Brasil dobra desempenho na Cota Hilton

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Brasil dobra desempenho na Cota Hilton"

Transcrição

1 Edição 23 - Agosto de 2015 Brasil dobra desempenho na Cota Hilton O desempenho do Brasil na chamada Cota Hilton deve ser comemorado. Os últimos dados divulgados, em julho deste ano, mostram que o país aumentou seu desempenho entre os países que têm acesso à cota. Até junho de, os embarques para a Europa não chegavam nem à metade do total a que tínhamos direito no que diz respeito à cota europeia de carnes de alta qualidade. Porém, entre primeiro de julho de e 30 de junho de 2015, quase 8 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas pelo Brasil para a União Europeia. Isso significa que foram enviadas para o bloco 79,9% do total permitido pela cota, que é de 10 mil toneladas. Esse total é quase o dobro do que havia sido exportado entre julho de 2013 e junho de. Nesse período, foram embarcadas toneladas de carne in natura pela Cota Hilton, ou seja, 40,7%. Em um ano, o Brasil dobrou sua participação na cota devido ao aumento do desempenho de seus produtores. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (ABIEC), Fernando Sampaio, até pouco tempo, o Brasil aproveitava pouco da Cota Hilton devido às dificuldades enfrentadas pelos pecuaristas no processo de rastreabilidade. A Cota Hilton é uma parcela de exportação de carne bovina sem osso, de alta qualidade e valor, que a UE concede anualmente a países produtores e exportadores. Quem tem acesso à Cota Hilton fica isento da tributação de 12,8% e do pagamento de por tonelada de carne extra cota. Em contrapartida, deve pagar a tarifa de importação de 20% sobre o valor da mercadoria. A cota anual e fixa é de toneladas. Além do Brasil, Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Paraguai e Uruguai estão credenciados no mecanismo. Entre 2004 e 2009, o Brasil tinha acesso a 5 mil toneladas. Nesse período, teve bom desempenho, acima de 90%. Depois, entre 2007 e 2009, reduziu a participação e chegou a exportar menos de 25%. A partir do período 2009/2010 a cota foi ampliada para 10 mil toneladas, porém o Brasil continuou com baixo aproveitamento. Entre junho de 2010 e junho de 2011 foram embarcados apenas 4,5% da cota ou 450,48 toneladas. No período 2011/2012, quando os exportadores conseguiram embarcar mil toneladas, o aproveitamento subiu para 25%. Entre 2012/2013 foram 2.977,93 mil toneladas, e, no período seguinte, /2015, foram 4.078,92 toneladas. Desempenho de outros países - A Argentina é o país com a maior cota de participação, 30 mil toneladas, e também a nação com um dos melhores aproveitamentos. No período /2015 embarcou ,03 toneladas para a UE, o que representou mais de 76% de aproveitamento. A Austrália teve mais de 95% de aproveitamento e exportou, no mesmo período, 6.815,93 toneladas de carne dentro da cota. O Uruguai, que tem direito a 6,3 mil toneladas, executou 99,7%. Paraguai, que por anos não exportou devido a problemas com febre aftosa, cumpriu 1,2% da cota. A Nova Zelândia cumpriu 100% da cota por dois períodos seguidos e tem acesso a 1,3 mil toneladas. O desempenho do Brasil em comparação com os outros países é considerado bom. Os únicos países que têm acesso à cota e não estão utilizando são o Canadá e os Estados Unidos, uma vez que as exportações deles têm ocupado prioritariamente o contingente Erga Omnes, previsto no Regulamento 481, cuja tarifa é zero. A tarifa ad valorem, ou seja, sobre o valor da mercadoria, da Hilton ainda é 20%, disse Sampaio. Um dos requisitos da Cota Hilton prevê a identificação individual dos animais desde a desmama, ou aos dez meses de idade. Essa é uma regra adicional às exigências sanitárias, que prevê a identificação individual por no mínimo 90 dias anteriores ao abate. As ações promovidas pela indústria têm o objetivo de estimular a identificação nas fases que antecedem o abate. A Cota Hilton exige a alimentação exclusiva a pasto e a brincagem desde a desmama. Nosso desempenho só aumentou porque, pela diferença de preço, vale a pena cumprir as exigências, mas elas continuam sendo prejudiciais ao Brasil, explicou Sampaio. Fonte: Abiec

2 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de A Cota do Regulamento 481/2012, conhecida como Cota Hormônio, foi criada quando a Europa perdeu um contencioso contra os Estados Unidos sobre o uso de hormônios na criação do gado. A cota foi criada como compensação. Como definição, a Erga Omnes prevê cortes de carne bovina, de carcaças de novilhos e novilhas de idade inferior a 30 meses. Pelo menos durante os 100 dias anteriores ao abate, eles devem ter sido alimentados exclusivamente com rações constituídas por, no mínimo, 62 % de concentrados e/ ou de co-produtos de cereais forrageiros, em matéria seca, cujo teor de energia metabolizável seja igual ou superior a 12,26 mega joules por quilograma de matéria seca, salientou Sampaio. lucionar algumas restrições impostas pela Europa. Também concluímos com a CNA a proposta de um Protocolo Europa que substituiria a IN17 do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), tornando o sistema mais fácil para os produtores e, portanto, poderíamos ampliar o número de propriedades habilitadas a exportar pra Europa. Esse protocolo será apresentado dia 13 ao Comitê Técnico Consultivo do Sisbov no MAPA, concluiu Sampaio. Desempenho dos países credenciados à Cota Hilton Cota/toneladas 2012/2013 % 2013/ % /2015 % Argentina ,10 81,1 % ,86 78,9 % ,03 76,2 % Austrália ,07 90,1 % 7.138,89 99,8 % 6.815,93 95,3 % Brasil ,93 29,8 % 4.078,92 40,8 % 7.989,89 79,9 % Canadá e Estados Unidos ,44 3,8 % 431,80 3,8 % 958,33 8,3 % Nova Zelândia ,13 98,5 % 1.299, % 1.299, % Paraguai % - 0 % 12,13 1,2 % Uruguai ,20 98,8 % 6.278,75 99,7 % 6.280,98 99,7 % Total ,87 62,1 % ,83 63,8 % ,74 68,7 % Fonte: Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia Como surgiu a Cota Hilton - A cota Hilton foi criada a partir de um acordo comercial concedido nas Negociações Multilaterais Comerciais do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), em 1979, dentro de um hotel da cadeia Hilton, por isso leva esse nome. A cota Hilton compreende uma determinada quantidade O Brasil ainda não apresentou à Europa uma proposta para atender a essa cota. Até agora, a Abiec apresentou uma proposta ao Ministério da Agricultura (MAPA), mas ainda não houve avanço, de acordo com Sampaio. Quanto ao futuro, nós estamos acompanhando com o MAPA e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) a negociação para sode carne bovina fresca ou resfriada, sem osso e com alto padrão de qualidade, destinada à exportação somente para a União Europeia. Os cortes são de animais com idade entre 22 e 24 meses, que possuem apenas dois dentes incisivos permanentes, são alimentados exclusivamente a pasto e o peso de abate não pode ultrapassar 460 kg. As exportações dos cortes Hilton devem ser acompanhadas de um certificado de autenticidade, que é emitido pela autoridade competente do país. O rendimento dos cortes Hilton pode chegar a mais de 50%, quando comparado com os cortes tradicionais. Hortifruti e lácteos voltam a receber ajuda da Comissão Europeia Em julho deste ano, a Comissão Europeia cedeu à pressão de representantes do setor agrícola europeu e decidiu estender as medidas de apoio para os setores de hortifruti e de leite. Dois fatores distintos levaram a uma cobrança de apoio da Comissão. O primeiro argumento foi de que, desde o embargo russo, em agosto do ano passado, agricultores têm somado perdas ao longo de cada mês. Além disso, a extensão do embargo por mais um ano gerou pânico entre os produtores. Sendo assim, o comissário de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, anunciou o prolongamento das medidas já existentes para o setor até o ano que vem. A medida passou a valer em julho deste ano. As ações tomadas até agora pela União Europeia demonstram a solidariedade da UE com os agricultores mais afetados pela proibição russa. Essas ações também desempenharam um papel importante na mitigação dos efeitos da proibição. Agora, quase um ano depois, com a proibição prolongada, precisamos continuar a fornecer uma rede de apoio, a fim de dar segurança aos produtores que continuam a enfrentar dificuldades em relação à proibição, disse Hogan em um comunicado de imprensa. 2 Para o setor de hortifruti, a Comissão prorrogou até 30 de junho de 2016 as medidas existentes. Tal ajuda terminaria em setembro próximo e cobriria os principais grupos de frutas, incluindo pêssego e nectarina, bastante afetados pela proibição da Rússia. Na prática, a Comissão retira esses alimentos do mercado e faz a distribuição de frutas e legumes para organizações de caridade. Além disso, também recolhe produtos que podem ser usados para outros fins, como ração animal ou adubo. Serão atendidos os Estados-Membros que tenham exportado quantidades sig-

3 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de nificativas para a Rússia ao longo dos últimos três anos. Além disso, uma quantidade adicional, que não seja superior a 3 mil toneladas, poderá ser retirada do mercado em todos os Estados-Membros, com o objetivo de estabilizar o mercado. No âmbito dessas medidas excepcionais de apoio, implementadas até 30 de junho de 2015, aproximadamente 770 mil toneladas de frutas foram retiradas do mercado. O custo dessas ações para a União Europeia foi de 150 milhões. A Copa-Cogeca, maior lobista agrícola da Europa, elogiou a postura da Comissão, mas, ao mesmo tempo, alegou que as medidas não serão nem de longe suficientes para compensar as perdas dos produtores. O embargo comercial da Rússia, do qual os agricultores e as cooperativas são vítimas, cortou cerca de 5,5 bilhões de euros das nossas exportações do agronegócio, disse o presidente da organização de produtores, Albert Jan Maat. Em abril deste ano, a Comissão já havia rebatido esse argumento ao divulgar dados da exportação do agronegócio europeu. Entre agosto e dezembro do ano passado, de acordo com a Comissão, as vendas externas de produtos agrícolas da União Europeia cresceram 2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados mostravam que os exportadores foram rápidos em reorientar os fluxos de comércio para mercados alternativos, tais como Estados Unidos, China, Suíça, Hong Kong e Coreia do Sul. No setor leiteiro a Comissão Europeia propõe duas medidas: intervenção pública e ajuda à armazenagem privada (PSA em inglês) para manteiga e leite em pó desnatado. Estas medidas, que já estão em vigor e foram anunciadas em agosto do ano passado, terminariam em setembro deste ano, mas serão estendidas até 29 de fevereiro Dessa forma, segundo a Comissão, não haverá interrupção no funcionamento. A ajuda à armazenagem privada é uma medida prevista para a manteiga e leite em pó desnatado e está inserida no contexto da Política Agrícola Comum (PAC). A Comissão ajuda a financiar o custo de armazenamento temporário, cobrindo parte do custo desse processo. Os produtos são de propriedade dos operadores, que são responsáveis por vendê-los quando saem dos locais de armazenagem. O setor leiteiro reclama de volatilidade nos preços e excesso de produção. Desde abril deste ano, a União Europeia pôs fim à quota leiteira, que regulou o mercado de leite por três décadas. De setembro de até agora, toneladas de manteiga e toneladas de leite em pó desnatado foram oferecidos à armazenagem privada. Agronegócio representa 7% das exportações europeias A União Europeia assumiu o ranking de maior exportador mundial de produtos agroalimentares. Em, segundo dados do relatório Comércio Agroalimentar em, publicado pela Direção- -geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, a União Europeia exportou 122 bilhões e registrou aumento de 1,6% nas vendas externas de produtos agroalimentares, em comparação com Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 100 bilhões exportados e o Brasil em terceiro, com aproximadamente 62 bilhões, cerca de metade do valor das exportações europeias. Europa, Estados Unidos e Canadá, economias desenvolvidas, registraram aumento China quer acesso para carne de frango na Europa A China conseguiu a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) para que seja analisada uma queixa feita pelo governo chinês contra um acordo entre a União Europeia (UE), o Brasil e a Tailândia. A UE abriu as quotas após perder uma disputa com o Brasil e com a Tailândia na OMC sobre frango salgado. O governo chinês diz que foi prejudicado por essa iniciativa da União em comparação com No entanto, para o Brasil e a Argentina, houve uma diminuição nos valores exportados. A queda dos preços internacionais, adicionada à oferta de produtos chineses, sobretudo açúcar e outras commodities de cultivo, estariam entre as razões para a queda no desempenho. Segundo o relatório, os chineses aumentaram em 5% a sua oferta mundial de produtos agroalimentares. Em relação às importações agroalimentares, a União Europeia também ficou à frente e o bloco aparece como líder no ranking. Em, o valor total de importações foi de 104 bilhões, seguido pelos Estados Unidos, com 90 bilhões e China, com 86 bilhões. O saldo en- Europeia. Entre 2006 e 2009, a Comissão Europeia alterou o regime de importação de frango e a tarifa ficou acima do que estava acordado no âmbito da OMC. Brasil e Tailândia contestaram o regime na OMC e ganharam. Em 2012, ambos os países firmaram acordo com a União Europeia para que fosse feita uma compensação 3 tre exportação e importação de produtos agroalimentares, por parte da UE, foi positivo em 18 bilhões. Além disso, as exportações agroalimentares contribuem com mais de 7% do total de exportações da UE. Os cinco principais destinos para as exportações do agronegócio europeu foram: 1º) Estados Unidos, que no ano passado tiveram incremento de 7%; 2º) Rússia, que embora continue sendo segundo principal destino, registrou queda nas exportações de 23%; 3º) e 4º) China e Suíça, para onde as vendas cresceram 2% em relação ao ano passado; e 5º) Japão, que aumentou em 4% as suas importações da UE. parcial das perdas. Desde 2013 o Brasil e a Tailândia têm acesso a uma cota anual específica de 158,2 mil toneladas para embarque. O imposto de importação sobre o valor da tonelada embarcada varia entre 8% e 10,9%. A mesma negociação não foi feita com a China, pois, segundo a Comissão Europeia, as exportações chinesas não tinham

4 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de a mesma importância na época e, portanto, não seriam tão afetadas. O governo chinês não concordou e recorreu à OMC. O prazo de análise, a partir de abril, era de 60 dias. Como não houve entendimento, foi solicitada a abertura de um painel. Isso significa que um grupo de especialistas analisará se houve violação das regras. Em, o Brasil exportou para a União Europeia 178 milhões em carne de frango fresca, refrigerada ou congelada. Em comparação com 2013, segundo dados da Direção-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, houve uma redução de 13% nas exportações do frango brasileiro. OMC analisa política comercial da União Europeia Um dos pilares de atuação da Organização Mundial do Comércio (OMC) é a análise das políticas comerciais de seus membros, conhecida como Trade Policy Review (TPR). Em 2015, foi realizada a análise da política comercial da União Europeia. A seguir, elencamos alguns dos principais pontos do documento recém-publicado pela OMC, que interessam aos exportadores agropecuários brasileiros: Contexto econômico Agricultura: O PIB agrícola na UE foi de 403 bilhões em 2013 e de 392 bilhões em. A queda foi em função dos preços e não da produção. A França é a maior produtora da UE, seguido da Alemanha, Itália e Espanha. Em, esses quatro membros contribuíram com aproximadamente 54% da produção total da UE. A agricultura representa 5% dos empregos na União Europeia. As principais exportações são de alimentos processados, com exceção do trigo que é líder de vendas ao exterior. Os europeus importam mais produtos básicos e ração animal, processam e agregam valor a esses produtos e exportam como produtos agroindustriais. A agricultura representa 6,6% do total das exportações e 5,5% do total das importações da União Europeia. Nos últimos três anos, as exportações cresceram e as importações caíram. Segundo a Comissão Europeia, o bloco é o segundo maior produtor e o maior exportador e importador mundial de produtos agrícolas. Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) O principal comitê de regulamentação envolvido no desenvolvimento de medidas sanitárias e fitossanitárias da UE é o Comitê Permanente de plantas, animais e alimentação humana e animal (que substituiu o Comitê Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, e o Comitê Fitossanitário Permanente). Não houve grandes mudanças na legislação de medidas SPS desde o último TPR da UE. No entanto, foi adotada uma proposta em 2013 que autoriza a simplificação, modernização e aumento de consistência e convergência em relação a padrões internacionais nas cadeias agroalimentares. As mudanças, que passaram a ser adotadas no início de 2015, tem influência nas seguintes legislações: Legislação Última emenda Do que se trata 178/ / Lei geral de alimentos. Se aplica a questões de sanidade do alimento e da ração animal no mercado interno. Estabelece uma estrutura para controlar e monitorar, prevenir e gerenciar riscos. Criou a EFSA. Sobre a higiene dos produtos alimentícios. Regras gerais para fornecedores de alimentos, que coloca a responsabilidade primária nos operadores. Solicita a implantação de procedimentos e boas práticas de higiene e garante que alimentos importados tenham os mesmos padrões daqueles produzidos na UE 4

5 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de Regulação (EC)No. 853/ / /2004 Diretiva 2002/99/ EC Diretiva 2000/29/ EC 2013 Suplementa a 852/2004. Define regras específicas para a higiene de produtos de origem animal, processados e não processados. Define as regras para a organização dos controles oficiais para produtos de origem animal, voltados para consumo humano. Regula os controles oficiais de verificação de conformidade com as leis de alimentos e ração, saúde animal e com as regras de bem-estar animal. Os principais objetivos são: (a) prevenir, eliminar ou reduzir a níveis aceitáveis de risco para humanos, animais, seja diretamente ou via meio ambiente; (b) garantir práticas justas no comércio de alimentos e ração e protege os interesses dos consumidores, incluindo rotulagem de alimentos e rações, além de outras formas de informações para consumidores Define regras para a produção, processamento, distribuição e introdução de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. Abrange tanto as regras para a produção interna, quanto produtos importados de terceiros países. Medidas preventivas contra a introdução de organismos oriundos de outros estados membros ou de terceiros países que apresentem riscos às plantas ou aos produtos de plantas na União Europeia. Controla o movimento das plantas, dos produtos de plantas e de outros itens relacionados. Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Rações (RASFF) O Sistema de Alerta Rápido para Alimentos e Rações (RASFF) permite que as autoridades envolvidas com alimentos e rações dos Estados Membros e a Comissão Europeia troquem informações sobre medidas tomadas em resposta a riscos alimentares, diretos e indiretos, à saúde humana; e a riscos à saúde animal, vegetal e ao meio ambiente proveniente do uso e consumo de rações. Os Estados Membros notificam os riscos detectados em produtos já alocados no mercado (notificações de mercado) ou quando produtos são barrados na entrada à União Europeia (notificações de fronteira). No ano passado, a União Europeia emitiu alertas pelo RASFF, sendo que houve rejeição pela Diretoria do RASFF a 581 delas. Como andamento, 670 continuam como alerta e seguiram para que fossem apuradas mais informações. No documento não há menção a números específicos por país, mas o Brasil, em geral, mantém um rigoroso acompanhamento dos alertas e o Ministério da Agricultura tem feito gestões junto ao setor privado para corrigir as irregularidades detectadas pelos europeus, quando pertinentes. Política Agrícola Comum (PAC) Desde a última TPR da União Europeia, o que evoluiu na política agrícola comum foi a continuidade na adoção do pacote de reformas das regulamentações essenciais da política no final de Já as mudanças nas regulamentações secundárias foram adotadas em março de e colocadas em vigor este ano. As mudanças foram focadas no Fundo de Garantia da Agricultura Europeia (EAGF, sigla em inglês), que cobre os pagamentos diretos e as medidas de mercado e o Fundo Agrícola Europeu para o Desenvolvimento Rural (EAFRD, sigla em inglês), que financia as contribuições da UE para os programas de desenvolvimento rural. O objetivo central dessas mudanças é simplificar a execução das medidas de apoio da política agrícola comum europeia, que são essencialmente complexas. Pagamentos Diretos - Sob o novo sistema de pagamentos diretos na UE, em vigor desde o início de 2015, os agricultores podem ser elegíveis para pagamentos dentro de um número de diferentes sistemas, tais como: o regime de pagamento básico 5

6 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de (BPS) ou os SAPS; práticas agrícolas benéficas para o clima e ao ambiente (Greening); pagamentos para jovens agricultores; pagamentos para zonas com condicionantes naturais; pagamentos redistributivos; e apoio voluntário acoplado à produção. Apesar dessas mudanças já estarem em vigor, os produtores estão tendo dificuldades de colocá-las em prática e o tema do Greening tem enfrentado resistências por parte dos produtores, informou uma fonte da Comissão Europeia. Abaixo, quadro com os valores líquidos para pagamentos diretos, de , com projeções até o ano de Valor líquido dos pagamentos diretos, ( milhões) Bélgica Bulgária República Tcheca Dinamarca Alemanha Estônia Irlanda Grécia Espanha França Croácia Itália Chipre Letônia Lituânia Luxemburgo Hungria Malta Holanda Áustria Polônia Portugal Romênia Eslovênia Eslováquia Finlândia Suécia Reino Unido Fonte: para 2013 e Regulação do Conselho 73/2009, para 2015 a 2019 Regulação (UE) No. 1307/2013 (como alterado pela Regulação (UE) No. 1378/). Sistema Básico de Pagamentos São pagamentos direcionados a um determinado número de propriedades agrícolas. Com esse sistema, produtores elegíveis podem manter os seus direitos e ativá-los por um número correspondente em hectares para receber os pagamentos. Em geral, produtores que tinham o direito em 2013 seriam alocados para continuar recebendo esses pagamentos em No entanto, novos grupos podem ser alocados para receber o benefício, entre eles produtores iniciando atividades rurais e jovens produtores. Os Estados Membros podem decidir o número de direitos disponíveis. As definições para quem deve receber o pagamento são complexas, mas, em resumo, os pagamentos nos próximos anos não devem exceder os valores já determinados para 2015, devendo permanecer nos mesmos níveis até 2019, quando haverá a renovação da PAC. 6

7 Informativo União Europeia Edição 23 - Agosto de Apoio a Práticas Agrícolas que beneficiem o Clima e o Meio Ambiente (Greening) Cada produtor que recebe pagamentos diretos deve alocar 30% do valor do benefício nas seguintes modalidades: 1. Requisitos de diversificação de culturas aplicáveis às explorações com mais de 10 ha de terras aráveis; 2. O raio da área de proteção permanente não deve ser menor do que 5% da área agrícola total, baseado nos dados medidos em 2012; 3. Cada produtor deve designar uma Área de Proteção Ecológica (EFA, sigla em inglês), que não deve ser menor do que 5% (possivelmente extensível para 7%) nas propriedades que tiverem acima de 15 ha. Além disso, produtores que cumpram os requisitos para produção orgânica podem ter direito ao apoio dos pagamentos de greening. Essa determinação da política agrícola interessa ao Brasil, já que o país possui uma legislação ambiental e florestal com requisitos de caráter restrito que podem colocar o produtor brasileiro em desvantagem a produtores de países não obrigados a preservarem suas áreas agrícolas. Essa nova regulamentação da PAC, apesar de ainda distante da realidade brasileira, já compromete os produtores europeus com a devida preservação. A diferença, no entanto, é que eles recebem subsídios para preservar. No Brasil, contudo, não há benefícios financeiros pelos serviços ambientais prestados com a proteção de áreas nas suas propriedades. De uma forma geral, esses três elementos impactam de forma mais direta as exportações brasileiras para a União Europeia. A análise pode ser lida na íntegra no link: tratop_e/tpr_e/s317_e.pdf. As medidas sanitárias e fitossanitárias consistem no principal gargalo que o Brasil enfrenta no mercado europeu e estão constantemente sendo monitoradas pela CNA. Não há no estudo uma lista dessas barreiras, mas os requisitos para exportações da carne brasileira, como mencionados na matéria sobre o desempenho do Brasil na Cota Hilton, aliados com picos e escaladas tarifárias lideram a lista de temas bilaterais. Em relação à política agrícola, a CNA divulgará, em breve, análise da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), indicando as últimas mudanças nas políticas de países e blocos que são produtores importantes de alimentos, incluindo a União Europeia. Apesar das mudanças na PAC, os números dos subsídios ainda são relevantes e, com a morosidade das negociações multilaterais, não há expectativas de compromissos de redução das políticas de apoio no curto prazo. A CNA tem monitorado os dispêndios agrícolas europeus e as mudanças na Política Agrícola Comum, na tentativa de evitar que os seus mecanismos possam ter elementos graves de distorção de mercado e venham prejudicar os produtores brasileiros. INFORMATIVO UNIÃO EUROPEIA é elaborado mensalmente pelo Escritório de Representação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em Bruxelas, Bélgica. Reprodução permitida desde que citada a fonte. 7 CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra Módulo K CEP: Brasília/DF (61) cna.comunicacao@cna.org.br

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios

Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios Brasil como maior exportador mundial de carne bovina: conquistas e desafios João Ricardo Albanez Superintendente de Política e Economia Agrícola, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de

Leia mais

Atualidades. Blocos Econômicos, Globalização e União Européia. 1951 - Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA)

Atualidades. Blocos Econômicos, Globalização e União Européia. 1951 - Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA) Domínio de tópicos atuais e relevantes de diversas áreas, tais como política, economia, sociedade, educação, tecnologia, energia, ecologia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e segurança

Leia mais

A questão da natalidade nos países da União Européia: desafios e alternativas em discussão 1.

A questão da natalidade nos países da União Européia: desafios e alternativas em discussão 1. Universidade do Vale do Itajaí Curso de Relações Internacionais LARI Laboratório de Análise de Relações Internacionais Região de Monitoramento: União Europeia LARI Fact Sheet Abril/Maio de 2011 A questão

Leia mais

Geografia Econômica Mundial. Organização da Aula. Aula 4. Blocos Econômicos. Contextualização. Instrumentalização. Tipologias de blocos econômicos

Geografia Econômica Mundial. Organização da Aula. Aula 4. Blocos Econômicos. Contextualização. Instrumentalização. Tipologias de blocos econômicos Geografia Econômica Mundial Aula 4 Prof. Me. Diogo Labiak Neves Organização da Aula Tipologias de blocos econômicos Exemplos de blocos econômicos Algumas características básicas Blocos Econômicos Contextualização

Leia mais

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE

9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE 9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES

CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES CONGRESSO NACIONAL DA INDÚSTRIA PORTUGUESA DE CARNES Exportação de carne e produtos cárneos para países terceiros - Ponto de situação e estratégias futuras para eliminação das barreiras identificadas A

Leia mais

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ),

O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo do Reino Tailândia (doravante denominadas Partes Contratantes ), ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DO REINO DA TAILÂNDIA SOBRE COOPERAÇÃO TÉCNICA EM MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSSANITÁRIAS O Governo da República Federativa do Brasil e

Leia mais

Agronegócio Internacional

Agronegócio Internacional Boletim do Agronegócio Internacional Agronegócio Internacional Recordistas de vendas no valor total exportado pelo Brasil jan-jul 2014/2013 Edição 03 - Agosto de 2014 O agronegócio representou 44% das

Leia mais

A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja

A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja A China e o agronegócio brasileiro: Complexo Soja Conselho Empresarial Brasil China ABIOVE Carlo Lovatelli Presidente Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais 1 de Junho de 2005 1 Brasil

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Comércio Exterior Intercâmbio comercial com o Brasil

UNIÃO EUROPEIA Comércio Exterior Intercâmbio comercial com o Brasil Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC UNIÃO EUROPEIA Comércio Exterior Intercâmbio comercial com o Brasil

Leia mais

Cada grupo irá explorar os blocos econômicos que serão definidos em sala de aula.

Cada grupo irá explorar os blocos econômicos que serão definidos em sala de aula. Trabalho 01 dividido em 2 partes 1ª Parte Cada grupo irá explorar os blocos econômicos que serão definidos em sala de aula. 2ª Parte Perguntas que serão expostas após a apresentação da 1ª Parte, e que

Leia mais

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações).

Espanha continuou a ser o país com maior peso nas transações comerciais de bens com o exterior (23,5% nas exportações e de 32,5% nas importações). Estatísticas do Comércio Internacional 214 7 de julho de 215 Resultados preliminares do Comércio Internacional em 214: em termos nominais, as exportações aumentaram 1,8% e as importações aumentaram 3,2%

Leia mais

Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS)

Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS) Taxa de Empréstimo Estatísticas Financeiras Internacionais (FMI - IFS) África do Sul: Taxa predominante cobrada pelos bancos de contas garantidas prime. Alemanha: Taxa sobre crédito de conta-corrente de

Leia mais

Alguns aspectos da importação de alho pelo Brasil

Alguns aspectos da importação de alho pelo Brasil Alguns aspectos da importação de alho pelo Brasil Mariano César Marques* O Brasil é um importador líquido de alho; suas exportações, além de esporádicas, são pequenas. Existem dois tipos de importação:

Leia mais

Entre no Clima, Faça sua parte por. um MUNDO melhor.

Entre no Clima, Faça sua parte por. um MUNDO melhor. Entre no Clima, Faça sua parte por um MUNDO melhor. Aquecimento Global Conheça abaixo os principais gases responsáveis pelo aquecimento global: MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O AQUECIMENTO GLOBAL Desde a revolução

Leia mais

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico)

Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Rastreabilidade bovina: do campo ao prato - uma ferramenta a serviço da segurança alimentar Taulni Francisco Santos da Rosa (Chico) Coordenador Agricultural Services SGS do Brasil Ltda. O que é Rastreabilidade?

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes

HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes HBL15 Trabalhar na Irlanda do Norte: Subsídio de Alojamento Um folhetim informativo do Executivo de Alojamento para Trabalhadores Migrantes Este folheto explica as regras que se aplicam ao Benefício de

Leia mais

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria

Cadeia Produtiva do Leite. Médio Integrado em Agroindústria Médio Integrado em Agroindústria A importância da cadeia do leite A cadeia do leite e de seus derivados desempenha papel relevante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda, se igualando

Leia mais

4Pro. Telemóvel Telefone Internet Televisão

4Pro. Telemóvel Telefone Internet Televisão 4Pro A oferta mais competitiva, desenhada para empresas e profissionais que lhe garante os melhores resultados 2 cartões de telemóvel com comunicações ilimitadas para todas as redes nacionais, para uma

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar

2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar 2 DISCIPLINA: Economia M6 Ano :11º C DATA: 10/07/2013 Cursos Profissionais: Técnico de Restauração Variante de Restaurante - Bar Nome: N.º: Classificação: Ass.Professor: GRUPO I Este grupo é constituído

Leia mais

Brasil avança em duas áreas da Matemática

Brasil avança em duas áreas da Matemática PISA 2003 - BRASIL O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou

Leia mais

E R A S M U S + ERASMUS+ Faculdade de Farmácia Universidade de Lisboa. Apresentação

E R A S M U S + ERASMUS+ Faculdade de Farmácia Universidade de Lisboa. Apresentação ERASMUS+ Faculdade de Farmácia Universidade de Lisboa Apresentação ERASMUS+ - Ensino Superior O Erasmus+ é o novo programa da UE dedicado à educação, formação, juventude e desporto. O programa tem início

Leia mais

113 milhões de euros para o programa a favor das pessoas mais necessitadas em 2012

113 milhões de euros para o programa a favor das pessoas mais necessitadas em 2012 COMISSÃO EUROPEIA - COMUNICADO DE IMPRENSA 113 milhões de euros para o programa a favor das pessoas mais necessitadas em 2012 Bruxelas, 20 de Junho de 2011 O montante global da dotação para 2012 do programa

Leia mais

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS

TRATADO DE LISBOA EM POUCAS EM POUCAS PALAVRAS OS PRIMEIROS PASSOS DATA/LOCAL DE ASSINATURA E ENTRADA EM VIGOR PRINCIPAIS MENSAGENS QUIZ 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS OS PRIMEIROS PASSOS No século XX depois das Guerras No século XX, depois

Leia mais

A formação da União Europeia

A formação da União Europeia A formação da União Europeia A EUROPA DOS 28 Como tudo começou? 1926: 1º congresso da União Pan- Europeia em Viena (Áustria) 24 países aprovaram um manifesto para uma organização federativa na Europa O

Leia mais

Cofinanciado pela Comissão Europeia

Cofinanciado pela Comissão Europeia Cofinanciado pela Comissão Europeia A NOVA PAC Em vigor a partir de janeiro 2015 Mais direcionado e flexível que nunca Maior escolha de regimes e medidas opcionais Transferências entre pilares Alguns dos

Leia mais

Exportações no período acumulado de janeiro até março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul.

Exportações no período acumulado de janeiro até março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de março de 2015. Total das exportações do Rio Grande do

Leia mais

Exportações no período acumulado de janeiro até abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. 2015 com abril de 2014.

Exportações no período acumulado de janeiro até abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do Sul. 2015 com abril de 2014. Este relatório tem por objetivo apresentar os principais números referentes ao comércio internacional do agronegócio do Rio Grande do Sul no mês de abril de 2015. Total das exportações do Rio Grande do

Leia mais

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, criada em 1972. Desvinculado da administração pública

Leia mais

SOCIOECONÔMICOS 10 2 ASPECTOS INTRODUÇÃO PRODUÇÃO E CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

SOCIOECONÔMICOS 10 2 ASPECTOS INTRODUÇÃO PRODUÇÃO E CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO 10 2 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS Loiva Maria Ribeiro de Mello INTRODUÇÃO A maçã é a fruta de clima temperado mais importante comercializada como fruta fresca, tanto no contexto internacional quanto no nacional.

Leia mais

MINIGUIA DA EUROPA 2011 Comunicar com os Europeus Línguas Na Europa fala-se muitas línguas, cujas principais famílias são a germânica, a românica, a eslava, a báltica e a céltica. As instituições da União

Leia mais

Geografia 03 Tabata Sato

Geografia 03 Tabata Sato Geografia 03 Tabata Sato IDH Varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1 maior o IDH de um país. Blocos Econômicos Economia Globalizada Processo de Regionalização Tendência à formação de blocos econômicos

Leia mais

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Em notícias divulgadas nos meios de comunicação o Ministério da Educação informou as mudanças constantes relacionadas ao FIES. Segue abaixo

Leia mais

Plataforma de Gestão Agropecuária PGA

Plataforma de Gestão Agropecuária PGA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plataforma de Gestão Agropecuária PGA Maio de 2013 Histórico 2007/novembro - DG-SANCO/UE restringe as importações de carne bovina do Brasil e determina:

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Gestão de Desempenho no Uso de Energia: o Brasil está pronto para a ISO 50001?

Gestão de Desempenho no Uso de Energia: o Brasil está pronto para a ISO 50001? Oportunidades e desafios na expansão da oferta e no uso da energia - recursos, tecnologia e gestão Gestão de Desempenho no Uso de Energia: o Brasil está pronto para a ISO 50001? São Paulo, 27 de novembro

Leia mais

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira

O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira O papel da APROSOJA na promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva da soja brasileira Clusters para exportação sustentável nas cadeias produtivas da carne bovina e soja Eng Agrônomo Lucas Galvan Diretor

Leia mais

Documento Explicativo

Documento Explicativo Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos

Leia mais

Resumo dos resultados da enquete CNI

Resumo dos resultados da enquete CNI Resumo dos resultados da enquete CNI Brasil - México: Interesse empresarial para ampliação do acordo bilateral Março 2015 Amostra da pesquisa No total foram recebidos 45 questionários de associações sendo

Leia mais

Brasil, Vítima do Protecionismo

Brasil, Vítima do Protecionismo Brasil, Vítima do Protecionismo Marcelo Zero 1- A presidenta Dilma Rousseff vem advertindo, em todos os foros globais em que participa, sobre o tsunami monetário, perpetrado principalmente pelos EUA e

Leia mais

Comércio (Países Centrais e Periféricos)

Comércio (Países Centrais e Periféricos) Comércio (Países Centrais e Periféricos) Considera-se a atividade comercial, uma atividade de alto grau de importância para o desenvolver de uma nação, isso se dá pela desigualdade entre o nível de desenvolvimento

Leia mais

Seu guia completo para nossos serviços móveis

Seu guia completo para nossos serviços móveis Seu guia completo para nossos serviços móveis Entre na maior comunidade de serviços móveis das Ilhas do Canal Guernsey GRÁTIS www.jtglobal.com Pesquise por Jtsocial A JT oferece mais Custo/benefício A

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

Estudo comemorativo 10 anos do Impostômetro. Veja o que mudou no Brasil ao longo desses anos. #CadêoRetorno (2005-2015)

Estudo comemorativo 10 anos do Impostômetro. Veja o que mudou no Brasil ao longo desses anos. #CadêoRetorno (2005-2015) Veja o que mudou no Brasil ao longo desses anos. #CadêoRetorno Estudo comemorativo 10 anos do Impostômetro (2005-2015) 1 Súmario 02 03 05 10 anos de Impostômetro trabalhados para pagar tributos Evolução

Leia mais

SEMINÁRIO EXPORTAR, EXPORTAR, EXPORTAR. Viana do Castelo, 11de Fevereiro

SEMINÁRIO EXPORTAR, EXPORTAR, EXPORTAR. Viana do Castelo, 11de Fevereiro SEMINÁRIO EXPORTAR, EXPORTAR, EXPORTAR Viana do Castelo, 11de Fevereiro www.cosec.pt COSEC Companhia de Seguro de Créditos, S.A. 2014 Índice Sobre a COSEC Seguro de Créditos Soluções à medida em resumo

Leia mais

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS NO AGRONEGÓCIO EM 1. RESULTADO

Leia mais

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007

Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 21/12 Economia 20/12 Demografia Instituto Nacional de Estatística divulgou A Península Ibérica em Números - 2007 http://www.ine.pt/portal/page/portal/portal_ine/publicacoes?publicacoespub_boui=10584451&publicacoesm

Leia mais

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas

Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas Em 2007, por cada indivíduo nascido em Portugal, foram criadas 1,6 empresas O Instituto Nacional de Estatística apresentou os primeiros resultados 1 sobre o empreendedorismo em Portugal para o período

Leia mais

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI

MNE DGAE. Tratado de Lisboa. A Europa rumo ao século XXI Tratado de Lisboa A Europa rumo ao século XXI O Tratado de Lisboa Índice 1. Contextualização 1.1. Porquê um novo Tratado? 1.2. Como surgiu o Tratado de Lisboa? 2. O que mudará com o Tratado de Lisboa?

Leia mais

O PÓS-GUERRA E A CRIAÇÃO DA 1ª COMUNIDADE

O PÓS-GUERRA E A CRIAÇÃO DA 1ª COMUNIDADE O PÓS-GUERRA E A CRIAÇÃO DA 1ª COMUNIDADE Durante muito tempo os países da Europa andaram em guerra. A segunda Guerra Mundial destruiu grande parte do Continente Europeu. Para evitar futuras guerras, seria

Leia mais

Regulamento - Perfil de Investimentos

Regulamento - Perfil de Investimentos Regulamento - Perfil de Investimentos 1. Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS DE MEDICAMENTOS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de 26 de NOVEmbro de 2009 1 Regulamentação SOBRE AMOSTRAS GRÁTIS RDC 60 Perguntas e Respostas RDC nº 60, de

Leia mais

Ações Reunião Extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2014

Ações Reunião Extraordinária realizada no dia 30 de outubro de 2014 R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S Órgão Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Representação Efetiva Comitê de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comercio - CBTC

Leia mais

Síntese. Políticas Agrícolas nos Países da OCDE

Síntese. Políticas Agrícolas nos Países da OCDE Síntese Políticas Agrícolas nos Países da OCDE Monitoramento e Avaliação 2002 Overview Agricultural Policies in OECD Countries - Monitoring and Evaluation 2002 As Sínteses constituem-se em excertos de

Leia mais

"suínos" significa suínos domésticos, javalis domésticos, suínos selvagens e javalis selvagens

suínos significa suínos domésticos, javalis domésticos, suínos selvagens e javalis selvagens Página: 1 de 6 Os requisitos de saúde animal para carne de porco etc. a exportar de para o Japão, são os seguintes: (Definições) No âmbito destes requisitos de saúde animal: "carne etc." significa carne

Leia mais

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade.

ecoturismo ou turismo. As faixas de APP que o proprietário será obrigado a recompor serão definidas de acordo com o tamanho da propriedade. São as áreas protegidas da propriedade. Elas não podem ser desmatadas e por isso são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs). São as faixas nas margens de rios, lagoas, nascentes, encostas

Leia mais

Bruxelas, 18 de Março de 2002

Bruxelas, 18 de Março de 2002 Bruxelas, 18 de Março de 2002 O tratado da UE institui uma política comercial comum cuja execução é da competência da Comissão Europeia : A política comercial comum assenta em princípios uniformes, designadamente

Leia mais

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR

'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 'DWD 7HPD $FRQWHFLPHQWR 27/09 Turismo 27/09 Taxas de Juro 21/09 Energia 19/09 Taxas de Juro 15/09 Economia 12/09 Economia INE divulgou Viagens turísticas de residentes 2.º Trimestre de 2006 http://www.ine.pt/prodserv/destaque/2006/d060927/d060927.pdf

Leia mais

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e

Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Considerações sobre Sistemas de Avaliação e Tipificação de Carcaças André démendes Jorge Zootecnista

Leia mais

Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro

Como a Copa do Mundo 2014 vai movimentar o Turismo Brasileiro Como a Copa do Mundo 214 vai movimentar o Turismo Brasileiro 9 dias O estudo As empresas Principais conclusões a 9 dias da Copa 1 principais emissores 1 Desempenho das cidades-sede Chegadas internacionais

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Outubro/2015 I Resultados do mês (comparativo Outubro/2015 Outubro/2014)

Leia mais

Por que a CPMF é um problema para o Brasil?

Por que a CPMF é um problema para o Brasil? Por que a CPMF é um problema para o Brasil? 1 A Carga Tributária Brasileira Muito pesada para um país que precisa crescer 2 A carga tributária brasileira vem apresentando crescimento 40% 30% 26,9% 27,8%

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

ANEXOS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. relativa à iniciativa de cidadania «Um de nós»

ANEXOS COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO. relativa à iniciativa de cidadania «Um de nós» COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 28.5.2014 COM(2014) 355 final ANNEXES 1 to 5 ANEXOS à COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO relativa à iniciativa de cidadania «Um de nós» PT PT ANEXO I: ASPETOS PROCESSUAIS DA INICIATIVA

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Fernando A. Veloso Ibmec/RJ XII Seminário Anual de Metas para a Inflação Maio de 2010 Crescimento da Renda per Capita Entre 1960 e 1980, a renda

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Agosto/2015 I Resultados do mês (comparativo Agosto/2015 Agosto/2014)

Leia mais

Política agrícola e protecção e gestão eficiente da água

Política agrícola e protecção e gestão eficiente da água Política agrícola e protecção e gestão eficiente da água Francisco Cordovil Director do GPP Conselho Nacional da Água Ponto 4 da ordem de trabalhos Lisboa 3 de Dezembro de 2010 Política agrícola e protecção

Leia mais

gestão da qualidade no agronegócio do leite Prof. Dr. Luís Fernando Soares Zuin

gestão da qualidade no agronegócio do leite Prof. Dr. Luís Fernando Soares Zuin gestão da qualidade no agronegócio do leite Prof. Dr. Luís Fernando Soares Zuin hoje e futuro o produto que possui qualidade está no mercado, se não possui, não está no mercado! introdução padrões de qualidade

Leia mais

Cafés e Restaurantes. Telefone Internet Televisão

Cafés e Restaurantes. Telefone Internet Televisão Cafés e Internet A solução HORECA que lhe dá tudo O pacote é a solução para o segmento HORECA que conjuga os melhores conteúdos de desporto nacional e internacional, com telefone e internet. Chamadas ilimitadas

Leia mais

CONTROLE SOCIAL NA VENDA DIRETA AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS ORGÂNICOS SEM CERTIFICAÇÃO. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

CONTROLE SOCIAL NA VENDA DIRETA AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS ORGÂNICOS SEM CERTIFICAÇÃO. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MA-0011-08_180x180_controle_social.indd 28-29 28 CAPA 01 02.02.09 09:50:10 Data: 02/02/2009 PIT: MA-0011/08 Formato (F): 360x180 Formato (A): 180x180mm

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes

A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR Secretaria-Executiva A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes 25 de setembro de 2009 Instituto Aliança Procomex - SP LYTHA SPÍNDOLA Secretária-Executiva

Leia mais

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de

Leia mais

10 ANOS. Conte até 10 e saiba por quê.

10 ANOS. Conte até 10 e saiba por quê. 10 ANOS O Programa de Aquisição de Alimentos completou dez anos. Instituído pela Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, o PAA tem se consolidado como um instrumento de estímulo à organização produtiva e

Leia mais

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda.

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda. 1. Aplicabilidade 2. Entrega 3. Preços e pagamentos 4. Inspeção 5. Garantia 6. Cancelamento 7. Subcontratação e Cessão 8. Código de conduta 9. Saúde

Leia mais

Newsletter Informação Semanal 21-09 a 27-09-2015

Newsletter Informação Semanal 21-09 a 27-09-2015 EUR / Kg Peso Carcaça CONJUNTURA SEMANAL Newsletter Informação Semanal 21-09 a 27-09- As Newsletter do SIMA podem também ser consultadas no facebook em: https://www.facebook.com/sima.portugal Na semana

Leia mais

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30.8.2011 COM(2011) 516 final 2011/0223 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 810/2009, de 13 de Julho de 2009,

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Plataforma de Gestão Agropecuária PGA

Plataforma de Gestão Agropecuária PGA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plataforma de Gestão Agropecuária PGA Módulo de Rastreabilidade SISBOV e Protocolos Dezembro de 2013 Histórico 2007/novembro - DG-SANCO/UE restringe as

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

A unificação monetária européia

A unificação monetária européia A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Representação da CNA em Bruxelas celebra seu primeiro ano de atividades

Representação da CNA em Bruxelas celebra seu primeiro ano de atividades Representação da CNA em Bruxelas celebra seu primeiro ano de atividades Há pouco mais de um ano, a CNA inaugurou o Espaço Agro Brasil na União Europeia. A iniciativa, ousada e estratégica, tem como objetivo

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?

O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? FERNANDO B. MENEGUIN 1 O FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, regido pela Lei nº 8.036, de 11/05/90, foi instituído, em 1966, em substituição à estabilidade

Leia mais

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007

ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES Janeiro a Dezembro / 2007 ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES / 2007 1- Balança Comercial Mato Grosso continua tendo superávit na Balança Comercial registrando em 2007 um expressivo saldo de US$ 4,38 bilhões valor que representa

Leia mais

AGRONEGÓCIO NO MUNDO PRINCIPAIS PLAYERS

AGRONEGÓCIO NO MUNDO PRINCIPAIS PLAYERS AGRONEGÓCIOS AGRONEGÓCIO NO MUNDO PRINCIPAIS PLAYERS Argentina Estados Unidos Indonésia Brasil Canadá Russia Índia Japão Austrália China México Área Agricultável > 30 milhões de ha População urbana > 80

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015 JURANDI MACHADO - DIRETOR Cenário Carnes 2014/2015 Oferta e Demanda de Carne Suína CARNE SUÍNA 2014 (a)* no Mundo (Mil toneladas) 2015 (b)* Var % (b/a) PRODUÇÃO 110.606 111.845 1,12 CONSUMO 109.882 111.174

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais