ATER NO BRASIL E NO PARANÁ.

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1 ATER NO BRASIL E NO PARANÁ. A institucionalização efetiva do serviço de assistência técnica e extensão rural no Brasil se deu ao longo das décadas de 50 e 60, a partir da criação nos estados das associações de crédito e assistência rural (ACAR), coordenadas pela Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural (ABCAR), criada em 21/06/1956. As ACAR eram entidades civis, sem fins lucrativos, que prestavam serviços de extensão rural e elaboração de projetos técnicos para obtenção de crédito junto aos agentes financeiros. As ACAR foram surgindo em cada estado, nas duas décadas seguintes. Vinte e três ACAR estavam criadas até 1974 e, juntamente com a ABCAR, criada em 1956, substituía o ETA - Escritório Técnico de Agricultura, formando o então chamado SISTEMA ABCAR. No Paraná o serviço de ATER iniciou no ano de 1956, com 11 escritórios do ETA - Escritório Técnico de Agricultura, cujos propósitos e métodos se baseavam no sistema de extensão, implantado nos Estados Unidos. Posteriormente com vistas a aprimorar os programas de crédito rural, às atividades dos extensionistas foram incorporadas responsabilidades de orientação técnica aos tomadores de financiamentos. A partir daí, em 1959, as funções do ETA foram assumidas pela ACARPA - Associação de Crédito e Assistência Rural do Paraná. Em 1975 foi criada a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMBRATER), empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio. A Lei que a criou estabelecia a sua integração com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), autorizando-as a dar apoio financeiro às instituições estaduais oficiais que atuassem em Ater e pesquisa agropecuária. Todas as estruturas das ACAR foram absorvidas pelos estados e criadas empresas ou outras estruturas governamentais de assistência técnica e extensão rural (EMATER) e o Sistema ABCAR transformou-se no Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural (SIBRATER). Em 1977 é criada a EMATER - Paraná, empresa pública de direito privado, com a finalidade de absorver as atividades da ACARPA, que iniciou seu processo de extinção.

2 A democratização do país em meados dos anos oitenta provocou uma reorientação geral dos serviços de ATER, que passou a privilegiar a assistência à agricultura familiar. A Constituição Federal de 1988 fixou no art. 187, IV que: a política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente (...) IV - a assistência técnica e extensão rural. Não obstante a Constituição Federal determinasse que as políticas agrícolas contemplassem especialmente os serviços de Ater, no ano de 1990 a EMBRATER foi extinta, originando a desorganização de todo o sistema oficial de Ater, provocando nos estados extinções, fusões, mudanças de regime jurídico, sucateamentos e, principalmente, a perda de organicidade e de articulação entre as diversas instituições executoras do serviço. Por outro lado, em meados da década de 90, inicia-se toda uma discussão a respeito da execução de políticas públicas e programas governamentais através do Terceiro Setor composto por organizações não governamentais, sindicatos, associações. Também nos anos 90 o Movimento dos Sem-Terra e o movimento sindical de trabalhadores rurais (organizados na Confederação Nacional de Trabalhadores da Agricultura CONTAG) desenvolveram ações que legitimavam politicamente estudos acadêmicos que propunham uma nova categoria de análise: o de agricultor familiar. O conceito de agricultura familiar influenciaria as políticas públicas no restante dos anos 90, com a intensificação das ações de Reforma Agrária e de fortalecimento dessa categoria de produtores rurais. No ano de 1996 foi a criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), cujos recursos disponibilizados cresceram a cada safra. Ao mesmo tempo em que se consolidava o PRONAF, os movimentos sociais passaram a exigir com mais veemência um serviço de Ater público, gratuito e de qualidade.

3 Em 1997 realizou-se um seminário nacional sobre Ater, seguido de seminários em todos os estados, dos quais participaram cerca de 5 mil pessoas. Estes seminários culminaram com a realização de um evento promovido pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento, no qual participaram representantes dos setores do governo, da Ater estatal, movimentos sindicais de trabalhadores rurais e dos trabalhadores em Ater, ONGs e universidades, oriundos de todas as unidades da Federação. Desse evento surgiu a proposta de consolidação de um modelo institucional de Ater pública estatal e não estatal, descentralizado, pluralista, autônomo e gratuito Em 1999 foi criado o Ministério do Desenvolvimento Agrário, no qual é instituída a SAF Secretaria da Agricultura Familiar, com a competência de apoiar e participar de programas de pesquisa agrícola, assistência técnica e extensão rural, crédito, capacitação e profissionalização voltados a agricultores familiares. Mais tarde seria criado o DATER Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural. Um importante marco legal do planejamento da política de Ater pelo Estado foi aprovação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar, no âmbito do MDA, elaborada em 2003, antes mesmo da criação do Conselho Nacional de Rural da Agricultura Familiar (CONDRAF) e do seu Comitê de ATER através de ampla consulta às organizações dos agricultores e aos diferentes tipos de agentes de ATER, públicos e privados. Foram expandidos de forma significativa os financiamentos para a ATER tanto estatal como não governamental. No auge do apoio às entidades da sociedade civil, em 2006, quase a metade dos recursos disponibilizados foram dirigidos às ONGs. Isto significou uma verdadeira prioridade para este agente de ATER. Por iniciativa do DATER foi proposta a lei de ATER a qual conseguiu aprovação do Congresso Nacional em A nova lei permitiu que os financiamentos dos projetos de ATER passassem a ser realizados através de contratos e não de convênios, iniciando-se assim um processo de Chamadas Públicas para a efetivação dos serviços de ATER. A Lei Federal / 2010 define: Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER: serviço de educação não formal, de caráter continuado, no meio rural, que promove processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades e dos serviços agropecuários e não agropecuários, inclusive das atividades agroextrativistas, florestais e artesanais;

4 Os princípios da PNATER Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural são, conforme prevê a Lei: I - desenvolvimento rural sustentável, compatível com a utilização adequada dos recursos naturais e com a preservação do meio ambiente; rural; II - gratuidade, qualidade e acessibilidade aos serviços de assistência técnica e extensão III - adoção de metodologia participativa, com enfoque multidisciplinar, interdisciplinar e intercultural, buscando a construção da cidadania e a democratização da gestão da política pública; IV - adoção dos princípios da agricultura de base ecológica como enfoque preferencial para o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis; V - equidade nas relações de gênero, geração, raça e etnia; e VI - contribuição para a segurança e soberania alimentar e nutricional. Também foram definidos os objetivos da PNATER e o publico beneficiário contemplando os agricultores familiares conforme expresso nos termos da Lei n o , de 24 de julho de 2006, além dos os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades tradicionais. Em 2012 é realizada a 1ª Conferencia Nacional e Estadual de ATER, com o objetivo de propor diretrizes para o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural PRONATER. No mesmo ano foi realizada a conferencia de ATER no Estado do Paraná, com 240 participantes entre delegados representantes da sociedade civil e poder público, convidados e observadores. Entre os encaminhamentos da 1ª Conferência Estadual de ATER destacam-se: Integração da ATER com outras Políticas e Instituições de Desenvolvimento Rural. Inclusão dos povos e comunidades tradicionais, bem como mulheres e jovens rurais, destacando a constituição de equipes específicas, multidisciplinares, com habilitação, capacitação e dedicação exclusiva para ATER aos povos e comunidades tradicionais, vilas rurais, assentamentos e a realização de ações de Ater específicas para mulheres agricultoras e a juventude rural, de forma a garantir a sucessão familiar no campo;

5 Produção de alimentos seguros e saudáveis, ressaltando a importância de contínuo treinamento dos agentes de ATER em Sistemas Sustentáveis de Produção e Práticas Agroecológicas, para garantir a Segurança Alimentar e Nutricional. Melhoria de renda e qualidade de vida através de organizações coletivas, como o cooperativismo solidário, fortalecendo as economias locais e regionais, bem como a adequação da legislação sanitária para os pequenos empreendimentos, através de boas práticas agropecuárias e de fabricação. Fortalecimento da ATER com a ampliação do quadro funcional dos profissionais da ATER oficial, bem como o fortalecimento das instituições não governamentais que já trabalham com a PNATER, garantindo acessibilidade dos serviços de ATER, com gratuidade, qualidade, e de caráter continuado para a Agricultura Familiar. Construção de uma ATER continuada, que atenda a diversidade da agricultura familiar, com respeito à sua realidade e especificidade, que garanta a efetiva participação dos atores locais; Promover e estimular a igualdade de gênero na agricultura familiar, destacando-se ações que motivem a sucessão familiar. Melhor estruturação dos serviços de ATER bem como definição de fontes de investimento e custeio para a melhora dos serviços ofertados; Ampliação das estruturas técnicas da ATER com equipes multidisciplinares, índice de técnicos/famílias, para melhor atendimento das unidades familiares e organizações ligadas a ela; Elaboração de estratégias de ATER de forma que as Políticas Públicas (econômica, social, cultural, educação, saúde, esporte, lazer, habitação rural, segurança, preservação ambiental) cheguem ao público beneficiário. Ênfase a proposição que tratou da criação de um sistema público, nacional, descentralizado, com controle social, que coordenará a implementação da PNATER, de maneira a melhor adequá-la às realidades estaduais e locais. Criar a lei estadual e as leis municipais de ATER. Estas leis deverão contemplar as políticas e diretrizes do plano estadual de Ater, que estará inserido no Plano Estadual de Desenvolvimento Rural. Em relação a criação de um sistema público nacional de ATER destacou-se a necessidade de aperfeiçoamento de ferramentas de gestão, financiamento e avaliação, que permitam a execução dos serviços de Ater, respeitando as especificidades locais/regionais e os processos metodológicos estabelecidos pela PNATER.

6 Na operacionalização da ATER a abordagem territorial deve estar vinculada a um plano de desenvolvimento estadual, que também contemplará as regiões e municípios não abrangidos pelos territórios. Incentivo às instâncias de gestão social, para melhor acompanhamento, avaliação e qualificação das ações de ATER, visando contribuir para a redução das desigualdades regionais, municipais e locais, atentando para bolsões de pobreza. Formação continuada dos técnicos e outros agentes de ATER, em pedagogias construtivistas, em estratégias e metodologias participativas, em consonância com os conceitos, princípios e objetivos da PNATER, da agricultura familiar com foco no desenvolvimento rural sustentável. Formação de técnicos, agentes de desenvolvimento e os diferentes públicos da agricultura familiar em conteúdos de organização social, de produção, de relacionamento com os elementos da natureza, de gestão de seus territórios buscando mudanças de forma participativa; sobre o conceito de gênero e sucessão familiar; agroecologia, à gestão de organizações produtivas, mercado e economia; pedagogia, sociologia e outros necessários ao desenvolvimento da ATER. Valorização dos conhecimentos e experiências dos beneficiários da PNATER; No mesmo ano de 2012 a Lei Estadual Nº instituiu a Política Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (PEATER-PR) e o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (PROATER-PR), que igual a lei nacional definiu como princípios: Desenvolvimento Rural Sustentável Redução das desigualdades Segurança e soberania alimentar e nutricional Equidade nas relações de gênero, geração, raça e etnia Gratuidade, qualidade e acessibilidade aos serviços de ATER Metodologias participativas e multidisciplinaridade Fundamentos da agricultura com base ecológica e sistemas de produção sustentáveis; E como publico beneficiário: Agricultores familiares, agroextrativistas, pescadores e aquicultores, quilombolas, indígenas, faxinalenses e outras populações e comunidades tradicionais. Com suas diversas condições de posse da terra;

7 As organizações, representações dos beneficiários e os empreendedores familiares rurais e seus empreendimentos; Poderão ser beneficiários trabalhadores rurais, bóias frias e assalariados, os acampados, os periurbanos, os agricultores urbanos e outras categorias. A Lei estadual ainda institui o Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural - PROATER PR; a gestão da ATER pelo Instituto EMATER; criação de programa com subprogramas e projetos; elaboração de diagnóstico, prioridades, necessidades de ATER, orçamento e recursos; processo participativo a partir de Conselhos Municipais, Colegiados Regionais, Territoriais, Temáticos e do CEDRAF. Para financiar os serviços de ATER foi readequado o FEAP Fundo de Equipamento Agropecuário do Paraná, que em seu Art. 1º, inciso XI prevê: financiar ou subsidiar as ações e os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, previstas no Programa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural - PROATER PR, sendo que o Art. 5º. Prevê que A destinação dos recursos do FEAP é condicionada à prévia aprovação da respectiva proposta pelo Comitê Deliberativo, que deverá ser conformada aos objetivos do FEAP e observar as políticas públicas e os programas governamentais de agricultura familiar e desenvolvimento sustentado das comunidades rurais referendados pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - CEDRAF." A contratação dos serviços de ATER será realizada através de chamadas públicas ou convênios, sendo permitido à Emater contratar serviços e profissionais temporários, desde que não gere impactos na folha de pagamento. A Lei estipula a participação dos municípios através de Termo de Adesão ao PROATER e de Cooperação Técnica com a EMATER, desde que possua Secretaria de Agricultura e profissionais concursados, tenha Conselho de Desenvolvimento Rural em funcionamento, Plano de Desenvolvimento e de ATER; além de participar de processos de desenvolvimento local, regional e territorial. Também prevê como executores dos serviços de ATER entidades públicas e privadas credenciadas no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar CEDRAF, desde que tenha explicito em seu estatuto a finalidade de realizar assistência técnica e extensão rural; 5 anos de criação e 2 de experiência; profissionais habilitados, multidisciplinares e registrados; aval dos CMDRS e Colegiados Territoriais.

8 Os instrumentos de acompanhamento e avaliação garantem o Controle Social através do CEDRAF, dos CMDRS - Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e demais colegiados. A Emater como gestora da ATER acompanha, supervisiona e fiscaliza. A Lei Estadual de ATER foi regulamentada através do Decreto Estadual Nº de 23/10/2014, no qual é detalhada a operacionalização da lei estadual. O decreto presidencial nº 8.252, de 26 de maio de 2014 institui a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - ANATER, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, com a finalidade de promover a execução de políticas de desenvolvimento da assistência técnica e extensão rural, especialmente as que contribuam para a elevação da produção, da produtividade e da qualidade dos produtos e serviços rurais, para a melhoria das condições de renda, da qualidade de vida e para a promoção social e de desenvolvimento sustentável no meio rural. A ANATER atuará na assistência técnica ao produtor rural em todas as etapas da produção, de forma integrada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa, para transferência de tecnologia com foco em aumentar o numero de pequenos e médios agricultores com ATER, qualificar o serviço e promover a apropriação de tecnologias pelos produtores com aumento de produtividade e renda. Com relação ao publico beneficiário está previsto que a Anater dará prioridade às contratações de serviços de assistência técnica e extensão rural destinados ao público a que se refere o art. 3º da Lei nº , de 24 de julho de 2006, observando o disposto na Lei nº /2010, que estabelecem os princípios e objetivos da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER. Contempla também médios produtores rurais enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural - PRONAMP, conforme critérios constantes do Manual de Crédito Rural - MCR do Banco Central do Brasil. São atribuições da ANATER: Credenciar entidades públicas e privadas para execução dos serviços de ATER; contratar e disponibilizar os serviços; qualificar os profissionais; transferir tecnologia e inovação; monitorar e avaliar resultados; acreditar as entidades quanto a qualidade do serviço prestado.

9 CONFERÊNCIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO Foi realizada em 2013 a 3ª Conferencia Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável, com a participação de 350 participantes entre delegados, convidados e observadores. Entre os encaminhamentos da conferencia destaca-se os que se referem exclusivamente a questão da ATER: Eixo 1 - Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental do Brasil Rural e Fortalecimento da Agricultura Familiar: Ampliar, fortalecer e garantir Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER Pública (capacitação, administrativa, econômica e técnica) e mais recursos para as pesquisas específicas em agroecologia e produção orgânica para agricultura familiar, divulgar e colaborar na consolidação de experiências existentes e boas práticas em agroecologia e produções orgânicas, preparando agricultores familiares com inserção de jovens e mulheres para diversificação da produção com agroindústrias, promovendo assim a sustentabilidade e acesso da população aos produtos agroecológicos. Incentivar a produção agroecológica e a diversificação da propriedade (desde a produção, certificação até comercialização), tendo em vista as questões de segurança alimentar e de sustentabilidade, facilitando acesso aos recursos públicos (custeio e investimento e subsídios) para os agricultores familiares (Conforme lei da agricultura familiar), quilombolas e indígenas, com inserção das mulheres no processo e ampliando a oferta de produtos agroecológicos a população. Ampliar a assistência técnica, social e extensão rural, pública, às mulheres, adotando como estratégia a capacitação, a orientação, a divulgação de experiências exitosas e a pesquisa participativa, visando o acesso às políticas públicas de crédito e de garantia de direitos sociais (ex. Previdência e Saúde), o desenvolvimento de atividades agrícolas sustentáveis (agroecologia e plantas medicinais) e não agrícolas (artesanato e turismo), a transformação da produção, a estruturação de canais de comercialização ou acesso a mercados institucionais e não institucionais existentes e o empoderamento para a gestão de negócios e liderança comunitária, garantindo o mínimo de 50% de mulheres no quadro de profissionais.

10 EIXO 2 Reforma Agrária e democratização do acesso a terra e aos recursos naturais. Ampliar e garantir a oferta de assistência técnica e extensão rural - ATER de qualidade, contínua, permanente, pública, gratuita e integrada com a pesquisa, realizada pela Emater e/ou convênios com organizações não governamentais, conforme definido na Lei Federal de ATER, para os beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e assentamentos de reforma agrária, inclusive os Povos e Comunidades Tradicionais, contemplando: o planejamento da UPVF (Unidade Produtiva e Vida Familiar), as melhorias no acesso e aplicação das políticas públicas e a capacitação contínua nas questões produtivas, ambientais e inserção aos mercados. TEMA E EIXOS DA 2ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE ATER O Fortalecimento da ATER para o Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário DRSS EIXO I - Demandas e Ofertas de ATER a partir do Plano de DRSS Estudos mostram a relevância da agricultura familiar na organização e na estruturação do espaço rural no Brasil. Ao longo dos últimos anos este segmento da sociedade tem recebido atenção especial ou valorização no que tange as políticas públicas. A agricultura familiar vem contribuindo para o desenvolvimento social e para equilibrar o país por trata-se de um setor em crescimento e de inteira relevância. Todos os anos ela movimenta bilhões de reais para o país, produzindo mais da metade dos alimentos que são consumidos. Também, tem participação na criação de empregos, geração e distribuição de renda e diminuição das saídas do campo para as cidades. Entre os elementos que estão na base das reformulações do enfoque das políticas para o setor rural encontra-se a nova concepção de soberania, segurança alimentar e nutricional que se configurou nos países desenvolvidos. No novo cenário dos mercados globalizados, a prática da agricultura, tem como finalidades principais: fornecer alimentos saudáveis e de qualidade, obtidos com métodos de produção seguros e confiáveis; competir de forma eficiente nos mercados abertos; garantir a sustentabilidade dos recursos naturais utilizados nos processos produtivos, especialmente o solo e a água; propiciar a ocupação equilibrada do território, a

11 preservação da paisagem rural e a manutenção dos espaços naturais e a biodiversidade. Entre as diversas políticas públicas que visam fortalecer a agricultura familiar e atender a demanda por produção de alimentos, pode-se citar: a disponibilidade de crédito rural, através do PRONAF; o Programa Mais Alimentos que oferece créditos de investimento destinados a promover o aumento da produção e da produtividade e a redução dos custos de produção, visando a elevação da renda da família produtora rural; o PAA que tem a finalidade de promover o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; fortalecer circuitos locais e regionais e redes de comercialização; valorizar a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentivar hábitos alimentares saudáveis e estimular o cooperativismo e o associativismo. Também contribui para a constituição de estoques públicos de alimentos produzidos por agricultores familiares e para a formação de estoques pelas organizações da agricultura familiar. Outro programa importante é o PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar, que favorece o encontro da alimentação escolar com a agricultura familiar tem promovido uma importante transformação na alimentação escolar, ao permitir que alimentos saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela agricultura familiar, possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede pública de todo o Brasil. O programa Leite das Crianças que tem por objetivo auxiliar no combate à desnutrição infantil, por meio da distribuição gratuita e diária de um litro de leite às crianças de 06 a 36 meses, pertencentes a famílias cuja renda per capta não ultrapassa meio salário mínimo regional, além do fomento à agricultura familiar, proporcionando geração de emprego e renda, a busca pela qualidade do produto pela remuneração equivalente, a inovação dos meios de produção e a permanência do homem no campo. Outras políticas públicas têm a finalidade de promover o desenvolvimento rural sustentável, e o Plano nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS) que foi elaborado a partir de amplo e intenso debate realizado entre as três esferas de governo e a sociedade durante a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (2ª CNDRSS), realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (CONDRAF) ao longo de O PNDRSS traz objetivos, metas e iniciativas de curto, médio e longo prazo para o desenvolvimento do rural brasileiro. E

12 representa um instrumento estratégico para a participação do rural no desenvolvimento nacional. Os objetivos estratégicos do Plano Nacional de DRSS são: Assegurar o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil Rural e o fortalecimento da agricultura familiar e a agroecologia, com ampliação da renda, da produção e da disponibilidade e acesso aos alimentos saudáveis; Promover a reforma agrária, a democratização do acesso à terra e aos recursos naturais. Adotar a abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e de melhoria da qualidade de vida, por meio da integração de políticas públicas e articulação interfederativa; Promover a gestão e a participação social na implementação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas. Consolidar e fortalecer, nos espaços internacionais, regionais e multilaterais, a agenda do desenvolvimento rural com ênfase na agricultura familiar e agroecológica. Promover a autonomia das mulheres por meio da garantia do acesso à terra e à cidadania, da organização produtiva, gestão econômica e qualificação das políticas e serviços públicos. Promover a autonomia e a emancipação da juventude rural por meio da qualificação das políticas e serviços públicos, com ênfase nas políticas educacionais e na organização produtiva. Promover o etnodesenvolvimento, valorizando a agrobiodiversidade e os produtos da sociobiodiversidade. Assim como existe um Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, se recomendou a elaboração dos planos também nos municípios, territórios e no estado. O Estado do Paraná ainda não elaborou seu Plano Estadual, mas muitos municípios, através dos seus Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e colegiados territoriais possuem seus Planos Municipais ou Territoriais de Desenvolvimento. Em geral estes planos, bem como as diversas políticas públicas para o espaço rural são intersetoriais, isto é, precisam de uma articulação entre as diversas secretarias de governo e entidades públicas e privadas para se concretizarem. A participação social, isto é, da população beneficiária das políticas também tem sido

13 considerada através da sua participação nas conferencias, nos conselhos e nos movimentos sociais. Os objetivos definidos nos planos e nos projetos de desenvolvimento rural, em geral ficam a depender da adequação e qualificação tecnológicas, da oferta mais abrangente dos serviços de extensão à produção familiar, assim como da abertura dos agentes serem capazes de incorporar o saber local ao conhecimento e às tecnologias, para potencializar as praticas de desenvolvimento na unidade de produção familiar. (JARA:2001) Assistência Técnica e Extensão Rural ATER é um instrumento importante para a realização das ações que visam promover o desenvolvimento rural. Assim, esta conferencia convida a refletir sobre como este serviço tem contribuído para contribuir no atendimento as demandas e necessidades dos agricultores familiares. Eixo II - Abrangência da ATER - público beneficiário: Como já foi destacado neste documento anteriormente, uma das preocupações da Lei de ATER, tanto a nacional como a estadual, se referem à universalização do serviço, priorizando os agricultores familiares, conforme expresso nos termos da Lei n o , de 24 de julho de 2006, além dos os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades tradicionais. Na figura abaixo pode-se verificar que o Paraná possui famílias de agricultores familiares que estão em estágios diferenciados. Se observar com mais detalhe verá que aproximadamente 170 mil famílias estão nos estágios 1 e 2 que são os que ainda dependem de uma inclusão social e produtiva - (não estão inseridos nos processos de produção e comercialização e produzem somente para autosustento) e necessitam de acesso em tecnologias de produção e organização do produtor e do mercado.

14 Fonte: EMATER/2014 Pesquisas demonstram que a ATER está mais presente nas famílias que se encontram nos estágios 3, 4 e 5. Mais recentemente, a partir de políticas públicas, como o Brasil Sem Miséria que tem por objetivos: elevar a renda familiar per capita da população em situação de extrema pobreza; ampliar o acesso da população em situação de extrema pobreza aos serviços públicos; e promover o acesso da população em situação de extrema pobreza a oportunidades de ocupação e renda, por meio de ações de inclusão produtiva. Na modalidade inclusão produtiva e social o BSM prevê executar serviços de assistência técnica e extensão rural, visando inclusão produtiva rural e facilitar a transferência de recursos de fomento da união através da elaboração de planos de estruturação familiar produtiva e social para agricultores (as) familiares em situação de extrema pobreza. No Estado do Paraná este programa é executado pela EMATER a partir de acordo de cooperação técnica firmado pelo governo estadual, através da SEAB com os ministérios do Desenvolvimento Social e do Desenvolvimento Agrário.

15 Então de que forma está organizada a ATER no seu município e Região? Qual é publico que está sendo beneficiado por este serviço? Estas e outras questões são importantes para serem discutidas e encaminhadas nesta conferencia. Eixo III - Metodologia para uma ATER inclusiva O desenvolvimento sustentável exige a formação de agricultores e trabalhadores competentes e qualificados, capazes de se perceberem como cidadãos dotados de capacidades para assumir suas atividades e tomar decisões com eficiência. A educação em todos os seus aspectos formal e informal constitui a fonte mais importante de poder para as comunidades rurais. Possibilita o acesso aos ativos produtivos, o aproveitamento das oportunidades de diversificação produtiva, a geração de trabalho e negócios e o manejo sustentável dos recursos naturais. A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), em sua ação no meio rural, vem buscando metodologias que melhor se aproximem da realidade de seus sujeitos e que correspondam às necessidades dos mesmos. Para encontrar caminhos que permitam alcançar a eficácia da política de extensão rural no Brasil, as demandas das entidades envolvidas e das populações para quem a política foi criada, é preciso considerar e analisar as influências presentes nas práticas dos extensionistas, em todos os processos. Conforme a proposta da politica de ATER é imporrtante que os agricultores familiares internalizem conhecimentos que promovam a mudança de comportamentos e atitudes e as práticas que reproduzem experiências negativas. Isso supõe organizar o processo ATER em um ambiente solidário e cooperativo, no qual se consegue aprender a aprender. Os agricultores não aprenddem de forma passiva, sentados em uma cadeira de frente para o técnico. Somente se aprende em relacionamentos que estimulam a necessidade de aprender quando se trabalha com os outros, trocando habilidades e talentos. Assim a ATER demanda aspectos que trabalhem a questão da multidisciplinariedade, os conceitos sistêmicos, para que a formação do profissional dos agentes esteja condizente com a nova proposta. O extensionista precisa estar aberto a adquirir novos conceitos sobre o meio rural, sobre como atuar, na busca pela participação de todos. As metodologias utilizadas no campo precisam passar por

16 transformações, adequações e mesmo por uma adaptação dos sujeitos envolvidos no processo da extensão. Cada segmento da agricultura familiar apresenta especificidades que necessitam ser considerados no processo metodológico do trabalho da ATER, assim é importante refletir sobre a forma de executar este serviço, de forma que o técnico possa executar suas ações de forma a atender as demandas e necessidades dos beneficiários. Eixo IV. Sistema de ATER: Organização, Gestão e Financiamento Gestão de Ater trata do planejamento, organização, direção e controle da prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural realizadas no Paraná. Será orientada pelo Plano Estadual de Desenvolvimento Rural, pela Política Estadual de ATER-PR e o Programa Estadual de ATER PROATERPR que, por sua vez, são documentos constituídos a partir das Conferências de Desenvolvimento Rural e ATER, momento em que Estado e cidadãos dialogam sobre os interesses da agricultura familiar do Paraná, geram propostas de políticas públicas e avaliam os projetos executados. um sistema: No Paraná, conforme prevê a Lei Estadual a Gestão de Ater será gerenciada por Técnico e Executivo Instituto EMATER, autarquia criada pela Lei nº , de 22 de setembro de Social CEDRAF: também representando os CMDRS e Colegiados Territoriais. Político SEAB / EMATER Hoje a ATER é realizada no Paraná, pela EMATER, autarquia estadual e oficial para a prestação do serviço. Juntamente com ela, outras entidades também prestam serviços de ATER nos municípios paranaenses, destacando-se as prefeituras municipais, através de suas secretarias municipais ou departamentos de agricultura, cooperativas agropecuárias, da agricultura familiar e de serviços de ATER, entidades privadas de ATER e núcleos de extensão vinculados às universidades. Pelo sistema nacional de credenciamento de entidades de ATER SIATER, localizado no Ministério do Desenvolvimento Agrário, as entidades de ATER são

17 credenciadas para se tornarem aptas a contratação de serviços através de chamadas públicas. A Câmara de Credenciamento de ATER do CEDRAF Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, composta por representantes do MDA, INCRA, Emater, e entidades da agricultura familiar, delibera sobre os pedidos de credenciamento, com base nas normas e critérios vigentes. Atualmente o Paraná possui 35 entidades de ATER credenciadas, com um quadro técnico declarado de profissionais. Conforme informação da Delegacia do MDA no Paraná, a partir de 2010 com a promulgação da Lei de Ater (Lei n /2010) e a criação da Política Nacional de Ater PNATER foram realizadas ações a nível nacional para a operacionalização do previsto na respectiva política, dentre elas, a contratação de Ater por meio de Chamada Pública, instrumento no qual é considerado inovador para a contratação de Ater Pública com recursos federais. O Estado do Paraná de 2010 até o presente momento foi contemplado com 20 chamadas com temáticas específicas, em um total de 45 contratos, somando o montante de recursos de 123,6 milhões de Reais (tabela abaixo). Destes, 18 já foram concluídos e 27 contratos ainda estão em execução, sendo 15 executados por 8 diferentes entidades não governamentais e 12 pela Emater. Cabe destacar que este instrumento de Chamada Pública passou por aperfeiçoamentos, e, observando-se a demanda, ainda deve ser melhorado, visando o atendimento de maior abrangência nos municípios, bem como a qualificação das entidades que executam estes contratos para de fato, contemplar todos os aspectos da Ater e que são prioritários para o desenvolvimento da família/unidade Produtiva, seja econômico, social, ambiental ou produtivo. No caso dos contratos do Estado, as 20 chamadas atenderam pouco mais de 52,6 mil famílias. Lembrando que o Paraná possui mil DAPs, além de outras famílias que vivem e trabalham no campo. As Chamadas, no entanto, não constituem na única forma de apoio federal à Ater, sendo também firmados Termos de Cooperação e Contratos de Repasse com o Estado e as entidades de Ater pública estadual.

18 Tabela: Distribuição das Chamadas Públicas de Ater por ano em número de contratos, número de famílias e valor contratado. ANO N DE CHAMADAS N DE CONTRATOS N FAMILIAS VALOR CONTRATADO R$ ,47 ENTIDADE CONTRATADA COOPERIGUAÇU e EMATER R$ ,85 EMATER R$ ,29 * R$ ,38 ADEOP, APPA, ARCAFAR e EMATER EMATER, ICAF, PLANAPEC, 3ª VIA, COOPTRASC, COOPERIGUAÇU, CEAGRO, ADEOP, F. TERRA, IBS, BIOLABORE, ARCAFAR-SUL R$ , R$ ,07 TOTAL R$ ,50 * Específica para cooperativas de agricultores Fonte: Delegacia MDA/PR Ressaltamos que as Chamadas possuem temática específica, visando atender carências pontuais e fortalecer cadeias produtivas (ex. leite, café, vitivinicultura), bem como para o atendimento de público diferenciado, seja para atender gênero e geração; beneficiários do Crédito Fundiário; assentados; para cooperativas; ou com foco na temática agroecológica/orgânica. Para debater sobre o sistema de ATER, a gestão e o financiamento há que se considerar toda a disponibilidade do serviço nos municípios, territórios e no Estado. Analisar se a capacidade física instalada é suficiente para universalizar o serviço, tal qual preconiza a política de ATER. Refletir sobre as relações que devem se estabelecer na contratação dos serviços, entre as esferas de governo municipal, estadual e federal, assim como a participação das entidades de ATER privada e as representativas dos agricultores familiares na definição das demandas.

19 E DAQUI PRA FRENTE? Considerando estes aspectos e o conhecimento que você tem sobre o seu município, região ou Estado, como você avalia o serviço de assistência técnica e extensão rural? Que propostas você tem para aumentar e melhorar a oferta de ATER? As conferencias de ATER são os espaços em que os representantes da agricultura familiar que são os beneficiários da política e os agentes de ATER da rede oficial ou privada, tem a oportunidade para debater e propor avanços. Não deixe de dar a sua contribuição apresentando suas ideias e opiniões. REFERÊNCIAS: BROSLER, Taisa Marotta et alii. Métodos na nova extensão rural no Brasil: caminho para a participação, de quem? Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Campo Grande Disponível em: < EMATER PARANÁ. Histórico da Extensão Rural Oficial - Uma História de Compromisso com a Agricultura do Paraná. Disponível em: < JARA, Carlos Julio ET elii. As dimensões intangíveis do desenvolvimento. IICA LIMA, Ozeir Celestino de. Agricultura Familiar: análise a partir da fundamentação de autores a cerca do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF. Disponível em: < -%20Enviar.pdf>. PEIXOTO, Marcus. Extensão rural no Brasil uma abordagem histórica da legislação. Textos para Discussão 48. Brasilia

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