Interdisciplinaridade e Turismo: um Estudo sobre a Experiência da Disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Interdisciplinaridade e Turismo: um Estudo sobre a Experiência da Disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar"

Transcrição

1 Interdisciplinaridade e Turismo: um Estudo sobre a Experiência da Disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar Gheysa Lemes Gonçalves Gama 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) do Sudeste de Minas Gerais, Campus de Juiz de Fora Marcelo Augusto Mascarenhas 2 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) UnED. Nova Friburgo Núcleo de Pesquisas e Estudos Avançados em Turismo (NUPETUR/UFOP) Grupo de Estudos em Gestão Empresarial, Turismo e Desenvolvimento Sustentável (GETDS/UNIRIO) Núcleo de Estudos sobre Inovação e Tecnologia para o Turismo (NEITT/CEFET-RJ) Bianca de França Tempone Felga de Moraes 3 Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ) UnED. Nova Friburgo Núcleo de Estudos sobre Inovação e Tecnologia para o Turismo (NEITT/CEFET-RJ) Resumo: O presente estudo desenvolve uma reflexão sobre a prática interdisciplinar a ser desenvolvida no processo de formação dos profissionais de turismo. Dentro desta linha de estudos, foi realizada uma pesquisa junto ao curso de graduação tecnológica em gestão de turismo do CEFET/RJ, na UnED de Nova Friburgo, para avaliar qual a percepção dos alunos sobre a disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar (TAI). Nesta pesquisa buscou-se avaliar como o aluno percebe esta didática que tenta inserir ou fortalecer a interdisciplinaridade por meio de uma disciplina específica. Como parte dos resultados obtidos neste estudo, podemos dizer que não existem indícios desta ser uma prática favorável ou desfavorável à tentativa de consolidar a interdisciplinaridade na formação dos discentes. Os resultados mostram que, para o caso estudado, não existem ganhos representativos diante da prática interdisciplinar diluída apenas no 1 Bacharel em turismo, especialista em planejamento e gestão social e mestre em ciências sociais, todos pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), docente concursada do IFET Campus Juiz de Fora onde leciona nos cursos técnicos de Turismo e Eventos. gheysagama@yahoo.com.br 2 Bacharel em turismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE). s: marcelo.a.mascarenhas@gmail.com ou mmascarenhas@cefet-rj.br 3 Bacharel em turismo pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), especialista em docência do ensino superior pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em sistemas de gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF). biancatempone@gmail.com

2 desenvolvimento das disciplinas que tradicionalmente estruturam um curso profissional na área de turismo. Palavras-chave: interdisciplinar; turismo; disciplina; TAI; avaliação.

3 Introdução Pela complexidade das relações estabelecidas, o tema turismo sempre esteve arraigado a várias disciplinas. Assim disciplinas como: economia, administração, política, geografia, psicologia, ecologia, antropologia, dentre outras procuram compreender o fenômeno do turismo. Entretanto estas abordagens são, em grande parte, multidisciplinares, onde cada disciplina procura associar-se ao turismo e dar conta de uma parte razoavelmente pequena do objeto do estudo, o que inevitavelmente torna este tipo de visão como uma ótica bastante fragmentária. Deste modo, a perspectiva que procura dar sentido às complexidades do turismo, com suas diferentes nuances, é a interdisciplinar. A interdisciplinaridade é um conceito conhecido e divulgado no meio acadêmico do turismo, porém não são conhecidas muitas práticas de vivência da interdisciplinaridade nos cursos de turismo. Eis o que este trabalho procura contemplar. O presente artigo pretende apresentar algumas considerações sobre a importância da interdisciplinaridade na educação em turismo ilustrando com um caso em especial: a disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar (TAI), ministrada no CEFET/RJ, nas Unidades de Ensino Descentralizadas (UnEDs) de Petrópolis e Nova Friburgo. Para a confecção deste trabalho, vamos apresentar os resultados de uma pesquisa feita somente com os alunos da segunda UnED citada. A referida disciplina, que foi introduzida na matriz curricular dos cursos superiores de tecnologia em gestão de turismo do CEFET/RJ, possui como finalidade principal o desenvolvimento da prática interdisciplinar. Mais informações sobre a construção deste estudo e detalhes acerca desta matéria, veja respectivamente as seções de metodologia e de análise dos resultados, apresentadas adiante. A disposição deste trabalho se estrutura pelo seguinte percurso: uma discussão sobre a multi e interdisciplinaridade no turismo, uma breve reflexão sobre o campo de turismo e a educação para este setor, uma pequena apresentação sobre a disciplina de Tai e seu contexto no CEFET/RJ, uma rápida explicação acerca da metodologia que auxiliou a construção deste estudo, a apresentação de algumas informações sobre os dados coletados em uma pesquisa quantitativa com alunos de turismo da UnED de Nova Friburgo do CEFET/RJ, seguida pelas considerações finais e da lista de referências bibliográficas utilizadas neste artigo. Turismo e as Perspectivas Multi e Interdisciplinares

4 O conhecimento sobre o Turismo, em sua maioria, é construído a partir de aspectos de outras disciplinas, como a Sociologia, Antropologia, Ciência Política, Recursos Humanos, Marketing, Ecologia, História e Psicologia apenas para ficar em alguns exemplos. Assim, Dencker (1998) vai concluir que o turismo configura-se mais como um campo científico do que como uma ciência independente por empregar métodos e conceitos de outras áreas de conhecimento, constituindo-se como uma subárea de conhecimento. A perspectiva que visualiza a construção do conhecimento do turismo a partir de outras disciplinas pode ser categorizada de duas formas, ou seja, multidisciplinar ou interdisciplinar, sendo que ao considerarmos o saber turístico como um elemento construído a partir de paradigmas pertencentes a outras áreas do saber, necessariamente desconsidera-se a idéia do turismo como ciência. Outras duas perspectivas podem ser encontradas em Panosso (2005) onde há a existência de um grupo de pesquisadores que consideram, pela produção científica existente, o turismo como ciência já constituída e outro grupo que observa o conhecimento no campo do turismo uma frente de saber que encaminha-se para se tornar ciência, à medida que as pesquisas na área estão em crescimento no sentido de traçar um objeto e método de pesquisa específicos ao turismo. Para reflexões mais profundas sobre este debate que trata da cientificidade do conhecimento turístico, ver Castillo Nechar e Panosso Netto (2010). Dencker (1998) observa o fato do turismo ser estudado e compreendido a partir de outras disciplinas, como é o caso de grande parte dos cursos de educação em turismo, desenvolvendo a abordagem multidisciplinar ou interdisciplinar, e considera que [...] isso dificulta a formação de teorias explicativas específicas que sejam suficientes para dar conta do fenômeno turístico (DENCKER, 1998, p. 36). Centeno (2003) também observa este processo fragmentado no desenvolvimento de uma educação para o turismo, ao dizer que, a formação de pessoal especializado de níveis médio-superior e superior, licenciatura e pós-graduação, se consegue por várias disciplinas, por isso se pode dizer que a formação do estudante é multidisciplinar com fins tecnológicos (CENTENO, 2003, P.76). A própria Organização Mundial do Turismo categoriza algumas disciplinas cujos referenciais teóricos são utilizados na construção do conhecimento turístico, como podemos ver a seguir (DENCKER, 1998):

5 Antropologia: análise das condições culturais que levam um grupo a viajar, e análise dos possíveis conflitos existentes na interação cultural entre os turistas e a população autóctone; Sociologia: compreende o turismo como um fenômeno social total e o estuda a partir das características sociais dos grupos viajantes, como religião, gênero, nível educacional, classe, dentre outros; Administração: estuda o turismo como um produto a ser comercializado, suas estratégias de marketing para o destino e a gestão estratégica e empreendedora do mesmo; Geografia: analisa o turismo existente dentro de um espaço que é construído a partir de pessoas inseridas num meio ambiente. Também estuda as redes de transporte. Ecologia: compreende os impactos do turismo ao meio ambiente natural e as propostas de educação para o turismo nas respectivas áreas. Apesar da explanação apresentada logo acima, a própria OMT conclui que a multidisciplinaridade limita o desenvolvimento do saber no turismo, pois esse processo, de construção do conhecimento a partir de outras disciplinas, pode transformar o saber turístico em um elemento altamente fragmentado e excludente, no sentido que um pesquisador que optar por uma área correlacionada ao turismo e se estabeleça nela, pesquise a partir de seus paradigmas, pode os considerar como um único ou verdadeiro olhar sobre o turismo em detrimento dos outros. Desse modo, cada pesquisador de uma disciplina defenderá seus estudos e métodos como os mais importantes, relegando ao esquecimento ou à insignificância toda a complementaridade que deveria existir e prevalecer entre estas diferentes abordagens sobre as questões que pairam sobre o campo de estudos do turismo. Panosso Netto (2005) reforça este temor ao dizer que cada um partirá dos pressupostos e paradigmas de sua ciência de formação, e assim os estudiosos não se entenderão, pois não estarão falando a mesma língua. Em outras palavras: serão abordagens diferentes para problemas iguais. [...] Se os problemas enfrentados pelos estudiosos do turismo são os mesmos, mas suas abordagens são diferenciadas, então por que não desenvolver um estudo transdisciplinar do fenômeno? Para desenvolver esse estudo, não basta ter conhecimento de várias disciplinas e aplicar seus métodos de investigação ao turismo. Faz-se necessário utilizar um método específico de investigação que propicie a compreensão do que de fato seja esse problema e o que de fato se entende por turismo (PANOSSO, 2005, p. 44).

6 Em vista deste cenário, existe um esforço dos educadores em turismo e pesquisadores da área em contemplar o processo da interdisciplinaridade ao invés da multidisciplinaridade. Enquanto na multidisciplinaridade cada disciplina contribui com seu corpo teórico ao turismo estabelecendo correlações entre seus métodos e objeto de estudo com o turismo, traçando paralelos de maneira fragmentada, na interdisciplinaridade há um esforço de interrelação dos conceitos expostos pelas diferentes disciplinas até construir um novo corpo teórico a partir das contribuições de cada campo de estudos em particular. O conhecimento não é paralelo e aplicável a partir de outras realidades, mas construído a partir da interação e do pensar sobre novas realidades. Como afirma Dencker (1998) em uma realidade que só pode ser entendida de forma interdisciplinar e que não pode ser submetida a modelos universais de interpretação, torna-se muito importante a criatividade para gerar respostas que atendam a problemas específicos. Isso torna especialmente pertinente o foco em uma educação para o turismo que contemple de forma efetiva a abordagem interdisciplinar como elemento estratégico fundamental para a superação da fragmentação no setor de turismo (DENCKER, 1998, p. 42). Os esforços da interdisciplinaridade a fim de superar as fragmentações podem ser encontrados nas publicações especializadas em turismo que reúnem especialistas de diversas áreas, seja em revistas ou congressos onde há troca de experiências entre pesquisadores e também na busca da educação no turismo a partir de uma perspectiva interdisciplinar. Neste sentido, o CEFET/RJ, através do curso superior de tecnologia em gestão de turismo, que é ofertado nas UnEDs de Petrópolis e Nova Friburgo desde agosto de 2008, constrói um projeto de curso diferencial em relação a maioria dos cursos superiores do país, pois apresenta em sua grade uma disciplina semestral cujo nome já indica sua intenção: Trabalho de Análise Interdisciplinar (TAI). Ainda que esta não seja a primeira iniciativa deste molde em uma escola de turismo no Brasil, podemos dizer que se trata de um projeto bastante ousado tanto pela representatividade da cargahorário atribuída a esta disciplina tão específica, quanto pelo confronto ao paradigma vigente de que o trabalho interdisciplinar deve ser estruturado apenas de forma diluída ao longo das principais, ou do total de disciplinas ofertadas em um curso profissional de turismo, seja ele de nível técnico ou superior. Turismo e Educação:

7 Após pensarmos sobre a importância do ensino interdisciplinar, ressaltando suas características em detrimento do ensino multidisciplinar para o turismo, cabe agora tecer algumas considerações sobre esta modalidade de ensino. Como é possível colocar em prática esta interdisciplinaridade retirando-as apenas do campo das idéias? O ponto inicial está na postura do docente em sala de aula, como um orientador que provoca os alunos a construírem seus pensamentos críticos a partir da interatividade e da prática, conforme crítica de Santos (2007): O que vem ocorrendo tende a fortalecer-se no tradicionalmente estabelecido, o que, discursivamente, por sua vez, poderia ser assim explicitado: O que é dito é um saber; aprender o que é dito é aprender um saber. É importante aprender esse saber; LOGO, é importante aprender o que é dito (SANTOS, 2007, p. 11). Deste modo há maneiras de ensinar a partir dois processos básicos: acesso ao conhecimento produzido enquanto um fim em si mesmo forma ainda predominante e acesso ao conhecimento produzido, enquanto parte do processo de produzir conhecimento (SANTOS, 2007, p. 7). A importância do professor está em não ser mero transmissor de conhecimentos sistematizados que ele possui ao aprendiz (prática mais presente), mas um orientador do aluno a fim de proporcionar-lhe condições de construir suas próprias sistematizações, análises e opiniões a partir de situações problemas. A partir desta ótica, e pensando na multidisciplinaridade praticada em cursos de turismo, onde professores de outras áreas ministraram disciplinas no curso (como História, Geografia e Administração) preocupados em construir um conhecimento fragmentado a partir de seus próprios paradigmas, podemos relacionar esta prática de educação multidisciplinar ao processo de ensino no qual o professor é um transmissor de conhecimentos sistematizados ao aluno, enquanto que o processo de educação interdisciplinar, na qual o conhecimento é construído a partir da interação e reflexão sobre diferentes áreas, está preocupada em orientar o aprendiz a fim de construir seu próprio conhecimento. No entanto este processo não é algo simples de praticar na docência de turismo, pensando que a grande maioria dos professores turismólogos não possuem licenciatura e aprenderam a prática docente a partir de experiências vividas (com outros professores que poderiam ter a transmissão do conhecimento como prática docente) e que outros professores, de outras formações, muitas vezes não possuem a clareza da importância da

8 formação interdisciplinar para o profissional de turismo. Uma tentativa de praticar e estimular a interdisciplinaridade será discutida a seguir. Informações sobre a disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar (TAI) A disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar está inserida na matriz curricular do CEFET/RJ, nos cursos superiores de tecnologia em gestão de turismo das UnEDs de Nova Friburgo e Petrópolis, ofertados desde agosto de Sua carga horária semestral é de 18 horas aula, o que equivale a um tempo de aula por semana. A inserção desta disciplina no curso de tecnologia ocorre ao longo dos cinco primeiros semestres de formação, não sendo ofertada apenas no sexto e último período de curso, que é dedicado aos trabalhos de construção da monografia final de graduação e estágio. Ainda que sem uma avaliação formal desta disciplina, durante um processo de reflexão realizado no ano de 2009 sobre algumas mudanças da matriz curricular para o enxugamento curso (que atualmente conta com uma carga horária total de 2304 horas aula mais 300 horas de estágio obrigatório), foi debatida a importância e a necessidade, ou não, da permanência desta disciplina na formação dos alunos graduados em gestão de turismo pelo CEFET/RJ. Sem avançar neste artigo acerca das justificativas para tal decisão, foi assinalado que a disciplina de TAI devesse permanecer inalterada na matriz curricular do curso em questão. Ainda falando sobre o debate citado acima, é interessante destacar a dificuldade citada pelos docentes (alguns destes foram parte do grupo que idealizou o curso superior em questão) tanto da UnED Nova Friburgo quanto da UnED Petrópolis em desenvolver um trabalho que realmente valorizasse a prática interdisciplinar de todas, ou da maioria das disciplinas ofertadas em cada período letivo. Mesmo que as disciplinas de TAI citadas pelo projeto pedagógico do curso apresentem uma ementa básica do conteúdo a ser trabalho em cada período, vemos que não existe uma prática interdisciplinar muito clara dentro de suas propostas, uma vez que as ementas para a organização das matérias quase sempre se limitam a sugerir um trabalho em cima de uma disciplina chave para cada período. Por exemplo, no primeiro período, a ementa de TAI I no projeto pedagógico sugere que o docente desenvolva um trabalho integrado de cunho interdisciplinar, inter-relacionando as diferentes disciplinas trabalhadas no período acerca do tema: estudo do espaço turístico regional. (CEFET/RJ, 2008, p. 22). Vale dizer que no primeiro período deste curso os alunos devem cursar as seguintes disciplinas: teoria geral do turismo; introdução à administração; história regional; estudo do espaço turístico; história da arte I; expressão

9 oral e escrita em língua portuguesa; língua espanhola I; língua inglesa I e TAI I. Já a sugestão de ementa para a disciplina TAI V, também observada no projeto pedagógico do curso, orienta o docente na seguinte linha de atuação: Desenvolvimento de um trabalho integrado de cunho interdisciplinar, inter-relacionando as diferentes disciplinas trabalhadas no período acerca do tema: Inventário de Oferta e Demanda turística. (CEFET/RJ, 2008, p. 64). A titulo de conhecimento, podemos afirmar que no quinto período o aluno deve cursar as seguintes disciplinas: planejamento e organização do turismo II; administração financeira em projetos; métodos estatísticos; agenciamento II; alimentos e bebidas; projeto de TCC; língua inglesa V; língua espanhola V; disciplina eletiva III e TAI V. Por mais que este conteúdo deva ser reformulado para uma evolução do projeto pedagógico apresentado inicialmente, tais informações não deixam de ser um indício bastante significativo quanto à incerteza que paira frente a consolidação de uma disciplina específica com foco apenas no desenvolvimento de um prática interdisciplinar a ser trabalhada em cada período de um curso superior. Mudando um pouco o foco de nosso estudo, mas ainda falando das disciplinas de TAI oferecidas nos cursos superiores de tecnologia em turismo do CEFET/RJ, é interessante destacar que estas disciplinas não são lecionadas exclusivamente por professores formas ou atuantes na área de turismo. A razão fundamental para este fato é uma melhor distribuição da carga horária entre os docentes que trabalham neste curso, uma vez que existem dois grupos de professores com volume de trabalho razoavelmente distintos, quer dizer, os professores específicos da área de turismo ou gestão (que tendem a trabalhar entre 15 e 20 tempos semanais quando a graduação atingir seis turmas em exercício pleno, isso sem assumirem todas as disciplinas de TAI), e os professores de áreas correlatas ao turismo, como História, História da Arte e Geografia (que tendem a trabalhar entre 10 e 14 tempos semanais quando a graduação tiver seis períodos em atividade, isso contando que estes professores assumam algumas disciplinas eletivas do curso assim como algumas das disciplinas de TAI oferecidas ao longo do curso). É válido destacar que as duas classes de professores citadas trabalham em regime de 40 horas e dedicação exclusiva, sendo esta uma das principais razões para a busca da isonomia de carga horária entre os dois grupos de docentes. Certamente a concentração das disciplinas de TAI apenas nas mãos dos docentes ligados mais diretamente ao turismo faria com que estes dessem algo próximo ou superior a vinte tempo de aula semanais (em oposição a uma carga bem menor do outro grupo de docentes), o que afetaria certamente a motivação deste professores assim como o seu

10 rendimento em sala de aula e a oportunidade destes professores de se dedicarem a outras atividade como os campos de pesquisa e extensão. Para evitar qualquer tipo de interpretação pejorativa, vale ressaltar que as questões apresentadas acima não se colocam de forma alguma enquanto críticas ou como demérito do projeto original de curso que citamos neste artigo. Muito pelo contrário, as colocações expostas até então se posicionam tão somente enquanto observações frente à dificuldade do trabalho interdisciplinar, existente em todos ou na grande maioria dos cursos de formação profissional em turismo, independente do nível de formação que façamos referência. Pelas evidências levantadas até o momento, pode-se dizer que a postura diferenciada dos cursos superiores de tecnologia em gestão de turismo do CEFET/RJ não se apresenta nem como um ponto fraco ou mesmo como um diferencial positivo da formação ofertada por esta escola. Trata-se apenas de uma metodologia razoavelmente singular de tentar introduzir a prática interdisciplinar no desenvolvimento de seus alunos. Na seção sobre a análise dos resultados, vamos averiguar com mais clareza quais são as informações que nos permitem adotar este tipo de consideração frente ao modelo de currículo exibido pela instituição citada. Na etapa seguinte deste estudo, sobre metodologia, vamos esclarecer brevemente de que maneira foi construída a pesquisa que deu origem a este artigo. Metodologia Para a realização da pesquisa que buscou avaliar da disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar, fora construído um questionário semi-estruturado com pequenas diferenças para os alunos de dois períodos letivos em exercício no curso de graduação tecnológica em gestão de turismo do CEFET/RJ. Como esta pesquisa não tem o propósito de ser validada estatisticamente e buscar a inferência de seus resultados, tratando-se apenas de uma visão preliminar e qualitativa (o que não impede a apresentação de alguns poucos resultados quantitativos) sobre esta diferente matéria ofertada pelos cursos superiores de turismo da instituição citada, optamos por trabalhar apenas com os alunos da UnED de Nova Friburgo. Pela motivação e o propósito destacados acima, não consideramos ser necessário o uso de critérios probabilísticos para a seleção de uma amostra de alunos. O trabalho de coleta das informações foi realizado ao longo de uma semana letiva, com os alunos que se fizeram presentes neste período. É importante dizer que o questionário de avaliação da disciplina visava não identificar os alunos, o que mesmo assim não impediu a entrega de folhas em branco ou

11 preenchidas de forma incorreta, na intenção de anular este tipo de averiguação. Este último tipo de questionário não foi validado e consecutivamente não entrou na contabilidade dos resultados finais desta pesquisa. Na tabela 1 mais abaixo, pode-se ver de forma mais clara como ficou o resultado final dos questionários que foram validados ou não validados. Tabela 1 - Resultado sobre a validação/não validação dos questionários aplicados 2o periodo 11 Questionários válidos 3o período 12 Brancos 2 Questionários não válidos Incorretos 3 Total de questionários aplicados 28 Fonte: Pesquisa realizada pelos autores. Acerca do resultado apresentado acima, é interessante dizer que mais de 50% dos alunos do segundo e terceiro período tiveram seus questionários validados, o que já é um percentual bastante representativo para os propósitos deste trabalho. A opção por trabalhar apenas com dois períodos letivos se justifica, entre muitas razões, pela existência de apenas quatro turmas em formação. No processo de avaliação da disciplina, optamos por não incluir a opinião dos alunos que se encontram no primeiro período letivo, uma vez que estes iniciaram o curso a um período relativamente curto em função dos atrasos provocados pelo novo método de seleção das instituições públicas federais. Já os alunos do quarto período foram excluídos deste primeiro momento da avaliação por terem contato direto, no semestre corrente, em uma disciplina de TAI com um dos organizadores desta pesquisa, o que certamente poderia introduzir algum tipo de viés na opinião destes alunos, como já foi observado em momentos anteriores. Na seção seguinte, vamos apresentar os principais resultados obtidos com esta investigação sobre a disciplina de Trabalho de Análise Interdisciplinar. Análise dos resultados A primeira pergunta do questionário se apresentava dividida em duas partes. A primeira delas perguntava se o aluno sabia o significado de interdisciplinaridade, tendo sim ou não como opções de resposta e, caso assinalasse sim nesta primeira pergunta, um

12 segundo questionamento pedia que o aluno explicasse com suas próprias palavras o que o mesmo entendia por interdisciplinaridade. Dos 23 questionários validados, 22 apresentaram resposta sim para a primeira pergunta, e um deles exibia a questão em branco. Como estes dois grupos de alunos já tinham visto pelo menos a disciplina de TAI I, este tipo de resposta já era esperado entre os idealizadores desta pesquisa. A surpresa desta questão veio na resposta dos discentes ao tentar explicar com suas próprias palavras o que seria interdisciplinaridade. Cerca de metade dos alunos explicou de forma bastante razoável o que seria interdisciplinaridade, indo plenamente de encontro com a resposta esperada pelos docentes, contudo, a outra metade dos alunos apresentou um desvio muito característico ao dizer que interdisciplinaridade se trata de uma disciplina responsável ou capaz de agrupar o conteúdo de várias matérias lecionadas em um curso. Pode-se até dizer que em parte a essência da idéia interdisciplinar foi percebida por esta segunda metade de alunos citados, sendo o problema apenas a identificação deste elemento com uma disciplina em especial, o que de fato não é uma verdade. Do grupo de alunos que explicou de forma incorreta ou não explicou o que seria interdisciplinaridade, tivemos apenas um caso de resposta bastante incorreta e um caso de resposta em branco. Com relação à pergunta número dois, esta foi desmembrada em até três partes (duas perguntas para os alunos de segundo período e três perguntas para os alunos do terceiro). Nesta interrogação foi perguntado aos discentes o quanto eles consideravam que a disciplina de TAI I, II e III foi importante para compreender a relação entre as disciplinas do primeiro, segundo e terceiro períodos respectivamente. Para responder a esta questão foi apresentada aos alunos uma escala de importância com cinco pontos de avaliação (extremamente importante; muito importante, de alguma importância, pouco importante ou totalmente sem importância) para o atributo citado. Com relação à disciplina de TAI I, é interessante notar que todos consideraram a disciplina como uma matéria de alguma, pouca ou nenhuma importância. Praticamente metade dos 23 questionários válidos considerou a disciplina de TAI I como sendo uma matéria de pouca importância. A grande maioria da outra metade de respondentes considerou a matéria citada como de nenhuma importância e apenas quatro alunos consideraram esta disciplina com sendo um trabalho de alguma importância. No que diz respeito à diferenciação nas respostas entre os alunos de segundo e terceiro períodos, podemos dizer que foi observado um padrão de resposta muito similar entre as duas turmas.

13 Sobre a avaliação da disciplina de TAI II, é interessante notar uma significativa mudança no padrão de resposta entre as duas turmas. Enquanto nas respostas dos alunos de segundo período já foi possível observar algumas considerações que citavam a matéria como extremamente importe ou mesmo muito importante (reflexo da diminuição do número de discente que consideraram a disciplina anterior com um esforço de nenhuma importância), as respostas dos alunos de terceiro período seguiram um padrão bastante similar ao observados para a investigação de TAI I, ou seja, as marcações dos alunos consideraram a disciplina com sendo um trabalho de alguma, pouca ou nenhuma importância. Agora falando especificamente da turma de terceiro período e sua avaliação sobre TAI III, que se encontra em curso neste semestre, vemos que a forma de avaliação da turma para com a disciplina teve um ligeira melhora, onde foi observada uma pequena diminuição dos alunos que consideram este tipo de disciplina sem importância alguma e um pequeno aumento dos estudantes que passaram a considerar este trabalho com sendo um esforço e algum importância. Acerca destas respostas apresentada para a questão dois como um todo, é interessante citar que não eram esperadas respostas muito positivas dos alunos, uma vez que estes ainda não apresentam razoável maturidade acadêmica para compreender a importância deste tipo de trabalho. Entretanto, as respostas pouco valorosas a questão citada anteriormente certamente contribuirão para um debate e uma reflexão entre os professores acerca da disciplina de TAI em si e as diferentes maneiras de se trabalhar este tipo de abordagem ao longo do curso. Ao analisarmos o item de número três, encontrou-se um resultado bastante interessante. Nesta questão foi perguntado aos alunos sobre a observação, ou não, de uma relação interdisciplinar presente em outras disciplinas além de TAI e, caso isso fosse observado, em quais disciplinas isso ocorreu. Dos 23 questionários validados, em 8 deles foi encontrada resposta sim para a observação da interdisciplinaridade no desenvolvimento de outras disciplinas além de TAI. As relações mais citadas entre as disciplinas foram entre as matérias de história e história da arte, e teoria geral do turismo com estudo do espaço turístico. Na quarta e última questão, perguntou-se quais os professores que lecionaram as disciplinas de TAI até o presente momento. Ao compararmos as repostas desta pergunta com o resultado obtido na questão dois, é interessante ressaltar que as melhores avaliações dos alunos para o trabalho desenvolvido na disciplina de TAI não apresenta

14 necessariamente o profissional de turismo como o professor que mais agradou os discentes nesta disciplina. É pertinente destacar que este fato vai contra uma visão que o profissional de turismo é sempre o melhor docente para trabalhar a questão interdisciplinar em um curso profissional deste setor. Este tipo de constatação abre portas para a atuação dos docentes de outras áreas como professores tão habilitandos quanto um profissional de turismo para trabalhar com este tipo de conteúdo ou disciplina. Considerações finais Certamente o desenvolvimento de práticas interdisciplinares na formação de um profissional de turismo não é uma das tarefas mais fáceis para os docentes e gestores das instituições de ensino que trabalham com o setor em questão. Por mais que este tipo proposta já esteja inserida de maneira teórica nos diferentes cursos de formação profissional em turismo, não há dúvidas de que a percepção prática deste tipo de atividade ainda não é muito clara para aqueles que são objeto final deste trabalho, ou seja, os alunos, e até mesmo para o docentes que necessitam desenvolver este tipo de abordagem ao longo de seu trabalho. Ao contrário da prática desenvolvida na maioria das instituições de ensino superior que ofertam cursos superiores de turismo, o CEFET/RJ optou por adotar uma didática razoavelmente inovadora ao inserir na matriz curricular dos cursos superiores de tecnologia em gestão de turismo as disciplinas de Trabalho de Análise Interdisciplinar, do primeiro ao quinto período do curso (que possui apenas seis semestres no total de sua estrutura). Na avaliação realizada junto aos alunos do segundo e terceiro período da UnED Nova Friburgo, percebeu-se que o isolamento ou o fortalecimento da prática interdisciplinar através de uma disciplina não exerceu sobre os discente uma percepção muito clara do trabalho de junção do conteúdo ofertado pelas diferentes matérias apresentadas em cada período. Para o caso estudado neste trabalho, também notou-se a plena capacidade de docentes não formados na área de turismo lecionarem uma disciplina como a de TAI tão bem ou até melhor do que um profissional formado na área de turismo. Este tipo de constatação nos permite refletir e validar a importância de outros docentes além do campo de turismo para fortalecer a prática interdisciplinar em um trabalho de formação para o turismo. Antes de encerrarmos este estudo, vale ressaltas que este é um trabalho aberto à contribuições apresentadas por outros estudiosos do assunto. Da mesma forma, também

15 afirmamos que o estudo aqui desenvolvido não pretende de forma alguma esgotar o assunto explorado aqui. Referências bibliográficas CASTILLO NECHAR, M.; PANOSSO NETTO, A. (orgs). Epistemología del turismo: estudios críticos. México: Trillas, CENTENO, R. R. Metodologia da pesquisa aplicada ao turismo. São Paulo: Roca, DENCKER, A. F. M. Pesquisa em turismo: planejamento, métodos e técnicas. São Paulo: Futura, Pesquisa e interdisciplinaridade no ensino superior: uma experiência no curso de turismo. São Paulo, Aleph, PANOSSO NETTO, A. Filosofia do turismo: teoria e epistemologia. São Paulo: Aleph, RAMÍREZ, C. U. Reflexiones sobre epistemología del turismo. In: CASTILLO NECHAR, M.; PANOSSO NETTO, A. (orgs). Epistemología del turismo: estudios críticos. México: Trillas, REJOWSKI, M. Turismo e pesquisa científica: pensamento internacional X situação brasileira. Campinas, SP: Papirus, Enseñanza e investigación en turismo: revelación inicial de estúdios sobre La producion científica em Brasil. In: CASTILLO NECHAR, M.; PANOSSO NETTO, A. (orgs). Epistemología del turismo: estudios críticos. México: Trillas, SANTOS, M. M. C. Prática docente na formação do turismólogo. RBTUR, Vol 1, nº 1, Disponível em: < Acesso em 10 mar SCHLÜTER, R. G. Metodologia da pesquisa em turismo e hotelaria. São Paulo: Aleph, 2003.

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Manual Projeto Interdisciplinar Ano: 2014 2 Sumário 1. Introdução... 2. Caracterização Geral do Projeto... 3 4 2.1 Projeto Interdisciplinar I... 5 2.2

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA DA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2014/01 a 2014/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Análise dos resultados

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE

O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE O PERFIL DOS PROFESSORES DE SOCIOLOGIA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE FORTALEZA-CE José Anchieta de Souza Filho 1 Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) josanchietas@gmail.com Introdução Analisamos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2013 ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO... 3 2 FINALIDADE... 3 3 DEVERES DO COORDENADOR EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES... 4 4 DEVERES

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Escola Superior de Ciências Sociais ESCS Manual do Estágio Supervisionado Curso de Graduação - Licenciatura em História MANUAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme legislação em

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital ZAIDAN, Lílian Araújo Ferreira 1 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira 2 No ensino

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas 1. O que é o TCC? O O TCC é uma atividade de síntese e integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso,

Leia mais

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática versus Estágio Supervisionado O objetivo deste texto é destacar as principais atividades envolvendo o projeto pedagógico do curso de licenciatura

Leia mais

O ENSINO DE FÍSICA NA VISÃO DOS ALUNOS DE UMA TURMA DE 2º ANO DO ENSINO MÉDIO: ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA PARÁ.

O ENSINO DE FÍSICA NA VISÃO DOS ALUNOS DE UMA TURMA DE 2º ANO DO ENSINO MÉDIO: ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA PARÁ. O ENSINO DE FÍSICA NA VISÃO DOS ALUNOS DE UMA TURMA DE 2º ANO DO ENSINO MÉDIO: ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA PARÁ. Alessandra da Costa Marques; Najara Siva; Lúcia Maria Assunção

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR APROVADO PELA RESOLUÇÃO

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES)

REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) REALIZAÇÃO DE TRABALHOS INTERDISCIPLINARES GRUPOS DE LEITURA SUPERVISIONADA (GRULES) 1 APRESENTAÇÃO Este manual é um documento informativo visando orientar a comunidade acadêmica quanto ao processo de

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA I CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA I CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE VI JORNADA DE ENSINO DE GEOGRAFIA: ENSINO DE GEOGRA- FIA E AS DIVERSIDADES ÉTINICAS / II MOSTRA DO PIBID GE- OGRAFIA UENP. 25 e 26 de Novembro de 2014. Cornélio Procópio Pr. UENP Modelo de Artigo ESTÁGIO

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLENTARES

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLENTARES CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLENTARES 1 Prezado(a) aluno(a): Este é o Manual de Atividades Complementares do Curso Superior

Leia mais

Manual de Atividades Complementares

Manual de Atividades Complementares CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Manual de Atividades Complementares Belo Horizonte 1 Prezado(a) aluno(a): Este é o Manual de Atividades Complementar

Leia mais

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO

A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino INTRODUÇÃO A Interdisciplinaridade como Metodologia de Ensino O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Paulo Freire INTRODUÇÃO A importância

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURRÍCULO NOVO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURRÍCULO NOVO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURRÍCULO NOVO ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Toda reforma implica um processo de readaptação da estrutura acadêmica vigente, composta principalmente

Leia mais

Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional.

Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional. Mapeamento da atuação de psicólogos do esporte no Estado de São Paulo, desafios e perspectivas de futuro profissional. Em 2012, durante a realização da I Mostra Paulista de Psicologia do esporte, foi realizado

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade.

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Turismo em Análise, v.20, n.3, dezembro 2009 578 Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Alexandre Panosso Netto 1 Karina Toledo Solha 2 Marcelo

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIADA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIADA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIADA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico geral

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas

Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas Núcleo de Informática Aplicada à Educação Universidade Estadual de Campinas Resumo Tradicionalmente os alunos ingressantes no bacharelado de Ciência da Computação da UNICAMP aprendem a programar utilizando

Leia mais

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA

Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA RESUMO EXPANDIDO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO: TRABALHO DOCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO: ANÁLISE DA JORNADA DE TRABALHO E SALÁRIOS DOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA PAULISTA RESUMO O cenário atual do trabalho

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 4CCHSADCSAMT04 A MONITORIA COMO SUBSÍDIO AO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: O CASO DA DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NO CCHSA-UFPB Moisés de Assis Alves Soares (1) ; Kadidja Ferreira Santos (3) ;

Leia mais

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR

CENSO ESCOLAR EDUCACENSO A INFORMAÇÃO DE DISCIPLINAS NO CENSO ESCOLAR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA CENSO ESCOLAR

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Licenciatura em Educação Física

Licenciatura em Educação Física Licenciatura em Educação Física Estágio Curricular O Estágio Curricular talvez seja um dos primeiros grandes desafios do acadêmico que optou pelo Curso de licenciatura em Educação Física. As situações

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

PRIMEIRO SEMESTRE. Fundamentos Teóricometodológicos SUB-TOTAL 360 TOTAL 360

PRIMEIRO SEMESTRE. Fundamentos Teóricometodológicos SUB-TOTAL 360 TOTAL 360 PRIMEIRO SEMESTRE Teórica Fundamentos da Comunicação e do Jornalismo Comunicação em Língua Portuguesa I Teoria da Comunicação Sociologia da Comunicação Introdução à Economia Fundamentos Epistemológicos

Leia mais

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR

OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NO ENSINO SUPERIOR: OUTRAS POSSIBILIDADES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR Alexsandro de Melo Silva 1, Leon Cavalcante Lima², Arlyson Alves do Nascimento 3. ¹Instituto Federal de

Leia mais

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás COSTA, Bianca Ribeiro Morais OLIVEIRA, Eliane Carolina de Universidade Federal de Goiás- UFG Programa de

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU CENTRO DE ESTUDO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROPOSTA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2013 INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta a relação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a serem reorganizados no

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas. A INTERAÇÃO DOS PROFESSORES DO CURSO DE FISIOTERAPIA COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO PEDAGÓGICO Heloisa Galdino Gumueiro Ribeiro 1, Prof. Dirce Aparecida Foletto De Moraes 2

Leia mais

Caminhos para Análises de Políticas de Saúde

Caminhos para Análises de Políticas de Saúde Caminhos para Análises de Políticas de Saúde Tatiana Wargas de Faria Baptista Ruben Araujo de Mattos Este texto integra o material Caminhos para análise de políticas de saúde, produzido com apoio da Faperj,

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Como ensinar os porquês dos conceitos básicos da Matemática, visando a melhora do processo ensino e aprendizado

Mostra de Projetos 2011. Como ensinar os porquês dos conceitos básicos da Matemática, visando a melhora do processo ensino e aprendizado Mostra de Projetos 2011 Como ensinar os porquês dos conceitos básicos da Matemática, visando a melhora do processo ensino e aprendizado Mostra Local de: Paranavaí Categoria do projeto: II - Projetos finalizados

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES MANUAL DE ORIENTAÇÃO DE COMPLEMENTARES São Paulo 2011.1 1 1- Atividades Complementares De acordo com a Lei 9.131 de 1995 e os Pareceres 776/07 de 03/12/97 e 583/2001 as Diretrizes Curriculares dos cursos

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010. Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010 Curso: Pedagogia Disciplina: Conteúdos e Metodologia de Geografia Carga Horária Semestral: 80 horas Semestre do Curso: 8º 1 - Ementa (sumário, resumo) Ementa: O

Leia mais

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA NA EDUCAÇÃO BIOLÓGICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Maria José Rodrigues de Farias Universidade Estadual da Paraíba lyarodriguesbio@gmail.com Introdução Atualmente os modelos

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo

Campanha Nacional de Escolas da Comunidade Mantenedora da Faculdade Cenecista de Campo Largo Ementas das Disciplinas 1. Teorias Administrativas e a Gestão Escolar - 30 horas Ementa: Gestão Educacional conceitos, funções e princípios básicos. A função administrativa da unidade escolar e do gestor.

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO

AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO AVALIAÇÃO DO CURSO DE TURISMO Outubro 2009 ÍNDICE 1. Introdução 3 2. População e Amostra 3 3. Apresentação de Resultados 4 3.1. Opinião dos alunos de Turismo sobre a ESEC 4 3.2. Opinião dos alunos sobre

Leia mais

O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA

O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA O CIBERESPAÇO NO ENSINO E GEOGRAFIA: A PROBLEMÁTICA DO USO/DESUSO DO GOOGLE EARTH EM ESCOLAS PÚBLICAS DE DIAMANTINA Bernadeth Rocha de Araujo bernarocha2006@yahoo.com.br Bacharel em Humanidades e Licencianda

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com

www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com 7 DICAS IMPERDÍVEIS QUE TODO COACH DEVE SABER PARA CONQUISTAR MAIS CLIENTES www.startercomunicacao.com startercomunic@gmail.com As 7 dicas imperdíveis 1 2 3 Identificando seu público Abordagem adequada

Leia mais

O presente capítulo descreve a metodologia utilizada pela pesquisa e aborda os seguintes pontos:

O presente capítulo descreve a metodologia utilizada pela pesquisa e aborda os seguintes pontos: 3 Metodologia O presente capítulo descreve a metodologia utilizada pela pesquisa e aborda os seguintes pontos: A questão da pesquisa O tipo da pesquisa e metodologia utilizada A coleta dos dados e tratamento

Leia mais

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição.

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. TURMA 3 Master in Business Administration Especialização Lato-Sensu GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO E QUALIDADE GESTÃO FARMACEUTICA EMPRESARIAL

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Carga Horária Semestral: 40h Semestre do Curso: 1º

PLANO DE ENSINO. Carga Horária Semestral: 40h Semestre do Curso: 1º PLANO DE ENSINO Curso: TURISMO Disciplina: Metodologia Científica Aplicada ao Turismo Carga Horária Semestral: 40h Semestre do Curso: 1º 1 - Ementa (sumário, resumo) Métodos das ciências e a interdisciplinaridade

Leia mais

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS (OBMEP): EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS A PARTIR DO PIBID UEPB MONTEIRO Cícero Félix da Silva; Izailma Nunes de Lima; Ricardo Bandeira de Souza; Manoela

Leia mais