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SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio Gomes da Costa Profº Faculdade Anhanguera de Taubaté Coordenador do Pronto Socorro de Pindamonhangaba Especialista em Unidade de Terapia Intensiva Especialista em docência na área de Educação para enfermeiros MBA em Gestão Estratégica de Negócios Pós Graduando em Metodologia e Gestão de Ensino a Distancia Mestrando em Gestão e Auditoria Ambiental Cursos: ACLS, ATLSN,PALS, ALSO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO PARTE VIII
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO O diagnóstico do IAM é baseado em três critérios: Quadro clinico de dor torácica prolongada em paciente portador de fatores de risco para doença arterial coronariana; Eletrocardiograma com alterações indicativas de lesão e de necrose do miocárdio; Elevação dos níveis sangüíneos de marcadores de necrose miocárdica, como troponina e enzima CK-MB.
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Atenção! Dois entre os três critérios citados PRESENTES confirma o infarto agudo do miocárdio Quadro clinico de dor torácica prolongada Eletrocardiograma com alterações indicativas de lesão e de necrose do miocárdio; Elevação dos níveis sangüíneos de marcadores de necrose miocárdica, como troponina e enzima CK-MB.
ENZIMAS CARDÍACAS http://www.laboratoriobiolider.com.br/media/images/00000620_troponina%20i.pdf A troponina 1 é uma proteína específica do músculo cardíaco e apresenta especificidade de 100 %.
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Sequência da alteração eletrocardiográfica no ECG 1.ECG NORMAL 2.ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST 3.APARECIMENTO DE ONDA Q 4.NORMALIZAÇÃO DO SEGMENTO ST 5.INVERSÃO DE ONDA T
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Sequência da alteração eletrocardiográfica no ECG Isquemia miocárdica: Inversão de Onda T e depressão do segmento ST Lesão miocárdica: Inversão de Onda T e Elevação do segmento ST Infarto do Miocárdio: Onda Q Elevação do segmento ST Inversão de Onda T
O ECG É FUNDAMENTAL PARA A CLASSIFICAÇÃO DO IAM Atualmente consideram-se dois tipos de infarto agudo baseados no ECG: Infarto com supradesnível do segmento ST, anteriormente designado infarto com ondas Q; Infarto sem supradesnível de ST, também conhecido como infarto Não Q.
O ECG É FUNDAMENTAL PARA A CLASSIFICAÇÃO DO IAM Lesão do miocárdio = Supradesnivelamento do segmento ST = Aparecimento de ondas Q anormais que indicam necrose. Diagnostico pelo ECG do infarto com supra de ST depende de: 1. Duração do processo isquêmico, 2. Extensão da lesão, 3. Topografia da parede ventricular acometida 4. Associação de outras anormalidade (o bloqueio do ramo esquerdo mascara os sinais de infarto).
Nos primeiros minutos apos a oclusão de uma artéria coronaria ECG pode: Permanecer normal Exibir onda T hiperaguda = uma onda T com amplitude aumentada, indicativa de isquemia,
Achado mais frequente após 30 minutos do evento da dor torácica Supradesnível do segmento ST nas derivações correspondentes a parede comprometida.
Achado mais frequente após 30 minutos do evento da dor torácica Urgência: tratamento de reperfusão, como trombólise farmacológica ou angioplastia por cateterismo. Após cerca de 6 horas surgem ondas Q de necrose naquelas derivações.
Após 24 horas de evolução do IAM a onda T se torna negativa. ISQUEMIA LESÃO INFARTO
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST É primeira alteração isquêmica do ECG É detectada na maioria das vezes no paciente com IAM Tem como mecanismo a corrente de lesão
SUPRADESNÍVEL DO No ECG observa-se: SEGMENTO ST 1. Supradesnivelamento do segmento ST; 2. Spradesnivelamento do ponto J (último ponto do complexo QRS); 3. Ocorrência do supradesnivelamento em pelo menos duas derivações vizinhas
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST O critério mais preciso para considerar lesão é o Supradesnivelamento maior do que 0,1 mv {1 mm) do ponto situado a 0,04 s (1 mm) após o ponto J:
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST Quanto maior o supradesnivelamento do segmento ST maior a mortalidade.
SUPRADESNÍVEL DO SEGMENTO ST O supradesnivelamento geralmente regride após uma semana de evolução do IAM. Se persistir indica a presença de uma área discinética da parede ventricular (aneurisma de ventrículo)
PADRÕES DE ELETROCARDIOGRAMA NO IAM Se não houver sinais de IAM no ECG inicial realizar ECGs Seriados Lesão: Segmento ST geralmente se eleva com minutos do inicio da dor torácica cardíaca Isquemia : Ondas T invertem completamente em com 24 horas
PADRÕES DE ELETROCARDIOGRAMA NO IAM Se não houver sinais de IAM no ECG inicial realizar ECGs Seriados Infarto Agudo : Ondas Q patológicas > ou = 0,03 segundos ou 1/3 da amplitude do começam a se formar em uma hora QRS Infarto Antigo : Segmento ST normais, onda Q permanece para sempre
PADRÕES DE ELETROCARDIOGRAMA NO IAM Se não houver sinais de IAM no ECG inicial realizar ECGs Seriados Infradesnivelamento Recíproco do ST: Encontrado nas derivações opostas ao IAM Infarto Sem Onda Q : Segmento ST infradesnivelados, retificados em duas ou mais derivações contíguas, ou pode ocorrer inversão de onda T
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Localização do Infarto no ECG Infarto de Parede Anterior: Alterações de V2 a V5 Onda Q
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Localização do Infarto no ECG Infarto de Parede inferior: alterações em DIII e AVF
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Evolução no IAM Inferior Onda Q
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Localização do Infarto no ECG Infarto Antero Lateral: onda Q em V3 e V4 DI, D2, V5 e V6
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO Localização do Infarto no ECG Infarto Lateral: DI, AVL, V5 e V6
IDENTIFICAÇÕES DO IAM DE VENTRÍCULO DIREITO A artéria coronária direita está ocluida. Pode causar: Bloqueio AV, FA, Flutter Atrial, ICD, Estase de jugular com pulmões limpos. Pode apresentar hipotensão se a pré carga estiver diminuida. Onda Q Supradesnivelamento do seguimento ST > ou igual 0,5-1mm, nas derivações contíguas: V4r a V6r, Onda Q e inversão da onda T também podem estar presentes. Acompanha o IAM Inferior em 30% dos casos.. http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/infarto-em-parede-antero-septal/
PERICARDITE Segmentos ST supradesnivelados côncavos em todas as derivações Onda T supradesnivelada, sem infra desnivelamento recíproco de ST Seguimento PR infradesnivelado
IAM qual a parede afetada? Infarto anterior extenso com 7 horas de evolução, em paciente com 77 anos de idade, tratado com estreptoquinase, que evoluiu com falência ventricular esquerda. Note-se também a taquicardia apresentada, outro sinal de mau prognóstico.
IAM Infarto de parede inferior com 8 horas de evolução, apresentando importante infradesnível do segmento ST em parede inferior.
CONCLUSÃO As principais alterações do ECG encontradas na fase aguda do infarto do miocárdio são: Supradesnivel do segmento ST Aparecimento de ondas Q anormais; Alteracões da onda T
Referencias Sistema Nervoso: Interpretação de eletrocardiograma. Disponível em: http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=8&materia_id=59. Acesso em 01 de setembro de 2011 Publicações/ outras publicações. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/eletroc/publicacoes/curso/001.asp. Acesso 01 de Setembro de 2011 Considerações eletrocardiográficas sobre cardiopatia isquêmicia. Disponível em http://www.misodor.com/cesci.php. Acesso em 01 de setembro de 2011 Enfarte.com. Disponível em: http://www.enfarte.com/enfarte-complicacoes-do-enfarte-do-miocardio. Acesso em 01 de Setembro de 2011 Coração. Disponível em: http://www.auladeanatomia.com/cardiovascular/coracao.htm. Acesso em 01 de Setembro de 2011 Infarto com Supra de ST. Disponível em http://www.medicinanet.com.br/conteudos/casos/1557/infarto_com_supradesnivelamento_de_st.htm. Acesso em 01 de Setembro de 2011. HAMPTON, JOHN R. Descomplicando o Eletrocardiograma. Editora Artmed. Interpretação de Eletrocardiograma. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.