O papel da Educação Financeira na construção da cidadania Yael Sandberg AEF-BRASIL
Programa Educação Financeiras nas Escolas Iniciativa: Coordenação: Patrocinadores:
Programa Educação Financeiras nas Escolas O que é? Iniciativa transversal do Comitê Nacional de Educação Financeira. Por que e para que? Objetivo de introduzir a educação financeira em todo o processo de formação de crianças e jovens, levando esse conhecimento para a educação básica. Onde e Como? Ensino Fundamental Projeto Piloto em 2015 em 2 municípios brasileiros, para 20.000 alunos com aplicação de avaliação de impacto. Ensino Médio Disseminação em 3.000 escolas no Brasil. Estratégias: Articulação com as Secretárias de Educação para adesão ao programa; Contato direto com 2.000 escolas. Material disponível e orientações para implantação: www.edufinaceiranaescola.gov.br 1.000 escolas 4.000 educadores 245.500 alunos
O que já sabemos... Nossos desafios... O cenário Brasileiro e oportunidades...
O que já sabemos... 1. Programa tem avaliação positiva Avaliação Banco Mundial mostrou impacto; Influência positiva sobre os pais dos alunos. 2. Programa traz externalidades positivas Impacto na vida dos alunos (autonomia, atuação cidadã); Ferramenta possui relevância além do contexto escolar. 3. Programa está conectado com a realidade do aluno Relacionado com o projeto de vida dos alunos; Maior compreensão e relacionamento com a realidade.
Nossos desafios... Disseminação e valorização do tema educação financeira Como disseminar e valorizar o tema na sociedade e no contexto escolar? Questões relacionadas ao programa e sua gestão Definição do público-alvo prioritário e como fazer a sensibilização para o tema; Como disseminar? Como chegar à escola? Questões internas ao contexto escolar Engajamento dos professores e a sua formação, capacidade de aplicar conteúdo em sala de aula, vida financeira. Papel do professor e disputa no espaço da agenda de formação (muitos cursos disponíveis) Capacidade de implementação no cotidiano das escolas. Preocupação com o currículo e com a carga horária (desconhecimento da transversalidade). Desafios inerentes ao sistema de educação e à gestão pública no Brasil Adesão das secretarias, tramitação dos processos, envio dos livros Tempo da administração pública e riscos políticos (mudança das lideranças nas secretarias)
O cenário Brasileiro... Taxa de atendimento: 93,6% de alunos de 4 a 17 anos matriculados e frequentando a escola. Conclusão: 71,7% dos jovens de 16 anos concluíram o EF e 54,3% dos jovens de 19 anos concluíram o EM. Ainda há cerca de 2,9 milhões de crianças e jovens de 4 a 17 anos fora da escola desse total, aproximadamente 1,6 milhão são jovens de 15 a 17 anos que deveriam estar cursando o ensino médio. Desempenho: baixo Ideb (fluxo + desempenho) e baixo rendimento no SAEB: EF: apenas 28,7% dos alunos concluíram o EF com o conhecimento adequado em português e 16,4% com o conhecimento adequado em matemática; EM: 27,2% concluíram o EM com o conhecimento adequado em português e 9,3% com o conhecimento adequado em matemática; Fonte: GIFE (2013). Censo GIFE Online. Disponível em: http://censo.gife.org.br/. INEP (2015). Censo Escolar. Disponível em: http://inepdata.inep.gov.br/. MEC (Ministério da Educação). (2011) Guia de Tecnologias Educacionais 2011/2012. Brasília: Ministério da Educação/SEB TODOS PELA EDUCAÇÃO. (2013) Educação em debate: por um salto de qualidade na educação básica. São Paulo: Moderna.
O cenário brasileiro e as oportunidades para o programa. 1. Base curricular extensa Conteudista, enciclopédico, excesso de disciplinas; Currículo como campo de disputas (12 disciplinas); Participação AEF-Brasil nas discussões e na elaboração do documento preliminar da Base Nacional Comum. 2. Formação dos professores Papel central e maior impacto sobre o desempenho dos alunos; Preocupação com relação à formação inicial dos professores (anos de estudo e qualidade da formação). Novas estratégias e metodologias de suporte ao professor para trabalhar o conteúdo e o programa. 3. Estrutura federativa 3 entes federativos autônomos; Processos demandam diálogo e cooperação; Outros projetos enfrentam desafios semelhantes: ProEMI/JF, mesmo sendo política pública. Adequar o tempo para que projetos sejam institucionalizados e tenham sustentabilidade garantidas.
O cenário brasileiro e as oportunidades para o programa. 4. Grande quantidade de projetos sendo oferecidos nas escolas Guia de Tecnologias do MEC (2011/2012): 169 tecnologias (65 desenvolvidas pelo MEC e 104 externas); Projetos desenvolvidos pelo Terceiro Setor diretamente nas escolas: de 143 associados ao GIFE, 87% investem em educação; EF precisa ser valorizada e ser vista como tema prioritário. 5. Ausência de conexão do EM com a realidade dos alunos Desconexão entre o que é ensinado nas escolas e a realidade dos alunos; Diversidade de juventudes; Vantagem do programa: conecta jovens com a sua realidade e sua vida cotidiana.
Obrigada! Yael.Sandberg@aefbrasil.org.br VIDEOS: Capital humano Dr. Prof. Flavio Cunha Depoimentos: filme https://www.youtube.com/watch?v=97o-_v-z- UE