FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA CURSO DE BACHAREL EM DIREITO AIMÉE MALZAC O TELETRABALHO SOB UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA
|
|
- Eliana Conceição Sampaio
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA PARAÍBA CURSO DE BACHAREL EM DIREITO AIMÉE MALZAC O TELETRABALHO SOB UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA JOÃO PESSOA 2012
2 AIMÉE MALZAC O TELETRABALHO SOB UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA Artigo Científico apresentado à Coordenação do Curso de Direito da Faculdade de Ensino Superior da Paraíba FESP como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador(a): Ms. Catarina Mota de Figueiredo Porto JOÃO PESSOA 2012
3 AIMÉE MALZAC O TELETRABALHO SOB UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA Artigo Científico apresentado à Banca Examinadora de Artigos Científicos da Faculdade de Ensino Superior da Paraíba como exigência parcial para obtenção do grau de Bacharel em Direito. Aprovado em / /. Profa. Orientadora Catarina Mota de Figueiredo Porto Prof.... Prof.... JOÃO PESSOA 2012
4 O TELETRABALHO SOB UMA PERSPECTIVA CONTEMPORÂNEA Aimée Malzac 1 Resumo: O presente artigo objetiva analisar o surgimento e o desenvolvimento de uma nova forma de trabalho que vem ganhando força nas últimas décadas devido às mudanças da sociedade e aos avanços tecnológicos. Através do método de procedimento histórico e interpretativo, serão investigadas as origens e a evolução do teletrabalho em outros ordenamentos jurídicos. Seguindo a nova tendência mundial para o trabalho, baseada na inovação, na produtividade e na competitividade, o teletrabalho insere-se no mercado capitalista, agregando valores éticos de respeito ao meio ambiente e à dignidade da pessoa humana. Para conseguir atender às novas exigências do mercado, o teletrabalho torna o trabalhador um agente flexível que pode estar em várias partes do mundo e prestar serviços a diferentes nações; tal fato gera consequências que extrapolam o âmbito nacional, e necessita da cooperação dos Estados para não prejudicar os direitos humanos e trabalhistas do teletrabalhador. Essa nova realidade tem alertado vários países no sentido de se unirem e criarem condições atrativas para o intercâmbio do trabalho, através de acordos e tratados que uniformizem os critérios de admissão, estabeleçam as garantias e os direitos, e definam as competências para dirimir as eventuais lides trabalhistas. No Brasil, por ser uma modalidade de trabalho recente, as mudanças tardaram a chegar, ocorrendo apenas no final de Apesar das críticas a esse novo modelo de trabalho, alguns países já vêm adotando o teletrabalho como alternativa para garantir a sustentabilidade, pois esta modalidade de laborar adapta-se, com facilidade, às expectativas contemporâneas do mercado de trabalho. Palavras-chave: Trabalho; Teletrabalho; Direitos Humanos; Legislação Trabalhista. 1 Graduanda em Direito pela FESP. E mail: aimee_malzac@hotmail.com
5 INTRODUÇÃO O trabalho, atividade essencial para a vida humana contemporânea, vem sofrendo constantes mudanças ao longo da história. Tais mudanças contribuíram para que diversas modalidades de trabalho fossem surgindo conforme as necessidades do mercado. Uma das novas formas de trabalho é o trabalho a distância, também conhecido como teletrabalho. As relações de trabalho se adaptam às necessidades da economia, por isso é importante investigar os efeitos da revolução tecnológica sob as formas de trabalho. A nossa sociedade, intitulada Sociedade da Informação, termo utilizado para descrever um estágio após as sociedades industrializadas, é marcada pelo uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A sociedade de informação não é um estágio passageiro, pois representa uma profunda alteração na organização da sociedade e da economia. É um fenômeno global, com elevado potencial transformador das atividades sociais e econômicas. Com a mudança estrutural da economia, modificam-se também o mercado e o perfil do trabalhador. As novas exigências requerem transformações de todos os atores da dinâmica social. O trabalhador precisa ser flexível e ter o domínio das tecnologias de informação para conseguir um espaço no mundo do trabalho. Já as empresas precisam adequar-se ao novo modelo de trabalho, que exige criatividade, produtividade e qualidade de vida para os agentes do processo. Estamos vivendo uma grande mudança social, em que o teletrabalho surge como alternativa para solução de problemas advindos dessas novas características econômicas. O teletrabalho apresenta características diferenciais que geram conflitos entre os juristas, como a possibilidade de redução da subordinação entre o empregado e o empregador, por exemplo. O distanciamento geográfico do trabalhador do ambiente de trabalho traz implicações jurídicas, sociais, econômicas e ambientais, que serão o objeto de estudo desse trabalho. Para a realização deste estudo empregou-se uma pesquisa essencialmente bibliográfica, haja vista a abordagem geral do trabalho baseado nos entendimentos doutrinários com relação ao tema, pois acredita-se que esta divergência de pensamentos e ideias é que leva ao aprimoramento dos institutos jurídicos. Na coleta destes dados
6 foram utilizados como instrumentos: uma vasta gama da doutrina sobre o tema, a jurisprudência relacionada, ou seja, como os tribunais têm encarado a questão, além da legislação, que prevê as ocasiões para sua aplicação. Para a seleção destas fontes aplicou-se um tipo de leitura analítica e seletiva e, em seguida, reflexiva e crítica. Ademais, fez-se uso de outros recursos, como a internet, para realização da pesquisa. Não se pretende, nesse trabalho, esgotar a matéria, alcançando-se a unanimidade e encerrando as discussões acerca do tema, mas tão somente contribuir para o referido debate, servindo-se dos pontos de vista de renomados estudiosos do Direito, para propor questões polêmicas e trazer a uma reflexão crítica. 1 TELETRABALHO O teletrabalho é uma modalidade de trabalho em que o trabalhador realiza suas tarefas fora do ambiente empresarial, geralmente em seu domicílio ou em locais mais próximos de sua residência. O termo tele refere-se à distância e não aos meios utilizados para a realização do trabalho, ou seja, não são os meios telemáticos ou de telecomunicação que caracterizam o teletrabalho, e sim o distanciamento geográfico do empregado em relação ao ambiente físico da empresa. O teletrabalho é um gênero do qual se ramificam várias espécies de trabalho à distância, como o trabalho remoto, o trabalho em casa e o tele-emprego. É comum relacionarmos o teletrabalho com a globalização e com o desenvolvimento tecnológico, porém seu surgimento se deu bem antes da era industrial, no séc. XVII. A característica diferencial do teletrabalho de hoje e dos primórdios do trabalho à distância é o produto dessa relação trabalhista. Hoje, a marca forte do teletrabalho é a prestação de serviços; enquanto que, no séc. XVII, os trabalhadores produziam manufaturas em seus lares. Outra peculiaridade do teletrabalho é a possibilidade de estabelecer relações transnacionais, ou seja, que extrapolam os limites de um Estado. Há duas formas de teletrabalho entre países distintos: transfronteiriço e offshore. O primeiro é aquele em que os pólos da relação trabalhista estão em países que fazem fronteira, por exemplo, empregado brasileiro e empregador argentino; o segundo caracteriza-se pelas vantagens que um país oferece a outro, como uma legislação mais flexível e mão de obra mais barata, independentemente do distanciamento entre o empregado e o empregador.
7 De um modo geral, o teletrabalho vem ganhando espaço e alertando o legislador sobre a necessidade de regulamentação dessa nova forma de relação trabalhista. Segundo Alice Monteiro de Barros, A inovação tecnológica subverte a relação de trabalho clássica, sendo responsável por novos tipos de atividades descentralizadas, que reúnem inovação e comunicação. 2. Mais adiante, ao tratarmos da legislação, veremos com mais profundidade, que, em 15 de dezembro de 2011, o legislador brasileiro, atentando para a evolução das relações teletrabalhistas que surgem em nosso território e tentando minimizar os prejuízos para aqueles que optam por uma relação de trabalho a distância, reformulou o dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho, equiparando o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância Conceito Segundo Abeilar dos Santos Soares Junior 4, especialista em Direito do Trabalho pela UFBA e Professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho da UFBA e CEJUS, a história do teletrabalho inicia-se com Jack Nilles, intitulado o pai do teletrabalho. Nilles trabalhava para a NASA e a para a Aerospace Corporation, desenvolvendo naves espaciais. Certo dia, Nilles foi designado para atuar no setor civil, fazendo visitas a planejadores urbanos. Em sua atuação regional, foi desafiado com as seguintes questões: Se vocês podem colocar um homem na Lua, porque não ajudam a resolver este maldito problema do trânsito nas cidades? Por que não arranjam alguma forma do pessoal trabalhar em casa em vez de se meter nesses engarrafamentos para chegar ao emprego?. 5. Esse questionamento, sobre a redução das viagens diárias ao trabalho, fez surgir uma grande ideia na mente de Nilles; porém de difícil concretização, não por falta de tecnologia, mas por falta de apoio de seus superiores, que, a princípio, 2 BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 5 ed. São Paulo: LTR, p Lei 12551/2011, disponível em: < Acesso em: 28 fev SOARES JUNIOR, Abeilar dos Santos. Configurações Jurídicas do Tele-emprego. Disponível em: < Acesso em: 06 mar FRAGATA, Abel; MARQUES, Cleber Faria; NASCIMENTO, Darcy do. Teletrabalho e o Profissional do Futuro. Disponível em: < Acesso em: 06 mar
8 desacreditaram na aplicabilidade da ideia. Um ano depois, Nilles entrou em contato com um amigo da Universidade do Sul da Califórnia e formou uma equipe composta de pessoas da área de Engenharia, Gestão e Comunicação e expôs a seguinte proposta: Desenvolvimento de Políticas Relativas à Substituição do Transporte pelas Telecomunicações. Através de um projeto de aplicação prática em uma empresa Seguradora, Nilles conseguiu 90 (noventa) mil dólares com a National Science Foudation. Com o sucesso da aplicação, Jack Nilles exibiu o livro fruto desse trabalho: The Telecommunications-Transportation Tradeoff: Options for Tomorrow. Esse foi o primeiro passo para a expansão do teletrabalho, que aos poucos foi se globalizando e substituindo as tradicionais formas de trabalho. Para Jack Nilles, o teletrabalho nada mais é do que levar o trabalho aos trabalhadores, em vez de levar estes ao trabalho; atividade periódica fora do escritório central, um ou mais dias por semana, seja em casa ou em um centro de telesserviço 6. Um dos objetivos do teletrabalho é diminuir o tempo perdido no percurso diário que o trabalhador faz de sua casa à empresa. Para alcançar essa meta, faz-se necessário o uso do telesserviço que significa qualquer alternativa para substituir as viagens ao trabalho por tecnologias de informação (como telecomunicações e computadores) 7. Na concepção da Organização Internacional do Trabalho, teletrabalho é qualquer trabalho realizado num lugar onde, longe dos escritórios ou oficinas centrais, o trabalhador não mantém um contato pessoal com seus colegas, mas pode comunicarse com eles por meio das novas tecnologias 8. No mesmo caminho, explicando as origens etimológicas do termo, Alice Monteiro de Barros expõe: De origem etimológica grega, tele significa a distância. O teletrabalho é uma modalidade especial de trabalho a distância; nos EUA utiliza-se o termo networking, telecommuting, remote working; nos países de língua portuguesa emprega-se o termo teletrabalho; nos países de idioma francês, télétravail; 6 NILLES, Jack M. Fazendo do teletrabalho uma realidade. Tradução de Eduardo Pereira Ferreira. São Paulo: Futura, 1997, p Idem. Ibidem. p PINEL, Maria de Fátima Lima. O Teletrabalho na era digital. Disponível em: Acesso em: 29 fev
9 nos países de idioma espanhol teletrabajo e nos de idioma italiano telelavoro. 9. O Código de Trabalho Português, em seu art. 233, define o teletrabalho como a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através do recurso a tecnologias de informação e de comunicação. 10. Segundo Pinho Pedreira, teletrabalho é a atividade do trabalhador desenvolvida total ou parcialmente em locais distantes da sede da empresa, de forma telemática. Total ou parcialmente, porque há teletrabalho exercido em parte na sede da empresa e em parte em locais distantes dela. 11. Podemos perceber que a base das definições jurídicas dos doutrinadores gira em torno de três pilares: tecnologia, lugar e organização, ou seja, é imprescindível que haja meios de comunicação ou controle entre o empregado e a empresa, e que o funcionário consiga executar suas atividades remotamente utilizando-se de aparelhos tecnológicos, disponibilizados pela empresa. Além disso, é necessário o distanciamento geográfico entre o empregado e a empresa, característica responsável pelo conforto da execução dos compromissos laborais em casa ou em centros mais próximos das residências dos operários. Assim, para que a empresa alcance o sucesso empresarial, é importante que haja organização e liderança apta a lidar com pessoas sem o contato físico. A evolução da tecnologia tem propiciado o crescimento do número de teletrabalhadores, pois a nova tendência para o setor produtivo é a descentralização e a horizontalização empresarial. Assim, como a informação consegue expandir-se de forma rápida e eficaz, não há mais necessidade de concentrar os trabalhadores em ambientes fechados, com alto grau de estresse. A informação chega à casa do trabalhador, permite que ele se comunique com o mundo e produza serviços em maior segurança e comodidade. 9 BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 5 ed. São Paulo: LTR, p Código de Trabalho Português disponível em: < Acesso em: 29 fev PEDREIRA, Pinho apud HERNANDEZ, Márcia Regina Pozelli. Novas Perspectivas da Relação de Trabalho: O Teletrabalho. São Paulo: LTR, p. 53.
10 1.2 Histórico e evolução do Teletrabalho A história do teletrabalho remonta ao séc. XVI, na Europa, época na qual era comum, entre as atividades domésticas, produzir roupas para os membros da família e comercializar o excedente. Mais na frente, com o aumento da produção, o trabalho artesanal foi sendo desenvolvido em pequenas oficinas, onde as famílias trabalhavam na fabricação de peças de algodão e lã para os comerciantes. Com o início da Revolução Industrial e a dificuldade para encontrar mão de obra, parte do trabalho das fábricas era deslocado para o campo, onde ainda viviam as famílias que trabalhavam nos seus lares, no sistema de produção por peça. Mas, esse panorama logo se modificou. As cidades cresceram, atraindo pessoas para trabalhar em ambientes fabris. O fenômeno da centralização era crucial para o sucesso industrial, que se baseava em fábricas, indústrias, matéria-prima, operários e transporte. A integração de todos esses elementos era o fator essencial para que a economia funcionasse devidamente. O primeiro sistema de produção do capitalismo, o fordismo, colocava o trabalhador com uma peça a mais na indústria, adestrando-o para fazer uma única tarefa. Essa especialização gerou uma alienação em relação ao produto final, visto que o operário não tinha mais conhecimento de todas as etapas do processo produtivo. Outra característica desse sistema era a produção em estoques, o que, muitas vezes, não se adequava a demanda da economia, gerando perdas. Esse sistema foi substituído pelo toyotismo, que é caracterizado pela flexibilidade da produção, ou seja, só se produz o necessário para o mercado, e prima-se pela qualidade das mercadorias. Além disso, o trabalhador torna-se um agente flexível e responsável por todos os processos da empresa. Com o decorrer dos anos, o conhecimento (Know How) passa a ser mais valorizado. O capital humano começa, então, a ganhar destaque nas empresas, sendo o conhecimento tecnológico mais valorizado do que a força física. A indústria passa a precisar de poucas pessoas com muito conhecimento para realizar grandes operações com um simples clique na tela.
11 A era da informática e a mundialização da economia está mudando o perfil do trabalhador, que, agora, com a utilização de telefones e internet, os trabalhadores estão fazendo com que o trabalho chegue até eles. A revolução tecnológica está proporcionando uma descentralização das atividades produtivas das empresas. As regras capitalistas de produtividade, racionalidade, economicidade e lucratividade estão despertando o interesse das empresas em reduzir ao máximo os gastos para execução das atividades laborais de seus colaboradores, como o aluguel de um estabelecimento, pagamento de transporte e a pesada carga tributária. Com essa atitude, uma empresa conseguirá oferecer o seu produto final por um preço mais competitivo, visto que estará mais focada na elaboração de seus produtos em detrimento de atividades não produtivas. A ordem econômica influencia as ordens trabalhistas. Assim como as pessoas do séc. XVIII saíram do campo e foram para as cidades trabalhar nas indústrias, os nossos trabalhadores estão se adequando ao novo perfil da empresa descentralizada, preocupada com o meio ambiente e que vem oferecendo tratamento diferenciado aos clientes e aos empregados que possuem o poder científico nas mãos. O mundo virtual está reestruturando a forma de vida e de trabalho da sociedade. Com a internet, a economia de uma estrutura empresarial pode se desenvolver de forma mais rápida, pois grupos simultâneos podem celebrar acordos em vários países, realizar reuniões com pessoas em diferentes partes do mundo, solucionar problemas remotamente, sem perda de tempo e dinheiro. A flexibilidade é uma das principais marcas do teletrabalho, pois consegue inserir no mercado pessoas que estariam inaptas para o mercado tradicional. Um exemplo disso é a realocação de pessoas com idade avançada e com grandes potenciais, mas que sofrem discriminação pela sua faixa etária. Outro relevante exemplo, que pode ser citado, são as pessoas com necessidades especiais, que encontram barreiras físicas para alcançarem seu lugar no mercado de trabalho. 2 Caracterização do Teletrabalho
12 O teletrabalho é um gênero de uma nova forma de trabalho que está em expansão no mundo. Quando conseguirmos enxergar todas as características de uma relação de emprego, efetuadas entre o empregado e o empregador, utilizando-se dos novos meios virtuais e com o distanciamento físico entre eles, estará caracterizado o tele-emprego. O tele-emprego é uma relação empregatícia nos novos moldes ditados pela economia, ou seja, é o teletrabalho caracterizado pelo vínculo empregatício. O principal problema do surgimento de novas formas de trabalho é o devido reconhecimento que a sociedade deve dar a esses trabalhadores, garantindo todos os direitos que são atribuídos aos trabalhadores tradicionais. Sabemos que os nossos legisladores tardam em adequar as leis às mudanças sociais, por isso é necessário que haja uma flexibilização no tratamento dos novos perfis trabalhistas do nosso século, para impedir fraudes dos empregadores e assegurar o cumprimento das disposições constitucionais relativas às mudanças tecnológicas, como a proteção do trabalhador em face da automação. Para Cassio Mesquita Barros citado por Márcia Regina Pozelli Hernandez: A flexibilidade do direito do trabalho consiste nas medidas ou procedimentos de natureza jurídica que têm a finalidade social e econômica de conferir às empresas a possibilidade de ajustar a sua produção, emprego e condições de trabalho às contingências rápidas ou contínuas do sistema econômico. 12. A adaptação das normas jurídicas às novas regras econômicas que modificam as relações trabalhistas é o primeiro passo para que o teletrabalho e suas variantes possam se estabelecer de forma digna e atrair mais trabalhadores a essa alternativa de vida e de trabalho, que muito beneficia ambos os lados da relação. Vale ressaltar que flexibilização não é sinônimo de diminuição dos direitos trabalhistas, como vem sendo pregado por alguns doutrinadores. Para flexibilizar é preciso que haja consenso entre os trabalhadores e empregadores. Esse processo advém das negociações e dos acordos coletivos, que conjugam interesses múltiplos e conseguem chegar a um denominador comum, estabelecendo condições de trabalho e 12 BARROS JR, Cassio Mesquita. apud HERNANDEZ, Márcia Regina Pozelli. Novas Perspectivas da Relação de Trabalho: O Teletrabalho. São Paulo: LTR, p. 29.
13 regulando as relações entre as partes, conforme dispõe a Convenção n. 145 da Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, é claro o descompasso entre a Consolidação das Leis Trabalhistas e a realidade social. Grupos de juristas têm se mobilizado na intenção de modificar esse panorama, como a formação da Comissão de Modernização da Legislação Brasileira. Todavia, ainda são grandes os questionamentos em relação aos princípios de proteção, irrenunciabilidade dos direitos e aplicação da norma mais benéfica, que trataremos mais no capítulo mais a frente. 2.1 Contrato de Teletrabalho Na contratação do tele-empregado encontramos algumas previsões semelhantes aos requisitos necessários para a configuração da relação de emprego: a prestação de serviço por uma pessoa natural, ou seja, a figura do empregado, pessoa física, a quem o direito do trabalho direciona as normas jurídicas de proteção e respeito; a pessoalidade, que é o trabalho executado pelo próprio trabalhador, pois o empregador deseja que as tarefas sejam prestadas por aquela pessoa específica. Todavia, Gustavo Filipe Barbosa Garcia explica: O contrato de trabalho, portanto, é intuitu personae. Mesmo assim, a substituição, em uma ou outra ocasião, do empregado, com a anuência do empregador, não é apta a descaracterizar um longo vínculo de emprego 13. Para garantir a pessoalidade nos meios telemáticos, o empregador utiliza-se de senhas e códigos para acesso ao sistema. Com a evolução tecnológica, os sistemas estão ficando cada vez mais seguros, pois estão sendo utilizados métodos de identificação pessoal, como a biometria, que consegue captar detalhes bastante peculiares e únicos dos indivíduos, como a impressão digital, a íris, o timbre de voz e a face, entre outros. Todavia, apesar da forte segurança que os sistemas atuais possuem, existem pessoas experientes em quebrar essa segurança; indivíduos que, a todo tempo, também estão se aprimorando nas invasões aos sistemas informáticos. Por isso, como nenhum 13 GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. São Paulo: Ed. Método p. 63.
14 sistema é totalemente seguro, a responsabilidade dos atos praticados pelo empregado tem presunção relativa. O empregado é responsável pelo sigilo de sua senha e de sua identificação no sistema. Se por descuido seu, algum terceiro invade o ambiente virtual de trabalho e comete ilícitos em seu nome, a responsabilidade será do empregado, conforme dispõe o art. 186 do Código Civil: Art Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Assim como, se o empregado, diante de uma dificuldade ou incapacidade para executar uma tarefa da empresa, repassa o seu serviço para outra pessoa; ele estará quebrando a cláusula contratual da pessoalidade e poderá ser demitido por justa causa. Para a empresa, a regra geral é a responsabilidade objetiva, ou seja, o empregador responde objetivamente contra os atos cometidos por seu empregado, como em uma relação trabalhista normal. Podendo haver a ação de regresso, nos termos da lei civil. Outro requisito é a continuidade, também chamada por alguns autores de não eventualidade, que significa a prestação com habitualidade, ou seja, a prestação de serviços permanentes necessários ao desenvolvimento da atividade empresarial do empregador. É importante observar essa constância para que o vínculo seja estabelecido, por exemplo, um teletrabalhador que faz serviços de digitação eventual para uma empresa pode não configurar uma relação tele-empregatícia, diferentemente de um empregado que toda semana recebe uma quantidade x de textos para processar, gerando a habitualidade da atividade e estabelecendo o critério da continuidade necessário para configurar o vínculo tele-empregatício. Uma questão controversa gira em torno da subordinação, que para alguns doutrinadores teria deixado de existir na configuração do teletrabalho. Para esse grupo, a subordinação está ligada à fiscalização rígida e centralizada na mão do superior hierárquico, ideia que vem do sistema fordista. Mas a nova realidade das empresas nos mostra que o empregado não está mais sujeito ao julgo dos superiores. Os empregados são seres que, assim como os
15 chefes, agregam valores aos conceitos do trabalho, participam das decisões e são responsáveis pelo processo produtivo como um todo. A horizontalização das empresas e a flexibilidade de sua estrutura geram alterações nos requisitos dos contratos trabalhistas. Hoje, os empregados não ficam mais totalmente dependentes das orientações dos seus superiores. Há uma tendência a liberdade operacional, pois o funcionário necessita desse espaço para criar e contribuir de uma maneira mais inovadora para o sucesso da empresa. A própria tecnologia tem proporcionado essa atenuação da subordinação. A internet e a conexão entre os operários fazem com que eles troquem ideias, modifiquem parâmetros e desenvolvam suas tarefas no momento mais oportuno do seu dia, visto que não há mais controle do tempo e do espaço do empregado. As empresas atuais estão mais preocupadas com produtividade do que com tempo de serviço prestado pelo empregado, chamamos esse atributo empresarial de gestão por objetivos ou por resultados. O empregado que se destaca no mundo virtual, possui o domínio de recursos que, na maioria das vezes, seus superiores não detêm. Esse conhecimento, que é o diferencial no mercado de trabalho, também dificulta a subordinação hierárquica, uma vez que o desconhecimento científico e tecnológico impede o controle e a cobrança. Diante desse novo quadro social de trabalhadores, surge uma indagação: Os teletrabalhadores são autônomos ou subordinados? Segundo Amauri Mascaro, citado na obra de Gustavo Filipe Barbosa Garcia Trabalhadores autônomos é aquele que não transfere para terceiro o poder de organização de sua atividade. 14. A primeira constatação que podemos fazer dessa definição é que o teletrabalho não pode se configurar como trabalhado autônomo, uma vez que, mesmo tendo toda liberdade para produzir, o poder de organização vem do empregador. 14 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho apud GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. São Paulo: Ed. Método p. 142.
16 Além disso, vimos nos parágrafos acima que a evolução tecnológica tem atenuado a subordinação. Por isso, surge um requisito intermediário para a configuração das relações teletrabalhistas que é a parasubordinação. Esse critério ainda é bastante criticado por falta de regulamentação jurídica. Alguns doutrinadores acreditam que para haver a parasubordinação é necessário que não haja controle dos horários de trabalho, o que acarretaria a fragilidade dos contratos trabalhistas. Na verdade, o que temos visto não é o desaparecimento da subordinação, mas sim sua virtualização, também chamada de telessubordinação ou subordinação virtual. Os meios de interação entre o empregado e a empresa permitem o controle das horas trabalhadas e do conteúdo produzido, pois na maioria das vezes a empresa disponibiliza softwares conectados a rede e sistemas on-line para facilitar a troca de informações. Outro requisito da relação contratual é a onerosidade ou contra prestação, que nada mais é do que a remuneração dada ao trabalhador pelo serviço prestado. Esse valor pode ser ajustado por serviço prestado, por tarefa ou mensalmente, semanalmente, dependendo do que ficar acordado entre as partes. No teletrabalho, esse requisito é semelhante à relação de trabalho tradicional, inclusive em relação aos contracheques, que têm sido emitidos via digital em ambas as formas de relação trabalhista, devido a conscientização das empresas quanto a preservação do meio ambiente. Um ponto interessante, em relação ao salário, é a comprovação de horas extras prestadas pelo tele-empregado. Assim como em uma relação de trabalho na empresa, as horas extraordinárias do teletrabalhador devem obedecer ao limite previsto na legislação, ou seja, 10 (dez) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanas; e, só em caso de força maior, o limite passa a ser 12 (doze) horas, devendo o empregador cumprir os preceitos da lei. Não é porque o teletrabalhador está em casa que ele pode trabalhar além do limite legal. A regra estabelece os parâmetros para o bem estar social do trabalhador e de sua família, devendo ser respeitado.
17 Quanto ao controle das horas trabalhadas extraordinariamente, a contagem fica a cargo do empregador, através do próprio sistema, que permite o intercâmbio entre a empresa e o empregado. Os Tribunais têm apreciado vários pedidos de horas extras feitos pelos teletrabalhadores alegando terem feito serviço ou estarem à disposição da empresa além do horário comercial, embora seja difícil provar essa situação. Os teletrabalhadores tentam provar os serviços prestados através de cópias de mensagens eletrônicas, acesso ao sistema da empresa, chamadas de celular, etc. Vejamos como os Tribunais Regionais têm decidido a respeito do pedido de horas extras dos teletrabalhadores: "(...) A sobrejornada, extraordinária que é, deve ser robustamente provada pelo reclamante. A prova oral não autoriza dizer que o autor desincumbiu-se a contento de demonstrar o sobrelabor. Assim, diante da liberdade do obreiro em agendar seus compromissos, aliada ao fato da fiscalização do reclamado ser feita apenas em relação ao serviço e não aos horários, impõe-se o não acolhimento das horas extras pleiteadas na exordial. (...) Com relação aos documentos de fls. 49/53 e 63/72, a despeito de registrarem em alguns casos horário após às 18:00 horas, não se prestam à comprovação da sobrejornada do autor, seja porque detinha o reclamante acesso ao Correio Eletrônico, independente do horário, seja porque, não estando sujeito a controle de jornada, poderia organizar a prestação de serviços no horário que melhor atendesse a suas necessidades. (...)" (Recurso Ordinário nº 0724/ Goiás - Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região - Juiz Relator Heiler Alves da Rocha - julgado em ) 15. "TRABALHO A DOMICÍLIO. HORAS EXTRAS. Admitindo a reclamante a prestação de serviços em sua residência, no horário que lhe fosse mais conveniente, assim como o auxílio prestado por terceiros (filhos, genro e noras), impossível avaliar o período de tempo despendido. Assim incabível o pedido de horas extras. (TRT 3ª R. - 2ª T. - RO/21773/99 - Relª. Juíza Taísa Maria Macena de Lima - DJMG p. 15)" 16. O entendimento do tribunal é de que se a empresa não controla o horário do empregado, por ser uma previsão benéfica para ele, ou seja, o empregado tem a liberdade de escolher os melhores horários do dia para trabalhar; portanto, não há porque haver a cobrança de horas extras, de forma geral. 15 Recurso Ordinário nº 0724/2000 do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. Disponível em: < Acesso em: 16 jun Recurso Ordinário 21733/99 do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Disponível em : < Acesso em: 16 jun 2012.
18 Todavia, cada caso deve ser analisado individualmente, pois pode acontecer de a empresa sobrecarregar o empregado e exigir entrega de serviços em tempo insuficiente, gerando o direito as horas extras respectivas. O fato é que os polos da relação teletrabalhista devem ficar atentos e prevenidos quanto às futuras lides envolvendo questões de difícil comprovação. Assim, é comum que algumas empresas acabem cortando a tão defendida liberdade dos trabalhadores de laboram nos horários mais convenientes, através da negação do acesso à rede da empresa fora do horário comercial, para evitar os pedidos indevidos de horas extras. O último requisito presente apenas nos contratos teletrabalhistas é a virtualidade, ou seja, a prestação do serviço em ambiente geograficamente distante do núcleo da empresa. Essa característica é a primeira a aparecer, pois ainda na celebração do contrato, o empregado e o empregador utilizam-se da tecnologia e do ambiente virtual para combinar os direitos e deveres que irão viger na relação. Através , fax, videoconferência ou chat, o contrato eletrônico de trabalho é celebrado e, muitas vezes, assinado digitalmente, utilizando-se dos recursos de criptografia e assinatura digital. A forma tácita de celebração contratual dificilmente será utilizada nos meios digitais, pois falta de segurança pode ocasionar sérios riscos para ambos os contratantes. 2.2 Natureza Jurídica A maioria dos doutrinadores não se arrisca a definir a natureza jurídica do teletrabalho, por entenderem ser uma nova relação trabalhista ainda em transição. Eles culpam os legisladores pela inércia legislativa e esperam uma definição legal para se posicionarem. Alguns países estão na frente no processo de reconhecimento do teletrabalho, pois esta é uma tendência que já está se popularizando em lugares mais desenvolvidos. O teletrabalho apresenta uma configuração diferenciada em relação a alguns requisitos do trabalho tradicional, como a subordinação. Por isso, os doutrinadores
19 preferem situá-lo em uma zona de transição, estabelecendo sua natureza jurídica de acordo com a peculiaridade de cada relação trabalhista estabelecida. Todavia, uma recente alteração no texto da Consolidação das Leis Trabalhistas consegue nos mostrar que o teletrabalho tem natureza jurídica contratual, assim como as relações de trabalho tradicionais, senão vejamos: Art. 6º da CLT. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (Incluído pela Lei nº , de 2011). Essa equiparação entre o trabalho tradicional e o teletrabalho requer a configuração dos pressupostos de uma relação empregatícia, ou seja, só poderemos confirmar a natureza jurídica contratual uma relação teletrabalhistas após a confirmação da presença das características empregatícias. Caso não haja essa confirmação, continuaremos utilizando o critério dos doutrinadores, ou seja, a análise das peculiaridades de cada nova relação de trabalho que surge é que dirá qual a sua natureza jurídica. 3 Competência territorial e aplicação do Direito Material para os Teletrabalhadores A globalização e a expansão virtual das empresas pelo mundo têm proporcionado o estabelecimento de relações trabalhistas entre pessoas de diferentes nações. O conhecimento é capaz de fazer um trabalhador se destacar mundialmente, e conseguir um lugar no mercado de trabalho independente de sua nacionalidade. Essa relativização geográfica na determinação dos polos da relação trabalhista traz grandes implicações para direito internacional. Por exemplo: se um empregado brasileiro é contratado por uma empresa estrangeira para laborar no Brasil, e as regras contratuais trabalhista são ditadas pelo empregador, utilizando-se do ordenamento jurídico de seu país para estabelecer o direito material, o juiz brasileiro será obrigado reconhecer os direitos e deveres previstos no contrato?
20 Um empregado brasileiro, contratado por empregador estrangeiro para laborar fora do Brasil, poderá invocar a jurisdição brasileira para solucionar um possível conflito trabalhista? A regra geral do nosso ordenamento jurídico estabelece que a jurisdição para a solução de conflitos trabalhistas é estabelecida de acordo com o local da prestação dos serviços, ainda que outro tenha sido o local de contratação. (art. 651, caput, CLT). Para alguns trabalhadores em especial (agente ou viajante comercial) a regra muda, ou seja, em uma relação exclusivamente brasileira, será competente o local onde a empresa tenha agência ou filial, e a esta o empregado esteja subordinado, e, na falta, o local do domicílio do empregado ou localidade mais próxima. Se a relação não é exclusivamente brasileira, uma vez que a empresa só tem agência ou filial no estrangeiro; ainda assim poderemos aplicar a regra anterior, se o empregado for brasileiro e não houver convenção internacional dispondo em contrário. Essa previsão responde o nosso segundo questionamento, porém com uma difícil aplicação, pois envolve autoridades distintas com plena soberania, como veremos a seguir. O problema das relações trabalhistas envolvendo polos com diferentes nacionalidades é a questão da aplicabilidade de uma decisão no território alheio, pois, após uma decisão da jurisdição brasileira, o juiz terá que enviar uma carta rogatória para a jurisdição estrangeira, comunicando a empresa de seus deveres. Nesse momento, a autonomia da jurisdição estrangeira prevalecerá e dificilmente um julgado brasileiro será aplicado fora de nossa jurisdição. Quando o empregador executa suas atividades fora do lugar do contrato de trabalho, o empregado pode ajuizar reclamação no local da celebração do contrato ou no local da prestação do serviço, conforme dispõe o 3º do art. 651 da CLT. Quanto aos direitos materiais, a Lei de 1982 alterada, em 2009, pela Lei , passou a regular a situação de todos os empregados contratos no Brasil e transferidos, a partir da publicação da nova redação, para laborar no exterior. Essa Lei
O home office, o teletrabalho e a lei nº 12.551 de 15.12.2011
O home office, o teletrabalho e a lei nº 12.551 de 15.12.2011 O artigo 3o da CLT conceitua empregado como... toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
Leia maisED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café
ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros
Leia maisTecnologia para garantir qualidade e eficiência
Tecnologia para garantir qualidade e eficiência 20 Fenacon em Serviços Julho/Agosto 2010 É cada vez maior o número de empresas que adotam a virtualização de documentos. Além de economia em tempo e papel,
Leia maisResumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho.
Resumo Aula-tema 02: Fontes, princípios, renúncia e transação do Direito do Trabalho. O propósito dessa aula é reconhecer quais os lugares de onde se originam os direitos trabalhistas, onde procurá-los
Leia maisJORNADA DE TRABALHO 1 LIMITE DE DURAÇÃO E ANOTAÇÃO DA JORNADA PACTUADA
1 / 5 JORNADA DE TRABALHO 1 LIMITE DE DURAÇÃO E ANOTAÇÃO DA JORNADA PACTUADA A jornada máxima de trabalho, fixada pela Constituição Federal de 1988 e confirmada pelo art. 58 do Estatuto Laboral, é de 8
Leia maisValidade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor
Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela
Leia maisOS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO.
OS FUTUROS CONTRATOS DE TRABALHO. José Alberto Couto Maciel Da Academia Nacional de Direito do Trabalho. Não me parece que com o tempo deverá perdurar na relação de emprego o atual contrato de trabalho,
Leia maisCorporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br
Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem
Leia maisAtendimento Virtual Ampla
21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com
Leia maisUnidade II. Unidade II
Unidade II 3 DIREITO DO TRABALHO 3.1 Conceito de empregador e empregado De acordo com o que estabelece a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva
Leia mais18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas
18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos
Leia maisCelebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.
ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República
Leia maisParecer Consultoria Tributária Segmentos Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado
Controle de Ponto do Trabalhador terceirizado 13/11/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 5 5. Informações
Leia maisTermo de Uso A AGENDA SUSTENTABILIDADE única e exclusiva proprietária do domínio www.agenda SUSTENTABILIDADE.com.br, doravante denominado AGENDA SUSTENTABILIDADE, estabelece o presente TERMO DE USO para
Leia maisSumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br
Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2015
PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Daniel Vilela) Acrescenta o 3º ao art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias
Leia maisCERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES
CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar
Leia maisTERMO DE USO SERVIÇO VIVO REDES SOCIAIS USSD
TERMO DE USO SERVIÇO VIVO REDES SOCIAIS USSD As disposições abaixo regulam a utilização do serviço Vivo Redes Sociais ( Serviço ), desenvolvido pela Myriad e ofertado pela TELEFÔNICA BRASIL S/A, doravante
Leia maisFAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
FAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 1 REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO (Lei Nº 11.788 / 2008) Regulamenta as atividades do Estágio Curricular da FAMEC e estabelece normas
Leia maisEixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS
198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson
Leia maisMUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015
MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000
Leia maisAPRENDA AS MUDANÇAS DE FORMA FÁCIL
2014 APRENDA AS MUDANÇAS DE FORMA FÁCIL I S O esocial está causando arrepios, mas pouca gente já sabe exatamente o que é. Em poucas palavras, o esocial é um programa do governo federal que tenta consolidar
Leia maisREGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES
REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES Art. 1º - O Estágio Curricular, baseado na lei nº 6.494,
Leia maisQuanto. custa. não. fazer?
Quanto custa não fazer? Recrie o ambiente de trabalho através de ferramentas de colaboração Você conhece todas as possibilidades que a tecnologia pode trazer para o ambiente de trabalho na sua empresa?
Leia maisMANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA
MANUAL DO ALUNO EM DISCIPLINAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ORIENTAÇÕES PARA OS ESTUDOS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Caro (a) Acadêmico (a), Seja bem-vindo (a) às disciplinas ofertadas na modalidade a distância.
Leia maisATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA
1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da
Leia maisFundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação
Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem
Leia maisESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS. 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função:
ESTUDO DIRIGIDO 1 - RESPOSTAS 1. Princípios do Direito do Trabalho 1.1. Quais as funções dos Princípios? RESPOSTA: Os princípios apresentam uma tríplice função: a) Função informativa/inspiradora: informam
Leia maisRIO DE JANEIRO 2015. Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público
RIO DE JANEIRO 2015 Anteprojeto de lei de proteção de dados pessoais/ Contribuição do ITS para o debate público APL DE DADOS Resumo Esta é uma contribuição do ITS ao debate público sobre o anteprojeto
Leia maisApós a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.
A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisCurso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS E MARKETING
Curso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE NEGÓCIOS E MARKETING ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo de Negócios
Leia maisO Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens
O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir
Leia maisNovas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica
Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica Pedro Henrique SOUZA¹, Gabriel Henrique Geraldo Chaves MORAIS¹, Jessiara Garcia PEREIRA².
Leia maisProcessos Técnicos - Aulas 4 e 5
Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)
Leia maisASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS
Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º
Leia mais6. Considerações finais
84 6. Considerações finais Nesta dissertação, encontram-se registros de mudanças sociais que influenciaram as vidas de homens e mulheres a partir da chegada das novas tecnologias. Partiu-se da Revolução
Leia maisCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EXECUTIVO EM MARKETING E GESTÃO DE EQUIPES ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo e Marketing e
Leia maisAno 3 / N 16. 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas.
Ano 3 / N 16 37ª Convenção dos Lojistas do Estado de São Paulo reúne empresários lojistas. Artigo MÃO DE OBRA: HÁ COMO MELHORAR? Uma das principais reclamações dos lojistas, é a qualidade da mão de obra,
Leia maisSão Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015
São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos
Leia maisPós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI
Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL
Leia maisPOLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS
1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura
Leia maisANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA
ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores
Leia maisCOMO ABRIR SUA EMPRESA
COMO ABRIR SUA EMPRESA Hoje, ter o próprio negócio é algo muito comum. Flexibilidade, possibilidade de aumentar a renda e instabilidade como funcionário são os principais motivos para se empreender. É
Leia maisACORDO DE RECIFE ACORDO PARA A APLICAÇÃO DOS CONTROLES INTEGRADOS EM FRONTEIRA ENTRE OS PAÍSES DO MERCOSUL
MERCOSUL/CMC/DEC N 5/93 ACORDO DE RECIFE ACORDO PARA A APLICAÇÃO DOS CONTROLES INTEGRADOS EM FRONTEIRA ENTRE OS PAÍSES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: o Art. 13 do Tratado de Assunção, o Art. 10 da Decisão
Leia maisCurso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS
Curso de Especialização EM MBA EXECUTIVO EM GESTÃO DE PESSOAS E RECURSOS HUMANOS ÁREA DO CONHECIMENTO: Administração NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em MBA Executivo em
Leia maisCatalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010
Catalão / GO, 04 de novembro de 2010. Resolução CONSUP FACULDADE CESUC 002/2010 Estabelece normas para a realização do Trabalho de Curso (TCC) obrigatório nos cursos de graduação da Faculdade de Ensino
Leia maisShopping Iguatemi Campinas Reciclagem
Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,
Leia maisEstimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas
By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira
Leia maisA RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL
A RESPONSABILIDADE OBJETIVA NO NOVO CÓDIGO CIVIL SÍLVIO DE SALVO VENOSA 1 Para a caracterização do dever de indenizar devem estar presentes os requisitos clássicos: ação ou omissão voluntária, relação
Leia maisModelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria
Modelo de Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como
Leia maisPOLÍTICA DE GARANTIA AUTORIDADE DE REGISTRO PRONOVA
POLÍTICA DE GARANTIA AUTORIDADE DE REGISTRO PRONOVA Obrigado por adquirir um produto e/ou serviço da AR PRONOVA. Nossa Política de Garantia foi desenvolvida com objetivo de fornecer produtos e serviços
Leia maisPUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020
PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3
Leia maisNovo Guia de uso rápido do PROJUDI
1. O que é o PROJUDI? Novo Guia de uso rápido do PROJUDI O Processo Judicial Digital PROJUDI, também chamado de processo virtual ou de processo eletrônico, pode ser definido como um software que reproduz
Leia maisGrupo de Estudos de Voluntariado Empresarial. 1º Encontro 2011 Aspectos Legais do Voluntariado 09/02/2011
Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial 1º Encontro 2011 Aspectos Legais do Voluntariado 09/02/2011 Introdução Uma das principais características legais do voluntariado é o não vínculo empregatício,
Leia maisResumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO
Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,
Leia maisAdministração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3
Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários
Leia maisCOMO FAZER A TRANSIÇÃO
ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas
Leia maisTrabalho suplementar e Banco de horas
Trabalho suplementar e Banco de horas INTRODUÇÃO Sem grandes considerações jurídicas acerca do Direito do Trabalho, é consabido que esta é uma área que se encontra muito próxima do indivíduo, desenvolvendo-se,
Leia maisPLANOS DE CONTINGÊNCIAS
PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como
Leia maisINTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS
Leia maisSOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO
SOFTWARE LIVRE NO SETOR PÚBLICO Marco Túlio dos Santos(mtuliods@hotmail.com) Thales Macieira(monteiro_macieira@yahoo.com.br) Richardson Mendes(richardsonmendes407@gmail.com) Resumo: O artigo a seguir tem
Leia maisLicitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010
Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral
Leia maisA Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?
LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações
Leia maisTERMO DE USO - SERVIÇO VIVO TORPEDO LEMBRETE
TERMO DE USO - SERVIÇO VIVO TORPEDO LEMBRETE 1. OBJETO: 1.1. O presente Instrumento tem por objeto regular a o acesso e a utilização do serviço VIVO Torpedo Lembrete (doravante VIVO Torpedo Lembrete ),
Leia maisSalário e Remuneração. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Salário e Remuneração Salário Salário é o pagamento que empregador realiza ao empregado tendo em vista o contrato de trabalho. É a contraprestação direta pela prestação do serviço. Não são considerados
Leia maisGestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009
Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento
Leia maisUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China
15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre
Leia maisCiências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Pós-graduação à distância e Mercado de Trabalho Sandra Rodrigues Resumo: O trabalho intenta investigar o cenário de pós-graduação à distância na área das Ciências
Leia maisREGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO DA FAG CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar
Leia maisA UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA.
A UTILIZAÇÃO ADEQUADA DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO (PCP), EM UMA INDÚSTRIA. KAIHATU, Rodrigo. Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais/ACEG E-mail: rodrigo.hiroshi@hotmail.com
Leia maisAcordo sobre o Aquífero Guarani
Acordo sobre o Aquífero Guarani A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, Animados pelo espírito de cooperação e de integração
Leia maisINOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS
INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker
Leia maisPROTOCOLO ENTRE O EXÉRCITO PORTUGUÊS E A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO CART AXO. 1. Preâmbulo
PROTOCOLO ENTRE O EXÉRCITO PORTUGUÊS E A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO CART AXO 1. Preâmbulo A celebração do presente protocolo tem como objetivo assegurar aos militares e aos trabalhadores do mapa de
Leia maisCompreendendo a dimensão de seu negócio digital
Compreendendo a dimensão de seu negócio digital Copyright 2015 por Paulo Gomes Publicado originalmente por TBI All New, São Luís MA, Brasil. Editora responsável: TBI All New Capa: TBIAllNew Todos os direitos
Leia maisEstratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação
Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação
Leia maisCOMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROJETO DE LEI Nº 5.729, DE 2005 ( Apenso o PL 6.986, de 2006)
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI Nº 5.729, DE 2005 ( Apenso o PL 6.986, de 2006) Dispõe sobre critérios para venda de chips para celulares GSM. Autor: Deputado REGINALDO GERMANO Relator:
Leia maisDistribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING
Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando
Leia maisCONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO
CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO
Leia maisUSANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM
Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br
Leia maisCÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Leia maisO SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO
O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora à vencer as barreiras internacionais.
Leia maisRECURSOS HUMANOS MÓDULO PRÁTICA TRABALHISTA I
MÓDULO I ÍNDICE OBJETIVO METODOLOGIA BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA CURRICULUM RESUNIDO DO PROFESSOR CAPÍTULO 1 DIREITO DO TRABALHO Conceitos, Fontes e Convenções...4 Jornada de Trabalho...8 CAPÍTULO 2 REMUNERAÇÃO
Leia maisDisciplina: Direito e Processo do Trabalho 3º semestre - 2011 Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula
1. Princípio da norma mais favorável. 2. Princípio da condição mais benéfica. 3. Princípio de irrenunciabilidade. 4. Princípio da primazia da realidade. 5. Princípio da continuidade da relação de emprego.
Leia maisSegurança e Saúde dos Trabalhadores
Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes
Leia maisCom a citada modificação, o artigo 544, do CPC, passa a vigorar com a seguinte redação:
O NOVO AGRAVO CONTRA DESPACHO DENEGATÓRIO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2011-06-15 Alexandre Poletti A Lei nº 12.322/2010, que alterou os artigos 544 e 545 do CPC, acabou com o tão conhecido e utilizado
Leia maisPARECER N.º 45/CITE/2011
PARECER N.º 45/CITE/2011 Assunto: Parecer prévio à intenção de recusa de autorização de trabalho em regime de horário flexível a trabalhadora com responsabilidades familiares, nos termos do n.º 5 do artigo
Leia maiswww.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS.
www.brunoklippel.com.br QUESTÕES COMENTADAS DE DIREITO DO TRABALHO PARTE 1 PRINCÍPIOS. 1. MEUS CURSOS NO ESTRATÉGIA CONCURSOS: Estão disponíveis no site do Estratégia Concursos (www.estrategiaconcursos.com.br),
Leia maisCONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL
CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura
Leia maisNBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]
NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos
Leia maisTAM: o espírito de servir no SAC 2.0
TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia
Leia maisMelhores práticas no planejamento de recursos humanos
Melhores práticas no planejamento de recursos humanos Planejamento Performance Dashboard Plano de ação Relatórios Indicadores Preparando a força de trabalho para o futuro Planejamento de recursos humanos
Leia maisMódulo 11 Socialização organizacional
Módulo 11 Socialização organizacional O subsistema de aplicação de recursos humanos está relacionado ao desempenho eficaz das pessoas na execução de suas atividades e, por conseguinte, na contribuição
Leia maisRETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta
Leia maisPARECER N.º 28/CITE/2005
PARECER N.º 28/CITE/2005 Assunto: Parecer prévio nos termos do n.º 1 do artigo 45.º do Código do Trabalho e dos artigos 79.º e 80.º da Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho Processo n.º 26 FH/2005 I OBJECTO
Leia mais