SISTEMÁTICA DAS EXPORTAÇÕES
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- Raquel Martins Farias
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1 SISTEMÁTICA DAS EXPORTAÇÕES CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. São Paulo, Atlas, SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio Exterior Exportação/Importação. São Paulo: Saraiva, LUDOVICO, Nelson. Logística Internacional. São Paulo: Saraiva, SEGRE, German. Manual Prático de Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, SOSA, Roosevelt Baldomir. Glossário de Aduana e Comércio Exterior. São Paulo: Aduanas, a Sistemática das Exportações 1
2 Doc. 6: Packing List (ROMANEIO) Da preparação da embalagem, vai resultar a listagem das mercadorias (Packing List ou Romaneio). É a identificação da mercadoria: Quantidade Volume Referência Peso bruto e líquido Marca etc., por volume/embalagem. 9.2a Sistemática das Exportações 2
3 Itens do Packing List (ROMANEIO) Número do documento Nome e endereço do exportador e do importador Data de emissão Descrição da mercadoria: quantidade, unidade, peso bruto e líquido Local de embarque e desembarque Nome da transportadora e data de embarque Número de volumes, identificação dos volumes por ordem numérica, tipo de embalagem, peso bruto e líquido por volume, e dimensões de metros cúbicos. 9.2a Sistemática das Exportações 3
4 Packing List (finalidades) O Packing List (Romaneio) é um documento necessário para verificação da mercadoria que está se comercializando, desembaraço aduaneiro, tanto na origem quanto no destino final, pois serve de orientação para o fiscal da alfândega, o importador, ou qualquer fase do processo, no caso de conferência física da mercadoria. 9.2a Sistemática das Exportações 4
5 Doc. 7: REGISTRO DE EXPORTAÇÃO (RE) De posse do Packing List, inicia-se a fase de preenchimento do RE. O RE é um conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracteriza a operação de uma mercadoria e define seu enquadramento legal. Entre outras informações, a empresa deverá fornecer a classificação de seu produto segundo a NCM (Nomemclatura Comum do Mercosul) e a Naladi/SH (Nomemclatura Aduaneira da Associação Latino-Americana de Integração/Sistema Harmonizado) 9.2a Sistemática das Exportações 5
6 Modelo de RE. 9.2a Sistemática das Exportações 6
7 Quando utilizar o RES ou a DSE No caso de operações de exportação no valor de até US$ 50, poderá ser utilizado, no lugar do RE, o RES (Registro de Exportação Simplificado) ou a DSE (Declaração Simplificada de Exportação). 9.2a Sistemática das Exportações 7
8 Finalidade do RE O RE é um documento onde se registram os dados de uma exportação, dados esses que são transferidos dos documentos que foram preparados anteriormente, tanto internos (exportador) quanto externos, de seus parceiros (agentes de carga, companhias aéreas etc.), para o SISCOMEX, e que servirão para o desembaraço aduaneiro da mercadoria nos portos, aeroportos, fronteiras; os agentes financeiros efetuarem o fechamento de câmbio e o pagamento das exportações. 9.2a Sistemática das Exportações 8
9 Doc. 8: NOTA FISCAL em Português A Nota Fiscal acompanhará a mercadoria desde a saída do estabelecimento exportador até o local onde será desembaraçada para seguir para o exterior. A Nota Fiscal deve ser emitida em moeda nacional, com base na conversão do preço FOB em reais, pela taxa do dólar no fechamento de câmbio. No caso de exportação DIRETA, a Nota Fiscal deve ser emitida em nome da empresa produtora/exportadora. Na exportação INDIRETA, a nota será emitida em nome da empresa que efetuará a operação de exportação (trading company, por exemplo. 9.2a Sistemática das Exportações 9
10 Modelo de NOTA FISCAL. 9.2a Sistemática das Exportações 10
11 Doc. 9: Commercial Invoice (FATURA COMERCIAL) A Fatura Comercial é necessária para o desembaraço da mercadoria pelo importador. Contém todos os elementos relacionados com a operação de exportação. Por isso é considerada como um dos documentos mais importantes no comércio internacional de mercadorias. Deve ser emitida pelo exportador no idioma do importador ou em inglês, segundo a praxe internacional. 9.2a Sistemática das Exportações 11
12 COMMERCIAL INVOICE (modelo). 9.2a Sistemática das Exportações 12
13 COMMERCIAL INVOICE (itens) Modalidade de pagamento Modalidade de transporte Local de embarque e desembarque Nome da empresa de transporte Número e data do conhecimento de embarque Nome da empresa de transporte Descrição da mercadoria Peso bruto e líquido Tipo de embalagem, número e marca de volumes Preço unitário e total Valor total da mercadoria 9.2a Sistemática das Exportações 13
14 Doc. 10: REGISTRO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO (RC) Nesse registro devem constar as informações de caráter cambial e financeiro referentes às exportações com PRAZO DE PAGAMENTO SUPERIOR A 180 DIAS (exportações financiadas), contados a partir da data de embarque. O preenchimento do RC deve ser feito antes do preenchimento do RE. A validação do RC cabe ao Banco do Brasil, e então o Siscomex fornece automaticamente ao exportador um número para cada RC emitido. 9.2a Sistemática das Exportações 14
15 Doc. 11: REGISTRO DE VENDA (RV) O RV é o registro que deve ser preenchido nos casos de produtos negociados em bolsas internacionais de mercadorias ou de produtos primários. O Siscomex fornece automaticamente ao exportador um número para cada RV emitido. 9.2a Sistemática das Exportações 15
16 Doc. 12: AVERBAÇÃO DO EMBARQUE O sistema averbará automaticamente os despachos aduaneiros. A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria. A averbação será feita, no Sistema, após a confirmação do efetivo embarque da mercadoria e do registro dos dados pertinentes pelo transportador. 9.2a Sistemática das Exportações 16
17 Conferência da Alfândega Quando do registro dos dados de embarque, se os dados informados pelo transportador coincidirem com os registrados no desembaraço da DDE (Declaração de Despacho de Exportação) ou DSE (Declaração Simplificada de Exportação), haverá averbação automática do embarque pelo Sistema. Caso contrário, a Alfândega irá analisar a documentação apresentada, confrontando-a com os dados relativos ao desembaraço e ao embarque, efetuando-se a chamada averbação manual, com ou sem divergência. 9.2a Sistemática das Exportações 17
18 Doc. 13: RESERVA DE PRAÇA A reserva de praça, ou seja, a reserva de espaço para o embarque da mercadoria, consiste em conseguir um espaço suficiente no meio de transporte internacional mais adequado que levará a carga para o exterior. É necessário conhecer bem o fluxo de meios de transporte que costumeiramente se utiliza para que os produtos e mercadorias cheguem ao seu destino final (importador), de acordo com o desejado/combinado: Tempo Local certo Mercadorias em bom estado 9.2a Sistemática das Exportações 18
19 Doc. 14: CONHECIMENTO INTERNACIONAL DE EMBARQUE (CIE) Tão logo fique confirmado o espaço desejado na empresa transportadora internacional, esta emitirá o Conhecimento Internacional de Embarque (CIE). O CIE é um documento essencial para a negociação junto aos bancos com os quais estarão sendo feitos a operação e o fechamento de câmbio. A empresa de transporte emite, em língua inglesa, o Conhecimento ou Certificado de Embarque, que comprova ter a mercadoria sido colocada a bordo do meio de transporte. Esse documento é aceito pelos bancos como GARANTIA de que a mercadoria foi embarcada para o exterior. 9.2a Sistemática das Exportações 19
20 CIE (dados) Nome e endereço do exportador e do importador Local de embarque e desembarque Quantidade, marca e espécie de volumes Tipo de embalagem Descrição da mercadoria e códigos Peso bruto e líquido Valor da mercadoria Dimensão e cubagem dos volumes Valor do frete 9.2a Sistemática das Exportações 20
21 Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading B/L) O Conhecimento de Embarque, Conhecimento de Transporte ou Bill of Lading, é o documento mais importante da navegação e um dos mais importantes do comércio exterior. É um documento de emissão do armador, podendo ser assinado pelo comandante do navio, bem como pela agência marítima representante do armador, em seu nome. 9.2a Sistemática das Exportações 21
22 Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) Trata-se do conhecimento da companhia aérea, emitido diretamente por ela ou por seu agente para o exportador. 9.2a Sistemática das Exportações 22
23 Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) Funciona como contrato de transporte rodoviário, como recibo de entrega da carga e como título de crédito. Emitido em 3 vias originais, sendo a primeira via negociável e destinada ao exportador. 9.2a Sistemática das Exportações 23
24 Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) Exerce funções de contrato de transporte, recibo de carga e título de crédito. bosco.torres@hotmail.com 9.2a Sistemática das Exportações 24
25 Conhecimentos de Embarque (formalidades) Forma de pagamento do frete: Frete pré-pago (freight prepaid) e Frete a pagar (freight collect); Condições da mercadoria embarcada: embarque sem restrições ou ressalvas à mercadoria (clean on board) ou mercadoria recebida aparentemente em boas condições (received in apparent good order and conditions). 9.2a Sistemática das Exportações 25
26 Doc. 15: CERTIFICADOS Dependendo dos países e das mercadorias que se estão exportando, é preciso emitir algum tipo de certificado que ateste: Qualidade fitossanitária Certas especificações do produto Índice de nacionalização Legalização consular Apólice ou certificado de seguros Outros certificados 9.2a Sistemática das Exportações 26
27 Emissão dos Certificados Esses certificados são normalmente imposições de legislação brasileira ou países com os quais comercializamos os produtos, ou provenientes de acordos bi ou multilaterais. Esses certificados precisam ter o AVAL e a responsabilidade de uma entidade pública ou privada, previamente aprovada pelas partes (países signatários desses acordos). 9.2a Sistemática das Exportações 27
28 CERTIFICADO DE ORIGEM É o documento que atesta oficialmente a origem da mercadoria do país de exportação. O certificado de origem costuma ser exigido pelo importador para a obtenção da redução ou isenção do Imposto de Importação, pela aduana do país importador, em conformidade com o acordo vigente. bosco.torres@hotmail.com 9.2a Sistemática das Exportações 28
29 Órgãos com atuação no COMEX 1. Conselho Monetário Nacional (CMN) 2. Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) 3. Ministério das Relações Exteriores (MRE) 4. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) 5. Ministério da Fazenda (MF) Banco Central do Brasil (BACEN) Secretaria da Receita Federal (SRF) Banco do Brasil S.A. (BB) 9.2a Sistemática das Exportações 29
30 Órgãos com atuação no COMEX 6. Ministério das Comunicações (MC) Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) Programa Exporta Fácil 7. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) 8. Agência de Promoção de Exportações e Investimentos do Brasil (APEX-Brasil) 9. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) 10. Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S.A. (SBCE) 9.2a Sistemática das Exportações 30
31 Órgãos com atuação no COMEX 11. Confederação Nacional da Indústria (CNI) 12. Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) 13. Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX) 14. Federações Estaduais (FIEPE) 15. Câmaras de Comércio 9.2a Sistemática das Exportações 31
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