit - ICU in São Paulo. This was a descriptive exploratory type research with a quantitative approach, retrospective, from January to June We used to collect the data register of admission of ICU patients, after authorization by the Ethics Committee and the Ombudsman hospital. The total population was 321 adult patients of both sexes, aged and more than 60 years. There was a male predominance. The age ranged between 60 and 100 years with a mean age of 78 years. Average length of stay of 4.22 days, the causes of hospitalization were cardiovascular diseases 29% followed by postoperative 28% - mainly orthopedic, respiratory diseases and 24%, neurological 12% and 7% other. It was recorded mortality of 26% and 55% among patients with up to 48 hours of admission and 45% over 48 hours of admission to the unit, highlight the deaths, lung diseases registering 50.9%. According to published reports, the mortality is directly related to increasing age of the patient, which was also observed in this study. However, other factors such as disease severity, organ dysfunction and coexisting pathologic must be considered. These data confirm that, as the population ages the health problems increase with the consequent need for hospitalization in the ICU. Key words Intensive Therapy, Nursing, Elderly 46

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