OCORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OCORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA"

Transcrição

1 OCORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RESUMO Jaqueline Marins Pereira 1 Orientadora: Profª. Ms. Thays Candida Flausino 2 Introdução: O fisioterapeuta é um profissional da saúde que tem como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, o qual, muitas vezes, é utilizado em situações de sobrecarga, estando exposto principalmente a vários fatores de risco para o desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho (DMRT). O presente estudo teve a finalidade de verificar a ocorrência de distúrbios musculoesqueléticos em fisioterapeutas quanto ao gênero e áreas de atuação, determinando os sintomas e regiões mais acometidas e os fatores contribuintes para o desencadeamento destes sintomas. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura. As publicações seguiram os seguintes critérios de inclusão: artigos de pesquisa em periódico nacional ou internacional, indexados, e publicados no período de 2000 a 2012, visando uma melhor atualização referencial e/ou bibliográfica. A coleta de dados ocorreu entre novembro de 2012 a julho de 2013, e após a busca e seleção das publicações, os trabalhos selecionados foram recuperados na íntegra e analisados em profundidade. Discussão e Considerações Finais: foi possível concluir a partir desta pesquisa que as principais causas de aparecimento e/ou agravamento das lesões musculoesqueléticas são por esforços repetitivos, trabalho estático e posturas inadequadas, principalmente no sexo feminino. A sintomatologia está mais presente na região vertebral principalmente em atendimentos de traumato-ortopedia e neurologia. Sugere-se, portanto, a necessidade de eliminar os fatores de risco, cuidado com a postura e pausas durante o turno de trabalho na tentativa de prevenir o aparecimento e piora das queixas álgicas musculoesqueléticas e o desempenho laboral. Palavras-chave: Fisioterapia, Distúrbios, Musculoesqueléticos, Sintomas. 1. Fisioterapeuta. Pós-Graduanda em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva, pelo CEAFI, chancelado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, jack_marins@hotmail.com 2. Fisioterapeuta do CRER. Mestre em Ciências Ambientais e Saúde pela PUC-GO. Orientadora da especialização em Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva CEAFI/PUC-GO. Professora da Faculdade Padrão Goiânia/GO, profthayscandida@yahoo.com.br

2 ABSTRACT Introduction: The physical therapist is a health professional who has as main instrument of work his own body, which is often used in overload situations, being exposed mainly to several risk factors for the development of work-related musculoskeletal disorders (WMSDs). The purpose of this study was to verify the occurrence of musculoskeletal disorders in physical therapists regarding gender and areas of performance, determining the symptoms and areas most affected and the contributing factors to the onset of these symptoms. Methods: a literature review was conducted. The publications obeyed the following inclusion criteria: research articles published in national or international journal, indexed, and published in the period from 2000 to 2012, aiming at a better update reference and/or bibliography. The data collection took place between November 2012 and July 2013, and after the search and selection of publications, the chosen papers were recovered in full and analyzed in depth. Discussion and Final Remarks: It was possible to conclude from this research that the main causes of the appearance and/or aggravation of musculoskeletal injuries are by repetitive strain, static work and awkward postures, especially in females. The symptomatology is more present in cervical and lumbar region mainly in treatments of traumatology, orthopedics and neurology. Therefore, you need to eliminate risk factors, careful posture and breaks during the work shift in an attempt to prevent the onset and worsening of musculoskeletal pain complaints and work performance. Keywords: Physical Therapy, Disorders, Musculoskeletal Disorder, Symptoms. INTRODUÇÃO Os distúrbios musculoesqueléticos são responsáveis por elevados índices de absenteísmo e incapacidade temporária ou permanente, com reflexos negativos também para a qualidade dos serviços de saúde prestados (BARBOSA et al, 2012). As alterações osteomusculares relacionadas ao trabalho vêm assumindo um caráter epidêmico. Essas alterações são decorrentes da inadequação dos aspectos

3 sociais, organizacionais e físicos do trabalho, além de aspectos culturais e comportamentais do estilo de vida do trabalhador e de suas características individuais (SCHMITZ, 2008). As Lesões por Esforços Repetitivos (LER), atualmente também conhecidas por Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), são afecções do aparelho osteomuscular que acometem músculos, fáscias, tendões, ligamentos, articulações, nervos e representam um dos principais problemas da saúde ocupacional detectados nos trabalhadores nas últimas décadas (DEUS et al, 2011). Dentre os principais fatores para sua instalação, destacam-se a intensificação da jornada de trabalho e a necessidade de aumento de produção, além da repetitividade de movimentos, manutenção de posturas inadequadas, esforço físico, invariabilidade das tarefas, pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, trabalho muscular estático, impactos e vibrações (PASTRE, et al, 2007). Pesquisas realizadas em vários países relatam casos de trabalhadores de diferentes áreas profissionais acometidos por dores na coluna, dentre eles Fisioterapeutas, Enfermeiros, Dentistas, e trabalhadores da construção civil e da indústria (WANDERLEY, et al, 2001); O fisioterapeuta é um profissional da saúde que tem como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, o qual, muitas vezes, é utilizado em situações de sobrecarga, seja pela realização inadequada de um movimento ou durante o trabalho com um paciente totalmente dependente. Fato esse que, a médio e longo prazo poderá acarretar em uma série de complicações na saúde deste profissional, estando exposto principalmente a vários fatores de risco para o DMRT (GAMA, 2012). Pesquisas recentes afirmam que fisioterapeutas são acometidos por desconfortos músculoesqueléticos relacionados ao trabalho de tamanha gravidade que, a cada seis fisioterapeutas, um necessita realizar uma mudança em sua carreira ou nas técnicas por ele utilizadas (SOUZA, 2008). Os esforços repetitivos, trabalho estático, esforço físico intenso, ritmos intensos de trabalho e posturas inadequadas estão presentes na maioria das atividades profissionais, inclusive no trabalho do fisioterapeuta. Estas condições de trabalho são causas para o aparecimento ou agravamento de lesões, principalmente no sistema musculoesquelético (RIBEIRO, 2007). Diante do tempo e da jornada de trabalho densificados, traduzido pelo alto número de pacientes atendidos em hospitais e clínicas de atendimento público e/ou

4 particular, contribui para a grande ocorrência de distúrbios álgicos nos profissionais de fisioterapia (GAMA, 2012). Rotineiramente, o fisioterapeuta realiza atividades que sobrecarregam o sistema musculoesquelético, como transferência de pacientes dependentes, assistência a pacientes durante deambulação, resistências manuais, levantamentos de pesos e equipamentos, trabalhar em posições desconfortáveis por longo período, rodar e curvar o corpo, sentar-se ou ficar em pé prolongadamente e movimentos repetitivos de membros superiores quando utiliza técnicas terapêuticas manuais (LEANDRO, 2012). Dentre os principais fatores de risco que mais agridem as estruturas osteomusculares em fisioterapeutas podem-se destacar o esforço físico pesado, manutenção de uma mesma postura por tempo prolongado, torção na coluna vertebral, além do levantamento e manuseio de cargas, pressão mecânica sobre determinados segmentos do corpo, utilização de movimentos repetitivos e movimentos rotacionais, transferência de peso e o ortostatismo prolongado, os quais sobrecarregam bastante a coluna vertebral (GAMA, 2012). O fisioterapeuta muitas vezes não tem como evitar ou mesmo minimizar a adoção de posicionamentos inadequados. Eles não ocorrem apenas devido aos posicionamentos adotados para a prática fisioterapêutica, mas principalmente em razão de mobiliário inadequado. Em muitos casos, o comprimento e a altura de macas, cadeiras, colchões, tablados, entre outros, não permitem a regulagem de sua altura e posição, a fim de possibilitar o posicionamento adequado do profissional (SOUZA, 2008). Embora não possamos modificar as características pessoais dos trabalhadores, os elementos relacionados ao nível individual podem ser modificados, a fim de melhorar as condições de trabalho e reduzir os efeitos sobre o trabalhador (BARBOSA et al, 2012). Diante disto, o presente estudo apresenta uma grande relevância de interesse social, tendo como finalidade verificar, através de uma revisão bibliográfica, a ocorrência de distúrbios musculoesqueléticos em fisioterapeutas quanto ao gênero e áreas de atuação, conhecer regiões mais acometidas e os fatores contribuintes para o desencadeamento destes sintomas. MÉTODOS

5 Foi realizada uma revisão de literatura, utilizando a própria literatura como fonte de dados sobre determinado tema, especificando e utilizando métodos explícitos e sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente os estudos realizados nos períodos entre novembro de 2012 a julho de 2013, tendo como tema: Ocorrência de Distúrbios Musculoesqueléticos em Fisioterapeutas: uma revisão bibliográfica. As publicações seguiram os seguintes critérios de inclusão: artigos de pesquisa em periódico nacional ou internacional, indexados, e publicados no período de 2000 a 2012, visando uma melhor atualização referencial e/ou bibliográfica. Foram utilizados estudos divulgados em revistas especializadas, além de revisão esquematizada de base de dados disponíveis na internet, como Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e nas bases de dados do National Center for Biotechnology Information (PUBMED). Foram excluídos artigos incompletos, e que não se encaixaram nos critérios de inclusão do estudo. Os descritores (termos de busca) como indexadores da busca, registrados no Bireme e na Medical Subject Headings utilizados, foram: fisioterapia, distúrbios, osteomusculares. Após a busca e seleção das publicações que atendiam aos critérios de inclusão, os trabalhos selecionados foram recuperados na íntegra e analisados em profundidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 FREQUÊNCIA DOS DISTÚRBIOS RELACIONADOS AO GÊNERO Segundo Cromie et al, (2000) o fisioterapeuta é um profissional que tem como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, portanto, está exposto a vários fatores de risco para o desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho. Em relação ao gênero, Barbosa et al, (2012) realizaram uma pesquisa com fisioterapeutas da rede municipal de saúde de Belo Horizonte, resultando em um total de sujeitos verificando-se que a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos foi maior no grupo feminino (54,3%).

6 Da mesma forma, Shehab et al, (2003) que questionaram em seu estudo 143 fisioterapeutas, concluiu que a maioria das queixas álgicas eram no sexo feminino (21%) enquanto que os homens (15%). Provavelmente devido ao peso e tamanho, pois as mulheres têm uma constituição menor, o que aparentemente é uma desvantagem física ao levantar ou transferir pacientes. Trelha et al, (2004), pesquisaram 170 fisioterapeutas na cidade de Londrina e observaram que a prevalência de sintomatologia musculoesquelética relativa aos últimos doze meses foi similar aos demais autores, sendo de 129 (94,9%) para o gênero feminino e 31 (91,2%) para o gênero masculino. O mesmo ocorreu no estudo de Gonçalves et al, (2010) que realizaram uma pesquisa quantitativa, epidemiológica, transversal e descritiva com 60 fisioterapeutas de 21 clínicas particulares na cidade de Taubaté SP. Ficou evidenciado que entre os profissionais que apresentaram alguma desordem musculoesquelética, 19 (86,36%) eram do sexo feminino e três (13,63%) do sexo masculino. Corroborando com esses dados, Deus et al, (2011) que em sua coleta de dados realizaram um questionário na cidade de Marília e região, aplicado para 37 fisioterapeutas de ambos os sexos, sendo 32,4% do sexo masculino e 67,6% do sexo feminino, foi possível observar que houve maior incidência de dor no sexo feminino (72%), ao passo que no sexo masculino apenas 41% dos fisioterapeutas referiram dor. O fato das mulheres serem mais acometidas pode ser, segundo Leite et al, (2006), não somente devido às respostas biológicas, mas ao papel e à forma de inserção das mulheres nas divisões e as múltiplas funções mãe-esposa-profissional, gerando assim, de acordo com Pastre et al, (2007) a presença de altas taxas de sintomas osteomusculares na população feminina de maneira geral e alta possibilidade de afastamento de atividades ocupacionais das acometidas. 4.2 ETIOLOGIA DAS LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM FISIOTERAPEUTAS Quanto às causas para o aparecimento ou agravamento das lesões musculoesqueléticas, parece haver um consenso em praticamente todos os autores encontrados. Ribeiro (2007) realizou uma pesquisa do tipo epidemiológica, com metodologia exploratória descritiva e abordagem qualitativa, composta por 10 fisioterapeutas da

7 cidade de Cascavel, que atuavam na aplicação do Método Pilates. Foi constatado que os esforços repetitivos, posturas inadequadas, trabalho estático, esforço físico e ritmos de trabalho intenso estão presentes na maioria dos trabalhos do fisioterapeuta. Souza (2008), através de uma pesquisa de campo com uma amostra de 42 sujeitos, também conclui que, 91,7% dos profissionais pesquisados o principal fator agravante para o aparecimento de desconfortos era trabalhar na mesma posição por longos períodos e/ou trabalhar em posturas inadequadas. Para Gama (2012), o levantamento de peso inadequado em ambiente de trabalho, traumas, esforço físico demasiado e novamente atividade laboral em diversas posições inadequadas, constituem causas de dores na região da coluna cervical e torácica. No estudo de Naves e Mello (2008), constataram-se quatro situações como sendo os principais fatores de risco para o aparecimento de DORT em fisioterapeutas, sendo elas: transferência de paciente dependente, trabalhar numa mesma posição, fazer uso de terapia manual e realizar movimentação repetitiva. Bagalhi et al, (2011), corroboraram com os demais autores acima em sua pesquisa realizada por meio do preenchimento de seis questionários por profissionais de fisioterapia vinculados à Universidade da Cidade de São Paulo identificando como principais fatores agravantes na atividade profissional, respectivamente: manutenção da postura ortostática por períodos prolongados; manutenção da postura em flexão de tronco e cervical, comum em atendimentos domiciliares ou em macas muito baixas; transferência de pacientes dependentes e semidependentes, e atividades envolvendo movimentos repetitivos, como massoterapia e mobilização passiva. Deste modo é interessante ressaltar que trabalhar em longos períodos em posturas inadequadas e movimentação repetitiva pode ser um fator que favorece o desenvolvimento dos distúrbios musculoesqueléticos, segundo Ribeiro (2007) e Pastre, et al, (2007). 4.3 REGIÕES MUSCULOESQUELÉTICAS MAIS ACOMETIDAS Quanto às regiões musculoesqueléticas mais acometidas, segundo Mascarenhas e Miranda (2010) que em seu estudo pesquisaram 21 profissionais fisioterapeutas que atuavam nas clínicas e nos hospitais do município de Jequié-BA, mostraram que das 69 queixas álgicas, as regiões mais acometidas foram à região cervical (71,43%),

8 principalmente entre os indivíduos do sexo feminino; região lombar (57,14%) atingindo igualmente ambos os sexos, e punho/mãos (52,38%). Da mesma forma, o estudo de Fronza e Teixeira (2010), foi realizado com os profissionais da área da saúde de um hospital de Joinville, em Santa Catarina, totalizando 130 sujeitos, verificando-se que quanto à frequência das dores, percebe-se que tal sintomatologia está sempre presente nas regiões cervical e lombar dos fisioterapeutas. Similar ocorreu no estudo de Trelha et al, (2004), que teve como propósito determinar a prevalência de sintomas músculoesqueléticos em 170 fisioterapeutas da cidade de Londrina através de um questionário auto-aplicável. Ao verificar os segmentos anatômicos acometidos em relação aos últimos meses, a coluna com 95,0%, também se destacou, seguida dos membros superiores (71,9%) e membros inferiores (36,9%). Leandro (2012) realizou um estudo descritivo, composto por uma amostra de 39 fisioterapeutas docentes de Instituições de Ensino Superior, através do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Pôde-se também verificar que mais de 90% da amostra referiu dor e que as regiões anatômicas mais acometidas foram a coluna cervical (34,1%) e a coluna lombar (27,2%). O mesmo ocorreu na pesquisa de Peres (2002) que encontrou em 156 fisioterapeutas maior índice de dor em cervical (50%). No entanto Pivetta et al, (2005) afirmaram ter encontrado 21% de distúrbios musculoesqueléticos em região torácica. Corroborando com o estudo de Pivetta et al, (2005), Barbosa et al, (2012) também concluiram que a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos foi de 36,5% para o dorso, 34,3% para os membros inferiores e 20,4% para os membros superiores. Contradizendo os resultados anteriores, Guedes e Machado (2008) demonstraram em seus estudos com 45 estudantes do sétimo e oitavo períodos do curso de fisioterapia da Universidade Estácio de Sá, Campus Petrópolis I, que a área mais acometida pela dor foi à região lombar, correspondendo a 64,28% dos entrevistados. Similar ocorreu na pesquisa de Salik e Ozean (2004) os quais encontraram 26% desses distúrbios em região lombar e no estudo de Naves e Mello (2008), em relação às regiões anatômicas de maior frequência de acometimento, puderam-se identificar seis regiões: colunas lombar, torácica e cervical; ombro, punho e dedos/polegar e cotovelo. As três regiões com menor frequência foram quadril, joelho e tornozelo.

9 Analisando os diferentes estudos podemos considerar que, a coluna vertebral seria a região mais acometida, pois a coluna cervical, torácica e lombar obtiveram maior destaque. Isto parece estar relacionado, de acordo com Hanson et al, (2007), à continuidade da exposição diária a movimentos repetitivos ou de força, sem pausas, como ocorre com a atividade executada pelos fisioterapeutas, podendo produzir lesões nos músculos, tendões e ligamentos, predispondo ao aparecimento de distúrbios na coluna vertebral. 4.4 RELAÇÃO ÁREA DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA COM AS REGIÕES MUSCULOESQUELÉTICAS MAIS ACOMETIDAS E ETIOLOGIA No estudo de Souza et al, (2008), dos 24 fisioterapeutas que referem DMRT atualmente, a maioria (62% - 15 sujeitos) trabalha em apenas um estabelecimento, do setor privado, em mais de uma área de atuação, mais especificamente nas áreas de traumortopedia reumatologia geriatria e neurologia. Ciarlini et al, (2005), realizaram uma pesquisa em fisioterapeutas de clínicas particulares de Fortaleza a partir de dois anos de atuação em Traumato-Ortopedia e/ou Neurologia, concluindo que ao atuar em até três especialidades distintas o fisioterapeuta expõe-se a uma maior quantidade de fatores de risco e mecanismos de lesões diferentes. Trelha et al, (2004) observaram que em relação às áreas de atuação profissional, verificou-se predominância de sintomatologia em profissionais que atuam nas áreas de gerontologia, dermato-funcional, neurologia e cardio-pneumologia, considerando-se os doze meses precedentes à autoaplicação do questionário. Entretanto Gonçalves et al, (2010) verificaram em sua pesquisa, que em relação à área de atuação, 15 (68,18%) dos que apresentaram dores atendiam ortopedia e traumatologia, RPG Reeducação Postural Global e Pilates. Romani (2001) relata em seu estudo sobre sobrecargas posturais em fisioterapeutas que 54,7% atuam em ortopedia e traumatologia, 36,7% neurologia, 37,5% cardiorespiratória, 9,4% pediatria, 8,6% reumatologia, 6,3% desportiva e hidroterapia. Isto poderá ser justificado quando analisada a relação entre a região afetada e os fatores de risco associados. Segundo D ávila et al, (2005) relataram significativa à ocorrência de dor lombar relacionada a trabalhar em posições encurvadas, tratar um

10 grande número de pacientes em um mesmo dia, levantar ou transferir pacientes dependentes como no caso de fisioterapeutas que atuam na área da neurologia. Justificando ainda mais tal proposição, Peres (2002), concluiu que há uma maior incidência (88,46%) de fisioterapeutas que desenvolvem atividades de trabalho em postura de pé com flexão do tronco, posicionamento este que coloca a coluna vertebral em alto risco de constrangimento postural por sobrecarga nas estruturas que a compõe. O mesmo autor confirma que os distúrbios em coluna lombar dos profissionais fisioterapeutas relacionam-se com o fato de mobilizar, curvar-se, segurar, levantar, transportar, empurrar e puxar pacientes. Realizou um estudo com 156 fisioterapeutas, através de um questionário para verificação de queixas músculoesqueléticas em residentes de Cascavel Paraná e região. No estudo de Gama (2012), composto por profissionais de fisioterapia (n=30) atuantes na área de traumato-ortopedia de acordo com o QNSO (Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares) utilizado com os fisioterapeutas, dos 30 profissionais pesquisados, 60% sentem dor em parte inferior de costas. A lombalgia é causada por desequilíbrios musculares na pelve, como posições de sentar e levantar, caminhar, subir e descer escadas, e manter-se na postura em pé ou sentada por alguns minutos. Já Naves e Mello (2008) perceberam que especificamente na região de punho/dedos (polegares), a prática de terapia manual se mostrou um fator desencadeador de DORT, devido ao tempo prolongado de execução e repetitividade de seus movimentos, sendo os polegares os mais sobrecarregados, por ser a principal estrutura envolvida para a execução da técnica. Cole et al, (2005), descreve que a introdução de pausas durante a jornada de trabalho constitui uma ferramenta importante para minimizar a sobrecarga na região vertebral. Sabe-se que existem instituições que preconizam estas pausas, porém quando um fisioterapeuta é liberal, o mesmo precisa de auto-conscientizar quanto à postura e pausas durante a jornada, já que a maioria atua em áreas da fisioterapia com maior predisposição ao aparecimento dos distúrbios musculoesqueléticos. CONSIDERAÇÕES FINAIS

11 O profissional fisioterapeuta deve dar maior atenção à sua postura durante os atendimentos, pois foi possível concluir a partir desta pesquisa que as principais causas de aparecimento e/ou agravamento das lesões musculoesqueléticas são por esforços repetitivos, trabalho estático, posturas inadequadas, manutenção da postura ortostática por períodos prolongados; transferência de pacientes dependentes e semidependentes, e atividades envolvendo movimentos repetitivos. O fato de manterem-se em postura fletida ou na mesma postura corrobora com o resultado de altos índices de dores lombares nestes profissionais, principalmente nas mulheres, visto que o sexo feminino apresenta desvantagens físicas e maior predisposição ao aparecimento das queixas e distúrbios musculoesqueléticos. Quanto à freqüência e região mais acometida percebeu-se que tal sintomatologia está sempre presente nas regiões de coluna vertebral (cervical, torácica e lombar) dos fisioterapeutas, seguidas de punhos e dedos, verificando-se que os que apresentam maiores queixas estão nos atendimentos de traumato-ortopedia e neurologia. Sugere-se, portanto, a necessidade de eliminar os fatores de riscos, bem como, adoção de auto-cuidados com a postura, de pausas durante o turno de trabalho principalmente nas áreas de atuação da fisioterapia com maior predisposição ao aparecimento dos distúrbios musculoesqueléticos na tentativa de prevenir o aparecimento e piora das queixas álgicas musculoesqueléticas e consequentemente o desempenho laboral. REFERÊNCIAS BAGALHI, CT; ALQUALO, CR. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas. Revista Science in Health, 2(2): , São Paulo, BARBOSA, REC; ASSUNÇÃO, AA; ARAÚJO, TM. Distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores do setor saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Revista Cad. Saúde Pública. 28(8): , ago Rio de Janeiro, ago, 2012.

12 CROMIE, JE; Robertson, VJ; Best, MO. Work-related musculoskeletal disorders in physical therapists: prevalence, severity, risks, and responses. Physical Therapy 2000; 80(4): CIARLINI, IA; MONTEIRO, PP; BRAGA, ROM; MOURA, DS. Lesões por esforços repetitivos em fisioterapeutas. Revista Brasileira em Promoção da Saúde.V. 18, p Fortaleza, COLE DC, IBRAHIM S, SHANNON HS. Predictors of work-related repetitive strain injuries in a population cohort. Am J Public Health. 95(7): , D ÁVILA, L. S; SOUSA, G. A. F.; SAMPAIO, R. F.. Prevalência de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho em fisioterapeutas da rede hospitalar SUS-BH. Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 2, , DEUS, CG; SALES, EG; TONON, Elisiane; TONON, Érika; MUNHOZ, CPM e FILHO, HV. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho no fisioterapeuta. Marília SP. Revista Hórus Volume 5, número 2 (Abr-Jun), FRONZA, FCA; TEIXEIRA, LR. Perfil dos profissionais da saúde que trabalham em hospitais: relação entre sintomas musculoesqueléticos e qualidade de vida. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, ano 8, nº 24, abr/jun GAMA, KCFS. Avaliação álgica em profissionais de fisioterapia da área de traumatoortopedia em Vitória da Conquista BA. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p , jan./dez GIGLIO, AG. Estudo das queixas osteomusculares entre fisioterapeutas em um hospital oncológico. Dissertação de mestrado. Brasília, GONÇALVES, RN; ANDRADE, NS; GERMANO, SKA. Prevalência de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho em fisioterapeutas da cidade de Taubaté. Anuário da Produção Acadêmica Docente,v.4, nº 7, p.9-18, 2010.

13 GUEDES, FG; MACHADO, APNB. Fatores que influenciam no aparecimento das dores na coluna vertebral de acadêmicos de fisioterapia. Juiz de Fora. Estação Científica Online (Ed. Esp. Saúde) n. 05, Jan HANSON H, WAGNER M, MONOPOLI V, KEYSOR J. Low back pain in physical therapists: a cultural approach to analysis and intervention. Work; 28(2): , LEANDRO, SX. Qualidade de vida e sintomatologia dolorosa musculoesquelética entre fisioterapeutas docentes de IES de Campina Grande/PB. Trabalho de Conclusão de Curso. Campina Grande, LEITE, PC; SILVA, A; MERIGHI, MAB. A mulher trabalhadora de enfermagem e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Revista Esc Enferm USP. 2007; 41(2):287-91, MASCARENHAS, CHM; MIRANDA, PS. Sintomas de distúrbios osteomusculares relacionados ao exercício da assistência fisioterapêutica. Revista Conscientiae Saúde, 9(3); , NAVES, EF; MELLO, RH. Distúrbios musculoesqueléticos em Fisioterapeutas: uma revisão de literatura. Monografia apresentada ao Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2008/1. PASTRE, EC; FILHO, GC; PASTRE, CM; PADOVANI, CR; ALMEIDA, JS; JUNIOR, JM. Queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho relatadas por mulheres de centro de ressocialização. Cad. Saúde Pública v.23 n.11 Rio de Janeiro nov PERES, CPA. Estudo das sobrecargas posturais em fisioterapeutas: uma abordagem biomecânica ocupacional. Dissertação de mestrado. Florianópolis, PIVETTA, AD; AGNE, JE; JACQUES, MA; LOPES, LF. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em Fisioterapeutas. Revista Digital. 10ª Ed, nº80, Buenos Aires, 2005.

14 RIBEIRO, IQB. Fatores ocupacionais relacionados à dor músculo-esquelética em professores. Dissertação de mestrado. Salvador, Janeiro, RIBEIRO, RG. Análise da percepção da sobrecarga física em fisioterapeutas que trabalham com o método Pilates. Trabalho de Conclusão de Curso. Cascavel, ROMANI, JCP. Distúrbios Musculoesqueléticos em Fisioterapeutas: Incidência, causas e alterações na rotina de trabalho. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SALIC, Y; OZCAN, A. Work-related musculoskeletal disorders: a survey of physical therapists in Izmir-Turkey. 5(27), SCHMITZ, Maíra. Prevalência e percepção de sintomas osteomusculares em estagiários de fisioterapia de uma instituição de ensino superior do Vale dos Sinos. Trabalho de Conclusão de Curso. Novo Hamburgo, SIQUEIRA, GR; CAHÚ, FGM; VIEIRA, RAG. Ocorrência de lombalgia em fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, v. 12, n. 3, p , mai./jun SHEHAB, D; KHALID, AJ; MOHAMED, AAM; NIHAD, A. Prevalence of Low Back Pain among Physical Therapists in Kuwait. Medical Principles and Practice. 12: , SOUZA, JPC. Os desconfortos músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho sob a ótica da atuação fisioterapêutica. Campina Grande. v. 7 números 10/11, p , TRELHA, CS; GUTIERREZ, PR; MATSUO, T. Prevalência de sintomas músculoesqueléticos em fisioterapeutas da cidade de Londrina. Rev Fisioter Univ São Paulo. 2004jan./jun.;l 1(1):

15 WANDERLEY, RB; LAURENTINO, GEC; MOURA, FAG; RAPOSO, MCF. Prevalência da dor na coluna vertebral em profissionais fisioterapeutas que atuam em serviços públicos e privados na cidade do Recife. Fisioterapia em Movimento, Champagnat, v. 14, n.2, p.59-66, out/mar, 2001/2002.

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES

POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 54 60 POSTURA CORPORAL/DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE AS DOENÇAS OSTEOARTICULARES BARBOSA, Bruno Ferreira do Serrado 1 SILVA,

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ TÍTULO: PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADO AO TRABALHO EM CIRURGIÕES-DENTISTAS ATUANTES NA REDE DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAÇAPAVA-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO NO FISIOTERAPEUTA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO NO FISIOTERAPEUTA 60 DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO NO FISIOTERAPEUTA Cristiany Garcia de Deus*; Edilene Gonçalves de Sales*; Elisiane Tonon*; ÉrikaTonon* Christiane Pereira Mello Munhos** Hélio Vidrich

Leia mais

INCIDÊNCIA DE LER/DORT EM FISIOTERAPEUTAS DOCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM TERESINA (PI)

INCIDÊNCIA DE LER/DORT EM FISIOTERAPEUTAS DOCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM TERESINA (PI) INCIDÊNCIA DE LER/DORT EM FISIOTERAPEUTAS DOCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR EM TERESINA (PI) Nayana Pinheiro Machado 1,2,3, Relândia Cristina Machado Reinaldo Ratts 4, Veruska Cronemberger

Leia mais

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL)

Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Projeto: Unidade de Correção Postural AMIL Título: Modelo Bioergonomia na Unidade de Correção Postural (Total Care - AMIL) Autores: LACOMBE,Patricia, FURLAN, Valter, SONSIN, Katia. Instituição: Instituto

Leia mais

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO. Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional. A SAÚDE DO TRABALHADOR NA ENFERMAGEM: UM RESGATE LITERÁRIO 1 Elizandra Fernandes 2 Jocemara de Souza Fermino 3 Maria Zilar Scarmagnani Palavra-chave: acidente de trabalho, enfermagem, saúde ocupacional.

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

TÉCNICAS EM AVALIAÇÃO E REEDUCAÇÃO POSTURAL

TÉCNICAS EM AVALIAÇÃO E REEDUCAÇÃO POSTURAL 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA TÉCNICAS

Leia mais

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM

O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM O IMPACTO DA DOR CRÔNICA NA VIDA DAS PESSOAS QUE ENVELHECEM Eliane de Sousa Leite. Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. Email: elianeleitesousa@yahoo.com.br. Jéssica Barreto Pereira. Universidade

Leia mais

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT):

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL

AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL AVALIAÇÃO DOS COLABORADORES ATRAVÉS DA BIOMECÂNICA OCUPACIONAL Daniela da Maia José Marques de Carvalho Júnior Antonio Vinicius Soares 2010 INTRODUÇÃO É um laboratório especializado em análise biomecânica

Leia mais

DISTÚRBIO MUSCULOESQUELÉTICO EM ESTAGIÁRIOS DE FISIOTERAPIA DA UESB MUSCULOSKELETAL PAIN TRAINEES IN PHYSICAL THERAPY OF UESB

DISTÚRBIO MUSCULOESQUELÉTICO EM ESTAGIÁRIOS DE FISIOTERAPIA DA UESB MUSCULOSKELETAL PAIN TRAINEES IN PHYSICAL THERAPY OF UESB Artigo Original DISTÚRBIO MUSCULOESQUELÉTICO EM ESTAGIÁRIOS DE FISIOTERAPIA DA UESB MUSCULOSKELETAL PAIN TRAINEES IN PHYSICAL THERAPY OF UESB Resumo Marta Rodrigues Barreto Neta 1 Neylton dos Anjos Silva

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS ATENDIDOS NO SERVIÇO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL FORTALEZA CEARÁ 2009 SUYANNE NUNES DE CASTRO PERFIL DAS

Leia mais

Controle e Mapeamento de Doenças Ósteo-musculares. José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3

Controle e Mapeamento de Doenças Ósteo-musculares. José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3 Controle e Mapeamento de Doenças José Waldemir Panachão Médico do Trabalho Health Total - TRF3 O porque da realização do controle no TRF da 3ª região : 1. Procura espontânea dos Servidores 2. Processos

Leia mais

RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA

RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 RELAÇÃO DA POSTURA ADOTADA PARA DORMIR E A QUEIXA DE LOMBALGIA Fernanda Cristina Pereira 1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIENCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO BRUNO MASSINHAN

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIENCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO BRUNO MASSINHAN UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIENCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO BRUNO MASSINHAN QUEIXAS REFERIDAS POR CAMINHONEIROS E MOTORISTAS PROFISSIONAIS

Leia mais

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO

QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO QUEIXAS E SINTOMAS VOCAIS PRÉ FONOTERAPIA EM GRUPO [ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; SILVA, Priscila Oliveira Costa; FERNANDES, Luana Ramos; SOUTO, Moama Araújo; LIMA-SILVA, Maria Fabiana Bonfim] Centro

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS MINISTRADAS NA DISCIPLINA DE RTM II PARA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO DISCENTE DE FISIOTERAPIA

A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS MINISTRADAS NA DISCIPLINA DE RTM II PARA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO DISCENTE DE FISIOTERAPIA A IMPORTÂNCIA DAS TÉCNICAS MINISTRADAS NA DISCIPLINA DE RTM II PARA A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO DISCENTE DE FISIOTERAPIA RESUMO SILVA 1, Thays Gonçalves ALMEIDA 2, Rogério Moreira de Centro de Ciências da

Leia mais

PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA EM ALUNOS DE FISIOTERAPIA E SUA RELAÇÃO COM A POSTURA SENTADA

PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA EM ALUNOS DE FISIOTERAPIA E SUA RELAÇÃO COM A POSTURA SENTADA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA EM ALUNOS DE FISIOTERAPIA E SUA RELAÇÃO COM A POSTURA SENTADA Juliana Camilla

Leia mais

Ocorrência de lombalgia em fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco

Ocorrência de lombalgia em fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco ISSN 1413-3555 Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 12, n. 3, p. 222-7, mai./jun. 2008 Revista Brasileira de Fisioterapia Artigo Científico Ocorrência de lombalgia em fisioterapeutas da cidade de Recife,

Leia mais

Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos

Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos Efeito agudo do treino de Pilates sobre as dores de costas em Idosos Clarissa Biehl Printes (Ph.D.) cbprintes.isce@gmail.com Porto Alegre, 2015 Introdução A literatura descreve que 70 a 85% da população

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

PERFIL DEMOGRÁFICO DOS

PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PERFIL DEMOGRÁFICO DOS FISIOTERAPEUTAS DA CIDADE DE LONDRINA/PR Trelha 1 Paulo Roberto Gutierrez 2 Ana Claudia Violino da Cunha 1 1 Docentes do Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de londrina,

Leia mais

EFETIVIDADE DA ESCOLA DE COLUNA EM IDOSOS COM LOMBALGIA

EFETIVIDADE DA ESCOLA DE COLUNA EM IDOSOS COM LOMBALGIA EFETIVIDADE DA ESCOLA DE COLUNA EM IDOSOS COM LOMBALGIA Maria Lucia Ziroldo 1 ; Mateus Dias Antunes 2 ; Daniela Saldanha Wittig 3 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 4 RESUMO: A dor lombar é uma das

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc.

Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles, M.Sc. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles,

Leia mais

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas

O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas O uso de práticas ergonômicas e de ginástica laboral nas escolas Dessyrrê Aparecida Peixoto da Silva¹; Júlio César dos Santos² ¹Estudante de Engenharia de Produção, Bolsista de Extensão Universitária (PIBEX)

Leia mais

Qualidade de vida laboral

Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral Qualidade de vida laboral INTRODUÇÃO: Prevenir doenças ocupacionais (DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho / LER Lesões por Esforços Repetitivos) decorrentes

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA RENATO MARTINEZ REBELLATO ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: SÍNDROME DE BURNOUT VOLTADO À PROFISSIONAIS DO SETOR DE NEONATOLOGIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

TÍTULO: A RELAÇÃO DE DOR OSTEOMUSCULAR E A QUALIDADE DE VIDA DOS MILITARES DO BATALHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS.

TÍTULO: A RELAÇÃO DE DOR OSTEOMUSCULAR E A QUALIDADE DE VIDA DOS MILITARES DO BATALHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS. TÍTULO: A RELAÇÃO DE DOR OSTEOMUSCULAR E A QUALIDADE DE VIDA DOS MILITARES DO BATALHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE

FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE FISIOTERAPIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE ATIVIDADES DE PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE GERMANO¹, Cristina de Fátima Martins; LEMOS², Moema Teixeira Maia; LIMA 3, Vânia Cristina Lucena;

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO

1 INTRODUÇÃO. Ergonomia aplicada ao Design de produtos: Um estudo de caso sobre o Design de bicicletas 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado com o objetivo mostrar ser viável o uso de bicicletas que proporcionem conforto e segurança e advertir para o surgimento de fisiopatologias nos usuários de bicicletas.

Leia mais

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA Vanessa Mota Lins Eder Rodrigues Machado RESUMO: Introdução: Trata-se de um estudo que sintetizou o conhecimento produzido acerca

Leia mais

Diário Oficial Imprensa Nacional

Diário Oficial Imprensa Nacional Diário Oficial Imprensa Nacional REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF Nº 115 16/06/11 Seção 1 - p.164 CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL RESOLUÇÃO Nº 387, DE 8 DE JUNHO DE 2011

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UECE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Autores: Ilse Maria Tigre de Arruda Leitão, Sherida Kananini Paz de Oliveira, Roberta Meneses Oliveira, Nayane Silva Mendes, Renata

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

LER/DORT. Dr. Rodrigo Rodarte

LER/DORT. Dr. Rodrigo Rodarte LER/DORT Dr. Rodrigo Rodarte Há dois lados em todas as questões (Pitágoras, 410 445 a.c.) Definição: As L.E.R. são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga) A D.O.R.T. (conhecidas como doenças

Leia mais

Sintomas da LER- DORT

Sintomas da LER- DORT LER-DORT A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho. Os termos LER/DORT são usados para determinar as afecções que podem lesar

Leia mais

ANÁLISE CINESIOLÓGICA DA PLANTA DO PÉ PELO TESTE DE PLANTIGRAMA EM UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE - MT

ANÁLISE CINESIOLÓGICA DA PLANTA DO PÉ PELO TESTE DE PLANTIGRAMA EM UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE - MT 82 ANÁLISE CINESIOLÓGICA DA PLANTA DO PÉ PELO TESTE DE PLANTIGRAMA EM UMA ESCOLA DA REDE MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE - MT Joás Dias de Araújo Cavalcante 1, Duliomar A. Figueiredo Sampaio 2, Saulo Erick

Leia mais

ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR

ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR STUDY OF ATTITUDE IN STUDENTS OF THE SCHOOL OF PHYSIOTHERAPY FACULDADE MARECHAL RONDON FMR Karina Zanotel de Oliveira

Leia mais

A PRATICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOACIAL NA UNIDADE DE SAÚDE DR. NILTON LUIZ DE CASTRO

A PRATICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOACIAL NA UNIDADE DE SAÚDE DR. NILTON LUIZ DE CASTRO A PRATICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOACIAL NA UNIDADE DE SAÚDE DR. NILTON LUIZ DE CASTRO AJUZ, Jamili Guimarães¹. NADAL, Isabela Martins². WERNER, Rosiléa Clara³. Resumo: O presente trabalho é referente

Leia mais

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL

PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.

Leia mais

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover.

Palavras Chave: Fisioterapia preventiva do trabalho; LER/DORT; acidente de trabalho, turnover. A eficácia da fisioterapia preventiva do trabalho na redução do número de colaboradores em acompanhamento no ambulatório de fisioterapia de uma indústria de fios têxteis Rodrigo Mendes Wiczick (UTFPR)rodrigo_2006@pg.cefetpr.br

Leia mais

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular

Leia mais

Situação do papel do fisioterapeuta nas unidades públicas de saúde enquanto integrante da equipe multiprofissional no município de Jataí-GO.

Situação do papel do fisioterapeuta nas unidades públicas de saúde enquanto integrante da equipe multiprofissional no município de Jataí-GO. Situação do papel do fisioterapeuta nas unidades públicas de saúde enquanto integrante da equipe multiprofissional no município de Jataí-GO. ASSIS, Thaís Rocha; FERREIRA, Walkyria Silva; REIS, Silênio

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1 NASCIMENTO, Letícia 2 ; NEVES, Eliane Tatsch 3 ; PIESZAK, Greice Machado 4 ; POTRICH, Tassiana 5 RESUMO

Leia mais

A relação trabalho, fábricas, máquinas, homens e(m) movimento há alguns

A relação trabalho, fábricas, máquinas, homens e(m) movimento há alguns TÍTULO:PROMOVENDO E RECUPERANDO A SAÚDE DO TRABALHADOR NA EMPRESA: GINÁSTICA LABORAL E CORREÇÃO FUNCIONAL NA ELECTROLUX DO BRASIL. AUTORES: DUARTE, A. C. G. O.; OLIVEIRA, S. B.; ARRUDA, E. A. B.; VENÂNCIO,

Leia mais

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Prevenção das Lesões por Esforços Repetitivos L E R O QUE SÃO AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS LER são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do

Leia mais

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort)

LER/DORT. Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) LER/DORT Lesões por Esforços Repetitivos (LER) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) Introdução: O que é LER/Dort? São danos decorrentes da utilização excessiva imposta ao sistema

Leia mais

QUALIDADE NO REPROCESSAMENTO DE ARTIGOS PELO VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO. Unidade Acadêmica: Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva - NESC/UFG

QUALIDADE NO REPROCESSAMENTO DE ARTIGOS PELO VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO. Unidade Acadêmica: Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva - NESC/UFG QUALIDADE NO REPROCESSAMENTO DE ARTIGOS PELO VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO. Alline Cristhiane da Cunha MENDONÇA 1 ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA 2 ; Anaclara Ferreira Veiga TIPPLE 3. Unidade Acadêmica: Núcleo

Leia mais

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pedro Henrique Marques Andreo 1 ; Thyemi

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

ERGONOMIA: CONSIDERAÇÕES RELEVANTES PARA O TRABALHO DE ENFERMAGEM

ERGONOMIA: CONSIDERAÇÕES RELEVANTES PARA O TRABALHO DE ENFERMAGEM ERGONOMIA: CONSIDERAÇÕES RELEVANTES PARA O TRABALHO DE ENFERMAGEM ROSÂNGELA MARION DA SILVA 1 LUCIMARA ROCHA 2 JULIANA PETRI TAVARES 3 O presente estudo, uma pesquisa descritiva bibliográfica, tem por

Leia mais

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB.

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A SAÚDE DO HOMEM NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS-PB. Antonio José Barbosa Neto (ajbneto_@hotmail.com) 1 Ceciliana Araújo Leite (cecidemais@hotmail.com)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem

OBJETIVO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva e linguagem LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS RELACIONADOS AO USO E MANUTENÇÃO DO AASI E À TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA EM CRIANÇAS E JOVENS COM PERDA AUDITIVA NA CIDADE DE SÃO PAULO. Palavras-chave: Saúde pública, perda auditiva

Leia mais

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária

Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Lesões Músculo-esqueléticas na Medicina Dentária Paula Carneiro, Mónica Barroso, Ana Cristina Braga Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia Universidade do Minho Workshop Atenção! Mais

Leia mais

PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA

PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA PERFIL DE IDOSOS COM ALTERAÇÕES PODAIS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA INTRODUÇÃO Saemmy Grasiely Estrela de Albuquerque 1 Mayara Muniz Dias Rodrigues 2 Maria das Graças Melo Fernandes 3 Fabiana

Leia mais

ANAIS DO X ENCONTRO NACIONAL DE TRADUTORES & IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE TRADUTORES (ABRAPT-UFOP, Ouro Preto, de 7 a 10 de setembro de 2009)

ANAIS DO X ENCONTRO NACIONAL DE TRADUTORES & IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE TRADUTORES (ABRAPT-UFOP, Ouro Preto, de 7 a 10 de setembro de 2009) 909 A carência de cuidados na prevenção de DORT na atuação do intérprete de LIBRAS Judith Vilas Boas Santiago (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) Juliano Salomon de Oliveira (Universidade

Leia mais

CENSO DE ERGONOMIA. Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso

CENSO DE ERGONOMIA. Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso CENSO DE ERGONOMIA Autores: Hudson de Araújo Couto e Otacílio dos Santos Cardoso Descrição Geral Trata-se de uma ferramenta formulada à base de questionário podendo ser auxiliada por entrevista, através

Leia mais

PREVALÊNCIA DE DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS RELACIONADAS AO TRABALHO EM FISIOTERAPEUTAS DA REDE HOSPITALAR SUS-BH

PREVALÊNCIA DE DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS RELACIONADAS AO TRABALHO EM FISIOTERAPEUTAS DA REDE HOSPITALAR SUS-BH Vol. ISSN 9 No. 1413-3555 2, 2005 DMRT em Fisioterapeutas da Rede SUS-BH 219 Rev. bras. fisioter. Vol. 9, No. 2 (2005), 219-225 Revista Brasileira de Fisioterapia PREVALÊNCIA DE DESORDENS MUSCULOESQUELÉTICAS

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Orientadora, Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS.

Orientadora, Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS. ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR PARA PACIENTES COM DIABETES NA ATENÇÃO BASICA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 BOEIRA, Giana 2 ; CADÓ, Thaís 3 ; FRIGO, Letícia 4 ; MANFIO, Francieli 5 ; MATTOS, Karen 6 ; PIAIA, Eveline

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES TRATADOS NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEG

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES TRATADOS NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UEG Anais do IX Seminário de Iniciação Científica, VI Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 19 a 21 de outubro de 2011 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO

Leia mais

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA

CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA CARTILHA DE AUTOCUIDADO DE COLUNA APRENDA A CUIDAR DA SUA COLUNA Elaboração: Júlia Catarina Sebba Rios Pesquisa: Efeitos de um programa educacional de autocuidado de coluna em idosos ati vos e sedentários

Leia mais

ESTUDO SOBRE OS SINTOMAS DAS LER/DORT EM OPERADORES DE COMPUTADORES NA CIDADE DE SANTA MARIA (RS).

ESTUDO SOBRE OS SINTOMAS DAS LER/DORT EM OPERADORES DE COMPUTADORES NA CIDADE DE SANTA MARIA (RS). ESTUDO SOBRE OS SINTOMAS DAS LER/DORT EM OPERADORES DE COMPUTADORES NA CIDADE DE SANTA MARIA (RS). Daniel Donida Schlottfeldt Graduando de Engenharia de Produção e Tecnologia de Segurança no Trabalho UNISA

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa

Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa Acta Ortopédica Brasileira ISSN 1413-7852 versão impressa ARTIGO ORIGINAL Ocorrência de entorse e lesões do joelho em jogadores de futebol da cidade de Manaus, Amazonas Eduardo Telles de Menezes Stewien

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

HUMANIZAÇÃO DO REAL PARA O IDEAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

HUMANIZAÇÃO DO REAL PARA O IDEAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA HUMANIZAÇÃO DO REAL PARA O IDEAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Francisco Junio do Nascimento 1, Sheron Maria Silva Santos 1, Jose Thiago Gois de Alencar 1, Ivanildo do Carmo

Leia mais

IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO

IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL: UM ESTUDO PILOTO REALIZADO JUNTO A COLABORADORES DE UM HOSPITAL PRIVADO Maria Cecilia Rezek Juliano 1 Silvia Renata Rezek Juliano 1 Maria Clara

Leia mais

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto

GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto GINÁSTICA LABORAL Prof. Juliana Moreli Barreto OFICINA PRÁTICA Aprenda a ministrar aulas de ginástica laboral GINÁSTICA LABORAL - Objetivos e benefícios do programa - Formas de aplicação atualmente - Periodização

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA

PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA PROJETO PILATES SOLO: PERFIL CLÍNICO E ADERÊNCIA BRITO, Erika Galiza¹; STOLT, Lígia Raquel Ortiz Gomes²; ALENCAR, Jerônimo²; MAIA, Marluce³. Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia, PROBEX.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES

CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES CURSO DE PILATES APLICADO ÀS LESÕES OSTEOMUSCULARES INTRODUÇÃO Um número cada vez maior de pessoas apresenta, em seu cotidiano, atividades repetitivas e restritivas, que conduzem a uma perda do sinergismo

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: Fisioterapia Preventiva Código: Fisio 212 Pré-Requisito: ------- Período Letivo:

Leia mais

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR

INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR 20 a 24 de outubro de 2008 INCIDÊNCIA DA SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DA ÁREA DA SAÚDE DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ PR Ilario Eing Granado 1 ; Fernanda Ferreti Vasconcelos¹; Joaquim Martins

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPB0576 ALTERAÇÕES DO SONO E TRANSTORNO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS

PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS PLANEJAMENTO E AVALIAÇAO DE SAÚDE PARA IDOSOS: O AVANÇO DAS POLITICAS PÚBLICAS Renata Lívia Silva F. M. de Medeiros (UFPB) Zirleide Carlos Felix (UFPB) Mariana de Medeiros Nóbrega (UFPB) E-mail: renaliviamoreira@hotmail.com

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P.

CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. Luana Muriel Casarolli 1 Aneline Maria Ruedell Juliana Montijo Pinto Rosa Déborah

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

A postura saudável para o digitador

A postura saudável para o digitador A postura saudável para o digitador A postura saudável para o digitador 2 Muitas vezes nos perguntamos: Qual é a postura mais adequada para se trabalhar durante horas em frente a um computador? Após anos

Leia mais

ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR

ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR ESTUDO DA POSTURA EM ALUNOS DO ESTÁGIO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE MARECHAL RONDON FMR Karina Zanotel de Oliveira 1, Rosemary Berto 2 1,2 Departamento de Fisioterapia, Faculdade Marechal Rondon, São Manuel,

Leia mais

Como fazer uma Revisão Bibliográfica

Como fazer uma Revisão Bibliográfica Como fazer uma Revisão Bibliográfica Objetivos da Revisão Bibliográfica Aprendizado sobre uma determinada área Levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema Identificação e seleção

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Rosângela Alves Almeida Bastos - Universidade Federal da Paraíba- email: rosalvesalmeida2008@hotmail.com Maria das Graças Melo Fernandes

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS A ATENÇÃO PRIMÁRIA EM DOIS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICA DE MARINGÁ-PR Vitor Key Assada 1 ; Kristoffer Andreas Wendel Ribas 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: Condições

Leia mais

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS GHC

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS GHC PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS GHC Quedas são eventos adversos em que um indivíduo cai inadvertidamente ao chão ou em outro nível. Isto pode ser devido a um escorregão ou tropeço, perda do equilíbrio

Leia mais