RELATÓRIO DE VISITA DA CORREGEDORIA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ
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1 RELATÓRIO DE VISITA DA CORREGEDORIA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA AO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ Nos dias 28 a 30 de julho de 2015, foi efetuada visita previamente agendada e informada ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Paraná - CRMPR, com a participação do conselheiro, Dr. José Albertino Souza, da chefe do Setor de Processos, Dra. Marzi Xavier Sgambato da Cunha e do chefe do SETIN, Sr. Goethe Ramos de Oliveira. Em planilha anexa estão relacionados os dados constantes do SIEM/SAS, relativos às sindicâncias e aos processos ético-profissionais que foram devidamente auditados. As denúncias que ingressam no setor são analisadas pela Corregedoria, que verifica os pressupostos de admissibilidade e determina a instauração da sindicância. O Setor funciona com 9 (nove) servidores para o processamento das sindicâncias, processos ético-profissionais, procedimentos administrativos e precatórias e para a digitalização. A assessoria jurídica analisa os processos ao final da instrução ou quando solicitada. Nas delegacias são feitos relatórios de sindicância e apresentadas na sede do CRM. Também fazem audiências em processos ético-profissionais. O CRM funciona com 4 (duas) câmaras permanentes de julgamentos de sindicâncias e processos ético-profissionais devidamente normatizadas (cópia anexa). A defensoria dativa tem sido feita por advogado contratado por nomeação e com pagamento de verba indenizatória na apresentação da defesa e no
2 2 julgamento, devidamente normatizada pela Resolução CRMPR 189/2012 (cópia anexa). Foram auditadas e corrigidas as inconsistências na alimentação do SIEM/SAS na relação dos recursos ao CFM de sindicâncias e processos e nas reformas de arquivamento de sindicâncias e processos pelo CFM em trâmite nos últimos 5 (cinco) anos. Na alimentação das sindicâncias e processos ético-profissionais no SIEM/SAS ainda está sendo necessária a utilização de filtro para as sindicâncias do ano de 2006 e dos processos ético-profissionais do ano de Com a vistoria dos autos e verificação física da existência dos que se encontra em trâmite, temos a seguinte situação: PROCESSOS ÉTICO-PROFISSIONAIS PEP Data da Citação Fases cumpridas Nº ANO denúncia Defesa Prévia Autos com o corregedor para emissão de decisão de extinção da pretensão punitiva por prescrição Encaminhado ao CRM-SP para desaforamento do julgamento em Instaurado PEP a partir da Carta Precatória do CRMSP que encaminhou o PEP /2008 para instrução. Total: 03 Defesa. Depoimentos. Alegações finais Carta Precatória ao CRMSP em para Devolvido ao CRMPR em para realizar revisão processual. Relatório circunstanciado Parecer jurídico Relatório de instrução. Encaminhado ao CRMSP em Ofício ao CRMPR ao CRMSP em solicitando informar o resultado do Fases a serem cumpridas Solicitar posicionamento do CRMSP. Aguardar posicionamento do CRMSP para concluir o processo. Prescrição Quinquenal PRESCRITO
3 3 PEP Data da Citação Nº ANO denúncia Defesa Prévia Total: 02 Fases cumpridas Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais Designados relator e revisor Julgado condenação por maioria. Recurso da denunciante Designados relator e revisor Intimação para o julgamento marcado para Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais e Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento agendado para adiado. Julgado em cassação. Recurso em Contrarrazões Designados relator e revisor Fases a serem cumpridas Aguardar Marcar Intimar. Prescrição Quinquenal PEP Data da Citação Nº ANO denúncia Defesa Prévia Fases cumpridas Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Julgamento agendado para Julgamento condenação por maioria. Recurso do denunciado ao Pleno do CRM Designados relator e revisor Intimação para julgamento marcado para Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Julgamento cassação. Recurso ao Pleno do CRM Designados relator e revisor Julgamento marcado para , adiado para e e Substituição de relator Novo pedido de adiamento do julgamento deferido. Fases a serem cumpridas Aguardar Marcar Prescrição Quinquenal
4 JL: JÁ: (sem protocolo) Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais e Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor. Julgamento condenatório por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Contrarrazões Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento condenatório em unanimidade JL e maioria JA. Recurso de JÁ ao Pleno do CRM e de JL ao CFM Contrarrazões Designados relator e revisor Julgamento marcado para Substituição do relator Autos encaminhados ao CRMSP em , para instrução por ser o local de ocorrência dos fatos. Ofício do CRMSP em informando que já instaurou sindicância para apurar os mesmos fatos. Solicitado cópia da sindicância do Cremesp. Recebida as cópias em Despacho em Encaminhado os autos ao CRMSP em para análise em face da sindicância do Cremesp. Devolvido ao CRMPR em para guarda ou providências, informando a extração de cópia para adoção de providências. Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais e Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento condenatório por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Contrarrazões Designar relator e revisor. Marcar Aguardar Encaminhar ao jurídico para manifestação sobre o prosseguimento do feito. Designar relator revisor. e
5 Total: 07 Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento condenatório , por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Intimação para contrarrazões. Marcar PEP Data da Citação Nº ANO denúncia Defesa Prévia L: M: K: M: (pelo dativo) Fases cumpridas Termo de abertura dos trabalhos do processo e designação de instrutor fora da ordem cronológica. Depoimentos. Razões finais da denunciante. Substituição de instrutor em Declarada a revelia de M em (a citação foi recebida por terceiro e não houve MP e nem publicação de edital). Defesa apresentada pelo defensor dativo. O denunciado M juntou procuração em Despacho em retificando o apontamento do artigo tido como indício de infração, com aprovação e intimação das partes. Depoimentos. Precatória ao CRMRJ em para convocação de testemunhas. Depoimentos. Precatória devolvida em Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento marcado para , adiado para cancelado. Juntada de documentos intimação para manifestação. Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Declarada revelia de M (sem recebimento em MP e nem publicação de edital. Cessada a revelia de M por comparecimento pessoal. Depoimentos. Razões finais Designados relator e revisor Pautado para cancelado. Fases a serem cumpridas Intimar o denunciado para razões finais e encerrar a instrução. Encaminhar ao jurídico para análise e marcar Emitir relatório circunstanciado e enviar para parecer do jurídico. Marcar Prescrição Quinquenal Prescrição iminente. L: (Prescrição iminente) M: K: M:
6 A: E: F: H: (defesa dativo) (denunciado) Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Extinção em relação a H , conforme lista de óbito no Diário de Londrina. Depoimentos. Razões finais , Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Pautado para Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimentos. Intimação para razões finais. Portaria Declarada revelia Cessada revelia Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Pautado para Portaria Depoimentos. Razões finais Designados relator e revisor Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Julgamento em condenatório e por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Intimação para contrarrazões. Portaria Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento agendado para , adiado para Julgado condenação por maioria. Recurso Julgamento do Pleno do CRM marcado para intimação. Diligenciar para obtenção da certidão de óbito do denunciado H. Intimar para Concluir instrução. a Intimar para Designar relator e revisor e marcar Aguardar A: E: F: Prescrição iminente
7 Defesa (defensor dativo) (recebido por terceiro AR juntado ) e (recebido pelo próprio AR juntado ) Defesa em A: ( juntada do AR) E: ( juntada do AR) Portaria Depoimentos. INTERDIÇÃO CAUTELAR em Recurso Encaminhado ao CFM. Julgado no CFM abrandado para interdição parcial. Declarada revelia Apresentação de rol de testemunhas pelo denunciado Depoimento do denunciante e testemunhas. Intimação para razões finais. Razões finais pelo dativo. Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento cassação. Recurso ao Pleno do CRM Intimação para contrarrazões. Declarada revelia em Defesa apresentada pelo defensor dativo. Edital para depoimento publicado em Após várias tentativas para colher o depoimento do denunciado, só foi ouvido em Intimação para razões finais. Depoimentos. Designação para audiência de testemunhas na Delegacia em Depoimentos. Oitiva de testemunhas. Depoimentos. Anexada Sindicância 230/2011. Ação judicial. Admitido o recurso especial do denunciado em Depoimentos. Oitiva de testemunhas. Portaria. Depoimentos. Razões finais Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento condenatório e por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Intimação para contrarrazões. Depoimento do denunciante. Tentativas para colher o depoimento do denunciado. Designar relator e revisor. Marcar Encaminhar ao jurídico para análise quanto à ocorrência da prescrição quinquenal (5 anos e 11 dias da denúncia até o recebimento da citação) Verificar o andamento das audiências na Delegacia para concluir a instrução. Concluir as audiências. Solicitar parecer jurídico sobre continuidade da instrução. Dar continuidade à instrução. Designar relator e revisor e marcar Dar continuidade à instrução PRESCRITO A: E:
8 (recebido por terceiro) C: E: C: W: (sem protocolo) C: E: J: Declarada revelia em (sem publicação de edital) Defesa apresentada pelo defensor dativo. Prosseguimento ex officio dado ao desinteresse do denunciante. Depoimento do denunciado. Intimação para oitiva de testemunhas. Portaria Depoimentos. Razões finais Designados relator e revisor Julgamento agendado para Deferido adiamento para Substituição relator Obs: Não consta nos autos o termo de conclusão da instrução e o parecer do jurídico. Depoimentos. Oitiva de testemunhas. Termo de instauração do processo fora da ordem cronológica. Depoimento. Razões finais Julgamento marcado para Requerimento do denunciado solicitando diligências indeferido Julgado em condenação por maioria na Câmara. Recurso ao Pleno do CRM Designados relator e revisor Intimação para julgamento marcado para Juntado aos autos os PEPs 138, 139,140, 142 e 143/2011 e as sindicâncias 484, 539, 543, 486, 533, 564, 570, 577, 578 e 511/2010. Designação de conselheiro para depoimentos. Substituição de instrutor em , e Designação de delegado para proceder aos depoimentos em Portaria (sem assinatura). Depoimentos. Razões finais , e Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Pautado para Adiado para intimações. Dar continuidade à instrução. Regularizar os atos processuais, principalmente com a anexação do parecer jurídico. Dar continuidade à instrução. Aguardar Dar continuidade à instrução. Dar continuidade à instrução. Obs. Ficou sem instrução por 3 anos (paralisado, apenas com substituição de instrutor) Aguardar C: W: C: E: J:
9 Total: 25 Portaria Razões finais Anexado PEP 75/12. Relatório circunstanciado. Parecer jurídico Designados relator e revisor Julgamento condenatório por maioria. Recurso ao Pleno do CRM Designados relator e revisor Pautado para intimação. Portaria Depoimentos. Intimação para razões finais. Designados relator e revisor Pautado para cancelado. Aguardar Fazer relatório circunstanciado e solicitar parecer jurídico. Marcar PEP Data da Citação Fases cumpridas Fases a serem Nº ANO denúncia Defesa Prévia cumpridas Verificar se existe Prescrição Quinquenal
10 Total: 51 PEP Data da Nº ANO denúncia Citação Defesa Prévia Fases cumpridas Fases a serem cumpridas Prescrição Quinquenal
11 Total: 80 PEP Data da Nº ANO denúncia Citação Defesa Prévia Fases cumpridas Fases a serem cumpridas Prescrição Quinquenal
12 Sobrestado, aguardando decisão de recurso em sindicância enviado ao CFM
13
14
15 Total: 227 PEP Data da Nº ANO denúncia Citação Defesa Prévia Fases cumpridas Fases a serem cumpridas Prescrição Quinquenal
16 Total: 68 TOTAL GERAL: 463 em tramitação. Obs: os prazos prescricionais acima informados devem ser confirmados, verificando-se os autos processuais e inserção de dados no sistema de acompanhamento de processos. A seguir constam as informações relativas às sindicâncias que se encontram em trâmite, com a vistoria dos autos e verificação física da sua existência: SINDICÂNCIAS Sindicância Data da Fases cumpridas Nº ANO denúncia Desaforado o julgamento para o CRMSP em Total: 01 Fases a serem cumpridas Solicitar devolução dos autos ao CRMSP para decretar a extinção da pretensão punitiva por prescrição. Prescrição Obs. quinquenal PRESCRITO
17 17 Sindicância Data da Fases cumpridas Nº ANO denúncia Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Proposta de TAC Proposta de TAC Proposta de conciliação Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Proposta de TAC Proposta de TAC Proposta de TAC Proposta de TAC Firmado TAC Proposta de TAC Firmado TAC Proposta de conciliação Proposta de TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Total: 42 Fases a serem cumpridas Prescrição quinquenal Obs. Sindicância Data da Fases cumpridas Nº ANO denúncia Firmado TAC Fases a serem cumpridas Prescrição quinquenal Obs.
18 Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC
19 Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC
20 Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Proposta de TAC Firmado TAC
21 Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC Firmado TAC
22 Proposta de conciliação Firmado TAC
23 23 Total: 323 Sindicância Data da Fases cumpridas Nº ANO denúncia Proposta de TAC Proposta de TAC Fases a serem cumpridas Prescrição quinquenal Obs.
24 Proposta de TAC
25
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27 Total: 282 TOTAL GERAL: 648 em tramitação. CONCLUSÃO Analisando as recomendações contidas nas visitas efetuadas nos dias 21 e 22 de junho e 9 a 11 de novembro de 2011, tecemos as seguintes observações: Recomendações de junho/2011 Observações em 2015 Portaria de instauração do PEP fora da ordem Ainda identificamos alguns cronológica. casos de documentos juntados fora da ordem Colocar a portaria de instauração de PEP, assim como todo documento que for inserido nos autos cronológica dos fatos.
28 28 tanto da sindicância como no processo éticoprofissional, na ordem cronológica dos seus acontecimentos. Folhas soltas ou juntadas aos autos sem numeração. Procedimento regularizado. Todos os documentos produzidos e recebidos devem ser juntados aos autos e numerados, com a devida inserção dos dados e anexação no sistema SIEM/SAS. Denúncias sem protocolo ou formalizadas (identificação do remetente). Todas as denúncias devem ser formalizadas e protocoladas. Defesa prévia feita por defensor dativo sem protocolo, impedindo assim a verificação exata da data para interrupção do prazo prescricional. Não foi identificado este procedimento nos processos instaurados recentemente. Procedimento corrigido. A defesa prévia efetuada pelo defensor dativo deve ser devidamente protocolada. Está sendo declarada a revelia do denunciado sem a comprovação do recebimento pessoal da citação ou, na impossibilidade, por edital. Também foi constatado apresentação de defesa sem declaração de revelia. Ainda identificamos a ocorrência desse procedimento em alguns casos. Proceder a declaração de revelia do denunciado somente após a comprovação do recebimento pessoal da citação ou, na impossibilidade,
29 29 efetuar a citação por edital. Defesa devolvida ao denunciado por intempestividade. Não são procuradas partes legítimas para atuarem no polo ativo da denúncia enviadas por órgãos como Ministério Público e outras pessoas jurídicas. Não identificamos tal procedimento nos autos verificados. Não identificamos tal procedimento nos autos verificados. As denúncias recebidas de órgãos ou pessoas jurídicas não legítimas para figurar no polo ativo da denúncia deverão ser instaurados como CRM ex officio. Buscar sempre parte legítima para constar como denunciante no processo, conforme orientação contida na Circular CFM. Excesso de paralisações, principalmente os mais antigos (processos instaurados em entre 2006 e 2009). As paralisações ocorrem principalmente na fase de instrução, demonstrando falta de controle de prazo. Em alguns processos o tempo decorrido entre a instauração do processo, a citação e o início da instrução foi de 2 a 3 anos, colocando em risco a pretensão punitiva em decorrência da prescrição. O procedimento melhorou, porém ainda detectamos excesso de prazo na instrução e até mesmo na fase de sindicância. Evitar paralisações excessivas dos autos sob a responsabilidade do sindicante, do instrutor, do relator e do revisor, a fim de evitar a prescrição da pretensão punitiva, tanto a trienal quanto a
30 30 quinquenal. Providenciar controle de atos e prazos processuais. Foram localizados os seguintes processos que estão na iminência da prescrição (em 2011): 16/2006, 48/2006, 54/2006, 56/2006, 67/2006, 88/2006, 93/2006, 101/2006 e 102/2006. Alguns processos ainda se encontram para julgamento próximo à data de prescrição. Os seguintes processos devem ser analisados para verificar a possível ocorrência da prescrição da pretensão punitiva: 08/2006, 20/2006, 58/2007, 112/2007, 123/2007, 06/2008, 30/2008, 36/2008, 63/2008, 27/2009, 34/2009, 98/2009, 21/2010, 33/2010, 38/2010, 67/2010 e 95/2010. Foi detectada somente a ocorrência de prescrição em um processo. Houve melhora significativa nos andamentos das sindicâncias e processos. Proceder de forma urgente os julgamentos das sindicâncias e processos ético-profissionais que estão na iminência da prescrição da pretensão punitiva, assim como os processos que estão acumulando. Quanto ao SIEM/SAS, foi efetuado pelo vicecorregedor, Dr. José Albertino Souza e pelo servidor do CFM, Sr. Ricardo José Evangelista Silva, a atualização, integração, treinamento e orientações para utilização de todos os recursos e aplicativos nele existentes. Os dados referentes às tramitações das sindicâncias e processos não estão totalmente alimentados, impossibilitando assim a retirada de relatórios O procedimento melhorou e a inserção de dados no sistema tem sido feita de forma quase imediata.
31 31 atualizados. Alimentar o sistema SIEM SAS a fim de possibilitar a emissão de documentos e relatórios. Os documentos que ingressam no CRM-PR estão controlados por protocolo informatizado. Procedimento correto. O SIEM SAS está integrado ao sistema de Procedimento correto. numeração de correspondências automatizado. Recomendações de novembro/2011 Observações em 2015 O sindicante propõe orientação técnica, notifica Procedimento corrigido. o denunciado e firma o termo, utilizando procedimento diverso do contido nos arts. 9º e 10 do CPEP que tratam da possibilidade de conciliação e de firmar Termo de Ajustamento de Conduta. Proceder de acordo com o CPEP, obedecendo todos os trâmites para a conciliação, quando houver parte denunciante ou utilizar Termo de Ajustamento de Conduta, conforme orientações contidas na Resolução CFM recém editada, nos casos de denúncia ex officio. Constam juntados aos autos documentos sem o devido protocolo, normalmente aqueles que são recebidos nas Delegacias. Todo e qualquer documento que ingressarem no CRM-PR, mesmo em suas Delegacias, devem ser devidamente protocolados. Procedimento corrigido, porém o protocolo continua sendo feito de forma manual nas delegacias.
32 32 Excesso de paralisações dos autos sob a responsabilidade do sindicante, tendo sido identificado a ocorrência da prescrição intercorrente (art. 62 do CPEP) em 5 (cinco) sindicâncias instauradas em 2007 (11, 192, 478, 482 e 535). Foram identificados 6 (seis) sindicâncias onde possivelmente ocorreu a prescrição da pretensão punitiva quinquenal: 262/2007, 451/2007, 550/2007, 53/2008, 65/2008 e 253/2008. O procedimento melhorou significativamente. Evitar paralisações excessivas, sob a responsabilidade do sindicante, a fim de evitar a prescrição da pretensão punitiva e possível responsabilização de quem deu causa, observando e controlando os atos e prazos prescricionais através do SIEM/SAS. Também foram identificados excesso de prazo nos atos da sindicância, estando na iminência da prescrição 25 (vinte e cinco), sendo 7 (sete) instauradas em 2007; 17 (dezessete) em 2008 e 1 (uma) em Não houve identificação de prescrição nas sindicâncias em trâmite. Várias sindicâncias se encontram nas Delegacias sob a responsabilidade de sindicantes, onde não foi possível verificar se estão sendo adotadas providências. Quanto ao SIEM/SAS, foi efetuado pelo vice- Todos os autos se encontram na sede do CRM. O procedimento melhorou e a
33 33 corregedor, Dr. José Albertino Souza, a atualização e integração, com a alimentação dos dados referentes às tramitações das sindicâncias e corrigidos as inconsistências, permitindo a emissão de relatórios. inserção de dados no sistema tem sido feita de forma quase imediata. Alimentar o sistema SIEM SAS a fim de possibilitar a emissão de documentos e relatórios. Com a verificação in loco dos autos dos processos ético-profissionais e sindicâncias em tramitação no CRMPR, nos dias 29 a 30 de julho de 2015, relacionamos as seguintes constatações e recomendações: CONSTATAÇÕES O CRMPR tem cumprido seu papel judicante, porém nem todas as recomendações contidas na visita feita pela Corregedoria do CFM em 2011 foram implementadas. Excesso de tentativas para colher o depoimento do denunciado, inclusive com publicação de edital. Excesso de paralisações na instrução. RECOMENDAÇÕES O objetivo da visita da Corregedoria do CFM aos CRMs é auxiliar o corregedor e o corpo conselhal nas suas funções judicantes e as recomendações feitas nada mais é do que, após diagnosticado os problemas, sugerir soluções para o melhor desenvolvimento e confecção dos trabalhos, melhorando o seu fluxo e observância aos ditames processuais contidos no CPEP e demais normas. Melhorar os procedimentos para colheita de depoimentos, conforme as normas contidas no CPEP/2013 que buscou trazer celeridade na instrução
34 34 processual Somente a partir de 2014 foi implementada de forma regular a formalização dos atos processuais, como por exemplo a emissão do termo de instauração do processo e abertura dos trabalhos e a portaria de instauração está sendo colocada na ordem cronológica. Em alguns autos não consta a juntada do termo de encerramento da instrução e nem o parecer jurídico (análise processual). Extinção por óbito feita com informação de publicação em jornal. Declaração de revelia, sem citação pessoal e sem publicação de edital. A formalização dos atos processuais visa garantir a celeridade e a legalidade, devendo o CRM utilizar todos os meios que estão disponíveis, como por exemplo, os modelos contidos no SIEM/SAS. Conforme o contido no Art. 11, 2º do CPEP/2013, a extinção do feito é feita com a anexação da certidão de óbito. Pode ser utilizada a informação obtida do SISOBI, junto ao CFM, para obter dados como o cartório aonde foi feito o registro, para solicitar a 2ª via da certidão. Cumprir o estabelecido no Art. 63 do CPEP/2013, quando a citação é recebida por terceiro e não é apresentada a defesa, deve ser feito a citação por MP (mãos próprias) e, caso se torne frustrada, deve ser feita a publicação de edital. Não sendo apresentada a defesa, aí sim, deve ser
35 35 declarada a revelia do denunciado. Não há enfrentamento das preliminares no parecer jurídico juntado aos autos e nem no recurso. Alguns documentos foram juntados aos autos sem a devida assinatura. Os documentos que são recebidos nas Delegacias são protocolizados com a colocação de um carimbo, com dados inseridos de forma manual. Os processos ético-profissionais 16/2008 e 57/2011 se encontram prescritos e o 01/2011, 13/2011 e 30/2011 se encontram na iminência da No parecer processual da Assessoria Jurídica, estabelecido no Art. 27 do CPEP/2013, deve conter o enfrentamento das preliminares, quando houver, a fim de dar subsídio ao encerramento da instrução e aos conselheiros para análise na sessão de Da mesma forma, quando for apresentado recurso, ao julgamento no Pleno do CRM. Qualquer documento a ser juntado aos autos deve conter a assinatura para comprovar sua legalidade. Todo documento que ingressa no CRM deve ser devidamente protocolizado, de preferência com inserção de etiqueta, com informações como numeração (para juntada no SAS) e a data de recebimento, a fim de evitar dúvidas quanto à data, principalmente àquelas que irão interromper o prazo prescricional e dos prazos processuais obrigatórios. Evitar as paralisações excessivas dos autos sob a responsabilidade do sindicante, instrutor, relator e revisor, a fim de evitar a ocorrência da prescrição
36 36 prescrição. da pretensão punitiva e a responsabilização por quem deu causa. Quanto ao SIEM/SAS, os dados foram devidamente alimentados, passando a fornecer informações mais consistentes. O CRMPR não está encaminhando relatórios de dados processuais ao CFM de forma periódica. Alimentar o sistema SIEM SAS a fim de possibilitar o controle, a localização e a emissão de documentos e relatórios consistentes e com dados confiáveis. Cumprir o estabelecido na Resolução CFM 1602/2000, que criou o Cadastro Nacional de Sindicâncias e Processos Ético-Profissionais dos Conselhos de Medicina-CNSP, destinado a propiciar ao Conselho de Medicina as informações sobre suas atividades judicantes. Curitiba, 30 de julho de José Fernando Maia Vinagre Corregedor José Albertino Souza Conselheiro Marzi Xavier Sgambato da Cunha Chefe do SEPRO
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