NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT-UNESP

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1 NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NIT-UNESP Fabíola Spiandorello

2 DESENVOLVIMENTO SOCIAL do saber e da cultura Fortalecimento da sociedade do conhecimento Entraves: - economia sustentada em commodities; - tributação excessiva por parte do Estado. Objetivo permanente da Universidade: Criação e transmissão

3 UNIVERSIDADE DO SÉCULO XXI A universidade passou a exercer um papel relevante na promoção da inovação tecnológica, procurando ampliar sua contribuição efetiva à sociedade, deixando de ser somente um espaço de qualificação profissional e de realização da pesquisa básica. Scholze e Chamas, 1998 ENSINO EXCELÊNCIA EXTENSÃO E COMPROMISSO SOCIAL PESQUISA

4 INOVAÇÃO Introdução no mercado de novos produtos ou processos de transformação. Agregação de valor através da incorporação de novos atributos aos produtos e/ou às atividades produtivas. Uso do conhecimento (técnico, comercial, gerencial etc.) para agregar valor econômico aos produtos e às atividades produtivas. Jorge Ávila INPI

5 PROPRIEDADE INTELECTUAL Conjunto dos mecanismos que permitem individualizar e estabelecer valor para o conhecimento e outros ativos intangíveis Instituição que permite a conformação de mercados para o conhecimento e outros ativos intangíveis Marco legal que regula as transações envolvendo conhecimento e outros ativos intangíveis Jorge Ávila INPI

6 PARTICIPAÇÃO DO BRASIL PIB 1,9% O Brasil tem hoje mais de pesquisadores. A maior e mais qualificada comunidade C&T da América Latina. Publicações científicas 1,8% Entretanto Patentes 0,2% (PCT) Fernando Nielander FINEP

7 PARTICIPAÇÃO DO BRASIL Pedidos de patentes junto ao INPI ANO RESIDENTES NÃO RESIDENTES Fonte: INPI

8 PARTICIPAÇÃO DO BRASIL DEPÓSITOS DE PEDIDOS DE PATENTES NO INPI realizados por universidades brasileiras 0,78% do total Fonte: INPI

9 PARTICIPAÇÃO DO BRASIL Universidade x Empresas Estados Unidos, 2003 Todas as patentes EUA % Patentes de universidades % Universidades com patentes 198 Patentes por universidade 16 Fonte: FAPESP

10 A performance em inovação não depende de como as instituição agem (empresas, institutos de pesquisa, universidades etc.), mas de como elas interagem entre si OECD, Empresa Governo Universidade TRIPLA HÉLICE Etzkowitz & Leydesdorf, 1995

11 INTERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA Importância: - transferência de conhecimento tecnológico para a sociedade - academia: artigos, ensinamentos acadêmicos; - quando há interação: patentes, projetos P&D, prestação de serviços. - disponibilização para empresas de diversos segmentos e tamanhos de mão-de-obra, conhecimentos e infra-estrutura altamente especializados - criação de empresas incubadas a partir de tecnologias desenvolvidas nas Universidade (spin-offs) geração de empregos e de um novo tipo de perfil industrial para o país.

12 TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO TECNOLÓGICO POR QUE REALIZAR? Para manter relações mais próximas com a indústria Para premiar a atividade criadora dos pesquisadores Para promover o desenvolvimento econômico Para gerar recursos para mais pesquisa Para criar inovações que resultem em produtos que beneficiem a sociedade. Facilitar o movimento das descobertas da pesquisa acadêmica, do laboratório até o mercado, visando o benefício público. PROPRIEDADE INTELECTUAL PROPRIEDADE INTELECTUAL Ferramenta para transferência de conhecimento tecnológico para a sociedade

13 PROPRIEDADE INTELECTUAL Propriedade intelectual Propriedade industrial - Lei 9.279/96 - Marcas - Patentes - Desenhos industriais - Indicações Geográficas - Concorrência desleal Topografia circuitos - Lei /07 Cultivares - Lei 9.456/97 Softwares - Lei 9.609/98 Direitos autorais - Lei 9.610/98 Leis esparsas - Lei /04 Lei de inovação - Lei /05 Lei do bem - CDB promulgada etc.

14 PROTEÇÃO A NOVAS VARIEDADES VEGETAIS CULTIVARES Brasil obtou por sistema de proteção sui generis para novas variedades vegetais Lei de Cultivares União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas Missão: Prover e promover um sistema efetivo para a proteção de novas variedades vegetais. 64 países membros Brasil desde 1978 Lei 9.456, de Lei de Cultivares Serviço Nacional de Proteção de Cultivares SNPC

15 SOFTWARES Lei 9.609/98 Excluído da proteção patentária não atende aos requisitos de novidade, atividade inventiva e utilidade industrial Exclusão de programas per se (Art. 10, V da LPI) Ligado ao direito autoral caráter declarativo Prazo do registro 50 anos Validade internacional Registro de topografias de circuitos integrados - Lei /07 - ação do PAC para dar garantias a empresas de semicondutores que quiserem se instalar o país

16 PROPRIEDADE INDUSTRIAL funcionalidade Patente de Invenção (PI) (novidade, atividade inventiva e aplicação industrial) Patente de Modelo de Utilidade (MU) (o objeto de uso prático suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação) Desenho industrial (DI) (a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial) configuração Marcas Indicação geográfica

17 LPI, Art. 8. É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial PATENTEABILIDADE Idéia Invenção, modelo de utilidade ou desenho industrial Novidade Atividade inventiva Aplicação industrial Não compreendido proibições legais Carta patente

18 SIGILO x PUBLICAÇÃO PUBLICAR OU PATENTAR? Primazia da publicação sobre o patenteamento (Prestígio Acadêmico) Reconhecimento ainda incipiente da patente como produto acadêmico (Avaliação) Importância estratégica de uma patente para a Universidade (Patrimônio Institucional) Período de graça (Risco) Primeiro proteger, depois publicar

19 LEI DE INOVAÇÃO Percepção anterior à Lei: - relações Universidade-Empresa nem sempre eram entendidas Como integrantes das atividades de extensão da universidade; - ênfase na transferência de tecnologia para a sociedade a partir da publicação de resultados de pesquisa em periódicos (artigos). Lei de Inovação - Lei Federal /2004; - Lei Complementar Estadual 1.049/2008; - reconhecimento do papel da Universidade no processo de inovação; - legitimação das parcerias entre Universidade e empresa; - estabelece mecanismos de estímulo à inovação na empresa; - determina a institucionalização de NIT s em todas as ICT s.

20 NIT UNESP Resolução UNESP nº 44 de 20/07/2007 Portaria UNESP nº 424 de 29/09/2006

21 NIT UNESP NIT-UNESP Propriedade Intelectual Transferência de Tecnologia Patentes Cultivares Softwares Marcas Desenhos industriais Licenciamentos Contratos de Parceria

22 Marcas PANORAMA DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL DA UNESP Patentes Desenho Industrial Cultivares Softwares Contratos parceria * * 1 licenciamento. FMVZ, 3 FMV, 1 Pedidos de patentes requeridos por Unidades FCF, 5 IBILCE, 2 FOA, 1 FCT, 1 FMB, 4 FEIS, 7 FEB, 5 FEG, 10 FCAV, 3 CES, 1 IGCE, 3 FCB, 1 FCL, 2 IQ, 23 IBB, 2 IBRC, 5 FCA, 5

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24 Fabíola Spiandorello gerência executiva; Leopoldo Zuaneti assessoria jurídica. Endereço: Av. Rio Branco, 1210, Campos Elíseos, São Paulo, SP Telefone: Sítio: