A GASTRONOMIA COMO FATOR IDENTITÁRIO: O CASO DO CARANGUEJO EM SERGIPE. GT 01 A Produção de Alimentos Tradicionais nos territórios Rurais e Urbanos
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- Martim de Caminha Valverde
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1 A GASTRONOMIA COMO FATOR IDENTITÁRIO: O CASO DO CARANGUEJO EM SERGIPE Resumo Lucas de Andrade Lira Miranda Cavalcante Licenciando em Geografia/UFS lucassirius@gmail.com Christian Jean-Marie Boudou Prof. Msc. do DGE Universidade Federal de Sergipe geoboudou@yahoo.com.br Membro do GRUPAM Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alimentos e Manifestações Tradicionais GT 01 A Produção de Alimentos Tradicionais nos territórios Rurais e Urbanos A geografia estuda as diversas relações do homem com o seu meio. Ele desenvolve suas atividades transformando os recursos naturais a partir da manifestação das capacidades técnicas dele, como por exemplo, na construção de moradias, produção agrícola e na alimentação. É necessário produzir, descascar, cozinhar, desossar, fatiar os alimentos para que estes obtenham o sabor desejado. Dessa forma certas localidades possuem técnicas específicas e que garantem a comunidade local um sentimento de pertencimento. Nesse projeto buscamse realizar uma pesquisa a respeito do caranguejo em Sergipe, a partir de revisão bibliográfica, questionários e entrevistas a consumidores e comerciantes do caranguejo para verificar se ele representa um fator identitário na cultura sergipana. Palavras-chaves: Geografia, geografia cultural, fator identitário, caranguejo, gastronomia; Introdução O fator identitário é aquela característica única de uma localidade a qual gera um sentimento de identidade, identificação de uma comunidade em relação às demais. Dessa forma podemos considerar as manifestações culturais matrizes de identidades locais, pois a partir das manifestações culturais, que demonstram uma forma de interação do homem com o meio em que vive. Como por exemplo: a utilização de alimentos característicos de sua região para prover energia, garantindo assim a vida. 1
2 O principal objetivo do projeto é demonstrar que o caranguejo constitui um fator identitário para a cultura sergipana, pois ele possui uma grande relevância para a alimentação e fonte de renda para muitos sergipanos, criando, dessa forma, um sentimento de pertencimento e de unidade singular na população sergipana. Na Bahia o fator identitário gastronômico seria o acarajé, em Minas Gerais o pão de queijo, no Rio Grande do Sul o churrasco e em Sergipe seria o caranguejo. O homem utiliza-se do seu meio de diversas formas. Porém, certos locais possuem características próprias e técnicas únicas de demonstração da cultura, dentre elas está a gastronomia, que consiste na reprodução de técnicas de preparo dos alimentos, podendo ser estudada pela ciência geográfica, por demonstrar a relação do homem com a natureza a partir de técnicas. A importância do projeto consiste na preservação do caranguejo como fator identitário, enquanto iguaria, e que seja visto como patrimônio gastronômico Estadual, assegurando assim a manutenção da cultura sergipana, assim como fizeram os Estados referidos anteriormente. Isso pode gerar um grande desenvolvimento turístico e da comunidade local, envolvendo desde tiradores, catadores, comerciantes, até os consumidores finais. Resultados e discussões O caranguejo como fator identitário: O caso de Sergipe Nesses parágrafos seguintes mostraremos um breve histórico e conceitual sobre a alimentação, identidade cultural, geografia cultural, entre outros. Toda a existência humana decorre do binômio: Estômago e Sexo. O estômago é inadiável, dominador, funciona logo após o nascimento, sendo utilizado durante toda a vida, garantindo a manutenção dela. O sexo pode ser adiado, transformado em outras atividades que o absorvem, o estômago não (CASCUDO 2010). 2
3 O homem desenvolve várias formas de se relacionar com seu meio, e a geografia estuda isso, desta forma a alimentação pode ser estudada a partir da ciência geográfica. O geógrafo CLAVAL (2001, p.255), afirma que: Alimentar-se, beber e comer: não há terreno de análise mais fascinante para os geógrafos. As relações ecológicas do homem com seu ambiente exprimem-se diretamente nos consumos alimentares. A gastronomia é uma das mais importantes manifestações culturais de uma comunidade. Os utensílios, o tempero, as técnicas fazem parte de uma mistura de várias influências recebidas, como o intercâmbio de experiências com outras localidades e com o passar dos anos, resultam na culinária local (LIMA & AZEVEDO, 2011). Dessa forma a atual gastronomia regional nada mais é do que o resultado de um processo de influência de outras regiões com a adição de novos ingredientes e temperos. A culinária brasileira é diversificada, por ser um país de dimensões continentais. Possui influências tanto dos indígenas, dos europeus e da cultura africana. Segundo Dolores (2005), o estudo da gastronomia é muito mais que o estudo do alimento em si, pois a história da alimentação é a história do homem e o estudo da cozinha brasileira retrata a história do homem brasileiro em todas as suas implicações e complexidades. O ato de comer dificilmente é feito individualmente. Comida e bebida são geralmente atos sociais onde família, amigos se reúnem em lugar para produzir interação social (SCHLUTER, 2003). O ato de alimentar-se em si, gera interação social entre os presentes, que discutem o cotidiano da sua localidade, fortalecendo assim as relações entre os indivíduos. Compartilhando da mesma ideia, CAMPOS & AZEVEDO (2011) afirmam que: A identidade cultural surge no cotidiano de uma determinada localidade, refletindo o modo de viver das pessoas, porém ela pode passar despercebida entre os atores da comunidade. MARTINS (2005, p.42) fornece um conceito para a identidade: Identidade seria, em linhas gerais, esse sentido de pertencer que as pessoas trazem enquanto seres simbólicos que são. 3
4 Esse ser de algum lugar pertence a algum grupo, sente afinidade com algo que lhe resgata algo seu; isto tudo é chamado de identidade. A identidade é uma construção simbólica, é manifestada pela população local pela gastronomia, transmitindo as suas preferências e aversões, identificações, e, quando ocorre uma imigração, trazem consigo, enfatizando o sentimento de pertencimento ao local de origem (SCHLUTER, 2003). Castells (apud SANTOS & AZEVEDO) dialoga com Schlüter ao afirmar que essa construção vale-se da matéria-prima fornecida pela história, geografia, biologia, instituições produtivas e reprodutivas, pela memória coletiva e por fantasias pessoais, pelos aparatos de poder e revelações de cunho religioso. A cultura não é vivida passivamente pelos que a recebem como herança: reage-se ao que é proposto ou imposto. Aceitando certas características e outra não. A cultura é construção e permite aos indivíduos e aos grupos se projetarem no futuro (CLAVAL, 2001). Afirmando o mesmo que Schlüter e Castells. Ortiz (apud CAMPOS & AZEVEDO, 2011, p.5) afirma: toda identidade se define em relação a algo que lhe é exterior, ela é uma diferença e somente dizer que se é diferente não basta, mas é necessário demonstrar em que se é diferente. Trajano Sé (ibidem) e Woodward (apud SANTOS, 2010, p.115) concordam que não há identidade em si, nem mesmo unicamente para si. A identidade existe sempre em relação à outra. Já CUCHE (apud PINHO & PALHARES, 2006) afirma o contrário dizendo que: identidade existe sempre em relação a uma outra. SANTOS (2010, p. 116) ainda reafirma que: Sendo assim, como a identidade depende da diferença, a diferença depende da identidade. Sendo ambas inseparáveis. Ou seja, para que haja a identidade é necessário comparar a cultura local com outras. Nesse caso, o turismo age com uma atividade que desloca o indivíduo de seu local de origem para o 4
5 contato com outra cultura (através do contato do turista com os habitantes locais) resultando numa compreensão e respeitos mútuos tolerando distintos valores, hábitos e costumes, aceitando a pluralidade cultural como um fator importante da humanidade. O contato do turista com a comunidade local fortalece os hábitos e costumes da comunidade receptora, tornando claras as diferenças culturais entre ambos (Dias apud CAMPOS & AZEVEDO, 2011, p.5-6). O contato do turista com o povo sergipano por conseqüência geraria esse mesmo fortalecimento das tradições e costumes típicos sergipanos, como é o objeto de estudo desse o projeto, que visa institucionalizar o caranguejo como patrimônio cultural do povo sergipano. Esses turistas realizariam dessa forma o turismo cultural o qual tem como objetivo proporcionar experiências de imersão nos costumes, rituais e tradições da população local. Segundo CASTRO & SANTOS (2011 p.3-4): A identidade cultural pode ser considerada como o conjunto de caracteres próprios e exclusivos de um corpo de conhecimentos, seus elementos individualizadores e identificadores, enfim, o conjunto de traços psicológicos, o modo de ser, de sentir e de agir de um grupo, que se reflete nas ações e na cultura material e imaterial e que são apresentados aos diferentes, neste caso, os turistas, como algo que identifica a comunidade local e a faz diferente dos seus visitantes. Outra analise da identidade cultural está associada ao turismo cultural. CASTRO & SANTOS (2011, p.4) compartilham da mesma idéia de que graças ao turismo cultural que se preservam costumes e tradições em vias de esquecimento, pois desta forma proporciona-se a continuidade do fluxo turístico, garantindo tanto para o poder público quanto para a população nativa uma fonte de renda e ao mesmo tempo uma forma de conscientizar a população receptora para preservação da cultura regional. Preservar a identidade representa algo primordial que fornece segurança para as pessoas, unidos a laços prematuros a seus antepassados, seja por um território, costumes e tradições que lhe transmitem segurança, não se esquecendo das suas origens, para poder lhes referenciarem diante de um modelo social tão diverso. (MARTINS, 2003) 5
6 ESCOSTEGUY (apud DUTRA, p.24, 2006) divide os estudos sobre identidade: De modo geral as discussões sobre as identidades estão apoiadas em duas vertentes: o essencialismo e a construção social. A primeira atribui a identidade a algo inato aos grupos, e a segunda a vê como produto social. As identidades só se tornam ativamente compartilhadas na consciência e na cultura dos sujeitos e de um povo quando há um risco de extinção delas (BRANDÃO, apud SOUZA & PEDON, 2007, p. 133). Cada cultura e cada sociedade apresentam suas marcas e tem relação com a probabilidade dos membros dessas sociedades possuírem uma identidade, no sentido de pertencimento ao lugar. Uma identidade que se baseie entre os homens e o lugar o território em que estão (CALLAI, 2005). Para haver o sentimento de pertencimento de um indivíduo por uma cultura ou uma identidade local, é necessário que haja um espaço pelo qual possa se orgulhar e se sentir pertencente à cultura desse território. CLAVAL (apud PINHO & PALHERES, p.8, 2006) afirma que: [...] o cuidado em preservar sua identidade não impede o estabelecimento de relações com aqueles que são diferentes, mas introduz limites que proíbem aceitação daquilo que ameaça os valores centrais que foram adotados. A essência das culturas faz com que as culturas nunca sejam fixas: o essencial que os homens ganham como herança tem como finalidade primeiramente sobreviver num meio instável (CLAVAL apud DUTRA, 2006, p. 25). A identidade por ser uma construção social, pode, portanto ser alterada, pois as sociedades estão em constante modificação. A globalização é um complexo processo e transposto distâncias e interligando sociedades numa nova proporção de tempo espaço. As sociedades modernas formam e sofrem mudanças freqüentes, repentinas, fixas (HALL apud DUTRA, 2006, p.12). A globalização provoca o desenraizamento que produz efeitos maléficos ao individuo estresse, sofrimento e devastando estilos de vida ou instituições. Dessa forma a identidade como expressão serve como uma forma de resistência à globalização, mantendo as bases locais (PINHO & PALHARES, 2006). 6
7 Ela promove a partir da revolução técnico-científica das telecomunicações e transportes, uma redução do tempo de transmissão de informações e de mercadorias, possibilitando a transmissão em massa de valores e produtos de todas as partes do planeta. A globalização proporciona um aumento na miscigenação entre culturas e destrói as identidades, implica também numa produção de kits de perfis-padrão de acordo com cada órbita do mercado, para serem utilizados por indivíduos, indeferentemente ao contexto âmbito geográfico, nacional, cultural, etc. As identidades regionais fixas somem e dão lugar à identidades globais mutáveis, que se alteram com a velocidade e a vontade dos movimentos do mercado (ROLNIK apud DUTRA, 2006, p.24). Contrapondo à globalização, surge o regionalismo, que proporciona a valorização de pratos étnicos, locais, típicos que valorizem o patrimônio imaterial. Dessa forma, o turismo que supre as necessidades humanas durante seu período de diversão e lazer, a gastronomia sacia uma das necessidades humanas primárias: a alimentação (CASTRO & SANTOS, 2011). Os hábitos alimentares contemporaneamente foram alterados em decorrência dos avanços tecnológicos e em indústrias alimentícias. Esse crescimento industrial acarretou numa aceleração dos processos de produção de alimento no meio rural, produzindo de forma mais dinâmica. Produzindo dessa forma mais alimentos ricos em gordura e açúcar na indústria alimentícia no mundo todo. Entretanto, há movimentos que são contrários a mundialização e padronização da cultura alimentar, como o Slow Food que visa proteger os saberes tradicionais ameaçados pela modernização da alimentação no mundo (MENEZES et al., 2011). O movimento slow food é uma associação internacional sem fins lucrativos sendo uma resposta à cultura padronizante do fast food e ao estilo de vida frenético; ao desaparecimento de tradições gastronômicas locais; à falta de interesse pela procedência e no gosto dos alimentos e de como essas nossas escolhas alimentares podem afetar o mundo(slow FOOD BRASIL, 2007). 7
8 PORTINARI (1989) afirma no manifesto slow food que: Somos escravizados pela rapidez e sucumbimos todos ao mesmo vírus insidioso: a Fast Life, que destrói os nossos hábitos, penetra na privacidade dos nossos lares e nos obriga a comer Fast Food. O fast food acaba por desfazer tradições e hábitos alimentares característicos de cada localidade. Além de ser uma alimentação pouco saudável, não trás consigo os elementos característicos da gastronomia local: temperos, a qualidade dos produtos agrícolas, etc. Essas tradições estão sendo esquecidas como o prazer ao se alimentar, utilizando para isso produtos locais e artesanais, sendo produzidos de forma que consideram tanto o meio ambiente quanto os responsáveis pela produção, ou seja, os seus produtores e a sua cultura (ZUIN, L. & ZUIN, P., 2008, p.112) O saber-fazer e a história desses pratos tradicionais devem ser preservados, pois dessa forma trará melhorias tanto no caráter biológico quanto no caráter cultural, além é claro da possibilidade de gerar renda tanto para os pequenos produtores locais, quanto para o governo, trazendo benefícios a todos. Materiais e Métodos A pesquisa será baseada na revisão da literatura existente sobre a gastronomia, identidade cultural, fator identitário, patrimônio cultural, turismo cultural de um território analisando a partir de uma perspectiva da geografia. Serão utilizados questionários, além de entrevistas direcionadas a tiradores, comerciantes e consumidores de caranguejo. Visando dessa forma contemplar toda a cadeia produtiva do caranguejo. As entrevistas serão estruturadas, ou seja, com perguntas pré-estabelecidas, cuja ordem e redação permanecem invariáveis para todos os entrevistados (GIL, 2008). Elas serão realizadas com comerciantes da Passarela do Caranguejo na Orla da Atalaia e do Mercado Albano Franco. Preferencialmente será utilizado um gravador de voz para coleta dos dados, com o prévio consentimento do entrevistado. Caso não haja a possibilidade de gravação, será utilizado o registro por meio de anotações (GIL, 2008). 8
9 Já os questionários serão aplicados aos consumidores da Passarela do Caranguejo, neles serão utilizadas questões tanto abertas quanto fechadas. Os dados obtidos serão posteriormente tratados e analisados, no Laboratório de Estudos Rurais e Urbanos, no intuito da elaboração do artigo final do projeto de pesquisa. Resultados Esperados Este artigo baseia-se num projeto ainda em andamento do PIIC- UFS, portanto, ainda não foram ser inferindo nenhum tipo de resultados nem de conclusões. Entretanto, vale enfatizar os principais resultados esperados da pesquisa: Demonstrar que o caranguejo é um fator identitário na gastronomia sergipana; Destacar como a gastronomia pode ser estudada pela ciência geográfica; Preservar a identidade local a partir da alimentação regional; Demonstrar que o turismo cultural reforça a identidade local; Considerações Finais Os resultados esperados são de concluir que o caranguejo é sim um fator identitário para a cultura sergipana, além de demonstrar que a gastronomia pode ser estudada pela ciência geográfica e deve ser preservada como fator identitário, podendo estimular o turismo cultural para conhecimento do modo de vida tipicamente sergipano. Além de demonstrar que o caranguejo, enquanto iguaria deve ser visto como patrimônio gastronômico estadual, assegurando desta forma a manutenção da cultura sergipana, assim como fizeram outros estados brasileiros que patrimonializaram seus traços mais marcantes e que traz maior segurança para os costumes locais como o acarajé da Bahia, o pão de queijo em Minas Gerais, as panelas de barro do Espírito Santo. Além da utilização da indicação geográfica (certificado de origem) como já é feito em regiões da Europa com o espumante Champagne, o queijo Roquefort, entre outros. 9
10 Referências Bibliográficas CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p , maio/ago Disponível em: < Acesso em: 19 Jan. 2011; CAMPOS, Fernanda Celestino; AZEVEDO, Denio Santos. Comunicação, Turismo e Identidade: um Estudo de Caso do Caranguejo de Sergipe. In: XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2011, Recife. Anais... Disponível em: < Acesso em: 02 dez ; CASTRO, Fernanda Menezes de Miranda; SANTOS, Juliana Gomes Marinho dos. Alimentação e manifestações culturais: uma reflexão preliminar sobre a cultura gastronômica e atratividade turística em restaurantes de Aracaju. In: II Simpósio Sergipano de Geografia Contemporânea e III Colóquio de Formação Profissional em Geografia. 2011, UFS, São Cristóvão. Anais... 1 CD-ROM; CHAVES, Letícia do Socorro Lobato; SILVA, Wellem Pablo Lima da. Análise de viabilidade de estruturas organizacionais para catadores de caranguejo no município de São Caetano de Odivelas Pará. Belém, Pará Disponível em: < Acesso em: 14 jan. 2012; CLAVAL, Paul. Geografia cultural. 2. ed. Florianópolis, SC: UFSC, p. CORNER, Dolores Martin Rodriguez. A gastronomia como fator identitário. Lembranças e silêncios dos migrantes espanhóis na cidade de São Paulo ( ). PUC/SP, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 18 out. 2011; 10
11 DUTRA, Alan. A influência do ensino da geografia no fortalecimento da identidade cultural nacional. Criciúma, Disponível em: < Acesso em: 19 jan. 2012; GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, p; LEITE, Alana Franco; SANTOS, Rafaela dos; MENEZES, Sonia de Souza. Práticas de ensino em geografia: uma leitura acerca da alimentação. In: II Simpósio Sergipano de Geografia Contemporânea e III Colóquio de Formação Profissional em Geografia. 2011, UFS, São Cristóvão. Anais... 1 CD-ROM; LIMA, Dayseanne Teles; AZEVEDO, Denio Santos. A Importância do Marketing Promocional na Divulgação da Gastronomia enquanto Atrativo Turístico em Aracaju/SE. In: XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2011, Recife. Anais... Disponível em:< Acesso em: 14 jan. 2012; MARTINS, José Clerton de Oliveira (Org.). Identidade: Percepção e contexto. In:. Turismo, cultura e identidade. São Paulo, SP: Roca, p.; MENEZES, Sonia de Souza. et al. Beijus e tapiocas: a tradição como alternativa de geração de renda e trabalho de grupos familiares na grande Aracaju. In: II Simpósio Sergipano de Geografia Contemporânea e III Colóquio de Formação Profissional em Geografia. 2011, UFS, São Cristóvão. Anais... 1 CD-ROM; PINHO, Vânia Fátima de Paula; PALHARES, Virgínia de Lima. Preservação da identidade cultural no mundo globalizado: Córrego do Bação-MG. In: II Colóquio Nacional do Núclo de Estudos em Espaço e Representações, 2006, Curitiba. Anais... Disponível em: < 0Word%20-%20VirginiaPalhares.ED2IV.pdf> Acesso em: 20 jan. 2012; 11
12 SANTOS, Virgínia Inácio dos. Identidade e diferença. Mandrágora. São Paulo, Universidade Metodista de São Paulo, v.16, n.16, p , Disponível em < Acesso em: 13 de Jan. 2012; SCHLUTER, Regina. Gastronomia e Turismo. São Paulo: Ed. Aleph SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. Florianópolis: UFSC, p.; SLOW FOOD BRASIL, Disponível em:< Acesso em: 20 Jan. 2012; SOUZA, Edevaldo Aparecido; PEDON, Nelson Rodrigo. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, Seção Três Lagoas Três Lagoas - MS, V 1 n.º6 - ano 4, Novembro de Disponível em: < > Acesso em: 20 jan. 2012; ZUIN, Luís Fernando Soares; ZUIN, Poliana Bruno. Produção de produtos tradicionais Contribuindo para o desenvolvimento local/regional e dos pequenos produtores rurais. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. v. 4, n. 1, p , janabr/2008, Taubaté, SP, Brasil. Disponível em: < Acesso em: 23 de Jan. 2012; 12
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