A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO COMO INSTRUMENTO INFORMATIVO DA RIQUEZA GERADA E DISTRIBUÍDA PELAS ORGANIZAÇÕES: um estudo de caso

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1 FACULDADES SUDAMÉRICA A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO COMO INSTRUMENTO INFORMATIVO DA RIQUEZA GERADA E DISTRIBUÍDA PELAS ORGANIZAÇÕES: um estudo de caso Neusa Rachel Costa de Albuquerque CATAGUASES 2009

2 NEUSA RACHEL COSTA DE ALBUQUERQUE A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO COMO INSTRUMENTO INFORMATIVO DA RIQUEZA GERADA E DISTRIBUÍDA PELAS ORGANIZAÇÕES: um estudo de caso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado às Faculdades Sudamérica como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador (a): Valéria Lobo Archete Boya Cataguases 2009

3 NEUSA RACHEL COSTA DE ALBUQUERQUE A IMPORTÂNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO COMO INSTRUMENTO INFORMATIVO DA RIQUEZA GERADA E DISTRIBUÍDA PELAS ORGANIZAÇÕES: um estudo de caso Trabalho de Conclusão de Curso apresentado às Faculdades Sudamérica como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Aprovado: 27 de novembro de Luciana Margarete M. R. Alves -MSc -Mestra Silene A. Zampier- Especialista (Orientadora) Valéria Lobo Archete Boya -MSc -Mestra

4 AGRADECIMENTOS Creio que nunca encontrarei palavras suficientes para expressar a gratidão e o sentimento terno e feliz de saber que pude contar com pessoas tão boas nessa fase da minha vida. A Deus e a Nossa Senhora por dar-me força nesta conquista. Aos meus pais e toda a minha família que têm participado e apoiado em cada uma das conquistas que Deus tem-me permitido alcançar. À orientadora, Mestra Valéria Lobo Archete Boya que me ensinou a consolidar conceitos através de muito estudo, da busca pelas questões relevantes, pela compreensão e paciência. Aos amigos que, de algum modo, contribuíram para a realização desse trabalho, pelo carinho e socorro nos momentos difíceis. À amiga Regina Lúcia Pinheiro de Sousa e família pela força, opinião e auxílio com quem aprendi a dividir conhecimentos e desafios. A todos minha eterna gratidão.

5 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Modelo de Demonstração do Valor Adicionado QUADRO 1 Definições dos Itens que compõem a DVA FIGURA 2 Indicadores para análise da DVA FIGURA 3 Demonstração do Valor Adicionado TABELA 1 Resultados dos indicadores TABELA 2 Distribuição do Valor Adicionado aos fatores de produção... 35

6 RESUMO Este trabalho tem por objetivo evidenciar a importância da Demonstração do Valor Adicionado como instrumento informativo da riqueza gerada e distribuída pelas organizações. Para tanto, foi realizada uma análise compreendendo os dados dos anos de 2007 e 2008 da Demonstração do Valor Adicionado de uma distribuidora de energia elétrica. Os resultados confirmam a importância dessa demonstração como fonte de informação aos usuários que necessitam conhecer qual a contribuição sócio-econômica da empresa. Palavras-chave: Demonstração do Valor Adicionado, análise, fonte de informação, distribuidora de energia elétrica.

7 ABSTRACT The aim of this work is to show the importance of the Statement of Value Added as an informative instrument of the wealth generated and distributed by the companies. It was made an analysis taking the 2007 and 2008 data of the Statement of Value Added of an electric power distributor. The results confirm the importance of this statement as a source of information to the users who need to know the destination of the social economic contribution of the company. Keywords: Statement of Value Added, analysis, source of information, electric power distributor.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO A contabilidade e a responsabilidade social Demonstração do Valor Adicionado Antecedentes na literatura O que é valor adicionado Aspectos conceituais e modelo da DVA Determinação do Valor Adicionado Fatores de Produção e distribuição de riqueza METODOLOGIA E COLETA DE DADOS Classificação da pesquisa A empresa Coleta de dados RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 38

9 8 1 INTRODUÇÃO A preocupação com questões sociais e econômicas vem ganhando relevância cada vez maior entre as empresas. Isso acarretou uma necessidade de informações de cunho sócioeconômico que a empresa até pouco tempo não dispunha ou não divulgava. A contabilidade, como ciência social, é reagente às necessidades sociais (IUDÍCIBUS e MARION, 2002) e para suprir as novas necessidades informacionais evoluiu ao produzir relatórios que expressam a realidade empresarial, fornecendo as informações que os usuários necessitam e que as demonstrações contábeis tradicionais não satisfazem. Este trabalho tem por objetivo evidenciar a importância da Demonstração do Valor Adicionado como instrumento informativo da riqueza gerada e distribuída pelas organizações. Para atingir o objetivo proposto, é realizada uma análise qualitativa da Demonstração do Valor Adicionado de uma companhia distribuidora de energia elétrica. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) foi um dos resultados dessa evolução. Ela se destaca por suas características peculiares como o fornecimento de informações que demonstram a geração de riqueza da empresa e seus efeitos sobre a sociedade e permitem que a empresa seja visualizada tanto sob o enfoque econômico, pois evidencia o valor gerado e sob o enfoque social uma vez que evidencia a riqueza distribuída. Dessa forma, a DVA atende aos acionistas e aos demais stakeholders 1. O apelo por informações de cunho social e econômico e pela transparência das informações resultou na obrigatoriedade da publicação da DVA por parte das empresas de capital aberto. Ao atingir o objetivo exposto, espera-se contribuir para ressaltar a relevância dessa demonstração e a importância da sua obrigatoriedade. Por outro lado, espera-se que este trabalho possa ser útil como fonte de pesquisa para futuros trabalhos e para os usuários da informação contábil que poderão verificar como a companhia contribui para a riqueza do país e como ela distribui essa riqueza. Quanto aos objetivos, este trabalho se classifica como descritivo e quanto aos procedimentos qualifica-se como estudo de caso. Está segmentado em cinco capítulos a contar dessa introdução. O próximo capítulo contempla o referencial teórico o qual aborda a contabilidade e a responsabilidade Social, os antecedentes do tema na literatura, a definição 1 Usuários da informação contábil tais como entidades governamentais, clientes, fornecedores, órgãos financeiros, sociedade, acionistas empregados, investidores e concorrentes. (PADOVEZE, 2007).

10 9 de valor adicionado, o conceito e modelo da DVA, a determinação do valor adicionado e os fatores de produção. O capítulo três descreve a Metodologia e Coleta de Dados, além disso é feita uma breve descrição da empresa pesquisada e dos indicadores utilizados para a análise. O capítulo quatro aborda as análises e os resultados e finalmente o capítulo cinco apresenta as conclusões.

11 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A contabilidade e a responsabilidade social Nas últimas décadas as organizações vêm sendo incentivadas pela administração pública e seus stakeholders a focalizar seus impactos ambientais e sociais, bem como a desenvolver formas adequadas para reduzir seus custos associados e a construção de relatório para a sustentabilidade maior (YAMAGUCHI, MONTIBELLER FILHO, 2009). Conforme Cunha (2002) a ideia de responsabilidade social surgiu nos Estados Unidos nos anos de Mas a guerra do Vietnã, na década de 60, associada aos movimentos estudantis deflagrados na França, Inglaterra e na Alemanha e o aumento dos problemas enfrentados pela sociedade, provocaram as discussões sobre a responsabilidade social das empresas e, ao mesmo tempo, a busca de um instrumento científico para comunicar essas informações à sociedade. Já não bastava que uma organização produzisse um produto de boa qualidade e a preço justo. Ela devia responder se o produto foi produzido comprometendo o ar ou a fertilidade do solo ou causando a poluição das águas bem como a dignidade da comunidade na qual a empresa estava inserida. Além do lucro, a empresa devia atentar para as questões sociais, visto que conforme Moreira (2002, p.20), Para a sociedade é cada vez mais importante, o que o empreendimento representa de melhoria de qualidade de vida para a coletividade. A pressão para a inclusão social e preservação ambiental exercida pelas igrejas, fundações, organizações beneficentes, formadores de opinião e outras associações resultou na exigência da publicação de informações econômicas e responsabilidade social por parte da empresa em seus relatórios contábeis. A Contabilidade é definida por Kroetz (1999, p.6) como: uma ciência social que estuda a riqueza patrimonial individualizada, sob os aspectos quantitativos e qualitativos, tendo entre seus objetivos a geração de informações e a explicação dos fenômenos patrimoniais, possibilitando o planejamento e a tomada de decisão, no enfoque passado/presente/futuro. Enquanto ciência social, a Contabilidade é reagente às necessidades da sociedade buscando sempre o aprimoramento para cumprir sua função essencial que é fornecer informações para tomada de decisão a todos os tipos de usuários (IUDÍCIBUS, 2000).

12 11 Os usuários da informação podem ser identificados ao se considerar a empresa como um sistema aberto. Sob esse aspecto a empresa interage com a sociedade e o ambiente onde ela atua (PADOVEZE, 2007, p. 15), mantendo, portanto, um intercâmbio com seu ambiente externo por meio de clientes, fornecedores, órgãos financeiros, entidades governamentais, sociedade, acionistas e concorrentes. Para atender às exigências dos diversos usuários, a Contabilidade se organizou ao mesmo tempo em que se ramificou em Contabilidade Ambiental, Contabilidade Gerencial, Contabilidade Social entre outras especialidades. Segundo Kroetz (1999, p. 9) visando atender seus usuários as atenções se voltam para a Contabilidade Social, a qual pode ser vista como uma parte da ciência contábil que procura estudar as influências das variações patrimoniais não apenas nas entidades, mas também na sociedade e no meio-ambiente. As empresas dependem das informações elaboradas pela Contabilidade Social para a tomada de decisões com relação à gestão social, mensurando o possível impacto da empresa na sociedade. A Contabilidade Social disponibiliza para todos os segmentos sociais instruções sobre os objetivos políticos, os programas, a atuação e a contribuição dos objetivos da entidade, além de melhorar a imagem da empresa (KRAEMER, 2005). Através da Contabilidade Social pode-se compreender a organização empresarial como uma relação entre a produção e o ser humano. No ambiente empresarial se dará a mutação da riqueza individualizada assim como a interação entre empresa e ambiente externo, onde um exerce influência sobre o outro, deixando clara a responsabilidade social da empresa. A análise das relações ambientais das organizações pode resultar em informações úteis para o enfoque social. Portanto, é neste contexto que a Contabilidade Social atual: busca-se a verdade (impactos) sobre a circulação da riqueza entre a entidade e a sociedade causa e feito (KROETZ, 1999, p. 9). Fazendo uso de sua cultura, tecnologia e profissionais coloca a disposição ferramentas capazes de gerar, registrar, demonstrar e analisar a responsabilidade social e ecológica do universo empresarial. Assim, ao final de cada exercício serão elaboradas demonstrações contábeis que informarão à sociedade as ações responsáveis e os projetos realizados. A legislação sempre esteve atenta às demonstrações contábeis que fornecem informações financeiras, econômicas e patrimoniais das empresas. Com as transformações ocorridas no mundo surgiu o interesse em legitimar aquelas de caráter social e ambiental.

13 12 Segundo Moreira (2002, p.20) se antes, pouco importava para a empresa além dos seus lucros e a garantia de sua longevidade, hoje mais importa a participação e contribuição social que essa empresa oferece à comunidade onde se hospeda. Para atender às exigências do mercado, de um público cada vez mais consciente e de investidores mais exigentes e preparados, as informações passaram a ser divulgadas no Balanço Social com ênfase na responsabilidade social e ecológica, enquanto a Demonstração do Valor Adicionado destaca a demonstração do valor da riqueza gerada pela empresa e a distribuição aos agentes econômicos envolvidos em sua produção. Segundo Kroetz (2000, p. 78), o Balanço Social representa a demonstração dos gastos e das influências das entidades na promoção humana social e ecológica, dirigidos aos gestores, aos empregados e à comunidade com quem interage no espaço temporal passado/presente/futuro. Esta ferramenta atende a necessidade de informações aos diversos usuários sobre as questões ambientais e enfatiza o comprometimento social da empresa com a qualidade de vida e o meio ambiente saudável. O Balanço Social foi o documento que introduziu tais informações, quando a ênfase tinha sido, até início da década de 70, o capital. O primeiro foi elaborado na França, obrigatório para as empresas que tivessem no mínimo 300 empregados (SOUZA et al, 2008). O Balanço Social é citado por Tinoco (apud CUNHA, 2002) como um dos instrumentos mais eficientes para a informação social, pois destaca aspectos econômicos e sociais, trazendo uma preocupação nova, antes dedicada apenas ao capital. Para o autor o Balanço Social tem por ambição descrever uma certa realidade econômica e social de uma entidade, através do qual é suscetível de avaliação. Para esse autor, nos países desenvolvidos várias empresas elegeram o Balanço Social como uma demonstração contábil de gestão e também de informação. Tais empresas publicam essas informações aos seus funcionários, sem levar em conta sua estrutura, considerando-se o lucro como a atividade-fim da empresa. Porém, as informações nele contidas atendem a necessidade de informação de recursos humanos e não de gestão (CUNHA, 2002). Diante deste quadro, a Responsabilidade Social surge como a forma de conduzir os negócios da empresa de maneira que ela se torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social, enquanto os empresários vão se tornando cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais nas áreas ambiental, econômica e social.

14 13 As empresas, graças à riqueza que geram e acumulam, possuem grande potencial para mudar e melhorar o ambiente social. São agentes transformadores que exercem influência sobre os recursos humanos, sobre toda a sociedade e o meio ambiente. Agregam valores ao Estado com o recolhimento de tributos; aos trabalhadores com o pagamento de salários; aos investidores, acionistas e sócios com a distribuição dos lucros; e aos financiadores com o pagamento dos juros; ao ambiente com a manutenção dos elementos essenciais à vida e a si mesma, garantindo a sua continuidade (YAMAGUCHI, MONTIBELLER FILHO, 2009). A missão da Contabilidade Social vai além do estudo das normas nacionais e internacionais de elaboração da Demonstração do Valor Adicionado e do Balanço Social, de oferecer às empresas um sistema de informação. Faz parte de seu escopo alertar a sociedade sobre a realidade social e ambiental tanto no Brasil como no mundo, avançando em direção à inclusão social e ao desenvolvimento sustentável (DI GIORGI, 2009). Para De Luca apud Moreira (2002, p.19) a contabilidade, numa visão social, está vinculada à responsabilidade social da empresa. Assim, numa abordagem social, o objetivo da contabilidade é fornecer informações para permitir aos seus usuários uma avaliação dos efeitos das atividades da empresa sobre a sociedade onde ela está inserida Segundo Di Giorgi (2009, p. 2), A Carta de São Paulo 2 torna evidente que há uma responsabilidade para com a sociedade e a empresa deve demonstrar que está atenta a este fato. Conforme o autor, o primeiro tópico da carta declara que: A empresa possui uma dimensão econômica e social, desempenhando múltiplas funções integradas e indissolúveis; um conjunto de ações destina-se a remunerar adequadamente o capital investido pelos seus sócios; outro conjunto visa a atender as responsabilidades em relação aos funcionários, clientes, fornecedores e a comunidade onde atua; outro, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. A responsabilidade social e a ética avançam lado a lado. A empresa cidadã é aquela que incorpora em seus valores e atividades a ética empresarial fundamentada em princípios, ações e atitudes destinadas a valorização da qualidade, o respeito ao consumidor, ao meio ambiente e a todos os agentes que com ela se relacionam, sejam eles sócios, acionistas, fornecedores, financiadores, governo, administradores e empregados (KRAEMER, 2005). Da empresa será exigido que escolha a gestão participativa e comprometida com o ambiente social e organizacional em direção à promoção humana, social e ecológica. Ao atender a essa imposição da população por uma atitude ética, as empresas melhoram sua 2 A Carta de São Paulo foi promulgada em 3 de setembro de 1997, em comemoração ao aniversário do sociólogo Herbert de Souza, por ocasião do seminário Balanço Social Participação x Responsabilidade empresarial.

15 14 imagem diante da sociedade. A moral e os valores éticos definem a empresa como boa ou ruim, considerando a maneira como são tratados os seus trabalhadores e os negócios (idem). 2.2 Demonstração do Valor Adicionado Antecedentes na literatura A Demonstração do Valor Adicionado, DVA, desempenha uma função importante com relação à transparência das informações econômicas e sociais de uma empresa. Conforme Cunha, Ribeiro e Santos (2005), na literatura do século XVIII é possível encontrar referência à DVA relacionada ao tesouro americano. No final da década de 1970, na Europa, tornou-se indispensável a introdução do imposto sobre valor agregado. Seu uso se expandiu pelo Reino Unido por meio da publicação do Informe Corporativo (Corporate Report) pelo Comitê de Normas de Contabilidade do Reino Unido (Accounting Standards Steering Committee) e aconselhava a elaboração da DVA para demonstrar como os benefícios e esforços de uma empresa são divididos entre seus empregados, provedores de capital, Estado e reinvestimentos (CUNHA, 2009). A DVA foi incluída no The future of company reports, juntando-se, então, ao balanço patrimonial e à demonstração de resultados. A ideia de responsabilidade social das empresas no Brasil é notada desde 1965 através da publicação da Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas (TORRES, 2002). Porém somente a partir da década de 90 algumas empresas passaram a divulgar em balanços e relatórios sociais as ações realizadas em prol da comunidade, meio ambiente e funcionários. Desde a década de 80, o professor Eliseu Martins da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo FEA/USP vem fomentando debates e estudos sobre o cálculo do valor adicionado e a divulgação da DVA o que resultou no aumento do número de divulgações desse relatório de iniciativa voluntária (CUNHA, RIBEIRO, SANTOS, 2005). O Projeto de Lei 3.741/2000 propôs a alteração da Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) de forma a tornar obrigatória a publicação da Demonstração do Valor Adicionado

16 15 (DVA). Mas o Projeto de Lei do Senado, n o 54, de 1991, foi o primeiro passo nessa direção, conforme declara De Luca (1991, p. 34). O início do processo de elaboração e divulgação de informações contábeis voltadas para análise de aspectos sociais da empresa no Brasil. Referido Projeto de Lei, apresentado em 5 de abril de 1991 no Congresso Nacional, institui a obrigatoriedade de elaboração de demonstração do valor adicionado a todas as empresas obrigadas legalmente a efetuar escrituração contábil. Porém, apenas em 2007, através da Lei /07, a Demonstração do Valor Adicionado incluída entre as demonstrações cuja publicação é obrigatória. A obrigatoriedade se estende às empresas de capital aberto e àquelas consideradas de grande porte. Antes da aprovação da Lei /07, a Demonstração do Valor Adicionado era apresentada voluntariamente por algumas empresas preocupadas em demonstrar e evidenciar a riqueza gerada na empresa e a sua distribuição entre empregados, acionistas, governo, financiadores, sócios, bem como a parcela retida para reinvestimento (DALMÁCIO, RANGEL, NOSSA, 2003). Pesquisas relacionadas ao Balanço Social e a Demonstração do Valor Adicionado se tornaram evidentes a partir de 1997 impulsionadas pela ênfase dada ao tema pelo sociólogo Herbert de Souza e o Instituto Brasileiro de Análise Sociais e Econômicas (Ibase) (IBASE, 2002). Neste mesmo ano, segundo Cunha, Ribeiro e Santos (2005), os professores da FEA/USP Ariovaldo dos Santos e L. Nelson de Carvalho, responsáveis pela publicação das 500 Melhores e Maiores MM da Revista EXAME, publicaram os artigos Balanço Social como indicador de excelência e DVA, como uma forma de avaliar a criação de riqueza. No ano seguinte, estes relatórios foram adotados como critério de avaliação de excelência patrimonial, sendo desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras FIPECAFI, um modelo de Demonstração do Valor Adicionado, para que fosse distribuído entre as empresas cadastradas na revista. Este modelo foi adotado como padrão e hoje é largamente utilizado (CUNHA, RIBEIRO, SANTOS, 2005). A relação entre a variação da riqueza e a remuneração paga aos funcionários foi investigada por Cunha (2002). O estudo, que envolveu 198 empresas retiradas no cadastro mantido pela FIPECAFI para a edição anual de Melhores e Maiores da Revista Exame entre o período de 1996 e 2000 encontrou que as maiores criadoras de riqueza não foram as que mais distribuíram valor adicionado e ainda que ocorreu uma relação negativa entre a geração de riqueza e a sua distribuição aos empregados, ou seja, enquanto uma variável aumentava a outra diminuía.

17 16 Cosenza (2003) apresentou os aspectos relacionados ao valor adicionado e analisou através dos dados publicados pela Natura Empreendimentos S.A., a importância da DVA, ao facilitar o entendimento da informação sócio-econômica sobre a companhia e sua relação com o ambiente onde está localizada. A análise dos dados possibilitou comprovar a eficácia da DVA para produzir informações que ajudem a compreender melhor o papel dos distintos agentes econômicos na criação de valor para a companhia, como também a função sócioeconômica da empresa e o nível de tensão existente na partilha dessa riqueza econômica. Cunha, Ribeiro e Santos (2004) pesquisaram 416 empresas que compõem o cadastro da FIPECAFI para a publicação anual de Melhores e Maiores da Revista EXAME com o objetivo de determinar o poder de mensuração representado pela DVA no que diz respeito a informações relativas à produção de riqueza pelas empresas e sua distribuição aos agentes econômicos que ajudaram a gerá-la. Os autores concluem que os indicadores retirados da Demonstração do Valor Adicionado representam excelente ferramenta para avaliar a distribuição da riqueza disponível a toda sociedade sem a ambição de substituir outros indicadores. Embora a obrigatoriedade da publicação da DVA tenha ocorrido apenas em 2007, as empresas que compõem o setor elétrico do Brasil, se viram obrigadas, por força da Resolução n 444 da Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, a destacar esta demonstração (FODRA, 2007). Talvez isso justifique um maior número de estudos (DE LUCA et al, 2006; FODRA, 2007; QUINTANA e MARTINS, 2008; MACHADO et al, 2009) abordando o setor elétrico. Conforme Fodra (2007), até o início do século XX, o Brasil legislava e controlava o setor elétrico explorando os serviços e participando do desenvolvimento econômico e social, uma vez que o país é rico em recursos hídricos. Esta predominância ficou ameaçada a partir do momento em que o Estado perdeu seu poder de investimento e preferiu-se a privatização dessas autarquias através de medidas legais e organizacionais, inclusive aplicando a desverticalização como forma de busca de novas estratégias para sobrevivência no atual ambiente competitivo. Nesse contexto, Fodra (idem), propôs a comparação entre os níveis de desempenho econômico e social obtidos pelas empresas públicas e privadas com ênfase no valor adicionado presentes nas demonstrações financeiras e sociais pelas empresas transmissoras, geradoras e distribuidoras de energia hídrica entre 2000 e Os dados recolhidos

18 17 mostraram que as empresas privadas obtiveram melhores resultados financeiros enquanto as públicas apresentaram indicadores sociais mais expressivos. Almeida et al (2008) investigaram a capacidade de produção e distribuição de riqueza entre os stakeholders da PETROBRAS. A pesquisa exploratória analisou as demonstrações desta empresa no período de 1998 a Foi verificado que, em média no período, 93,02% da riqueza agregada total da empresa foi proveniente de sua criação e 6,98% foi recebida por transferência de terceiros e que o stakeholder que empresa destinou o maior percentual desta riqueza, 59,39%, foi o governo. Souza et al (2008), investigaram quais são as informações contábeis mais publicadas voluntariamente pelas organizações econômicas. Foram encontrados, no universo de empresas pesquisadas, dados que indicam que o instrumento contábil mais difundido foi a EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), enquanto o Balanço Social e a DVA tiveram uma participação tímida. O resultado indica que as empresas precisam avançar com relação à difusão de informações contábeis e que o interesse pelas questões sociais está ligado à região em que a empresa está inserida. Machado et al (2009) verificaram se existem diferenças significativas entre empresas estatais e privadas do setor elétrico brasileiro, relacionadas a distribuição da riqueza gerada aos empregados, a partir de dados coletados da Demonstração de Valor Adicionado e do Balanço Social, para o período de 2004 a Os testes indicaram que as empresas estatais gastam mais com funcionários do que as privadas e que a origem dessas diferenças se encontra na quantidade de funcionários, sendo que a partir de 2006, adicionalmente, em função de maiores remunerações. A origem do processo de evolução da ciência contábil está nas transformações econômicas, sociais e tecnológicas com o fim de atender às necessidades econômicofinanceiras e de âmbito social e ambiental. Cosenza (2003) destaca que o cálculo do valor adicionado pode ser visto sobre o enfoque dos economistas e dos contadores. Entretanto, ressalta a magnitude econômico-social e a relevância do valor adicionado em relação lucro dada a sua magnitude informativa é mais significativa. De forma que a elaboração de indicadores econômicos financeiros é de indubitável utilidade para avaliação da gestão da empresa e do seu processo produtivo. Segundo Sousa e Chagas (2003), a necessidade de elaborar a DVA deve-se ao fato de que a DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) pode avaliar apenas a parte da riqueza

19 18 destinada aos proprietários e qual a parcela da riqueza gerada continua na empresa sob a forma de lucro. A Demonstração do Valor adicionado visa a evidenciar o papel social da empresa, informando a participação de todos os fatores econômicos que interferiram na criação de valor para a empresa. Além disso, suas informações possibilitam a transparência de informações relacionadas às demonstrações financeiras, o real desempenho financeiro e social da empresa, assim como favorece a conciliação entre as normas contábeis brasileiras com as regras internacionais (SOUSA, CHAGAS, 2003). Para Cosenza (2003) os relatórios tradicionais não suprem as demandas informacionais dos novos usuários, os quais se inserem em um ambiente com novos padrões de competitividade e novas necessidades de processos e gestão. Buscando suprir tais necessidades a DVA tem por objetivo evidenciar o papel social da empresa, informando a participação de todos os fatores econômicos que participaram na criação de valor para a empresa. O referido autor nota que a função da Contabilidade é prover os usuários com informações úteis. Esta função se mantém ao longo do tempo, porém os usuários, antes proprietários e governo, se diversificaram e hoje são representados por credores, gestores, sindicatos, sociedade, organizações não governamentais, empregados, entre outros. Desse modo a DVA representa um instrumento que complementa a necessidade de informação dos usuários da contabilidade O que é valor adicionado Alguns autores concordam na existência de um conceito econômico e um conceito contábil para o valor adicionado (IUDÍCIBUS, 2007; CUNHA, RIBEIRO, SANTOS, 2005). Sousa e Chagas (2003) explicam que a diferença do conceito contábil para o conceito econômico está na abordagem e reconhecimento da riqueza. Sousa, Chagas (2003, p. 3) afirmam: Isso porque na economia o conceito do valor adicionado é mensurado pelas atividades econômicas de uma nação através do seu Produto Nacional, ou seja, ele é medido em função da produção. Já no conceito contábil o conceito do valor adicionado é tratado dentro de um ambiente mais restrito a empresa sendo tratado em função das vendas. Do mesmo modo, para Santos e Hashimoto (2003), o conceito de Valor Adicionado é usado na macroeconomia e serve para definir e calcular o produto interno nacional. Porém, da mesma forma que se pode calcular o valor adicionado em cada processo de produção do país,

20 19 pode-se pensar em calcular o valor adicionado da empresa, que é um dos tipos de unidades produtoras cujas transações são consideradas na apuração do Produto Interno Bruto (PIB). Na empresa o valor adicionado é evidenciado pela Demonstração do Valor Adicionado Aspectos conceituais e modelo da DVA Santos e Hashimoto (2003) conceituam que a Demonstração do Valor Adicionado é uma forma ordenada de apresentar-se a riqueza criada e distribuída pela empresa aos vários agentes econômicos que contribuíram para sua formação. Segundo Sousa e Chagas (2003), a necessidade de elaborar a DVA deve-se ao fato de que a Demonstração de Resultado do Exercício, pode avaliar apenas a parte da riqueza destinada aos proprietários e qual a parcela da riqueza gerada continua na empresa sob a forma de lucro. A DVA permite que a empresa seja visualizada tanto sob o enfoque econômico, pois evidencia o valor gerado e sob o enfoque social uma vez que evidencia a riqueza distribuída. Dessa forma, a DVA atende aos acionistas e aos demais stakeholders (COSENZA, 2003) De Luca apud Cunha, Ribeiro e Santos (2005) conceitua a Demonstração do Valor Adicionado como um um conjunto de informações de natureza econômica. É um relatório contábil que visa demonstrar o valor da riqueza gerada pela empresa e a distribuição para os elementos que contribuíram para sua geração. A DVA se harmoniza com os objetivos da Contabilidade e a Responsabilidade Social uma vez que busca suprir as necessidades informacionais sobre a contribuição sócioeconômica da empresa. Ao evidenciar a participação de cada elemento que compõe o resultado, permite a grupos sociais de interesse na atividade econômica e empresarial como um todo, saber quanto cada empreendimento gera de recursos, e quanto retorna para a sociedade e conforme Moreira (2002, p.20 ): aí se consolida a importância da Contabilidade em aferir, registrar e informar, com base em seus Postulados e Princípios Gerais, o que cada negócio contribui ou, melhor dizendo, o que cada negócio agrega de valor para o desenvolvimento das famílias e do Estado. Para Kroetz (2000, p. 42) a Demonstração do Valor Adicionado permite perceber a contribuição econômica da entidade para cada segmento com o qual ela se relaciona, constituindo-se no Produto Interno Bruto (PIB), produzido pela organização.

21 20 As aplicações da DVA podem ser observadas também no campo macroeconômico para o cálculo do PIB, pois as empresas podem calcular seu valor adicionado e divulgá-lo através desta demonstração, na análise de investimentos, concessões de financiamentos e subsídios governamentais e ainda, na avaliação de projetos de instalação de empresas transnacionais (DALMÁCIO, RANGEL, NOSSA, 2003). A Lei /07, que tornou a DVA obrigatória para as companhias abertas, não dispôs sobre o modelo pelo qual a demonstração deveria se apresentar. Em seu inciso II, art. 188, a referida Lei determina que a Demonstração do Valor Adicionado deverá indicar no mínimo o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. Entretanto, como sugere o Ofício-Circular/CVM/SEP n 01/00, as empresas devem apresentar a DVA conforme o modelo desenvolvido pela FIPECAFI. O modelo é apresentado na Figura 1 e as definições dos itens que o compõem são evidenciadas no Quadro 1. DESCRIÇÃO 1 RECEITAS 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2) Provisão p/devedores duvidosos Reversão/(Constituição) 1.3) Não operacionais 2 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS, IPI, PIS e Cofins) 2.1) Matérias-primas consumidas 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.4) Perda/Recuperação de valores ativos 3 VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juro s/capital próprio e dividendos 8.5) Lucros retidos/prejuízo do exercício Mil FIGURA 1 Modelo de Demonstração do Valor Adicionado 3 3 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; Ernesto Rubens, GELBCKE. Manual de Contabilidade das sociedades por ações (aplicável às demais sociedades). São Paulo: Atlas, 2007, p

22 21 QUADRO 1 Definições dos Itens que compõem a DVA 1 Receitas (soma dos itens 1.1 a 1.3) 1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços. Valor transferido da DRE, faturamento bruto, incluídos o ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, isto é, corresponde a receita bruta ou faturamento bruto. 1.2 Provisão para devedores duvidosos. Transferido da DRE, valor da provisão realizada no período, inclui os valores relativos à contribuição/baixa de provisão para devedores duvidosos. 1.3 Não operacionais. Inclui os valores considerados fora as atividades principais da empresa, como os ganhos ou perdas na baixa de imobilizados. 2 Insumos adquiridos de terceiros (soma dos itens 2.1 a 2.4) 2.1 Matérias-prima consumidas. Incluídas no custo do produto vendido. 2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos. Aqui não estão incluídos gastos com pessoal próprio. 2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e Abrange valores relativos às aquisições e pagamentos outros. a terceiros e valores dos materiais secundários 2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros. consumidos no período. Abrange valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros e valores dos materiais secundários consumidos no período. 2.4 Perda/Recuperação de valores ativos. Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos. Se no período, o valor líquido for positivo deverá ser somado. 3 Valor Adicionado bruto. É a diferença entre itens 1 (Receitas) e 2 (Insumos adquiridos de terceiros). 4 Retenções 4.1 Depreciação, amortização e exaustão. Incluir a despesa contabilizada no período. 5 Valor adicionado líquido produzido pela entidade. Diferença entre o item 3, (Valor adicionado bruto) e o item 4 (Retenções.) 6 Valor adicionado recebido em transferência. É obtido através da soma do item 6.1 (Resultado da equivalência patrimonial) e 6.2 (Receitas financeiras). Os dois itens não são receitas geradas pelas empresas, contudo, recebida ou a receber de terceiros. 7 Valor adicionado total a distribuir. Este item é obtido através do somatório do item 5 (Valor adicionado líquido gerado pela empresa) e do item 6 (valor recebido em transferência). 8 - Distribuição do valor adicionado. Equivale a soma dos itens 8.1 a Pessoal e encargos. Deverão estar incluídos o valor da mão-de-obra do pessoal da área de produção e da área administrativa, os encargos com férias, 13º salário, FGTS, alimentação, transporte, etc. apropriados ao custo do produto ou resultado do período, porém não devem ser incluídos os encargos com o INSS. 8.2 Impostos, taxas e contribuições. Imposto de renda e Contribuição social e ao INSS, do pessoal da produção e da administração, ICMS e IPI e todos os demais impostos, taxas e contribuições deverão fazer parte deste item, sendo que os valores relativos ao ICMS e IPI devem ser observados como os valores devidos ou já recolhidos ao erário, representando a diferença entre os impostos incidentes sobre as vendas e os valores considerados Insumos Adquiridos de Terceiros. 8.3 Juros e aluguéis. É o montante pago ou devido aos fornecedores de capital. Na formação desse item devem ser observadas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras,

23 22 QUADRO 2 Definições dos Itens que compõem a DVA (Continua) empresas do grupo ou outras e os aluguéis pagos ou creditados a terceiros, inclusive as despesas com leasing. 8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos. É a remuneração do proprietário. Valores pagos ou creditados aos acionistas ou sócios. Os juros sobre o capital próprio contabilizados como reserva deveram constar do item Lucros Retidos. 8.5 Lucros retidos/prejuízo do exercício. Valor do lucro do período que não foi distribuído aos donos e ficou retido na empresa e também os lucros do período destinados às reservas de lucros e parcelas ainda sem destinação determinada. Fonte: Adaptado de Iudícibus, Martins e Gelbcke (2007, p. 501) No modelo da DVA acima descrito têm sido observadas duas dificuldades no momento de seu preenchimento. De acordo com Siqueira (2009), a primeira dificuldade é a separação dos itens que compõem o custo dos produtos vendidos. As empresas registram todos os gastos da produção do período de modo analítico e ao final são transferidos para o estoque de produto em elaboração. Depois de concluída a produção, os gastos são transferidos para estoque de produto acabado. Quando os gastos são incorporados ao estoque de produtos acabados não há mais como demonstrar a composição desses gastos. Mais tarde, quando os produtos são vendidos, sua composição não pode ser reconhecida com exatidão, portanto, não existe uma forma de mensurar quanto deste valor representa matéria-prima, mão-de-obra, encargos e depreciação. Reconhecer os impostos indiretos ICMS e IPI pagos na compra de matérias-prima que compõem custo dos produtos vendidos é a segunda dificuldade. Em atendimento às exigências de elaboração da Demonstração de Valor Adicionado os impostos incluídos na compra, recuperáveis ou não, devem ser considerados (SIQUEIRA, 2009). A Demonstração de Valor Adicionado se distingue por suas características específicas, tais como o fornecimento de informações capazes de demonstrar a geração de riqueza da empresa e seus efeitos sobre a sociedade em que está inserida. Além disso, tem a capacidade de demonstrar o valor adicionado em cada um dos fatores de produção e seu destino, a saber: valor da remuneração dos empregados, geração de tributos municipal, estadual e federal, ao governo, remuneração do capital de terceiros por meio de juros e remuneração dos acionistas através da distribuição de lucros (SIQUEIRA, 2009). Por outro lado, a soma dos valores obtidos nas DVA s demonstrada pelas organizações dos diversos níveis de atividades econômicas que são classificados pelo IBGE, eliminadas as duplas contagens, pode ser considerado como o PIB do país. Por fim, é possível

24 23 realizar a análise vertical/horizontal da DVA, comparando a participação de cada item da demonstração nos exercícios sociais seguintes, evidenciando sua evolução (SIQUEIRA, 2009). A grande dificuldade dos contabilistas é o cálculo da produção de uma economia. A economia trabalha com segmentação do mercado, isto é, o que é produzido em um setor é utilizado como matéria-prima por outro e, assim, se procedermos à soma da produção de um setor, consequentemente estaremos incluindo a produção do outro. Esta situação contábil é conhecida como dupla contagem e para evitá-la, o recurso a ser utilizado é medir o produto pelo valor dos bens finais ou pela agregação dos valores adicionados, ou seja, valor dos produtos mais valor dos insumos. Importante notar que o valor adicionado em cada setor é igual à soma das remunerações do capital e do trabalho, entendido como salários (idem). Na Demonstração do Resultado do Exercício todos os gastos referentes a produção dos bens vendidos são calculados como Custos dos Produtos Vendidos. Aí estão incluídos mão-de-obra, matéria-prima e gastos gerais de fabricação. Na Demonstração do Valor Adicionado estes custos deverão estar discriminados já que parte deles é considerada insumos adquiridos de terceiros (ibidem) Determinação do Valor Adicionado Para Cosenza (2003, p.11) O valor adicionado é obtido mediante a diferença entre as vendas ou produção dessa empresa e o total de aquisições ou compras feitas para esse mesmo fim, representando a soma de toda a remuneração de esforços consumidos nas atividades da companhia. Para a determinação do valor adicionado e a elaboração da demonstração correspondente, é fundamental que se conheça o lucro obtido no período DRE e a destinação atribuída aos sócios ou acionistas, por conta de tal lucro: proposta de distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio. Do mesmo modo, Cunha (2002), relata que segundo o conceito e os princípios contábeis, para se obter a apuração do valor adicionado é necessário determinar o valor das transações econômicas realizadas dentro de uma empresa e no seu cálculo é considerado o valor total das vendas da empresa em determinado período, sem incluir toda a produção. Para a determinação do valor adicionado é preciso atentar para a diferença que se estabelece quando o enfoque é econômico ou contábil. Na área contábil, o conceito adotado de riqueza é o montante das vendas. Para a Economia este conceito é alcançado a partir da

25 24 produção. Assim, a operação de cálculo do valor adicionado com base nas vendas favorece o estudo da responsabilidade da gestão no processo de geração de valor para a entidade, além de estabelecer uma relação desse valor com os princípios da Contabilidade aplicados em outros relatórios contábeis tradicionais (COSENZA, 2003). A elaboração da Demonstração do Valor Adicionado provoca discussões no que diz respeito ao uso do valor das vendas em vez de utilizar o valor de produção no reconhecimento da riqueza. Alguns países optam por utilizar o conceito original e elaboram o documento com base na produção, ao passo que outros dão prioridade ao cálculo e demonstração do valor adicionado considerando as vendas. No Brasil é adotado o tratamento das depreciações como distribuição do valor adicionado, sendo evidenciada na DVA no subgrupo intitulado Retenções (SOUSA, CHAGAS, 2003). O modelo da DVA desenvolvido pela FIPECAFI e amplamente utilizado pelas empresas está fundamentado no conceito contábil de valor adicionado, dessa forma a riqueza gerada pela empresa, medida no conceito contábil de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de suas vendas e insumos adquiridos de terceiros (IUDÍCIBUS, MARTINS E GELBCKE, p. 501, 2007) Fatores de Produção e distribuição de riqueza Em 1790, Adam Smith (apud SANTOS e ALMEIDA, 2001) publicou A Riqueza das Nações, obra na qual identificava a Terra, o Capital e o Trabalho como os fatores responsáveis pela geração de riqueza e destacava a importância de se compreender a aplicação destes fatores. Terra, Capital e Trabalho produzem lucros, dividendos e salários e esta combinação resulta no acúmulo conhecido como riqueza (SANTOS, ALMEIDA, 2001). O fator Terra compreende os fatores de produção físicos e tangíveis, abrangendo desde a agricultura até os recursos naturais e tecnologias exploradas pelo homem. O fator de produção Capital retrata os recursos financeiros, a começar pelo dinheiro estendendo-se até investimentos, impostos e vantagens financeiras. O Trabalho é o fator produtivo constituído pela capacidade física do trabalhador explorada pelo empresário com o objetivo de transformar a matéria-prima em produto e, com sua venda, auferir lucro. Representada pela adição o resultado dessa operação será a Riqueza que, por definição, é o acúmulo do rendimento proporcionado pelos fatores de produção (idem, 2001, p. 3).

26 25 Ao longo dos anos e com o advento das tecnologias os conceitos desses fatores passaram por transformações que alteraram a sua aplicabilidade. Hoje em dia, a maneira como são distribuídos e combinados é determinante para as organizações e também para a economia da sociedade em que a entidade está inserida. O preço dos fatores de produção e o custo dessa produção refletem na produtividade e rentabilidade da empresa e, consequentemente, no funcionamento do sistema econômico. É neste ambiente que surgem as estratégicas de agregação de valor a produtos e serviços e a distribuição dessa riqueza. A Contabilidade, através de seus relatórios contábeis, possibilita a avaliação e o possível controle dessas atividades (ibidem). Atualmente, as tecnologias, a capacidade empresarial e a própria empresa são considerados fatores de produção (CUNHA, 2002). Santos e Almeida (2001) também destacam a inserção de novos fatores de produção tais como a inovação tecnológica, a renovação organizacional e a aprendizagem permanente como fontes geradoras de riqueza. A Contabilidade organiza seus usuários em dois grupos: usuário interno e usuário externo. O usuário interno é a própria empresa, já que seus integrantes necessitam constantemente de informações a seu respeito. O usuário externo é composto por diversos grupos ou é qualquer indivíduo que necessite de informações sobre a organização. Normalmente entre os usuários externos encontramos os fornecedores, os investidores, os concorrentes, o governo, os clientes e os sindicatos. Aos usuários externos interessam as informações apresentadas pela Contabilidade Financeira, representadas nas demonstrações contábeis. Desse modo, em sua rotina, a Contabilidade organiza e combina as informações fornecendo análises econômicas, financeiras, físicas e também de produtividade a esses usuários (SOUZA, CRUZ, MACHADO E MENDES, 2008). As relações contratuais entre empresa e seus usuários tem como objetivo o lucro e o crescimento e estabelecem uma rede de comunicação com clientes, empregados, financiadores, investidores, governo e a comunidade que, direta ou indiretamente, participam da atividade da empresa. A empresa assume responsabilidade com todos esses grupos sociais e precisa oferecer a cada um deles alguma satisfação (DOLABELA, 1993). Aos investidores deve prestar a remuneração referente ao capital investido. Da mesma forma aos empregados deve oferecer salários justos, dignas condições de trabalho, além de possibilidade de realização pessoal. Aos clientes devem ser ofertados produtos de boa qualidade e preços justos e ao país e à sociedade de maneira geral, a empresa deve apresentar

27 26 melhoria das condições sociais através de empregos, bem como cuidar do meio ambiente realizando o controle do consumo dos recursos naturais e a emissão de poluentes. As empresas buscam continuamente novas estratégias a fim de desenvolver suas atividades com sucesso em um ambiente cada vez mais complexo e competitivo. Para isso, procuram efetivar os interesses dos acionistas e dos demais stakeholders. Estes desejam conhecer os dados tangíveis, quantificáveis e verificáveis sobre a atuação da entidade em todas as áreas (CCN, 2009). A Demonstração do Valor Adicionado presta informação econômico-financeira que evidencia a circulação do patrimônio, mostra o valor econômico que foi gerado por uma entidade em determinado período de tempo e fornece informações sobre os benefícios obtidos por cada um de seus fatores de produção: acionistas, trabalhadores, credores e governo. Aos acionistas que participaram da geração de riqueza da entidade através de aplicação de recursos próprios, cabe a fração de lucro sob a forma de pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. A distribuição do valor adicionado na forma de juros e aluguéis consiste na remuneração dos financiadores externos de capital. Segundo Santos e Hashimoto (2003), essa remuneração se refere a financiamentos obtidos pela empresa (remunerados pelos juros) ou pelo uso de ativos tangíveis ou intangíveis (remunerados pelos aluguéis, royalties, franquias etc). Na DVA a remuneração dos trabalhadores é evidenciada através do item 8.1 Pessoal e Salários. Conforme De Luca (apud SANTOS E HASHIMOTO, 2003) esses itens devem conter como remuneração aos empregados: (...) além dos salários de empregados, todos os encargos correspondentes, tais como 13º salário, férias, FGTS, INSS, seguro de acidentes de trabalho e outros. Fazem parte deste conjunto também os valores representativos de comissões, gratificações, participações, planos de aposentadoria e pensão e outros benefícios, tais como assistência médica e transporte. Finalmente, no item 8.2, a Demonstração do Valor Adicionado destaca a parcela da riqueza destinada ao governo. Embora não seja um fator de produção, o governo tem sua participação definida na geração de riqueza para a entidade, já que ampara as atividades produtivas através de investimentos em infra-estrutura, incentivos fiscais e subvenções (COSENZA, 2003). Para Santos e Hashimoto, (2003, p. 157), a parcela distribuída ao governo pode ser considerada como remuneração pela garantia das condições de infraestrutura econômica, social e política, as quais são fundamentais para a operação da empresa.

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