Objetivos / Roteiro. Problemas P nos solos ácidos e nos solos de fertilidade construída; Alguns resultados de pesquisa com o uso do P.
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- Sabrina Arruda da Costa
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2 Objetivos / Roteiro Relembrar os velhos problemas do P (interações com íons metálicos e óxidos de Fe/Al): Thomas Way (1850), citado por Novais et al. (2007): Embora retenção seja um fenômeno favorável à utilização do P pelas plantas, o envelhecimento dessa retenção, com a formação de P não-lábel, torna-se problemático. Problemas P nos solos ácidos e nos solos de fertilidade construída; Alguns resultados de pesquisa com o uso do P.
3 Papel do P na agricultura tropical
4 Dinâmica do fósforo no solo Fixação: Precipitação (Fosfatos de Fe/Al e/ou Ca); Adsorção (Ligação covalente). X
5 Áreas de abertura, Cerrado de Minas Análise inicial de um Latossolo Vermelho Amarelo Gleba (prof. cm) ph água P K -- mg/dm 3 -- Ca Mg Al H+Al SB t cmol c /dm T m %----- V MO dag/kg Gleba 1 (0-20) Gleba 1 (20-40) 4,9 5,0 1 * ,06 0,04 0,12 0,10 1,46 1,15 6,71 2,66 0,28 0,19 1,73 1,34 7,0 6,14 83,6 85, ,05 2,65 Gleba 2 (0-20) 5,0 Gleba 2 (20-40) 5, ,04 0,05 1,6 7, ,1 0,05 1,3 6,79 Solos muito argilosos: Gleba 1= 77% e Gleba 2= 72% de argila. 0,19 0,21 1,79 1,51 7,44 7, ,66 2,66
6 O que vejo aqui? Alta acidez e Al 3+, baixos teores de nutrientes ( sem P ).
7 O que vejo aqui? Fertilidade construída e maior facilidade de colocar dinheiro no bolso!
8 O que queremos? Construir a fertilidade desses solos! Flexibilizar a forma de se fazer a adubação fosfafatada
9 Disponibilidade crescente Interação da acidez X disponibilidade de P Fe 2+ ; Cu 2+ Mn 2+ ; Zn 2+ Faixa adequada para a maioria das culturas Molibdênio Cloro Fósforo Nitrogênio Enxofre Boro Al 3+ Potássio Cálcio Magnésio ph Fonte: Bertsch e Parker (1995), citados por Wendling (2012). Passos para vencer as barreiras ao uso do P!
10 Interação da acidez X disponibilidade de P Reação química (precipitação): Solos ácidos: Al 3+ e Fe 2+ H 2 PO Al 3+ e Fe 2+ = (Estrengita: FePO 4.2H 2 O e Variscita: AlPO 4.2H 2 O). Como resolver o problema? Corrigir a acidez do solo e neutralizar o alumínio. Lembrar que à medida que aumenta-se o ph, eleva-se a [HPO 4- ], preferencialmente adsorvida aos óxidos! Fonte: Novais et al. (2007).
11 O que não posso fazer? Aplicações de calcário superficial e fósforo a lanço! Reação química (precipitação): Solos neutros ou alcalinos: Ca 2+ : HPO Ca 2+ = Fosfatos de Ca de baixa solubilidade. (Hidroxiapatita:Ca 10 (OH) 2 (PO 4 ) 6 e Fluorapatita - Ca 10 F 2 (PO 4 ) 6 ). Foto: aula disciplina adubos e adubação: ESALQ (disponível: Chamado de retrogradação por Malavolta (1967).
12 Desafios da correção da acidez Latossolo Vermelho Amarelo áreas de abertura, região Central de Minas. Ident. (prof. cm) ph P K água - mg/dm 3 - Ca Mg Al H+Al SB t cmol c /dm T m %----- V MO dag/kg Gleba 1 (0-20) Gleba 1 (20-40) 4,9 5,0 1 * ,06 0,04 0,12 0,10 1,46 1,15 6,71 2,66 0,28 0,19 1,73 1,34 7,0 6,14 83,6 85, ,05 2,65 Gleba 2 (0-20) 5,0 Gleba 2 (20-40) 5, ,04 0,05 1,6 7, ,1 0,05 1,3 6,79 Solos muito argilosos: Gleba 1= 77% e Gleba 2= 72% de argila. 0,19 0,21 1,79 1,51 7,44 7, ,66 2,66 Necessidade de calagem para elevar o V% a 70% = 4,6 t ha -1 de calcário (PRNT= 100%).
13 Situação das glebas um ano após aplicação de 7 t ha -1 de calcário (1300 mm de chuva) Ident. ph água P K Ca Mg Al H+Al SB t T m V MO - mg/dm cmol c /dm %----- dag/kg G ,3 2,5 38 2,3 0,5 0,3 4,2 2,9 3,2 7,1 9,4 41 2,5 G ,8 0,8 28 0,9 0,3 0,8 5,2 1,3 2,1 6,5 38,1 20 1,97 G ,1 0,8 40 1,7 0,6 0,5 5,2 2,4 2,9 7,6 17,2 32 2,37 G ,7 0,4 32 0,8 0,3 1,0 5,2 1,2 2,2 6,4 45,5 19 1,79 -Desafios corrigir o Al 3+ e elevar os teores de Ca (4 cmolc dm -3 ) e Mg (1 cmolc dm -3 ).
14 Correção do solo de uma área de abertura da Faz. São João (solo argiloso), em Inhaúma, MG. Ano Cultura ph Ca Mg Al T V NC 1 Decisão água cmolc dm % ton/ha 2002 Braquiária Sorgo Sorgo Sorgo Milho/Feijão Milho/Feijão 6,2 7,2 2, , ,5 AP 2012 Milho/Feijão 6,3 4,6 1, , ,6 AP 2013 Soja/Milho 6, , , Soja/Milho 6 3,9 0, , Necessidade de calagem para elevar o V% a 70%. AP = doses variáveis por A.precisão. Quantidade de calcário aplicada nos primeiros 4 anos = 17 t ha -1.
15 Produtividade de feijão e valores de V% e de ph atingidos após 362 dias da aplicação do calcário. Dose de calcário Prod. Aumento Prod. t ha -1 kg ha -1 % % , ,3 5, ,8 5, ,8 5, ,8 6, ,6 6,5 66 Solo com CTC=7,9 cmol c dm -3 e V% inicial = 29,1%. Dose calculada para elevar V% a 70 igual a 3,2 t ha -1 (PRNT = 100%). ph V Fonte: Barbosa Filho e Silva (2000).
16 Construção do perfil: melhora a eficiência do sistema Tratamento sem calcário. Tratamento 3 t/ha de calcário. Cultura de sorgo durante veranico x doses de calcário. Tratamento com 9 t/ha calcário incorporado. Fonte: Furlani, Quaggio e Gallo (1991), citados por Van Raij (2011).
17 Construção da fertilidade no perfil: aumenta escape das plantas aos veranicos e nematóides Sistema radicular do milho em função da calagem Fonte: Quaggio et al. (1991), citados por Van Raij (2011).
18 Sistema radicular do feijoeiro. Unaí. MG. Foto: Tiago Bijsterveld
19 Interações do P com a matéria orgânica do solo Compartimentos da Matéria Orgânica (MO) do solo: MO Vivente: microorganismos, raízes e fauna do solo; MO Não vivente: - MO leve: - Humus: Substâncias Húmicas e Não Húmicas; MO leve transformação Húmus
20 Composição dos diferentes grupos de substâncias húmicas (AH, AF e HU). AH=Ácido húmico; AF=Ácido fúlvico; HU=huminas. 1 Média de solos de diferentes regiões do mundo. AF > acidez total e maior quantidade de COOH. Fonte: Vários autores citados por Dick et al. (2009)
21 Adsorção do P aos óxidos de Fe x percentagem de argila e óxidos de Fe. Adsorção máxima: 1 mg de P 2 O 5 g -1. Fonte: Adaptado de Meurer (2000). Adsorção máxima: 4600 kg ha -1 de P 2 O 5, segundo Novais et al. (2007). Grupos carboxílicos: se associam fortemente aos óxidos de Fe/Al, reduzindo os sítios de ádsorção de P e ao mesmo tempo, melhorando a agregação dos solos; Grupos carboxílicos da MO competem com P pelos mesmos sítios de adsorção de P.
22 MO x disponibilidade de fósforo Latossolo Vermelho - após 12 anos de cultivo (soja e milho no verão; e trigo, ervilhaca e aveia preta no inverno. Camada de 0-5 cm Cultivo ph Presina MO CTC água mg dm -3 g dm -3 cmolc dm -3 PD 5,6 83 a 58 a 13,6 PD/Esc* 5,5 60 b 56 b 11,5 PC 5,9 39 b 46 c 10,4 PM 6,0 42 ab 51 bc 10,6 *Subsolagem a cada 3 anos. Cultivo P Resina P folhas soja 0 a 20 cm mg dm -3 mg kg -1 PD 59 a 3,3 a PD/Prep 47 ab 3,0 ab PC 32 b 2.5 b PM 31 b 2,4 b Fonte: Moreira (2003).
23 Cultivo do milho sob palha de trigo, em Nazareno, MG Foto: Moreira (2015).
24 Cultivo de soja sob palha de trigo, em Nazareno, MG Foto: Moreira (2015).
25 Aporte anual de palha depende do sistema Foto: Moreira (2015). Ano 15/16: 1 a Safra: soja (83 sc/ha de soja)/ 2 a Safra: 65 sc/ha trigo. Ano 16/17: 1 a Safra: milho (251 sc/ha de milho)/ 2 a Safra: 46 sc/ha feijão/ 3 a Safra: aveia cob.
26 Teores de matéria orgânica (%) de três glebas da Fazenda G7, em Nazareno, MG São Luiz 1 São Luiz 2 Jacarandá 3,8 4,2 2,9 3 3,2 3,1 3,6 3,6 2,6 2,9 3,2 3,
27 Evolução das produtividades médias de milho da Fazenda G7, com a construção da fertilidade! ,6 2, P (mg kg -1 )
28 Passos para vencer os desafios para mudança do Status do P no solo Corrigir a acidez do solo (construir o perfil); Aumentar MO; Problema: tempo longo (encurtar: há grandes custos envolvidos)!
29 Adubação fosfatada corretiva de acordo com a disponibilidade de P do solo. Teor de argila NC de fósforo para sistema sequeiro 1 Capacidade tampão de fósforo (CT) 2 % Mehlich 1 Resina Mehlich 1 Resina mg dm kg P 2 O 5 ha -1 mg dm -3 de P < > Para obtenção do NC em sistemas irrigados, multiplicar o NC do sistema de sequeiro por 1,4; 2 Dose de P 2 O 5 para elevar o teor de P no solo em 1 mg dm -3, com base na camada de 0 a 20 cm; Não deve ser feita solos com teores muito elevados de Al 3+!!! Fonte: Sousa et al. (2006).
30 Exemplo prático: elevação dos teores de P de uma gleba da Fazenda São João, Inhaúma, MG Ano ph H+Al Al Ca Mg K P Manejo água cmol/dm -3 mg/dm -3 Época cultura Adubação base dosagem Total P <1 Braq. NPK kg/ha Safra sorgo Safra feijão Set milho Jan milho Jun feijão Out milho Fev milho Total de P fornecido em solo com 60% de argila= 891 kg dos adubos esterco bovino (estimado) 1191 Em novembro de 2003 foram aplicados 750 kg/ha de super simples = 135 kg/ha de P 2 O 5 ; Em 2004 foram aplicados 50 ton/ha de esterco bovino 50% de Mseca (1,2% de P 2 O 5 ) = 300 kg/ha de P 2 O 5 ; Sem considerar a exportação pelas culturas foram gastos cerca de 75 kg/ha de P 2 O 5 para aumentar 1 mg/dm -3.
31 Elevação dos teores de P de uma gleba da Fazenda G7 em solo argiloso (40% de argila). Trigo: Fosfatagem corretiva gradual Associação dos fungos micorrízicos com as braquiárias. Colocação do P a cada 17 cm de largura!!! Ano g/dm 3 Teores de P ,
32 Resultados de Pesquisa: estratégias de manejo que interferem no solo Fotos: safra 2014/15 Fonte: Zancanaro (2016). Reunião Pesquisa Soja
33 Resultados de Pesquisa: estratégias de manejo que interferem no solo Fotos: safra 2014/15 Fonte: Zancanaro (2016). Reunião Pesquisa Soja
34 Formas de se fazer adubação fosfatada Vivemos o desafio atual: conciliar rendimento operacional e eficiência de uso do P! Foto: Leandro Gimenez.
35 Distribuição de P (Mehlich 1, mg dm -3 ) no perfil do solo sob SPD. Teores de P em função do tempo e do modo de aplicação do adubo fosfatado. Safra Safra 1989/90 Safra 2006/07 Modo de aplicação Profundidade (cm) Lanço Sulco Lanço Sulco Fonte: Adaptado de Anghinoni (2009).
36 Produtividade de soja (kg/ha) em resposta à disponibilidade de P de 0-10 e cm, em Rio Verde, GO (2º ano). Solos com teores adequados de P na camada de cm, apresentam menores riscos com aplicação de P na superfície! Oliveira Júnior (2017)! Elevada disponibilidade de P na superfície nem sempre garante alta produtividade Fonte: Oliveira Junior & Castro (2013), citados por Francisco & Câmara (2013).
37 Crescimento de raízes de soja (a), teores de P (b) e de matéria orgânica (c) em SPD com adubação fosfatada no sulco (6 anos). Fonte: Sousa et al. (2013).
38 Há diferenças entre as culturas na habilidade de absorção de P Linha com falha de adubo de plantio em áreas com alto teor de P (Mehlich 18 mg dm -3 )! Foto: Moreira (2009).
39 Parâmetros cinéticos de absorção de fósforo de algumas espécies Cultura Parâmetros cinéticos Vmax Km Cmin N mol/m 2.S µmol L Milho 4 3 0,2 Soja 0,8 2 0,1 Trigo 5,1 6 3 Fonte: Adaptado de Volkweiss (1986). Do ponto de vista prático, interessam espécies e variedades que apresentam Km e Cmin baixos, pois isto significa, pelo menos em princípio, que as mesmas serão capazes de aproveitar-se de baixos níveis do nutriente no solo.
40 Maior arranque inicial: adubação no sulco (MAP) 365% 100% Solo de Rio Verde GO 23% de argila Corretiva: 75 mg kg -1 de P Manutenção: 120 kg ha -1 de P 2 O 5 314% 100% Corretiva Corretiva + + P sulco P lanço Controle Corretiva Corretiva Corretiva + + P lanço P sulco Fonte: Álvaro Resende, Embrapa Milho e Sorgo (não publicado).
41 Adubação a lanço: retardo na aquisição de P vs expressão do potencial genético! Efeito de arranque inicial da adubação no sulco pode ser importante: Seria a absorção insuficiente de P mais um fator a restringir o potencial do milho safrinha (?) Adiantamento do ciclo = mais segurança contra veranico em fases posteriores. Cultivares precoces (milho e soja) não podem demorar a achar o P. Avanço de um estádio em 28 DAS Fonte: Álvaro Resende Embrapa Milho e Sorgo (não publicado)
42 >Arranque inicial das plantas com P no Sulco (veranico entre V4 a V7): Safra 15/16 81 kg ha -1 de P no Sulco Controle (Sem P)
43 Experimento com formas de aplicação de P Nazareno, MG. Sem P 81 kg ha -1 de P no Sulco
44 Fonte: Altmann (2010), citado Altmann (2012). P a lanço: dificuldade de difusão do P até as raízes Fertilizante fosfatado não dissolvido na superfície do solo sem palha, aos 50 dias após a emergência da soja!!!
45 Milho: absorção de P é até o final do ciclo Fonte: Resende (2017), adaptado de Bender et al. (2013.)
46 Preocupações atuais com a aplicação o fósforo a lanço!!! Locais com relevo ondulado; Quantidade de palha nos sistemas; Ano de aplicação de calcário na superfície... Perdas do P por adsorção aos óxidos; Concentração do P na superfície do solo x veranicos.?
47 Possibilidade de perdas de P por lavagem superficial, em solos sob PD com pouca palha. Fonte: Bertol (2012), citado por Cassol (2013) in: Fonte: Boletim de Pesquisa de Soja - Fundação MT (2016).
48 Adubação com P na superfície transporte e perdas Fonte: Foto apresentada por Vitor Vargas, em II Simpósio Desafios da Fertilidade do Solo no Cerrado (2016).
49 Adubação com P na superfície transporte e perdas Fonte: Foto apresentada por Vitor Vargas, em II Simpósio Desafios da Fertilidade do Solo no Cerrado (2016).
50 Produtividade de grãos de soja e milho em solo de fertilidade construída. Safra Adubação base Produtividade Fósforo NPK kg ha -1 P Solo* P folhas ,1 Soja 2010/ , , ,1 Análise de regressão ns Q** ,4 Milho 2011/ , , ,3 Análise de regressão Q* Ns L** MAP ,9 Soja 2012/ , , ,5 Análise de regressão ns L* L* *P Melhich (solo argiloso) Fonte: Lacerda (2014).
51 Situação da soja (98Y30) na Faz. São João, sem adubação fosfatada em solo de fertilidade construída, Inhaúma, MG, em março de Prof. ph P Resina K Ca Mg T V MO cm água mg dm-³ cmolc dm-³ % ns O que fazer em áreas com alto teor de P? Adubar a cultura da 2 a safra ou aplicar P a lanço? Fonte: Moreira (2015).
52 Lavoura de soja sem adubação fosfatada, na Fazenda São João, Inhaúma, MG. Produtividade média da fazenda na safra 14/15 (nos locais sem uso de P): 78 sacos/ha. Fonte: Moreira (2015).
53 Produtividade média da Faz. São João na safra 15/16 (nos locais sem uso de P) Área Semeadura Cultivar P (solo) resina P 2 O 5 Prod. ha mg dm -3 kg ha -1 sc/ha 36 20/12/2015 M 8210 IPRO /12/2015 P98Y /12/2015 M 8210 IPRO /12/2015 P98Y /11/2015 M 8210 IPRO /11/2015 M 8210 IPRO /12/2015 M 8210 IPRO *Problema Stand Fonte: Moreira (2015)
54 Produtividade de soja (cv. NA7000IPRO), em solo com alto teor de P, Faz. Sta Helena, Nazareno, MG Tratamento 4392 a 4164 a 4221 a 4364 a 4415 a Descrição dos tratamentos 1 Controle (zero de P) 2 P na semeadura de cada cultura: soja (54 kg ha -1 de P 2 O 5 ) e trigo (108 kg ha -1 de P 2 O 5 ) 3 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) a lanço antes da semeadura da soja 4 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) no sulco de semeadura da soja 5 P total na semeadura do trigo* Safra 15/16: ano de boa distribuição de chuvas!!! CV.=7.6% Prod de soja da gleba = 73 sc/ha -1. Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
55 Produtividade trigo (BRS 264) na Safrinha de 2016, em solo com alto teor de P a 2723 a 2127 b 2282 b 1929 b CV.=7.6% Safrinha de trigo Tratamento Descrição dos tratamentos 1 Controle (zero de P) 2 P na semeadura de cada cultura: soja (54 kg ha -1 de P 2 O 5 ) e trigo (108 kg ha -1 de P 2 O 5 ) 3 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) a lanço antes da semeadura da soja 4 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) no sulco de semeadura da soja 5 P total na semeadura do trigo* Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
56 Produtividade milho (DKB 230PRO3) na Safra 2016/17, em solo com alto teor de P a 15651a 16325a 14468a 14710a Safra 16/17: ano de boa distribuição de chuvas!!! Prod média da Gleba = kgha -1. CV.=8,2% Tratamento Descrição dos tratamentos 1 Controle (zero de P) 2 P na semeadura de cada cultura: milho (81kg ha -1 de P 2 O 5 ) e feijão (81 kg ha -1 de P 2 O 5 ) 3 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) a lanço antes da semeadura do milho 4 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) no sulco de semeadura do milho 5 P total na semeadura do feijão* Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
57 Prod. de feijão das secas (CV Mata), em solo com alto teor de P. Ouro da Tratamento b 3014 a 2770 b 2638 b 2584 b Descrição dos tratamentos CV.=9,3% 1 Controle (zero de P) 2 P na semeadura de cada cultura: milho (81kg ha -1 de P 2 O 5 ) e feijão (81 kg ha -1 de P 2 O 5 ) 3 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) a lanço antes da semeadura do milho 4 P total (162 kg ha -1 de P 2 O 5 ) no sulco de semeadura do milho 5 P total na semeadura do feijão* Prod média da Gleba = 2760 kg ha -1. Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
58 Problemas na distribuição de corretivos e fertilizantes no campo! Filme: Moreira (2015).
59 Aplicação de uréia a lanço na Fazenda São João (Safra 11/12). Equipamento Accura (faixa de 30 metros)! Foto: Moreira (2012).
60 CV ideal por volta de 10% Perfil de deposição transversal
61 Evitar distribuir misturas de grânulos a lanço Fulton et al. (2013), citados por Resende (2017). Lembrar que: A distância de lançamento das párticulas a lanço, depende do seu tamanho e densidade! Ex. de densidade: ureia: 1,33 g cm -3 ; MAP: 1,78 g cm -3 e Cloreto potássio: 1,99 g cm -3.
62 Efeito do tamanho das partículas
63 Produtividade de milho (kg ha -1 ), em função de fontes de P e micronutrientes. Fonte de P ----Micronutrientes (via foliar V4 e V6) --- Via solo Sem micro Média Mn Zn Cu Mn+Zn+Cu B* Controle MAP aa aa 10825aA aa 7693 bb ba b MAXPHOS aa aa aa aa 9331A aa a PHUSION aa aa aa aa aa ba a Controle (Sem P) aa FOLIAR 9902 aa aa aa 9003 ba 9852 ba 9995 b Média 10705A 10957A 11147A A 9422 B A Dose de P 2 O 5 = 120 kg ha -1. Micros via foliar (exportação): 19, 165 e 47 g ha -1 de cobre, zinco e manganês, respectivamente. *Boro 2 kg ha -1 de B, na forma de Ulexita. Pergunta: a eficiência do MAP está sendo prejudicada pelo excesso de solubilidade? ph K P Ca Mg Al H+Al P-rem Zn Fe Mn Cu B S M.O T SB V água mg/dm 3 cmol c /dm 3 mg/l mg/dm 3 dag/kg cmol c /dm 3 % 5,7 112,4 17,9 3,3 0,8 0 2,7 33,8 4,88 53,15 9,67 0,53 0,28 9,9 3,0 7,1 4,4 62
64 Dez mandamentos do uso do P Usais sempre fontes de boa qualidade; Buscais fazer sempre SPD, a fim de reduzir as perdas de P por adsorção do P; Não fazeis fosfatagem corretiva (em área total), em solos com altos teores de Al 3+ ; BUSCAIS fazer a aplicação de P na sulco de semeadura, sempre que possível; NÃO VALORIZAIS apenas o rendimento operacional; PENSAIS sempre que o P movimenta pouco nos solos; LEMBRAIS que o P é transportado a curtas distâncias e precisa de ser colocado na boca da planta; Não aplicais P a lanço em locais declivosos, sem palha e com baixos teores de P; Não aplicais P a lanço em locais com aplicação recente de calcário superficial; Aumentais os teores de MO dos solos, a fim de melhorar o aproveitamento do P.
65 Obrigado a todos pela atenção! Obrigado à Produquímica pela oportunidade! Silvinog.moreira@dag.ufla.br
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