Logística Reversa 07/08/2018. Objetivo da disciplina. Apresentação do professor

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1 Logística Reversa Objetivo da disciplina Objetivo principal Conhecer, planejar e organizar processos de logística reversa. Competências técnicas: Compreender os diversos aspectos estratégicos e operacionais envolvidos nas cadeias reversas de retorno de produtos ainda não consumidos (pós-venda) e de produtos usados (pós-consumo). Ser capaz de elaborar um plano de Logística Reversa potencializando as oportunidades para o mercado e a sociedade. 2 Apresentação do professor GRADUAÇÕES: Ecologia (UNESP) Psicologia (UNIP) PÓS-GRADUAÇÕES LATO SENSU: Administração (FAAP) Marketing (FGV) Gestão de Projetos Sociais (Anhanguera) Educação Ambiental (UFOP) PÓS-GRADUAÇÕES STRICTU SENSU: Mestrado em Mudanças Soc. e Part. Política (USP) Doutorando em Sustentabilidade (USP) 3 1

2 Apresentação do professor Experiência profissional: 25 anos de mercado coordenador de projetos gerente de marketing e vendas voluntariado em ONG s consultor em projetos socioambientais 10 anos como professor de graduação e pós-graduação Administração / Contábeis Logística, RH, Marketing Meio Ambiente Linhas de pesquisa e atuação profissional: Projetos socioambientais Meio ambiente e consumo 4 Apresentação do professor Contatos: - ericopagotto@yahoo.com Online: - Blog do Prof. Pagotto: - Lattes: 5 Contrato pedagógico Telefone celular Uso permitido para fins acadêmicos Se necessário, use o modo vibratório Atenda-o FORA da sala Postura em sala: Horário das aulas: das 19h às 22h Chegou, entra e senta Lista de presença: responsabilidade do aluno WC, intervalo 2

3 Critérios de AVALIAÇÃO 1º. bimestre Avaliação individual, sem consulta (70%) Desenvolvimento do projeto (30%) 2º. bimestre Avaliação individual, sem consulta (70%) Desenvolvimento do projeto (20%) Apresentação oral do projeto (10%) 7 Bibliografia da disciplina LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: sustentabilidade e competitividade. 3ª. Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, ROGÉRIO, V; RICARDO, G. S. Logística Reversa: processo a processo. 1. Ed. São Paulo: Atlas, O grande dilema da atualidade: Produzir sem destruir De onde vem o dinheiro e a Economia? Extrai Produz Consume Descarta Impacto Impacto Impacto Impacto IMPACTO 3

4 Os impactos como falhas na Economia Se o processo econômico gera impactos, ou falhas nos processos, bastaria mitigá-los......será? A visão da Economia Política Recursos são finitos A responsabilidade sobre seu uso é intertemporal/ intergeracional Há que se impor limites ( escala de uso dos recursos) Agentes econômicos: Sociedade Cultura Moral Ideologia Há que se considerar também as incertezas ecológicas Escolhas públicas: Sociedade Governo Etc. 4

5 CRATERAS DE YAMAL, NA SIBÉRIA Assim, para diversos pesquisadores... O enfrentamento do futuro é uma decisão ética e cultural Qualquer que seja a decisão, só terá sentido se for coletiva, e não individual Também é importante dizer que existem escolhas MAIS IMPACTANTES ou MENOS IMPACTANTES Eficiência na utilização dos recursos Eliminar a poluição Redução no consumo 5

6 A esta altura você pode estar se perguntando... É possível existir uma sociedade em que se tenha alta qualidade de vida e baixa pegada ecológica? Prof. Me. Érico Pagotto

7 A necessidade de mudança é urgente O progresso tecnológico ajuda a diminuir o impacto da pegada ecológica, mas nunca será capaz de eliminá-la 2ª. Lei da Termodinâmica: Entropia Ultrapassar a capacidade de suporte do planeta terá graves consequências A capacidade de suporte do planeta não é, e jamais será conhecida Princípio da precaução A crise, no entanto, só aumenta Mudanças climáticas Produção de resíduos Perda da biodiversidade Desertificação dos solos Escassez de água Impacto sobre a produção de alimentos Transgenia irresponsável Crescimento urbano Perda da mobilidade urbana Queda da qualidade de vida e de trabalho Prof. Me. Érico Pagotto 20 Críticas à Ecoeficiência A ecoeficiência é uma despiora ambiental Efeito rebote ou Paradoxo de Jevons Barateamento de um bem faz aumentar o consumo 7

8 Capitalismo e meio ambiente A única coisa que impede a estabilização ou diminuição do consumo é o capitalismo Na monarquia feudal, as decisões eram tomadas com base no que o monarca julgava bom, e não apenas com base na racionalidade econômica Valores: Religiosos Estéticos Culturais Sociais Altruísticos Capitalismo e meio ambiente No capitalismo industrial, o liberalismo econômico elimina os controles sociais sobre os recursos (humanos e ambientais). VANTAGEM: acelerou o desenvolvimento tecnológico DESVANTAGEM: exploração brutal da força de trabalho CONSEQUÊNCIA: agravamento da crise social e ambiental Capitalismo e meio ambiente Os efeitos da degradação ambiental levaram mais que uma geração para surgir Havia uma crença de que quanto mais se produzisse, melhor seria a qualidade de vida E o não o oposto! Havia também uma crença de que quem produzia, sabia o que estava fazendo O aumento da renda não implicou no aumento da felicidade Paradoxo de Easterling: renda e felicidade não estão diretamente relacionados Crescimento da renda x crescimento no. produtos 8

9 Capitalismo e meio ambiente Estudos demonstram que o que traz felicidade é a fuga da rotina A elevação dos níveis de renda eleva também os preços dos produtos, dos espaços e dos tempos Assim, a elevação da renda frequentemente leva a uma real diminuição na capacidade de consumo Ela também pode resultar num menor tempo livre para realização de atividades de lazer Capitalismo e meio ambiente Protestos mundiais contra a globalização mostram que: O sistema é eficiente (em acumular), mas não é justo A internet é um veículo para comunicação e informação, e favorece uma cultura da contestação (social empowerment) Importante para a consciência ecológica Emersão de movimentos conservadores 9

10 Leia mais sobre a aula de hoje ROMEIRO, Ademar Ribeiro. Economia ou economia política da sustentabilidade - ISBN In: Peter H. May; Maria Cecília Lustosa; Valéria da Vinha; Ademar Ribeiro Romeiro. (Org.). Economia do Meio Ambiente - Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003, v. 1, p ENTENDENDO OS CANAIS REVERSOS DE DISTRIBUIÇÃO Canais de distribuição reversos (CDRs) Canais de distribuição ou distribuição direta: distribuição física à jusante da produção, em direção ao consumidor Fatores que influenciam a Logística Reversa: Velocidade de lançamento de produtos Avanços na área de TI Aumento do comércio eletrônico Melhorias nos sistemas logísticos Competição entre empresas Busca por melhorias na eficiência Desempenho econômico 10

11 Canais de distribuição reversos de bens de pós-consumo (CDR-PC) CDR-PC: diferentes formas de processamento e comercialização dos produtos de pós-consumo ou seus materiais constituintes, desde a coleta até sua reintegração ao ciclo produtivo como matéria-prima secundária. Diferentes formas de CDR-PC: Reuso ou reutilização: quando não há remanufatura. Ex: carro usado Desmantelamento ou desmanche: desmontar o produto e destinar as partes. Ex: lixo eletrônico. Reciclagem: quando os componentes extraídos são utilizados como matérias-primas secundárias Disposição final: quandoo produtotorna-se resíduo e vai para lixões, aterros ou incineradores. Ex: lixo hospitalar. Há outros R s: Reduzir Repensar Recusar Etc. Canais de distribuição reversos de bens de pós-venda (CDR-PV) CDR-RV: são os produtos devolvidos que fazem a rota reversa sem terem sido consumidos: Excesso de estoque Prazo de validade Consignação Problemas de qualidade Danos no transporte Defeitos etc. Podem ser destinados a: Mercados secundários Desmanche Reciclagem Disposição final Logística reversa: definições e áreas de atuação LR é a área da logística que planeja, opera e controla o fluxo e as informações do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo por meio de canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor. 11

12 Logística Reversa: foco de atuação A questão ecológica e a Logística Reversa: riscos e oportunidades A crise socioambiental e sistêmica torna imperativo a adoção de estratégias de combate ao crescente tamanho da pegada ecológica. A pegada ecológica é um fruto de uma cultura consumista, portanto, o que deve ser enfrentado são as causas e não apenas as consequências do problema. Em termos logísticos, há uma ênfase exagerada na reciclagem, quando na verdade deveria estar na redução da produção e do consumo. A questão ecológica e a Logística Reversa: riscos e oportunidades As empresas adotam práticas de reciclagem e logística reversa para obter vantagens econômicas ou cumprir leis. Mesmo assim, muitas empresas divulgam suas ações de logística reversa como boas práticas socioambientais para melhorar sua reputação: greenwashing. Práticas de educação ambiental que incentivam a reciclagem não são suficientes para formar cidadãos com uma visão crítica a respeito do consumo. 12

13 Conceitos e legislações ambientais Novos padrões de competitividade empresarial As empresas e suas imagens corporativas 13

14 A dimensão da economia reversa O produto logístico de pós-consumo Natureza e classificação dos bens de pós-consumo 14

15 Tendências à descartabilidade (obsolescência) dos bens Impactos da descartabilidade na logística reversa Disposição final dos bens 15

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