CRÉDITOS DE PIS/COFINS PARA O COMÉRCIO INSUMOS EQUIPARADOS A DESPESAS OPERACIONAIS. Opinião do mês com Leandro Medeiros



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Transcrição:

NOTÍCIAS TRIBUTÁRIAS Informativo Tributário Ano 4 nº 40 abril 2014 2014 CRÉDITOS DE PIS/COFINS PARA O COMÉRCIO INSUMOS EQUIPARADOS A DESPESAS OPERACIONAIS abril RFB - IRPF - Declaração de Ajuste Anual - Exercício 2014 - Calendário de Restituição Pág. 03 RFB/PGFN - Órgãos Públicos - Parcelamento de Débitos Previdenciários - Regulamentação - Alterações Pág. 04 Trabalhista - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Contribuições Sociais (CS) - Fiscalização - Novas Regras Pág. 06 INSS - CPRB - Desoneração da Folha de Pagamento - Fornecimento de Bens - Base de Cálculo - Novas Regras Pág. 07 Opinião do mês com Leandro Medeiros SP - ICMS - Consultas de Contribuintes Serão Eletrônicas Pág. 08 RFB - DIPJ/2014 - Programa Gerador e Instruções de Preenchimento - Aprovação Pág. 06 PÁGINA DOZE Novidade Best Clipping Pág. 10 SP - ICMS - Locação de Espaços Temporários para Armazenamento de Bens - Self-Storage - Alterações Pág. 09 SP - IPVA, ITCMD, Taxas e Outros - Programa de Parcelamento de Débitos - PPD - Instituição Pág. 08 CONFAZ - ICMS - NF-e - Emissão em Contingência - Venda Fora do Estabelecimento - DANFE Simpli cado - Alteração Pág. 09 SP - ICMS - Alíquota de 12% - Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais Pág. 09 - Alterações

Editorial A partir de janeiro/2014 a pessoa jurídica que houver solicitado a compensação dos créditos da não cumulatividade da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com débitos próprios, relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, por meio de Declaração de Compensação (Per/Dcomp), deverá informar esses valores na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) sem efetuar a vinculação ao número da DCOMP. Já a Instrução Normativa RFB nº 1441 de 20 de janeiro/2014 extinguiu o Demonstrativo de Apurações Sociais (DACON), relativo aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014. Agora destacamos neste presente Boletim que o Fisco Estadual de São Paulo, conforme Decreto nº 60.392 de 24 de abril/2014, introduz os procedimentos para que eventual consulta do contribuinte a este órgão seja formulada por meio de formulário eletrônico no sistema Consulta Tributária Eletrônica ect, disponível na página da Secretaria da Fazenda, no endereço eletrônico http://www.fazenda.sp.gov.br. Estes são exemplos da evolução da informatização nos sistemas do FISCO, sinalizando um leve benefício aos usuários (contribuintes). É ainda muito, muito pouco perto da enxurrada de obrigações, acessórias e principais, que assolam os contribuintes em suas rotinas diárias. Mesmo com tais medidas, acabam perdendo a maior parte do tempo para trabalhar para os órgãos dos governos Federais, Estaduais e Municipais. Para o Artigo do Mês apresentamos estudo como os créditos de Pis/Co ns que podem ser descontados para a atividade de comércio, bem como a equiparação de insumos às despesas operacionais. E por m, ca nossa lembrança e congratulação aos Contabilista que comemoraram seu dia no último 25 de Abril. Boa leitura a todos! Leandro Medeiros - Diretor de Redação - Grupo Best Work Espaço Aberto O Espaço Aberto deste mês dedica-se a informar nossos leitores da agenda das principais Obrigações Acessórias Tributária a entregar em Abril/2014: Data de Apresentação Declarações, Demonstrativos e Documentos de Interesse Principal das Pessoas Jurídicas Período de Apuração 7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1º a 30/Abril/2014 EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita. 15 Contribuição para o PIS/Pasep e à Co ns- Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real e Contribuição Previdenciária sobre a Receita Pessoas Março/2014 Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da lei nº 12.546, de 2011. 22 DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Mensal Mensal Março/2014 Data de Apresentação Declarações, Demonstrativos e Documentos de Interesse Principal das Pessoas Físicas Período de Apuração 7 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social 1º a 30/Abril/2014 Leandro Medeiros - Grupo Best Work Expediente Walter Santos Junior Diretor Presidente Leandro Medeiros Diretor de Redação Rodrigo Carvalho Revisor Editorial Mariane Taira Designer Best News é uma publicação sob responsabilidade da Best Work do Brasil Consultoria Empresarial. 02

Federal IRPJ - FINOR/FINAM - PIS/PASEP- Importação e COFINS - Importação - Alíquota Zero - Desoneração da Folha de Pagamento - Reconhecimento no Tempo de Receitas - Diferimento do Pagamento - Consórcio - Sociedade Cooperativa - PIS/PASEP e COFINS - Crédito - Prorrogação Conforme dita a letra do Ato do Presidente da Mesa do Congresso Nacional nº 10/2014, a Medida Provisória nº 634/2013 teve sua vigência prorrogada por mais 60 dias. A Medida Provisória nº 634/2013, publicada no DOU de 27 de dezembro de 2013, promoveu diversas alterações na legislação federal, dentre as quais destacam-se: IRPJ - Lucro Real - FINOR/FINAM - Opção pela Aplicação Foi mantida até dezembro de 2017, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a opção pela aplicação do imposto de renda no Fundo de Investimentos do Nordeste (FINOR) e no Fundo de Investimentos da Amazônia (FINAM), em favor dos projetos aprovados e em processo de implantação até 02 de maio de 2001, de Lei nº 8.167/1991. PIS/PASEP-Importação e COFINS- Importação - Alíquota Zero - Neuroestimuladores e Álcool A Medida Provisória alterou a Lei nº 10.865/2004 para dispor que cam reduzidas a 0 (zero) as alíquotas do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação nas hipóteses de importação de: a) neuroestimuladores para tremor essencial/parkinson, classi cados no código 9021.90.19, e seus acessórios, classi cados nos códigos 9018.90.99, 9021.90.91 e 9021.90.99, todos da Tipi; b) álcool, inclusive para ns carburantes, durante o prazo de até 31 de dezembro de 2016; c) decorrido o citado prazo, a importação de álcool, inclusive para ns carburantes, ca sujeita do PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação, xadas por unidade de volume do produto, de que trata o 4º do art. 5º da Lei nº 9.718/1998, independentemente de o importador haver optado pelo regime especial de apuração e pagamento ali referido. Desoneração da folha de pagamento - Reconhecimento no tempo de receitas - Diferimento do pagamento - Consórcio - Sociedade cooperativa - Novas regras Foi alterada a Lei nº 12.546/2011 para determinar que: a) a desoneração da folha de pagamento somente se aplicará as sociedades cooperativas que exercerem atividades do anexo I da Lei nº 12.546/2011; b) o consórcio, que realizar a contratação e o pagamento, mediante a utilização de CNPJ próprio é equiparado a empresa para ns da desoneração; c) a consorciada deverá deduzir de sua base de cálculo, a parcela da receita auferida pelo consórcio proporcional a sua participação no empreendimento; d) a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) poderá ser apurada utilizando-se os mesmos critérios adotados na legislação da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS para o reconhecimento no tempo de receitas e para o diferimento do pagamento dessas contribuições. RFB - IRPF - Declaração de Ajuste Anual - Exercício 2014 - Calendário de Restituição De acordo com o Ato declaratório Executivo RFB nº 2/2014, foram xadas as datas para a restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2014, ano-calendário de 2013. Conforme previsto, a restituição será efetuada em 7 lotes e o recurso nanceiro será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária indicada na respectiva Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF/2014). O primeiro lote será restituído em 16 de junho de 2014 e o último, em 15 de dezembro de 2014. O ato ainda prevê que as restituições serão priorizadas pela ordem de entrega das DIRPF/2014. Tais disposições não se aplicam às declarações retidas para análise em decorrência de inconsistências nas informações. 03

Federal RFB - IPI, PIS/PASEP e COFINS - Operações com Bebidas - Regime Geral e Especial - Alterações A Portaria MF nº 181/2014, alterou as tabelas II, IX, X, XI e XII, constantes no Anexo III do Decreto nº 6.707/2008, que trata dos valores da contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e do IPI incidentes sobre produtos dos Capítulos 21 e 22 da Tabela de Incidência do IPI - TIPI (águas minerais, preparações compostas, refrigerantes e cervejas), no regime especial de tributação. RFB - Lucro Real - Securitização - Obrigatoriedade e Base de Cálculo Conforme o Parecer Normativo RFB nº 5/2014, publicado no DOU de 11 de abril de 2014, foi estabelecido que as pessoas jurídicas que exploram a atividade de securitização de ativos empresariais estão obrigadas ao regime de tributação do lucro real. Também cou determinado para estas empresas, que na apuração da base de cálculo da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, a receita bruta será deságio, assim entendido a diferença entre o valor de face dos títulos de crédito adquiridos e o custo de aquisição. RFB/PGFN - Órgãos Públicos - Parcelamento de Débitos Previdenciários- Regulamentação - Alterações A Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 5/2014 alterou a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3/2013 que regulamentou o parcelamento de débitos previdenciários estabelecido pela Lei nº 12.810/2013, provenientes de competências vencidas até 28 de fevereiro de 2013, junto à Fazenda Nacional de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas autarquias e fundações públicas, relativos: a) à Contribuição Previdenciária Patronal (CPP); b) ao INSS dos trabalhadores; c) ao INSS sobre o 13º salário; d) às contribuições objeto de parcelamento anterior não integralmente quitado; e) às respectivas obrigações acessórias. Foi alterado o 3º do artigo primeiro para dispor que a data para a consolidação dos débitos será a data do pedido de parcelamento para os débitos ainda não constituídos. RFB - IPI, PIS/PASEP e COFINS - Exportação de Mercadorias - Suspensão, Transbordo, Baldeação, Descarregamento e Armazenagem - Alterações Foi alterada a Instrução Normativa RFB nº 1.152/2011, que tratou sobre a suspensão do IPI e a não incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS na exportação de mercadorias, para dispor sobre: a) a possibilidade de aplicação da suspensão do IPI nas saídas de produtos destinados à exportação, realizadas por estabelecimento industrial da pessoa jurídica produtora; b) a possível indicação de outros locais para a realização das operações de transbordo, baldeação, descarregamento ou armazenamento, bem como sobre a formalização do pedido; c) as consequências no caso de descumprimento dos procedimentos para as operações de transbordo, baldeação, descarregamento ou armazenamento, tais como: c.1) cobrança de impostos e contribuições; c.2) pena de perdimento dos produtos do capítulo 22 da NCM (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e dos cigarros do código de NCM 2402.20.00 da TIPI/2011, destinados à exportação. 04

Federal INSS - IN RFB nº 971/2009 - CEI, Segurado Facultativo, Segurado Empregado, Microempreendedor Individual (MEI), Contribuinte Individual, Base de Cálculo do INSS, Enquadramento no GIIL-RAT e FPAS, Empregador Doméstico, Contestação do FAP, EBAS - Reti cação A Instrução Normativa RFB nº 1.453/2014 que alterou a Instrução Normativa RFB nº 971/2009 que disciplina as regras gerais para tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), foi reti cada no DOU de 10 de abril de 2014 no que se refere as obrigações da empresa contratante de Microempreendedor Individual (MEI), previstas no art. 201 da IN RFB nº 971/2009, para ajustar a remissão do artigo correspondente à Lei Complementar nº 123/2006. Dentre as alterações trazidas pela referida IN destacam-se: a) novas possibilidades de contribuição como segurado facultativo; b) a determinação da obrigação de contribuir como segurado empregado para alguns casos; c) o dever de contribuir como contribuinte individual para: c.1) o empresário individual e o titular do capital social na empresa individual de responsabilidade limitada desde que receba remuneração decorrente do trabalho; c.2) o Microempreendedor Individual (MEI), mesmo que não opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional; d) a determinação da matrícula no Cadastro Especí co do INSS (CEI) para identi cação do consórcio de produtores rurais perante a Previdência Social; e) a consideração do valor decorrente da prestação de serviços à própria cooperativa como salário-de-contribuição para o segurado cooperado; f) não integram a base de cálculo do INSS da empresa os valores pagos aos serviços notariais e de registro (cartórios), judiciais e extrajudiciais, no entanto, tais valores integram a base de cálculo da contribuição do respectivo titular quando enquadrado no RGPS como contribuinte individual; g) o abono único previsto em Convenção Coletiva de Trabalho, desde que desvinculado do salário e pago sem habitualidade não será considerado parcela do salário-de-contribuição; h) o enquadramento no grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GIIL-RAT); i) o recolhimento do INSS em reclamatória trabalhista; j) as regras para aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e a possibilidade de contestação perante o órgão competente no Ministério da Previdência Social, no prazo de 30 dias contados da data de sua divulgação o cial; k) a classi cação e atribuição da atividade no código de Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS); l) o empregador doméstico cará sujeito ao recolhimento das contribuições previdenciárias, tributárias e obrigações trabalhistas no caso de contratação de MEI, quando veri cados os elementos da relação de emprego doméstico; m) o recolhimento do INSS para as empresas contratantes de MEI a partir de 09 de fevereiro de 2012; n) o reconhecimento dos pedidos e cancelamento de isenção para as Entidades Bene centes de Assistência Social (EBAS); o) a mudança do conceito de trabalhador avulso não portuário e operador portuário; p) a possibilidade de recolhimento do valor de R$10,00, em caso de restrição em nome do contribuinte, que envolva o montante a recolher de valor inferior ao mínimo; q) a comprovação da regularidade relativa às contribuições previdenciárias para o RGPS pelas empresas em geral, excetuando-se as microempresas e empresas de pequeno porte, deverá ser exigida na licitação, no momento da contratação e em cada pagamento; r) a apresentação da CND ou de CPD-EN para averbação da construção civil localizada em área objeto de regularização fundiária de interesse social; s) os procedimentos para con guração de ocorrência para apuração de auto de infração; 05

Federal t) o salário-maternidade pago pela Previdência Social á segurada empregada de MEI será considerado base de cálculo do INSS patronal; u) a substituição do Anexo IV da Instrução Normativa RFB nº 971/2009 que trata das Contribuições devidas pela agroindústria, produtores rurais (pessoa jurídica e física), consórcio de produtores, garimpeiros, empresas de captura de pescado; v) o acréscimo dos anexos XII e XIII à Instrução Normativa RFB nº 971/2009 que tratam respectivamente da noti cação administrativa e da representação administrativa; Foram revogados o inciso XXII do art. 9º que tratava da obrigatoriedade do apenado recolher como contribuinte individual; o art. 36 que disciplinava o cadastramento do consórcio de produtores rurais; as alíneas "a" e "b" do inciso II do 1º do art. 72, que tratavam do enquadramento no grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GIIL-RAT); os 1º a 5º do art. 110-A, e os 3º e 4º do art. 111-G, que tratavam da classi cação e atribuição da atividade no código de Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS); e o 1º do art. 234 que trata do descumprimento de requisito para isenção de INSS da Entidade Bene cente de Assistência Social (EBAS). Trabalhista - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e Contribuições Sociais (CS) - Fiscalização - Novas Regras A Instrução Normativa SIT nº 106/2014 alterou a Instrução Normativa SIT nº 99/2012 que estabeleceu regras a serem observadas pelo Auditor Fiscal do Trabalho (AFT), na scalização dos depósitos do FGTS e das Contribuições Sociais (CS). Dentre as alterações destacam-se os procedimentos relativos: a) à scalização indireta eletrônica; b) ao Termo de Alteração do Débito (TAD); c) à Noti cação para Comprovação do Cumprimento de Obrigações Trabalhistas (NCO); d) à Noti cação para Apresentação de Documentos (NAD). RFB - DIPJ/2014 - Programa Gerador e Instruções de Preenchimento - Aprovação Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014, foi aprovado o programa gerador e as instruções para preenchimento da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ 2014), relativa ao ano-calendário de 2013, exercício de 2014. O programa gerador da DIPJ 2014 é de reprodução livre e estará disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet. As declarações geradas pelo programa gerador da DIPJ 2014 devem ser apresentadas no período de 2 de maio até as 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30 de junho de 2014. O referido ato tratou ainda sobre: a) a entrega da DIPJ no caso de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação; b) as penalidades aplicáveis em caso de entrega com atraso, ou apresentação com incorreções ou omissões; c) a possibilidade de a Coordenação-Geral de Programação e Estudos (Copes) editar Ato Declaratório Executivo para aprovar nova versão do programa gerador da DIPJ 2014, quando o objetivo for promover atualizações ou correções que se zerem necessárias ao cumprimento do disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.463/2014. IOF - Operação de Crédito - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE - Redução da Alíquota - Alterações Foi alterado o Decreto nº 6.306/2007, que regulamentou o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF, para reduzir a zero a alíquota do imposto na operação de crédito contratada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, destinada à cobertura, total ou parcialmente, das despesas incorridas pelas concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica, nos termos do Decreto nº 8.221/2014. 06

Federal INSS - CPRB - Desoneração da Folha de Pagamento - Fornecimento de Bens - Base de Cálculo - Novas Regras Por meio do Ato Declaratório Interpretativo RFB n 2/2014 foi estabelecido que para a determinação da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), no caso de contrato de fornecimento de bens, a preço predeterminado, com prazo de produção superior a um ano, aplicam-se as regras do art. 407 do Decreto n 3.000/1999 (Regulamento do Imposto de Renda), o qual trata dos valores que podem ser computados na apuração do resultado desses contratos. MF - IPI, PIS/PASEP e COFINS - Operações com Bebidas - Regime Geral e Especial - Alteração Por meio da Portaria MF nº 221/2014, foram substituídas as tabelas constantes no Anexo III do Decreto nº 6.707/2008, que trata dos valores da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e do IPI incidentes sobre produtos dos Capítulos 21 e 22 da Tabela de Incidência do IPI - TIPI (águas minerais, preparações compostas, refrigerantes e cervejas), no regime especial de tributação. A substituição do referido anexo produzirá efeitos partir de 1º de junho de 2014. Comércio Exterior - Imposto de Importação - Bens de Informática e Telecomunicação - Ex-tarifários - Alterações A Resolução Camex n 34/2014 alterou para 2%, até 31 de dezembro de 2015, as alíquotas ad valorem do Imposto de Importação incidentes sobre os bens de informática e telecomunicação, na condição de Ex-tarifários, das descrições NCM mencionadas. Dentre os produtos destacam-se: a) máquinas automáticas para programação de dispositivos eletrônicos tipo ash memory e microcontroladores (NCM 8471.90.19 Ex 001); b) Unidades gerenciadoras de sistemas de sinalização e controle de trens de monotrilho e/ou veículos de manutenção, instaladas em armários metálicos, com capacidade de controlar 24 ou mais trens (NCM 8530.10.10 Ex 014); c) Módulos de válvulas tiristorizados, compostos de tiristores disparados diretamente por sinais de luz, incluindo os seus respectivos circuitos de monitoramento, limitadores e divisores de tensão (NCM 8541.30.29 Ex 002); d) Geradores de tensão de impulso com voltagem nominal máxima de 400kV. PIS/PASEP e COFINS - Crédito Presumido - Álcool A Lei nº 12.859/2013 foi alterada para dispor que: a) o desconto do crédito presumido do PIS/PASEP e da COFINS concedido na venda de álcool, inclusive para ns carburantes não se aplica a operações que consistam em mera revenda de álcool adquirido no mercado interno; b) durante o prazo de até 31 de dezembro de 2016, o saldo credor das contribuições apurado pelas pessoas jurídicas importadoras ou produtoras de álcool, inclusive para ns carburantes, na forma do art. 3º da Lei nº 10.637/2002, do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, e do art. 15 da Lei nº 10.865/2004, em relação a custos, despesas e encargos vinculados à produção e à comercialização de álcool, inclusive para ns carburantes, acumulado ao nal de cada trimestre do ano-calendário, poderá ser objeto de compensação com débitos próprios e ressarcimento em dinheiro, que especi ca. 07

Estadual CONFAZ - ICMS - RECOPI NACIONAL - Inclusão do CE Foi alterado o Convênio ICMS nº 48/2013, que instituiu o Sistema de Registro e Controle das Operações com o Papel Imune Nacional - RECOPI NACIONAL e disciplinou sobre o credenciamento do contribuinte que realize operações com papel destinado à impressão de livro, jornal ou periódico, para inserir o Estado do Ceará em suas disposições. Índices SP - ICMS - Consultas de Contribuintes Serão Eletrônicas Conforme Decreto nº 60.392 publicado no D.O.U de 25/04/2014, os procedimentos para a formalização de consultas tributárias dos contribuintes paulistas sobre interpretação e aplicação da legislação tributária estadual foram modi cados. Por meio desse novo sistema, a consulta tributária que era formulada em papel passa a ter todo o seu trâmite em meio eletrônico, desde a formulação da consulta até a disponibilização da resposta. Passeio Público: Regulamenta a Instalação e o Uso Temporário - PARKLET O Decreto Municipal nº 55.045 de 16/04/2014 regulamenta a instalação e o uso de extensão temporária de passeio público, denominada "parklet". Considera-se parklet a ampliação do passeio público, realizada por meio da implantação de plataforma sobre a área antes ocupada pelo leito carroçável da via pública, equipada com bancos, oreiras, mesas e cadeiras, guarda-sóis, aparelhos de exercícios físicos, paraciclos ou outros elementos de mobiliário, com função de recreação ou de manifestações artísticas. O parklet, assim como os elementos neles instalados, serão plenamente acessíveis ao público, vedada, em qualquer hipótese, a utilização exclusiva por seu mantenedor. SP - IPVA, ITCMD, Taxas e Outros - Programa de Parcelamento de Débitos - PPD - Instituição Por meio da Lei nº 15.387/2014, foi instituído o Programa de Parcelamento de Débitos - PPD, para a liquidação de débitos de IPVA, ITCMD, taxas, multas e ressarcimentos ou restituições de qualquer espécie e origem, inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou não. Referida Lei dispôs sobre: a) o pagamento dos débitos com desconto; b) a aplicação do benefício aos débitos decorrentes de fatos geradores ocorridos até 30 de novembro de 2013; c) a possibilidade de parcelamento dos débitos em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e consecutivas; d) o valor mínimo das parcelas; e) a adesão ao programa até o último dia útil do terceiro mês subsequente ao da publicação da regulamentação da lei; f) o vencimento das parcelas; g) o rompimento do parcelamento. MAI/13 JUN/13 JUL/13 AGO/13 SET/13 OUT/13 NOV/13 DEZ/13 JAN/14 FEV/14 MAR/14 ABR/14 SELIC 0,60% 0,61% 0,72% 0,71% 0,71% 0,81% 0,72% 0,79% 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% Dólar Compra 2,131 2,231 2,280 2,373 2,227 2,233 2,336 2,376 2,411 2,343 2,267 2,229 Dólar Venda 2,131 2,231 2,282 2,375 2,228 2,234 2,337 2,378 2,412 2,345 2,269 2,230 Euro Compra 2,767 2,903 3,028 3,131 2,998 3,041 3,172 3,248 3,252 3,228 3,128 3,095 Euro Venda 2,766 2,905 3,029 3,135 3,001 3,044 3,173 3,249 3,254 3,229 3,131 3,099 08

Estadual CONFAZ - ICMS - Produtos Farmacêuticos - Substituição Tributária - Base de Cálculo - Alteração Foi alterado o Convênio ICMS 76/1994, que trata da substituição tributária nas operações com produtos farmacêuticos, para dispor sobre a base de cálculo com tais produtos, sendo esta, em regra, o valor correspondente ao preço constante da tabela, sugerido pelo órgão competente para venda a consumidor e, na falta deste preço, o valor correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial. Contudo, ao inexistir tal valor, a base de cálculo será obtida, tomando-se por base o preço praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de Margem de Valor Agregado Ajustada - MVA Ajustada, calculado mediante operação matemática especí ca. Ademais, a base de cálculo referida será reduzida em 10% (dez por cento), não podendo resultar em carga de ICMS inferior a 7% (sete por cento). SP - ICMS - Alíquota de 12% - Máquinas, Aparelhos e Equipamentos Industriais - Alterações Foi alterada a Resolução SF nº 04/98, que divulgou a relação das máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e de implementos e tratores agrícolas sujeitos à alíquota interna de ICMS de 12%, com efeitos desde 18 de dezembro de 2013, para: a) modi car a NCM para máquinas e aparelhos para ensaios de papel, cartão, linóleo e plástico ou borracha espectrofotômetro; b) inserir na relação os compressores de ar estacionários, de pistão. SP - ICMS - Locação de Espaços Temporários para Armazenamento de Bens - Self-Storage - Alterações CONFAZ - ICMS - NF-e - Emissão em Contingência - Venda Fora do Estabelecimento - DANFE Simpli cado - Alteração O Ajuste SINIEF nº 09/2014 alterou o Ajuste SINIEF nº 07/2005, que instituiu a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, para incluir o Estado do Rio de Janeiro nas disposições relativas à emissão da NF-e em contingência nas operações de venda fora do estabelecimento, relativamente à possibilidade de emissão do DANFE Simpli cado em contingência, dispensada a utilização de formulário de segurança. exíveis e A Portaria CAT nº 50/2014 alterou a Portaria CAT nº 69/99, que dispõe sobre a locação de espaços temporários para o armazenamento de bens ou mercadorias por contribuintes do ICMS, para dispor que: a) a empresa de "Self-Storage" estabelecida no Estado de São Paulo deverá inscrever-se no cadastro de contribuintes do ICMS com o código CNAE 6810-2/02, utilizando o Programa Gerador de Documentos do CNPJ - PGD da Receita Federal do Brasil, cando, no entanto, em relação à atividade disciplinada, dispensada da emissão e escrituração de documentos e livros scais; b) o contrato particular de locação entre as partes e o demonstrativo mensal denominado Controle Físico de Bens/Mercadorias Depositadas em "Self-Storage" deverão permanecer à disposição do Fisco pelo prazo de, no mínimo, 5 (cinco) anos, e, quando relativos a operações ou prestações objeto de processo pendente, até sua decisão de nitiva, ainda que esta seja proferida após aquele prazo, conforme disposto no RICMS/SP. 09

Opinião POR Leandro Medeiros CRÉDITOS DE PIS/COFINS PARA O COMÉRCIO INSUMOS EQUIPARADOS A DESPESAS OPERACIONAIS O texto abaixo trata de reprodução da exposição de motivos da Medida Provisória nº 66, de 22 de Agosto de 2002, posteriormente convertida na Lei 10.637 de 2002, responsável pela instituição do regime não-cumulativo do PIS /PASEP: Presidência da República Casa Civil Subche a para Assuntos Jurídicos MF 00211 EM MPV PIS PASEP Brasília, 29 de agosto de 2002. Excelentíssimo Senhor Presidente da República Tenho a honra de submeter à apreciação de Vossa Excelência a proposta de edição de Medida Provisória que dispõe sobre a não cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), nos casos que especi ca; sobre os procedimentos para desconsideração de atos ou negócios jurídicos, para ns tributários; sobre o pagamento e o parcelamento de débitos tributários federais, a compensação de créditos scais, a declaração de inaptidão de inscrição de pessoas jurídica, a legislação aduaneira, e dá outras providências. 2. A proposta, de plano, dá curso a uma ampla reestruturação na cobrança das contribuições sociais incidentes sobre o faturamento. Após a instituição da cobrança monofásica em vários setores da economia, o que se pretende, na forma desta Medida Provisória, é, gradualmente, proceder-se à introdução da cobrança em regime de valor agregado inicialmente com o PIS/Pasep para, posteriormente, alcançar a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Co ns). 3. O modelo ora proposto traduz demanda pela modernização do sistema tributário brasileiro sem, entretanto, pôr em risco o equilíbrio das contas públicas, na estrita observância da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com efeito, constitui premissa básica do modelo a manutenção da carga tributária correspondente ao que hoje se arrecada em virtude da cobrança do PIS/Pasep. (...) 9. A alíquota foi xada em 1,65% e incidirá sobre as receitas auferidas pelas pessoas jurídicas, admitido o aproveitamento de créditos vinculados à aquisição de insumos, bens para revenda e bens destinados ao ativo imobilizado, ademais de, entre outras, despesas nanceiras. 10. Até o nal do exercício de 2003, o Poder Executivo deverá submeter, ao Congresso Nacional, proposta estendendo à COFINS o modelo adotado para o PIS/Pasep, tendo em conta a experiência construída a partir do modelo ora proposto. (...) Leandro Medeiros, 34, Contador, Dir. Plan. Tributário do Grupo Best Work. www.bestwork.com.br 10

Opinião POR Leandro Medeiros Ou seja, a majoração da alíquota do PIS de 0,65% para 1,65% justi cava-se à época pelo direito do contribuinte promover o desconto de créditos sobre a sua receita a m de evitar a tributação em cascata que ocorria no regime cumulativo, modernizando o arcaico sistema tributário brasileiro e sem que isso resultasse em elevação da carga tributária. Na prática, sob o regime de incidência não-cumulativa dessas contribuições sociais, o contribuinte apura débitos de PIS/PASEP e de COFINS equivalentes a 9,25% de sua receita bruta, podendo abater deste valor créditos equivalentes também a 9,25% dos bens e serviços utilizados como "INSUMOS na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda. E quanto às atividades de comércio? Pois bem, como o comércio não produz bens e não presta serviços, penalizado cou em restringir o seu desconto de créditos apenas sobre os bens adquiridos para revenda, ainda que suporte uma série de gastos e despesas para desenvolver a sua atividade. Porém, injusto seria desquali car o desconto de créditos sobre despesas operacionais de sua atividade por não se enquadrarem no conceito de Insumos (conceito este do dicionário, praticado na economia ou contabilidade). Pois o conceito de Insumos para Pis/Co ns, não de nido pelas Leis 10.637/02 e 10.833/03, deve ser entendido como toda e qualquer custo ou despesa necessária a atividade da empresa nos termos do Regulamento do Imposto de Renda, vide recente decisão do CARF: Acórdão nº 3202-000.423 O conceito de insumo dentro da sistemática de apuração de créditos pela não cumulatividade de PIS e Co ns deve ser entendido como toda e qualquer custo ou despesa necessária a atividade da empresa, nos termos da legislação do IRPJ (...) (...) Neste cenário, é absolutamente certo que o conceito de insumo aplicável ao PIS e COFINS deve ser o mesmo aplicável ao imposto de renda, visto que, para se auferir lucro, é necessário antes se obter receita. A materialidade das contribuições ao PIS e COFINS é bastante mais próxima daquela estabelecida ao IRPJ do que daquela prevista para o IPI. De fato, em vista da natureza das respectivas hipóteses de incidência (receita/lucro/industrialização), o conceito de custos previsto na legislação do IRPJ (artigo 290 do RIR/99), bem como o de despesas operacionais previsto no artigo 299 do RIR/99, é bem mais próprio de ser aplicado ao PIS e COFINS não cumulativos do que o conceito previsto na legislação do IPI. (...) Nota-se, deste modo, que a não cumulatividade do PIS e da COFINS encontra-se vinculada ao faturamento da empresa, ou seja, a todas as forças realizadas pela empresa com o intuito de desenvolvimento de suas atividades, devendo o conceito de insumo estar intimamente vinculado a tal característica. Em face desta decisão, e outros tantos Acórdãos proferidos pelo CARF (201-81.139; 3202-00.423; 203-12.741; 203-12.899; 201-81.723; 3401-00.716; 9303-01.740), promovendo o alargamento de itens que podem ser considerados como Insumos para o desconto de créditos de Pis/Co ns, não permitir que o proprietário de estabelecimento comercial aproveite créditos sobre bens e serviços contratados fere a regra matriz da não-cumulatividade pois o fornecedor/prestador de serviços recolhe o tributo e o adquirente não se aproveita dos créditos. Por m, para o cumprimento das premissas da exposição de motivos de instauração do regime não-cumulativo, faz-se necessário equiparar as despesas operacionais do comércio, totalmente essenciais a sua atividade e impactantes no resultado das receitas tributáveis, aos insumos considerados no desconto de créditos de Pis/Co ns de contribuinte industrial ou contribuinte prestador de serviços. Consulte-nos! Leandro Medeiros, 34, Contador, Dir. Plan. Tributário do Grupo Best Work. www.bestwork.com.br 11

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