EBIT cresce 9,4% com margem de 18,4% no 1S18. Destaques do resultado do 2T18 e 1S18. Resultado do 2T18 e 1S18

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1 Resultado do e EBIT cresce 9,4% com margem de 18,4% no Sobral, 26 de julho de 2018 A GRENDENE (BM&FBOVESPA: Novo Mercado - GRND3), divulga o resultado do e. As informações são apresentadas de forma consolidada em IFRS International Financial Reporting Standards. Código da ação na B3: GRND3 Quantidade de ações: Ordinárias: Cotação (30/06/18): R$7,92 por ação Valor de mercado: R$7,1 bilhões US$1,8 bilhão Teleconferência nacional: 27/07/18 às 10:30 horas Telefone para conexão: - Brasil: ou Teleconferência internacional: 27/07/18 às 10:30 horas / 9:30 a.m. (Eastern time) (Tradução simultânea) Telefones para conexão: (USA) (UK) Contatos: Francisco Schmitt CFO & IRO dri@grendene.com.br Telefone: Fax: Destaques do resultado do e Principais indicadores econômico-financeiros R$ milhões / / Receita bruta 536,0 544,4 1,6% 1.156, ,1 4,4% Mercado interno 414,2 416,5 0,6% 884,9 922,6 4,3% Exportação 121,8 127,9 5,0% 272,0 285,5 5,0% Receita líquida 440,1 446,1 1,4% 950,3 991,9 4,4% CPV (242,2) (249,8) 3,1% (505,3) (536,4) 6,2% Lucro bruto 197,9 196,3 (0,8%) 445,0 455,5 2,4% Despesas operacionais (140,7) (134,2) (4,7%) (278,1) (272,9) (1,9%) Ebit 57,2 62,2 8,7% 166,9 182,6 9,4% Ebitda 72,2 78,7 9,0% 196,7 215,2 9,4% Result. financ. líquido 59,3 19,8 (66,7%) 136,5 72,4 (47,0%) Lucro líquido 92,0 65,8 (28,4%) 263,7 221,9 (15,9%) Lucro por ação (R$) 0,10 0,07 (28,5%) 0,29 0,25 (15,9%) Volume (mm pares) 33,4 33,0 (1,2%) 71,2 73,4 3,1% Mercado interno 24,2 24,7 2,4% 51,0 54,2 6,2% Exportação 9,2 8,3 (10,5%) 20,2 19,2 (4,9%) Receita bruta por par (R$) 16,07 16,52 2,8% 16,24 16,46 1,4% Mercado interno 17,16 16,86 (1,7%) 17,36 17,04 (1,8%) Exportação 13,20 15,49 17,3% 13,44 14,84 10,4% Margens % Var. p.p. Var. p.p. Bruta 45,0% 44,0% (1,0) 46,8% 45,9% (0,9) Ebit 13,0% 13,9% 0,9 17,6% 18,4% 0,8 Ebitda 16,4% 17,6% 1,2 20,7% 21,7% 1,0 Líquida 20,9% 14,7% (6,2) 27,8% 22,4% (5,4) Destaques do vs. : Aumento de 4,4% na Receita Líquida. Lucro líquido de R$221,9 milhões 15,9% menor. Ebit de R$182,6 milhões 9,4% maior. Margem bruta de 45,9% - 0,9 p.p. menor. Melhora nas margens: Ebit e Ebitda. Margem líquida de 22,4% queda de 5,4 p.p. Volume de pares 73,4 milhões, 3,1% maior. Distribuição de dividendos R$33,7 milhões, ações ex-dividendo a partir de 07/08/2018 e pagamento a partir de 22/08/2018. Líder na exportação A Grendene mantém a liderança nas exportações de calçados brasileiros pelo 16º ano consecutivo 34,8% dos calçados brasileiros exportados no. (34,1% no ). Resultado do e Página 1 de 22

2 R$ milhões Análise e Discussão Gerencial Evolução da Receita Bruta, Receita Líquida e Volumes No a Grendene confirmou os sólidos resultados operacionais que vem obtendo: um crescimento no Ebit do de 9,4% em relação ao que, por sua vez, já havia sido 21,9% maior que o Ebit do 1S16. A receita bruta cresceu 4,4% e o volume de pares 3,1% com crescimento de 6,2% no volume de pares vendidos no mercado interno e queda de 4,9% no volume de pares exportados. Nosso crescimento do volume de pares no mercado interno destoa do comportamento do consumo de calçados no Brasil que mais uma vez apresentou queda frustrando a expectativa de uma recuperação ainda que pequena, e com isso a Grendene novamente conquistou ganho de market share. Destacamos neste mercado o bom crescimento no volume dos produtos com marca Ipanema favorecida com o prolongamento das temperaturas mais amenas na região sul, o que, por outro lado, contribuiu para a diminuição da receita bruta média por par no mercado interno em 1,8%. Entretanto, no vários acontecimentos afetaram os negócios de uma forma geral. A greve nos transportes interrompeu a tímida recuperação do consumo no Brasil e, embora não tenha afetado significativamente nossa produção em nossa avaliação afetou o sell-out com o varejo apresentando estoques mais elevados por falta de vendas nos dias da paralisação ou estoques em trânsito, retidos nos bloqueios das estradas. Também afetou nossas exportações, especialmente para América Latina, cujo transporte é rodoviário. Observamos ainda no período uma elevação na volatilidade cambial com desvalorização da moeda brasileira no período o que favoreceu a receita de exportação, embora os volumes exportados no 2T sejam sazonalmente baixos. A insegurança política pela proximidade e indefinição das eleições, a greve nos transportes, o mercado externo mais turbulento e a volatilidade cambial contribuíram para o aumento de preços em diversas matérias primas e insumos, inclusive nos nossos produtos o que afetou nossa margem bruta que caiu 1 pp no em relação ao. Também o resultado financeiro confirmou a tendência. O Banco Central manteve os juros inalterados e a queda acumulada no vs. o foi de R$64,1 milhões sendo determinante para a queda do lucro líquido de R$264 milhões no para R$222 milhões no (queda de R$42 milhões). Observamos que a queda dos resultados financeiros foi parcialmente compensada pela elevação do Ebit em R$15,7 milhões, repetindo o que já havia acontecido no 1T18. Entretanto é importante observar o efeito das operações de hedge no resultado financeiro no. Lembramos que não utilizamos políticas de hedge accounting e, portanto, os lucros ou prejuízos das operações de câmbio são reconhecidos todos os meses nos resultados da empresa, o que não necessariamente ocorre com os efeitos das variações cambiais sobre o objeto de hedge que, em nosso caso são contas a receber de clientes denominadas em dólares, e pedidos também denominados em dólares, ainda não embarcados. Nossa prática de hedge consiste em vender dólares no mercado futuro na B3 para proteger a receita futura de nossas exportações. Como os segundos trimestres são, geralmente, os períodos do menor nível de atividade do ano devido a sazonalidade natural do setor, é comum que a venda de contratos futuros seja bem maior que os produtos exportados no período (estamos considerando para dimensionamento do hedge os pedidos bem maiores a serem embarcados nos 3T e 4T) ocorrendo um descasamento nos efeitos contábeis entre o instrumento financeiro adotado para o hedge e a receita que está sendo protegida, ainda não registrada na contabilidade pois se referem a embarques futuros. Assim, embora haja no trimestre um resultado contábil financeiro, em termos econômicos estamos garantindo a taxa de câmbio de nossas exportações no 2S18. Em outras palavras a variação cambial sobre as receitas das exportações (atuais e futuras) é aproximadamente igual e em sinal contrário ao resultado obtido com as operações de dólares na B3, mas seus efeitos são registrados na contabilidade em momentos diferentes. Em 30/06/2018 a Grendene tinha um saldo de USD 75,5 milhões (1.510 contratos) vendidos na bolsa. Quando ocorre uma grande volatilidade na taxa de câmbio como ocorreu neste o efeito deste descasamento pode ser grande, como de fato foi. Neste trimestre o resultado das operações de câmbio foi um prejuízo de R$23,9 milhões comparado a um resultado positivo de R$2,5 milhões no (ver quadro na página 14 com o resultado financeiro detalhado). Desta forma o resultado financeiro caiu de R$59,3 milhões no para R$19,8 milhões no sendo que desta queda de R$39,6 milhões R$26,4 milhões (67%) correspondem às operações de hedge. Com estes resultados a geração de caixa operacional no foi de R$ 397,3 milhões elevando o caixa líquido para R$1,8 bilhão e o bruto para R$1,9 bilhão, com aumentos de 8,5% e de 8,0% respectivamente vs. 31 de dezembro de Variação da receita bruta de vendas no mercado interno e na exportação, em função dos volumes, mix e da receita bruta por par 536,0 9,8 (7,5) (12,8) 5,0 530,5 13,9 544,4 Receita bruta - Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par e mix - MI Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par e mix - ME Receita bruta calçados sem impacto câmbio Impacto câmbio - ME Receita bruta - Resultado do e Página 2 de 22

3 R$ milhões Variação da receita bruta de vendas no mercado interno e na exportação, em função dos volumes, mix e da receita bruta por par 1.156,9 55,1 (17,4) (13,3) 6, ,6 20, ,1 Receita bruta - Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par e mix - MI Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par e mix - ME Receita bruta calçados sem impacto câmbio Impacto câmbio - ME Receita bruta - Comparação do desempenho com as metas Lembramos que as expectativas que divulgamos são para anos completos e não trimestres individuais, mas apresentamos os comparativos parciais para fins de acompanhamento. Desempenho taxa média composta de crescimento (CAGR), nos segundos trimestres, de 2008 a 2018: R$ milhões 2T08 2T09 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 2T15 2T16 CAGR Receita Bruta 286,9 371,7 391,0 307,2 412,6 504,7 488,7 462,1 499,2 536,0 544,4 6,6% Variação Y-o-Y 29,6% 5,2% (21,4%) 34,3% 22,3% (3,2%) (5,4%) 8,0% 7,4% 1,6% Lucro Líquido 42,4 57,3 38,0 36,9 59,5 66,2 72,4 86,8 93,0 92,0 65,8 4,5% Variação Y-o-Y 35,2% (33,7%) (3,1%) 61,4% 11,2% 9,4% 19,8% 7,2% (1,1%) (28,4%) R$ milhões 2T08 2T09 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 2T15 2T16 CAGR Desp. public.& propag. 19,8 19,8 19,9 20,0 28,5 26,7 26,2 21,3 25,1 25,9 23,8 1,8% Participação % ROL 9,1% 6,7% 6,5% 8,2% 8,6% 6,6% 6,6% 5,6% 6,2% 5,9% 5,3% Desempenho taxa média composta de crescimento (CAGR), nos primeiros semestres, de 2008 a 2018: R$ milhões 1S08 1S09 1S10 1S11 1S12 1S13 1S14 1S15 1S16 CAGR Receita Bruta 618,2 743,2 847,6 699,3 908, , , , , , ,1 6,9% Variação Y-o-Y 20,2% 14,1% (17,5%) 29,8% 22,0% (0,4%) (0,3%) (3,2%) 8,5% 4,4% Lucro Líquido 83,4 121,6 84,9 100,4 141,5 168,5 168,9 223,7 236,6 263,7 221,9 10,3% Variação Y-o-Y 45,8% (30,1%) 18,2% 41,0% 19,1% 0,2% 32,4% 5,8% 11,5% (15,9%) R$ milhões 1S08 1S09 1S10 1S11 1S12 1S13 1S14 1S15 1S16 CAGR Desp. public.& propag. 37,2 38,5 38,3 38,7 58,4 59,5 52,5 45,2 47,5 47,0 45,3 2,0% Participação % ROL 7,7% 6,4% 5,6% 6,9% 8,0% 6,7% 5,9% 5,0% 5,4% 4,9% 4,6% Em 2008 divulgamos como meta de 10 anos 2008 a 2018 os seguintes parâmetros: Crescimento da receita bruta a uma taxa composta média (CAGR) entre 8% e 12%. Crescimento do lucro líquido a uma taxa composta média (CAGR) entre 12% e 15%. A Grendene tem por objetivo manter neste período as despesas de propaganda e publicidade em média entre 8% e 10% da receita líquida. Os acontecimentos até este momento não mudaram nossas expectativas iniciais do ano e reafirmamos que esperamos o consumo em modesta recuperação e os juros bastante baixos. Neste cenário teremos redução no resultado financeiro e um crescimento maior no resultado operacional, mas dificilmente o crescimento do lucro líquido será suficiente para o atingimento da meta de 10 anos. Resultado do e Página 3 de 22

4 Destaques Em 30 de junho de 2018 a rede de franquias Clube Melissa contava com 275 lojas (incluindo 9 mini clubes melissa) em todo o Brasil (251 lojas em 30 de junho de 2017). Entre as feiras deste trimestre destacamos a participação na feira SICC Salão Internacional do Couro e do Calçado em Gramado(RS). Na ocasião a Grendene realizou a Convenção Nacional de Vendas com a participação de representantes, vendedores e funcionários da companhia. A Grendene realizou a 3ª Convenção Global de Vendas (17ª Convenção Internacional), entre os dias 4 e 6 de Junho, na cidade de Lisboa/ Portugal. Estiveram presentes distribuidores de mais de 60 países para os quais a Grendene exporta. No total cerca de 300 pessoas participaram do evento através de reuniões, apresentações e palestras. Grendene Kids ampliou seu portfólio de marcas licenciadas e lançou nova linha de sandálias da marca LOL Surprise, conhecida por suas bonequinhas colecionáveis. Depois de lançar produtos como patins, skates e tapetes de yoga, que representam a convivência humana, os diálogos e a natureza, o lançamento deste ano é uma bicicleta, chamada de Melissa Bike, que foi desenvolvida em parceria com a carioca Blitz. A novidade traduz a busca por qualidade de vida e o apoio à mobilidade urbana consciente, a partir do design vintage das clássicas bicicletas italianas. Ivete Sangalo regravou um de seus sucessos, a música Completo, em parceria com a marca Grendha, especialmente para a campanha de Dia das Mães. São 16 anos de parceria entre Ivete e Grendha. Resultado do e Página 4 de 22

5 A marca Rider se uniu à marca hype de streetwear Bolovo para lançar uma coleção que resgata o futebol noventista, um retorno das palmilhas massageadores dos anos 90. O exjogador de futebol Amaral que atuou no Palmeiras e Corinthians foi o convidado para participar da campanha. Além dos slides há outras peças como conjuntos de uniforme, bonés, meias, calças e jaquetas e uma bola de futebol. Outra collab da marca são as sandálias da nova coleção do design Martins. Tom! Bolovo Martins. Tom! Para o dia dos namorados os Clubes Melissa promoveram uma ação especial. Na compra de qualquer produto Melissa os clientes ganharam um ímã da Melissa Possession. A miniatura foi criada especialmente para celebrar a data e a volta do modelo para toda a família. A marca Ipanema desenvolveu para o Dia dos Namorados, o modelo Toda Forma de Amor, para celebrar o amor, independente de quem seja, você mesmo(a), uma amizada, um amor ou vários amores. A marca também ofereceu uma ação promocional, na compra de dois pares do produtos, o consumidor ganhou uma necessaire. Prêmios 24/04/ O Clube Melissa, rede oficial de lojas da marca Melissa, conquistou o Selo de Excelência em Franchising emitido pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) em sua 28ª edição na categoria sênior. Esta é a sexta vez que o Clube Melissa conquista o Selo. Resultado do e Página 5 de 22

6 Análise das Operações do e (Dados consolidados em IFRS) Receita Bruta A receita bruta cresce principalmente devido ao aumento da receita bruta média por par em função do efeito da desvalorização cambial na receita dos pares exportados. Total (MI + ME) / / Rec. Bruta (R$ mm) 536,0 544,4 1,6% 1.156, ,1 4,4% Volume (mm de pares) 33,4 33,0 (1,2%) 71,2 73,4 3,1% Receita bruta por par (R$) 16,07 16,52 2,8% 16,24 16,46 1,4% 536,0 544,4 33,4 33,0 Receita bruta de vendas (R$ MM) Volume (MM de pares) 16,07 16,52 Receita bruta por par (R$) Participação na receita bruta Participação na receita bruta 22,7% 23,5% 77,3% 76,5% Mercado interno Exportação Mercado interno Exportação Participação no volume vendas Participação no volume vendas 27,7% 25,0% 72,3% 75,0% Mercado interno Exportação Mercado interno Exportação Resultado do e Página 6 de 22

7 1.156, ,1 71,2 73,4 Receita bruta de vendas (R$ MM) Volume (MM de pares) 16,24 16,46 Receita bruta por par (R$) Participação na receita bruta Participação na receita bruta 23,5% 23,6% 76,5% 76,4% Mercado interno Exportação Mercado interno Exportação Participação no volume vendas Participação no volume vendas 28,4% 26,2% 71,6% 73,8% Mercado interno Exportação Mercado interno Exportação Mercado interno (MI) Apesar da greve nos transportes no o volume de pares embarcados para o mercado interno teve um crescimento. A maior proporção de produtos da marca Ipanema no mix explica a pequena redução na receita bruta média por par. Mercado interno / / Rec. bruta MI (R$ MM) 414,2 416,5 0,6% 884,9 922,6 4,3% Volume MI (MM de pares) 24,2 24,7 2,4% 51,0 54,2 6,2% Receita bruta por par MI (R$) 17,16 16,86 (1,7%) 17,36 17,04 (1,8%) Resultado do e Página 7 de 22

8 R$ milhões R$ milhões Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e do preço médio e mix 414,2 9,8 (7,5) 416,5 Receita bruta - Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par e mix - MI Receita bruta - 24,2 24,7 17,16 16,86 Volume - MI (MM de pares) Receita bruta por par - MI (R$) Variação da receita bruta de vendas no mercado interno, em função do volume e do preço médio e mix 884,9 55,1 (17,4) 922,6 Receita bruta - Impacto volume - MI Impacto rec. bruta por par e mix - MI Receita bruta - 51,0 54,2 17,36 17,04 Volume - MI (MM de pares) Receita bruta por par - MI (R$) Resultado do e Página 8 de 22

9 US$ milhões R$ milhões Mercado externo (ME) O aumento da receita bruta média por par exportado de USD4,11 para USD4,30 evidencia a menor participação no mix exportado de produtos de menor preço que também são os produtos de maior volume. A greve nos transportes afetou mais as operações de exportação para América Latina que é feita via terrestre e geralmente são os produtos de menor preço em USD e maior volume. Exportação / / Rec. bruta ME (R$ MM) 121,8 127,9 5,0% 272,0 285,5 5,0% Rec. bruta ME (US$ MM) 37,9 35,5 (6,4%) 85,6 83,4 (2,6%) Volume ME (MM de pares) 9,2 8,3 (10,5%) 20,2 19,2 (4,9%) Rec. bruta por par ME (R$) 13,20 15,49 17,3% 13,44 14,84 10,4% Rec. bruta por par ME (US$) 4,11 4,30 4,6% 4,23 4,33 2,4% Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume e do preço médio e mix 121,8 (12,8) 5,0 114,0 13,9 127,9 Receita bruta - Impacto volume - Impacto rec. bruta ME por par e mix - ME Receita bruta calçados sem efeito câmbio - ME Impacto Câmbio - ME Receita bruta - Variação em dólares da receita bruta de calçados na exportação, em função do volume e do preço médio e mix 37,9 (4,0) 1,6 35,5 Receita bruta ME - Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par e mix - ME Receita bruta ME - 9,2 8,3 13,20 15,49 Volume - ME (MM de pares) Receita bruta por par - ME (R$) Resultado do e Página 9 de 22

10 US$ milhões R$ milhões Variação da receita bruta de vendas na exportação, em função do volume e do preço médio e mix 272,0 265,0 285,5 (13,3) 6,3 20,5 Receita bruta - Impacto volume - Impacto rec. bruta ME por par e mix - ME Receita bruta calçados sem efeito câmbio - ME Impacto Câmbio - ME Receita bruta - Variação em dólares da receita bruta de calçados na exportação, em função do volume e do preço médio e mix 85,6 (4,2) 2,0 83,4 Receita bruta ME - Impacto volume - ME Impacto rec. bruta por par e mix - ME Receita bruta ME - 20,2 19,2 13,44 14,84 Volume - ME (MM de pares) Receita bruta por par - ME (R$) Conforme dados da MDIC/SECEX/ABICALÇADOS, as exportações brasileiras de calçados no vs., apresentaram queda de 7,9% na receita em dólar, 1,3% no preço médio em dólar e 6,7% no volume de pares vendidos. Comparativamente a Grendene apresentou queda de 2,6% na receita de exportação em dólar, aumento de 2,4% no preço médio em dólar e queda de 4,9% no volume de pares exportados. Apesar da queda nas exportações a participação da Grendene nas Exportações Brasileiras de calçados melhorou ficando em 34,8% no (34,1% no ). Receita líquida de vendas R$ milhões / / Rec. líquida de vendas 440,1 446,1 1,4% 950,3 991,9 4,4% 440,1 446,1 950,3 991,9 Receita líquida de vendas (R$ MM) Receita líquida de vendas (R$ MM) Resultado do e Página 10 de 22

11 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 R$ milhares / ton. Custo dos produtos vendidos No, o CPV cresce um percentual (3,1%) superior ao crescimento da receita líquida (1,4%) em função do aumento de algumas matérias primas, o que pode ser observado na evolução do CPV/par que cresceu 5,1%% e no gráfico abaixo que mostra um pequeno crescimento nas resinas e um aumento mais significativo nos óleos plastificantes. Fretes e mão de obra também tiveram aumentos provocados pela queda de eficiência durante a greve. R$ milhões / / CPV 242,2 249,8 3,1% 505,3 536,4 6,2% CPV por par (R$) 7,21 7,58 5,1% 7,07 7,31 3,4% 242,2 249,8 7,21 7,58 CPV (R$ MM) CPV por par (R$) 505,3 536,4 7,07 7,31 CPV (R$ MM) CPV por par (R$) O gráfico a seguir mostra o movimento de preços no mercado (ICIS-LOR) em dólar, convertidos para Reais, das principais matérias-primas e a mudança de patamar do custo médio por par da Grendene, mostrando o comportamento por par a cada trimestre de 2016 a Milhares de pares 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 3T17 4T17 1T ,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0-7,25 6,60 6,09 5,97 6,95 7,21 6,80 6,16 7,09 7,58 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 - R$ / par Óleos plastificantes / ton. (FOB ) - R$ Resina de PVC / ton. (CFR) - R$ CPV / por par - R$ Fonte: preços de petroquímicos da ICIS-LOR e dados trimestrais da companhia Podemos observar que os preços internacionais, das resinas mostram um leve aumento e os preços dos óleos plastificantes um aumento maior, ambos, amplificados pela desvalorização da moeda brasileira, afetaram a margem bruta que caiu cerca de 1 p.p. Resultado do e Página 11 de 22

12 Lucro bruto R$ milhões / / Lucro bruto 197,9 196,3 (0,8%) 445,0 455,5 2,4% Margem bruta, % 45,0% 44,0% (1,0 p.p.) 46,8% 45,9% (0,9 p.p.) 39,0% 37,8% 30,0% 35,0% 41,8% 42,5% 40,3% 41,5% 45,5% 45,0% 44,0% 84,9 111,4 91,8 85,5 138,3 170,5 159,9 157,7 185,1 197,9 196,3 2T08 2T09 2T10 2T11 2T12 2T13 2T14 2T15 2T16 Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%) 35,1% 37,7% 30,4% 36,6% 42,2% 44,0% 41,4% 44,6% 46,2% 46,8% 45,9% 169,8 226,3 206,8 204,9 306,7 390,3 368,7 407,0 407,6 445,0 455,5 1S08 1S09 1S10 1S11 1S12 1S13 1S14 1S15 1S16 Lucro bruto (R$ MM) Margem bruta (%) Despesas com vendas As despesas comerciais mantidas sob controle, com leve queda. R$ milhões / / Despesas com vendas 116,5 113,8 (2,3%) 223,5 228,1 2,0% % da receita líquida 26,5% 25,5% (1,0 p.p.) 23,5% 23,0% (0,5 p.p.) 26,5% 25,5% 23,5% 23,0% 116,5 113,8 223,5 228,1 Despesas com vendas (R$ MM) % da receita líquida Despesas com vendas (R$ MM) % da receita líquida Despesas com publicidade e propaganda Com o incremento da publicidade digital e queda na publicidade tradicional os gastos têm caído como proporção da receita líquida. R$ milhões / / Publicidade & propaganda 25,9 23,8 (8,1%) 47,0 45,3 (3,6%) % da receita líquida 5,9% 5,3% (0,6 p.p.) 4,9% 4,6% (0,3 p.p.) Resultado do e Página 12 de 22

13 5,9% 5,3% 4,9% 4,6% 25,9 23,8 47,0 45,3 Publicidade & Propaganda (R$ MM) % da receita líquida Publicidade & Propaganda (R$ MM) % da receita líquida Despesas gerais e administrativas (DG&A) Continuamos procurando otimizar as despesas. R$ milhões / / DG&A 23,0 23,1 0,7% 45,8 44,9 (1,9%) % da receita líquida 5,2% 5,2% - 4,8% 4,5% (0,3 p.p.) 5,2% 5,2% 4,8% 4,5% 23,0 23,1 45,8 44,9 DG&A (R$ MM) % da receita líquida DG&A (R$ MM) % da receita líquida Ebit e Ebitda Ebit Ebit earnings before interests and taxes lucro operacional antes dos efeitos financeiros. A Companhia entende que por possuir uma grande posição de caixa que gera receitas financeiras expressivas o lucro operacional de sua atividade caracterizado pelo Ebit é um melhor indicador de sua performance operacional. R$ milhões Conciliação do Ebit / Ebitda / / Lucro líquido do período 92,0 65,8 (28,4%) 263,7 221,9 (15,9%) Tributos sobre o lucro 24,5 16,1 (34,3%) 39,7 33,1 (16,5%) Resultado financeiro líquido (59,3) (19,8) (66,7%) (136,5) (72,4) (47,0%) Ebit 57,2 62,2 8,7% 166,9 182,6 9,4% Depreciação e amortização 15,0 16,5 10,2% 29,8 32,6 9,2% Ebitda 72,2 78,7 9,0% 196,7 215,2 9,4% Margem Ebit 13,0% 13,9% 0,9 p.p. 17,6% 18,4% 0,8 p.p. Margem Ebitda 16,4% 17,6% 1,2 p.p. 20,7% 21,7% 1,0 p.p. * Demonstração conforme Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de Resultado do e Página 13 de 22

14 13,0% 13,9% 16,4% 17,6% 57,2 62,2 72,2 78,7 Ebit (R$ MM) Margem Ebit (%) Ebitda (R$ MM) Margem Ebitda (%) 17,6% 18,4% 20,7% 21,7% 166,9 182,6 196,7 215,2 Ebit (R$ MM) Margem Ebit (%) Ebitda (R$ MM) Margem Ebitda (%) Ebitda: Nosso negócio é de baixa intensidade de capital sendo a depreciação em torno de 3% da receita líquida no e. A empresa regularmente investe um valor equivalente à depreciação para manter sua capacidade de produção atualizada. Adicionalmente a empresa mantém caixa líquido positivo e não tem encargos financeiros que devem ser pagos com recursos originados da operação. Desta forma entendemos que a análise do EBIT faz mais sentido para a gestão operacional da Companhia. Resultado Financeiro Líquido No o resultado financeiro líquido foi positivo em R$72,4 milhões, mas R$64,1 milhões menor que o resultado financeiro obtido no conforme demonstrado no quadro a seguir: R$ milhares / / Juros recebidos de clientes (8,8%) ,6% Rec. aplicações financeiras (20,0%) (28,0%) Outras receitas financeiras ,8% ,6% Sub-total (18,0%) (25,7%) Despesas de financiamentos (2.290) (2.957) 29,1% (5.143) (5.342) 3,9% Cofins e Pis sobre rec. financ. (2.290) (1.849) (19,3%) (4.814) (3.582) (25,6%) Outras despesas financeiras (963) (1.045) 8,5% (1.928) (2.076) 7,7% Sub-total (5.543) (5.851) 5,6% (11.885) (11.000) (7,4%) Resultado financeiro (1) (21,2%) (28,2%) Rec. oper. deriv. cambiais - BM&F ,2% (36,0%) Receitas com variação cambial ,0% ,3% Sub-total ,7% ,0% Desp. oper. deriv. cambiais - BM&F (3.194) (30.171) 844,6% (6.848) (34.036) 397,0% Despesas com variação cambial (5.707) (26.479) 364,0% (16.443) (44.064) 168,0% Sub-total (8.901) (56.650) 536,4% (23.291) (78.100) 235,3% Resultado financeiro câmbio (2) (23.930) (1.052,6%) (19.075) (255,6%) Ajustes a valor presente (AVP) (27,8%) (22,2%) Resultado financeiro AVP (3) (27,8%) (22,2)% Res. fin. líquido (1) + (2) + (3) (66,7%) (47,0%) Lembramos que a partir de 01/01/2009 os descontos concedidos a clientes por pagamento pontual estão lançados como dedução da receita bruta de vendas (vide item receita líquida de vendas). A queda de juros (TMS) entre o e foi de 44,1% (de 11,8% para 6,6% a.a). Resultado do e Página 14 de 22

15 Lucro Líquido A queda no resultado financeiro no em relação ao, foi de R$64,1 milhões, bem maior que o aumento no resultado operacional, EBIT, de R$15,7 milhões. Uma vez que por questões de sazonalidade o segundo trimestre é o de menor nível de atividade em nosso setor era esperado que o efeito da redução dos resultados financeiros fosse bem maior que o aumento de resultados operacionais resultando num lucro líquido menor. R$ milhões / / Lucro líquido 92,0 65,8 (28,4%) 263,7 221,9 (15,9%) Margem líquida, % 20,9% 14,7% (6,2 p.p.) 27,8% 22,4% (5,4 p.p.) 20,9% 14,7% 27,8% 22,4% 92,0 65,8 263,7 221,9 Lucro líquido (R$ MM) Lucro líquido (R$ MM) Margem líquida (%) Margem líquida (%) Investimentos (Imobilizado e Intangível) Os investimentos no foram: manutenção de prédios industriais e instalações, reposição do ativo imobilizado e aquisição de novos equipamentos para modernização do parque fabril e melhor eficiência da produção. R$ milhões / / Investimentos 29,4 17,6 (40,3%) 51,6 37,7 (26,9%) Geração de Caixa Neste, o caixa gerado nas atividades operacionais de R$397,3 milhões foi destinado para: pagamento de: empréstimos no valor líquido de R$7,1 milhões, investimentos em imobilizados e intangíveis no valor de R$37,7 milhões, aplicações financeiras no valor líquido de R$92,4 milhões, dividendos e JCP no valor total de R$240,4 milhões e no resultado líquido negativo de R$29,1 milhões na venda de ações em tesouraria pelo exercício dos detentores de opções de compra outorgadas pela empresa, o que resultou na redução de R$9,4 milhões do valor mantido em conta corrente e aplicações financeiras de curtíssimo prazo. O fluxo de caixa completo está no anexo IV. Disponibilidades Líquidas A Grendene mantém sólida situação financeira. O caixa líquido (considerando caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo menos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) em 30/06/2018 totalizou R$1,79 bilhão, variação positiva de 7,7% em relação aos R$1,66 bilhão de 30/06/2017. A proporção da receita líquida acumulada em 12 meses mantida em caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras ficou em torno de 84% em 30/06/2017 e 30/06/2018. A evolução das disponibilidades (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de curto e longo prazo), empréstimos e financiamentos e do caixa líquido, podem ser vistas no gráfico a seguir: Resultado do e Página 15 de 22

16 R$ milhões , , , , , , , , , , , ,3 (500) (193,3) (120,4) (106,6) (123,6) (203,5) (143,3) 31/03/17 30/06/17 30/09/17 31/12/17 31/03/18 30/06/18 Empréstimos e financiamentos (CP e LP) Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras (CP e LP) Caixa líquido Estrutura dos Ativos, Exigível e Indicadores de valor Ativos 30/06/ /12/ /06/ ,1% 15,9% 14,7% 25,9% 59,0% 29,4% 54,7% 25,5% 59,8% Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras Capital de giro (sem caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras) Ativo não circulante Exigível: Passivo circulante + passivo não circulante 30/06/ /12/ /06/2018 3,7% 5,5% 3,5% 6,6% 4,0% 6,0% 90,8% 89,9% 90,0% Exigível Financeiro Exigível Operacional Patrimônio líquido consolidado Resultado do e Página 16 de 22

17 R$ por ação Indicadores de valor 11,48 7,92 2,14 2,60 3,55 0,69 Caixa e equiv. caixa Cap. circ. líquido* / Valor patrimonial* / e aplic. finan.* / por ação por ação por ação Lucro por ação** Preço da ação* Preço* / Lucro por ação** Dividendos * 30/06/2018 / ** últimos 12 meses De acordo com o estatuto social e a atual política de dividendos, estabelecida em 13/02/2014, divulgada em Fato Relevante na mesma data, a administração propõe a segunda distribuição antecipada de dividendos relativo ao saldo apurado em 30/06/2018 ad referendum da Assembleia Geral Ordinária que aprovar as contas do exercício de 2018, no valor de R$ ,15 equivalente a R$0, por ação, pagos a partir de 22 de agosto de Farão jus ao recebimento dos dividendos os acionistas titulares de ações ordinárias (GRND3) inscritos nos registros da Companhia em 06 de agosto de 2018 (data do corte). Desta forma, as ações da Grendene (GRND3) passarão a ser negociadas ex-dividendo a partir de 07 de agosto de 2018 na B3. Base para a distribuição de Dividendos 1 30 de junho de 2018 Grendene S.A. (Controladora) R$ Lucro líquido do período ,69 ( - ) Reserva de incentivos fiscais ( ,07) Base de cálculo da reserva legal ,62 ( - ) Reserva legal 5% ,83 Valor do dividendo referente ao resultado apurado até 30 de junho de ,79 ( - ) 1ª distribuição antecipada de dividendos ( ,64) Saldo disponível para 2ª distribuição antecipada de dividendos ,15 Dividendo Data de aprovação Data ex- Dividendo mínimo obrigatório 25% ,70 Dividendo proposto em excesso ao mínimo obrigatório ,09 Data de início de pagamento Valor bruto R$ Valor bruto por ação R$ Valor líquido R$ Valor líquido por ação R$ Dividendo 1 e 2 26/04/ /05/ /05/ ,64 0, ,64 0, Dividendo 1 26/07/ /08/ /08/ ,15 0, ,15 0, Total ,79 0, ,79 0, Dividendos aprovados ad referendum da Assembleia Geral Ordinária que apreciar o balanço patrimonial e as demonstrações financeiras referentes ao exercício de Valor por ação ajustado ao desdobro aprovado na AGE de 23 de abril de R$ 0,140 R$ 0,171 R$ 0,138 53,1% 58,7% 57,8% % 5,0% 4,5% 3,1% 1S16 Dividendo por ação (R$) Payout, % (*) Dividend yield, % (**) (*) Payout: Dividendo+JCP líquido dividido pelo lucro líquido após a constituição das reservas legais. (**) Dividend yield: Dividendo por ação + JCP líquido por ação no exercício dividido pelo preço médio ponderado da ação no período anualizado. Resultado do e Página 17 de 22

18 Volume - R$ milhões Eventos societários 23/04/2018 Fato relevante: Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 23 de abril de 2018, foi aprovado um desdobramento de ações, na proporção de 2 (duas) novas ações ordinárias para cada ação, por meio do qual as de ações ordinárias foram desdobradas em de ações ordinárias. 26/04/2018 Aviso aos Acionistas: Em 23 de maio de 2018, iniciou o pagamento da primeira distribuição de dividendos no valor de R$ ,64 (noventa milhões, setecentos e trinta e um mil, quarenta e cinco reais e sessenta e quatro centavos por ação), relativos ao exercício social de As ações foram negociadas ex-dividendo a partir de 08 de maio de /07/2018 Reunião do Conselho de Administração: Aprovou as informações financeiras relativas ao 1º semestre de 2018; a segunda antecipação de dividendos com base no resultado apurado até 30/06/2018 no valor R$ ,15; e, outros assuntos de interesse da sociedade. Mercado de Capitais No, a ação da Grendene (GRND3) desvalorizou 14,0% considerando o reinvestimento dos dividendos, no mesmo período o IBOVESPA desvalorizou 4,8%. O volume financeiro médio diário foi de R$ 7,0 milhões (R$7,4 milhões no ). A quantidade de negócios, número de ações negociadas, volume financeiro e as médias diárias estão apresentadas no quadro a seguir: (Dados ajustados para refletir o desdobro aprovado na AGOE de 23 de abril de 2018) Período Pregões Nº negócios Qtde. ações Volume R$ Preço R$ Qtde. média ações Volume médio R$ Médio ponderado Fechamento Por negócio Diário Por negócio ,47 8, ,01 7, Nas últimas 52 semanas a ação GRND3 apresentou cotação mínima de R$7,67 em 29 de maio de 2018 e máxima de R$10,50 em 18 de julho de Salientamos que o dividend yield calculado pelo preço médio ponderado da ação no foi de 3,1% a.a. (4,5% a.a. no ). A seguir mostramos o comportamento das ações ON da Grendene em comparação ao Índice BOVESPA, considerando base 100 igual a 31 de dezembro de 2017, e o volume financeiro diário. Volume financeiro diário e GRND3 x IBOVESPA Diário /12/17 31/01/18 28/02/18 31/03/18 30/04/18 31/05/18 30/06/ Base 100 = 31/12/2017 Volume financeiro diário - R$ GRND3 - Com reinvest. dividendos IBOVESPA Informações contidas neste comunicado podem conter considerações futuras e refletem a percepção atual e perspectivas da Diretoria sobre a evolução dos negócios, tendo como base a evolução do ambiente macroeconômico, condições da indústria, desempenho da Companhia e resultados financeiros. Quaisquer alterações em tais expectativas e fatores podem implicar que o resultado seja materialmente diferente das expectativas correntes e contemplam diversos riscos e incertezas. Resultado do e Página 18 de 22

19 Anexo I Receita bruta consolidada, volumes, receita bruta por par e participação por mercado Receita bruta (R$ milhares) 1T17 3T17 4T17 1T18 / / Mercado interno ,6 % ,3% Exportação ,0% ,0% Exportação (US$) (6,4%) (2,6%) Total ,6% ,4% Volumes (milhares de pares) 1T17 3T17 4T17 1T18 / / Mercado interno ,4% ,2% Exportação (10,5%) (4,9%) Total (1,2%) ,1% Receita bruta por par (R$) 1T17 3T17 4T17 1T18 / / Mercado interno 17,53 17,16 16,39 16,03 17,19 16,86 (1,7%) 17,36 17,04 (1,8%) Exportação 13,64 13,20 14,51 13,90 14,34 15,49 17,3% 13,44 14,84 10,4% Exportação (US$) 4,34 4,11 4,59 4,28 4,42 4,30 4,6% 4,23 4,33 2,4% Total 16,40 16,07 16,02 15,41 16,41 16,52 2,8% 16,24 16,46 1,4% US dólar (USD 1,00 = R$) 1T17 3T17 4T17 1T18 / / US dólar final 3,1684 3,3082 3,1680 3,3080 3,3238 3, ,6% 3,3082 3, ,6% US dólar médio 3,1429 3,2137 3,1639 3,2475 3,2438 3, ,2% 3,1783 3,4247 7,8% Receita bruta - % partic. 1T17 3T17 4T17 1T18 Mercado interno 75,8% 77,3% 82,5% 73,7% 76,3% 76,5% 76,5% 76,4% Exportação 24,2% 22,7% 17,5% 26,3% 23,7% 23,5% 23,5% 23,6% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Volumes - % partic. 1T17 3T17 4T17 1T18 Mercado interno 70,9% 72,3% 80,7% 70,9% 72,8% 75,0% 71,6% 73,8% Exportação 29,1% 27,7% 19,3% 29,1% 27,2% 25,0% 28,4% 26,2% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Resultado do e Página 19 de 22

20 Anexo II Balanço Patrimonial Consolidado em IFRS (em milhares de reais) Ativo 31/12/2017 AV 30/06/2018 AV AH Circulante ,6% ,1% 93,7% Caixa e equivalentes de caixa ,8% ,6% 68,7% Aplicações financeiras Títulos ao custo amortizado ,0% ,3% 97,7% Contas a receber de clientes ,8% ,6% 73,5% Estoques ,8% ,4% 119,6% Créditos tributários ,4% ,7% 50,8% Imposto de renda e contribuição social a recuperar ,1% ,1% 1.952,8% Títulos a receber ,1% ,7% 78,0% Custos e despesas antecipadas ,1% ,2% 203,5% Outros créditos ,4% ,5% 125,8% Não circulante ,4% ,9% 121,3% Realizável a longo prazo ,7% ,0% 154,1% Aplicações financeiras Títulos ao custo amortizado ,0% ,5% 192,2% Depósitos judiciais ,4% Créditos tributários ,0% Imposto de renda e contribuição social diferidos ,5% ,2% 14,9% Outros créditos ,2% ,2% 101,3% Investimentos ,0% Imobilizado ,8% ,0% 100,8% Intangível ,8% ,9% 106,3% Total do ativo ,0% ,0% 99,4% Passivo e Patrimônio Líquido 31/12/2017 AV 30/06/2018 AV AH Circulante ,0% ,0% 99,7% Empréstimos e financiamentos ,5% ,2% 125,5% Fornecedores ,0% ,0% 96,9% Obrigações contratuais Licenciamentos ,5% ,5% 95,2% Comissões a pagar ,2% ,9% 75,1% Impostos, taxas e contribuições ,1% ,5% 50,8% Imposto de renda e contribuição social a pagar ,2% 25-0,4% Salários e encargos a pagar ,7% ,2% 129,1% Provisão para riscos trabalhistas e fiscais ,0% Adiantamentos de clientes ,9% ,7% 78,1% Outras contas a pagar ,1% 764,2% Não Circulante ,0% ,0% 93,2% Empréstimos e financiamentos ,9% ,9% 90,6% Provisão para riscos trabalhistas ,0% Outros débitos ,1% ,1% 101,4% Patrimônio líquido ,0% ,0% 99,4% Capital social ,4% ,7% 100,0% Reservas de capital ,2% ,2% 70,2% Ações em tesouraria (134) - (15.564) (0,4%) - Reservas de lucros ,0% ,2% 97,9% Lucros acumulados ,9% - Outros resultados abrangentes ,3% ,5% 143,5% Total do passivo e do patrimônio líquido ,0% ,0% 99,4% Resultado do e Página 20 de 22

21 Anexo III Demonstrativo de Resultado Consolidado (em milhares de reais) R$ milhares AV AV / Mercado interno ,1% ,4% 0,6% Exportação ,7% ,7% 5,0% Receita bruta de vendas e serviços ,8% ,0% 1,6% Devolução de vendas e Impostos sobre a venda (76.734) (17,4%) (76.301) (17,1%) (0,6%) Descontos concedidos a clientes (19.140) (4,3%) (21.965) (4,9%) 14,8% Deduções das vendas (95.874) (21,8%) (98.266) (22,0%) 2,5% Receita líquida de vendas ,0% ,0% 1,4% Custo dos produtos vendidos ( ) (55,0%) ( ) (56,0%) 3,1% Lucro bruto ,0% ,0% (0,8%) Receitas (despesas) operacionais ( ) (32,0%) ( ) (30,1%) (4,7%) Com vendas ( ) (26,5%) ( ) (25,5%) (2,3%) Gerais e administrativas (22.963) (5,2%) (23.131) (5,2%) 0,7% Outras receitas operacionais ,6% ,1% 87,7% Outras despesas operacionais (3.880) (0,9%) (2.129) (0,5%) (45,1%) Lucro oper. antes do result. financ. e dos tributos (EBIT) ,0% ,9% 8,7% Receitas financeiras ,8% ,4% 11,5% Despesas financeiras (14.444) (3,3%) (62.501) (14,0%) 332,7% Resultado financeiro ,5% ,4% (66,7%) Lucro antes da tributação ,5% ,4% (29,7%) Imposto de renda e Contribuição Social: Corrente ,9% ,4% (5,5%) Diferido (54.853) (12,5%) (44.768) (10,0%) (18,4%) Participação de acionistas não controladores (100,0%) Lucro líquido do período ,9% ,7% (28,4%) Depreciação e amortização ,4% ,7% 10,2% EBITDA ,4% ,6% 9,0% R$ milhares AV AV / Mercado interno ,1% ,0% 4,3% Exportação ,6% ,8% 5,0% Receita bruta de vendas e serviços ,8% ,8% 4,4% Devolução de vendas e Impostos sobre a venda ( ) (17,2%) ( ) (17,1%) 3,6% Descontos concedidos a clientes (42.906) (4,5%) (46.521) (4,7%) 8,4% Deduções das vendas ( ) (21,8%) ( ) (21,8%) 4,6% Receita líquida de vendas ,0% ,0% 4,4% Custo dos produtos vendidos ( ) (53,2%) ( ) (54,1%) 6,2% Lucro bruto ,8% ,9% 2,4% Receitas (despesas) operacionais ( ) (29,3%) ( ) (27,5%) (1,9%) Com vendas ( ) (23,5%) ( ) (23,0%) 2,0% Gerais e administrativas (45.805) (4,8%) (44.916) (4,5%) (1,9%) Outras receitas operacionais ,5% ,7% 48,6% Outras despesas operacionais (13.430) (1,4%) (6.816) (0,7%) (49,2%) Lucro oper. antes do result. financ. e dos tributos (EBIT) ,6% ,4% 9,4% Receitas financeiras ,1% ,3% (5,9%) Despesas financeiras (35.176) (3,7%) (89.100) (9,0%) 153,3% Resultado financeiro ,4% ,3% (47,0%) Lucro antes da tributação ,9% ,7% (15,9%) Imposto de renda e Contribuição Social: Corrente ,6% ,3% 133,9% Diferido (45.364) (4,8%) (46.469) (4,7%) 2,4% Participação de acionistas não controladores (100,0%) Lucro líquido do período ,8% ,4% (15,9%) Depreciação e amortização ,1% ,3% 9,2% EBITDA ,7% ,7% 9,4% Resultado do e Página 21 de 22

22 Anexo IV - Demonstrações do Fluxo de Caixa Consolidado (em milhares de reais) R$ milhares 30/06/ /06/2018 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do período Ajustes para conciliar o lucro ao caixa gerado pelas atividades operacionais: Depreciação e amortização Imposto de renda e contribuição social diferidos Perdas cambiais com investimentos Valor residual da baixa de imobilizado e intangível Plano de opções de compra ou subscrição de ações Perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa (5.501) Descontos por pontualidade estimados (7.360) (7.074) Perdas estimadas para estoques obsoletos (818) (199) Provisão para riscos trabalhistas e fiscais (1.045) Despesas de juros de financiamento Receita de juros de aplicações financeiras (95.534) (69.068) Variações cambiais, líquidas Variações nos ativos e passivos: Contas a receber de clientes Estoques (36.442) (54.479) Outras contas a receber (19.242) (37.149) Fornecedores (6.800) (1.125) Salários e encargos a pagar Impostos, taxas e contribuições (115) Imposto de renda e contribuição social a pagar (7.560) (6.400) Adiantamentos de clientes 974 (6.860) Outras contas a pagar (10.833) (9.306) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento: Em imobilizado (48.304) (31.967) Em intangível (3.340) (5.775) Aplicações financeiras ( ) ( ) Resgate de aplicações financeiras Juros recebidos Perda na alienação de investimento (46) - Caixa líquido consumido pelas atividades de investimento ( ) ( ) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Captação de empréstimos Pagamento de empréstimos ( ) ( ) Juros pagos (1.584) (818) Dividendos pagos (87.672) ( ) Juros sobre o capital próprio pagos ( ) ( ) Aquisição de ações em tesouraria (9.837) (35.148) Venda de ações em tesouraria pelo exercício de opção de compra Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento ( ) ( ) Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 468 (9.417) Demonstração da variação no caixa e equivalentes de caixa No início do período No final do período Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 468 (9.417) Resultado do e Página 22 de 22