Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações. Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013
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- Theodoro Castilhos Miranda
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1 Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações contábeis Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013
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3 GOVERNANÇA CORPORATIVA Equidade; Transparência; Prestação de contas; e Conformidade com as regras. Sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas. (Ibgc) As boas práticas de GC têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. (Ibgc)
4 Gestão ambientalcontempla uma série de ações para equalizar a interação da empresa com o meio ambiente, como: Identificação e avaliação de impactos ambientais; O desenvolvimento e uso de tecnologias ambientais; O controle e a redução dos impactos ambientais; O cumprimento de legislações ambientais; A eliminação e/ou redução dos riscos ao meio ambiente e ao homem; Um melhor relacionamento entre a comunidade e o governo; Antecipação de soluções para questões ambientais que evitem danos ao meio ambiente e, particularmente, à saúde humana.
5 Ibase Preocupações ambientais PO 15/87 CVM Ibracon/1998 Ethos GRI 2002/6/13 CPC 25 NBCT 15/CFC 2004
6 Passivo é uma obrigação presente derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. (CPC25, 10)
7 Passivo ambientalé a obrigação presente para com terceiros resultante de impactos causados ao meio ambiente. Pode-se constituir na obrigação de recuperaçãode áreas degradadas, indenização de terceiros, em função dos efeitos de danos ambientais, obrigação de criar meios de compensaçãopara minimizar danos ambientais e, ainda multas e penalidades semelhantes por infração à legislação ambiental. (minuta Norma Ambiental CFC)
8 Evento que cria obrigação é aquele que cria uma obrigação legal(imposição) ou não formalizada (criação de expectativa em 3os.)que faça com que a entidade não tenha nenhuma alternativa realista senão liquidar essa obrigação. (CPC 25, 10)
9 Obrigação legal é uma obrigação que deriva de: (a) contrato (por meio de termos explícitos ou implícitos); (b) legislação; ou (c) outra ação da lei. (CPC 25, 10) penalidades
10 Obrigação não formalizadadecorre de: práticas passadas; políticas publicadas; ou declaração atual a terceiros suficientemente específica. (CPC 25, 10)
11 Os passivos ambientais devem ser reconhecidos e contabilizados no momento em que acontecem seus fatores geradores, ou em situações extremas, a partir do simples conhecimento de sua existência potencial.
12 Passivo contingente é: (a) uma obrigação possível cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou (b) não reconhecida porque: (i) não é provável que uma saída de recursos; ou (ii) o valor da obrigação não pode ser mensurado. (CPC 25, 10)
13 As demonstrações contábeis tratam da posição financeira da entidade no fim do seu períodode divulgação e não da sua possível posição no futuro. (CPC 25, 18)
14 Provisões para perdas operacionais futurasnão devem ser reconhecidas. (CPC 25, 63)... A expectativa de perdas operacionais futuras é uma indicação de que certos ativos podem não ser recuperáveis. (CPC 25, 65)
15 Uma obrigação envolve sempre outra parte a quem se deve a obrigação. Não é necessário, porém, saber a identidade da partea quem se deve a obrigação, mas sim, comunicação da decisão aos afetadosde forma suficientemente específica para suscitar neles uma expectativa válida de que a entidade cumprirá as suas responsabilidades. (CPC 25, 20)
16 As estimativas do desfecho e do efeito financeiro são determinadas pelo julgamento da administração da entidade, complementados pela experiência de transações semelhantes e, em alguns casos, por relatórios de peritos independentes e parecer destes sobremudanças tecnológicas futuras. (CPC 25, 38) EIA -RIMA
17 Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidaraobrigação. (CPC 25, 45)
18 Exemplo 2A Terreno contaminado é praticamente certo que a legislação será aprovada Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação, mas efetua a limpeza apenas quando é requerida a fazê-la nos termos da legislação de um país em particular no qual ela opera. Fato gerador é a contaminação, portanto, com a aprovação da lei existirá a obrigação
19 Exemplo 2B Terreno contaminado e obrigação não formalizada Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente divulgada, na qual ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem um histórico de honrar essa política publicada. Fato gerador é a contaminação, portanto, deve ser contabilizado no momento da ocorrência.
20 Exemplo 3 Atividade de extração de petróleo - restauração Uma entidade opera em uma atividade de extração de petróleo na qual seu contrato de licença prevê a remoção da perfuratriz petrolífera ao final da produção e a restauração do solo oceânico. Fato gerador é a construção/instalação da perfuratriz, portanto, o custo de remoção deve ser a ela agregado.
21 Exemplo 6 Requerimento legal para a instalação de filtro de fumaça De acordo com a nova legislação, a entidade é requerida a instalar filtros de fumaça nas suas fábricas até 30 de junho de 20X1. A entidade não fez a instalação dos filtros de fumaça. Nenhuma provisão é reconhecida para os custos de instalação dos filtros de fumaça. Entretanto, começando a operar sem eles, uma provisão deve ser reconhecida pela melhor estimativa de quaisquer multas ou penalidades que sejam mais prováveis de serem impostas.
22 Exemplo 2 Custo de desmontagem A provisão deve ser estimada com base em tecnologia existente, a preços correntes, e descontada utilizandoataxadedescontoreal.
23 PLANO DE CONTAS Essência da Contabilidade Banco de Dados Econômico-Financeiros Inserção de contas que representem os eventos econômico-financeiros, que tenham natureza social/ambiental
24 CONTABILIDADE AMBIENTAL IDENTIFICAÇÃO MENSURAÇÃO Dos eventos e transações que refletem a relação da empresa com o meio ambiente. EVIDENCIAÇÃO
25 O passivo ambiental insere-se no âmbito social por se tratar de uma exigência legal que responsabiliza o autor do dano a reparar ou mitigar prejuízos de cunho social ou privado, provocados direta ou indiretamente através das externalidades provocadas no meio ambiente (EPA, 1996). Três grupos de fatores influenciam nas práticas ambientais de uma empresa: a regulamentação pública, as pressões exercidas pela sociedade e as pressões exercidas pelas relações entre empresas e entre empresas e consumidores.
26 Passivos ambientais herdado s Perdas não mensuráveis: clientes; Investidores crédito no mercado; profissionais; Investidores.
27 De acordo como o EPA (1996), existem várias técnicas para se estimar um passivo ambiental, as quais têm sido desenvolvidas e aplicadas em combinação para cada tipo de passivo ambiental. Técnicas atuariais:; Julgamento profissional; Engenharia para estimação de custos; Técnicas de análises para a decisão Modelagem; Técnicas estatísticas. Técnicas de Cenário Métodos de valoração.
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33 Grata pela atenção.
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