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Transcrição:

Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 35 - Data 29 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO ELÉTRICA. TRIBUTAÇÃO. ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. Os serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica são tributados pelo Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006, e não estão sujeitos à retenção da contribuição previdenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, ainda que prestados mediante empreitada. Entretanto, se forem prestados mediante cessão ou locação de mão-de-obra, constituem atividade vedada ao Simples Nacional. Caso a ME ou EPP seja contratada para construir imóvel ou executar obra de engenharia em que os serviços de instalação elétrica faça parte do respectivo contrato, sua tributação ocorrerá juntamente com a obra, na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006. Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XI, XII, 1º, art. 18, 5º-B, IX, 5º-C, 5º-F, 5º-H; Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 112, 117, III, 142, III e 191. Relatório XXXXXXXXXXXX, Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, lotado na Superintendência Regional da Receita Federal (SRRF) da 10ª Região Fiscal, apresenta Representação de Divergência, na forma do art. 17 da Instrução Normativa RFB nº 740, de 2 de maio de 2007, na qual relata a divergência havida entre as Soluções de Consulta (SC) nºs 57, de 25 de fevereiro 2010 da SRRF da 9ª Região Fiscal, 39, de 27 de março 2012, da SRRF da 10ª Região Fiscal, e a SC nº 119, de 18 de outubro de 2012, da SRRF da 6ª Região Fiscal. 1

Fls. 3 2. O ponto de divergência entre as Soluções de Consulta enumeradas reside na classificação dos serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica, quando realizado por empresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), para fins de enquadramento nos Anexos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. 3. A Disit da 6ª Região Fiscal firmou o entendimento de que a receita decorrente de serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica é tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006. Como se lê na ementa da SC nº 119, de 2012: Solução de Consulta nº 119/2012 - SRRF 6ª RF/Disit SIMPLES NACIONAL. INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA. ENQUADRAMENTO. ANEXO IV. CESSÃO DE MÃO DE OBRA. POSSIBILIDADE. 1. Para fins de incidência das alíquotas e base de cálculo do Simples Nacional, a atividade de instalação e manutenção elétrica executada no âmbito da construção civil (CNAE 43.21-5-00) enquadra-se no Anexo IV da Lei Complementar nº 123/2006, não estando incluída, na alíquota destinada ao Simples Nacional, a contribuição previdenciária prevista no art. 22 da Lei nº 8.212/1991, a qual deve ser recolhida de acordo com a legislação imposta aos contribuintes ou responsáveis não optantes por esse regime especial de tributação. 2. Os serviços de instalação e manutenção elétrica na área de construção civil sujeitam-se à retenção quando executados mediante cessão de mão de obra ou empreitada. 3. Não impede a opção pelo Simples Nacional, e tampouco acarreta a exclusão da pessoa jurídica desse regime, a execução dos serviços de instalação e manutenção elétrica mediante cessão de mão de obra ou empreitada. 4. Enquanto as Disit da 9ª e 10ª Regiões Fiscais entendem que os serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica são tributados na forma do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006: Solução de Consulta nº 57/2010 - SRRF 9ª RF/Disit SIMPLES NACIONAL. INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO ELÉTRICA. No Simples Nacional, para fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008: (i) eram tributados pelo Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, os serviços de instalação e manutenção elétrica; (ii) eram tributados pelo Anexo III os serviços de reparação elétrica. No Simples Nacional, para fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, os serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica são tributados pelo Anexo III. Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, XI, 1º, XIII, 2º, art. 18, 5º-B, IX, X, 5º-C, I, 5º-F; IN SRF nº 459, de 2004, art. 1º, 2º, II. ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS 2

Fls. 4 SIMPLES NACIONAL. INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO ELÉTRICA. No Simples Nacional, os serviços de reparos elétricos, se prestados mediante empreitada, não estão sujeitos à referida retenção; mas se prestados por meio de cessão ou locação de mão-de-obra, estão sujeitos à exclusão do regime. No Simples Nacional, para os fatos geradores ocorridos de 1º de julho de 2007 até 31 de dezembro de 2008, os serviços de instalação e manutenção elétrica mediante empreitada ou cessão de mão-de-obra estavam sujeitos à retenção prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991. No Simples Nacional, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, os serviços de instalação e manutenção elétrica mediante empreitada não estão sujeitos à referida retenção, mas os prestados por meio de cessão ou locação de mão-de-obra estão sujeitos à exclusão do regime. Solução de Consulta nº 39/2012 - SRRF 10ª RF/Disit SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ELÉTRICA. TRIBUTAÇÃO. ANEXO III. Empresa optante pelo Simples Nacional que não exerce atividade vedada a esse regime de tributação, contratada para prestar, exclusivamente, serviços de instalação e manutenção elétrica em edificações, mediante empreitada, em relação a essas atividades, deve ser tributada na forma do Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006. Fundamentos 5. A contraposição das ementas indigitadas confirma a divergência objeto da Representação. Configurada a divergência entre as soluções dadas a consultas sobre o mesmo assunto, torna-se necessária a solução, a fim de que seja uniformizado o entendimento sobre a matéria e de impedir que o mesmo fato seja tributado de forma diversa, pois isso contraria o princípio da isonomia tributária, previsto no art. 150, inciso II, da Constituição Federal. 6. Para melhor entendimento da questão, transcreve-se alguns excertos da Lei Complementar nº 123, de 2006 (sem destaques no original): Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: XI - que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios; 3

Fls. 5 XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; 1º As vedações relativas a exercício de atividades previstas no caput deste artigo não se aplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades referidas nos 5º-B a 5º-E do art. 18 desta Lei Complementar, ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação no caput deste artigo. 2º Também poderá optar pelo Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte que se dedique à prestação de outros serviços que não tenham sido objeto de vedação expressa neste artigo, desde que não incorra em nenhuma das hipóteses de vedação previstas nesta Lei Complementar. Art. 18 5º-B. Sem prejuízo do disposto no 1º do art. 17 desta Lei Complementar, serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar as seguintes atividades de prestação de serviços: IX - serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; 5º-C. Sem prejuízo do disposto no 1º do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; 5º-F. As atividades de prestação de serviços referidas no 2º do art. 17 desta Lei Complementar serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, salvo se, para alguma dessas atividades, houver previsão expressa de tributação na forma dos Anexos IV ou V desta Lei Complementar. 5º-H. A vedação de que trata o inciso XII do caput do art. 17 desta Lei Complementar não se aplica às atividades referidas no 5º-C deste artigo. 7. Observe-se que as atividades de instalação, manutenção e reparos em geral constam de dispositivo próprio, com redação bastante ampla e genérica (art. 18, 5º-B, inciso IX), que remete à tributação pelo Anexo III. Paralelamente, persiste a previsão legal para construção de imóveis e obras de engenharia em geral, com tributação pelo Anexo IV (art. 18, 5º-C, inciso I). 4

Fls. 6 8. No que diz respeito aos serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica, a Lei Complementar nº 123, de 2006, parece ser clara ao estabelecer que tais serviços são tributados pelo Anexo III, haja vista a redação do art. 18, 5º-B, IX fazer menção expressa aos serviços de instalação, reparação e manutenção em geral, havendo nítida segregação entre esses serviços e os de construção de imóveis e obras de engenharia. Trata-se, portanto, de um conceito tão amplo que não apresenta nenhuma restrição ao enquadramento das atividades tidas como de instalação, reparação ou de manutenção, ainda que possam estar presentes no universo da construção civil. 9. Uma vez definido qual Anexo deve ser aplicado, importante abordar também a questão da retenção da contribuição previdência. A retenção de 11% está prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Lê-se na IN RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009: Art. 112. A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mãode-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência fevereiro de 1999, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher à Previdência Social a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ da empresa contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145. Art. 117. Estarão sujeitos à retenção, se contratados mediante cessão de mão-deobra ou empreitada, observado o disposto no art. 149, os serviços de: III - construção civil, que envolvam a construção, a demolição, a reforma ou o acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como a reparação de jardins ou de passeios, a colocação de grades ou de instrumentos de recreação, de urbanização ou de sinalização de rodovias ou de vias públicas; Art. 191. As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção referida no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuada: I - a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e II - a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009. 2º A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até 31 de dezembro de 2008, e tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1º de janeiro de 2009, todos da Lei Complementar nº 123, de 2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão-de-obra, em face do disposto no inciso XII do art. 17 e no 5º-H do art. 18 da referida Lei Complementar. 5

Fls. 7 10. Destarte, pela leitura dos dispositivos acima transcritos e segundo a argumentação desenvolvida até o momento, conclui-se que os serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica, quando realizados por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional: a) por serem tributados pelo Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006, não estão sujeitos à retenção da contribuição previdenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, ainda que prestados mediante empreitada, conforme o art. 191 da IN RFB nº 971; b) se forem prestados mediante cessão ou locação de mão-de-obra, constituem atividade vedada ao Simples Nacional conforme o art. 17, XII, da Lei Complementar nº 123, de 2006, c/c 2º do art. 191 da IN RFB nº 971. 11. Por fim, importante destacar que, caso a ME ou EPP seja contratada para construir imóvel ou executar obra de engenharia em que o serviço de instalação elétrica faça parte do respectivo contrato, sua tributação ocorrerá juntamente com a obra, na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006. Conclusão 12. Com base no exposto, conclui-se que: 12.1 os serviços de instalação, manutenção e reparação elétrica são tributados pelo Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006, e não estão sujeitos à retenção da contribuição previdenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, ainda que prestados mediante empreitada. Entretanto, se forem prestados mediante cessão ou locação de mão-deobra, constituem atividade vedada ao Simples Nacional. 12.2 caso a ME ou EPP seja contratada para construir imóvel ou executar obra de engenharia em que o serviço de instalação elétrica faça parte do respectivo contrato, sua tributação ocorrerá juntamente com a obra, na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006. 13. Fica reformada a Solução de Consulta nº 119, de 18 de outubro de 2012, da Divisão de Tributação da SRRF06. À consideração superior. SIMONSEY ALVES SOARES Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil - AFRFB De acordo. À consideração da Coordenadora da Cotir. RICARDO SILVA DA CRUZ AFRFB - Chefe da Dirpj De acordo. Propõe-se o encaminhamento da presente Solução de Divergência à Disit da SRRF06, para conhecimento da Solução de Consulta reformada, à Divisão de 6

Fls. 8 Tributação da SRRF10, para ciência do autor da representação, e às Divisões de Tributação das demais SRRF, para conhecimento. À consideração do Coordenador-Geral de Tributação. Ordem de Intimação CLÁUDIA LÚCIA PIMENTEL MARTINS DA SILVA AFRFB - Coordenadora da Cotir Aprovo a Solução de Divergência e o encaminhamento proposto. FERNANDO MOMBELLI AFRFB - Coordenador-Geral de Tributação 7