Fábrica Maceira-Liz 2008

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1 Fábrica Maceira-Liz 2008

2 CMP Cimentos Maceira e Pataias, S.A. Capital: Euros Sede: Maceira-Liz, MACEIRA LRA Contribuinte nº Matric. Conservatória Registo Comercial de Leiria n.º 4000 Fábrica Maceira-Liz MACEIRA LRA Código NACE: Fabricação de Cimento CAE:

3 Índice I. Objectivos e âmbito... 3 II. A Fábrica Maceira-Liz... 4 III. Sistema de Gestão Ambiental... 4 IV. Programa de Gestão Ambiental V. Desempenho Ambiental... 8 V.1 Consumo de recursos naturais V.2 Emissões de CO V.3 Consumo de energia V.4 Consumo de água V.5 Emissões atmosféricas V.6 Produção de resíduos V.7 Emissão de ruído para o exterior V.8 Produção de água residuais V.9 Transporte VI. Emergências Ambientais VII. Comunicação com as partes interessadas VII. Conformidade legal VIII. Programa de Melhoria IX. Glossário Validação da Declaração Ambiental

4 I. Objectivos e âmbito A presente Declaração Ambiental constitui-se como um instrumento de comunicação e diálogo com o público e outras partes interessadas, fornecendo informação relativa ao desempenho ambiental da Fábrica de Cimento Maceira-Liz, no concelho de Leiria. Pretende-se assim publicar informação relativa aos aspectos ambientais cujo impacte é mais significativo, as políticas e medidas que têm vindo a ser adoptadas no sentido de minimizar os impactes negativos e potenciar os positivos, os sistemas de gestão existentes para uma avaliação periódica, sistemática e objectiva dos resultados atingidos e sua comparação com os níveis de desempenho exigidos pela Empresa. Os dados apresentados reportam ao período compreendido entre 2006 e Esta Declaração foi elaborada tendo por base os requisitos do Regulamento do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, conhecido como EMAS. Na Internet encontra-se disponível uma versão electrónica da Declaração, no endereço: A SECIL ao adoptar voluntariamente o EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria) compromete-se a avaliar, a gerir e a melhorar o seu desempenho ambiental continuadamente. Sendo o EMAS, actualmente, o sistema de gestão ambiental com mais elevados padrões de exigência no mercado, nomeadamente a nível da sua transparência face às partes interessadas, a SECIL em coerência com a sua filosofia e política ambiental não poderia deixar de se comprometer com este referencial, que tem por base: a melhoria contínua do desempenho ambiental; o cumprimento da legislação ambiental; a participação dos trabalhadores; a informação publica através da Declaração Ambiental Deste modo, a manutenção do registo no EMAS é para nós o reconhecimento da melhoria do nosso desempenho ambiental, permitindo a comunicação transparente de informação relevante ao público e a outras partes interessadas, em termos de prestação ambiental. Ana Paula Rodrigues Gestora da Qualidade, Ambiente e Segurança da Empresa 3 31

5 II. A Fábrica Maceira-Liz A Fábrica Maceira-Liz está instalada na localidade da Maceira, a 13 km de Leiria. Actualmente a Fábrica emprega 223 pessoas distribuídas pelos diversos departamentos (incluindo a fábrica de sacos). A actividade principal da instalação é a produção e expedição dos seguintes produtos: Clínquer cinzento Cimento Portland EN CEM I 42,5R Cimento Portland EN CEM I 52,5R Cimento Portland de calcário EN CEM II/B-L 32,5R Fábrica Maceira-Liz Cimento Portland de calcário EN CEM II/A-L 42,5N Cimento Pozolânico EN CEM IV/A (V) 32,5R Evolução da produção de clínquer e cimento Dados produção (t/ano) Clínquer cinzento Cimento cinzento A produção destes produtos está directamente relacionada com as tendências verificadas no mercado nacional e internacional. III. Sistema de Gestão Ambiental A SECIL, no âmbito do seu sistema de gestão integrada, procura dar resposta a todos os aspectos e impactes ambientais, definindo objectivos e metas que visem a sua minimização. Em Novembro de 2008 iniciou-se a revisão/alteração da metodologia de Levantamento de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais, procedendo à sua uniformização entre todas as fábricas de cimento SECIL em Portugal. Esta nova metodologia tem como objectivos a uniformização de critérios, de forma a tornar a metodologia mais objectiva e evitar disparidades entre departamentos e/ou fábricas; atingir um maior detalhe e aprofundamento da avaliação dos aspectos; e, dinamizar a gestão dos impactes significativos. Contudo, dado que no final de 2008, a metodologia ainda não estava concluída, a presente Declaração Ambiental ainda se encontra de acordo com a metodologia anterior, publicada na Declaração Ambiental de De seguida são apresentados os objectivos definidos para a minimização dos aspectos ambientais mais significativos. Estes objectivos são parte integrante de diversos instrumentos, nomeadamente, Programa de Melhoria 2008 e objectivos dos processos. A SECIL possui desde 2008 um Sistema de Gestão Integrada, pelo que optou integrar os Planos de Melhoria da Qualidade e os Programas de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança no Trabalho num único documento denominado Programa de Melhoria, dando assim igual relevância e preocupação tripartida por estas 3 vertentes tão importantes na Política da Empresa. De seguida apresenta-se o Plano de Melhoria de 2008, na sua vertente ambiental. 4 31

6 IV. Programa de Gestão Ambiental 2008 Apresentam-se apenas as acções de melhoria relacionada com as temáticas ambientais. ID Designação da Acção de Melhoria 1 Consumo de matériasprimas 2 Consumo de matériasprimas naturais (não renováveis) AM 18/08 Designação da Acção de Melhoria Objectivo Grau de cumprimento Optimizar a utilização dos recursos naturais nas Pedreiras Instalação de um silo de Combustíveis alternativos granulados Estudo de caracterização geológica e mineralógica das Pedreiras Ganhar a capacidade para a utilização de combustíveis alternativos Transita para 2009 Realizada a 1ª campanha de sondagens e análises químicas. Os resultados introduzidos no Sotware Surpac determinaram a necessidade de uma 2ª campanha de sondagens para melhorar o modelo químico obtido. Transita para Emissões de CO2 Contribuição para o efeito de estufa Utilização de matérias-primas secundárias, de preferência já descarbonatadas, para o fabrico do clínquer. 4 AM 10/08 Fabrico de cimentos compostos, com introdução de Objectivos estratégicos SECIL matérias-primas secundárias, durante a moagem, e PCDEC01/08 consequente redução da taxa de incorporação de clínquer. 5 Até 2015, reduzir em 15% as emissões específicas de CO2 por tonelada de produto cimentício, relativamente ao ano de Até 2008, reduzir a taxa de incorporação de clínquer para um valor médio de 76%. Instalação para combustíveis alternativos (CDR) Atingir taxa de substituição de 15% As obras apenas terminarão no 1º trimestre de Continua em : 623 kgco2/t prod. Cimentício Redução de 12% face ao valor de Taxa de incorporação de clínquer 74,9%. Transita para 2009 Houve atraso na entrega dos equipamentos. O arranque da instalação está previsto para Março/Abril Emissões atmosféricas Degradação da qualidade do ar global AM17/08 Reduzir a emissão de Óxidos de Azoto Assegurar o controlo da emissão de NOx, através de medidas de abatimento secundárias, de modo a poder garantir o cumprimento de VLE s eventualmente mais restrictivos, decorrentes das revisões do BREF e Directiva da Queima de Resíduos Transita para 2009 Projecto em apreciação. 5 31

7 ID Designação da Acção de Melhoria Emissões atmosféricas Degradação da qualidade do ar (localizada) AM 10/08 AM 23/08 Consumo de água Diminuição das reservas hídricas AM 19/08 Emissão de ruído AM 09/08 AM 20/08 Designação da Acção de Melhoria Objectivo Grau de cumprimento Reduzir as emissões difusas de partículas Substituir no sistema de rega a utilização de água subterrânea por água superficial Implementação de objectivos/acções de melhoria Melhoria do ruído exterior (Montagem dos silenciadores nas chaminés das moagens de cimento) Redução do ruído para o exterior Eliminar as emissões difusas de partículas associadas à movimentação e armazenagem dos combustíveis alternativos Reduzir as emissões difusas de partículas na Britagem, montando um novo filtro Reduzir as emissões difusas de partículas na pedreira, montando uma estação semi-fixa de limpeza industrial Redução do consumo de água em 2% Reduções de acordo com o Plano de redução Redução do ruído para o exterior Transita para 2009 As obras apenas terminarão no 1º trimestre de Filtro substituído e a funcionar. A instalação da limpeza semi-fixa foi terminada tendo-se verificado alguns problemas operacionais a resolver durante o 1ªT A substituição foi efectuada. A verificação de eficácia será realizada no 1º trimestre de Continua em 2009 Foram substituídas algumas torneiras por torneiras com temporizador, encontrando-se estas em fase de testes para verificação da resistência à elevada dureza da água. Continua em 2009 Procedeu-se à montagem dos silenciadores nas chaminés dos moinhos de cimento. Aguarda-se verificação de eficácia. Transita para 2009 Foram montados portões atenuadores de ruído, nas moagens e cimento e sala de compressores, nas Fábricas Cibra-Pataias e Maceira-Liz,. Aguarda-se verificação de eficácia. 6 31

8 Legenda: - acção 100% cumprida - acção não cumprida Transita para 2009: acções cujo prazo de fecho era em 2008, mas que por qualquer razão terminarão em Continua em 2009: acções que deram início em 2008 e cujo fecho é em 2009, ou em anos posteriores. Grau de cumprimento do Programa de Melhoria % Cumprido Não cumprido Transita para 2009 Continua em % 31% 0% 7 31

9 V. Desempenho Ambiental O conceito da Eco-Eficiência na Avaliação do nosso Desempenho Ambiental Ser eficiente é produzir mais com menos recursos A eco-eficiência é uma filosofia de gestão que encoraja as empresas a procurar melhorias ambientais que potenciem, paralelamente, benefícios económicos. Concentra-se em oportunidades de negócio e permite às empresas tornarem-se mais responsáveis do ponto de vista ambiental e mais lucrativas. Incentiva a inovação e, por conseguinte, o crescimento e a competitividade (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, BCSD Portugal). A eco-eficiência atinge-se através da oferta de bens e serviços a preços competitivos, que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida e, por outro, reduzam progressivamente o impacto ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida, até atingirem um nível, que, pelo menos, respeite a capacidade de sustentação estimada para o planeta Terra (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, BCSD Portugal). As empresas transformam os recursos naturais que consomem em produtos com valor acrescentado para a sociedade, gerando alguns desperdícios (emissões e resíduos), que se pretendem mínimos. Uma vez que os produtos que a SECIL devolve à sociedade - clínquer (produto intermédio) e cimento são distintos, não podendo, por isso, ser adicionados para efeitos de cálculo, houve necessidade de se definir o conceito de cimento equivalente (CimEq), que constitui a unidade de referência no cálculo dos índices de eco-eficiência a seguir apresentados. A expressão que traduz o conceito de CimEq é a seguinte: Clínquer Expedido ( t) CimEq ( t) Cimento Expedido ( t) Taxa de Incorporaçã o de Clínquer no Cimento (%) Taxa de Incorporaç ão de Clínquer onde Clínquer no Cimento Consumido ( t ) Cimento Produzido (t) Atendendo ao facto do cimento cinzento incorporar, por vezes, clínquer externo (além do que é produzido nas Fábricas), houve também a necessidade de definir o conceito de cru equivalente (CruEq), de modo a conhecer qual a quantidade de cru que seria necessário fabricar se todo o clínquer consumido fosse produzido nas Fábricas. Com efeito, se não se considerasse este CruEq no cálculo dos índices de eco-eficiência, os resultados obtidos acabariam por ser mascarados pela quantidade de clínquer recebida do exterior. De facto, conforme o maior ou menor consumo de clínquer externo, a Fábrica apresentaria um melhor ou pior desempenho ambiental, dado que produziria mais ou menos cimento, sem consumir o equivalente em recursos naturais (matérias-primas e energia), independentemente da eficiência do seu processo de fabrico. 100 Conhecendo este valor de CruEq e adicionando-o ao Cru Produzido, é então possível comparar anos diferentes, independentemente da quantidade de clínquer exterior consumido, uma vez que todos os valores se encontram na mesma base. A expressão correspondente é a seguinte: Cru Total Cru Produzido Cru Equivalente onde Cru Equivalente (Cru Eq) Factor de Transformação Cru/Clínquer Clínquer Recebido e Factor de Transformação Crú/Clínquer Cru Consumido (t) Clínquer Pr oduzido ( t ) 8 31

10 Indicadores-chave no domínio ambiental Un Consumo de materiais Matérias-primas naturais corrigidas kt Calcário kt Mistura kt Areia Kt Gesso kt Matérias-primas secundárias kt Consumo de energia Energia térmica** Energia eléctrica Consumo de combustíveis Combustíveis fósseis (coque de petróleo, carvão e fuel) Combustíveis alternativos (pneus usados) Emissões Atmosféricas Partículas NOx CO SO2 COT HCl HF CO2 Consumo de água TJ GWh kt kt mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 mg/nm 3 kt ,0 8,3 5,8 590,5 587,5 568,2 865,0 870,0 859,0 132,4 169,2 168,8 30,8 34,5 29,8 1,4 0,8 0,7 0,1 0,1 0, Resíduos Captações subterrâneas próprias 10 3 m Produção total de resíduos Destino final dos resíduos produzidos kt 3,0 4,1*** 2,8 Valorização interna % Valorização externa % Eliminação externa % 66,0 32,8 57,3 7,7 40,5 14,8 26,3 26,6 27,8 Cimento equivalente* (CimEq) * ver caixa t Gestão mais eficiente - Gestão semelhante ao ano anterior - Gestão menos eficiente ** A metodologia anterior considerava o cálculo da energia consumida de acordo com a metodologia de cálculo das emissões de CO2, de acordo com a Portaria 121/2005, contudo, esta metodologia pode não corresponder à energia real consumida na fábrica, uma vez que têm de ser utilizadas análises de PCI e Humidade de laboratórios acreditados, que não podem ser corrigidas para as humidades reais dos combustíveis consumidos na fábrica. Desta forma, os valores de energia foram recalculados e, desta forma, representam melhor o desempenho da fábrica. *** valores revalidados por detecção de erro na fórmula de cálculo. 9 31

11 V.1 Consumo de recursos naturais Potenciais Impactes Ambientais: Impacte visual Consumo de matérias-primas naturais Degradação dos habitats florísticos e faunísticos Incomodidade (vibrações provocadas pelos explosivos) IV.1.1 Racionalização do consumo de matérias-primas naturais O consumo de matérias-primas naturais diminuiu face a 2007, sendo de kt, resultado de uma menor produção de clínquer e de cimento. De acordo com a Política Ambiental, a SECIL incorpora no seu processo resíduos provenientes de outras indústrias (matérias-primas secundárias), reduzindo desta forma o consumo de matérias-primas naturais e promovendo um destino final mais sustentável para os resíduos que, de outra forma, seriam depositados em aterro. Contudo, a taxa de utilização de matérias-primas secundárias está muito dependente da sua disponibilidade no mercado que tem vindo a diminuir ao longo dos anos. Conscientes dessa diminuição, foi estabelecido o objectivo de 4,0% para o ano de 2008, não tendo sido atingido (3,3%). O objectivo para 2009 é de 4,5%. O índice de eco-eficiência, relativo ao consumo de matérias-primas naturais, diminuiu face a 2007, isto é, para produzir uma tonelada de cimento equivalente foram consumidas mais matérias-primas naturais. Esta diminuição está relacionada com a diminuição da taxa de utilização de matérias-primas secundárias. Índice de eco-eficiência: naturais tcimeq/t matérias-primas Matérias-primas secundárias consumidas t CimEq/kg matérias-primas naturais Tx utilização MPS 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1,9% Objectiv o 4,1% 4,0% 3,3% 4,5% Tx matérias-primas secundárias V.1.2 Requalificação Ambiental das Pedreiras e Protecção da Biodiversidade Com a entrada em vigor do Decreto de Lei nº 340/2007, de 12 de Outubro, foi elaborado o Programa Trienal já aprovado. Este Programa é acompanhado ao longo do ano através da elaboração de Relatórios Trimestrais com o acompanhamento das actividades planeadas. As actividades desenvolvidas no decorrer do ano 2008 foram: 10 31

12 Flora Plantação; Podas e limpeza; Jardinagem e rega manual; Controle fitossanitário. Melhoramento das estratégias de revegetação de escarpas e taludes Fauna De acordo com a sua política ambiental, e no âmbito do compromisso assumido, a SECIL estabeleceu um protocolo com a Universidade de Évora para o Estudo e Valorização da Biodiversidade Componente Fauna nas fábricas do Outão, Maceira e Pataias. Este estudo divide-se em duas etapas: a primeira corresponde à realização de um diagnóstico para caracterizar e avaliar o nível Espécies já identificadas na propriedade de ocupação das comunidades faunísticas nos diferentes habitats, e a segunda da Cibra-Pataias: traduzirá a monitorização e a implementação de acções que potenciem a Gavião ocorrência de uma componente faunística mais diversificada. Águia-de-asa-redonda Águia-calçada As comunidades faunísticas seleccionadas para o estudo foram: Insectos Peneireiro-comum Mergulhão-pequeno (borboletas e carabídeos); Anfíbios (anuros e urodelos); Répteis (sáurios e Galeirão Rola turca serpentes); Aves (passeriformes, rapinas diurnas e nocturnas); e Mamíferos Chapim-azul Gaio (micromamíferos, morcegos cavernícolas, lagomorfos e carnívoros). Morcego-hortelão Morcego pigmeu A selecção dos grupos a estudar obedeceu aos seguintes critérios: terem um Coelho Bravo Rato do campo papel relevante nas primeiras etapas na sucessão ecológica, ex: como Musaranho-de-dentes-branco dispersores de sementes; constituírem indicadores da qualidade do habitat; e serem espécies ou grupos ameaçados cuja características área de estudo apresentam condições favoráveis para a sua ocorrência. Esta primeira etapa do estudo divide-se nas seguintes fases: 1ª Fase. Caracterização da área em estudo e selecção dos locais de amostragem 2ª Fase. Inventariação e caracterização das espécies A segunda fase tem como objectivo caracterizar globalmente as comunidades faunísticas ocorrentes na propriedade e avaliar as distribuições das espécies e dos vários grupos nas várias unidades de paisagem. É nesta fase que decorrem os levantamentos de campo, durante um ciclo anual, nas épocas mais propícias à detecção de cada grupo, utilizando metodologias distintas consoante os grupos a inventariar. 3ª Fase. Valorização das espécies Será determinado para cada espécie um valor de conservação, obtido a partir das suas características biológicas e da sua representatividade a nível local, nacional e internacional. 4ª Fase. Modelação ecológica Toda a informação será integrada num sistema de Informação Geográfica (SIG), que irá permitir a elaboração de uma base de dados que compila toda a informação recolhida, incluindo a cartografia das ocorrências das espécies registadas

13 A primeira etapa deste projecto deu início em 2008 e prevê-se que termine em Maio de Daqui resultará um relatório final com um Plano de Acções. V.2 Emissões de CO2 Potenciais Impactes Ambientais: Contribuição para o efeito de estufa (alterações climáticas) Em resposta ao desafio das alterações climáticas, a SECIL tem vindo a desenvolver um conjunto de medidas no sentido de reduzir as emissões específicas de CO2. Estas medidas passam pela redução da taxa de incorporação de clínquer necessária ao fabrico de cimento, pelo aumento do consumo de combustíveis alternativos e de matérias-primas descarbonatadas, e pela diminuição do consumo térmico Evolução do índice de eco-eficiência tcimeq/t específico. CO2 No caso da Fábrica Maceira-Liz, o índice de eco-eficiência diminuiu face a 2007, ou seja, para produzir uma tonelada de cimento equivalente houve uma maior emissão de CO2. Esta diminuição não representa, neste caso específico, uma diminuição de eficiência conforme se pode ver no gráfico da página seguinte (diminuição da emissão específica de CO2 e redução da taxa de incorporação de clínquer). O resultado de 2008 reflecte o aumento brutal do stock de clínquer motivado pela drástica redução de vendas nos últimos meses do ano. V.2.1Taxa de incorporação de clínquer A SECIL tem vindo a promover a utilização de cimentos de tipo II (cimentos compostos), em substituição dos cimentos de tipo I, salvaguardando algumas situações excepcionais em que se torna necessário assegurar a compatibilidade com a aplicação específica. Desta medida resulta uma menor intensidade de carbono do produto e um menor consumo de energia eléctrica na operação de moagem. Evolução da taxa de incorporação de clínquer vs emissão específica de CO2 por tonelada de produto cimentício Em 2008, o objectivo para a taxa de incorporação de clínquer era de 74,0%, não tendo esta sido atingida (74,9%), apesar de ter vindo a diminuir ao longo do tempo. A diminuição da taxa de incorporação de clínquer e o aumento do consumo de combustíveis alternativos (capítulo IV.2.2) permitirão alcançar o objectivo estratégico da SECIL de reduzir as suas emissões específicas (kgco2/t prod cimentício) em 15% (600 kg CO2/t prod. cimentício) face aos valores de Em 2008, a Fábrica Maceira-Liz conseguiu 12 31

14 alcançar a redução de 12% (623 kg CO2/t prod. cimentício). V.2.2 Valorização de resíduos como combustíveis alternativos Evolução do consumo de combustíveis alternativos 2008* * t Pneus usados * de acordo com a metodologia CELE O consumo de combustíveis alternativos traz consigo vantagens tanto ao nível da redução das emissões específicas de CO2, como pela diminuição do consumo de combustíveis fósseis e como solução final para resíduos que, de outra forma, seriam encaminhados para aterro. O consumo de combustíveis alternativos, na Fábrica Maceira-Liz, tem-se mantido constante ao longo dos anos, dado que os únicos combustíveis alternativos utilizados são os pneus usados. Contudo, prevê-se que venha a aumentar com a conclusão das instalações para os Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR). Em 2008, o objectivo era atingir 30% de substituição de combustíveis alternativos, contudo a taxa de substituição foi apenas de 10,3%. O motivo está associado à falta de fornecimento de pneus e também devido à falta de instalações para a armazenagem e alimentação de outros combustíveis, nomeadamente CDR. O objectivo estabelecido para 2009 é de 35%. V.3 Consumo de energia Potenciais Impactes Ambientais: Consumo de recursos naturais (não renováveis) Impactes indirectos associados à produção de energia eléctrica Do ponto de vista energético, o fabrico do cimento é um processo extremamente exigente, uma vez que incorpora elevadas quantidades de energia térmica (sobretudo na fase de clinquerização) e eléctrica (nas diversas fases de moagem)

15 O objectivo da sua redução, nas suas duas componentes, é simultaneamente uma preocupação ambiental assim como uma necessidade económica, garantindo assim a sustentabilidade do negócio. V.3.1 Energia térmica A introdução dos cimentos compostos no mercado tem contribuído para a redução do consumo de energia térmica, uma vez que estes cimentos, por incorporarem uma menor quantidade de clínquer, requerem um menor consumo energético. Contudo, o índice de eco-eficiência diminuiu e o consumo específico de energia térmica aumentou, face aos resultados de 2007, resultado do aumento do consumo de combustíveis alternativos. Os combustíveis alternativos, apesar das vantagens ambientais inerentes, têm um menor poder calorífico e implicam a introdução de uma maior quantidade de ar na respectiva alimentação aos fornos, com um consequente menor rendimento energético. Índice específico: kcal/kg clk Índice de eco-eficiência: tcimeq/gj kcal/t clk t CimEq/TJ V.3.2 Energia eléctrica Em 2008, verificou-se que, apesar de se registar uma maior solicitação do mercado dos cimentos de mais alta resistência, que na fase de moagem exigem maior quantidade de energia, o consumo específico de energia eléctrica sofreu um ligeiro decréscimo resultante de uma menor incorporação de clínquer nos cimentos compostos, tal como se pode verificar no gráfico da esquerda. Índice específico: kwh/t cim Índice de eco-eficiência: tcimeq/kwh kwh/t cim 105,0 104,0 103,0 102,0 101,0 100,0 103,2 100,6 100,5 t CimEq/GWh , , NOTA: Da energia eléctrica consumida em 2008, cerca de 44,5% corresponde a energia renovável (percentagem de produção renovável na produção bruta total, da EDP energias de Portugal, relativa ao 1º semestre de 2008)

16 V.4 Consumo de água Potenciais Impactes Ambientais: Redução das reservas subterrâneas Na Fábrica Maceira-Liz existem 2 captações de água subterrânea que se destinam a consumos para actividade industrial, rega de espaços verdes e caminhos, consumo humano (utilização nas instalações sanitárias) e actividades recreativas. Em 2008, o consumo de água diminuiu 18% face a 2007, reflectindo-se no aumento do índice de eco-eficiência, isto é, para produzir uma tonelada de cimento equivalente foi necessária uma menor quantidade de água. Esta diminuição está relacionada com investimentos realizados na melhoria do circuito fechado de refrigeração. Volume máximo extraído, por fonte de captação Índice de eco-eficiência: tcimeq/m 3 Volume máximo extraído m 3 /mês AC1 AC2 t CimEq/m 3 água 5,40 5,20 5,00 4,80 4,60 4,40 4,20 4,00 4,8 4,5 5,2 VL V.5 Emissões atmosféricas Potenciais Impactes Ambientais: Degradação da qualidade do ar local Degradação da qualidade do ar global (eventual contribuição para as chuvas ácidas) V.5.1 Emissões fixas A SECIL, através dos meios de controlo de emissões, garante o cumprimento do valor das suas emissões face aos limites impostos na lei, tal como se pode verificar nos gráficos seguintes. Como se pode observar no gráfico da esquerda a Fábrica Maceira-Liz tem vindo a diminuir a emissão de alguns poluentes, nomeadamente, Partículas, HCl, HF e COT. Contudo, o índice de eco-eficiência aumentou. Esta diminuição não representa, neste caso específico, uma diminuição de eficiência conforme se pode ver no gráfico da página seguinte (diminuição das emissões). O resultado de 2008 reflecte o aumento brutal do stock de clínquer motivado pela drástica redução de vendas nos últimos meses do ano

17 Emissão dos fornos face aos VLE (foram considerados os VLE de co-incineração, mais baixos) Partículas Índice de eco-eficiência: tcimeq/t poluentes 100 COT CO 350 HF 0 NOx VLE t CimEq/t poluentes HCl SO É de salientar que as situações de excedência dos valores limite de emissão não ultrapassaram as 170 horas permitidas por lei, em regime geral, e as 60 horas, em regime de co-incineração. Para além dos fornos, a Fábrica Maceira-Liz procede ainda à monitorização contínua das emissões de partículas nos moinhos de cimento e arrefecedores. Os resultados desta monitorização encontram-se na tabela seguinte. Monitorização contínua dos moinhos de cimento e arrefecedores, 2008 Instalação Partículas VLE (mg/nm 3 ) Arrefecedor 5 1,3 Arrefecedor 6 5,3 100 Moagem de cimento 7 13,4 Moagem de cimento 8 7,3 75 Moagem de cimento 9 6,1 Nos quadros seguintes apresentam-se os resultados das medições pontuais efectuadas nos Fornos, para um grupo de poluentes atmosféricos que não são monitorizados em contínuo, os metais pesados e dioxinas e furanos, bem como os resultados das medições pontuais dos moinhos de carvão e moinhos de cimento n.º 8 e 9 e das caldeiras. Monitorização pontual dos fornos: Campanha Datas Dioxinas e furanos (ng/nm 3 ) Mercúrio (mg/nm 3 ) Cd + Tl (mg/nm 3 ) Sb+As+Pb+Cr+Co+Cu +Mn+Ni+V (mg/nm 3 ) Forno , ,0020 0, ,0054 0,0022 0,012 0,022 0,23 1ª < 0,0019 < 0,0047 < 0,010 < 0, , ,0074 < 0,0038 < 0,011 < 0, < 0,0048 0,0017 0,0055 0,0091 0,0096 0,012 0,015 2ª < 0,0058 0,0035 0,0070 0,0024 0,0032 0,013 0, < 0,0052 0,0081 0,013 0,0093 0,010 0,023 0,

18 Campanha Datas Dioxinas e furanos (ng/nm 3 ) Mercúrio (mg/nm 3 ) Cd + Tl (mg/nm 3 ) Sb+As+Pb+Cr+Co+Cu +Mn+Ni+V (mg/nm 3 ) < 0,0053 0, ,0069 0,0087 0,0092 0,018 0,034 Forno < 0,0023 < 0,0033 0,011 0,022 < 0,20 1ª < 0,0021 < 0,0032 0,0086 0,020 < 0, < 0,0022 < 0,0033 0,012 0,024 < 0, ,0028 0,0054 0,0027 0,0042 0,023 0,024 0,025 0,029 2ª < 0,0052 0,0012 0,0052 0,0055 0,0060 0,018 0, , ,0030 < 0,0031 0,0041 0,0045 0,021 0, , ,0032 < 0,0042 0,0019 0,0024 0,035 0,038 VLE 0,1 0,05 0,05 0,5 Como se pode verificar na tabela anterior, todos os valores se encontram abaixo do valor limite legal. Monitorização pontual da emissão de partículas (mg/nm 3 ) dos moinhos de carvão e cimento Fonte de emissão 1ª campanha (11 a ) 2ª campanha (6 a ) VLE Moinho de carvão 1 5,2 22,4 Moinho de carvão 2 3,2 7,6 Moinho de cimento 8 10, Moinho de cimento 9 4,7 7,0 Como se pode verificar na tabela anterior, todos os valores se encontram abaixo do valor limite legal. Monitorização pontual das caldeiras Parâmetro Caldeira 5 Caldeira 6 1ª campanha 2ª campanha 1ª campanha 2ª campanha (17 e ) ( ) ( ) (10 e ) VLE Partículas (mg/nm 3 ) 93,0 30,3 17,5 13,8 300 CO (mg/nm 3 ) 54,4 635,7 112,5 15, NOx (mg/nm 3 ) 109,3 87,6 86,4 94, SO2 (mg/nm 3 ) < 3,7 10,2 7,7 13, COT (mg/nm 3 ) 0,05 0,2 6,3 0,8 0,4 1,8 50 HCl (mg/nm 3 ) < 10,5 < 14,8 < 7,4 < 6,2 250 HF (mg/nm 3 ) < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,1 50 Cd + Hg 0,0036 0,014 0,018 0,023 0,0045 0,025 0,0059 0,014 0,2 As + Ni (mg/nm 3 ) < 0,041 0,0093 0,010 < 0,082 0,0071 0, Pb + Cr + Cu (mg/nm 3 ) < 0,061 0,022 0,024 < 0,12 0,021 0,023 5 Como se pode verificar na tabela anterior, todos os valores se encontram abaixo do valor limite legal

19 V.5.2 Emissões difusas No sentido de diminuir as emissões difusas de partículas para a atmosfera, existem na Fábrica aspiradores industriais, cisternas de rega e varredoras mecânicas. Na época estival, é utilizado o método de aspersão de água nos caminhos por onde passa a frota de Pedreira. Ao longo de toda a cadeia de fabrico existe mais de uma centena de equipamentos de despoeiramento (filtros de mangas), desde a extracção até à ensacagem. As poeiras recolhidas são reintroduzidas na linha produtiva sendo, deste modo, reutilizadas. A Fábrica Maceira-Liz dispõe ainda de uma Rede de Monitorização da Qualidade do Ar, a qual permite monitorizar, em contínuo, outros poluentes como o NO2, NOx, PM10, PM2,5, O3, CO e SO2. Esta Rede de monitorização permite avaliar a eventual influência das emissões de partículas da Fábrica na qualidade do ar ambiente da zona envolvente. Os resultados dessa monitorização encontram-se na tabela seguinte. Estação de monitorização PM10 PM2,5 SO2 NO NO2 NOx O3 CO [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] [µg/m 3 ] Maceirinha Pocariça A-do-Barbas Limite Como se pode verificar na tabela anterior, todos os valores se encontram abaixo do valor limite legal. V.6 Produção de resíduos Potenciais Impactes Ambientais: Impactes resultantes da armazenagem temporária dos resíduos Impactes resultantes do destino final Os resíduos gerados são recolhidos e armazenados de forma individualizada nos devidos locais e encaminhados para operadores licenciados para a sua gestão, privilegiando-se as soluções de valorização, em detrimento das soluções de eliminação pura e simples. A produção de resíduos em 2008 diminuiu face a 2007, contudo, a percentagem de resíduos encaminhados para valorização, quer material quer energética, foi superior, atingindo os 72,1%

20 Evolução da produção de resíduos Destino final dos resíduos produzidos 100% Produção de resíduos (t) 5.000, , , , ,0 0, % 60% 40% 20% 0% 26,3% 26,6% 27,8% 7,7% 40,5% 14,8% 66,0% 32,8% 57,3% Armazenamento Valorização interna Valorização Externa Eliminação extrerna NOTA: Os valores de 2007 foram revalidados por detecção de erro na fórmula de cálculo. V.7 Emissão de ruído para o exterior Potenciais Impactes Ambientais: Incomodidade da vizinhança Em Dezembro de 2007 foram efectuadas medições de ruído ambiente no exterior da Fábrica Maceira-Liz, tendo a conclusão do relatório de ensaio sido a seguinte: a actividade da Fábrica Maceira-Liz não apresenta impacte sonoro negativo significativo nos receptores sensíveis potencialmente mais afectados, cumprindo integralmente as disposições do Regulamento Geral do Ruído (Decreto-lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro) durante o seu horário de funcionamento. V.8 Produção de água residuais Potenciais Impactes Ambientais: Potencial contaminação do solo e do meio hídrico Relativamente ao controlo dás águas residuais descarregadas no ano de 2008, foram realizadas análises ao ponto EH1 (este ponto constava na anterior licença de descarga de águas residuais) e, relativamente ao ponto EH2 irão ser realizadas análises a partir de 2009 (este ponto não constava na anterior licença de descarga de águas residuais). EH1 Parâmetro Unidade 1ª campanha 2ª campanha VLE (Mar 08) (Set 08) ph Escala Sörensen 7,9 7, SST mg/l 5,0 < 5,0 60 CQO mgo2/l 66 < CBO5 mgo2/l 6,0 3,0 40 Óleos e Gorduras mg/l < 0,10 < 0,10 15 Óleos minerais (Hidrocarbonetos) mg/l < 0,10 < 0,10 10 Como se pode verificar na tabela anterior, todos os valores se encontram abaixo do valor limite legal

21 V.9 Transporte Aspectos Ambientais: Emissões de CO2 Emissões atmosféricas Emissão de ruído Potenciais Impactes Ambientais (indirectos): Degradação da qualidade do ar local e global Contribuição para o efeito de estufa (alterações climáticas) Incomodidade localizada Consciente que o transporte do seu produto causa impactes ambientais o Departamento Comercial, sempre que possível, privilegia a via ferroviária nas transferências de cimento, em detrimento da via rodoviária, por razões ambientais e de afectação das populações das localidades situadas nas estradas actualmente utilizadas. Contudo, esta gestão está condicionada, de modo significativo, quer pela evolução do perfil dos principais mercados, quer pela localização dos mesmos, pelo que a percentagem de clínquer e cimento transportado via ferrovia tem-se mantido constante. Clínquer e cimento transportado Cimento e clínquer transportado 100% 80% 60% 40% 20% 0% Ferrovia Rodovia VI. Emergências Ambientais Foram registadas quatro situações de emergência, duas ocorrências de derrame de óleo, uma de farinhas animais e uma de incêndio na sala do transformador 3 da subestação. Além das ocorrências reais, foi ainda realizado um simulacro de derrame de fuel durante a operação de descarga

22 VII. Comunicação com as partes interessadas Colaboradores internos Formação/Informação aos Colaboradores No âmbito do Programa de Formação Continuada*, em 2008 foram realizadas duas edições do módulo de temáticas ambientais, no qual se pretende integrar os colaboradores nas questões ambientais associadas a uma cimenteira, nomeadamente, aspectos e impactes ambientais, requisitos legais e boas práticas, combustíveis alternativos, recuperação paisagística e biodiversidade. *Programa de Formação Continuada: formações do tipo multidisciplinar que se destinam a transmitir aos Colaboradores conhecimentos sobre várias áreas, com o objectivo de melhorar o desempenho, polivalência e flexibilidade das equipas, a segurança e a produtividade. Dia Internacional da Biodiversidade O Dia Internacional da Biodiversidade, comemorado no dia 21 de Maio, motivou a realização, nas Fábricas Maceira-Liz, Cibra-Pataias e SECIL-Outão, de uma exposição alusiva ao projecto de estudo e valorização da Biodiversidade que a SECIL tem em curso nas suas três fábricas em Portugal. Nos painéis apresentados ao público foi possível conhecer o desenvolvimento do projecto e qual o enquadramento da biodiversidade na gestão quotidiano das nossas empresas. Comemoração do Natal com elementos naturais A época Natalícia foi assinalada pela presença de um exemplar de Ilex aquifolium com 3 m de altura colocado na portaria, para que todos os colaboradores pudessem disfrutar do espírito festivo. A proposta apresentada assentou na concepção da árvore de Natal como um elemento natural, isto é, a utilização de uma árvore viva, disponível para ser utilizada todos os anos durante esta quadra festiva. Aspecto visual da fábrica Foi plantada uma espécie de beleza singular numa área ajardinada da fábrica, mais uma contribuição para melhorar o aspecto visual da área fabril. A espécie foi a Albizia julibrissin, árvore que liberta uma fragância muito suave e as flores apresentam uma textura de seda. Biodiversidade Marga e Clínquer são os mais recentes habitantes da Fábrica Maceira-Liz. Os dois esquilos vermelhos, que vivem desde Julho de 2008 no Parque da Água, são uma espécie exótica e pertencem à sub-espécie sciurus vulgaris orientalis (comum na Europa e Ásia). Inserido no projecto de biodiversidade da fábrica da Maceira, e uma vez que foi detectada a presença de esquilos nos pinhais envolventes, decidiu-se adquirir dois exemplares da espécie originários do Japão. O seu habitat é composto 21 31

23 por uma gaiola com cerca de 5 metros e um ninho para cada um dos esquilos, colocados em árvores bem altas. Aos encarregados da pedreira está incumbida a tarefa de diariamente alimentarem Marga e Clínquer. Do menu faz parte uma ração própria, composta por sementes e frutos secos, fruta (sobretudo maçã e pêra) e ainda muita água. Marga e Clínquer são tímidos, embora bastante activos, e fazem as delícias de todos os colaboradores da Fábrica Maceira-Liz. Controlo Ambiental Observações de ambiente Em 2008 foram passadas 27 observações de ambiente. A taxa de resolução foi de 70%. Comunidade Reclamações Ambientais Durante o ano de 2008 não foram recebidas, na Fábrica Maceira-Liz, quaisquer reclamações ambientais. Pedidos de Parte Interessada A Fábrica Maceira-Liz não recebeu nenhum pedido de parte interessada durante o ano de Contudo, as visitas de estudo foram consideradas neste âmbito, tendo sido registados 900 visitantes. Comissão de Acompanhamento Ambiental (CAA) Em 2008 os temas debatidos na CAA foram: - Reactivação dos trabalhos desta comissão e definição dos principais objectivos para 2009; - Discussão acerca da problemática da escassez do petróleo e a necessidade do uso eficiente dos recursos. Parque Jurássico A partir de um espaço onde existiam fósseis geológicos recreou-se um jardim da época jurássica com espécies que possivelmente habitavam nessa Época. Além de todo o projecto de plantação e execução, foram colocadas placas identificativas de todas as espécies vegetais instaladas com uma breve descrição de cada uma. Neste espaço podem ser encontradas espécies como a Cryptomeria japónica, Cupressus lusitanica, Araucaria heterophylla, Rosmarinus officinalis, entre outras. Este espaço foi inaugurado no dia 18 de Maio de 2008, aquando da Semana de Portas Abertas. Parque da Água O Parque da Água é um Parque temático criado em 2008 e integrado no circuito museológico da fábrica Maceira-Liz. Este parque é um espaço agradável onde o visitante poderá visualizar e compreender o processo de tratamento da água em Maceira-Liz, desde a captação até ao fornecimento final de água potável para fins sociais, e de água descalcificada para utilização industrial, sensibilizando-o, ao mesmo tempo, para a racionalização deste recurso

24 Dia Europeu de Portas Abertas A Fábrica Maceira-Liz celebrou o Dia Europeu de Portas Abertas a 14 de Maio, uma Iniciativa promovida pela CEMBUREAU, com o intuito de dar a conhecer o contributo das cimenteiras para o desenvolvimento económico das regiões nas quais estão inseridas, para além do papel que desempenham na preservação do meio ambiente. Neste dia foi dado a conhecer o projecto de uma zona lagunar para esta fábrica que terá uma extensão de 15 ha, criando uma reserva estratégica de 50 milhões m 3 de água doce, e podendo ser aproveitada, entre outros fins, para a prática de actividades desportivas e lúdicas. I Circuito Interpretativo Ambiental Pedestre e Circuito Interpretativo Industrial No âmbito da Semana de Portas Abertas, por ocasião do 85º aniversário da Fábrica Maceira-Liz, decorreu no dia 18 de Maio - dia Mundial dos Museus - durante a manhã, o I Circuito Interpretativo Ambiental Pedestre subordinado aos temas: Biologia (Fauna e Flora), Geologia e Recuperação Paisagística das Pedreiras e áreas envolventes. Na tarde do mesmo dia realizou-se o Circuito Interpretativo Industrial, que incluiu a visita ao Museu, ao Circuito Museológico e às instalações fabris. Esta iniciativa contou com a presença de mais de 400 pessoas ao longo do dia. O I Circuito Ambiental Pedestre deu ênfase à preservação do nosso património natural, quer de natureza geológica quer de natureza biológica e igualmente deu a conhecer as técnicas usadas na Recuperação Paisagística das Pedreiras de Maceira-Liz. Procurou-se dar a conhecer a importância, para a fábrica Maceira-Liz, da compatibilização da exploração das matérias-primas com a protecção do ambiente. Os locais de paragem do circuito pedestre foram escolhidos por constituírem pontos de interesse, não só em termos científicos, mas também culturais, didácticos e turísticos, destacando-se o Par que da Memória, o Jardim Jurássico, a zona do Carvalhal e o Parque da Água. Relativamente ao Circuito Interpretativo Industrial, os visitantes tiveram a oportunidade de apreciar, aquando da visita ao Museu, o módulo, recentemente reformulado, cuja temática Para além do trabalho de produzir há vidas e almas a dignificar, procura dar ênfase e maior visibilidade à obra social de Henrique Sommer na Fábrica Maceira- Liz, que tinha tido como ponto alto o lançamento do livro A Indústria Social da Fábrica Maceira-Liz de António Pombo, em Dezembro de Suscitando grande interesse por parte de todos os visitantes foi depois a visita à fábrica, onde puderam tomar contacto com as instalações fabris/processo de fabrico do cimento. Celebração do dia da Floresta Autóctone Foi realizado um peddi paper com as crianças da escola da Maceira. A ideia foi apresentar uma breve introdução sobre as espécies autóctones na região e proporcionar uma visita com actividades obrigatórias pela área fabril e de lazer. No final do percurso houve entrega de prémios para os três primeiros lugares e todos os participantes receberam um exemplar de azevinho, espécie que se encontra protegida e deve ser preservada. Todo o trabalho efectuado ficará como um suporte técnico que poderá ser utilizado posteriormente em outras actividades sem necessitar de grandes alterações. Esta actividade foi realizada em parceria com a equipa activa do Museu. Green Festival: a celebração do Planeta O Green Festival é um festival de referência na área do Desenvolvimento Sustentável que fomenta a promoção e sensibilização da população para as preocupações ambientais; a divulgação de iniciativas produtos e serviços sustentáveis; a partilha de conhecimento de forma inovadora e relevante; e que contribui para uma mudança de atitudes e comportamentos das comunidades

25 Nos workshops deste festival foram abordados temas como o Turismo e Construção Sustentável, as Alterações Climáticas, a Valorização de Resíduos, Marcas e Design e a Responsabilidade Social. A Biodiversidade e a Gestão dos Recursos Naturais foram os temas levados a debate pela SECIL. O objectivo era divulgar as boas práticas de protecção do ambiente aplicadas pela SECIL, e mostrar que a gestão da biodiversidade é compatível com a produção de cimento e passa pela implementação de vários projectos e por acções de sensibilização e comunicação. Quem visitasse o «espaço verde» da SECIL tinha a oportunidade de levar para casa uma planta trazida dos viveiros do grupo e alguns folhetos informativos sobre o seu desempenho, princípios e objectivos a cumprir neste campo. VII. Conformidade legal Da legislação publicada em 2008, destacam-se os seguintes diplomas legais como os mais relevantes para a actividade. Despacho n.º 2836/2008, de 5 de Fevereiro Define o montante de licenças de emissão a atribuir a cada instalação existente para o período compreendido entre Em anexo ao presente despacho consta a lista das instalações existentes participantes no comércio de emissões e a respectiva atribuição inicial de licenças de emissão. De acordo com este Despacho, as alocações atribuídas à Fábrica Maceira-Liz: t CO2, que no decorrer no ano de 2008 não foram excedidas. Decreto-Lei n.º 35/2008, de 27 de Fevereiro Regula as operações de recuperação para reciclagem, valorização e destruição de substâncias que empobrecem a camada de ozono contidas em equipamentos de refrigeração e de ar condicionado, bombas de calor, sistemas de protecção contra incêndios e extintores e equipamentos que contenham solventes, assim como as operações de manutenção e assistência desses mesmos equipamentos, incluindo a detecção de eventuais fugas das referidas substâncias. Procede também à definição dos requisitos de qualificações mínimas do pessoal envolvido nas diversas acções contempladas e no ciclo de vida dos equipamentos que contêm as substâncias regulamentadas. Ao abrigo deste diploma, a SECIL efectua a verificação anual de gás nestes equipamentos; a manutenção/intervenção é efectuada por técnicos devidamente qualificados e certificados pela APA e os resíduos resultantes são encaminhados para operadores licenciados para o efeito. Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de Março Estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação. O presente diploma introduz ainda uma taxa de gestão de resíduos específica para os inertes de Resíduos de Construção e Demolição (RCD). Em todas as obras realizadas dentro das instalações SECIL é assegurada a correcta triagem dos RCD, para posterior reciclagem ou outra operação de valorização, através de um operador devidamente licenciado para o efeito. O transporte destes resíduos para destino final é acompanhado por uma guia apropriada. Portaria n.º 417/2008, de 11 Aprova os modelos de guias de acompanhamento de resíduos para o transporte de resíduos 24 31

26 de Junho de construção e demolição (RCD). Na sequência desta Portaria, o Departamento de Ambiente preparou uma informação para as Expedições, de forma a assegurar que todos os RCD recepcionados nas instalações eram acompanhados pela respectiva guia de transporte. Decreto-Lei n.º 127/2008, de 21 de Julho Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho Transposição para o direito nacional do Regulamento (CE) n.º 166/2006, relativo à criação do Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes (PRTR). Este Regulamento visa melhorar o acesso do público à informação sobre ambiente através da criação de um sistema coerente e integrado, contribuindo também, deste modo, para a prevenção e redução da poluição, para o fornecimento de dados aos decisores políticos e para melhorar a participação do público na tomada de decisões em matéria ambiental. O PRTR foi elaborado e será submetido no SIRAPA até 30 de Junho de Estabelece o regime relativo à responsabilidade ambiental aplicável à prevenção e reparação dos danos ambientais. O presente Decreto-Lei aplica-se aos danos ambientais, bem como às ameaças iminentes desses danos, causados em resultado do exercício de qualquer actividade desenvolvida no âmbito de uma actividade económica, independentemente do seu carácter público ou privado, lucrativo ou não. Estabelece ainda um regime de responsabilidade civil (onde os operadores-poluidores ficam obrigados a indemnizar os indivíduos lesados pelos danos ambientais sofridos) e fixa um regime de responsabilidade administrativa, destinado a reparar os danos causados ao ambiente perante a colectividade. Para a implementação deste diploma foi necessário elaborar um levantamento dos riscos e dos respectivos cenários de danos ambientais; Criar fichas de recomendações por cada risco; Criar procedimentos internos que permitam dar resposta aos prazos apertados do diploma e que possibilitem a adequação do PEI (Plano de Emergência Interno); Caracterizar o estado de referência inicial do meio e elaborar procedimentos para a sua actualização. Estas acções estão a ser desenvolvidas e acompanhadas por um grupo de trabalho. Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro Estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios (SCIE) e tem como princípios gerais a preservação da vida humana, do ambiente e do património cultural. O presente decreto-lei tem como objectivos: reduzir a probabilidade de ocorrência de incêndios; limitar o desenvolvimento de eventuais incêndios; facilitar a evacuação e o salvamento dos ocupantes em risco; permitir a intervenção eficaz e segura dos meios de socorro. --- Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro Estabelece a regulamentação técnica das condições de segurança contra incêndio em edifícios e recintos (SCIE) a que devem obedecer os projectos de arquitectura, os projectos de SCIE e os projectos das restantes especialidades a concretizar em obra, designadamente no que se refere às condições gerais e específicas de SCIE referentes às condições exteriores comuns, às condições de comportamento ao fogo, isolamento e protecção, às condições de evacuação, às condições das instalações técnicas, às condições dos equipamentos e sistemas de segurança e às condições de autoprotecção, sendo estas últimas igualmente aplicáveis aos edifícios e recintos já existentes à data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 25 31

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