TributAção. Outubro de Edição nº 108

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TributAção. Outubro de 2015 - Edição nº 108"

Transcrição

1 TributAção Outubro de Edição nº 108 CONFAZ celebra Convênios para autorizar diversos Estados a instituir programas de anistia e parcelamento de débitos de ICMS (p. 5) LEGISLAÇÃO ICMS e Comércio Eletrônico: Novas Regras para o cálculo do ICMS nas operações interestaduais de venda de mercadorias ou prestação de serviços para consumidores finais (p. 2). MP nº 694/2015 traz novas regras para JCP (p. 3). Majorada CSLL de instituições financeiras e equiparadas (p. 3). TRIBUNAIS STJ adota interpretação ampla do conceito de insumo para créditos de PIS e COFINS (p. 6). ANISTIAS Prazo para adesão ao PRORELIT termina em 30 de outubro. Confira o cronograma e as condições para usufruir do programa (p. 4). Nova anistia de IPTU no Município do Rio de Janeiro para imóveis com tipologia especial ou genérica (p. 4). O Município de São Paulo reabre Programa de Parcelamento Incentivado ( PPI ) (p. 5). DIREITO COMENTADO A Nova Tributação Sobre o Ganho de Capital (p. 6) JUR_SP v Este Boletim foi redigido meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerado opinião legal para qualquer operação ou negócio específico Direitos autorais reservados a Pinheiro Neto Advogados. TRIBUTAÇÃO é elaborado mensalmente pela Área Tributária de PINHEIRO NETO ADVOGADOS, composta por 111 integrantes, sendo 15 sócios, 4 consultores, 73 associados e 19 estagiários.

2 ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS RELEVANTES Comércio Eletrônico: Novas Regras para o cálculo do ICMS Os Estados, por intermédio do CONFAZ, celebraram o Convênio ICMS nº 93 para disciplinar as novas regras de ICMS previstas pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015, nas operações interestaduais de venda de mercadorias ou prestação de serviços para consumidores finais, não contribuintes do imposto, hipótese muito comum no comércio eletrônico (compra via internet). Vale relembrar que a emenda constitucional prevê a transferência gradual da arrecadação do ICMS dos Estados de Origem para os Estados de Destino. Assim, na prática, o contribuinte deverá: (i) utilizar a alíquota interna do Estado de Destino para calcular o ICMS devido na operação; (ii) utilizar a alíquota interestadual do Estado do Destino para o cálculo do ICMS devido ao Estado de Origem; e (iii) recolher a diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual para o Estado de Destino. Esta diferença será partilhada entre o Estado de Origem e o Estado de Destino, com transferência integral, em 2019, ao Estado de Destino. Além disso, vale destacar diversos pontos já disciplinados pelo convênio para estas operações, a serem observados pelos Estados e pelos contribuintes: (a) Serviço de transporte: considera-se Estado de Destino aquele onde tem fim a operação; e não há o recolhimento da diferença quando o transporte for efetuado pelo remetente ou por sua conta e ordem (cláusula CIF); (b) Adicional de 2% na alíquota de ICMS destinado ao Fundo de Combate à Pobreza: deve ser considerado no cálculo do imposto (alíquota interna) e recolhido ao Estado de Destino de acordo com sua legislação; (c) Creditamento de ICMS: o crédito de ICMS da operação anterior deverá ser abatido do ICMS devido ao Estado de Origem; (d) Forma de recolhimento: o diferencial deverá ser recolhido em GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Federais) ou outro documento de arrecadação, conforme definido pelo Estado de Destino e cabe ao Estado de Origem definir se a parte que lhe cabe em razão da partilha será recolhida separadamente; (e) Prazo de Recolhimento: a diferença deverá ser recolhida até o décimo quinto dia do mês subsequente à saída do bem ou início da prestação do serviço; (f) Simples Nacional: os optantes devem observar as regras para o ICMS devido ao Estado de Destino; (g) Inscrição Estadual no Estado de Destino: a ser definida pelo Estado de Destino; e (h) Fiscalização das operações: será feita em conjunto ou separadamente pelos Estados, mas o Estado de Destino deverá estar previamente credenciado para atuar em outro estado de forma presencial (dispensado o credenciamento no caso de fiscalização sem presença física). JUR_SP v

3 O Convênio confirmou a aplicação destas regras pelos Estados a partir de janeiro de O Estado do Rio de Janeiro saiu na frente e já publicou a Lei nº 7.071/2015 apenas trazendo as alterações da emenda constitucional. Provável que todos os Estados publiquem legislação específica sobre o assunto. MP 694/2015 traz novas regras para JCP Publicada em , a Medida Provisória nº 694 ( MP 694/2015 ), dentre outras disposições, criou novas regras para a apuração dos juros sobre o capital próprio ( JCP ). Nos termos das novas regras, a apuração e dedução dos JCP permanece condicionada à existência de lucros e reserva de lucros em montante igual ou superior ao de duas vezes o montante a ser pago ou creditado (como ocorria anteriormente à edição da MP 694/2015). Todavia, a determinação do montante de JCP a ser pago (anteriormente limitado à variação pro rata dia da TJLP, com base nas contas do patrimônio líquido) também passa a ser limitada pelo percentual anual fixo de 5%. Nos termos da MP 694/2015, a dedução dos JCP na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL fica limitada ao menor entre os dois coeficientes. Outra alteração introduzida pela MP 694/2015 está relacionada à majoração da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte ( IRF ), de 15% para 18%, sobre os valores de JCP pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas aos seus sócios ou acionistas. O texto da MP 694/2015 não prevê alteração da alíquota de IRF incidente sobre o pagamento ou crédito de JCP a beneficiários localizados em paraísos fiscais (ou jurisdições de tributação favorecida), atualmente fixada em 25%. Consta do texto da MP 694/2015 que as novas disposições atinentes aos JCP entram em vigor a partir de 1º Majorada CSLL de instituições financeiras e equiparadas Em , foi publicada a Medida Provisória nº 675 ( MP nº 675/15 ), convertida na Lei nº , de ( Lei nº /15 ), a qual veiculou nova majoração da alíquota da CSLL devida por instituições financeiras e equiparadas de 15% para 20%, que passou a ser aplicada a partir de Vale notar que o percentual de majoração constante do texto final da Lei nº /15 difere daquele que foi fixado na MP nº 675/15, pois, no caso específico das cooperativas de crédito, a nova alíquota foi fixada em 17% (ao invés dos 20% aplicáveis às demais instituições financeiras). Além disso, é importante ressaltar que a majoração agora tem prazo determinado, devendo vigorar somente entre 01 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de Desse modo, a alíquota geral de 15% aplicável às instituições financeiras e equiparadas voltará a valer a partir de 01 de janeiro de JUR_SP v

4 ANISTIAS Prazo para adesão ao PRORELIT termina em 30 de outubro O prazo para adesão ao programa de redução de litígios tributários (PRORELIT) criado pelo Governo Federal termina em 30 de outubro de O programa permite que empresas que estejam discutindo na justiça ou na esfera administrativa a validade de débitos fiscais federais vencidos até 30 de junho de 2015 quite tais débitos utilizando prejuízo fiscal de IRPJ e base negativa de CSLL. Após recentes alterações ocorridas em setembro, os contribuinte passaram a ter as seguinte alternativas para quitar os seus débitos com os benefícios do PRORELIT: (i) pagamento em espécie de 30% do valor atualizado dos débitos até 30 de outubro de 2015 e o saldo restante utilizando créditos de prejuízo fiscal e base negativa; (ii) pagamento em espécie de 33% do valor atualizado dos débitos, dividido em duas parcelas devidas em 30 de outubro e 30 de novembro, sendo que o saldo remanescente será quitado mediante o uso de créditos de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL; e (iii) pagamento em espécie de 36% do valor atualizado dos débitos, dividido em três parcelas devidas em 30 de outubro, 30 de novembro e 30 de dezembro, sendo que o saldo remanescente será quitado mediante o uso de créditos de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL. As empresas interessadas devem apresentar requerimento específico na Receita Federal, bem como desistir do processo judicial ou administrativo no qual se discute o débito e fazer o pagamento dos valores devidos até 30 de outubro de Nova anistia de IPTU no Município do Rio de Janeiro para imóveis com tipologia especial ou genérica O Município do Rio de Janeiro editou a Lei nº 5.965/2015, regulamentada pelo Decreto nº /2015, concedendo remissão de 20% dos débitos de IPTU relacionados aos imóveis enquadrados nas tipologias y ou z da Tabela III-B anexa ao Código Tributário Municipal (tipologia especial ou genérica), além de remissão de acréscimos moratórios de 70% para a hipótese de pagamento à vista do saldo remanescente, ou de 50% dos acréscimos moratórios se o pagamento do saldo remanescente for efetuado de forma parcelada, em até 36 parcelas mensais consecutivas. Pode ser ótima oportunidade para os contribuintes revisarem as respectivas discussões e o possível enquadramento nas regras do programa. O prazo para adesão vai até o dia

5 O Município de São Paulo reabre Programa de Parcelamento Incentivado ( PPI ) O Município de São Paulo, por meio do Decreto nº /2015, reabriu o prazo para formalizar o pedido de ingresso no Programa de Parcelamento Incentivado previsto pela Lei nº /2014, concedendo descontos de até 85% de juros de mora e 75% para multa, no pagamento de tributos municipais (ISSQN e IPTU). Com a reabertura, poderão ser incluídos débitos com fatos geradores ocorridos até o ano de O prazo para adesão vai de até o dia , exceto para inclusão de saldo de débito tributário de parcelamento em andamento, que deverá ocorrer até CONFAZ celebra convênios autorizando os estados a instituir programas de parcelamento de débitos de ICMS No mês de outubro, o CONFAZ celebrou onze Convênios autorizando dezoito Estados, mais o Distrito Federal, a criarem programas de anistia e parcelamento de débitos de ICMS, com a dispensa ou redução nos valores de multas e juros exigidos. Os Estados autorizados foram os seguintes: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. No que se refere ao Estado de São Paulo, foi celebrado o Convênio ICMS nº 117, no qual foi autorizada a dispensa ou redução de multa e acréscimos legais referente a débitos de ICMS, com fatos geradores até , sendo necessário formalizar desistência, renunciar direito e autorizar débito automático em conta para a realização do pagamento. O pagamento poderá ser feito à vista, com redução de até 75% das multas (punitivas e moratórias) e até 60% dos demais encargos legais. Além disso, poderá ser parcelado em até 120 vezes, com redução de até 50% das multas e até 40% dos encargos legais. Vale ressaltar que cada Estado, autorizado pelo CONFAZ para instituir o programa de parcelamento, deverá emitir regulamentação. Até esse momento apenas os Estados AL, AM, BA, CE, ES, PB, PR e DF publicaram as respectivas regulamentações. -5-

6 DIREITO TRIBUTÁRIO NOS TRIBUNAIS STJ adota interpretação ampla do conceito de insumo para créditos de PIS e COFINS Em , a 1ª Turma do STJ iniciou o julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº /PR, que aborda o conceito de insumo para fins de aproveitamento de créditos de PIS e COFINS. O relator (Ministro Napoleão Nunes) se posicionou favoravelmente à tese dos contribuintes, no sentido de que as Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil (INs 247/02 e 404/04), que regulamentam a matéria, não poderiam restringir o conceito de insumos aos bens e serviços efetivamente aplicados ou consumidos no processo produtivo (conceito similar ao verificado na legislação do IPI e do ICMS). O relator considerou que o rol de custos e despesas passíveis de creditamento de PIS e COFINS (indicado nas Leis /02 e /03, em seu art. 3º, II) seria meramente exemplificativo, privilegiando o critério da necessidade em detrimento da essencialidade, de modo a contemplar todos os bens e serviços necessários à atividade produtiva, direta ou indiretamente. O julgamento foi suspenso por pedido de vista do Ministro Benedito Gonçalves. DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTADO A Nova Tributação Sobre o Ganho de Capital Giancarlo Matarazzo Rubens Biselli Sócio e associado da área Tributária de Pinheiro Neto Advogados Em , o Governo Federal publicou em edição extra do Diário Oficial da União a Medida Provisória nº 692/15 ( MP 692/15 ). Dentre outras disposições, a MP 692/15 alterou o artigo 21 da Lei 8.981/95 para elevar a alíquota do Imposto sobre a Renda ( IR ) incidente sobre os ganhos de capital auferidos por pessoas físicas residentes no Brasil, atualmente sujeitos ao IR à alíquota fixa de 15%. De acordo com a nova redação do artigo 21 da Lei 8.981/95, o ganho de capital auferido por pessoa física residente no Brasil estará sujeito a quatro faixas de tributação: (i) os ganhos de capital que não excederem R$ 1 milhão, permanecem sujeitos ao IR à alíquota de 15%; (ii) os ganhos de capital que excederem R$ 1 milhão e não ultrapassarem R$ 5 milhões, estarão sujeitos ao IR à alíquota de 20%; (iii) os ganhos de capital que excederem R$ 5 milhões e não ultrapassarem R$ 20 milhões, -6-

7 estarão sujeitos ao IR à alíquota de 25%; e, por fim (iv) os ganhos de capital que excederem R$ 20 milhões estarão sujeitos ao IR à alíquota de 30%. A fim de impedir a segregação de vendas de um mesmo bem em parcelas e, assim, evitar a aplicação das alíquotas mais elevadas, a MP 692/15 dispõe também que, na hipótese de alienação em partes do mesmo bem ou direito, a partir da segunda operação, o ganho de capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas operações anteriores para fins de apuração do IR, deduzindo-se o montante do imposto pago nas operações anteriores. Além disso, deve ser considerado como integrante do mesmo bem ou direito o conjunto de ações ou quotas de uma mesma pessoa jurídica. Adicionalmente, a MP 692/15 veio a estabelecer que os ganhos de capital auferidos por empresas que não estejam sujeitas à tributação pelo lucro real, presumido ou arbitrado, decorrentes de alienação de bens e direitos do ativo não circulante, também estão sujeitos ao novo tratamento fiscal destacado acima. Vale mencionar que, ainda que a MP 692/15 não tenho sido clara quanto à aplicação da nova tributação sobre ganhos de capital auferidos por não residentes no Brasil, a simples alteração do artigo 21 da Lei 8.981/95 também deve atingir investidores não residentes (pessoas físicas, jurídicas e demais entidades) que não estejam sujeitos a um regime específico de tributação no Brasil. Isso porque, com exceção aos investidores não residentes sujeitos a uma tributação específica trazida na legislação tributária, o ganho de capital auferido por não residentes está sujeito ao mesmo tratamento fiscal aplicável aos residentes no Brasil (artigo 18 da Lei 9.249/95). Assim, em princípio, entendemos que a nova tributação sobre ganho de capital trazida pela MP 692/15, se convertida em lei pelo Congresso Nacional, somente seria aplicável às pessoas físicas residentes no Brasil (inclusive sobre ganhos de capital com bens e direitos no exterior), às pessoas jurídicas que não estejam submetidas ao regime do lucro real, presumido ou arbitrado, e às pessoas não residentes que não estejam submetidas a um regime específico de tributação no Brasil. Para o caso de não residentes, em princípio, entendemos que a nova tributação estabelecida pela MP 692/15 somente seria aplicável sobre investimentos realizados nos termos e condições estabelecidas pela Lei 4.131/62 ( Investidores ), exceto no caso de o investidor estar domiciliado em paraíso fiscal. A esse respeito, vale destacar a falta de lógica da nova MP ao elevar a alíquota do IR sobre ganho de capital auferido por residentes e alguns não residentes no País, enquanto que os não residentes domiciliados em paraíso fiscal continuam sujeitos à alíquota fixa de IR de 25%. A depender do ganho de capital auferido em uma determinada transação, o não residente domiciliado em paraíso fiscal pode estar sujeito a uma tributação mais favorável quando comparado com o não residente que não esteja domiciliado em paraíso fiscal ou com o residente no Brasil. Por fim, entendemos que as novas regras trazidas pela MP também não são aplicáveis nos casos em que há Tratado para Evitar a Dupla Tributação ( Tratado ) assinado pelo Brasil que limite a alíquota de IR a ser imposta pelo Brasil sobre ganhos de capital auferidos pelo residente no outro Estado Contratante. Uma questão que deverá gerar muita controvérsia entre Fisco e contribuintes diz respeito à tributação aplicável sobre operações e transações já realizadas, ou que sejam realizadas antes da conversão da MP 692/15 em lei, mas que envolvem parcelas de preço a prazo, valores depositados em escrow account ou parcelas vinculadas a eventos incertos (earn out). Muito embora o Fisco provavelmente adote uma interpretação diversa da questão (vide Ato Declaratório COSIT 12/1995), entendemos ser possível defender que a MP 692/15 não poderia prejudicar a segurança jurídica dos -7-

8 contribuintes, de forma que a transação deveria estar sujeita ao tratamento tributário em vigor ao tempo da operação. Esse nosso entendimento é ainda mais sólido no caso de simples pagamento parcelado do preço de aquisição. Nos termos da Constituição Federal de 1988, a MP 692/15 precisa ser convertida em lei pelo Congresso Nacional até para produzir efeitos a partir de Caso a MP seja convertida em lei apenas no anocalendário de 2016, entendemos que a nova tributação sobre ganho de capital só produzirá efeitos a partir de , por conta do princípio da anterioridade. A MP 692/15 perderá sua eficácia caso não seja convertida em lei no prazo de 60 dias (contados da publicação da MP, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional), prorrogável uma vez por mais 60 dias. Assim, o prazo de 120 dias deverá vencer apenas em janeiro de Adicionalmente, em , o Senador Tasso Jereissati foi designado como Relator da MP 692/15. A nova tributação sobre ganhos de capital deve ser analisada com cuidado em cada caso, principalmente no que diz respeito aos ganhos auferidos por não residentes no País. Além disso, transações já realizadas e que envolvam valores a serem pagos no futuro podem estar sujeitas ao novo tratamento estabelecido pela MP 692/15, pelo menos de acordo com o entendimento que provavelmente será adotado pelas autoridades fiscais. Nesse caso, entendemos que há argumentos jurídicos para defender uma interpretação diversa. O Informativo TributAção é desenvolvido mensalmente pelos profissionais que integram a Área Tributária de Pinheiro Neto Advogados. Sócios da Área Tributária: São Paulo: Sérgio Farina Filho, Marcelo Mazon Malaquias, Ricardo Luiz Becker, Luciana Rosanova Galhardo, Mauro Berenholc, Eduardo Carvalho Caiuby, Luiz Roberto Peroba Barbosa, Tércio Chiavassa, Marcelo Marques Roncaglia, Giancarlo Chamma Matarazzo, Flávio Veitzman e Jorge Lopes. Rio de Janeiro: Carlos Henrique T. Bechara, Marcos de Vicq de Cumptich e Emir Nunes de Oliveira Neto. Colaboraram com esta edição: Luiz Roberto Peroba Barbosa, Giancarlo Chamma Matarazzo, Carlos Henrique T. Bechara, Fernanda Ramos Pazello, Alan Araujo, Ana Carolina Fernandes Carpinetti, Diego Caldas R. de Simone, Renato Henrique Caumo, Felipe Cerrutti Balsimelli, William Roberto Crestani, Otávio Henrique de C. Bertolino, Mariana Monte Alegre de Paiva, Guilherme Villas Boas e Silva, Ricardo Cristiano Buoso, Rubens Barrionuevo Biselli, Bruno Matos Ventura, Fernando Augusto Watanabe Silva, Carlos Alberto Cinelli Jr. e André Felizardo de Azevedo Lopes. RUA HUNGRIA, 1.100, SÃO PAULO, SP T.: +55 (11) F.: +55 (11) BRASIL RUA HUMAITÁ, 275, 16º ANDAR RIO DE JANEIRO, RJ T.: +55 (21) F.: +55 (21) BRASIL SAFS QUADRA 2, BLOCO B, 3º ANDAR, ED. VIA OFFICE, , BRASÍLIA, DF T.: +55 (61) F.: +55 (61) BRASIL PNA@PN.COM.BR -8-

ICMS Emenda Constitucional 87/2015 Diferencial de Alíquotas/DIFAL

ICMS Emenda Constitucional 87/2015 Diferencial de Alíquotas/DIFAL ICMS Emenda Constitucional 87/2015 Diferencial de Alíquotas/DIFAL Em 16/04/2015 foi publicada a Emenda Constitucional (EC) nº 87/2015, com o objetivo de equiparar as operações de vendas interestaduais

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO. Maio/2008

PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO. Maio/2008 PGDAS CÁLCULO DO VALOR DEVIDO Maio/2008 1 CÁLCULO DO VALOR DEVIDO Será disponibilizado sistema eletrônico para realização do cálculo simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional. (LC123/2006,

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo

Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais. Giancarlo Chamma Matarazzo Tratamento fiscal dos royalties em operações nacionais e internacionais Giancarlo Chamma Matarazzo Regras Gerais de Royalties para o Descrição Celebração de contrato entre uma no a qual concede a uma no

Leia mais

Paulo Eduardo Armiliato. NOVO REFIS Lei 12.996, de 2014

Paulo Eduardo Armiliato. NOVO REFIS Lei 12.996, de 2014 Paulo Eduardo Armiliato NOVO REFIS Lei 12.996, de 2014 São Paulo, 14/8/2014 VISÃO GERAL DE PARCELAMENTO TIPOS DE PARCELAMENTO Normais: - Quantidade máxima de parcelas: 60 - Pedido a qualquer tempo Especiais:

Leia mais

CIRCULAÇÃO DA MERCADORIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO POR ATO ONEROSO

CIRCULAÇÃO DA MERCADORIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO POR ATO ONEROSO MUDANÇAS DO ICMS CIRCULAÇÃO DA MERCADORIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO POR ATO ONEROSO Artigo 9º - Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, natural ou jurídica,

Leia mais

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências.

DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. DECRETO Nº 2.525, DE 4 DE SETEMBRO DE 2014 - Institui o Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Estadual REFAZ e dá outras providências. EMENTA: Concede parcelamento de débitos fiscais com anistia

Leia mais

A EMENDA CONSTITUCIONAL 87 E PARTILHA DO ICMS ENTRE OS ESTADOS O QUE VAI MUDAR PARA SUA EMPRESA

A EMENDA CONSTITUCIONAL 87 E PARTILHA DO ICMS ENTRE OS ESTADOS O QUE VAI MUDAR PARA SUA EMPRESA Meus Caros, A EMENDA CONSTITUCIONAL 87 E PARTILHA DO ICMS ENTRE OS ESTADOS O QUE VAI MUDAR PARA SUA EMPRESA Fizemos esse manual no formato - perguntas e respostas- com o objeto de ajudá-lo na emissão de

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE AS Micro e pequenas empresas RANKING DOS ESTADOS 2012

CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE AS Micro e pequenas empresas RANKING DOS ESTADOS 2012 CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE AS Micro e pequenas empresas RANKING DOS ESTADOS 2012 Tributos incluídos no Simples Nacional Brasília 19 de setembro de 2013 ROTEIRO 1 2 3 4 O PROJETO RESULTADOS DIFERENÇA NAS ALÍQUOTAS

Leia mais

Lei 12.865 reabre Refis da crise e institui novos programas /ROTEIRO E CONDIÇÕES PARA ADESÃO

Lei 12.865 reabre Refis da crise e institui novos programas /ROTEIRO E CONDIÇÕES PARA ADESÃO GESTÃO TRIBUTÁRIA NOTÍCIAS - 2013 Lei 12.865 reabre Refis da crise e institui novos programas /ROTEIRO E CONDIÇÕES PARA ADESÃO A presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei de conversão resultante

Leia mais

LEVANTAMENTO FISCAL SITE KADOX

LEVANTAMENTO FISCAL SITE KADOX LEVANTAMENTO FISCAL SITE KADOX SUMÁRIO 1 ICMS 1.1 CONTRIBUINTE 1.2 FATO GERADOR DO IMPOSTO 1.3 BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO 1.4 REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO 1.5 CARTA DE CORREÇÃO 1.6 CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

REFIS DA COPA. Lei n 12.996/14. Ricardo Bonfá. Julho de 2014

REFIS DA COPA. Lei n 12.996/14. Ricardo Bonfá. Julho de 2014 REFIS DA COPA Lei n 12.996/14 Ricardo Bonfá Julho de 2014 LEI n 12.996/14: PRINCIPAIS ASPECTOS DO PARCELAMENTO OU PAGAMENTO DE DÍVIDAS. Lei n 12.996/14 - Art 2 - REABERTURA DO PRAZO do parcelamento estabelecido

Leia mais

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 627/13, que promoveu diversas

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011.

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento. Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - Hipóteses de Incidência, Cálculo e Formas de Recolhimento Matéria elaborada com base na Legislação vigente em: 06.10.2011. SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO 2 HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA 2.1

Leia mais

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II MANUAL REFAZ II 1. O QUE É: 1.1 - REFAZ II é o Segundo Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública do DF, destinado a promover a regularização de créditos, constituídos ou não, inscritos ou

Leia mais

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ

Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia OABRJ Simples Nacional: Saiba mais sobre os benefícios para a advocacia A advocacia foi inserida no Simples Nacional por meio da Lei Complementar

Leia mais

Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015

Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015 Alterações tributárias na lei nº 13.097/2015 Foi publicada no Diário Oficial da União de 20/01/2015 a lei federal nº 13.097/15, decorrente da conversão da MP nº 656/14. A nova lei cuida de diversas matérias,

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº, DE 2012 (Do Sr. Vaz de Lima) Altera os Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, para permitir o abatimento de parcela dedutível do valor devido mensalmente

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

LEI Nº 13.043, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014 LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 651 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 13.043, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014 LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 651 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 13.043, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014 LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 651 ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 651/14 promoveu diversas alterações na legislação tributária

Leia mais

ALTERAÇÕES NA SISTEMÁTICA DE COBRANÇA DO ICMS

ALTERAÇÕES NA SISTEMÁTICA DE COBRANÇA DO ICMS ALTERAÇÕES NA SISTEMÁTICA DE COBRANÇA DO ICMS LEGISLAÇÕES Emenda Constitucional 87/2015-17 de Abril de 2015; Lei nº 15.856/2015-03 de Julho de 2015; Convênio de ICMS 93/2015-21 de Setembro de 2015; Decreto

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

PROGRAMA ICMS ANTECIPADO ESPECIAL COM GLOSA DE CRÉDITO. 1. O que é o Programa de ICMS ANTECIPADO GLOSA DE CRÉDITO?

PROGRAMA ICMS ANTECIPADO ESPECIAL COM GLOSA DE CRÉDITO. 1. O que é o Programa de ICMS ANTECIPADO GLOSA DE CRÉDITO? PROGRAMA ICMS ANTECIPADO ESPECIAL COM GLOSA DE CRÉDITO PERGUNTAS E RESPOSTAS 1. O que é o Programa de ICMS ANTECIPADO GLOSA DE CRÉDITO? R= É a cobrança do ICMS de mercadorias sujeitas à exclusão de crédito

Leia mais

TributAção LEGISLAÇÃO TRIBUNAIS DIREITO COMENTADO. Agosto de 2014 - Edição nº 94

TributAção LEGISLAÇÃO TRIBUNAIS DIREITO COMENTADO. Agosto de 2014 - Edição nº 94 TributAção Agosto de 2014 - Edição nº 94 LEGISLAÇÃO Novas regras de Escrituração Contábil Fiscal (p.02) Sai regulamento do pagamento de parcelamentos tributários com prejuízo fiscal e base negativa da

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA INTRODUÇÃO Após a mobilização de vários setores da economia juntamente com as proposições formuladas pelo Congresso Nacional, foi publicada a Lei 12.996/2014,

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Anexo 4.0 Substituição Tributária. Anexo 4.4. (Revigorado pelo Decreto nº 26.288 de 26 de fevereiro de 2010).

Anexo 4.0 Substituição Tributária. Anexo 4.4. (Revigorado pelo Decreto nº 26.288 de 26 de fevereiro de 2010). Anexo 4.0 Substituição Tributária Anexo 4.4 (Revigorado pelo Decreto nº 26.288 de 26 de fevereiro de 2010). Da Substituição Tributária nas Operações com Carne Bovina, Bubalina e Subproduto; Gado Bovino

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de: Nº 240, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 1 ISSN 1677-7042 87 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 977, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade

Leia mais

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 182 Conteúdo - Atos publicados em Maio de 2015 Divulgação em Junho/2015

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 182 Conteúdo - Atos publicados em Maio de 2015 Divulgação em Junho/2015 www.pwc.com.br Clipping Legis CSLL - Instituições financeiras - Majoração de alíquota - MP nº 675/2015 Receitas financeiras - Alíquota zero de PIS/ COFINS para as variações monetárias e hedge - Alteração

Leia mais

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas

Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Recentes alterações na legislação tributária: subcapitalização, remessa de juros ao exterior, parcelamento de débitos e outros temas Migalhas Internacional, 14 de jul. 2010 No dia 11 de junho de 2010,

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

A nova Consolidação das Regras para Compensação de Tributos Federais: In nº 1.300/12

A nova Consolidação das Regras para Compensação de Tributos Federais: In nº 1.300/12 Anexo Biblioteca Informa nº 2.235 A nova Consolidação das Regras para Compensação de Tributos Federais: In nº 1.300/12 Autores Luiz Roberto Peroba Rodrigo Martone Mariana Monte Alegre de Paiva Sócio e

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA BOLETIM INFORMATIVO TÉCNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Efetuadas diversas alterações no Cordilheira Escrita Fiscal com o objetivo de tratar a apuração do ICMS-ST, emissão de GNRE e geração da GIA-ST, bem

Leia mais

TributAção. Novembro de 2014 - Edição nº 97. STJ e Guerra Fiscal: jurisprudência favorável aos contribuintes (pag. 04).

TributAção. Novembro de 2014 - Edição nº 97. STJ e Guerra Fiscal: jurisprudência favorável aos contribuintes (pag. 04). TributAção Novembro de 2014 - Edição nº 97 LEGISLAÇÃO Medida Provisória 651/2014 é convertida em lei (pag. 02). Receita Federal veda créditos de PIS e COFINS na importação de bens usados destinados ao

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

(*) RESOLUÇÃO 13 DO SENADO FEDERAL (1ª versão 11.01.2013)

(*) RESOLUÇÃO 13 DO SENADO FEDERAL (1ª versão 11.01.2013) (*) RESOLUÇÃO 13 DO SENADO FEDERAL (1ª versão 11.01.2013) PERGUNTAS Se o conteúdo de importação for inferior a 40% é obrigatório o cadastro da FCI? RESPOSTAS Todo o contribuinte que, concomitantemente,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 SIMPLES NACIONAL LC 123, 14 de Dezembro de 2006 Alterada pela LC 127, 14 de Agosto de 2007 Alterada pela LC 128, 19 de Dezembro de 2008 Alterada pela LC 133, 28 de Dezembro

Leia mais

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO Art. 1º Este documento, doravante denominado Regulamento de Empréstimo, estabelece os direitos e as obrigações da Boticário Prev, dos Participantes e Assistidos, para a concessão

Leia mais

ICMS - Tabela - Pagamento do Imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) Formas de Preenchimento

ICMS - Tabela - Pagamento do Imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) Formas de Preenchimento ICMS - Tabela - Pagamento do Imposto - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) Formas de Preenchimento Este procedimento dispõe sobre os requisitos necessários para a emissão da GNRE

Leia mais

PARCELAMENTO ORDINÁRIO PORTO ALEGRE

PARCELAMENTO ORDINÁRIO PORTO ALEGRE PARCELAMENTO ORDINÁRIO PORTO ALEGRE 1 A - PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS 1 Em regra, os créditos tributários junto à Fazenda Municipal de Porto Alegre podem ser pagos em até 24 (vinte e

Leia mais

MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943

MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943 MINUTA LEI ANISTIA / LEI Nº 16.943 Dispõe sobre a concessão de redução na multa e no juros de mora no pagamento de crédito tributário do ICMS nas situações que especifica. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

Leia mais

PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS

PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS PARCELAMENTO ORDINÁRIO DE TRIBUTOS FEDERAIS 1 Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional podem ser parcelados em até 60 (sessenta) prestações

Leia mais

TributAção LEGISLAÇÃO TRIBUNAIS DIREITO COMENTADO. Julho de 2014 - Edição nº 93. MP 651 Questões tributárias (p.02)

TributAção LEGISLAÇÃO TRIBUNAIS DIREITO COMENTADO. Julho de 2014 - Edição nº 93. MP 651 Questões tributárias (p.02) TributAção Julho de 2014 - Edição nº 93 LEGISLAÇÃO TRIBUNAIS MP 651 Questões tributárias (p.02) Temas com Repercussão Geral no STF (p. 05) MP 651 Novidades na tributação do PIS/COFINS na alienação de participação

Leia mais

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária (*) Orientação Tributária DOLT/SUTRI Nº 001/2009 Novas regras do Simples Nacional - Implicações no âmbito estadual Vigência: 1º/01/2009 A Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, modificou a

Leia mais

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A TRIBUTÁRIO 16/11/2015 ICMS - Regulamentação do Programa Especial de Parcelamento do Estado de São Paulo PEP Reduções Com base na autorização do Convênio ICMS 117/2015, de 07 de outubro de 2015, no último

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

http://www.fazenda.gov.br/confaz/ escolha opção resolução Senado Federal 13/2012

http://www.fazenda.gov.br/confaz/ escolha opção resolução Senado Federal 13/2012 Prezado cliente, As constantes mudanças na legislação fiscal têm afetado muito as empresas, os sistemas e as empresas de contabilidade, que precisam estar preparadas para atender as obrigatoriedades legais.

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto

Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto Resolução Conjunta SF/PGE - 5, de 21-8-2008: Disciplina os procedimentos administrativos necessários ao recolhimento de débitos fiscais do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias

Leia mais

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 188 Conteúdo - Atos publicados em novembro de 2015 Divulgação em dezembro/2015

Clipping Legis. Publicação de legislação e jurisprudência fiscal. Nº 188 Conteúdo - Atos publicados em novembro de 2015 Divulgação em dezembro/2015 www.pwc.com.br Clipping Legis Programa de Proteção ao Emprego (PPE) - Instituição - (Conversão da MP nº 680/2015) - Lei nº 13.189/2015 CSLL - Instituições financeiras - Majoração de alíquotas - Disciplinamento

Leia mais

INFORMATIVO JURÍDICO

INFORMATIVO JURÍDICO 1 ROSENTHAL E SARFATIS METTA ADVOGADOS INFORMATIVO JURÍDICO NÚMERO 5, ANO III MAIO DE 2011 1 ESTADO NÃO PODE RECUSAR CRÉDITOS DE ICMS DECORRENTES DE INCENTIVOS FISCAIS Fiscos Estaduais não podem autuar

Leia mais

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS E ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS E ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS E ANTECIPAÇÃO DO IMPOSTO Agosto de 2015 Palestra DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA NA AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS INTRERESTADUAIS Tributação do ICMS nas entradas de outra Unidade da Federação

Leia mais

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A

CEMEPE INVESTIMENTOS S/A CEMEPE INVESTIMENTOS S/A RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis do exercício encerrado

Leia mais

INFORMATIVO DEZEMBRO/2015 ICMS - NOVAS REGRAS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL ROTEIRO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS

INFORMATIVO DEZEMBRO/2015 ICMS - NOVAS REGRAS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL ROTEIRO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS INFORMATIVO DEZEMBRO/2015 ICMS - NOVAS REGRAS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS DESTINADAS A CONSUMIDOR FINAL ROTEIRO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS Como é sabido, a partir de 1º de janeiro de 2016 entrará em vigor

Leia mais

AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES

AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES AQUISIÇÕES INTERESTADUAIS INSTRUTORA: VALÉRIA PERES 1 Entradas de mercadorias de outros Estados sujeitas ao regime da substituição tributária no Rio Grande do Sul ( ICMS ST pago na Entrada ) Procedimentos

Leia mais

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP Contexto anterior à MP 627/2013 Aspecto espacial Territorialidade (Lei n. 4506/64)

Leia mais

Nota Fiscal Eletrônica

Nota Fiscal Eletrônica Receita Federal do Brasil Ricardo Rezende Barbosa nfe@sefaz.pi.gov.br 06 de dezembro de 2007 Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí Nota Fiscal Eletrônica Nota Fiscal Eletrônica Luiz Antonio Baptista

Leia mais

Dr. Luis Carlos Massoco - Presidente

Dr. Luis Carlos Massoco - Presidente Seminário Substituição Tributária e NF-e: desafios e caminhos para o setor de Tecnologia - Presidente SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA O Estado de São Paulo incluiu em sua lista de mercadorias sujeitas à substituição

Leia mais

Na mesma data, também foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.576/2015, que alterou a Instrução Normativa nº 1.491/2014.

Na mesma data, também foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.576/2015, que alterou a Instrução Normativa nº 1.491/2014. TRIBUTÁRIO 07/08/2015 PORTARIA CONJUNTA Nº 1.064/2015 E INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.576/2015 No dia 03 de agosto de 2015 foi publicada a Portaria Conjunta nº 1.064/2015, regulamentando os procedimentos

Leia mais

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.218, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 Altera a Instrução Normativa RFB nº1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. Quais são os limites de rendimentos que obrigam (pessoa física) a apresentação da Declaração de Ajuste Anual relativa ao ano-calendário de 2014, exercício de 2015? A

Leia mais

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese:

A empresa formalizou consulta acerca da utilização de créditos relacionados à entrada de combustíveis, aos seguintes termos, em síntese: Assunto : Consulta utilização de créditos de combustíveis. EMENTA: CONSULTA EMPRESA TRANSPORTADORA - CRÉDITOS DE COMBUSTÍVEIS. ANÁLISE. 1. RELATÓRIO: A empresa formalizou consulta acerca da utilização

Leia mais

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56

BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 BOLETIM Novembro/2013 Extraordinário nº 56 Medida Provisória nº 627/13 Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - Tributação em Bases Universais Com o advento da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, teve

Leia mais

Emissão de Nota Fiscal Eletrônica

Emissão de Nota Fiscal Eletrônica Emissão de Nota Fiscal Eletrônica DANFE - Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica. É um documento que serve para acobertar a circulação da mercadoria. Impresso em via única; Validade em meio digital

Leia mais

A S S I P I. ICMS VENDAS INTERESTADUAIS NÃO CONTRIBUINTES Apresentação ASSIPI

A S S I P I. ICMS VENDAS INTERESTADUAIS NÃO CONTRIBUINTES Apresentação ASSIPI A S S I P I ICMS VENDAS INTERESTADUAIS NÃO CONTRIBUINTES Apresentação ASSIPI Os dados apresentados a seguir constam do texto da Emenda Substitutiva 5, aprovada no Senado Federal e publicada no Diário Oficial

Leia mais

ANEXO 4.7. Substituição Tributária nas Operações com Disco Fonográfico e Fita Virgem ou Gravada.

ANEXO 4.7. Substituição Tributária nas Operações com Disco Fonográfico e Fita Virgem ou Gravada. ANEXO 4.7 Substituição Tributária nas Operações com Disco Fonográfico e Fita Virgem ou Gravada. Protocolo ICMS 19/1985 Alterações: Protocolo ICMS 09/1986, 10/1987, 53/91, 05/98, 07/2000, 12/06, 72/07,

Leia mais

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001

ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 ASSESPRO/NACIONAL DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO - PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO DA MP 540/2001 A Medida Provisória N o 540/2011 instituiu alguns benefícios fiscais e contemplou nesta o Setor de T.I.

Leia mais

ALTERAÇÕES: Decreto nº 20.407/04, Decreto nº 20.914/04 RESPONSABILIDADE

ALTERAÇÕES: Decreto nº 20.407/04, Decreto nº 20.914/04 RESPONSABILIDADE Anexos 4.0 Substituição Tributária Anexos 4.2 Substituição Tributária das Operações com Água Mineral, Água Potável, Cerveja, Chope, Gelo e Refrigerante. Protocolo ICMS 11/1991 Alterações: Protocolo ICMS

Leia mais

A Emenda Constitucional 87/2015 alcança as operações presenciais?

A Emenda Constitucional 87/2015 alcança as operações presenciais? Emenda Constitucional 87/2015 - PERGUNTAS FREQUENTES Observação: Material produzido em conformidade com a legislação paulista. No que couber, deve ser observada a legislação específica de cada Unidade

Leia mais

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária Lei Complementar 128 Alterações na Legislação Previdenciária Microempreendedor Individual MEI Conceito: É o empresário individual, referido no art. 966 do Novo Código Civil, que tenha auferido receita

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP 16/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1 Incidência

Leia mais

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR N.º 64/2003 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003 Institui a Segunda Etapa do Programa de Recuperação de Créditos Fiscais do Município REFIS II e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACAJU. Faço saber que a Câmara Municipal de Aracaju aprovou

Leia mais

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais Classificação: Ostensivo Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Capítulo I - REGULAMENTO 1. OBJETIVO Apoiar, na fase pós-embarque, a comercialização,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO CONSIDERAÇÕES SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO por RODOLFO MACHADO MOURA 1 em 30 de janeiro de 2014 Consulta o Presidente do SINDICATO DAS EMPRESAS DE RÁDIO E TELEVISÃO DO PARANÁ SERT PR, o SR.

Leia mais

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS

PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS PARECER SOBRE A LEI DA SOLIDARIEDADE-RS 1) FUNDAMENTO LEGAL: Objetivando expressar nosso Parecer Técnico sobre a legislação que fundamenta o programa de incentivo fiscal (Programa de Apoio à Inclusão e

Leia mais

Governo Federal publica MP de incentivos ao mercado de capitais

Governo Federal publica MP de incentivos ao mercado de capitais Informe Jurídico nº 13-2014 Governo Federal publica MP de incentivos ao mercado de capitais No dia 10 de julho, o governo federal publicou a Medida Provisória n 651 ( MP 651 ), que traz diversos incentivos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

REPORTO - REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA

REPORTO - REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA REPORTO - REGIME TRIBUTÁRIO PARA INCENTIVO À MODERNIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA PORTUÁRIA Em 1º de dezembro de 2004, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei de Conversão nº 53, de 2004 (Medida

Leia mais

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA LEI Nº 3.256, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2003 Institui o programa de recuperação de créditos tributários da fazenda pública municipal REFIM e dá outras providências. Piauí Lei: O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA,

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal?

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? Nas operações de vendas a contribuinte, a Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A ou a Nota Fiscal

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios.

Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios. Cartilha de Informações: Doações e Patrocínios. O Instituto Abramundo é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e com isso pode receber doações e incentivos para a execução de seus

Leia mais

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de bens e serviços 1. Investimento Direto Estrangeiro Constituição de

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DO RTT IN RFB Nº 1.397/13 Data 24/09/2013

REGULAMENTAÇÃO DO RTT IN RFB Nº 1.397/13 Data 24/09/2013 M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S REGULAMENTAÇÃO DO RTT IN RFB Nº 1.397/13 Data 24/09/2013 Em 17 de setembro de 2013, a Secretaria da Receita Federal do Brasil ( RFB ) publicou a Instrução Normativa

Leia mais