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1 Jaqueline Moll

2 ATENÇÃO Material disponibilizado pelo autor apenas para consulta. Proibida a reprodução parcial ou total do mesmo.

3 Educação Integral: formação de professoras e professores, contemporaneidade e cidadania Profa. Dra. Jaqueline Moll UFRGS/URI

4 PAZ, Candido Portinari (ONU, NY)

5 "Precisamos convencer-nos, uma vez por todas, que o futuro do Brasil não está na sombra dos conluios, nem no tumulto das assembléias, mas no milagre eterno da sua juventude, nas mãos dos nossos filhos. Ele brilha, sobretudo, na profundeza de sua alma, na claridade de seu espírito, no ímpeto de seu idealismo, na chama do seu olhar, a aurora dos tempos modernos. (Manifesto de 1959)

6 Educação e Contemporaneidade Somos uma democracia? Somos uma nação? Temos um projeto de nação? Qual a relação entre educação, democracia e projeto de nação? A crise da educação brasileira não é uma crise, é um projeto. Darcy Ribeiro

7 Contexto brasileiro contemporâneo até a ruptura de 2016 Novos ordenamentos sociais e econômicos (mobilidade social, empowerment econômico) Novos ordenamentos jurídico-institucionais no campo da educação (FUNDEB, EC 59, lei do piso, Lei /2014, decretos 5154/04, 7083/10...) Novos ordenamentos curriculares (Novas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e de suas etapas, modalidades e temas)

8 País de intervalos democráticos Dados do IDHM por município mostram escala das mudanças no Brasil nos últimos 20 anos HOJE: Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de municípios (maior concentração NO e NE). Fonte: PNUD, Atlas Brasil, 2013 Baixo ou Muito Baixo Alto ou Muito Alto

9 Educação: Ao analisar o item educação isoladamente, o Brasil subiu de 0,279 (em 1991) para 0,637 (em 2010). É a dimensão que mais avançou nos últimos anos. Os indicadores mostram que houve um esforço para universalização da educação, sobretudo na faixa etária de 6 a 14 anos. O percentual de crianças com 5 e 6 anos frequentando a escola, subiu de 37,3% (em 1991) para 91,1% (em 2010). As crianças de 11 a 13 anos nos anos finais do ensino fundamental também aumentaram de 36,8% (em 1991) para 84,9% (em 2010). A população de 15 a 17 anos com o ensino fundamental completo é de 57,2%, em Em 1991, era 20%.

10 A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável não fosse a renovação dos novos e dos jovens;... se amamos as nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las aos seus próprios recursos, e tão pouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova imprevista para nós preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa de renovar nosso mundo comum. (Hannah Arendt) Picasso - Le sauvetage

11 BRASIL Habitantes: 207 milhões Municípios: Mapa da Educação básica: Censo da Educação Básica, INEP (2017) Educação Básica: escolas (30% campo e 60% cidade) Matrículas: estudantes (em 2012 eram ) cerca de 83% em escolas públicas e 17% em escolas da rede privada Matrículas em creches: estudantes Matrículas em pré-escolas: estudantes Matrículas anos iniciais: estudantes Matrículas anos finais: estudantes Matrículas ensino médio: estudantes Matrículas EJA: estudantes Matrículas educação especial: estudantes

12 Características da Escola de Educação Básica no Brasil e formação de professoras e professores Tardia Excludente Discriminadora Silenciadora Vertical (a escola que ainda temos) Adequação Idade-Anos de ade

13 Resultado... Inadequação idade escolaridade EXCLUSÕES REPROVAÇÕES Piauí Ceará Paraíba Bahia Maranhão São Paulo R. G. do Norte Minas Gerais Santa Catarina Espírito Santo Sergipe Pernambuco Paraná Brasil Rio de Janeiro M. G. do Sul Tocantins Distrito Federal Mato Grosso Acre Pará Goiás R. G. do Sul Alagoas Roraima Amapá Amazonas Rondônia São Paulo Mato Grosso Distrito Federal Roraima Paraná Goiás Santa Catarina Minas Gerais Espírito Santo Amapá R. G. do Sul Brasil M. G. do Sul Tocantins Ceará Rondônia Rio de Janeiro R. G. do Norte Maranhão Pernambuco Acre Amazonas Piauí Bahia Paraíba Pará Sergipe Alagoas 99,0 98,4 98,0 97,9 97,9 97,7 97,6 97,0 96,9 96,6 96,6 96,5 95,9 95,4 95,3 95,1 93,2 93,0 92,2 91,3 91,2 90,4 89,0 88,8 87,9 86,6 85,5 84,4 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 80,6 79,4 76,3 71,7 71,1 70,3 70,2 69,5 69,5 68,5 64,8 62,7 62,2 61,3 60,8 60,4 56,5 53,8 52,4 52,0 50,0 46,8 46,3 46,3 45,0 44,8 44,8 42,9 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 Santa Catarina Paraná São Paulo Mato Grosso M. G. do Sul R. G. do Sul Goiás Tocantins Ceará Roraima Rondônia Distrito Federal Espírito Santo Minas Gerais Brasil Amapá Alagoas Pernambuco Paraíba Acre R. G. do Norte Sergipe Maranhão Rio de Janeiro Bahia Amazonas Pará Piauí 6 anos 12 anos São Paulo Santa Catarina Distrito Federal Roraima Mato Grosso Ceará Goiás Paraná Espírito Santo R. G. do Norte Brasil Rio de Janeiro Amapá Rondônia R. G. do Sul Minas Gerais M. G. do Sul Acre Tocantins Pernambuco Sergipe Bahia Paraíba Maranhão Amazonas Piauí Pará Alagoas 16 anos 19 anos 92,2 86,8 86,8 86,5 85,1 83,8 81,8 81,7 81,5 80,6 80,0 77,6 77,5 77,4 76,2 75,0 73,5 72,0 70,6 70,6 67,6 67,0 66,3 65,9 63,2 58,7 58,5 57,5 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 66,0 64,7 63,3 57,4 57,0 56,3 54,7 53,8 53,4 53,1 48,7 46,5 46,3 45,2 45,2 45,1 42,2 41,1 39,1 38,7 38,0 35,5 33,9 33,7 31,6 31,5 29,2 26,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

14 Condições para a agenda contemporânea da educação integral Universalização do acesso e garantia de condições de permanência PNE (lei /2014) Permanência com aprendizagens significativas (leitura do mundo e da palavra) Desnaturalização do fracasso escolar: superação da evasão e da reprovação Melhoria das condições de trabalho e salário dos professores e demais profissionais da escola Democratização do ambiente escolar e da relação escola-comunidade Diálogo com as culturas infantis e juvenis contemporâneas Sintonização com a revolução científica e tecnológica em curso Ampliação da jornada escolar para universalização da educação integral em jornada ampliada: superação da escola de turnos Infraestrutura escolar (ampliação, construção e reformas) Efetivação da educação pública como tarefa estrutural para o projeto de desenvolvimento nacional

15 Tarefas macro-estruturais: âmbito das políticas governamentais Investimentos contínuos em infra-estrutura física e pedagógica (inclusive PDDEs) Carreira e salário Articulações intersetoriais Retomada dos PLANOS PNE, PEE, PME Formação permanente dos profissionais da educação Tarefas micro-estruturais: âmbito da comunidade escolar Novas práticas pedagógicas Escuta e participação dos estudantes Formação permanente dos profissionais da educação Despatologização da pobreza e desnaturalização do fracasso Maioridade institucional da escolas de educação básica

16 Garantia legal para concretização desta agenda Dos Princípios e Fins da Educação Nacional (LDBEN 9394/1996) Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

17 V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº , de 2013)

18 Indissociabilidade: tempo ampliado e formação humana integral Direito a outros e novos tempos Direito a outros e novos espaços educadores Formação ética, sensitiva, intelectual, artística, cênica, musical esportiva, filosófica, profissional, política FONTE: - Relatório Delors/UNESCO (2000) - Leonardo Boff: a ética do cuidado

19 Vozes que ecoam nas tentativas de construção da escola pública para todas e todos

20 A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs. Este é o horário das escolas de todo o mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e depois na vida. Darcy Ribeiro

21 Bases Conceituais/INSPIRAÇÕES Confluência do pensamento pedagógico democrático, na perspectiva da construção da escola republicana, universal, obrigatória e de qualidade para todos e todas. Paulo Freire Darcy Ribeiro Anisio Texeira Maria Nilde Mascellani Maria Montessori Celestin Freinet Rudolf Steiner Paul Robin Neil de Summerhill Jean Piaget Johann H. Pestalozzi Jonh Dewey Emilia Ferreiro José Pacheco Adriana Puiggros Augusto Boal Equilíbrio entre CHRONOS (tempo do relógio) e KAIRÓS (tempo da experiência, tempo da vida).

22 Bases Conceituais (território em disputas) Confluência do pensamento pedagógico democrático, na perspectiva da construção da escola republicana, universal, obrigatória e de qualidade para todos e todas. Ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas para uma educação integral em tempo integral com foco nos direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. Reinvenção do tempo escolar para uma mudança paradigmática na educação escolar. Compreensão da cidade como território educativo-educador. Construção da intersetorialidade entre Educação, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Inclusão Digital, Assistência Social, Saúde, Cultura e Esporte > pensar as políticas públicas desde o território. Legitimação de saberes comunitários e dos saberes do mundo da vida. Equilíbrio entre CHRONOS (tempo do relógio) e KAIRÓS (tempo da experiência, tempo da vida).

23 Agenda da educação integral: mudança de paradigma para a ação pedagógica e a formação de professoras e professores *Das disciplinas escolares aos eixos organizadores do trabalho escolar: ciência, cultura, tecnologias, trabalho, esporte, saúde *A educação para além da sala de aula escola como espaço de convivência *A organização das salas-ambiente *A ampliação e reorganização do tempo educativo na escola ou sob sua supervisão *A articulação com o Território ATUAR EM REDE *Demanda formação permanente-horizontal e disposição para a mudança

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25 Apropriação dos espaços e dos meios tecnológicos Quebra de imagens fixas no padrão branco, masculino, misógino, letrado, urbano, monoteísta propiciando narrativas de si e do seu território.

26 Narrar-se, biografar-se, existenciar-se...

27 Recolocar-se: sair da invisibilidade

28 ...e a infância e a juventude adquirem fala, constróem suas narrativas, em várias línguas, caligrafando alinhavando uma coisa e outra subvertendo a ordem incorporando a cidade e, com o corpo, ressignificando-a criando territorialidade produzindo espaços do aproximativo... Beatriz Goulart

29 Que projeto de educação constrói sujeitos? * Escola comum do homem brasileiro * Escola pública, universal, gratuita, integral, integrada, de qualidade social

30 Caminhos caminhados: Programa Mais Educação...alicerces...

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32 Decreto 7083/10 Programa Mais Educação Art. 2o São princípios da educação integral, no âmbito do Programa Mais Educação: I - a articulação das disciplinas curriculares com diferentes campos de conhecimento e práticas socioculturais citadas no 2o do art. 1o; II-a constituição de territórios educativos para o desenvolvimento de atividades de educação integral, por meio da integração dos espaços escolares com equipamentos públicos como centros comunitários, bibliotecas públicas, praças, parques, museus e cinemas; III - a integração entre as políticas educacionais e sociais, em interlocução com as comunidades escolares; IV - a valorização das experiências históricas das escolas de tempo integral como inspiradoras da educação integral na contemporaneidade; V - o incentivo à criação de espaços educadores sustentáveis com a readequação dos prédios escolares, incluindo a acessibilidade, e à gestão, à formação de professores e à inserção das temáticas de sustentabilidade ambiental nos currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos;

33 VI - a afirmação da cultura dos direitos humanos, estruturada na diversidade, na promoção da equidade étnico-racial, religiosa, cultural, territorial, geracional, de gênero, de orientação sexual, de opção política e de nacionalidade, por meio da inserção da temática dos direitos humanos na formação de professores, nos currículos e no desenvolvimento de materiais didáticos; e VII - a articulação entre sistemas de ensino, universidades e escolas para assegurar a produção de conhecimento, a sustentação teórico-metodológica e a formação inicial e continuada Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação: I - formular política nacional de educação básica em tempo integral; II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais; III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades; IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de educação integral; e V - convergir políticas e programas de saúde, cultura, esporte, direitos humanos, educação ambiental, divulgação científica, enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, integração entre escola e comunidade, para o desenvolvimento do projeto político-pedagógico de educação integral.

34 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO LEI /2014 ( ) Oferecer educação em tempo integral, em no mínimo 50% das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica 6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em uma única escola; 6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em situação de vulnerabilidade social; 6.3) institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de ampliação e reestruturação das escolas públicas, por meio da instalação de quadras poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral; 6.4) fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;

35 6.5) estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas escolas da rede pública de educação básica por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino; 6.6) orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no , de 27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada escolar de alunos (as) das escolas da rede pública de educação básica, de forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino; 6.7) atender às escolas do campo e de comunidades indígenas e quilombolas na oferta de educação em tempo integral, com base em consulta prévia e informada, considerando-se as peculiaridades locais; 6.8) garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em instituições especializadas; 6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

36 A escola que podemos desejar... que podemos construir...

37 MATRIZES HISTÓRICAS - DARCY RIBEIRO A Escola de dia completo, vale dizer, a que atende seus alunos das 7 ou 8 da manhã até às 4 ou 5 da tarde, não é nenhuma invenção do Brizola nem minha, nos CIEPs. Este é o horário das escolas de todo o mundo civilizado. Todas essas horas de estudo são absolutamente indispensáveis para fazer com que o menino francês aprenda a ler e escrever em francês, ou o japonês em japonês. Oferecer a metade dessa atenção e às vezes menos ainda a uma criança mais carente que a daqueles países, porque afundada na pobreza e porque recentemente urbanizada, é condená-la a fracassar na escola e depois na vida. Darcy Ribeiro

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45 BRASIL PÓS IMPEDIMENTO: Decreto 1144/2016 Programa Novo Mais Educação Cap. I Dos objetivos Art. 1o Fica instituído o Programa Novo Mais Educação, com o objetivo de melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e adolescentes, mediante a complementação da carga horária de cinco ou quinze horas semanais no turno e contraturno escolar. Parágrafo único. O Programa será implementado por meio da realização de acompanhamento pedagógico em língua portuguesa e matemática e do desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer, impulsionando a melhoria do desempenho educacional. Art. 2o O Programa tem por finalidade contribuir para a: I - alfabetização, ampliação do letramento e melhoria do desempenho em língua portuguesa e matemática das crianças e dos adolescentes, por meio de acompanhamento pedagógico específico; II - redução do abandono, da reprovação, da distorção idade/ano, mediante a implementação de ações pedagógicas para melhoria do rendimento e desempenho escolar; III - melhoria dos resultados de aprendizagem do ensino fundamental, nos anos iniciais e finais; e IV - ampliação do período de permanência dos alunos na escola.

46 Reforma do ensino médio por medida provisória? Reformar o que? Para quem? Com menos recursos? Com que finalidades? Ensino médio em tempo integral sem formação humana integral? Ênfase em determinados componentes curriculares? Abandono de uma perspectiva de desenvolvimento cultural dos estudantes? Para o trabalho sem ensino médio integrado? Sem articulação com as culturas juvenis? Sem articulação com outras políticas e espaços sociais? Coordenada por organismos privados e alheios as ecolas? Com "professores" de notório saber? Com ênfase na avaliação de algumas competências?

47 Base Nacional Comum Curricular: Educação é a base De que? Como neste contexto de retrações/recuos múltiplos? O texto e o contexto: desafios BNCC e parâmetros: o que mudou? O conteúdo: roteiro e possibilidades reais de efetivação O que determina o cotidiano da escola? Um texto muda a escola? "conhecer e analisar criticamente os usos da li ngua como vei culo de valores e preconceitos de classe, credo, ge nero ou etnia." (PCN, 1998,p.28) e a BNCC?

48 Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz a realidade do seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a sua lâmpada a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como sinal de que não desertamos do nosso posto. ERICO VERÍSSIMO, Solo de Clarineta

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