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1 DR.BERNARDO COSTA DEFINIÇÃO DA OSTEOPATIA DEFINIÇÃO GERAL A osteopatia é uma abordagem diagnóstica e terapêutica manual das disfunções de mobilidade articular e tissular em geral, no que diz respeito à aparição das enfermidades. DEFINIÇÃO DO COMITE AMERICANO DE TERMINOLOGIA OSTEOPÁTICA Escola de medicina baseada na teoria de que o corpo é um organismo vital onde a estrutura e a função estão coordenadas. A enfermidade é uma perversão de uma ou de outra, enquanto que a terapia é uma restauração manipuladora destas anomalias. HISTÓRIA DA OSTEOPATIA ANDREW TAYLOR STILL Nasceu em 6 de agosto de 1829 em Jonesboroug (Virgínia). Iniciou-se muito jovem na medicina. Sofria de fortes enxaquecas que aliviava apoiando sua cabeça sobre uma corda tensa entre duas árvores. O dia 22 de julho de 1874 é uma data especial, onde deduziu a função da: - circulação; - unidade do corpo; - as fixações. Em 1892 funda a American School of Osteopathy en Kirksville. A.T.STILL escreveu suas teorias nos livros: 1. Philosophy of Osteopathy, Autobiography, Osteopathy research and practice, Still faleceu em A osteopatia teve continuidade com os alunos de Still, como:

2 LITTLEJOHN, fundador da B.S.O. SUTHERLAND, pai da terapia crânio-sacra. Alunos destes seguiram aprofundando a osteopatia. Podemos citar WERNHAM, JONES, MITCHELL, BROOKS, FRYMANN, MAGOUN, FRYETTE, KOOR, HOOVER, UPLEDEGER,... PRINCÍPIOS DA OSTEOPATIA O movimento é a vida Lucas Championnière, A osteopatia: uma terapia holística. A estrutura governa a função A unidade do corpo A autocura A lei da artéria

3 INDICAÇÕES DAS MANIPULAÇÕES ARTICULARES 1. COLUNA CERVICAL: Cervicalgias, torcicolos, dorsalgias. Neuralgia cervicobraquial e neuralgia de Arnold. Algumas vertigens. Precordialgias. Algias de membro superior. 2. COLUNA DORSAL: Dorsalgia. Dor costal, neuralgia intercostal. Síndrome de Tietze (dor, tumefação das cartilagens) Afecções pseudoviscerais. Lombalgias de origem torácica. 3. COLUNA LOMBAR E PELVE: Lombalgias e lumbagos. Radiculalgias (ciática; cruralgia). Coccigodinia. Certas dores do membro inferior. 4. MEMBROS: Entorses Tendinites. Traumatismos (sem patologia médica) 5. ESFERA VISCERAL:

4 Transtornos digestivos (gastrite, hérnia de hiato, colite). Transtornos renais. Transtornos urogenitais (incontinência, dismenorréia). 6. ESFERA CRANIANA: Transtornos de oclusão dental (classes 1,2,3). Problemas de ATM. Vertigens. Cefaléias e enxaquecas. TÉCNICAS RÍTMICAS DE STRETCHING Ir ao sentido da barreira, ou seja, no sentido da restrição para romper as aderências e regular o tônus muscular. Nesta técnica o estiramento rítmico do músculo é transmitido aos fusos neuromusculares, o sistema nervoso central para proteger-se diminui a hiperatividade gama, os receptores tendinosos de Golgi e receptores de Ruffini situados na fáscia do músculo estirado inibem o neurônio alfa e gama. Sobre os ligamentos, fáscias, tendões e músculo. É uma técnica muito utilizada. OBJETIVOS: Aumentar a vascularização local. Suprimir a hiperatividade gama. Lutar contra a fibrosa muscular. TÉCNICAS ARTICULATÓRIAS Constrói-se uma alavanca para uma manipulação, portanto uma alavanca

5 específica que permita focalizar a força em um local específico da articulação. Realiza-se sobre os músculos monoarticulares. A ação chega também às cápsulas e aos ligamentos. OBJETIVOS: Suprimir as aderências cápsulo-ligamentares. Relaxar os músculos monoarticulares espasmoados. Aumentar a amplitude articular do segmento. TÉCNICAS DE BOMBEIO Tomar um contato o mais próximo possível da estrutura a ser estirada. Alterar as trações longitudinais e relaxamento até as tensões e a dor desaparecerem. Aponeuroses, ligamentos. OBJETIVOS: Aumentar localmente a vascularização artériovenosa. Descarregar os receptores que transmitem a dor. TÉCNICAS DE TENSÃO MANTIDA Esta técnica utiliza os princípios das técnicas com thrust (extensão/flexão, lateroflexão e contra-rotação). A tensão é levada até a redução do slack. Sobre os músculos monoarticulares.

6 OBJETIVOS: Relaxar os músculos monoarticulares espasmados. TÉCNICAS DE ENERGIA MUSCULAR Esta técnica foi desenvolvida pelo osteopata americano Fred Mitchell. Colocar o músculo em posição de estiramento e pedir uma contração isométrica, o que chamamos na fisioterapia de contração-relaxamento. A contração isométrica do músculo estirado provocará um estiramento dos fusos neuro-musculares e dos receptores tendinosos de Golgi, assim a medida que estiramos, relaxamos e utilizamos progressivamente, a tensão do músculo até encontrar um comprimento normal, ou seja, que as fibras extrafusais e intrafusais tenham o mesmo comprimento. Utilizam-se contrações isométricas, para resistir essa contração se utiliza uma pressão que pode variar entra 100 gramas até 10 quilos. A articulação fixada é mobilizada nos 3 planos de espaço que permite chegar à barreira motora, ou seja, para estirar o músculo. O paciente empurra em direção oposta à tensão, ou seja, no sentido da lesão para que se contrai o músculo que está encurtado, o agonista. Em todas as técnicas de Mitchell utilizam-se 3 ciclos de 3 contrações isométricas de 3 segundos, buscando-se nova barreira motora para realizar outras 3 contrações, busca-se nova barreira motora para realizar outras 3 contrações isométricas nos diferentes parâmetros. Uma vez terminadas estas contrações leva-se o músculo passivamente à posição inicial. Sobre os músculos monoarticulares, ocorre estimulação dos fusos neuromusculares e dos receptores tendinosos de Golgi, cujo princípio é colocar o músculo em

7 posição de estiramento. Realizam-se vários ciclos de contrações isométricas, à medida que se realizam estas contrações isométricas os fusos neuromusculares se inibem graças aos tendinosos de Golgi, podendo cada vez mais estirar este músculo e ganhar comprimento. OBJETIVOS: Suprimir a hiperatividade gama nos músculos monoarticulares e restaurar o jogo articular fisiológico. TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS ESTRUTURAIS COM THRUST CONTRA-INDICAÇÕES DAS TÉCNICAS COM THRUST É importante saber diagnosticar para realizar uma manipulação. PATOLOGIAS INERENTES QUE FRAGILIZAM OS TECIDOS. Traumatismos (fraturas, entorses grau 3, luxações). Tumores ósseos. Infecções (espondilodiscite) Reumatismos inflamatórios (pelvespondilite anquilosante, artrite reumatóide, síndrome óculo-uretro-sinovial de REITER) Síndrome de BARRE-LIOU. Vasculares (aneurismas, insuficiência vértebro-basilar). Metabólicas (osteoporose importante). Congênitas (malformações dobradiça occipito-atloídea, malformação de Arnold Chiari). Síndromes hiperálgicas associadas a patologias neurológicas. Psíquicos (histeria, neurose de angústia). Paralisia periférica central.

8 As técnicas com thrust não devem ser feitas fora dos limites fisiológicos das amplitudes de movimento, se passarmos deste limite já não é osteopatia, mas sim ortopedia. Nas técnicas, se colocarmos uma velocidade suficiente, a separação das facetas articulares pode ser obtida dentro das amplitudes articulares sem provocar traumatismos. Um thrust é aplicado paralelamente ou perpendicularmente ao plano articular em uma das direções contra a barreira da articulação lesionada. Em osteopatia abrimos a faceta articular a 90º, também existem técnicas em deslizamento das facetas articulares. No corpo não existe linha reta, na natureza tudo é espiral, portanto no momento da manipulação devemos buscar a passagem articular, sentir onde se movem as superfícies articulares. AÇÂO: Trata-se de utilizar uma velocidade importante para realizar a técnica de maneira a surpreender os sistemas de proteção do músculo, então o músculo se encontra estirado e os receptores de Golgi estimulados, o que inibe o músculo. A faceta articular se abre a 90º e a cápsula articular é estirada, ativam-se os corpúsculos de Ruffini e estes enviam uma mensagem à medula espinhal com o efeito de relaxamento muscular. Com o thrust corta-se o circuito nociceptivo, os músculos espasmados se relaxam e, portanto se restabelece o jogo articular fisiológico. MECANISMO NEUROFÍSIOLÓGICO: O estiramento da cápsula articular durante a separação das facetas estimula os receptores de Paccini e a informação sensitiva subirá pelas fibras aferentes até o corno posterior da medula espinhal; a este nível haverá inibição dos motoneurônios alfa e gama, portanto uma inibição do espasmo muscular que mantém a disfunção articular. MANIPULAÇÃO VERTEBRAL E PRESSÃO INTRADISCAL Maigne e Guillon estudaram os efeitos das manipulações sobre discos sãos em cadáveres masculinos frescos, falecidos uma semana antes.

9 Investigou-se a coluna lombar por laparotomia e colocou-se um sensor de pressão intradiscal no disco L3-L4. Observou-se que as manipulações vertebrais lombares têm um efeito biomecânico nos discos intervertebrais, produzindo uma breve mudança na pressão intradiscal (aumento inicial e depois diminuição da pressão) e movimentos relativos que diferem com o tipo de manipulação (flexão ou extensão). O aumento da pressão pode ser devido à rotação por aproximação dos corpos vertebrais adjacentes um sobre o outro, devido à orientação de 30º das fibras do anel. A queda da pressão deve-se ao componente de tração da coluna lombar. Esta diminuição breve na pressão poderia produzir um benefício terapêutico por 2 mecanismos: - a queda da pressão intradiscal durante a manipulação é suficiente para reduzir um núcleo herniado em um anel debilitado. - a queda de pressão dentro do disco durante a manipulação pode produzir um modelo mais uniforme de tensão compressiva e assim diminuir a dor.

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