Desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil. (Leis nº /11 e /13; Decreto nº 7.828/12; INs RFB nº 971/09 e 1.
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- Cristiana Soares Nunes
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1 Desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil (Leis nº /11 e /13; Decreto nº 7.828/12; INs RFB nº 971/09 e 1.300/12) 1
2 Sumário 1. Como consultar os entendimentos da RFB? 2. Breve histórico da Desoneração 3. Desoneração (conceito e características) 4. Desoneração na Construção civil vigência, legislação, enquadramento (diferente de CEI), receita bruta, cessão de mão de obra, compensação, consórcio, questões específicas. 5. Atos da RFB sobre a matéria 2
3 Como consultar os entendimentos da RFB? 1. Soluções de Consulta da Cosit e Soluções de Divergência da Cosit IN RFB nº 1.396, de 16/09/ Soluções de Consulta das Disit/SRRF IN RFB nº 740, de 2007 (sistemática anterior do processo de consulta) Fonte: 3
4 Breve histórico 1. Constituição da República de 1988: Art. 195 [...] 13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (incluído pela EC nº 42, de ) 2. MP nº 540, de Lei nº , de MP nº 601, de (até Ato PCN nº 36, de 2013) (Exposição de Motivos: itens 11 a 16 - Plano Brasil Maior, fomentar investimentos produtivos, dinamizar o setor econômico, estímulo a formalização laboral e ampliação da proteção social 4. Lei nº , de
5 Contribuições substituídas 5
6 Características da Desoneração da FP - Parcial abrange apenas duas CP - Temporária termina em 31/12/2014, salvo disposição legal ulterior - Obrigatória conforme prevê o Decreto nº 7.828, de : Art. 4º As contribuições de que tratam os arts 2º e 3º têm caráter impositivo aos contribuintes que exerçam as atividades neles mencionadas. Parágrafo único. As empresas que se dedicam exclusivamente às atividades referidas nos arts. 2 o e 3 o, nos meses em que não auferirem receita, não recolherão as contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212/91. 6
7 Desoneração da FP - na Construção Civil (Contribuição substitutiva CPRB) Art. 7 o Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, à alíquota de 2% (dois por cento): IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0. (incluído pela MP nº 601, de 2012 vigência encerrada) IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0; (incluído pela Lei nº , de 2013) 7
8 CNAE (alcance) Grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Construção de edifícios (OBRA) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E OUTRAS INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES (SERVIÇOS) INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS, DE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E REFRIGERAÇÃO OBRAS DE INSTALAÇÕES EM CONSTRUÇÕES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE OBRAS DE ACABAMENTO OBRAS DE ACABAMENTO (SERVIÇO) 439 OUTROS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO OBRAS DE FUNDAÇÕES (OBRA) SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE (SERVIÇO) Fonte: 8
9 Vigência x legislação x Regime de Tributação ( 2013) - Até MARÇO/2013 art. 20 da Lei nº 8.212, de 1991 FP - 01/ABRIL/2013 até 03/JUNHO/2013 (ABRIL e MAIO) - inciso IV, do art. 7º da Lei nº , de 14/12/11, na redação dada pela MP 601 de 28/12/2012 e Ato do Presidente da mesa do Congresso Nacional nº 36, de 2013 DESONERAÇÃO - 04/JUNHO/2013 até 30/OUT/2013 (JUNHO a OUTUBRO)- 7º e 8º do art. 7º da Lei nº /11 incluídos pela Lei nº /13 OPÇÃO IRRETRATÁVEL até JUN/13 entre FP ou RECEITA BRUTA (DESONERAÇÃO) - 01/NOV/2013 até 31/DEZ/2014 (NOVEMBRO em diante) - inciso IV, do art. 7º da Lei nº , de 14/12/11 na redação dada pela Lei nº , de 19/07/2013 DESONERAÇÃO Ver: Solução de Consulta Cosit nº 40, de 02/12/
10 Construção de obras de Infraestrutura Grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0 A PARTIR DE 01/JANEIRO/2014 art. 49, IV, a da Lei nº , de Lei nº , de (na redação dada pela Lei nº , de 2013) Art. 7 o [...] VII - as empresas de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS, FERROVIAS, OBRAS URBANAS E OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS 422 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA ENERGIA ELÉTRICA, TELECOMUNICAÇÕES, ÁGUA, ESGOTO E TRANSPORTE POR DUTOS 429 CONSTRUÇÃO DE OUTRAS OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 431 DEMOLIÇÃO E PREPARAÇÃO DO TERRENO Fonte: 10
11 Enquadramento Grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0 Art. 9º [...] 9 o As empresas para as quais a substituição da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento pela contribuição sobre a receita bruta estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE relativo a sua atividade principal, assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada, não lhes sendo aplicado o disposto no 1 º (atividades mistas) (Redação dada pela Lei nº , de 2013) Fonte: Nota Cosit-E nº 343, de (itens 521 a 523 Interessado: CBIC) 11
12 Conceito de Empresa (Conceito Geral) Lei nº 8.212, de Art. 15 (Conceito para a DESONERAÇÃO) Lei nº , de Art. 9º [...] VII - considera-se empresa a sociedade empresária, a sociedade simples, a cooperativa, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº , de Código Civil devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso; [...] (Redação dada pela Lei nº , de 2013) Ver: Solução de Divergência Cosit nº 28, de 04/12/
13 RECEITA BRUTA (Base de Cálculo da CPRB) Lei nº , de 14 de dezembro de 2011: art. 9º [...] 10. Para fins do disposto no 9 o, a base de cálculo da contribuição a que se referem o caput do art. 7 o e o caput do art. 8 o será a receita bruta da empresa relativa a todas as suas atividades. (Incluído pela Lei nº , de 2013) Base de cálculo = (+) Receita Bruta (receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria, da prestação de serviços em geral e resultado auferido nas operações de conta alheia) (-) vendas canceladas e descontos incondicionais, (-) receitas de exportações e as decorrentes do transporte internacional de carga, (-) IPI (se incluído na receita bruta) (-) ICMS (quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário) (-) as receitas provenientes das obras cujo recolhimento da contribuição seja pela FP. (Fundamentos: Item 5.11 da Nota Cosit-E nº 343, de 2013 e art. 7º, caput e 9º, inciso V e o art. 9º, 13 incisos I e II, e 7º, I, III e IV, todos da Lei nº , de 2011 e )
14 Apuração da CPRB Regime de Caixa ou Regime de Competência? Ver item 5.3 da Nota Cosit-E nº 343, de 02/08/2013 (site CBIC) Regra Geral art. 177 da Lei nº 6.404/76 Art A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. 14
15 Matrícula da obra x regime de tributação (FP ou RB - 9º) Art. 7º [...] 9 o Serão aplicadas às empresas referidas no inciso IV do caput (Construção civil) as seguintes regras: (incluído pela Lei nº , de 2013) OBRAS MATRICULADAS NO CEI (os Serviços de Construção Civil estão dispensados de matrícula no CEI art. 25, I da IN RFB nº 971, de 2009): I - até o dia 31/03/ FP II - no período entre 01/04/2013 e 31/05/ Receita Bruta III - no período entre 01/06/2013 até 31/10/2013 FP ou Receita Bruta (opção irretratável mediante recolhimento até o vencimento referente a JUN/2013 e perdurará até o final da obra - 10) IV - após 01/11/ Receita Bruta O fato de a consulente executar serviços de construção civil dispensados de matrícula no CEI não impede a sua sujeição ao regime de substituição em comento, vez que tal sujeição se dá tão somente em razão do enquadramento de sua atividade principal no CNAE. (Solução de Consulta nº 90, de 27/08/2013 Disit/SRRF07) 15
16 Cessão de Mão de Obra (3,5% na desoneração) Lei nº , de 2011: Art. 7º [...] 6 o No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput (Construção Civil), mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. (incluído pela Lei nº , de 2012) Lei nº 8.212/91: Art. 31 [...] 3 o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. (redação dada pela Lei nº 9.711, de 1998) (**) Aplica-se à retenção de 3,5%, no que couber, as normas gerais da retenção dos 11% previstas na IN RFB nº 971, de 2009 (arts. 112 a 150) 16 Solução de Consulta COSIT nº 18, de
17 Compensação na retenção de 3,5% e Fato gerador da CPRB Solução de Consulta nº 73, de da Disit/SRRF07 A contribuição substitutiva incidente sobre a receita bruta prevista no art. 7º da Lei nº , de 2011, impõe-se em caráter obrigatório [...], independentemente da contratação de empregado ou de haver pagamento de pro-labore aos sócios para a realização das suas atividades. As retenções a que se referem o art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, e o 6º do art. 7º da Lei nº , de 2011, podem ser compensadas, pela pessoa jurídica cedente da mão de obra, quando do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos segurados a seu serviço, não havendo previsão para compensação com a contribuição substitutiva instituída pelo art. 7º da Lei nº , de 2011 Lei nº 8.212/91: Art. 31 [...] 1 o O valor retido [...], que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (redação dada pela Lei nº , de )
18 Consórcio (Lei nº 6.404, de 1976) Art As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento, observado o disposto neste Capítulo. 1º O consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunção de solidariedade. 18
19 Consórcio (Lei nº , de 2011) Art. 1 o As empresas integrantes de consórcio constituído nos termos do disposto nos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 1976, respondem pelos tributos devidos, em relação às operações praticadas pelo consórcio, na proporção de sua participação no empreendimento, observado o disposto nos 1 o a 4 o. 1 o O consórcio que realizar a contratação, em nome próprio, de pessoas jurídicas e físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderá efetuar a retenção de tributos e o cumprimento das respectivas obrigações acessórias, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis. 2 o Se a retenção de tributos ou o cumprimento das obrigações acessórias relativos ao consórcio forem realizados por sua empresa líder, aplica-se, também, a solidariedade de que trata o 1 o. 3 o O disposto nos 1 o e 2 o abrange o recolhimento das contribuições previdenciárias patronais, inclusive a incidente sobre a remuneração dos trabalhadores avulsos, e das contribuições destinadas a outras entidades e fundos, além da multa por atraso no cumprimento das obrigações acessórias. 19
20 Questões específicas e Atos da RFB - Preenchimento da GFIP na Desoneração Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 19/12/ Recolhimento da CPRB em DARF - Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 01/12/2011 (alterado pelo Ato Declaratório Executivo Codac nº 33, de 17/04/2013) Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf): I CPRB - Art. 7º da Lei /2011; e II CPRB - Art. 8º da Lei / Informação da CPRB na DCTF IN RFB nº 1.110, de 24/12/ Desoneração da FP e reflexos nas Ações Trabalhistas Parecer Normativo nº 25, de 05/12/ CPRB e Décimo Terceiro salário Solução de Consulta Cosit nº 20, de 22/11/
21 SIMPLES NACIONAL e DESONERAÇÃO ATIVIDADES ECONÔMICAS TRIBUTADAS PELO ANEXO IV Lei Complementar nº 123, de 2006: 5º-C Sem prejuízo do disposto no 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; II a V (REVOGADO) VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação. 21
22 OBRIGADO A TODOS BOA TARDE! FELIZ NATAL e um PRÓSPERO
23 Soluções de Consulta de Disit SOLUÇÃO DE CONSULTA RFB N 90, de 27/08/ (7ª Região Fiscal) - D.O.U.: ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO. CONSTRUÇÃO CIVIL. As empresas para as quais a substituição da contribuição previdenciária esteja vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverão considerar apenas o CNAE relativo a sua atividade principal, assim entendida aquela de maior receita auferida ou esperada. No entanto, a base de cálculo da contribuição substitutiva será a receita bruta, apurada a cada mês, relativa a todas as suas atividades. Não havendo a incidência de contribuições de que tratam os incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre a folha de pagamento da consulente, consequentemente, não serão devidas contribuições previdenciárias patronais relativas ao 13º salário. O fato de a consulente executar serviços de construção civil dispensados de matrícula no CEI não impede a sua sujeição ao regime de substituição em comento, vez que tal sujeição se dá tão somente em razão do enquadramento de sua atividade principal no CNAE. No caso de haver a contratação dos serviços previstos no art. 7 e art. 8, 3, da Lei , de 2011, mediante cessão de mão de obra, a empresa contratante deverá efetuar a retenção de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente de mão de obra, a importância retida. Não existe regra especial relativa à desoneração da folha de pagamento para serviços prestados a condomínios que, pela legislação previdenciária, equiparam-se à empresa e como tal devem ser tratados, sendo certo que toda a receita da consulente, inclusive a obtida com a prestação de serviços a condomínios, estará incluída na desoneração. (DISPOSITIVOS LEGAIS: CRFB, de 1988, art. 195, 13; MP nº 540, de 2011, convertida na Lei nº , de 2011, com alterações posteriores, 23 art. 7º, art. 8º, 5º, art. 9º, 9 e 10; IN RFB nº 971, de 2009, art. 3º, 4º, III, art. 25, I, e Anexo VII da referida IN. )
24 Soluções de Consulta de Disit SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 91, DE 29 DE AGOSTO DE 2013 DOU 03/09/2013 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias - EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. CONSTRUÇÃO CIVIL. EMPREITADA PARCIAL E SUBEMPREITADA. 1.A contribuição previdenciária substitutiva de que trata o art. 7º da Lei nº , de 2011, para a empresa de construção civil, cuja atividade principal acha-se inserida num dos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE 2.0, deve incidir sobre a receita bruta da empresa relativa a todas as suas atividades, ainda que algumas delas não esteja contemplada no regime de tributação substitutiva. 2. Tais empresas, quando prestam serviços de empreitada parcial ou subempreitada, por não serem responsáveis pela matrícula das obras/serviços devem recolher a contribuição previdenciária substitutiva em relação aos trabalhadores que atuam nessas obras/serviços, independentemente do momento em que a empresa contratante efetuou a matrícula CEI ou do fato de essa obra/serviço estar dispensada de matrícula, sendo o regime de tributação substituto: a) obrigatório, no período compreendido entre 01/04/2013 a 31/05/2013 e a partir de 01/11/2013 e, b) facultativo, para o período compreendido entre 01/06/2013 a 31/10/ A previsão contida no inciso V do 9º do art. 7º da Lei nº , de 2011, não se aplica às referidas empresas, uma vez que todos os seus serviços/atividades estão abrangidos pela contribuição substitutiva incidente sobre a receita bruta, inexistindo, neste caso, obra cujo recolhimento da contribuição prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, tenha como base de cálculo a folha de pagamento. DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, 13; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, I e III; Lei nº , de 2011, arts. 7º e 9º; Lei nº , de 2013, arts. 13 e 14; Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 7º; Medida Provisória nº 601, de 2012, art. 1º; Medida Provisória nº 612, de 2012, art. 25; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 25, I e Anexo 24 VII.
25 Soluções de Consulta de Disit SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 92 de 04 de Setembro de 2013 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias - EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. CONSTRUÇÃO CIVIL. EMPREITADA TOTAL, EMPREITADA PARCIAL E SUBEMPREITADA. CESSÃO DE MÃO DE OBRA. RETENÇÃO. ALÍQUOTA. 1. A contribuição previdenciária substitutiva de que trata o art. 7º da Lei nº , de 2011, para a empresa de construção civil, cuja atividade principal achase inserida num dos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, deve incidir sobre a receita bruta da empresa relativa a todas as suas atividades, ainda que alguma delas não estejam contempladas no regime de tributação substitutiva. 2. Na apuração da base de cálculo dessa contribuição deverão ser excluídas as receitas provenientes das obras de construção civil cujo recolhimento tenha incidido sobre a folha de pagamento, no caso, as receitas das obras cujas matrículas tenham sido efetuadas até 31/03/2013 e daquelas matriculadas entre 01/06/2013 a 31/10/2013 e que a empresa tenha optado por recolher, nesse período, a contribuição prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, com base na folha de pagamento. 3. As empresas de construção civil cuja atividade principal acha-se prevista no inciso IV do art. 7º da Lei nº , de 2011, e são responsáveis pela matrícula da obra no Cadastro Específico do INSS - CEI ficam sujeitas ao regime de tributação substitutivo: a) obrigatoriamente, para as obras matriculadas entre 01/04/2013 a 31/05/2013, até o seu término, e para as matriculadas a partir de 01/11/2013, até o seu término; b) facultativamente, para as obras matriculadas entre 01/06/2013 a 31/10/2013, até o seu término. 4. As empresas de construção civil cuja atividade principal achase prevista no inciso IV do art. 7º da Lei nº , de 2011, e que executam obras de construção civil mediante contrato de empreitada parcial ou subempreitada devem recolher a contribuição previdenciária substitutiva independentemente do momento em que foi efetuada a matrícula da obra: a) obrigatoriamente, no período compreendido entre 01/04/2013 a 31/05/2013, e a partir de 01/11/2013 e, b) facultativamente, para o período compreendido entre 01/06/2013 a 31/10/ A empresa contratada sujeita à contribuição substitutiva de que trata o art. 7º da Lei nº , de 2011, quando prestar serviço sujeito à retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, mediante contrato de cessão ou empreitada de mão de obra, submete-se 25 à retenção no percentual de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento).
26 Solução de Consulta Disit/SRRF06 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 35 de 25 de Marco de 2013 ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. ANEXOS I E III. NÃO CABIMENTO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional tributadas na forma dos Anexos I e III da Lei Complementar nº 123, de 2006, não se aplica a contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta prevista na Lei nº , de Essa contribuição, porém, é devida pelas microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que recolhem com fundamento no 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006 (Anexo IV), desde que a atividade exercida esteja inserida entre aquelas alcançadas pela contribuição substitutiva e sejam atendidos os limites e as condições impostos pela Lei nº , de 2011, para sua incidência. Reforma da Solução de Consulta SRRF06/Disit nº 70/2012" 26
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