Sistemas de monitorização em UTI
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- Ana Beatriz Soares Santarém
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1 Sistemas de monitorização em UTI # Monitorização cardíaca não invasiva; # Noções básicas de eletrocardiograma;
2 Monitorizar visualização freqüente e repetida das variáveis fisiológicas Logo: Prevenir, Avisar, Vigiar, Avaliar, Agir antecipadamente Fonte: Arquivo Pessoal diminuição dos óbitos por arritmias pós IAM
3 Monitorização hemodinâmica Função diagnóstica, terapêutica e prognóstica; Reconhecer e avaliar possíveis problemas em tempo hábil para se estabelecer terapêutica adequada e imediata Capacidade de reduzir complicações
4 Monitorização não invasiva Menor risco de complicações; Fácil manuseio; Menor custo; Confirmações por exames complementares.
5 O que monitorizar? Temperatura; FC; FR; Traçado de ECG; Pressão arterial; Oximetria de pulso; Fonte: Arquivo Pessoal Capnometria;
6 Temperatura Aferição direta da temperatura corporal Podem ser: axilar; inguinal; oral; retal; esofagiana ou sangüínea. Intensificam o sistema imunológico e aumentam o consumo de O². Alteram-se: infecções, necrose, carcinomatose, traumas. Fonte: Arquivo Pessoal
7 Freqüência Cardíaca e ECG Monitorização direta do traçado de ECG e FC através de eletrodos afixados a pele Normal de 60 a 100bpm, ausência de arritmias alterados por: Infecções, febre, ansiedade, Exercícios, dor, choques. Fonte: Arquivo Pessoal
8 Onde localizar as placas do monitor / aparelho de ECG? RA = Rigth Arm = Braço direito. LA = Left Arm = Braço esquerdo. RL = Rigth Leg = Perna direita. LL = Left Leg = Perna esquerda. C = Central = precordiais.
9 Freqüência Respiratória Monitorização numérica e gráfica dos movimentos respiratórios Pode detectar padrões respiratórios patológicos Fonte: Arquivo Pessoal Devem ser corroborados com a ausculta pulmonar Normal de 16 a 20 irpm
10 Pressão Arterial Fonte: Arquivo Pessoal Pressão exercida pelo sangue nas artérias Reflete a situação geral da circulação Alteradas em varias situações patológicas Valor normal em CTI 160 / 90 mmhg
11 Fonte: Arquivo Pessoal
12 MEDIDAS DO CUFF BRAÇO (cm) CUFF (cm) ,5 x x x x x 33 PROBLEMAS: Cuff - PA Cuff - PA
13 Oximetria de pulso SpO² Método seguro e simples Reflete a quantidade de oxigênio ligada a hemoglobina Trocar o sensor 2/2hs Ideal 96 a 98% Fonte: Arquivo Pessoal
14 Alterações nos parâmetros do SPO2: Hipotensão Arterial Hipoperfusão periférica distal Pele Negra Esmalte na Unha Luminosidade incidindo no sensor Agitação psico-motora do paciente Hipotermia Observar traçado da curva e valor numérico.
15 eletrocardiograma
16 INTRODUÇÃO Átrio direito Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo esquerdo
17 Nó sinoatrial Feixes internodais Nó atrioventricular Feixe de Hiss Ramo direito Ramo esquerdo Fibras de Pukinjes
18 Objetivos Reconhecer e separar as arritmias letais das arritmias não letais. Reconhecer e separar as arritmias não letais em dois sub-grupos: a)arritmias graves e potencialmente letais por provocarem alterações hemodinâmicas necessitando de intervenção imediata, b)arritmias não letais sem repercussão hemodinâmica.
19 ECG
20 ONDA P Representa o impulso elétrico que se inicia no nódulo SA espalhase através dos átrios; Por conseguinte, representa a despolarização muscular atrial; Normalmente exibe 2,5mm, ou menos, de altura e 0,11s, ou menos, de duração.
21 COMPLEXO QRS Representa a despolarização de musculatura ventricular; A primeira deflexão negativa após P é a onda Q, que dura menos que 0,04s; A primeira deflexão positiva depois de P é a R; E a onda S é a primeira deflexão negativa após R; O complexo QRS normalmente é inferior a 0,12s de duração.
22 ONDA T Representa a repolarização do músculo miocárdico; Sucede ao complexo QRS e, em geral, exibe a mesma direção que o QRS. ONDA U Acredita-se que representa a repolarização das fibras de Purkinje; Normalmente é evidenciada em pacientes com hipocalemia.
23 INTERVALOS INTERVALO PR - Medido desde o início da onda P até o início do complexo QRS; SEGMENTO ST - Começa no final do QRS até o início da onda T; - Representa a repolarização muscular miocárdica;
24 INTERVALOS INTERVALO QT - Desde o início do complexo QRS até o final da onda T; - Representa o tempo total para a despolarização e repolarização ventriculares; # Quando não se detecta nenhuma atividade elétrica, a linha do gráfico permanece plana e é chamada isoelétrica.
25 CHAVE DO TESOURO Cada quadradinho do traçado corresponde a 0,04 segundos O intervalo PR vai do início da onda P até o início do Intervalo QRS Seu valor normal é de até 0,20 segundos ( 5 quadradinhos ) O complexo QRS vai do início da onda Q até o o final da onda S Seu valor normal é de até 0,12 segundos ( 3 quadadrinhos ) Intervalo PR - até 0,20 seg Complexo QRS - até 0,12 seg 0,04seg Através do estudo da inter-relação entre as ondas P, o intervalo PR e o complexo QRS podemos analisar um traçado e conhecer a frequência cardíaca,, a ritmicidade, o local predominante do marcapasso e a forma da Onda P e do complexo QRS.
26 Como determinar a frequência exacta? RITMO REGULAR 1 minuto = 60 segundos = 300 quadrados grandes 1 segundo = 5 quadrados grandes 300/Nº quadrados grandes entre RR consecutivos = FC
27 Como determinar a frequência exata? Ritmo Irregular 5 quadrados grandes = 1 segundo 1 minuto = 60 segundos Nº QRS em 6 segundos (30 quadrados grandes) x 10 = FC Contar o nº complexos em 6 seg
28 Traçado normal
29 Tempo em segundos
30 OBSERVAÇÃO DE UM MESMO FENÔMENO POR DIVERSOS OBSERVADORES OBSERVADOR B Vê as pessoas chegando Vê de frente OBSEVADOR A Vê as pessoas fugindo Vê de costas OBSERVADOR C Vê as pessoas lateralmente Vê de lado
31 INTERPRETAÇÃO DO ECG O impulso elétrico que viaja através do coração pode ser visualizado por meio de eletrocardiografia; Cada fase do ciclo reflete-se em ondas específicas; O ECG é composto de traçados de onda (onda P; complexo QRS; onda T e, as vezes onda U).
32 INTERPRETAÇÃO DO ECG Muitos aparelhos de monitorização contínua utilizam 3 a 5 eletrodos; Criam uma linha imaginária, chamada de derivação, que serve como ponto de referência; Uma derivação é como um olho de uma câmera; Possui estreito campo de visão periférica, olhando apenas para aquilo;
33 OBTENDO UM ECG Para um ECG padrão com 12 derivações, são posicionados 10 eletrodos, (6 no tórax e 4 nos membros); A colocação usual dos eletrodos reflete a atividade elétrica, principalmente, do VE;
34 ECG de 12 derivações 03 derivações unipolares = avr, avl e avf; 03 derivações bipolares = D1, D2 e D3; 06 precordiais ou torácicas = V1, V2, V3, V4, V5 e V6.
35 POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS NO ECG PADRÃO V1 4 espaço intercostal, borda esternal D; V2 4 espaço intercostal, borda esternal E; V3 diagonalmente entre V2 e V4; V4 5 espaço intercostal, linha hemiclavicular; V5 no mesmo nível da V4, linha axilar Ant; V6 mesmo nível de V4 e V5, linha mesoaxilar.
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38 ANÁLISE SIMPLIFICADA DO ELETROCARDIOGRAMA Analise por 8 aspectos: 1 Determinar o ritmo, lápis ou compasso; 2 Determinar a FC, n de ondas R / min.; 3 Avaliar a onda P; 4 Mensurar o intervalo P-R; 5 Mensurar o complexo QRS; 6 Examinar a onda T; 7 Mensurar o intervalo Q-T; 8 Avaliar anormalidades.
39 Bibliografias CINTRA, Eliane Araújo; NISHIDE, Vera Medice; NUNES, Wilma Aparecida. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, SILVA, L. D. Cuidados ao Paciente Crítico: fundamentos para a prática de enfermagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, SMELTZER, S. C.; BRUNNER.; B. G. tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, KNOBEL, Elias. Enfermagem em Terapia Intensiva. Rio de Janeiro: Atheneu, HUDAK, Carolyn M; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holistica. 8ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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