Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO

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Denílson Cortês Guterres
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1 Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome Curso Direito Constitucional II Direito

1 1 Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Centro de Ciências Jurídicas CCJ Departamento de Direito DIR PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Nome Curso Direito Constitucional II Direito Código DIR N horas-aula 72 h/a Ano 2016 Período 1º semestre letivo. Dias e horários Professor quinta-feira, das 10:10 às 11:50 hs sexta-feira, das 8:30 às 9:50 hs Cláudio Ladeira de Oliveira claudioladeira@hotmail.com II EMENTA Estrutura e organização do Estado brasileiro. Defesa do Estado e das instituições democráticas. Organização dos poderes. Funções essenciais à justiça. Tributação e orçamento. Ordem econômica e financeira. Ordem social. Perspectivas do direito constitucional. III OBJETIVOS Geral Capacitar o aluno a dominar teórica e praticamente os institutos do sistema constitucional brasileiro que estão descritos na ementa da disciplina. Específicos Capacitar o aluno a enfrentar problemas reais que surgem na atividade de interpretação e aplicação do direito constitucional brasileiro, utilizando o método do estudo de caso para simular situações concretas que exigem do aluno a construção de respostas apoiadas nas regras, na jurisprudência e na doutrina constitucional. Interpretar criticamente as principais teses doutrinárias, regras e jurisprudência relativas à matéria da disciplina. Analisar, na perspectiva da história do Direito, o surgimento e a consolidação dos institutos do direito constitucional brasileiro. Analisar, na perspectiva do direito constitucional comparado, as semelhanças e diferenças existentes entre os institutos do nosso direito e os grandes sistemas

2 2 e institutos jurídicos vigentes. Submeter a uma análise interdisciplinar o funcionamento real e os impactos sociais das instituições definidas pelo direito constitucional, utilizando os recursos analíticos fornecidos em especial pela ciência política, economia e sociologia. IV CONTEÚDO 1. Estrutura e organização do Estado brasileiro O federalismo: definição e direito comparado federalismo e desenvolvimento socioeconômico O federalismo brasileiro: aspectos históricos; 1.4. Os entes federados no sistema brasileiro Repartição de competências do direito brasileiro: A repartição horizontal de competências: privativas e suplementares; A repartição vertical de competências: as competências comuns e concorrentes Conflito de competências entre os entes federativos As competências judiciais para arbitrar conflitos entre os entes federados 1.8. O principio da simetria A intervenção federal Princípios reguladores; Procedimentos Intervenção estadual. 2. O poder legislativo 2.1. Poder legislativo: definições, história e direito comparado Poder legislativo, bicameralismo e federalismo Os sistemas eleitorais: proporcional e majoritário O processo legislativo: princípios gerais As espécies do processo legislativo federal: Legislação ordinária Lei complementar Lei delegada Medida provisória Decretos legislativos e resoluções Emenda à constituição O requerimento de urgência 2.6. O processo legislativo nos Estados e Municípios As comissões parlamentares: As comissões permanentes e provisórias As Comissões parlamentares de inquérito 2.8. As imunidades parlamentares: A imunidade material As Imunidades formais quanto à prisão e o foro por de prerrogativa de função As demais imunidades: 2.9. Impedimentos e vedações impostos aos parlamentares As hipóteses de perda de mandato parlamentar 3. O poder executivo

3 Sistemas de governo: parlamentarismo e presidencialismo O presidencialismo brasileiro: aspectos históricos, 3.3. Estrutura e funções do presidencialismo Brasileiro 3.4. A perda de mandato por crimes de responsabilidade 3.5. A perda de mandato por crimes comuns do Presidente da República 3.6. O poder executivo nos Estados O poder executivo nos municípios. 4. O poder judiciário 4.1. O poder judiciário no Brasil: aspectos históricos e direito comparado Estrutura, órgãos e composição da magistratura Garantias e deveres da magistratura O controle da magistratura: o Conselho Nacional de Justiça. 5. Funções essenciais à justiça 5.1. Advocacia 5.2. Ministério público 5.3. Advocacia pública 5.4. Defensoria pública 6. Defesa do Estado e das instituições democráticas O estado de defesa 6.2. O estado de sítio 6.3. Forças armadas 6.4. Segurança pública 7. As ordens social, econômica, orçamentária, financeira e tributária. VII METODOLOGIA Para cada aula será apresentado um roteiro de estudos específico, o qual estará disponível no espaço da disciplina no sistema moodle. Tal roteiro de estudos será de uso indispensável às atividades em sala, e indicará: Os objetivos específicos e as estratégias que serão utilizadas em cada aula, definidos de forma mais específica. A indicação da bibliografia básica, da legislação, da jurisprudência, dos relatos de caso e outros materiais auxiliares, necessários à realização das atividades na aula respectiva. As principais questões que serão debatidas na aula respectiva. Tais questões auxiliarão também a leitura da bibliografia básica e dos materiais auxiliares, pois o objetivo fundamental de cada aula é capacitar o aluno a construir respostas aos problemas exemplificados por estas questões. A bibliografia complementar, para aprofundar o estudo dos problemas apresentados. No cronograma abaixo o aluno encontrará a indicação das matérias que serão discutidas em cada aula, bem como as datas das provas e atividades de segunda chamada. Este cronograma poderá ser alterado em caso de necessidade, hipótese na qual os alunos serão informados das adequações necessárias.

4 4 V FONTES Bibliografia básica Bibliografia complementar, Legislação, Vídeos e sítios na internet CLÈVE, Clèmerson Merlin (org). Direito constitucional brasileiro: vol. 2 organização do Estado e dos Poderes. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014 CLÈVE, Clèmerson Merlin (org). Direito constitucional brasileiro: vol. 3 constituições econômica e social. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014 FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 7ª ed. Salvador: JusPodium MENDES, Gilmar Ferreira. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, Disponíveis no espaço destinado à disciplina no sistema moodle, indicados especificamente para cada aula VI AVALIAÇÃO Instrumentos de avaliação 1. Provas: Para fins da avaliação semestral serão aplicadas duas provas escritas, dissertativas, individuais, sem consulta, sendo que o tempo destinado a resolução de cada uma será de 90 minutos (uma hora e meia). Cada prova possui peso 4 (quatro) e conteúdos abaixo indicados: prova 1: 19/05/2016: unidades 1 a 2.6 prova 2: 14/07/2016: restante da matéria. ATENÇÃO: A distribuição dos conteúdos (unidades) entre as provas poderá ser modificada ocorrendo alteração do cronograma constante deste plano de ensino. Após o início da prova não será admitido o ingresso de nenhum aluno em sala de aula. 2. Trabalhos: Os trabalhos (em classe ou extra classe), quando solicitados, serão computados na nota do respectivo bimestre, com peso equivalente a 2 (dois). 3 Frequência: A frequência não será utilizada como critério para a atribuição de nota, quer seja parcial, quer seja final; será, entretanto exigida a presença mínima em 75% das aulas, na forma da legislação vigente. 4 Prova de substituição: A substituição das notas relativas às provas não realizadas será efetuada através de prova (oral ou escrita), versando sobre todo o conteúdo estudado no semestre. A nota dessa prova substituirá as notas das provas escritas não realizadas. O mesmo procedimento será adotado para a substituição das notas

5 5 Revisão das avaliações Critérios para aprovação de trabalhos. 5 prova de recuperação: 22/07/2016 Haverá, ao final do semestre, uma prova final de recuperação, sobre toda a matéria ministrada no respectivo período letivo. Essa prova é obrigatória para os alunos que apresentarem média inferior a 6 (seis). Para ter direito à prova de recuperação é necessário ter média igual ou superior a 3 (três), bem como possuir frequência às aulas de no mínimo 75%. Alunos com média inferior a 3 (três) e/ou frequência insuficiente não terão direito à prova de recuperação, estando reprovados. Os alunos que desejarem apresentar pedido de reconsideração ao professor, da correção efetuada em suas provas e trabalhos, deverão fazê-lo no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas da respectiva devolução. O pedido de revisão ao Departamento deverá ser feito no prazo de dois dias úteis da publicação das notas pelo Departamento. Os pedidos de reconsideração e de revisão deverão ser, necessariamente, por escrito e motivados. A avaliação será feita pelo sistema de notas de 0 (zero) a 10 (dez), não podendo as notas finais (médias) serem fracionadas aquém ou além de 0,5 (meio ponto). Será atribuída nota 0 (zero) ao aluno que não comparecer às provas ou não apresentar os trabalhos na forma solicitada e nos prazos estabelecidos. Serão atribuídas ao aluno duas notas parciais, oriundas das duas provas escritas previstas neste Plano de Ensino e dos trabalhos realizados (quando for o caso) em cada bimestre. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média aritmética final igual ou superior a 6 (seis), considerando para o cálculo: nota 1 = 10,0 pontos; nota 2 = 10,0 pontos. A nota final dos alunos que realizarem prova final de recuperação será obtida pelo cálculo da média aritmética entre a nota da prova final e a média aritmética das duas provas bimestrais. Será considerado aprovado o aluno que alcançar nota 6 (seis) ou superior a 6 (seis). Tendo em vista o que dispõe a legislação educacional, só obterá crédito e nota na disciplina o aluno que comparecer no mínimo a 75% das aulas ministradas (27 horas-aula). O não cumprimento dessa exigência implica na reprovação do aluno com nota zero, independentemente do resultado das avaliações que ele eventualmente tenha realizado.

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