Relações empresa-universidade: um estudo exploratório da UNESP no município de Araraquara/SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relações empresa-universidade: um estudo exploratório da UNESP no município de Araraquara/SP"

Transcrição

1 Relações empresa-universidade: um estudo exploratório da UNESP no município de Araraquara/SP Leonardo Augusto Garnica (UFSCar) Israel Ferreira Junior (UFPR) Sérgio Azevedo Fonseca (UNESP) Resumo O objetivo deste texto é apresentar os resultados de um estudo exploratório enfocando aspectos relativos à cooperação universidade-empresa em Araraquara/SP. A perspectiva de análise é a da Universidade Estadual Paulista, tida como centro de excelência em pesquisa nos três grandes campos do conhecimento e com unidades situadas em todos os quadrantes do Estado de São Paulo. A pesquisa enfocou as quatro unidades da UNESP em Araraquara, dedicadas aos seguintes campos do conhecimento: odontologia, farmácia, química e ciências humanas e sociais aplicadas. Com base em dados primários (documentos e entrevistas) e secundários (materiais de divulgação e internet) foram constatadas diferentes formas de relacionamento entre as unidades e o meio social e produtivo externo. De forma agregada, apurou-se um fraco padrão de interação das unidades com instituições externas, potenciais parceiras na absorção e difusão de tecnologias e/ou conhecimentos oriundos do meio acadêmico. Os fatores responsáveis por esse distanciamento foram identificados essencialmente no interior das unidades pesquisadas, sugerindo que as principais barreiras à cooperação sejam de responsabilidade da universidade. Palavras-chave: Cooperação U-E, Gestão de tecnologia, Desenvolvimento local 1. Introdução As profundas transformações no contexto econômico internacional têm provocado mudanças não menos significativas na dinâmica empresarial. A inovação tecnológica surge como variável decisiva para alcançar e sustentar vantagens competitivas de empresas, setores e espaços econômicos, passando a ser elemento chave da competitividade nacional e internacional (PORTER, 1990). Os investimentos na busca e manutenção de um nível tecnológico competitivo tornam-se fundamentais. Nos países desenvolvidos observa-se que tais investimentos são realizados em grande parte pelo mercado, dado o nível de industrialização e patamar tecnológico alcançado. Porém, o Brasil acumula um histórico de baixos investimentos em pesquisa pelo setor industrial. De acordo com Vogt (1997), a participação privada no financiamento da ciência e da tecnologia não passava de 7% em 1997, enquanto nos Estados Unidos alcançava o patamar de 50%. Decorre deste fato que, se as empresas não investem ou não são capazes de fazê-lo, o Estado precisa investir e fomentar o avanço científico-tecnológico. Destarte ganham atenção especial, no contexto brasileiro, as universidades e centros de pesquisa públicos como instrumentos de política científica e tecnológica: é nessas instituições que concentra-se o que de mais importante se produz em termos de conhecimento no Brasil. Porém, para que o conhecimento acumulado no ambiente acadêmico possa ser efetivamente útil ao desenvolvimento econômico e social é necessário que exista uma disposição à cooperação entre empresa e universidade, visando transformar conhecimento em riqueza. As formas como essa cooperação ocorre têm sido objeto de variados estudos e pesquisa, sendo passível de destaque o fato de que a grande maioria das atenções têm sido voltadas para os ENEGEP 2005 ABEPRO 4383

2 processos que envolvem projetos complexos de desenvolvimento tecnológico, desenvolvidos por grandes empresas, situadas em grandes centros e unidades acadêmicas e de pesquisa de excelência em suas áreas de conhecimento. Pouco se estuda a respeito de iniciativas de cooperação envolvendo unidades acadêmicas de menor expressão, ou mais dispersas, e o entorno produtivo composto especialmente por micro e pequenas empresas de setores tradicionais. Este é o objeto da pesquisa cujo relato ora é apresentado. O contexto institucional, acadêmico e produtivo no qual a pesquisa foi realizada revela um perfil com elevado potencial aparente para o desenvolvimento de atividades em cooperação entre os dois campos institucionais enfocados, com destaque para: a presença de quatro unidades da UNESP uma das mais importantes universidades brasileiras no campo da pesquisa; a presença de um aparato produtivo diversificado e composto por grande número de micro, pequenas e médias empresas atuando nos mais diferentes segmentos de atividades. Este foi o caldo de cultura encontrado pela pesquisa durante o ano de A Cooperação Empresa-Universidade A história da cooperação inter-institucional para o desenvolvimento tecnológico tem suas origens na Alemanha no século XIX, expandindo-se, já no início do século XX para o Reino Unido. Porém é nos Estados Unidos, no pós-guerra, que as práticas de cooperação são impulsionadas. Nos anos 80 essa modalidade de relacionamento se difunde para os quatro cantos do globo, inclusive para os países em desenvolvimento (GUSMÃO, 2002). No Brasil, segundo Vogt (1997) há uma desconexão histórica entre o setor produtivo e os centros de desenvolvimento tecnológico, inexistindo programas amplos e consistentes que integrassem ambos os campos institucionais em um projeto nacional de desenvolvimento. Há sim, esforços isolados. Stal (1995) menciona a insipiência das políticas formais sobre relacionamento U-E que, em muitos casos, se dão por acordos individuais entre pesquisador e empresa, sem interveniência ou mesmo conhecimento da universidade. Muitos autores têm abordado a importância e a necessidade de aproximação e cooperação de diferentes atores com vistas à promoção do desenvolvimento tecnológico. Plonski (1998) ressalta a importância da cooperação, apresentando-a como eixo estruturante para a sustentabilidade da sociedade contemporânea, constituindo-se também num componente básico da estratégia das organizações em seus processos de desenvolvimento institucional. De acordo com Kovaleski e Matos (2002), cada vez mais é exigida integração das empresas com fontes geradoras de conhecimentos tecnológicos como universidades e os institutos de pesquisa. Ainda, segundo Fujino, Stal e Plonski (1999), é evidente a necessidade de conhecimentos científicos para o alcance do progresso técnico. Vedovello (1997) destaca o potencial da cooperação U-E pela qual pode-se não apenas gerar benefícios mútuos para os agentes diretos, mas também contribuir para o aperfeiçoamento da competitividade industrial dos países. A cooperação empresa-universidade como definida por Plonski (1995, p.67), é um modelo de arranjo interinstitucional entre organizações que têm natureza fundamentalmente distinta. Para a ANPROTEC e SEBRAE (2002, p.41), significa uma forma de colaboração para a formação de recursos humanos, acesso a laboratórios apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à transferência de tecnologia. As motivações e barreiras à cooperação têm sido debatidas por diversos autores como Dagnino (2003), Segatto-Mendes e Sbragia (2002), Vedovello (1997). As principais motivações para a universidade são a expectativa de recursos adicionais e o contato com a realidade empresarial. Já as empresas são atraídas pelo acesso à ENEGEP 2005 ABEPRO 4384

3 mão-de-obra qualificada, infra-estrutura laboratorial e solução de problemas de ordem tecnológica. Porém, há elementos decorrentes da natureza dessas organizações que se transformam em fortes barreiras à cooperação. A universidade busca disseminar o conhecimento a longo prazo, além de desenvolver pesquisa básica. Já o setor produtivo precisa de resultados rápidos e o monopólio da informação é estratégico para alcançar objetivos de lucro. Ainda, os valores que regem as duas organizações são absolutamente próprios e distintos (MARCOVITCH, 1999). As principais barreiras observadas têm origens em três dimensões das instituições envolvidas: em aspectos organizacionais; no perfil dos profissionais envolvidos; nas distâncias culturais (FONSECA e DE LORENZO, 2004). Das dificuldades em se administrar as diferenças percebidas na cooperação U-E, a literatura, já nos idos da década de 80, apontava para importância da criação de organizações de interface, a saber, fundações, escritórios de transferência de tecnologia ou agências de inovação, a fim de realizar o casamento de interesses, apoiando e assistindo os processos de transferência de tecnologia, cuidando inclusive de questões concernentes a direitos de propriedade intelectual resultantes das atividades de pesquisa (GRYNSPAN, 1988; TERRA, 2001; KOVALESKI, 2002; SEGATTO-MENDES e SBRAGIA, 2002). Os escritórios de transferência de tecnologia ETTs fazem parte de um sistema local de inovação e funcionam dentro da estrutura acadêmica. Surgiram e intensificaram-se no contexto de formulação de políticas de planejamento de C&T e interação universidadeempresa-governo (TERRA, 2001). Nos Estados Unidos esse fenômeno foi observado mais fortemente a partir de 1980, porém o surgimento destes no Brasil veio uma década mais tarde. Em alguns casos, organizações não denominadas ETTs incorporam essa função dentro da universidade, desenvolvendo também outras ações de apoio institucional como eventos, atividades de extensão entre outras. 2.1 Universidade Empreendedora e a Triple Helix A literatura apresenta a cooperação U-E como inserida num contexto maior onde as relações se estendem também ao governo, importante indutor do desenvolvimento econômico e tecnológico através de políticas de estímulo à inovação e, em alguns casos, especialmente o brasileiro, financiador de grande parte da infra-estrutura de ciência e tecnologia (FONSECA, 2001). O enfoque sistêmico das interações universidade-empresa-governo emergiu na América Latina por meio do modelo do Triângulo de Sábato, proposto pelo sociólogo argentino Jorge Sábato (TERRA, 2001). Neste, ocorrem intra-relações, inter-relações e extra-relações entre os agentes, fortalecendo como um todo a competitividade econômica, porém de forma rígida (PLONSKI, 1995). Mais adiante emerge o modelo da Hélice Tríplice postulando que as interações empresa-universidade-governo são a chave para o aperfeiçoamento de condições para inovação numa sociedade baseada no conhecimento (ETZKOWITZ, 2004). O modelo da hélice tríplice diferencia-se do Triângulo de Sábato pelo seu dinamismo, imprimido pela espiral das relações universidade-empresa-governo. Universidade e empresa, esferas institucionais distintas e relativamente separadas, estão assumindo tarefas anteriormente específicas de uma e de outra. O governo por sua vez, exerce um movimento contraditório de estímulo e pressão sobre as instituições acadêmicas para que desempenhem papel maior na inovação (TERRA, 2001). Etzkowitz & Leydesdorff (2000) acrescentam que a universidade deve ser a instituição núcleo do setor do conhecimento. ENEGEP 2005 ABEPRO 4385

4 Neste novo século, em virtude do processo de globalização, a sociedade entrou em uma nova era a da sociedade do conhecimento, na qual a universidade desempenha novos papéis. Segundo Terra e Etzkowitz (2005), nesse novo contexto, a universidade assume um papel de ator econômico e social, através do modelo de universidade empreendedora. O empreendedorismo acadêmico é, por um lado, uma extensão do ensino e das atividades de pesquisa e, por outro lado, a internalização das capacidades de transferência de tecnologia, tomando um papel normalmente desempenhado pela indústria. Dessa forma, a ação da universidade enquanto agente econômico se dá pela capitalização do conhecimento, o que se configura o centro dessa nova missão da universidade (ETZKOWITZ, 2004). Este novo papel da universidade também altera a suas relações com as indústrias e com o governo. Etkowitz (2004) alerta que, para ser empreendedora, a universidade tem que ter um considerável grau de independência do Estado e da indústria, mas também um alto grau de interação com estas esferas institucionais. Assim, entende-se que a autonomia da universidade é um elemento fundamental para que ela possa desempenhar uma função empreendedora. O empreendedorismo acadêmico é também um formato que se endereça a questões econômicas, bem como a problemas sociais. Alguns exemplos podem ser dados, a saber, a criação de incubadoras de empresas, cooperativas populares e programas sociais originados nas universidades. Dessa maneira, a universidade empreendedora é aquela instituição acadêmica que se preocupa em contribuir não apenas com sua função básica natural de formar profissionais qualificados ao mercado, passando a desempenhar um importante papel no sistema nacional de inovação e no desenvolvimento econômico, tecnológico e social da nação. 3. Aspectos Metodológicos A pesquisa, qualitativa no método, com caráter exploratório, foi realizada no formato de estudo de caso, com foco no campus da UNESP de Araraquara e em suas quatro unidades constituintes: a Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr; a Faculdade de Ciências Farmacêuticas FCF; o Instituto de Química IQ; e a Faculdade de Ciências e Letras FCL. Foram coletados dados secundários em sítios da Internet. Também foram buscados dados primários por pesquisa documental e em arquivos disponíveis nas quatro unidades (junto a fundações, seções técnicas-acadêmicas e empresas juniores). A coleta de dados foi complementada por 24 entrevistas realizadas com professores das quatro unidades universitárias, escolhidos intencionalmente. Por fim, foram também visitadas, para a coleta de dados, empresas e organizações parceiras das unidades, totalizando 10 organizações. A análise dos dados se deu a partir da confrontação de dados primários de diferentes fontes e dos dados secundários. 4. A Universidade Estadual Paulista - UNESP Fundada em 1976, a UNESP (Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho ) é uma das maiores universidades brasileiras, com destacada atuação no ensino, na pesquisa e na extensão de serviços à comunidade. Mantida pelo governo do Estado de São Paulo, é uma das três universidades públicas, de ensino gratuito. Sua característica peculiar é a descentralização das unidades. Seus campi estão instalados em 23 municípios, sendo 21 no interior do Estado. Oferece 166 cursos de graduação, 102 cursos em nível de mestrado e 88 em nível de doutorado. São aproximadamente 43 mil alunos em todos os níveis e um total de 3329 professores, tendo cerca de 4000 novos profissionais formados a cada ano. As quatro unidades de Araraquara oferecem 8 cursos de graduação (sendo 5 na FCL) e 15 programas de pós-graduação stricto sensu. A variedade das linhas de pesquisa é ENEGEP 2005 ABEPRO 4386

5 extremamente ampla, muitas delas relacionadas a campos do conhecimento com potencial geração de resultados passíveis de serem absorvidos e difundidos por organizações externas, empresariais ou não. Evidentemente que esse potencial não é uniforme entre as quatro unidades, como se relata adiante. 5. Resultados Os resultados são apresentados separadamente, para cada unidade. 5.1 Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr As entrevistas com os professores mostram algumas características que merecem ser destacadas, pois revelam um dado padrão de relacionamento com as empresas: 1) Não existem projetos formalizados entre a Faculdade de Odontologia e organizações externas à universidade, especialmente empresas; 2) O conhecimento acumulado dos docentes e das pesquisas desenvolvidas na unidade tem potencial de serem transferidos para o setor produtivo, ou de contribuírem para o desenvolvimento de novos processos ou produtos; 3) O relacionamento entre os professores e agentes externos é informal e pessoal, ligado diretamente pela área de pesquisa do professor; 4) A área da odontologia também envolve tecnologia, mas seu foco esta no tratamento de pacientes, desfavorecendo, ao menos em parte, a pesquisa aplicada e o desenvolvimento de materiais e produtos; 5) As atividades desenvolvidas em relacionamento com empresas se limitam, na maioria das vezes, a realizar testes em materiais e equipamentos; 6) Os obstáculos e dificuldades impostos à formalização institucional dos relacionamentos existentes tornam, na maioria das vezes, a interação inviável; 7) Não há estímulo nem capacitação para aos professores no sentido de cooperar com empresas; 8) A fraca tradição na interação com o setor industrial e a burocracia excessiva são fortes razões para a inexistência de projetos na FOAr. Algumas motivações para empresas e universidades foram constatadas por meio das entrevistas. O quadro 1 sintetiza esses dados. Empresas Reconhecimento da qualidade de seus produtos; Publicação de resultados de pesquisa sobre eficácia de seus produtos em revistas especializadas; Marketing interno junto aos professores, tendo em vista, a influência destes na compra de produtos pelos alunos; Análise e feedback de seus produtos; Informações que contribuam para o aprimoramento dos produtos analisados. Professores Obtenção de materiais e equipamentos para a realização de pesquisas; Desenvolvimento de trabalhos científicos e conseqüente publicação científica das pesquisas; Interação e troca de informações que possam contribuir para o ensino e pesquisa dentro da odontologia. Quadro 1. Principais interesses envolvidos no relacionamento entre empresas Faculdade de Odontologia de Araraquara Ressalta-se que foi encontrada uma fundação de apoio - Fundação Araraquarense de Ensino e Pesquisa Odontológica FAEPO na FOAr que, embora tenha explícitas, em seu estatuto, as funções de patrocinar o desenvolvimento de novos produtos e equipamentos, sistemas e processos e de celebrar convênios, acordos ou contratos com pessoas físicas ou jurídicas, de ENEGEP 2005 ABEPRO 4387

6 direito público e privado para a consecução de seus objetivos, dedica-se apenas a administrar cursos de extensão e especialização tendo dado suporte à realização de 23 cursos de especialização e 61 cursos de extensão no período de 2000 a Faculdade de Ciências Farmacêuticas FCF Na FCF, a maior parte do relacionamento com empresas se dá através da ação da empresa júnior da faculdade, principalmente no campo da prestação de serviços. Nessa unidade, existe, como unidade de interface, a Fundação para o Desenvolvimento das Ciências Farmacêuticas FUNDECIF, que tem uma ação colaborativa nas atividades de educacionais e de extensão da FCF, não tendo como função atuar como um escritório de transferência de tecnologia. Foram identificados apenas cinco pesquisas que contavam com parceiros externos, não se restringindo apenas a empresas, mas também com prefeituras, hospitais e outros centros acadêmicos de pesquisa. Entrevistas foram realizadas com o objetivo de se identificar as dificuldades na realização da cooperação entre universidade e empresas. As principais dificuldades estão resumidas no quadro 2. Barreiras culturais contra o relacionamento entre universidade empresa; Lentidão nos trâmites burocráticos para aprovação de convênios; Falta de recursos financeiros; Falta de funcionários e técnicos. Quadro 2: Principais dificuldades citadas pelos docentes no desenvolvimento de pesquisas conjuntas 5.3 Instituto de Química IQ No IQ, a cooperação U-E se dá, principalmente, através da atuação da Fundação de Apoio a Ciência e Tecnologia FACTE, entidade ligada à unidade. Essa fundação desempenha um papel de escritório de transferência de tecnologia, tendo como objetivo facilitar a interação entre os pesquisadores e as empresas e instituições parceiras. Os convênios que têm a interveniência da FACTE trazem como cláusula obrigatória um percentual que deve ser repassado ao Instituto a partir da receita obtida no projeto. No período da pesquisa, a Fundação contava com 23 projetos tecnológicos. Desde o início de suas atividades, a FACTE contabilizava um total de 262 clientes atendidos, sendo 134 de natureza jurídica. Os docentes entrevistados possuem pesquisas e parcerias com grandes empresas e indústrias, algumas até multinacionais. O quadro 3 sintetiza os principais benefícios e dificuldades na cooperação do IQ com empresas, apontados pelos docentes entrevistados. Benefícios Relatados Captação de recursos para o Instituto; Maior divulgação do nome do Instituto; Melhor formação dos alunos; Possibilidade de geração de patentes; Melhoria da infra-estrutura; Possibilidade de desenvolvimento de novos produtos, processos ou metodologias Dificuldades Percebidas Imediatismo da indústria/empresa na busca por resultados; Morosidade na aprovação dos convênios por parte da UNESP e por parte das empresas parceiras; Resistência cultural de alguns setores à cooperação universidade empresa; Carga horária elevada dos professores Quadro 3. Principais benefícios e dificuldades percebidas no processo de cooperação U-E no Instituto de Química. ENEGEP 2005 ABEPRO 4388

7 5.4 Faculdade de Ciências e Letras FCL A Paulista Júnior Projetos e Consultoria, empresa júnior do campus da FCL com 12 anos de existência, se destacou como único mecanismo de cooperação U-E através de atividades de prestação de serviços. Em sua grande maioria, as atividades desenvolvidas pela empresa júnior serviram a comunidade local/regional através da realização de pesquisas mercadológicas e assessorias, porém especialmente a prefeituras da região e empresas do comércio, e portanto, se afastando do objeto buscado na pesquisa. Enfim, nesta unidade não foram encontradas relações significativas da unidade com empresas no que tange ao desenvolvimento de pesquisas em conjunto ou mesmo busca por parte de empresas por competências existentes na unidade universitária. 6. Conclusões A pesquisa revelou que, embora as unidades possuam laços estreitos de relacionamento com a comunidade local, especialmente por intermédio das atividades assistenciais, da prestação de serviços e da disseminação do conhecimento, suas contribuições para a inovação nas organizações, públicas e privadas, localizadas no município, ainda são tímidas. Esse fato pode ser atribuído a alguns fatores, passíveis de serem superados por iniciativas internas, individuais ou das quatro unidades em conjunto: O primeiro refere-se à necessidade da interação entre as unidades. Essa encontra-se muito desigual e reduzida. Na opinião de pesquisadores e dirigentes consultados, existe potencial para a realização de ações integradas que possibilitariam, além do mais, um conhecimento das respectivas capacitações. Em não ocorrendo essas interações manifestase o risco de, por exemplo, buscar, em outras universidades ou instituições, certos tipos de capacitações que poderiam, perfeitamente, ser supridas internamente. Ao conhecimento das vocações naturais deve ser, também, acrescentado o planejamento e a divulgação, entre as unidades, das respectivas pesquisas, realizadas ou em andamento, tendo em vista a superação de barreiras potenciais ou existentes; O segundo diz respeito à valorização e propagação das iniciativas exitosas, levadas a cabo pelas unidades. Especial ênfase deve ser dada aos exemplos da FACTE, do Instituto de Química e das empresas juniores. Essas últimas demonstraram uma elevada capacidade de contribuição para a difusão de inovações apropriáveis por instituições locais, especialmente por micro e pequenas empresas. Isso significa que, em termos da promoção de inovações que contribuam para o desenvolvimento local, o papel desempenhado pelos alunos de graduação das unidades não deve ser menosprezado. O terceiro corresponde à eliminação de entraves formais, que limitam o relacionamento institucional entre os pesquisadores da universidade e o contexto externo. Essa iniciativa seria suficiente para reduzir o mascaramento de grande número de ações que geram inovações. Para encerrar, cumpre destacar que os resultados relatados, os problemas e dificuldades apontados e as indicações elencadas, referentes às atividades de extensão e aos apoios à inovação, não devem ser encarados como indicativos de um padrão. Por se tratar de um estudo de caso e, especialmente, pelas limitações enfrentadas durante o processo de coleta de dados, como alertado anteriormente, as constatações do estudo devem ser adstritas às unidades e ao campus sob investigação. ENEGEP 2005 ABEPRO 4389

8 7. Referencias Bibliográficas ANPROTEC ; SEBRAE. Glossário dinâmico de termos na área de tecnópoles, parques tecnológicos e incubadoras de empresas. Brasília, Disponível em < Acesso em: 04 mar DAGNINO, R. A relação universidade-empresa no Brasil e o argumento da hélice tripla. Revista Brasileira de Inovação. FINEP. Rio de Janeiro. v.2, n.2, p , ETZKOWITZ, H. The evolution of the entrepreneurial university. International Journal Technology and Globalization. v1, n.1, p , ETZKOWITZ, H. ; LEYDESDORFF, L. The dynamics of innovation: from national systems and mode 2 to a triple helix of university-industry-government relations. Research Policy v.29. p , FONSECA, R. Inovação tecnológica e o papel do governo. Parcerias Estratégicas. Brasília, n.13, p.64-79, dezembro, FONSECA, S. A. DE LORENZO, H. Barreiras à cooperação no campo odontológico: uma investigação na região de Araraquara São Carlos. In:SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, Anais... Curitiba: USP/PGT, FUJINO, A. ; STAL, E. ; PLONSKI, A. A proteção do conhecimento na universidade. Revista de Administração, São Paulo, USP,v.34, n 4. p , out/dez.1999 GRYNSPAN, F. Os programas de desenvolvimento tecnológico cooperativo como forma de capacitação tecnológica industrial. Revista de Administração, São Paulo, USP, v.23, n.2, p , abr./jun GUSMÃO, R. Práticas e políticas internacionais de colaboração ciência-indústria. Revista Brasileira de Inovação.Rio de Janeiro, FINEP, v.1, n.2, p , Rio de Janeiro, KOVALESKI, J.L.; MATOS, E.A.S.A. Metodologia de negociação entre universidade indústria governo. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, 22., 2002, Salvador. Anais... Salvador: USP/ PGT, p MARCOVITCH, J. A Cooperação da universidade moderna com o setor empresarial. Revista de Administração, São Paulo, USP, v.34, n. 4. p out/dez PORTER, M. The Competitive Advantage of Nations. Harvard Business Review. p.73-93, mar/abr PLONSKI, G. A. Cooperação empresa-universidade no Brasil: Um novo balanço prospectivo. In:Interação Universidade-Empresa. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. (IBICT). Brasília: IBICT, p PLONSKI, G. A. Cooperação empresa-universidade na Ibero-América: Estágio atual e perspectivas. Revista de Administração, São Paulo, USP, v.30, n.2, p abr/jun.1995 SEGATTO-MENDES, A. P. ; SBRAGIA, R. O processo de cooperação universidade-empresa em universidades brasileiras. Revista de Administração, São Paulo, USP, v.37, n.4, p.58-71, out./dez STAL, E. A contratação empresarial da pesquisa universitária. Revista de Administração, São Paulo, USP, v.30, n.1, p , TERRA, B. A transferência de tecnologia em universidades empreendedoras: Um caminho para a inovação tecnológica. Rio de Janeiro.Qualitymark:2001. TERRA, B.; ETZKOWITZ, H. A universidade empreendedora e a sociedade da nova era. Disponível em: Acesso em: 20 maio VEDOVELLO, C. Science parks and university-industry interaction: geographical proximity between the agents as a driving force. Technovation.v.17. n.9.p , VOGT, C.et al.transferência de tecnologia: o modelo da Unicamp.2ªEd. In: KIMINAMI, C. S (Org). Universidade e indústria:depoimentos. São Carlos:Edufscar, 1997.p ENEGEP 2005 ABEPRO 4390

UFPE/PROPESQ Diretoria de Inovação e Empreendedorismo

UFPE/PROPESQ Diretoria de Inovação e Empreendedorismo UFPE/PROPESQ Diretoria de Inovação e Empreendedorismo FORTEC-NE Salvador Junho/2006 A UFPE Alunos Matriculados 34.586 Graduação 26.705 Especialização 4.197 Mestrado 2.693 Doutorado 991 Cursos Oferecidos

Leia mais

Abordagens para Inovação. Caps4

Abordagens para Inovação. Caps4 Abordagens para Inovação Caps4 Modelo do Processo de Inovação Recohecimento da Necessidade Estado corrente de necessidades e aspirações da Sociedade Adoção Utilidade Idéias Pesquisa Engenharia Produção

Leia mais

A Universidade Empreendedora no Brasil: uma ana lise das oportunidades de carreira para rece m doutores

A Universidade Empreendedora no Brasil: uma ana lise das oportunidades de carreira para rece m doutores A Universidade Empreendedora no Brasil: uma ana lise das oportunidades de carreira para rece m doutores LALICS 2013 Rio de Janeiro 12.Nov.2013 Nathalia Dayrell Andrade Unicamp Mestrado em Política Científica

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

1º Simpósio de Inovação Tecnológica - UNESP

1º Simpósio de Inovação Tecnológica - UNESP 1º Simpósio de Inovação Tecnológica - UNESP Fernando de Nielander Ribeiro Diretor Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP São Paulo, 25 de setembro de 2007. Estrutura do MCT Conselho Nacional de C&T

Leia mais

XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis

XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas Desbravando campos inovadores, desenvolvendo empreendimentos sustentáveis Campo Grande/MS, de 20 a 24 de setembro de 2010 A INOVAÇÃO

Leia mais

Startups e Inovação no Brasil

Startups e Inovação no Brasil Startups e Inovação no Brasil Resultado World Café Visão de futuro (2021) Estratégias a serem trabalhadas. Consulta Curitiba CONIC Resultados Reunião Curitiba 27.03.2014 World café 1 2 3 4 Tema de discussões:

Leia mais

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006

A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Ciência, Tecnologia e Inovação A Nova Agenda Carlos Américo Pacheco São Paulo, 08 de novembro de 2006 Inovação e Desenvolvimento Tecnológico desempenho inovador insuficiente seleto grupo de empresas competitivas

Leia mais

Empresas y su Influencia en el Crecimiento Sostenible de Brasil

Empresas y su Influencia en el Crecimiento Sostenible de Brasil Evolución de las Incubadoras de Empresas y su Influencia en el Crecimiento Sostenible de Brasil Mariza Almeida, DsC Incubadora de Empresas Phoenix Universidade do Estado do Rio de Janeiro Resultados

Leia mais

Governança para a inovação em projetos públicos: o caso dos satélites brasileiros

Governança para a inovação em projetos públicos: o caso dos satélites brasileiros Governança para a inovação em projetos públicos: o caso dos satélites brasileiros Mariana de Freitas Dewes Programa de Pós-Graduação em Administração UFRGS IV WERICE AEROESPACIAL São José dos Campos, 29

Leia mais

Transferência de tecnologia universidade-empresa: fortalecimento de um modelo de cooperação através da propriedade intelectual

Transferência de tecnologia universidade-empresa: fortalecimento de um modelo de cooperação através da propriedade intelectual Transferência de tecnologia universidade-empresa: fortalecimento de um modelo de cooperação através da propriedade intelectual Leonardo Augusto Garnica (UFSCar) garnica@dep.ufscar.br Ana Lúcia Vitale Torkomian

Leia mais

7 Conclusões 7.1. Introdução

7 Conclusões 7.1. Introdução 7 Conclusões 7.1. Introdução A inovação somente passou a ganhar destaque no campo das ciências econômicas e sociais, a partir de meados do século XX, tendo o economista Joseph Schumpeter sido um dos pioneiros

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR. Número do BANPESQ/THALES:

PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR. Número do BANPESQ/THALES: PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR Número do BANPESQ/THALES: 2014990983 Título do projeto: Mapa de inovações e oportunidades no setor eletro-eletrônico no Paraná. Ano de Início do Projeto: 2014

Leia mais

Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa;

Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa; FINANCIAMENTO À PESQUISA Breve Histórico Antes de 1950 o que havia era apenas um tímido apoio à pesquisa; 1951 Criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (atual CNPq); 1951

Leia mais

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de

Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de INSTITUTO EUVALDO LODI - IEL/MG MENSAGEM INSTITUCIONAL Maria Celeste Reis Lobo de Vasconcelos* Aciência e a tecnologia são pré-requisitos necessários ao processo de desenvolvimento econômico e social de

Leia mais

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE

Francisco Beltrão Inovações e Desafios. Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Francisco Beltrão Inovações e Desafios Centro de Inovação e Tecnologia de Francisco Beltrão - CITFBE Agosto de 2015 Política de Desenvolvimento Local Sistema Regional de Inovação Serviços Urbanos CITFBE

Leia mais

1 Definição do Problema

1 Definição do Problema 1 Definição do Problema Este capítulo apresenta a descrição do problema de pesquisa da presente dissertação, a qual focaliza as dificuldades organizacionais para a implementação de políticas de propriedade

Leia mais

Sistemas de Inovação 30/08/2017

Sistemas de Inovação 30/08/2017 Sistemas de Inovação 30/08/2017 NÍVEIS DE CONHECIMENTO: O DESAFIO DA INOVAÇÃO Química Eletricidade Óleo & Gás Espaço Aeronáutica Alimento Mobilidade TI Mineração Têxtil Infraestrutura Meio Ambiente Serviços

Leia mais

NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT-UNESP

NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT-UNESP NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT-UNESP Fabíola Spiandorello DESENVOLVIMENTO SOCIAL do saber e da cultura Fortalecimento da sociedade do conhecimento Entraves: - economia sustentada em commodities; -

Leia mais

MISSÃO TÉCNICA EXPERIENCIAS E BENCHMARK MINISTÉRIO DEL AMBIENTE DEL PERÚ E CTB - AGENCIA BELGA DE DESARROLLO

MISSÃO TÉCNICA EXPERIENCIAS E BENCHMARK MINISTÉRIO DEL AMBIENTE DEL PERÚ E CTB - AGENCIA BELGA DE DESARROLLO MISSÃO TÉCNICA EXPERIENCIAS E BENCHMARK MINISTÉRIO DEL AMBIENTE DEL PERÚ E CTB - AGENCIA BELGA DE DESARROLLO SEBRAE NA UAIN Apoio SEBRAE CDT AL Paraná 21 a 24 agosto de 2012 INTRODUÇÃO A UAIN - SEBRAE

Leia mais

desenvolver estágios crescentes de inovação, através do aprendizado por interação entre tais empresas e entre elas e o ambiente no qual estão

desenvolver estágios crescentes de inovação, através do aprendizado por interação entre tais empresas e entre elas e o ambiente no qual estão 14,QWURGXomR O sistema de Produção em Massa (ou fordismo) durante anos foi considerado um paradigma, ou seja, um modelo de organização industrial para se atingir o sucesso. Porém, os seus problemas internos,

Leia mais

INOVAÇÃO. Conceitos básicos relacionados às atividades de pesquisa científica e tecnológica

INOVAÇÃO. Conceitos básicos relacionados às atividades de pesquisa científica e tecnológica INOVAÇÃO Conceitos básicos relacionados às atividades de pesquisa científica e tecnológica Descoberta Invenção Inovação DESCOBERTA: revelação para a sociedade de alguma coisa existente. Exemplo: descobertas

Leia mais

Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil

Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil Observatório da Inovação e da Competitividade IEA/USP São Paulo, 20 Agosto 2012 Padrões de Interação Universidade-Empresa no Brasil Renato Garcia Poli/USP renato.garcia@poli.usp.br Desenvolvimento do projeto

Leia mais

Innovation Link: Escritório de Ligação entre o conhecimento e o mercado

Innovation Link: Escritório de Ligação entre o conhecimento e o mercado Innovation Link: Escritório de Ligação entre o conhecimento e o mercado Adriana Ferreira de Faria 1 Rodrigo Gava 2 Flávia Gonçalves Carneiro 3 1 Graduação em Engenharia Química, mestrado e doutorado em

Leia mais

nual 2015 o A Relatório Anual 2015 Relatóri

nual 2015 o A Relatório Anual 2015 Relatóri Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 Relatório Anual 2015 A Agência PUC-Rio de Inovação (AGI/PUC-Rio) é uma Unidade Complementar da PUC-Rio, vinculada à Administração Central da Universidade por meio

Leia mais

II FORTEC NE DINE/UFPE

II FORTEC NE DINE/UFPE II FORTEC NE DINE/UFPE NIT/PROPLAN/UECE Vladimir Spinelli Chagas Pró-Reitor PROPLAN Teresa Mota NIT Recife, 13 de abril, 2007 Recife, 13 de abril, 2007 Sumário Estrutura Objetivo Geral Objetivos Específicos

Leia mais

II Fórum de Inovação de Joinville e Região

II Fórum de Inovação de Joinville e Região II Fórum de Inovação de Joinville e Região 16 de setembro de 2009 Joinville SC O sistema nacional de inovação e regionalização: atores, funcionamento e desafios Araken Alves de Lima COPEPI - Coordenação

Leia mais

INTERAÇÃO ICTS E EMPRESAS E O PAPEL DOS NITS NESSA RELAÇÃO. Elza Fernandes de Araújo Assessora Adjunta de Inovação Novembro/2014

INTERAÇÃO ICTS E EMPRESAS E O PAPEL DOS NITS NESSA RELAÇÃO. Elza Fernandes de Araújo Assessora Adjunta de Inovação Novembro/2014 INTERAÇÃO ICTS E EMPRESAS E O PAPEL DOS NITS NESSA RELAÇÃO Elza Fernandes de Araújo Assessora Adjunta de Inovação Novembro/2014 CIÊNCIA INOVAÇÃO TECNOLOGIA TRIPÉ do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Produção

Leia mais

Projeto de Capacitação da Comunidade USP Campus Ribeirão Preto

Projeto de Capacitação da Comunidade USP Campus Ribeirão Preto Projeto de Capacitação da Comunidade USP Campus Ribeirão Preto Agosto de 2017 Objetivo Apresentar à comunidade acadêmica, por meio de uma série de atividades de capacitação (gratuitas), a importância da

Leia mais

INOVAÇÃO. Sérgio Teixeira Costa Reitor. Carlos Henrique Almeida Alves Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação

INOVAÇÃO. Sérgio Teixeira Costa Reitor. Carlos Henrique Almeida Alves Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS Sérgio Teixeira Costa Reitor Carlos Henrique Almeida Alves Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação José Ginaldo da Silva Júnior Chefe do Departamento de Pesquisa

Leia mais

Tríplice Hélice: O caso TecnoUnisc e as Perspectivas Futuras. Abril de 2014

Tríplice Hélice: O caso TecnoUnisc e as Perspectivas Futuras. Abril de 2014 Tríplice Hélice: O caso TecnoUnisc e as Perspectivas Futuras Abril de 2014 A Universidade e a Tríplice Hélice: A Universidade como indutora das relações com as Empresas (setor produtivo de bens e serviços)

Leia mais

PELOTAS MELHORA QUANDO A GENTE INOVA

PELOTAS MELHORA QUANDO A GENTE INOVA PELOTAS MELHORA QUANDO A GENTE INOVA São Paulo 1372 km Curitiba 965 km Porto Alegre Pelotas PELOTAS 246 km Super Porto do Rio Grande PELOTAS MOVIMENTA A ZONA SUL DO RS Buenos Aires 1388 km Montevideo 650

Leia mais

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA Executivo Internacional em Gestão de Negócios é de capacitar os profissionais

Leia mais

V FÓRUM REGIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM ADMINISTRAÇÃO

V FÓRUM REGIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM ADMINISTRAÇÃO V FÓRUM REGIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM ADMINISTRAÇÃO INCUBAÇÃO DE EMPRESAS COMO FATOR DECISIVO DE SUCESSO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS: A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Leia mais

Programa de Internacionalização de Empresas Passaporte para o Mundo Capacitação de empresas para internacionalização. Anexo I Lista de Temas

Programa de Internacionalização de Empresas Passaporte para o Mundo Capacitação de empresas para internacionalização. Anexo I Lista de Temas Programa de Internacionalização de Empresas Passaporte para o Mundo Capacitação de empresas para Anexo I Lista de Temas A Apex-Brasil estabeleceu seu Programa de Internacionalização para apoiar empresas

Leia mais

Ambiente Sustentável de Inovação: Estudo de Caso do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITec-Marília)

Ambiente Sustentável de Inovação: Estudo de Caso do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITec-Marília) Ambiente Sustentável de Inovação: Estudo de Caso do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITec-Marília) Elvis Fusco 1, Fábio Dacêncio Pereira 2, Marcos Luiz Mucheroni 3, Edward David Moreno Ordonez

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES REGULAMENTO DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E EMPREENDEDORISMO EM SAÚDE NITE SAÚDE CAPÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º. O Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo em Saúde da Universidade Federal

Leia mais

Inovação no Brasil: Políticas Públicas e Estratégias Empresariais

Inovação no Brasil: Políticas Públicas e Estratégias Empresariais Inovação no Brasil: Políticas Públicas e Estratégias Empresariais Ricardo Sennes rsennes@prospectivaconsultoria.com.br Observatório da Inovação e Competitividade Instituto de Estudos Avançados Universidade

Leia mais

Boletim Benchmarking Internacional. Inserção do Empreendedorismo no Ensino Formal

Boletim Benchmarking Internacional. Inserção do Empreendedorismo no Ensino Formal Boletim Benchmarking Internacional Inserção do Empreendedorismo no Ensino Formal Dezembro de 2012 Apresentação Visando contribuir para os objetivos estratégicos do SEBRAE, são apresentadas neste boletim

Leia mais

Parques Tecnológicos. Salvador, novembro de 2007

Parques Tecnológicos. Salvador, novembro de 2007 Salvador, novembro de 2007 Característica ambiente inovador que, além de ser endereço nobre para as EBTs, podem agregar valor ao desenvolvimento de seus negócios. Conceito organização gerida por especialistas,

Leia mais

ENCADEAMENTO PRODUTIVO Oportunidade para as pequenas empresas Bom negócio para as grandes

ENCADEAMENTO PRODUTIVO Oportunidade para as pequenas empresas Bom negócio para as grandes ENCADEAMENTO PRODUTIVO Oportunidade para as pequenas empresas Bom negócio para as grandes ENCADEAMENTOS PRODUTIVOS COMPETITIVIDADE SUSTENTABILIDADE INOVAÇÃO PRODUTIVIDADE CADEIA DE VALOR APRESENTAÇÃO O

Leia mais

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica.

Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica. Novo Marco Legal de CT&I e seus Possíveis Impactos na área de Atuação na Coordenação de Transferência e Inovação Tecnológica Cândido Borges Cândido Borges, 2014 Coordenação de Transferência e Inovação

Leia mais

voltados à necessidade empresarial em desenvolver inovações tecnológicas em conjunto com o setor acadêmico, surgiu o interesse em realizar uma pesquis

voltados à necessidade empresarial em desenvolver inovações tecnológicas em conjunto com o setor acadêmico, surgiu o interesse em realizar uma pesquis Principais aspectos relacionados ao desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica por intermédio da cooperação universidadeempresa Aline Bellintani Calligaris Delbem (EESC/USP) aline@prod.eesc.usp.br

Leia mais

AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO

AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO ESTUDO DE CASO: ALPHA

Leia mais

PODER EXECUTIVO DECRETO Nº DE 15 DE ABRIL DE 2013.

PODER EXECUTIVO DECRETO Nº DE 15 DE ABRIL DE 2013. DECRETO Nº 44.159 DE 15 DE ABRIL DE 2013. DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO RIO CRIATIVO - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA CRIATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,

Leia mais

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FIEMG

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais FIEMG Vídeo: A Força de quem FAZ O SISTEMA FIEMG A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais representa as indústrias do Estado e atua na defesa

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/ PPGPI

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/ PPGPI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2017 - PPGPI Estabelece a Estrutura Curricular do Curso de Doutorado e Mestrado do PPGPI, conforme Resolução nº 62/2014/CONEPE. ESTRUTURA CURRICULAR DO MESTRADO ACADÊMICO I -

Leia mais

Financiamento da pesquisa: qual estratégia?

Financiamento da pesquisa: qual estratégia? Financiamento da pesquisa: qual estratégia? Wrana Panizzi Seminário Nacional de C&T do ANDES SN 17 e 18 de novembro de 2011 Universidade de Brasília Sumário Bases conceituais da política de CT&I Novas

Leia mais

Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação CT&I

Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação CT&I II Seminário Internacional de Custos Governança e Auditoria no Setor Público Um Sistema de Governança para o Brasil Confederação Nacional dos Municípios - Universidade de Brasília Marco Legal de Ciência,

Leia mais

EXCELÊNCIA ACADÊMICA REQUER CUSTEIO PÚBLICO. Marcelo Knobel Reitor Unicamp

EXCELÊNCIA ACADÊMICA REQUER CUSTEIO PÚBLICO. Marcelo Knobel Reitor Unicamp EXCELÊNCIA ACADÊMICA REQUER CUSTEIO PÚBLICO Marcelo Knobel Reitor Unicamp UNIVERSIDADES DE PESQUISA ENSINO Formam pessoas altamente qualificadas PESQUISA Desenvolvem pesquisas de ponta EXTENSÃO Transferem

Leia mais

Política de Inovação. 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho. 16 de maio de 2018

Política de Inovação. 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho. 16 de maio de 2018 Política de Inovação 17 ª. Reunião Grupo de Trabalho 16 de maio de 2018 Calendário Dia Mês Atividade do GT Política de Inovação (art. 14 decreto 9.283/2018) CONSU 18 Abril 2017 Extensão tecnológica e prestação

Leia mais

Relatório de Gestão. Incubadora de Empreendimentos do Ifes

Relatório de Gestão. Incubadora de Empreendimentos do Ifes Relatório de Gestão Incubadora de Empreendimentos do Ifes Ano base: 2016 Sumário do Relatório 1) Apresentação 2) Missão; Visão e Valores da Incubadora 3) Atividades e Programa em Rede 4) Principais resultados

Leia mais

Anexo 3. Quadro de Indicadores Eixos Estratégicos

Anexo 3. Quadro de Indicadores Eixos Estratégicos Anexo 3 Quadro de Indicadores 3.1. Eixos Estratégicos Legenda das Metas PDU PDU + Plano de Ação Excluídas Concluídas Eixo Estratégico Objetivo Específico Meta Descrição da Meta Un. Peso 2011 2012 2013

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA UniINCUBADORA

REGIMENTO INTERNO DA UniINCUBADORA REGIMENTO INTERNO DA UniINCUBADORA CAPÍTULO I DA INCUBADORA DE EMPRESAS E SEUS OBJETIVOS Artigo 1º - O Programa de Incubação de Empresas da UniEVANGÉLICA, criado em 23 de outubro de 2008, visa propiciar

Leia mais

Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados

Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados Pagamento de Bolsas pela FUNDUNESP com recursos públicos e ou privados A Fundação para o Desenvolvimento da UNESP - FUNDUNESP, na qualidade de fundação de apoio, possuindo natureza jurídica de Fundação

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PROPRIEDADE INTELECTUAL

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PROPRIEDADE INTELECTUAL CURSO DE CAPACITAÇÃO EM PROPRIEDADE INTELECTUAL Promotor: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas SEBRAE/AM NIT/FUCAPI: Contribuição para o incentivo e proteção da Inovação

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/ PPGPI ESTRUTURA CURRICULAR DO MESTRADO ACADÊMICO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/ PPGPI ESTRUTURA CURRICULAR DO MESTRADO ACADÊMICO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2015 - PPGPI Estabelece a Estrutura Curricular do Curso de Doutorado e Mestrado do PPGPI, conforme Resolução nº 62/2014/CONEPE. ESTRUTURA CURRICULAR DO MESTRADO ACADÊMICO I -

Leia mais

Deliberação CEETEPS Nº 14, de Artigo 2º - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação.

Deliberação CEETEPS Nº 14, de Artigo 2º - Esta deliberação entra em vigor na data de sua publicação. 44 São Paulo, 125 (71) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I quinta- feira, 16 de abril de 2015 Deliberação CEETEPS Nº 14, de 13-4- 2015 Aprova o Regimento Interno da Assessoria de Inovação Tecnológica,

Leia mais

SISTEMA PAULISTA DE PARQUES TECNOLÓGICOS

SISTEMA PAULISTA DE PARQUES TECNOLÓGICOS SISTEMA PAULISTA DE PARQUES TECNOLÓGICOS SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO Abril / 2006 Sistema Paulista de Parques Tecnológicos

Leia mais

Espanha: o seu parceiro na Europa

Espanha: o seu parceiro na Europa Espanha: o seu parceiro na Europa Evento: Plano Nacional de Exportaçoes do Governo Brasileiro: España como destino de internacionalizaçao de empresas São Paulo 1 de Outubro 2015 0 Quem é INVEST IN SPAIN

Leia mais

Desenvolvimento de pessoas e de organizações

Desenvolvimento de pessoas e de organizações Desenvolvimento de pessoas e de organizações www.profsaravalli.com GESTÃO DE CONCEITOS E NOMENCLATURAS ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL A Gestão de Pessoas (GP) é responsável por um conjunto de políticas e práticas

Leia mais

PROGRAMA DE MENTORIA DO NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE EMPREENDEDORISMO NUVEM

PROGRAMA DE MENTORIA DO NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE EMPREENDEDORISMO NUVEM PROGRAMA DE MENTORIA DO NÚCLEO UNIVERSITÁRIO DE EMPREENDEDORISMO NUVEM APRESENTAÇÃO É notória a importância da iniciativa empreendedora para o desenvolvimento social e econômico. Vetores de mudança como

Leia mais

Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços

Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços Taís Pentiado Godoy (taispentiado@yahoo.com.br) Clandia Maffini Gomes (clandia@smail.ufsm.br)

Leia mais

Universidade de Cruz Alta

Universidade de Cruz Alta UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 25/2015 Dispõe sobre a aprovação do Regulamento da Agência START da Universidade de Cruz Alta, ============================ O Conselho Universitário,

Leia mais

Universidade Federal de Goiás

Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Goiás O papel dos NITs na difusão de tecnologias e desenvolvimento de inovações Profa. Dra. Marli Elizabeth Ritter dos Santos Diretora do ETT/PUCRS Goiânia, 31 de março de 2015.

Leia mais

Oficina Mão-na-massa: Panorama Atual da CT&I e o papel da PI&TT: Um olhar dos Institutos Federais

Oficina Mão-na-massa: Panorama Atual da CT&I e o papel da PI&TT: Um olhar dos Institutos Federais VIII ProspeCT&I 2018 - II Congresso Internacional do PROFNIT Congresso de Prospecção Tecnológica do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação Oficina

Leia mais

Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação:

Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação: Agência USP de Inovação A Promoção e a Utilização do Conhecimento Científico em Inovação: principais atividades e resultados da Agência USP de Inovação. Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato Coordenador

Leia mais

Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas

Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas Formação de Arranjos Produtivos Locais e Estratégias Competitivas Vinicius Giraldi Gambetta Vinicius_gambetta@hotmail.com (19) 983010910 / (11) 954754588 11 Novembro de 2016 Página 1 Formação de Arranjos

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA

INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA INFRAESTRUTURA DE ENSINO E PESQUISA Unidades Unifesp campus Diadema Unidade José de Filippi Unidade Manoel da Nóbrega Unidade Unidade Manoel Antônio da Nóbrega Doll Unidade José Alencar Unidade José Alencar

Leia mais

Talentos para a Inovação. Evando Mirra de Paula e Silva Diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Talentos para a Inovação. Evando Mirra de Paula e Silva Diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Talentos para a Inovação Evando Mirra de Paula e Silva Diretor da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Inovação Introdução de um novo processo ou produto na prática social. novo : radicalmente

Leia mais

EDITAL Nº 048/2016 (complementar ao edital 047/2016)

EDITAL Nº 048/2016 (complementar ao edital 047/2016) EDITAL Nº 048/2016 (complementar ao edital 047/2016) O presidente da Comissão do Processo Seletivo da Pós Graduação em Gestão Estratégica de Negócios, turma IV, ofertada pela UNESPAR-PARANAGUÁ, professor

Leia mais

SUMÁRIO AULA. Empreendedorismo. Curso de Empreendedorismo USP Escola de Engenharia de Lorena. Aula 04 Planejamento Mercadológico

SUMÁRIO AULA. Empreendedorismo. Curso de Empreendedorismo USP Escola de Engenharia de Lorena. Aula 04 Planejamento Mercadológico Empreendedorismo Aula 04 Planejamento Mercadológico SUMÁRIO AULA Pesquisa e análise de mercado Estratégias e ações para atingir o mercado Análise Concorrência Como criar negócios de alto crescimento Habitats

Leia mais

POLÍTICA DE INOVAÇÃO

POLÍTICA DE INOVAÇÃO POLÍTICA DE INOVAÇÃO POLÍTICA DE INOVAÇÃO Porto Alegre, 2018 POLÍTICA DE INOVAÇÃO Reitor: Ir. Evilázio Teixeira Vice-reitor: Dr. Jaderson Costa da Costa Superintendente de Inovação e Desenvolvimento: Jorge

Leia mais

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ANUAL Plano de Trabalho. Proposta Orçamentária

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ANUAL Plano de Trabalho. Proposta Orçamentária PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ANUAL - 2011 Plano de Trabalho e Proposta Orçamentária Exercício Financeiro de 2011 FUNDAHC Fundação de Apoio a Universidade Federal de Goiás de Goiás Conselho Curador: Prof. Marcos

Leia mais

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL 1. A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 1.1. Finalidades, objetivos e compromissos da instituição, explicitados claramente nos documentos oficiais da IES. 1.2. Concretização das práticas

Leia mais

Campo Grande/MS 22 de setembro, 2010

Campo Grande/MS 22 de setembro, 2010 Parque Tecnológico Itaipu PTI, uma nova dimensão de parques científicos e tecnológicos para America Latina e Caribe Autores: Juan Carlos Sotuyo FPTI Brasil/Unioeste/UNAM Carlos Ventura D Alkaine UFSCar.

Leia mais

Impactos da transferência de tecnologia como resultado da atuação dos NIT SEBRAE NACIONAL/UAITS. Adriana Dantas Gonçalves Maio de 2017

Impactos da transferência de tecnologia como resultado da atuação dos NIT SEBRAE NACIONAL/UAITS. Adriana Dantas Gonçalves Maio de 2017 Impactos da transferência de tecnologia como resultado da atuação dos NIT SEBRAE NACIONAL/UAITS Adriana Dantas Gonçalves Maio de 2017 Desafios e eixos de atuação Transversalidade no atendimento Intervenção

Leia mais

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs

Desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais no Estado do Rio de Janeiro. A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs A IMPORTÂNCIA DAS MARCAS COLETIVAS NOS ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS -APLs SUMÁRIO 1. Cenário 2. Objetivos 3. Desenvolvimento do trabalho 4. Análise de dados 5. Mapa 6. Marca 7. Marketing 8. Conclusão 1.

Leia mais

Matéria sobre a Pesquisa: de- rh-para

Matéria sobre a Pesquisa:  de- rh-para Matéria sobre a Pesquisa: www.isk.com.br/perspectivas-de de- rh-para para-2017 EmpresasParticipantes Perfil das Empresas Participantes 2% 23% Origem de Capital 37% Nacional Segmento de Atuação Multinacional

Leia mais

2º Fórum de Inovação e Empreendedorismo em Biotecnologia 30 de Agosto 2016

2º Fórum de Inovação e Empreendedorismo em Biotecnologia 30 de Agosto 2016 2º Fórum de Inovação e Empreendedorismo em Biotecnologia 30 de Agosto 2016 Parque Tecnológico Botucatu Botucatu Origem e Histórico Instituições Acadêmicas Setor Produtivo de Botucatu e Região PROSPECTA

Leia mais

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional.

Sobre o. Onde estamos. Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Sobre o Para garantir o atendimento aos pequenos negócios, o Sebrae atua em todo o território nacional. Além da sede nacional, em Brasília, a instituição conta com pontos de atendimento nas 27 Unidades

Leia mais

Inovação. Alberto Felipe Friderichs Barros

Inovação. Alberto Felipe Friderichs Barros Inovação Alberto Felipe Friderichs Barros O desenvolvimento e a difusão de novas tecnologias são essenciais para o crescimento da produção e aumento da produtividade. A inovação e o conhecimento desempenham

Leia mais

Faculdades Pilares Política de Negócios

Faculdades Pilares Política de Negócios Tipos de negócios Franquia Distribuição de produtos ou serviços, mediante condições estabelecidas em contrato, entre franqueador e franqueado. Envolvem a concessão e transferência de: - marca - tecnologia

Leia mais

Desempenho Docente - ANUAL Ano: Nome:

Desempenho Docente - ANUAL Ano: Nome: Desempenho Docente - ANUAL Ano: 2012 Nome: 1. Dimensão Graduação I-Aulas ministradas Lançar a carga horária efetivamente ministrada no ano II Atividade de formação de estudantes de graduação 1. PET 2.

Leia mais

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014

BNDES - Apresentação Institucional. Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 BNDES - Apresentação Institucional Oportunidades para Investimentos na Indústria Química Brasileira Sinproquim 23 de abril de 2014 Quem somos Fundado em 20 de Junho de 1952 Empresa pública de propriedade

Leia mais

A importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica na interação com o Setor Produtivo

A importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica na interação com o Setor Produtivo A importância dos Núcleos de Inovação Tecnológica na interação com o Setor Produtivo 21 de outubro de 2009 Prof. MSc. Fabiano Armellini Contexto para inovação no Brasil 1 Lei de Inovação (2004) 2 Lei do

Leia mais

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing

Curso do Superior de Tecnologia em Marketing Curso do Superior de Tecnologia em Objetivos do curso 1.5.1 Objetivo Geral O Curso Superior de Tecnologia em na modalidade EaD da universidade Unigranrio, tem por objetivos gerais capacitar o profissional

Leia mais

TECNOPARQUE UECE INCUBADORA DE EMPRESAS HELIANE CÁPUA DALLAPÍCULA

TECNOPARQUE UECE INCUBADORA DE EMPRESAS HELIANE CÁPUA DALLAPÍCULA TECNOPARQUE UECE INCUBADORA DE EMPRESAS HELIANE CÁPUA DALLAPÍCULA NOVEMBRO 2009 INCUBADORA DE EMPRESAS É um ambiente que possui condições efetivas para possibilitar o desenvolvimento de negócios promissores

Leia mais

PÓS UP PRESENCIAL E A DISTÂNCIA INSCRIÇÕES ABERTAS PÓS-GRADUAÇÃO COMPLETA COM VOCÊ

PÓS UP PRESENCIAL E A DISTÂNCIA INSCRIÇÕES ABERTAS PÓS-GRADUAÇÃO COMPLETA COM VOCÊ PÓS UP PRESENCIAL E A DISTÂNCIA PÓS-GRADUAÇÃO 2017 COMPLETA COM VOCÊ INSCRIÇÕES ABERTAS UNIVERSIDADE POSITIVO A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais

Leia mais

FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA

FICHA DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA RECOMENDAÇÕES GERAIS: A avaliação do Mestrado Profissional deve ser feita no âmbito de cada área e deve seguir as regras definidas pela área. O Comitê de Avaliação deve ser específico para o Mestrado Profissional.

Leia mais

Pesquisa Acadêmica. Marco Antonio Zago Pró-Reitor de Pesquisa Universidade de São Paulo. Conferência Estadual de C&T&I São Paulo Abril de 2010

Pesquisa Acadêmica. Marco Antonio Zago Pró-Reitor de Pesquisa Universidade de São Paulo. Conferência Estadual de C&T&I São Paulo Abril de 2010 Marco Antonio Zago Pró-Reitor de Pesquisa Universidade de São Paulo Conferência Estadual de C&T&I São Paulo Abril de 2010 Pressuposto fundamental A pesquisa acadêmica no Brasil concentra-se nas universidades

Leia mais

PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO

PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO PLANEJAMENTO DOS SISTEMAS LOCAIS DE INOVAÇÃO OBJETIVOS Construir um processo de gestão para Sistemas Locais de Inovação baseado em Planejamento Estratégico associado às contribuições da gestão de organizações

Leia mais

Grupo MARTIFER Um Case-Study. Iniciativa sobre o Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial CCB,

Grupo MARTIFER Um Case-Study. Iniciativa sobre o Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial CCB, Grupo MARTIFER Um Case-Study Iniciativa sobre o Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial CCB, 23.11.2007 AGENDA 1.Apresentação do Grupo Martifer 2.Motivação 3.Metodologia 4.Resultados / diagnóstico

Leia mais

Networks of innovators: a synthesis of research issues

Networks of innovators: a synthesis of research issues Networks of innovators: a synthesis of research issues Redes de inovadores: uma síntese e questões de pesquisa FREEMAN, Christopher et al.. Research policy, v. 20, n. 5, p. 499-514, 1991 1. Pesquisa empírica

Leia mais

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente ENCADEAMENTO PRODUTIVO Luiz Barretto - Presidente MISSÃO DO SEBRAE Promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

TecCare - Investigação Experimental e Aplicada em Tecnologia dos Cuidados

TecCare - Investigação Experimental e Aplicada em Tecnologia dos Cuidados TecCare - Investigação Experimental e Aplicada em Tecnologia dos Cuidados REGULAMENTO DO TecCare Artigo 1.º - Objeto O TecCare é um Projeto integrador da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem

Leia mais

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO 1 CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ARRANJO A indústria do Setor Moveleiro de Goiás é formada, em sua maioria, por micro e pequenas empresas cuja estrutura operacional apresenta deficiências de toda

Leia mais

Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional.

Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO DE SEGUROS RJ 2018 Prezado(a) Sr.(a.), Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional.

Leia mais

Polo do IEA e sua contribuição para Ribeirão Preto

Polo do IEA e sua contribuição para Ribeirão Preto Polo do IEA e sua contribuição para Ribeirão Preto Oswaldo Baffa Filho e André Lucirton Costa Histórico Ri b e i r ã o Preto é um município brasileiro, no interior do Estado de São Paulo, distante 313

Leia mais