ESTUDO DAS PRESCRIÇÕES DE PSICOTRÓPICOS EM UMA FARMÁCIA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE OURO PRETO DO OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA

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1 Vol.23,n.3,pp (Jun - Ago 2018) Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR ESTUDO DAS PRESCRIÇÕES DE PSICOTRÓPICOS EM UMA FARMÁCIA DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE OURO PRETO DO OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA STUDY OF PSYCHOTROPIC PRESCRIPTIONS IN A PHARMACY OF THE TOURIST STATION OURO PRETO DO OESTE, RONDÔNIA GUIOMAR BROLLO GIOVANI SANTOS 1, GLEIDSON CARDOSO 2, WEVERSON ALVES FERREIRA 3* 1. Acadêmica do curso de graduação do curso de Farmácia do Centro Universitário Luterano de Ji Paraná; 2. Farmacêutico Doutorando em Inovação Farmacêutica pela Universidade Federal de Goiás; 3. Professor Doutor da Disciplina de Química Inorgânica do curso de Farmácia do Centro Universitário Luterano de Ji Paraná. * Rua São Paulo, 1387, Divinópolis, Minas Gerais, Brasil. weversonferreira@yahoo.com Recebido em 22/05/2018. Aceito para publicação em 13/06/2018 RESUMO Objetivo: O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise das prescrições de medicamentos psicotrópicos de outubro de 2017 a março de 2018 de uma drogaria da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, onde se realizou uma análise das receitas de psicotrópicos, avaliando os parâmetros pré-determinados pelos autores. Resultados: Foi analisadas um total de 879 receitas, onde, maioria pertenciam a mulheres. Grande parte das receitas se tratava de notificação do tipo C, e quanto à tipologia, 56,7% dos psicotrópicos foram prescritos pelo nome comercial. As classes mais frequentes foram os ansiolíticos e anticonvulsivantes. Já o principio ativo predominante entre as prescrições foi o clonazepam. Com relação as especialidades prescritoras observou-se que maioria se tratou dos clínicos gerais, seguidos pelos psiquiatras. Ainda, os resultados demonstraram que 61,9% das receitas apresentaram algum tipo de irregularidade. Conclusão: Conclui-se que, nas receitas analisadas, a maioria foi destinada ao tratamento de mulheres, onde os ansiolíticos foram os mais prescritos; os médicos clínicos gerais foram os principais prescritores, além de evidenciar que uma parcela significativa das receitas possuía algum tipo de inconsistência, em face da legislação em vigor. PALAVRAS-CHAVE: Medicamentos psicotrópicos; Farmacovigilância; prescrições. ABSTRACT Objective: The objective of the present study was to conduct an analysis of prescriptions of psychotropic drugs from October 2017 to March 2018 at a drugstore at the Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. Methods: This was a retrospective descriptive study, where an analysis of the recipes of psychotropics was performed, evaluating the parameters predetermined by the authors. Results: A total of 879 recipes were analyzed, where the majority belonged to women. Much of the revenue was for type C notification, and 56.7% of the psychotropic drugs were prescribed by their commercial name. The most frequent classes were anxiolytics and anticonvulsants. The predominant active ingredient among prescriptions was clonazepam. With respect to prescribing specialties, it was observed that most of them were general practitioners, followed by psychiatrists. Still, the results showed that 61.9% of the revenues presented some type of irregularity. Conclusion: It was concluded that, in the analyzed prescription, the majority of the recipients were women, where anxiolytics were the most prescribed, and that general practitioners were the main prescribers, besides showing that a significant part of the revenues had some type of inconsistency, in view of the legislation in force. KEYWORDS: Psychotropic drugs; Pharmacovigilance; prescriptions. 1. INTRODUÇÃO Medicamentos psicotrópicos atuam modificando o Sistema Nervoso Central, promovendo alterações no humor e comportamento. Estes, são classificados em: sedativos, antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos, psicomiméticos, estimuladores psicomotores e potencializadores da cognição 1. A portaria n 344/98 é a legislação que regulamenta o uso dos psicotrópicos no Brasil, onde define a classificação dessas substâncias em: A1 e A2 (entorpecentes), A3, B1 e B2 (psicotrópicas), C1 (outras substâncias sujeitas a controle especial), C2 (retinoicos para uso sistêmico) e C3 (imunossupressores) 2. Destaca-se que os fármacos psicotrópicos promovem uma alteração na comunicação entre os neurônios, desenvolvendo uma variedade de efeitos, em decorrência do neurotransmissor envolvido e também, pela forma de atuação da droga, que depende de uma série de fatores, como: classe pertencente; quantidade, via de administração, tempo de uso, absorção, eliminação e interação com outros medicamentos 3,4. Ainda, o uso constante de psicotrópicos pode desencadear dependência física e/ou psíquica no usuário, provocando uma necessidade intensa pelo medicamento, vindo a se tornar um vício, que consequentemente alterará a vida pessoal e social do indivíduo, ou, em casos mais graves, pode acarretar danos irreversíveis para o organismo 5. Conforme divulgado pelo Boletim de Farmacoepidemiologia (2011), entre os anos de 2007 e 2010, o Clonazepan foi o psicotrópico de maior comercialização no país. Ao analisar somente dados do

2 estado de Rondônia entre 2009 e 2011, também é possível constatar que o medicamento citado anteriormente foi o mais dispensado, seguindo assim, a tendência nacional 6,7. Diante do exposto o presente estudo tem como objetivo traçar o perfil das prescrições de psicotrópicos aviadas entre outubro de 2017 e março de 2018 em uma farmácia privada localizada na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. 2. MATERIAL E MÉTODOS Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo, com abordagem quantitativa, tomando como fonte de informação as prescrições de psicotrópicos dispensadas na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, Rondônia, no período de outubro de 2017 a março de A coleta dos dados foi feita dentro das dependências de uma farmácia, por meio de uma análise das receitas de psicotrópicos, onde foram avaliadas as seguintes variáveis: perfil dos consumidores de psicotrópicos (referente ao gênero); tipos de psicotrópicos mais comercializados; classe terapêutica que teve maior dispensação; classe médica que mais prescreveu psicotrópico; tipologia foi mais dispensada (medicamento de referência ou genérico) e possíveis erros na prescrição. Os dados foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Excel e submetidos a análise descritiva simples. 3. RESULTADOS Durante o período do estudo, outubro de 2017 a março de 2018, foram analisadas 879 receitas de medicamentos psicotrópicos. Conforme demonstrado na Figura 1, os meses de janeiro e fevereiro de 2018 foram os que apresentaram maior percentual de psicotrópicos dispensados. Com relação ao gênero dos pacientes, observou-se que maioria das receitas foram aviadas para pacientes do sexo feminino, 59%. Figura 1. Percentual de receitas dispensadas em uma drogaria da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste estratificado por mês. De acordo com o exposto na Figura 2, constatou-se que, a maioria das prescrições analisadas era de notificação do tipo C. Com relação à prescrição do medicamento, verificou-se que 56,7% dos medicamentos foram prescritos utilizando sua tipologia de referência, ou seja, utilizando seu nome comercial. Conforme apresentado na Tabela 1, a classe de psicotrópica mais dispensada foi a dos Ansiolíticos (37,60%), seguida dos anticonvulsivantes (18,90%). Figura 2. Distribuição das notificações das receitas correspondentes aos psicotrópicos dispensados em uma drogaria na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. Tabela 1. Classes terapêuticas de psicotrópicos encontrados nas prescrições analisadas em uma drogaria na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. Classe n % Antipsicótico ,70% Antiepilético 73 8,20% Anticonvulsivante ,90% Ansiolítico ,60% Analgésico 64 7,30% Psicoestimulante 66 7,50% Sedativo 12 1,40% Hipnótico 19 2,20% Anticolinérgico 2 0,20% Hormônio 13 1,50% Neuroléptico 31 3,50% Tratando-se especificamente dos princípios ativos prescritos, verificou-se 68 princípios ativos diferentes. Os mais frequentes estão dispostos na Tabela abaixo e representaram aproximadamente 45% do total de ativos prescritos. A análise realizada nas receitas, demonstrou que 544 (61,9%) apresentavam alguma irregularidade, onde, maioria (46%) apresentavam ausência da data da receita. A especialidade médica mais frequente entre os profissionais que emitiram as receitas analisadas foi o médico clínico geral, representando 45,6% do total analisado. Entre os mais frequentes, ainda, verifica-se o psiquiatra, neurologista, cardiologista, geriatra e ortopedista.

3 Tabela 2. Princípios ativos encontrados nas prescrições analisadas em uma drogaria na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. Princípio ativo n % Clonazepam 83 9,40% Alprazolam 55 6,20% Cloridrato de amitriptilina 44 5% Fenobarbital 41 4,70% Cloridrato de levomepromazina 32 3,60% Risperidona 32 3,66% Cloridrato de tramadol 30 3,40% Venlafaxina 29 3,30% Cloridrato de metilfenidato 26 2,90% Ácido valpróico 25 2,80% Tabela 3. Especialidades médicas prescritoras dos medicamentos psicotrópicos dispensados em uma drogaria na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. Especialidade N % Anestesista 1 0,10% Cardiologista 32 3,70% Clinico geral ,60% Endocrinologista 1 0,10% Gastroenterologista 5 0,60% Geriatra 25 2,80% Ginecologista 16 1,80% Medicina trabalho/ultrasonografia 14 1,60% Medico trabalho 1 0,10% Neurologista 84 9,60% Oncologista 2 0,20% Ortopedia 20 2,30% Pneumologista 1 0,10% Psiquiatra ,50% Radioterapia 2 0,20% Reumatologista 5 0,60% Ultrasonografista 8 0,90% Urologista 14 1,60% Vascular 1 0,10% Veterinário 4 0,50% Tabela 4. Irregularidades encontradas nas receitas de psicotrópicos de uma drogaria da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste. IRREGULARIDADE n % Ausência do endereço do paciente 55 10,10% Ausência da data da receita % Ausência do endereço do paciente e comprador 3 0,50% Ausência do endereço do paciente e data da receita % Ausência do endereço do comprador e data da receita 1 0,20% Ausência do endereço do paciente, comprador e data da receita. 1 0,20% 4. DISCUSSÃO No presente estudo verificou-se que dentre as receitas analisadas, maioria era destinada a mulheres. Tal fato pode ser justificado, devido esse sexo ser acometido com maior frequência por doenças psíquicas, além de que no geral, as mulheres possuem uma maior percepção quanto à necessidade de tratamento e uso de medicamentos, quando comparado aos homens 8,9. Estudo realizado por Costa e Oliveira (2017) 10 na cidade de Sobral Ceará, apresentaram resultados semelhantes ao do presente estudo, onde maioria das prescrições de psicotrópicos estavam direcionadas ao sexo feminino. Verificou-se que 56,7% das receitas dos medicamentos psicotrópicos analisadas foram prescritas utilizando a topologia de referência, evidenciando assim, que apesar do constante incentivo por parte dos órgãos de saúde para a prescrição pelo nome genérico, essa prática ainda não é bem aceita pela comunidade médica. Costa e Oliveira (2017) também observaram dados semelhantes em seu estudo, pois maioria (66,86%) 11 das receitas foram prescritas pelo nome de referência. Contudo, destaca-se que, os medicamentos genéricos têm ganhado espaço desde sua implantação através da Lei no de 10 de fevereiro de Estudo realizado em Vale do Paraíso RO por Silva et al. (2017) 13 evidenciou que, 76% dos entrevistados já haviam ingerido algum medicamento genérico, demonstrando, portanto, a disseminação destes, entre a população. Ainda, outros estudos realizados em diferentes localidades do Brasil têm obtido resultados semelhantes 14,15. Salienta-se que, os medicamentos de referência podem ser substituídos por seu genérico correspondente 16. Maioria dos medicamentos prescritos das receitas analisadas pertencia à classe dos ansiolíticos, podendo esse fato ser justificado pelo notório efeito que estes apresentam durante o tratamento 1. Resultado diferente ao do presente estudo foi encontrado por Costa e Oliveira (2017) 10, que ao analisarem prescrições de psicotrópicos no município de Sobral CE, observaram que a classe mais prescrita foi a dos antidepressivos. Padilha et al. (2014) 17 também constataram os antidepressivos como a classe predominante entre as dispensações de psicotrópicos pela rede pública de Campo Mourão, PR. Os resultados encontrados demonstraram que o clonazepam foi o ativo mais prescrito, seguido pelo alprazolam e cloridrato de amitriptilina. Torres et al. (2014) 8 verificaram em seu estudo que o clonazepam também foi o ativo mais dispensando, corroborando com os dados encontrados nessa pesquisa. Ainda, outros estudos como o de Firmo et al. (2013) 1 e Gonçalves et al. (2011) 18 também observaram predominância do clonazepam como o principal ativo entre as prescrições analisadas. Contudo, estudo desenvolvido por Santos, Valiatti e Salvi (2017) 19 no município de Ji Paraná, RO, verificaram que o ativo com maior dispensação no sistema público de saúde entre 2013 e 2015 foi a carbamazepina, enquanto que o clonazepam ocupou a quarta colocação. Destaca-se que, no ano de 2013, o consumo global de clonazepam foi de 8,9 bilhões de toneladas, sendo que, nesse período o Brasil, foi responsável pela produção de 3,2 bilhões de toneladas, sendo assim, de acordo com a Organização das Nações Unidas o maior

4 fabricante mundial dessa substância 20. De acordo com Melo (2012) 21, o clonazepam não é rotineiramente o primeiro medicamento de escolha pelos médicos especialistas na área, pois o mesmo desempenha um papel coadjuvante no tratamento, porém, como o mesmo apresenta efeito terapêutico imediato ocasionando diminuição da ansiedade, este, acaba sendo prescrito com maior frequência entre as classes não especialistas na área, como por exemplo os clínicos gerais. Ainda, a utilização dos benzodiazepínicos, como o clonazepam e alprazolam, deve ser monitorada, visto o risco de dependência psicológica que estes podem apresentar em casos de utilização a longo prazo 22. De acordo com Melo et al. (2006) 23, uma significativa parcela dos gastos do sistema público de saúde é em decorrência dos medicamentos, porém conforme relatado por Arrais et al. (2007) 24, acesso a medicamentos e uma assistência médica não significa melhora na saúde e qualidade de vida, visto que a prática de prescrições incorretas, dispensações falhas e automedicação proporciona tratamentos inseguros e ineficazes. A prescrição medicamentosa é realizada por um profissional habilitado, que pode ser por meio da formulação magistral ou industrializada, nessa, precisa conter o medicamento definido para o tratamento do paciente, onde se deve constar a dose a ser ingerido, o tempo de tratamento e orientações a respeito de seu uso 12, 25, 26. No presente estudo verificou-se que maioria das prescrições foram realizadas por médico clínico geral, assim como observado por Torres et al. (2014) 8, e Facury (2010) 27. Ainda se tratando dos dados encontrados, constatou-se que os psiquiatras e neurologistas ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente, entre as especialidades prescritoras. Ferrari et al. (2013) 28 destacam a importância dessas especialidades médicas na prescrição de medicamentos psicotrópicos, visto que esses médicos possuem um maior embasamento das propriedades farmacológicas e os possíveis riscos frente a utilização desses medicamentos. As prescrições exercem papel fundamental na prevenção dos erros relacionados à medicação, sendo que prescrições incompletas, com rasuras ou ilegíveis, interferem diretamente na eficácia da dispensação, e consequentemente na assistência farmacêutica destinada ao paciente, podendo ocasionar o comprometimento do tratamento farmacoterapêutico 29, 30. Os dados encontrados demonstraram uma grande quantidade de receitas com irregularidade, onde, a ausência da data na receita foi à encontrada com maior frequência entre as prescrições, demonstrando a nãoobservância do estabelecido pela legislação. Costa e Oliveira (2017) 10 verificaram em seu estudo que a irregularidade mais frequente foi o nome do medicamento em descordo com a Denominação Brasileira Comum. Já Silva (2009) 5 ao realizar estudo semelhante, observou-se que, a ausência do endereço do paciente foi a principal irregularidade. Diante da importância da prescrição para o cuidado do paciente, a Organização Mundial da Saúde sugere seis etapas básicas para prescrição, com o intuito de promover uma terapêutica eficaz. As etapas recomendadas são: Definição do problema; especificação dos objetivos terapêuticos; escolha do melhor tratamento, considerando sua eficácia e segurança; prescrição adequada; informação sobre a terapêutica do paciente; e monitoração do tratamento proposto 31. Portanto, a receita médica é a ordem de tratamento ordenada pelo profissional transcrita, sendo esta utilizada para a aquisição do medicamento, onde, deve seguir o recomendado pela legislação específica, visto que a mesma é um documento legal 5. Além do mais, salienta-se a importância do profissional farmacêutico que possui conhecimento técnico-científico para atuar juntamente a dispensação dos medicamentos psicotrópicos, analisando a qualidade das prescrições e possíveis interações medicamentosas, bem como fornecendo, aos pacientes, informações básicas a respeito do uso do medicamento 32, CONCLUSÃO Por meio da análise dos dados encontrados concluise que maioria a das receitas de medicamentos psicotrópicos foram destinadas as mulheres, e prescritas utilizando o nome comercial. Quanto à classe, verificou-se uma maior frequência dos ansiolíticos, já o princípio ativo mais prescrito foi o clonazepam. Com relação ao profissional prescritor, constatou-se predominância de médicos clínicos gerais, possivelmente evidenciando uma possível escassez de médicos especialistas na região onde o estudo foi ralizado. Ainda, observou-se algumas irregularidades em receitas, sendo a ausência da data da prescrição a mais constante, o que implica no descumprimento da legislação, podendo trazer dificuldades ao paciente para aquisição do medicamento prescrito. 6. REFERÊNCIAS [1] Firmo WCA, Paredes AO, Cunha CLF. et al. Análise das prescrições médicas de psicotrópicos de uma farmácia comercial no município de Bacabal, Maranhão. J Manag Prim Health Care. 2013; 4(1): [2] Brasil. Portaria nº 344, de 12 de maio de Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. Diário Oficial da União; 31 dez. 1998: Seção I. [3] Sweetman, Sean C. Martindale: the complete drug reference. 34th edition. London: Pharmaceutical Press, [4] Vantour Al, Arzuaga AA, Romero JB, Fontela NO. Uso y abuso de las benzodiazepinas. Medisan. 2010;14(4). [5] Silva DMC. Avaliação do consumo de medicamentos psicotrópicos no município de Pacatuba. (Trabalho de Conclusão de Curso). 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