Desigualdade e Pobreza na Região Metropolitana de Natal

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1 Desigualdade e Pobreza na Região Metropolitana de Natal Rita de Cássia da Conceição Gomes AGB Natal/RN Universidade Federal do Rio Grande do Norte ricassia@ufrnet.br Resumo O trabalho é parte da pesquisa Desigualdades Socioespaciais no Rio Grande do Norte, desenvolvida na Base de Pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais, sendo financiada pela FINEP, integrando-se, também, aos estudos realizados no Observatório das Metrópoles referentes à Região Metropolitana de Natal/RMN. Investiga as desigualdades e a pobreza na RMN, considerando os resultados da reestruturação produtiva sobre a dimensão territorial do RN e a inserção dos espaços mesorregionais no contexto da globalização. Foram consultadas as questões relacionadas às transformações socioeconômicas provocadas pela reestruturação produtiva, cujos resultados têm sido a globalização da economia e uma nova ordem urbana, marcada pela desigualdade socioespacial que, dialeticamente, tem se apresentado como produto e condição de um ambiente social desfavorável, resultante de um desenvolvimento seletivo e excludente que privilegia alguns espaços e negligenciam outros. As reflexões procuram compreender de que forma as desigualdades socioespaciais reforçam as tendências à fragmentação das identidades sociais e favorece a produção de um ambiente social pouco propício à construção de um desenvolvimento respaldado na sustentabilidade socioambiental. O entendimento norteador da pesquisa é de que não podemos pensar as desigualdades socioespaciais na RMN tomando por referência apenas a distribuição de renda, mas também o acesso à educação, à saúde, à habitação, ao lazer, dentre outros. Optamos por um recorte metodológico, que privilegia a educação e a habitação, recorrendo às estatísticas disponibilizadas nos censos de 1991 e 2000 do IBGE. A realidade descortinada permitiu constatar que o espaço da RMN se reproduz de forma desigual e combinada, dando conteúdo e suporte à Geografia das Desigualdades, tornando-se urgente a implementação de políticas públicas propiciadoras da construção de uma sociedade realmente cidadã. Palavras-chave: Desigualdades socioespacial Pobreza - Região metropolitana. Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFRN; Pesquisadora do CNPq; Coordenadora da Base de pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais/DGE/UFRN; Pesquisadora do Observatório das Metrópoles/ Natal-RN.

2 Desigualdade e Pobreza na Região Metropolitana de Natal O trabalho proposto é parte da pesquisa Desigualdades Socioespaciais no Rio Grande do Norte, desenvolvida na Base de pesquisa em Estudos Urbanos e Regionais e no Observatório das Metrópoles, sendo esse laboratório integrante do Núcleo Avançado de Políticas Publicas, contando com o apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A pesquisa foi concebida com o objetivo de investigar os impactos da reestruturação produtiva sobre a dimensão territorial do Rio Grande do Norte (RN) como um todo, sendo considerados os espaços mesorregionais e sua inserção no atual contexto de globalização. Integra-se num quadro de estudos sobre as mudanças em curso nas cidades brasileiras, em especial, aquelas que se apresentam como centros de articulação regional. Nesse sentido, vêm sendo consultados aqueles que questionam as transformações sociais e econômicas provocadas pela reestruturação produtiva em curso, cujos resultados têm sido a globalização da economia e uma nova ordem urbana, marcada por uma intensa desigualdade socioespacial, que, dialeticamente, tem se apresentado como um produto; e, ao mesmo tempo, como condição de um ambiente social desfavorável, resultante de uma política de desenvolvimento seletiva e excludente, que privilegia alguns espaços em detrimento de outros. Sendo assim, nossas reflexões procuram compreender de que forma as desigualdades socioespaciais reforçam as tendências à fragmentação das identidades sociais; e ainda, como tais desigualdades favorecem à produção de um ambiente social pouco propício à construção da estratégia de desenvolvimento social respaldado na sustentabilidade social e ambiental, cujo resultado apresentado é o contraste entre a capacidade de organização coesão social e a dispersão dos grupos sociais, contribuindo para o controle do poder por uma elite que atua em conjunto com o poder público local em projetos de reestruturação urbana, aprofundando a segregação espacial e a exclusão vigentes. Na Região Metropolitana de Natal (RMN), constatamos que ocorre uma intensa desigualdade socioespacial, expressa por meio de diversos problemas de caráter social, como a precariedade e a falta de moradia, o analfabetismo, o não acesso a equipamentos e atividades de lazer, as precárias condições de infra-estrutura de equipamentos de saúde, além da ausência de emprego, conduzindo parte significativa da população à

3 condição de pobreza. Desse processo, decorrem diversos resultados, sendo a dinâmica social e econômica dos espaços aquele de maior visibilidade, visto que dessa dinâmica desigual resulta a pobreza e a vulnerabilidade social promotora de uma contundente desigualdade socioespacial. A preocupação com as desigualdades socioespaciais existentes no Brasil, desde há muito tempo, vem sendo temática de preocupação dos estudiosos dos mais diversos campos das ciências humanas e sociais, assim como dos próprios governantes. Estes, com intuito de diminuir essas desigualdades, vêm assumindo políticas públicas, voltadas, principalmente, para a assistência social. No conjunto das políticas até então implementadas, umas foram mais voltadas para a promoção social, outras para a promoção econômica. No entanto, tais políticas se apresentaram de forma bastante seletiva, de modo que foram muitos os espaços negligenciados; e, por conseguinte, parte significativa da sociedade. È nesse contexto que se consolida a estruturação da rede urbana, que de maneira hierárquica, expressa a divisão social do trabalho sobre o território. Assim, destacamos espaços que se organizam a partir de um centro de maior dinamicidade, os pólos regionais; e no seu entorno, os centros locais, que não apenas geograficamente falando, mas econômica e socialmente, encontram-se situados à margem do sistema capitalista, sendo tão somente, centros de caráter local, sem nenhuma expressividade no conjunto mais amplo da reprodução ampliada do capital. E, portanto, aqueles nos quais as desigualdades socioespaciais assumem uma maior expressividade. Na contramão desse movimento, observamos que o intenso processo de globalização, embora busque a homogeneização do consumo, tem selecionado os espaços para a sua afirmação. Isto se dá associado ao desenvolvimento técnico científico informacional, fazendo com que não somente as pessoas, mas também alguns espaços fiquem à margem do processo de desenvolvimento. É o que podemos constatar ao analisarmos a realidade socioespacial do RN, ficando evidente que esse Estado convive com graves problemas de ordem socioeconômica provocados pela crise de economias tradicionais, em especial a agricultura, a pecuária e a mineração, as quais se desenvolveram na área semi-árida do Estado, sendo essas atividades os vetores de todo um dinamismo apresentado num passado não muito remoto, em diversos centros urbanos que hoje ocupam a posição de pólos regionais. O estudo que desenvolvemos, até então, tem procurado compreender as desigualdades socioespaciais na RMN, e suas conseqüências para um processo de

4 desenvolvimento socioespacial, compreendido como um processo que contemple a eliminação da pobreza e das desigualdades. Assim, torna-se imprescindível a construção da liberdade social das populações, apontada por Sen (2000) como a base fundamental para a construção do processo democrático da sociedade. Numa simples incursão pelo território metropolitano, as desigualdades socioespaciais são visíveis, dispensando qualquer dado estatístico. As formas espaciais denunciam o fosso existente entre as classes mais ricas e as mais pobres, assim como o grau de diferenciação na infra-estrutura urbana das cidades grandes, médias e pequenas. Por meio das formas, também é possível percebermos a concentração de populações com nível de pobreza social muito acentuado, marcado pelos baixos salários da classe trabalhadora ou até mesmo pelo desemprego. Embora seja em Natal, capital e cidade principal da RMNATAL, em que as desigualdades socioespaciais se tornam mais evidentes, nas demais cidades integrantes da Região Metropolitana, é possível perceber os resultados de uma desigualdade que se apresenta principalmente por meio dos dados sociais. O entendimento norteador da pesquisa é de que não podemos pensar as desigualdades socioespaciais do RMN tomando como referência apenas a dimensão econômica, expressa pela distribuição de renda. É de fundamental importância que outras dimensões sejam adotadas para análise, o que nos possibilitará a compreensão da problemática a partir de um quadro de referência amplo e, portanto, mais esclarecedor da realidade. Assim pensando, fizemos um recorte para fins realização do trabalho proposto, pelo qual privilegiamos duas outras dimensões educação e habitação, por considerarmos fundamentais para entendimento das desigualdades socioespaciais que foram e vêm sendo produzidas no espaço metropolitano de Natal. Concernente à educação, centralizamos nossa análise no analfabetismo funcional e na evasão escolar, sendo o Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2000 a fonte básica de referência. Esse procedimento não significa uma desqualificação dos demais problemas inerentes ao setor educacional, mas tão somente um procedimento metodológico que facilitará o encaminhamento do trabalho proposto. Em 2000, segundo o Censo Demográfico realizado pelo IBGE, a RMN possuía um contingente populacional com idade de 15 anos e mais de , o equivalente a mais de 70% da população total. Contudo, desse contingente populacional

5 não sabiam ler. O que significa que a taxa de analfabetismo da Região Metropolitana era de 14,4% (Tabela 01) TABELA 01 - RMN: pessoas de 15 anos e mais que não sabem ler 2000 Pessoas de 15 anos e mais Taxa de Nível de Municípios integração Total Que não sabem analfabetismo ler % Baixo Ceará Mirim ,6 Médio Extremoz ,7 Médio Macaíba ,2 Pólo Natal ,7 Baixo Nísia Floresta ,5 Muito alto Parnamirim ,8 Alto São Gonçalo do Amarante ,6 Baixo São José de Mipibu Fonte: IBGE - Censo Demográfico ,3 Total ,4 No entanto, se considerarmos os municípios individualmente, os dados referentes à taxa de analfabetismo apresentar-se-ão bem mais elevados, devendo ser uma preocupação central dos gestores no que diz respeito à implementação de políticas que possam modificar essa realidade. É importante ressaltar que a contemporaneidade é marcada pela informação e pela tecnologia, desafiando, desse modo, os gestores a fazerem com que as informações sejam inseridas num contexto que possibilite a escola e a educação em seu conjunto, como aponta [...] uma instância de mediação entre os significados, os sentimentos e as condutas da comunidade social e o desenvolvimento particular das novas gerações (GÓMEZ, 2001, p. 11). Analisando os dados da tabela 01, que expressam a questão referida, observamos que, com exceção de Natal e Parnamirim, os demais municípios apresentam taxas de analfabetismo com percentuais superiores a 20%, merecendo destaque os municípios de Nízia Floresta, com 26,5%; Macaíba, com 27,2 %; Ceará - Mirim, com 28,6%; e São José de Mipibu, que possui a maior a mais elevada taxa de analfabetismo, com 30,3 %.

6 Alguns elementos podem nos indicar caminhos explicativos, na compreensão dessa realidade. Dentre eles, destacamos o processo de formação sócio-territorial do espaço em questão. O território metropolitano teve sua formação articulada à produção de cana-de-açúcar no litoral, que se desenvolveu sob a forma de plantation, ocupando uma vasta quantidade de terras, uma vez que o açúcar se destinava ao mercado externo. De forma idêntica aconteceu nas áreas sertanejas, nas quais onde a pecuária dominou imensos latifúndios, ficando os produtores pobres com a responsabilidade de produzir uma agricultura de subsistência na faixa intermediária denominada agreste. Este quadro sugere que enquanto uma está atrelada a uma dinâmica econômica marcada pela concentração de renda e de terra, a outra se reproduziu por meio de atividades desenvolvidas por uma população com baixo poder aquisitivo, que cultivava produtos para atender apenas às suas necessidades alimentares. Esta população disponibilizava um pequeno excedente para os mercados consumidores locais, além de fazer uso de técnicas rudimentares que contribuíam para uma produção de baixa produtividade, impossibilitando-a de qualquer inserção no mercado de consumo. Ainda procurando explicar a realidade dos municípios metropolitanos explicitada nos dados da tabela citada, podemos afirmar que as políticas educacionais, em especial, aquelas voltadas para os contingentes que estão fora da idade escolar, não têm assumido um papel incisivo com vistas a mudar essa realidade, de modo que as mudanças que ocorrem são de forma muito lenta, e na sua maioria, fora do contexto da realidade técnico-científica e informacional que ora vivenciamos. Em pesquisa de campo, constatamos que a Educação de Jovens e Adultos precisa ser repensada para que esse quadro possa ser realmente modificado. Quando a questão é adequação entre idade e série estudada (Tabela 02), fica evidenciada uma interrupção muito acentuada no processo de acesso à escola, sendo esta compreendida por nós como resultante da evasão escolar que se caracteriza, como um dos principais problemas da educação brasileira, de forma particular, no RN. Outra evidência que fica patente é que as respostas dadas por meio das políticas para o setor de educação ainda não são respostas satisfatórias. Assim, a freqüência à escola em série adequada por parte das pessoas com idade de 7 a 14 anos pode ser um importante indicador da fragilidade que envolve a educação no RN, a qual foi recentemente avaliada, obtendo os mais baixos índices no que concerne à qualidade do ensino e de resultados. Nesse sentido, como nos mostra a tabela 02, os dados que se referem à adequação da faixa etária dos alunos e sua inserção na

7 escola são muito inferiores ao ideal. Apenas Natal e Parnamirim apresentam índices superiores a 50%. Embora a realidade dentro desse contexto seja merecedora da tomada de posições efetivas dentre os municípios metropolitanos, aquele que apresenta dados mais preocupantes é Ceará Mirim, onde apenas 39,4% das pessoas na faixa etária indicada na tabela mencionada freqüentam a série adequada TABELA 02 - RMN: pessoas de 7 a 14 anos que freqüentam a escola em série adequada Pessoas que freqüentam Nível de escola B / A Municípios integração Freqüenta série Total (A) (em %) adequada ( B ) Baixo Ceará-Mirim ,4 Médio Extremoz ,0 Médio Macaíba ,1 Pólo Natal ,7 Baixo Nísia Floresta ,5 Muito alto Parnamirim ,8 Alto São Gonçalo do Amarante ,7 Baixo São José de Mipibu ,5 Total ,4 Fonte: IBGE. Censo demográfico 2000 (Metrodata). Os dados apresentados nos permitem fazer duas inferências básicas: a primeira é de que ainda há uma evasão escolar bastante acentuada nos municípios da Região Metropolitana; e a segunda, decorrente da primeira, é de que não há uma continuidade nos estudos de boa parte da população. Como resultado dessa situação tem-se, então, o analfabetismo funcional. Tratando-se do analfabetismo funcional, isto é, a população com menos de quatro anos de estudo e que não domina o código escrito e falado, os dados do Censo Demográfico, na Tabela 03, novamente apontam o município de Ceará-Mirim como objeto de preocupação, portanto, merecedor de implementação de ações urgentes com vista à mudança dessa realidade. Para este trabalho, utilizamos apenas com três níveis de faixa etária, o que nos garante uma análise substancial da problemática, sendo as faixas etárias as seguintes: 10 a 14 anos, 15 a 17 anos e 18 a 25 anos.

8 TABELA 03 - Analfabetismo funcional na RMN, Nível de integração Município % de crianças de 10 a 14 anos com menos de quatro anos de estudo % de pessoas de 15 a 17 anos ou mais com menos de quatro anos de estudo % de pessoas de 18 a 24 anos com menos de quatro anos de estudo Baixo Ceará-Mirim 75,96 60,62 43,26 44,88 39,6 27,85 Médio Extremoz 74,15 58,05 37,09 35,24 31,89 21,79 Médio Macaíba 73,48 54,35 38,32 42,35 40,75 24,59 Pólo Natal 56,19 38,86 22,77 20,29 17,11 10,96 Baixo Nísia Floresta 75,44 65,29 40,35 43,42 41,93 26,2 Muito alto Parnamirim 68,99 43,85 29,95 23,93 27,45 14,64 São Gonçalo Alto do Amarante 76,71 60,11 37,34 38,19 28,72 22,68 São José de Baixo Mipibu 76,54 60,63 40,92 45,06 44,07 22,71 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Relacionado ao número de crianças analfabetas funcionais na faixa etária de 10 a 14 anos, constatamos que houve uma diminuição em relação a 1991, mas assim mesmo, ainda mantém elevados percentuais. Apesar dessa constatação, ainda são elevados os percentuais de analfabetos funcionais nessa faixa de idades. Para termos uma idéia de como a educação é um dos grandes desafios para os gestores na RMN, o município de Nísia Floresta ocupa a posição de maior índice percentual, com 65,29% de crianças na faixa etária de 10 a 14 anos com baixa instrução. Natal é o único município que se encontra no patamar em torno de 38%, pois nos demais municípios, os números ultrapassam 43%. São Gonçalo do Amarante, outra vez, mostra uma elevada taxa neste indicador, com 60,11%. Observando os percentuais de pessoas de 15 a 17 anos ou mais, analfabetas funcionais, tanto em 1991 quanto em 2000, e analisando o mesmo indicador no recorte de idade entre 10 a 14 anos, constatamos que há um decréscimo considerável em toda a RMN, com percentuais que estão abaixo de 46%. São Gonçalo do Amarante, com 38,19%, é superado por um município de integração média, como Extremoz, que apresenta um percentual de 35,24%. Em 1991, todos os municípios da Região Metropolitana, com exceção Natal, apresentaram um percentual de pessoas analfabetas acima de 14% da população na faixa etária de 18 a 24 anos. Os maiores percentuais de Analfabetismo Funcional da população entre 18 e 24 anos estão concentrados nos municípios de São José do Mipibu, com quase 45% da população; Nísia Floresta, com 40%; e Macaíba, com 40,75%.

9 Tratando-se da freqüência à escola por parte das pessoas em idade de 7 a 14 anos, a Região Metropolitana apresenta dados satisfatórios, em torno de 95,3%. Já a freqüência à escola por parte das pessoas em idade de 15 a 17 anos não se configura da mesma forma que aquela anteriormente analisada. Isto porque, na Região Metropolitana, o percentual chega apenas a 82,5%. Embora os dados apontem um percentual elevado das pessoas que freqüentam a escola em idade de 7 a 14 anos, quando analisamos essa realidade considerando somente aqueles que se encontram em séries adequadas, isto é, aqueles que não estão fora da faixa etária escolar, há uma redução significativa nos números. Em Natal, esse percentual é de apenas 59,7%. No caso de Ceará Mirim, este percentual passou de 91,6% para 39,4%, ficando evidenciado, por meio dos dados, que há uma interrupção acentuada no processo de acesso à escola. Sendo este compreendido por nós como resultante da evasão escolar, que se caracteriza como um dos principais problemas da educação no RN. Outra evidência que fica patente é que as respostas dadas através das políticas para o setor educacional ainda não são satisfatórias. Com relação à faixa etária de 18 a 25 anos, os percentuais são também baixos em toda Região Metropolitana. São dignos de registro os percentuais de São Jose de Mipibu, 5,1%; Nísia Floresta, 6,7; e Ceará Mirim, 6,2%. Esses dados sugerem a ocorrência da baixa qualificação profissional. Ainda com relação à faixa etária de 18 a 25 anos, ao analisamos os dados de freqüência escolar segundo o nível de integração dos municípios ao pólo, isto é, à Natal, fica evidente que, quanto menor o nível de integração, mais baixo é o percentual de população com idade de 18 a 25 anos, cursando a série adequada à sua faixa etária. No que diz respeito ao acesso ao Ensino Médio, segundo o Censo Demográfico de 2000, os melhores percentuais foram apresentados pelo município de Natal, ao considerarmos a faixa etária de 15 a 17 anos, o qual apresentou um percentual de 38,641%. Este município é acompanhado por Parnamirim, com 33,91%. Quanto aos demais municípios da RMN, apenas Macaíba e Extremoz apresentaram índices superiores a 20%. Os outros apresentaram números inferiores, destacando-se nesse quadro negativo os municípios de São José do Mipibu e de Nísia Floresta, com os piores resultados: 14,63% e 12,42%, respectivamente. Mesmo assim, é importante ressaltarmos que todos os municípios metropolitanos elevaram seus percentuais referentes ao acesso ao Ensino Médio, cujo indicador diz respeito ao percentual de pessoas que estão neste nível de escolaridade ou já concluíram, e podem estar em outro

10 nível de ensino. Por outro lado, os dados alcançados nos permitem afirmar que as políticas que vêm sendo implantadas com vista á melhoria da educação no RN podem ser vistas como tímidas e sem produção de efeitos impactantes no setor. Corroborando essa afirmação, temos os resultados dos dados de avaliação educacional do Ministério da Educação e Cultura (MEC), que sempre têm apontado o RN em piores colocações. A freqüência ao Ensino Superior por parte da população na faixa etária de 18 a 22 anos é muito pequena. Os números apontam para uma inexpressiva entrada de jovens em idade de nível universitário, ficando em menos de 6%. Nesse contexto, Natal é o que apresenta os melhores percentuais, ficando bem à frente dos demais municípios. Parnamirim, embora com índices bem inferiores à Natal, apresentou números bem melhores que os demais. Entretanto, considerando o percentual de pessoas de 18 a 22 anos que freqüentam o curso superior, podemos afirmar que tal percentual é muito baixo em toda a RMN. E é Ceará-Mirim quem detém o menor percentual: 1,34%. Na taxa bruta de freqüência ao Ensino Superior, apenas o município pólo Natal e o município de Parnamirim, com integração muito alta, obtiveram percentuais superiores a 20%, seguidos pelo município de Extremoz, com o percentual de 10,03%. Nos demais municípios, os números percentuais ficaram abaixo de 7%, sendo o município de São Gonçalo do Amarante, o que apresentou o percentual mais baixo: 4,62%. È importante lembrar que esse município apresenta uma alta integração em relação ao pólo. O que nos chama a para o fato de que mesmo os municípios, com nível de integração elevado, como Macaíba, apresentarem percentuais bem mais inferiores, sugerindo então que o nível de integração não interfere nesse aspecto. A partir desse quadro simplificado da realidade educacional na RMN, evidenciase que, embora percebamos dados estatísticos mais positivos de um Censo Demográfico para outro, o rebatimento dos resultados ainda é muito pouco visível. Diante desse cenário da realidade educacional da RMN, inferimos que, na medida em que a idade vai aumentando, diminui o índice de freqüência à escola. Embora Natal apresente os melhores percentuais de freqüência, mesmo assim, não ultrapassam o percentual de 50%. Os mais baixos índices são capitaneados pelos municípios de Nísia Floresta, Ceará mirim e São José de Mipibu. Outro resultado a ser apontado diz respeito à baixa qualificação e capacitação da força de trabalho, fato contraditório aos avanços rápidos que vêm ocorrendo na área de ciência e tecnologia. Para Santos (1996 p. 18) [...] a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo presente uma

11 característica nova. Porém, não é o que comumente está sendo constatado na educação formal ofertada pela escola pública, seja no Nível Fundamental, Médio ou Superior no âmbito da RMN. Apesar dos avanços obtidos na ciência e na tecnologia, contraditoriamente, os avanços tecnológicos, na esfera da educação, têm ocorrido muito lentamente. Em muitas escolas da rede pública de ensino, sequer essa tecnologia chegou para ser utilizada por alunos e professores. O resultado tem sido um imenso distanciamento entre os avanços que envolvem o próprio dinamismo da sociedade capitalista, no atual momento técnico científico informacional e a prática educativa. Por fim, sublinhamos que a análise da realidade educacional da RMN, a partir dos números percentuais disponibilizados do IBGE, no Censo de 2000, permite afirmar que há uma fragilidade considerável no processo educativo formal do espaço metropolitano, que se expressa ora pelo analfabetismo seja ele total ou funcional, ora pela evasão escolar; ou ainda, pelo baixo acesso ao Ensino Médio e ao Superior. Embora outros dados também pudessem ser aqui explicitados com intuito de revelar a realidade educacional na RMN, entendemos que aqueles aqui apresentados são suficientes para dar suporte à reflexão proposta, que é de compreender a desigualdade socioespacial na referida região metropolitana. Consideramos não apenas indicadores relacionados ao acesso a bens materiais, mas, principalmente, aqueles que estão na base da formulação e compreensão de Sen (2000), que ressalta a importância das liberdades substantivas, que são negadas pela ausência de uma educação de qualidade, de serviços de saúde e de outros serviços públicos indispensáveis à promoção do desenvolvimento. Ou ainda, do pensamento de Katzman (2002), que aponta a educação como um dos principais ativos na construção de uma sociedade mais igualitária, com menores índices de pobreza e de exclusão social. E, assim sendo, com menor desigualdade socioespacial. Diante do exposto, os dados apresentados parecem desanimadores. Porém, entendemos que a solução para tal problemática é uma questão de tempo e de compromisso político. Este, por sua vez, tem que ser compartilhado com todos os segmentos da sociedade. Nesse sentido, a implementação de políticas públicas que venham dar respostas satisfatórias na direção da negação dessa realidade se apresenta como ação principal a ser assumida pelos gestores. O outro aspecto que destacamos para entender a desigualdade e a pobreza na Região Metropolitana de Natal foi a habitação. É fato notório a diversidade e as limitações às quais está submetida parte significativa da população que habita a RMN, no que diz respeito aos diversos componentes da questão moradia. No entanto, nos

12 remetemos apenas a três a problemas, considerados de maior significado e expressão no quadro das desigualdades socioespaciais do espaço metropolitano de Natal. São os seguintes: acesso à água encanada e tratada, acesso ao saneamento básico; e propriedade domiciliar e condições de moradia. Com relação ao acesso à água encanada tratada, pelos dados da Tabela 04, o quadro é bastante diversificado, segundo o Censo Demográfico de 2000 do IBGE, pelo qual Natal apresenta percentuais satisfatórios em parte do seu território, chegando a mais de 90% de acesso, enquanto em outras áreas do espaço metropolitano, os dados são ainda preocupantes. É o que nos mostra os dados da tabela 04. Se o quadro de referência for a Zona rural dos municípios metropolitanos, esse percentual diminui assustadoramente, chegando a um percentual inferior a 1%. TABELA 04 - Percentual de pessoas que vivem em domicílios com água encanada - RMN, Nível de integração Município Baixo Ceará-Mirim 43,58 58,44 Médio Extremoz 32,42 71,47 Médio Macaíba 40,62 57,68 Pólo Natal 85,93 93,95 Baixo Nísia Floresta 42,91 67,4 Muito alto Parnamirim 65,67 90,52 Alto São Gonçalo do Amarante 54,25 74,54 Baixo São José de Mipibu 34,85 60,59 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil O acesso à coleta de lixo, bem como o sistema de esgotamento sanitário (Tabela 05) podem ser colocados em igual situação em relação ao acesso à água encanada tratada, por parte da população desse espaço metropolitano. Como podemos perceber pelos dados da tabela mencionada, houve uma melhoria considerável de 1991 para 2000, no acesso à coleta de lixo na Região Metropolitana. Isto se deve ao consórcio firmado entre os municípios, que gerou uma ação mais efetiva dos governos municipais inerentes à coleta dos resíduos sólidos. No entanto, os dados não expressam a solução da problemática dos resíduos sólidos no âmbito dos territórios municipais, uma vez que

13 diversos fatores contribuem para a sua permanência. Dentre eles, a ausência de uma educação ambiental fortalecida no âmbito da sociedade. TABELA 05 - Percentual de pessoas que vivem em domicílios urbanos com serviço de coleta de lixo RMN, Nível de integração Município Baixo Ceará-Mirim 89,32 97,54 Médio Extremoz 30,38 44,83 Médio Macaíba 60,73 88,82 Pólo Natal 89,10 97,23 Baixo Nísia Floresta 53,05 79,58 Muito alto Parnamirim 74,76 94,70 Alto São Gonçalo do Amarante 74,05 91,40 Baixo São José de Mipibu 68,33 89,78 Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Tratando-se da propriedade domiciliar, os dados nos revelam que a média de domicílios próprios em toda a RMN é de 76,58%, e alugados de 16,22%. E é em Natal onde se encontra a maior concentração de domicílios alugados. Pensando tão somente no que se refere ao acesso à moradia, os dados não nos parecem tão alarmantes. No entanto, o que devemos considerar é a condição de moradia. Mesmo que apenas o pólo metropolitano apresente aglomerados subnormais, as condições de moradia nos demais municípios, principalmente nas áreas periféricas das sedes municipais e na zona rural, apresentam-se de forma precária, expressa por meio de vários aspectos como: número de cômodos, qualidade do material utilizado na construção, conforto ambiental interno, inexistência de instalações sanitárias ou a precariedade dessas, dentre outros. A casa de taipa pode ser apontada como a forma de moradia de maior precariedade, além do que este tipo de moradia oferece sérios riscos à saúde das populações, tendo em vista ser uma hospedeira natural do protozoário Tripanosoma Cruzi, popularmente chamado de barbeiro, transmissor da Doença de Chagas. Contrapondo-se a essa realidade, é perceptível, em especial na paisagem urbanística de Natal e Parnamirim, condomínios de luxo horizontais e verticais denunciando a expressiva desigualdade socioespacial existente no espaço metropolitano de Natal. Para fazer parte desse cenário uma nova forma de morar vem sendo

14 implementada em toda a área metropolitana: são os condomínios rurais que, assim como os condomínios fechados são produzidos sob o discurso da melhor qualidade de vida. Sem a pretensão de concluir A realidade socioespacial metropolitana apresentada neste estudo, sob a ótica da educação e da habitação, leva-nos a fazer algumas considerações, as quais em momento algum pretendem ser conclusivas. Iniciamos fazendo uma alerta para a necessidade de políticas públicas que sejam capazes de reverter o quadro de extrema pobreza que encontramos nas favelas e em áreas rurais da Região Metropolitana. Não bastam as políticas de transferência de renda. É preciso políticas geradoras de emprego, que possibilitem a restauração do estatuto da cidadania para uma grande massa de população. Para tal, entendemos que o caminho da educação é seguramente um dos mais adequados. É preciso então que as escolas sejam bem cuidadas, para que o ato de ensinar e de aprender seja um ato de prazer. Para tal empreitada, torna-se imprescindível a opção pelo compromisso social de todos: educadores, gestores públicos, pais, alunos etc. Não basta o comprometimento somente dos que se encontram ligados diretamente ao sistema educacional. É preciso que toda a sociedade se comprometa com a transformação social em busca de uma sociedade justa, com equidade social e, portanto, cidadã. Sem esse compromisso, entendemos ser difícil enfrentar tantos desafios necessários à transformação, na busca do desenvolvimento, o qual, no dizer de Sen (2000, p. 10) [...] consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as escolhas e oportunidades das pessoas de exercer ponderadamente a sua condição de agente.. Quanto à condição domiciliar, chamamos a atenção para a sua importância na construção do Diagnóstico sócio-urbano. No caso da Região Metropolitana, este nos revelou as precárias condições de vida de uma grande parte da população que habita a RMN. Portanto, possibilitou-nos avaliar a dimensão dos desafios a serem enfrentados em uma escala municipal e metropolitana, sendo uma importante ferramenta de planejamento para uma política habitacional metropolitana. O que os dados revelam, a priori, é um quadro de desigualdade por um lado, e uma melhoria relativa em alguns serviços, por outro. Entretanto, essa ainda não é suficiente para equilibrar o pólo metropolitano com os municípios vizinhos. Percebemos uma densidade de serviços e infra-estrutura e diversidade habitacional de Natal em

15 oposição aos demais municípios da RMN, apontando, assim para a nítida desigualdade socioespacial na Região Metropolitana de Natal, de modo que as moradias de luxo se concentram principalmente nas áreas sul de Natal, transbordando para o município de Parnamirim. Enquanto que as moradias de baixa qualidade e maior grau de inadequação estão fora ou em áreas periféricas de Natal, principalmente, em áreas rurais e também urbanas, revelando uma distribuição desigual dos objetos e ações os quais, segundo Santos (1996), são os elementos constituintes do espaço geográfico. REFERÊNCIAS ARAÜJO, Tânia Bacelar de. Nordeste, nordestes: que nordeste? In: AFFONSO, Rui de Britto A lvares; SILVA, Pedro Luiz Barros. Desigualdades regionais e desenvolvimento. São Paulo: FUNDAP: Editora da UNESP, (Federalismo no Brasil). CORRÊA, Roberto Lobato. A Rede urbana. São Paulo: Ática, GOMES, Rita de Cássia da Conceição. Fragmentação e gestão do território no Rio Grande do Norte. (Tese de Doutorado). UNESP/Rio Claro. GÓMEZ, A. A cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: Artmed, KAZTMAN, Ruben; HORMALD, Guillermo. Trabajo y ciudadanía: los cambiantes rostros de la integracíon y exclusão social em cuatro áreas metropolitanas de América Latina. Montevidéo: Producción Gráfica, KOWARICK, Lúcio. A Espoliação urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, LEFEBVRE, Henry. O Direito à cidade. Tradução de Rubens Eduardo Frias. São Paulo: Moraes, RIBEIRO, Luiz César de Queiroz e SANTOS JÜNIOR, Orlando dos. Globalização Fragmentação e Reforma Urbana: o futuro das cidades brasileiras na crise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1994, SANTOS, Milton. A Natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das letras, SPOSITO, Eliseu Sáverio. A Vida nas cidades. São Paulo: Contexto, 2004.

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