O ESTADO LAICO E O USO DA RELIGIÃO NO DISCURSO POLÍTICO

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1 O ESTADO LAICO E O USO DA RELIGIÃO NO DISCURSO POLÍTICO Paloma Sá Souza Simões 1 Palavras-chave: Democracia. Religião. Política. O estudo da influência religiosa nos discursos políticos faz-se importante, à medida que decisões políticas com destinação à coletividade passam a ter como fundamento argumentos, tão somente religiosos, o que fere a neutralidade das instituições do Estado, no caso do Estado laico, que estabelece a não interferência da religião nas tomadas de decisões da gestão pública. Nesse sentido, o Estado na concepção de Habermas (2007) em muitos países tem interferido em relação às visões de mundo, no momento em que o ente público privilegia um dos lados em detrimento de outro (HABERMAS, 2007, p.140). A interferência do Estado se materializa pelo discurso ideológico como no caso, de países do Islã, em que o direito familiar religioso substitui o direito civil estatal (HABERMAS, 2007, p. 129), esses fenômenos relacionados entre religião e Estado motivam essa pesquisa, que procura compreender a forma como as crenças religiosas são capazes de ditar regras dentro de uma sociedade democrática, bem como ressaltar o quanto os discursos políticos pautados em justificativas religiosas podem violar os mandamentos da neutralidade estatal, bem como, analisar quais os reflexos dos discursos políticos na questão da liberdade religiosa, do multiculturalismo e da garantia de direitos fundamentais em uma sociedade democrática. Em sua obra La democracia posible: princípios para um nuevo debate politico, Dworkin (2008), trata a respeito dos principais conflitos políticos ocorridos no contexto das eleições para presidência, no ano de 2004, nos Estados Unidos. Dentre um dos temas debatidos esteve presente à religião e qual seu papel no desempenho da política e na vida pública. Afirma o autor, que o discurso da religião foi utilizado como base política para diversos candidatos americanos, uma vez que o discurso religioso permitiu ao candidato apoio da população para ingressar no meio político, dentre eles o presidente George W. Bush. O presidente Bush concorreu às eleições para presidência almejando sua reeleição, em virtude do discurso religioso e das políticas públicas efetivadas em seu primeiro mandato, buscou o contínuo apoio da direita cristã para alcançar a sua vitória e, conforme afirma 1 Aluna do 6º semestre do curso de Bacharelado em Direito no Centro Universitário do Estado do Pará CESUPA, membro do grupo de pesquisa Democracia, Poder Judiciário e Direitos Humanos, sob a orientação da prof. Drª. Loiane Prado Verbicaro, bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica PIBICT (2016).

2 Habermas (2007, p.133), o Bush foi vitorioso pela articulação que ocorreu entre os eleitores, cujos principais motivos determinantes estiveram presentes nos discursos religiosos. Os Estados Unidos instituiu na primeira emenda à Constituição Americana a expressa separação entre o Estado e a igreja, onde tal separação deve ser compreendida no sentido de proibir a estipulação de uma religião oficial no Estado, bem como da proibição à proteção de uma religião. Dessa forma, os Estados Unidos foram o pioneiro a resguardar a liberdade religiosa dos cidadãos, pautando-se no respeito recíproco entre as convicções religiosas do outro (HABERMAS, 2007, p.133). A proteção à liberdade religiosa possui estrita relação com a tolerância religiosa assegurada nos estados democráticos, pois é a partir do pluralismo de visões de mundo presentes na sociedade e da luta em prol da tolerância que se tem espaço para o surgimento e consolidação de um Estado democrático, pois a institucionalização da tolerância evita o surgimento de conflitos entre grupos divergentes (HABERMAS, 2007, p ). Em virtude disso, Habermas (2007) afirma que a tolerância que não se confunde com indiferença, pois seria supérflua, e nem faz parte de visões preconceituosas, porque estas são inaceitáveis dentro de argumentações políticas (ARAÚJO, 2009, p. 165) é essencial, visto que, sob um ponto de vista funcional, tem por finalidade receptar a destrutividade social de um dissenso irreconciliável e permanente (HABERMAS, 2007, p. 291), ou seja, ela permite que haja a coexistência e o respeito múltiplo entre os cidadãos de uma comunidade que possuem convicções divergentes, pois a tolerância religiosa preserva essa diversidade, uma vez que os indivíduos se concedem mutuamente liberdade religiosa. Dessa maneira, ao tratar da religião na esfera pública, Habermas (2007), adotando um pensamento pós-metafísico, ou seja, que adota, ao mesmo tempo, uma atitude agnóstica e receptiva com a religião, sem comprometer a autocompreensão secular (ARAÚJO, 2009, p.166), afirma que deve haver uma mediação com relação ao uso público da razão, à medida em que não deve prevalecer, tão somente, o uso de argumentos seculares, nem tampouco a utilização de fundamentos religiosos. Tal abordagem diverge da adotada por Rawls, uma vez que, segundo Habermas, o dever que Rawls impõe aos cidadãos religiosos de utilizarem apenas argumentos baseados na razão pública para fundamentar suas escolhas e decisões no espaço político é inadequado por dois importantes argumentos, que são essenciais para a compreensão de seu posicionamento, um é o argumento do desperdício cognitivo e o segundo é o da desigualdade moral. O primeiro argumento alega que o Estado não pode impedir as doutrinas religiosas de manifestarem suas convicções na esfera pública, porque estas são fontes de instituições

3 morais que ainda não passaram por um processo de racionalização. Dessa maneira, tal proibição estaria privando a sociedade do conhecimento dessas instituições morais que ainda não foram traduzidas para uma linguagem secular. Assim, Habermas não descarta a religião da esfera política, uma vez que os argumentos religiosos podem ser uma forma de aprendizado moral, mesmo que eles ainda não estejam fundamentados sob uma perspectiva racional. A título de exemplo, podemos citar os dez mandamentos oriundos das concepções religiosas cristãs, onde tais regras passaram por um processo de secularização que os relacionou com os direitos humanos. Já o segundo argumento afirma que se houver a exclusão da religião na esfera pública, a situação entre os cidadãos seculares que não fundamentam suas convicções a partir de religião e os cidadãos religiosos que fundamentam religiosamente suas ideias ficaria assimétrica, uma vez que, quando houver discussão sobre justiça, os cidadãos seculares, por já dispor de argumentos laicos, teriam seus argumentos aceitos sem muitos esforços, pois não precisariam realizar a tradução deles, contudo, com relação aos cidadãos religiosos, por utilizarem argumentos religiosos, teriam estes rejeitados, a menos que realizassem o processo de tradução deles para uma linguagem secular pública, dessa forma seria um fardo assimétrico aos cidadãos religiosos a exigência de secularização de seus argumentos. Dessa maneira, para Habermas (2007), é possível a utilização de argumentos religiosos na esfera pública, desde que estes passem por um processo cooperativo entre os cidadãos religiosos e seculares de tradução para uma linguagem universal, assim, os cidadãos religiosos devem se esforçar para traduzir seus argumentos a uma linguagem comum, enquanto que os cidadãos seculares precisam se empenhar a compreender e interpretar os argumentos religiosos, fazendo o possível para traduzi-los a uma linguagem secular. A não admissão de argumentos religiosos na esfera pública, conforme afirma Habermas, é uma violação ao princípio da igualdade entre os cidadãos, porque todos precisam ter iguais oportunidades de participação nas discussões políticas a respeito da justiça, sendo assim, caso houvesse a exclusão dos argumentos religiosos na esfera pública, o Estado estaria impondo uma restrição aos cidadãos religiosos que pautam seus fundamentos sobre a questão da justiça em argumentos, exclusivamente, religiosos e estes estariam em uma situação prejudicial se comparados aos cidadãos seculares. Por conta disso, e em conformidade com o princípio da neutralidade estatal, Habermas deixa clara a separação existente entre esfera pública informal composta por

4 associações privadas, igrejas, etc. e a esfera pública formal composta por parlamentares, membros do governo e da administração, onde cabe a esta o uso apenas de argumentos seculares (ARAÚJO, 2009, p. 167), por isso que a tradução cooperativa dos argumentos deve ser realizada, anteriormente, na esfera pública pré-parlamentar (HABERMAS, 2007, p. 149). Dessa maneira, ao utilizar apenas argumentos seculares incluídos nestes os argumentos religiosos que passaram pelo processo de tradução cooperativa para linguagem universal e não favorecendo argumentos de doutrinas religiosas específicas, o Estado está cumprindo a neutralidade estatal, porque está adotando a postura neutra, esperada, com relação às diversas visões de mundo. Apesar da afirmação, o autor não deixa claro se a vedação para o uso de argumentos religiosos na esfera pública formal é com relação aos debates entre os políticos, no âmbito de antecedência a uma tomada de decisões, ou às decisões propriamente ditas, como por exemplo, a elaboração de um projeto de lei. Em que pese essa lacuna, seria mais coerente considerar que o autor quis se referir às decisões em si, uma vez que elas se aplicam à sociedade e, caso pautadas em argumentos religiosos, desconstituiriam a neutralidade estatal diante das visões de mundo. A partir dos argumentos expostos, é importante realizar uma análise sobre o contexto político brasileiro contemporâneo. No Brasil, a separação entre Estado e igreja se deu com a instituição da República, contudo tal instituição religiosa ainda possuía privilégios na sociedade e se encontrava ativa na esfera pública. Somente a partir da Constituição de 1988 que essa relação passou a ser alvo constante de debates, onde estes se voltaram para a discussão sobre os limites da participação da religião na esfera pública, isso porque a República Federativa do Brasil, em seu art. 19, I, da Constituição Federal de 1988, dispõe que o país é uma nação laica, não possuindo uma religião oficial e restando proibida a prática ou favorecimento a alguma religião específica. Ocorre que, essa delimitação da influência da religião na esfera política ainda não é evidenciada de fato na democracia brasileira, sob a óptica da análise habermasiana. O âmbito político brasileiro é dividido em grupos de interesses que buscam assegurar questões políticas e ideológicas específicas de sua classe, o que é possivelmente evidenciado no Congresso Nacional, por meio das bancadas de interesses. A existência de tais bancadas voltadas para o interesse de grupos determinados não viola a democracia, uma vez que esta comporta o pluralismo e a diversidade cultural entre a sociedade, havendo o diálogo entre os interesses das diversas classes da sociedade. Ocorre que, uma dentre as variadas classes sociais que buscam representatividade política é a bancada evangélica, tal classe ao reivindicar seus direitos e interesses está de

5 acordo com o pluralismo democrático, contudo sua atuação é voltada para além da defesa de interesses de sua classe representante, pois se utilizando de argumentos apenas religiosos, os deputados buscam defender e ampliar esta doutrina religiosa específica dentro das decisões políticas voltadas à comunidade. Essa bancada religiosa é reconhecida por lutar contra temas polêmicos na sociedade, tais como as questões de igualdade racial, o aborto, o reconhecimento das uniões homoafetivas, a eutanásia e a busca pela não criminalização de práticas discriminatórias com pessoas do mesmo sexo. Assim, suas atuações políticas visam postergar a regulamentação desses assuntos corriqueiros na sociedade, porque esses candidatos, e a classe evangélica que representam, abominam todas essas práticas, conforme argumentos fundados na religião que seguem, na tentativa de realizar uma moralização da política. Dessa maneira, em conformidade com os argumentos evidenciados por Habermas (2007), da influência da religião na esfera pública, há uma expressa violação ao Estado laico e ao princípio da neutralidade estatal, no contexto brasileiro, à medida em que os candidatos que exercem mandatos políticos pautam suas decisões políticas voltadas para a coletividade com base em argumentações de cunho, exclusivamente, religiosos, sem uma prévia tradução cooperativa desses fundamentos para uma linguagem universal e compreensível à todos os cidadãos, onde tal postura adotada, por violar a neutralidade estatal, abre margens para as práticas de intolerância religiosa, visto que as classes minoritárias ficam vulneráveis socialmente diante do apoio, mesmo que indireto, do Estado a uma doutrina religiosa majoritária, caracterizando, assim, uma expressa violação da liberdade de religião, do Estado laico e da igualdade entre cidadãos, o que tem como consequências a ocorrência de práticas de intolerância, preconceitos e desigualdades sociais, situações que não devem ser visualizadas em uma sociedade plural e democrática. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Luiz Bernardo Leite. Razões públicas e pós-secularismo: apontamentos para o debate. Florianópolis, v. 8, n.3, maio 2009, p COELHO, André. Uso de argumentos religiosos na esfera judicial: exploração de uma hipótese a partir de Jürgen Habermas. Disponível em: < Acesso em: 21/09/2016.

6 DWORKIN, Ronald. Religíon y dignidade. In:. La democracia possible: princípios para um nuevo debate político, Barcelona: Paidós, 2008, p HABERMAS, Jürgen. Religião na esfera pública: pressuposições cognitivas para o uso da razão de cidadãos seculares e religiosos. In:. Entre naturalismo e religião: estudos filosóficos. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2007, p HABERMAS, Jürgen. A tolerância religiosa como precursora de direitos culturais. In:. Entre naturalismo e religião: estudos filosóficos. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2007, p

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