TributAção. Conselho Administrativo de Recursos Fiscais retoma suas atividades (p. 6) JURISPRUDÊNCIA LEGISLAÇÃO DIREITO COMENTADO

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1 TributAção Novembro de Edição nº 109 Conselho Administrativo de Recursos Fiscais retoma suas atividades (p. 6) LEGISLAÇÃO Tramitação da Medida Provisória nº 692/15 Tributação sobre Ganho de Capital (p. 2). Tramitação do Programa de regularização de recursos mantidos no exterior (p. 2). Câmara dos Deputados afasta a Declaração de Planejamento Tributário (p. 2). O Acordo Bilateral entre o Brasil e a Suíça (p. 3). REINTEGRA é reduzido de forma ilegal e inconstitucional a partir de (p. 3). Parecer Normativo COSIT nº 2/2015 (p. 3). JURISPRUDÊNCIA Retomada das atividades do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (p. 6). Judiciário decide favoravelmente à amortização fiscal do ágio (p.6). STF mantém cobrança mínima de IPTU declarado inconstitucional (p. 7). STJ reverte posicionamento sobre responsabilidade de banco por IPVA de veículo objeto de alienação fiduciária (p. 7). STF frustra tentativa de utilização de depósitos judiciais pelo Estado de Minas Gerais (p. 8). STJ entende que prazo prescricional é reiniciado após a exclusão de contribuinte de programa de parcelamento (p. 8). Programas de Anistias e Parcelamentos de Débitos de ICMS (p. 4). Apresentado projeto de lei que altera as alíquotas do ITCMD no Estado de São Paulo (p. 5). DIREITO COMENTADO O ICMS e as operações com softwares Alterações nas legislações estaduais e um novo desafio para os Tribunais (p. 9). Este Boletim foi redigido meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerado opinião legal para qualquer operação ou negócio específico Direitos autorais reservados a Pinheiro Neto Advogados. TRIBUTAÇÃO é elaborado mensalmente pela Área Tributária de PINHEIRO NETO ADVOGADOS, composta por 111 integrantes, sendo 15 sócios, 4 consultores, 73 associados e 19 estagiários. PAR_SP v

2 ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS RELEVANTES Tramitação da Medida Provisória nº 692/15 Tributação sobre Ganho de Capital Conforme noticiado em nosso TributAção Edição de Outubro/15, o Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 692/15, a qual alterou o artigo 21 da Lei n o 8.981/95 para elevar a alíquota do Imposto sobre a Renda ( IR ) incidente sobre os ganhos de capital, atualmente sujeitos ao IR à alíquota fixa de 15%. Nos últimos dias, o Deputado Paulo Pimenta foi designado como Relator-Revisor da Comissão Mista destinada a apreciar a Medida Provisória nº 692/15 e, em , o Presidente da Mesa do Congresso Nacional (Senador Renan Calheiros) prorrogou por 60 (sessenta) dias o prazo de vigência da Medida Provisória. Em nosso entendimento, caso a Medida Provisória nº 692/15 seja efetivamente convertida em lei, isso deverá ocorrer apenas no ano-calendário de 2016, de forma que as novas alíquotas de IR sobre ganho de capital só seriam aplicáveis a partir de Tramitação do Programa de regularização de recursos mantidos no exterior Conforme noticiado no TributAção - Edição Extraordinária em ( utacao/trib_extra_novembro_2015_01.pdf), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 2.960/2015 ( PL 2.960/15 ), que institui o regime de regularização de recursos de origem lícita mantidos por brasileiros no exterior que não tenham sido declarados à Receita Federal do Brasil. Após a aprovação, o PL 2.960/15 foi remetido à análise do Senado Federal, onde tramita em regime de urgência. Até o momento, os Senadores já apresentaram mais de 20 propostas de emendas. A nosso ver, considerando o prazo para análise do projeto pelo Senado Federal e o recesso no final do ano, a matéria somente deverá ser votada em fevereiro de Câmara dos Deputados afasta a Declaração de Planejamento Tributário A Câmara do Deputados encaminhou a redação final da Medida Provisória nº 685/15 para sanção da Presidente da República, excluindo a obrigação de entrega da Declaração de Planejamento Tributário. A própria Receita Federal do Brasil já se manifestou admitindo que essa proposta foi rejeitada. Portanto, ao menos por enquanto, os contribuintes não têm obrigação de entregar referida declaração. Vale mencionar também que na redação final da Medida Provisória consta dispositivo específico prevendo que, para efeitos de interpretação, os tratados internacionais firmados pelo Brasil para evitar dupla tributação devem abranger expressamente a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ( CSL ). -2-

3 O Acordo Bilateral entre o Brasil e a Suíça Conforme noticiado no TributAção - Edição Extraordinária em ( Boletins/Boletim-Tributa%C3%A7ao- Extraordinario/trib_extra_novembro_2015_03. pdf), foi assinado em um acordo entre o Brasil e a Suíça para a troca de informações em matéria tributária, cuja a entrada em vigor depende da aprovação do Congresso Nacional. Cumpre dizer, também, que o acordo prevê a troca de informações apenas mediante pedido escrito da autoridade fiscal de um dos Estados Contratantes ao outro, independentemente de autorização judicial prévia ou da suspeita de crime. REINTEGRA é reduzido de forma ilegal e inconstitucional a partir de O Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras ( REINTEGRA ) foi instituído pela Medida Provisória nº 540/2015, convertida na Lei nº /2011. Vigente até , o REINTEGRA foi reinstituído pela Medida Provisória nº 651/2014 (convertida na Lei nº /2014) para vigorar até , na forma do Decreto nº 8.415/2015 que previa os seguintes percentuais (aplicáveis sobre a receita auferida com a exportação dos bens) para apuração de crédito a ser aproveitado pelas pessoas jurídicas exportadoras: (i) 1%, entre e ; (ii) 2%, entre e ; e (iii) 3%, entre e Ocorre que, em , foi publicado e entrou em vigor o Decreto nº 8.543, que, sem respeitar o princípio da anterioridade, reduziu de 1% para 0,1% (em relação ao período de 1º a ) o percentual de apuração do crédito concedido às pessoas jurídicas exportadoras. Parecer Normativo COSIT nº 2/2015 Em , a Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal do Brasil ( COSIT ) publicou o Parecer Normativo nº 2 ( PN 2/15 ), para tratar de pedidos de compensação ou de restituição de créditos tributários indevida ou equivocadamente informados em Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais ( DCTF ), bem como da possibilidade de retificação de DCTFs após a apresentação do PER/DCOMP, colocando fim a uma controvérsia que havia no âmbito da Receita Federal sobre o assunto. Partindo da premissa de que não haveria impedimentos para que o contribuinte proceda à retificação da DCTF mesmo depois de PAR_SP v

4 apresentado o PER/DCOMP e que os despachos em PER e DCOMPs apresentam natureza jurídica diversa (ora constitutiva, ora meramente declaratória), a COSIT conclui que, desde que observados os requisitos previstos na Instrução Normativa nº 1.110, de ( IN 1.110/10 ), o contribuinte poderia retificar DCTFs até mesmo após ter sido proferida decisão quanto ao resultado do pedido de restituição / compensação. O PN 2/15 se mostra importante por concluir que, ainda que seja facultado a retificação da DCTF para reconhecimento do crédito pleiteado no PER/DCOMP, a falta de retificação da DCTF pelo sujeito passivo impedido de fazê-la, em decorrência de alguma restrição contida na mencionada IN RFB nº 1.110/2010, não impede que o crédito informado em PER/DCOMP, e ainda não decaído, seja comprovado por outros meios. Tanto é assim que, no caso de indeferimento / não-homologação em que tenha sido apresentada Manifestação de Inconformidade tempestiva, o contribuinte poderá retificar a DCTF e a Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento responsável pela análise dessa manifestação deverá determinar a diligência para analisar a suficiência do direito creditório informado pelo contribuinte. Considerando as orientações gerais do PN 2/15, o que se pode concluir é que, na visão da COSIT, uma vez identificados equívocos em DCTF que eventualmente tenha embasado PER/DCOMP já submetido à Receita Federal do Brasil, na medida do possível deverá ser feita a retificação dessa declaração pelo contribuinte, ao passo que, se já houver decisão quanto ao PER/DCOMP, seria obrigatória a retificação da declaração. Entretanto, uma questão que ainda deve ser levada em consideração pelos contribuintes para retificar ou não uma declaração seria a reabertura do prazo decadencial de cinco anos para revisão e homologação da DCTF por parte das autoridades fiscais. Programas de Anistias e Parcelamentos de Débitos de ICMS Conforme publicado no TributAção Edição Extraordinária de novembro de 2015 (clique aqui) 1, o Estado de São Paulo regulamentou por meio do Decreto nº e da Resolução Conjunta SF/PGE 01 seu Programa Especial de Parcelamento de Débitos de ICMS (PEP do ICMS). Autorizados por Convênios firmados no CONFAZ, outros Estados também regulamentaram seus Programas. Destacamos no quadro abaixo os Estados que já emitiram legislação regulamentadora e os que devem emitir nos próximos dias: Estado Regulamentação Convênio Alagoas Decreto nº /2015 Convênio ICMS nº 125 Amazonas Decreto nº /2015 Convênio ICMS nº 110 Bahia Lei nº /2015 Convênio ICMS nº 109 Ceará Lei nº /2015 Convênio ICMS nº 125 Distrito federal Lei nº 5.463/2015 Convênio ICMS nº 125 Espírito Santo Lei nº /2015 Convênios ICMS nºs 125 e 127 Goiás Lei nº /2015 Convênios ICMS nºs 119 e 123 Mato Grosso Decreto nº 330/2015 Convênio ICMS nºs 125 e

5 Minas Gerais Decreto nº /2015 Convênio ICMS nº 103 Paraíba Lei nº /2015 Convênios ICMS nºs 122 e 125 Paraná Lei nº /2015 Convênio ICMS nº 125 Rio Grande do Norte Decreto nº /2015 Convênios ICMS nºs 125 e 132 Roraima Decreto nº /2015 Convênios ICMS nºs 118 e 125 São Paulo Decreto nº /2015 Convênio ICMS nº 117 Acre Aguarda regulamentação Convênios ICMS nºs 097 e 125 Maranhão Aguarda regulamentação Convênio ICMS nº 125 Pará Aguarda regulamentação Convênios ICMS nºs 116, 125 e 134 Rondônia Aguarda regulamentação Convênio ICMS nº 125 Santa Catarina Aguarda regulamentação Convênio ICMS nº 121 Sergipe Aguarda regulamentação Convênio ICMS nº 131 Tocantins Aguarda regulamentação Convênio ICMS nº 125 Apresentado projeto de lei que altera as alíquotas do ITCMD no Estado de São Paulo Foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo de o Projeto de Lei nº ( PL nº 1.408/15 ), de autoria do Deputado Estadual Raul Marcelo, eleito pelo Partido Socialismo e Liberdade ( PSOL ), que propõe alterações na alíquota do imposto sobre transmissão causa mortis e doação ( ITCMD ). O Projeto de Lei prevê, ainda, a destinação dos recursos obtidos ao financiamento de ações e serviços da educação pública. Atualmente, o ITCMD é disciplinado pela Lei Estadual nº , de ( Lei /00 ), que prevê a incidência do imposto à alíquota de 4%, tanto para as transmissões causa mortis, como para as doações. O PL nº 1.408/15 propõe as seguintes alterações: (i) redução da alíquota incidente sobre doações de 4% para 3%; (ii) progressividade das alíquotas incidentes sobre transmissões causa mortis, de 4% a 8%; e (iii) isenção para operações cuja base de cálculo corresponda a até Unidades Fiscais do Estado de São Paulo ( UFESP s ). Considerando que o valor fixado para a UFESP no ano-calendário de 2015 é de R$ 21,25, os parâmetros propostos são os seguintes: Base de cálculo em UFESP s Base de cálculo em reais Doação Causa Mortis Até Até R$ ,00 Isento Isento De a De R$ ,00 a R$ ,00 3% 4% De a De R$ ,00 a R$ ,00 3% 5% De a De R$ ,00 a R$ 3% 6% ,00 De a De R$ ,00 a R$ 3% 7% ,00 Acima de Acima de R$ ,00 3% 8% O PL nº 1.408/15 está em trâmite na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo -5-

6 ( ALESP ) e foi encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação ( CCJR ) em De acordo com o Regimento Interno da ALESP, após o parecer da CCJR, o projeto deverá ser apreciado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento ( CFOP ) e, se aprovado, será encaminhado para deliberação e votação pelo Plenário, dentro do prazo de 10 dias. Sendo aceito, o projeto será submetido à Comissão de Redação, para elaboração final do texto, que será encaminhado ao Governador para promulgação ou veto. Ressaltamos que, caso o projeto de lei seja aprovado, as novas previsões passarão a surtir efeitos no exercício financeiro subsequente ao da publicação da lei, respeitado, ainda, o período de noventa dias. JURISPRUDÊNCIA Retomada das atividades do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Após oito meses de paralisação, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais ( CARF ) irá retomar suas atividades em O retorno das atividades do órgão dependia de regulamentação da remuneração devida aos Conselheiros representantes dos Contribuintes, inovação trazida pelo novo Regimento Interno da instituição. A questão foi solucionada pela Lei nº /15, publicada no dia , e referida lei incluiu na previsão orçamentária de 2015 a verba para pagamento dos Conselheiros. A nova pauta de julgamentos trouxe a novidade de reunir em blocos os processos do mesmo tema. Portanto, com essa publicação e, estando o colegiado com quórum suficiente para julgamentos, aguarda-se a sessão inaugural do novo CARF. Judiciário decide favoravelmente à amortização fiscal do ágio O Tribunal Regional Federal da 4ª Região ( TRF-4 ) entendeu ser legítima a operação de amortização fiscal do ágio pago para aquisição de uma empresa não relacionada. Conforme as informações do relatório de julgamento, o ágio foi pago pelo adquirente original em operação com terceiros, tendo ocorrido a subsequente transferência do investimento para outra empresa do mesmo grupo econômico. As autoridades fiscais entenderam que a transferência da participação societária era um ato simulado, feito com o único objetivo de dar origem a um ágio dedutível para fins fiscais. O TRF-4 entendeu que a operação era legítima e atendia a todos os requisitos legais, tendo baseado a sua conclusão em perícia judicial que atestou a regularidade da contabilidade das empresas envolvidas, o efetivo pagamento do ágio e a efetividade das operações societárias que deram origem à amortização fiscal do ágio. A decisão representa importante precedente para os contribuintes e é um indicativo de como o Poder Judiciário poderá se manifestar sobre a matéria em futuros julgamentos. Se os requisitos legais para a amortização fiscal do ágio foram atingidos, não cabe às autoridades fiscais desconsiderarem a operação. -6-

7 STF mantém cobrança mínima de IPTU declarado inconstitucional Em , o Supremo Tribunal Federal ( STF ) concluiu o julgamento do RE nº /MG para decidir, pela sistemática da repercussão geral, que, mesmo após declarada a inconstitucionalidade da progressão de alíquota, o Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana ( IPTU ) continuará devido pela sua alíquota mínima, conforme regras municipais aplicáveis. No caso concreto julgado pelo STF, que deverá servir de paradigma para outros processos sobre a questão, discutia-se a cobrança de lei municipal que instituiu alíquota progressiva para o IPTU antes do advento da Emenda Constitucional nº 29/00. Assim, conquanto o STF tenha aplicado o entendimento previsto na Súmula 668, que reconhece a inconstitucionalidade das alíquotas progressivas do IPTU instituídas antes da EC 29/00, a Corte teve por bem permitir a cobrança do tributo com base na alíquota mínima, ao invés de afastar a totalidade da cobrança. STJ reverte posicionamento sobre responsabilidade de banco por IPVA de veículo objeto de alienação fiduciária Em julgamento realizado em , a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça ( STJ ) reverteu seu entendimento originalmente manifestado no REsp nº /MG e deu provimento ao recurso interposto por um Banco que, na qualidade de credor fiduciário, havia sido considerado responsável solidário pelo Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores ( IPVA ) incidente sobre veículo objeto de alienação fiduciária. Basicamente, a Segunda Turma do STJ reconheceu que a questão sobre a responsabilidade tributária do credor fiduciário não foi devidamente analisada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determinando a realização de um novo julgamento. O Acórdão ainda aguarda publicação, mas acreditamos se tratar de importante precedente que reconhece que a discussão sobre a responsabilidade dos bancos pelos tributos relativos a bens objeto de alienação fiduciária permanece em aberto. STJ reverte posicionamento sobre responsabilidade de banco por IPVA de veículo objeto de alienação fiduciária Em julgamento realizado em , a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça ( STJ ) reverteu seu entendimento originalmente manifestado no REsp nº /MG e deu provimento ao recurso interposto por um Banco que, na qualidade de credor fiduciário, havia sido considerado responsável solidário pelo Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores ( IPVA ) incidente sobre veículo objeto de alienação fiduciária. Basicamente, a Segunda Turma do STJ reconheceu que a questão sobre a responsabilidade tributária do credor fiduciário não foi devidamente analisada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, determinando a realização de um novo julgamento. O Acórdão ainda aguarda publicação, mas acreditamos se tratar de importante precedente que reconhece que a discussão sobre a responsabilidade dos bancos pelos tributos relativos a bens objeto de alienação fiduciária permanece em aberto. -7-

8 STF frustra tentativa de utilização de depósitos judiciais pelo Estado de Minas Gerais Em julho de 2015, o Governo de Minas Gerais publicou a Lei nº /15 determinando a destinação de depósitos judiciais em dinheiro de natureza tributária ou não realizados em processos vinculados ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais para o custeio da previdência social, pagamento de precatórios, assistência judiciária e a amortização das dívidas com a União. O Procurador-Geral da República ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade ( ADI ) nº 5.353, com pedido de liminar, demonstrando que a lei seria inconstitucional pelos seguintes aspectos: (i) a lei não poderia dispor sobre depósitos judiciais não tributários, nos quais o Estado não é parte na relação processual; (ii) a lei não assegura que o titular do depósito judicial no momento do seu levantamento terá o numerário a sua disposição, uma vez que dependerá de liquidez efetiva do fundo de reserva, que é incerta; (iii) a própria lei prevê a possibilidade de ocorrência de situação de indisponibilidade do numerário no fundo de reserva, trazendo insegurança à sistemática dos depósitos judiciais. Trata-se, portanto, de instituição de empréstimo compulsório por ente incompetente, uma vez que apenas a União Federal pode instituí-lo segundo a Constituição Federal de 1988; e criação indevida de liquidação diferida pelos Estados, pois somente a União Federal possui competência legislativa. Em um primeiro momento, o Ministro Teori Zavascki preferiu não analisar o pedido de medida liminar e determinou a análise direta do mérito, tendo em vista relevância da matéria para a ordem social e segurança jurídica. No entanto, em razão de decisão obtida pelo Estado de Minas Gerais em que a Justiça Mineira foi obrigada a transferir mais de 2 bilhões à conta do Executivo Estadual, o Ministro reanalisou a questão e deferiu pedido de medida liminar suspendendo todos os processos e decisões proferidas que tratem da Lei nº /2015 até o julgamento definitivo da ADI. Destaque-se que a iniciativa do Estado de Minas Gerais não é única e o que se vê são outros Estados também buscando os depósitos judiciais para o custeio de suas despesas ordinárias, como por exemplo o Estado da Paraíba, em que o Ministro Luís Roberto Barros também deferiu liminar no mesmo sentido (ADI 5365). STJ entende que prazo prescricional é reiniciado após a exclusão de contribuinte de programa de parcelamento A Segunda Turma do STJ analisou caso (RESP SP) em que se discute se, depois de ocorrer a exclusão formal de contribuinte de um parcelamento, inicia-se o prazo prescricional para a cobrança dos débitos que remanesceram em aberto, ou se esse prazo permanece suspenso caso o devedor, espontaneamente, efetua o pagamento de novas parcelas. A definição dessa questão faz diferença para se determinar a partir de quando o Fisco pode retomar a cobrança de valores que permaneceram em aberto após o fim do parcelamento. Decidiu-se que o ato formal de exclusão do contribuinte (em razão da inobservância das condições do parcelamento) produz efeitos a partir de sua ocorrência e leva à imediata exigibilidade dos débitos, com o reinício do prazo prescricional, independentemente de haver o pagamento posterior de novos valores a título de parcelas que anteriormente eram devidas. Esses pagamentos se configuram como mera quitação espontânea parcial e não tem influência para fins de contagem do prazo prescricional. -8-

9 DIREITO COMENTADO O ICMS e as operações com softwares Alterações nas legislações estaduais e um novo desafio para os Tribunais Luiz Roberto Peroba Ana Carpinetti Sócio e associada da Área Tributária do Pinheiro Neto Advogados Desde 2007, a legislação estadual de São Paulo continha previsão específica determinando que nas operações realizadas com softwares o ICMS deveria ser calculado sobre uma base de cálculo correspondente ao dobro do valor de mercado do suporte informático. Em , por meio do Decreto nº /15, o Governo de São Paulo revogou esse dispositivo específico e, por meio do Ofício nº 771/15 indicou que tal alteração teria por objetivo adequar a tributação do ICMS incidente nas referidas operações à adotada em outras Unidades Federadas e que com a revogação, a base de cálculo nas operações com programas de computador passa a ser o valor da operação, que inclui o valor do programa do suporte informático e outros valores que forem cobrados do adquirente. Com isso, no entender das autoridades fiscais paulistas, a partir de , a base de cálculo nas operações com programas de computador passa a ser o valor da operação (e não apenas o valor do suporte físico). Ainda nesse sentido, de acordo com manifestações anteriores do Fisco Paulista, o ICMS poderia ser exigido mesmo nos casos em que a transferência dos softwares se dá via download (transferência eletrônica de dados). Na sequência do Decreto em São Paulo, o Governo de Minas Gerais também revogou a previsão de que a base de cálculo do ICMS na saída ou no fornecimento de programa de computador era o valor do suporte físico ou informático, de qualquer natureza quando para uso exclusivo do encomendante; e duas vezes o valor de mercado do suporte informático quando destinado a comercialização. Com as alterações nas legislações estaduais comentadas acima, a incidência do ICMS sobre operações com software deve gerar disputas entre Fisco e contribuintes. Isso porque, no entender do Fisco estadual, a transferência de softwares deve ser tratada como uma venda de mercadoria, inserida portanto no campo de incidência do ICMS. Os contribuintes, por sua vez, argumentam que por tratar-se de operação com bem incorpóreo que não se confunde com mercadoria, distribuído por meio de contratos de licença nos quais não há a transferência de titularidade, as operações com software de qualquer natureza não estão sujeitas ao ICMS. Nesse sentido, nos termos da Lei nº 9.609/98, os softwares são criações intelectuais, bens PAR_SP v

10 incorpóreos, e seu uso se dá por meio da celebração de contratos de licença, que, via de regra, não transferem a titularidade do software para o adquirente mas tão somente a autorização para utilizá-lo. Além disso, para que as operações com softwares, sejam de prateleira ou customizados, sejam tributadas pelo ICMS, é necessário que o software seja considerado uma mercadoria. Em razão das previsões da legislação vigente à época da promulgação da Constituição Federal, é possível defender que apenas os bens corpóreos podem ser considerados como mercadorias para fins de incidência do ICMS. Há 17 anos, quando analisou o assunto no julgamento do no Recurso Especial nº , o STF determinou que nas operações com software denominados de prateleira (não personalizados) haveria incidência do ICMS. Já nas operações com softwares customizados (personalizados de acordo com as necessidades do usuário), não haveria incidência do ICMS, pois nessa hipótese haveria a predominância da prestação de serviços. Essa decisão levou em conta a distribuição de softwares juntamente com o meio físico e menciona, em diversas oportunidades, o negócio jurídico relacionado com o meio físico no qual a obra intelectual se materializava. Dessa forma, o debate que será travado entre contribuintes e autoridades fiscais deverá ser enfrentando sob outra ótica já que os elementos fáticos são diferentes. A grande maioria das operações com softwares atualmente se dá por meio da internet, com o download dos programas de computadores pelos usuários. Nesse sentido, vale destacar que já há uma ação pendente de julgamento no STF (ADI 1.945) em que se discute a constitucionalidade de legislação do Mato Grosso que prevê a incidência do ICMS sobre softwares adquiridos por meio de transferência eletrônica de dados. Seja no âmbito dessa ADI, seja em futuros questionamentos, é certo que o assunto deverá ser objeto de nova análise pelos Tribunais Superiores. O Informativo TributAção é desenvolvido mensalmente pelos profissionais que integram a Área Tributária de Pinheiro Neto Advogados. Sócios da Área Tributária: São Paulo: Sérgio Farina Filho, Marcelo Mazon Malaquias, Ricardo Luiz Becker, Luciana Rosanova Galhardo, Mauro Berenholc, Eduardo Carvalho Caiuby, Luiz Roberto Peroba Barbosa, Tércio Chiavassa, Marcelo Marques Roncaglia, Giancarlo Chamma Matarazzo, Flávio Veitzman e Jorge Lopes. Rio de Janeiro: Carlos Henrique T. Bechara, Marcos de Vicq de Cumptich e Emir Nunes de Oliveira Neto. Colaboraram com esta edição: Carlos Henrique T. Bechara, Luiz Roberto Peroba, Marcelo Marques Roncaglia, Giancarlo Chamma Matarazzo, Rodrigo de Sá Giarola, Fernanda Ramos Pazello, Rodrigo Martone, Diego Caldas R. de Simone, Ana Carpinetti, Priscila Stela Mariano da Silva, Diego Casseb, Renato Caumo, Tiago Rocha, Mariana Monte Alegre de Paiva, Renata Tuma e Pupo, Rubens Barrionuevo Biselli, Pedro Augusto A. Asseis, Mariana Monfrinatti de André, Gustavo Yunes Martins Motta e Rafaela Gomes Ehl Barbosa. RUA HUNGRIA, 1.100, SÃO PAULO, SP T.: +55 (11) F.: +55 (11) BRASIL RUA HUMAITÁ, 275, 16º ANDAR RIO DE JANEIRO, RJ T.: +55 (21) F.: +55 (21) BRASIL SAFS QUADRA 2, BLOCO B, 3º ANDAR, ED. VIA OFFICE, , BRASÍLIA, DF T.: +55 (61) F.: +55 (61) BRASIL PNA@PN.COM.BR

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