PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 31 ÉTICA MÉDICA
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1 AULA 31 ÉTICA MÉDICA 1
2 Artigo 1º As sindicâncias e os processos éticoprofissionais nos Conselhos de Medicina serão regidos por este Código e tramitarão em sigilo processual. 2
3 A competência para apreciar e julgar infrações éticas é do Conselho Regional de Medicina. 3
4 A sindicância será instruída pelo Conselho Regional de Medicina onde o fato ocorreu, e pode ser remetida ao Conselho Federal de Medicina. 4
5 O processo terá a forma de autos judiciais. As sindicâncias serão julgadas em câmaras específicas de julgamento. 5
6 A sindicância será instaurado: I. ex officio II. denúncia por escrito ou tomada a termo 6
7 Instaurada a sindicância, o conselheiro corregedor nomeará um sindicante para, no prazo de até 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por igual período, apresentar relatório conclusivo, contendo obrigatoriamente: 7
8 I. Identificação das partes II. Descrição dos fatos e circunstâncias em que ocorreram 8
9 III. IV. Correlação entre a conduta e a eventual infração ética Conclusão sobre a existência ou inexistência de indícios de infração ética 9
10 É possível a conciliação de denúncias até o encerramento da sindicância, não sendo permitido pagamento a título de indenização. 10
11 Atenção Não será permitida a conciliação nos casos de lesão corporal ou óbito. 11
12 A sindicância prosseguirá, se não houver conciliação. 12
13 O conselheiro sindicante fará o relatório e deste poderá constar: I. arquivamento II. diligência ou pedido de vista por 30 dias 13
14 III. aprovação da proposta do ermo de ajustamento de conduta TAC IV. aprovação da proposta de conciliação 14
15 V. instauração do processo ético-profissional (PEP) VI. instauração do processo ético-profissional cumulada com proposta de interdição cautelar VII. instauração de procedimento administrativo para apurar incapacitante. 15
16 A decisão que determinar a instauração de processo ético-profissional servirá como termo de abertura do processo, onde constarão os fatos e a capitulação fundamentada de indícios de delito ético. 16
17 Decidida pela instauração de processo ético-profissional, o conselheiro corregedor nomeará o conselheiro instrutor para instruir o processo, observado os prazos prescricionais. 17
18 O conselheiro sindicante não poderá ser designado como instrutor. 18
19 Depois de instaurado o processo éticoprofissional, as partes não poderão solicitar o arquivamento. 19
20 Durante a instrução, surgindo novas evidências ou fatos novos, o conselheiro instrutor poderá aditar o parecer inicial para inserir outros artigos ou incluir denunciados. 20
21 O conselheiro instrutor determinará a citação do denunciado para apresentar defesa prévia e arrolar suas testemunhas no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de juntada do comprovante de recebimento, assegurando-lhe vista dos autos do processo na secretaria ou fornecimento integral de cópia. 21
22 Se o denunciado não apresentar defesa, será declarado revel e o conselheiro corregedor designar-lhe-á um defensor dativo. 22
23 O denunciado revel que se apresentar nos autos, em qualquer fase, assumirá o processo no estado em que se encontra, cessando a revelia. 23
24 As partes poderão arrolar até 5 (cinco) testemunhas, qualificadas com nome e endereço. 24
25 O denunciante poderá apresentar rol de testemunhas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da juntada aos autos do aviso de recebimento da notificação da decisão de abertura do processo. 25
26 A parte interessada deverá levar as testemunhas arroladas independentemente de intimação. 26
27 O conselheiro instrutor poderá arrolar testemunhas em qualquer fase da instrução, garantindo o contraditório. 27
28 A audiência será iniciada após a identificação e qualificação de todas as partes. 28
AULA 31 ÉTICA MÉDICA
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