10 ANOS do ALTO DOURO VINHATEIRO: DINÂMICA SÓCIO-ECONOMICA XII ENCONTRO DOURO-DUERO. PATRIMÓNIO COMUM Peso da Régua: 15 junho 2013 João Rebelo (jrebelo@utad.pt) Foto: CCDRN/Sónia Arrepia
BACKGROUND Sítio: Alto Douro Vinhateiro (ADV)- Património da Humanidade Data de inscrição: 16 dezembro 2001 Citérios da WHC Nomination nº1046: iii. The Alto Douro region has been producing wine for nearly two thousand years and its landscape has been moulded by human activities; iv. The components of Alto Douro landscape are representative of the full range of activities associated with wine terraces, quintas (wine producing farm complexes), villages, chapels and roads; v. The cultural landsape of alto Douro the Alto Douro is na outstanding example of a traditional European wine producing region, refleting the evolutuion of this human activity over time. Avaliação: Em 2012/13, estudo de avaliação do estado de conservação do ADV. http://www.ccdr-n.pt/pt/gca/?id=1071 Foto: Rui Pires
LOCALIZAÇÃO E ÁREA Alto Douro Vinhateiro - 24.600 ha Região Demarcada do Douro - 250.000 ha, repartidos por 21 concelhos Na Região Norte: Alijó, Alfândega da Fé, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Mirandela, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço, Torre de Moncorvo, Resende, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real. Na Região Centro: Figueira de Castelo Rodrigo e Meda. Zona Especial de Proteção RDD.Aviso n. º 15170/2010, de 30 de julho: 225.400ha Concelhos do ADV (13) - Alijó; Armamar; Carrazeda de Ansiães; Lamego; Mesão Frio; Peso da Régua; Sabrosa; Santa Marta Penaguião; São João da Pesqueira; Tabuaço; Torre de Moncorvo; Vila Nova de Foz Côa; Vila Real.
DINÂMICA SÓCIO- ECONÓMICA AO LONGO DA ÚLTIMA DÉCADA Território de baixa densidade, com uma estrutura produtiva baseada na produção de vinho e em recursos paisagísticos. Impacto da classificação: Atração de investimento privado e público Alterações estruturais do setor vitivinícola Alterações no turismo Foto: CCDRN/Luís Ramos
TERRITÓRIO DE BAIXA DENSIDADE Foto: Quinta do Monte Travesso
TERRITÓRIO DE BAIXA DENSIDADE Tabela - Estatísticas da população residente por concelhos do ADV, 2001-2011 População residente Densidade populacional 2001 2011 Δ a % Δ (nº) 2001 2011 Alijó 14320 11942-16,6-2378 48,1 40,1 Armamar 7492 6297-16,0-1195 64,0 53,8 Carrazeda de Ansiães 7642 6373-16,6-1269 27,4 22,8 Lamego 28081 26691-4,9-1390 169,6 161,2 Mesão Frio 4926 4433-10,0-493 184,5 166 Peso da Régua 18832 17131-9,0-1701 195,4 177,7 Sabrosa 7032 6361-9,5-671 44,8 40,5 S. Marta de Penaguião 8569 7356-14,2-1213 122,8 105,4 São João da Pesqueira 8653 7874-9,0-779 32,5 29,6 Tabuaço 6785 6350-6,4-435 50,7 47,4 Torre de Moncorvo 9919 8572-13,6-1347 18,7 16,1 Vila Nova de Foz Côa 8494 7312-13,9-1182 21,3 18,4 Vila Real 49957 51850 3,8 1893 132,5 137,5 ADV (total) 180702 168542-6,7-12160 73,46 68,51 RDD 257100 236785-7.9 Região Norte 3687293 3689609 0,1 2316 173,2 173,3 Portugal 10356117 10561614 2,0 205497 112,4 114,6 a Δ=variação
TERRITÓRIO DE BAIXA DENSIDADE No ADV, entre 2001 e 2011 Em termos etários, peso de indivíduos com 65 ou mais anos na população total passou de 19,5% para 22,7% A população ativa passou de 72.559 (40,2% da população) para 70.987 indivíduos (42,11% da população). Para esta evolução contribuíram os concelhos de Vila Real e Lamego que aumentaram em 8,4% e 0,2%, respetivamente, a sua população ativa Melhorou o nível educacional Básico 3º Ciclo 11% Secundário +Pós-sec 8% Superior 5% Nenhum 32% 2001 Secundário+ Pós-sec 12% Superior 10% Nenhum 22% 2011 Básico 2º Ciclo 14% Básico 3º Ciclo 13% Básico 1º Ciclo 30% Básico 2º Ciclo 13% Básico 1º Ciclo 30%
TERRITÓRIO DE BAIXA DENSIDADE No ADV, entre 2001 e 2011 O setor terciário absorve cerca de 67% da população empregada, seguindo-se o setor secundário (18,9%) e finalmente o primário (14,1%). Em 10 anos, houve uma transferência de população empregada dos setores primário (20,3%, em 2001) e secundário (22,8%, em 2001) para o setor terciário (56,8%, em 2001) A proporção de população empregada no setor primário assume uma expressão muito superior à da região Norte e Portugal, de cerca de 3% em cada Tabela: SAU SAU (ha) total SAU média/ exploração* (ha) SAU/unidade de trabalho (ha) 1999 2009 Δ% 1999 2009 Δ% 1999 2009 Δ% ADV (total) 103787 94069-9,4 4 4,6 15 3,1 3,9 14,3 Norte 673555 644027-4,4 4,9 5,8 18 3,3 4,3 30,3 Portugal 3863094 3668145-5,0 9,3 12 29 7,3 10 37 A maioria das explorações agrícolas no ADV (56,8%) tem entre 1 a 5 ha de SAU e cerca de 23% possui menos de 1 ha. Com uma dimensão de SAU entre 5 e 20 ha regista-se uma proporção de 17% das explorações e unicamente 3,2% com área de SAU superior a 20ha
TERRITÓRIO DE BAIXA DENSIDADE NUT DOURO 2004 2009 1. Índice de competitividade 84,54 84,84 2. Índice de coesão 93,11 97,46 3. Índice de qualidade ambiental 102,66 104,09 4. Índice Sintético de Desenvolvimento Regional = (1+2+3)/3 93,44 95,46 5. Índice de Poder de Compra Concelhio 64,72 70,88 Nota: Referência (Portugal) = 100
Museu do Douro INVESTIMENTO NO ADV NA ÚLTIMA DÉCADA: ALGUNS EXEMPLOS Museu do Côa Teatro de Vila Real Foto: IGESPAR Autoestrada A24 Foto: Museu do Douro Foto: Mensageiro de Bragança/Patr Foto: Rui Pires
INVESTIMENTO NO ADV NA ÚLTIMA DÉCADA: ALGUNS EXEMPLOS Quinta do Vallado Hotéis rurais enoturismo Foto: Quinta do Vallado Foto: Quinta do Vallado Apoio à reconversão e modernização de adegas Foto: Quinta do Vallado
INVESTIMENTO NO ADV NA ÚLTIMA DÉCADA Investimentos no ADV, no período 2002-2011 Un: mil Programa Nº projetos Investimento global Em % do inv. global Apoio Comunitário (1) Em % do apoio Subtotal de investimento 8.128 1.219.784 100,0 710.389 100,0 Instrumento de Apoio Nº candidaturas Em % das candidaturas Apoio Comunitário (1) Em % do apoio Medidas Agro-Ambientais-RURIS 39.896 22,7 46.619 20,8 Prémios e outros AGRO 1.975 1,1 28.257 12,6 Medidas Agro-silvo-ambientais-ProDeR 18.486 10,5 28.648 12,8 Outras ajudas ProDeR 1.120 0,6 38.206 17,1 Indemnizações compensatórias 113.967 65,0 82.224 36,7 Subtotal de apoios 175.444 100,0 223.954 100,0 Resumo Nº investimentos/ candidaturas Apoio Comunitário (1) Em % do apoio Total Investimento 8.128 710.389 76,0 Total Outros apoios 175.444 223.954 24,0 Total Global 183.572 934.343 100,0
INVESTIMENTO NO ADV NA ÚLTIMA DÉCADA Execução do investimento e Apoios no ADV, em relação à NUT Douro e ao País, 2002-2011 Investimento (un: mil ) Importância relativa (%) Programa ADV NUT Douro Nacional ADV / NUT Douro NUT Douro / País Subtotal investimento 1.219.784 1.804.185 36.583.039 67,6 4,9 Apoio recebido (un: mil ) Importância relativa (%) Instrumento de Apoio ADV NUT Douro Nacional ADV / Douro Douro / País Medidas Agro-Ambientais-RURIS 46.619 55.387 464.701 84,2 11,9 Prémios e outros AGRO 28.257 32.248 202.119 87,6 16,0 Medidas Agro-silvo-ambientais-ProDeR 28.648 34.756 192.104 82,4 18,1 Outras ajudas ProDeR 38.206 59.168 400.112 64,6 14,8 Indeminizações compensatórias 82.224 135.335 934.950 60,8 14,5 Subtotal de apoios 223.954 316.894 2.193.986 70,7 14,4
INVESTIMENTO NO ADV NA ÚLTIMA DÉCADA O investimento foi predominantemente privado (51% do investimento total), tendo o sector primário e o secundário absorvido a principal fatia de investimento, com 70%. Por outras palavras, tratou-se de investimento particularmente dirigido ao sector agrícola e às indústrias alimentares e de bebidas, com grande destaque para a produção de vinho. Quanto ao investimento público, também muito significativo, com 42% do investimento total, o domínio pertenceu aos investimentos em infraestruturas ditas nucleares, compreendendo acessibilidades, estruturas culturais, de comunicação, energéticas e ambientais.
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD A RDD, tipicamente, enquadra-se no modelo vitivinícola do terroir, pelo que a perceção do seu nível de competitividade pode ser conseguida através da metodologia de análise de clusters. Agentes económicos Fatores de produção Fitofármacos Tonéis Garrafas Rolhas Marketing. Cooperativas Viticultores Vinicultores Produtores engarrafadores Outros Investigação e desenvolvimento (I&D) Universidades (UTAD, Porto, UCP, Minho, ISA) ADVID.. Comerciantes Armazenistase retalhistas retailers Património cultural e turismo ADV e o centro histórico do Porto (UNESCO) Turismo fluvial Paisagem Regulação Regulaor: IVDP Associações de base e profissionais (Casa do Douro, AEVP, AVEPOD, UNIDOURO)
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola O nº de explorações é de 34.814 (um média de 1,3 ha por exploração), das quais 74,94% tem até 1ha (17,57% da área). 1,88% têm mais de 10 ha, possuindo 34,88% da área de vinha. Estrutura vitícola da RDD Classes Nº explor. Área total (ha) Nº explor. (%) Área total % área <= 0,1 6.999 331 20,10 0,73 0,1 < área <= 0,5 13.297 3.472 38,19 7,68 0,5 < áreal <= 1 5.797 4.140 16,65 9,16 1 < área <= 2 4.151 5.844 11,92 12,93 2 < área <= 5 3.005 9.387 8,63 20,77 5 < área <= 8 690 4.247 1,98 9,40 8 < área <= 10 227 2.016 0,65 4,46 10 < área l <= 20 406 5.472 1,17 12,11 área > 20 242 10.293 0,70 22,77 TOTAL 34.814 45.202 100,00 100,00
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Área de vinha reestruturada na RDD ao abrigo de programas de apoio (1985-2012) Período (anos) Programas N.º Viticultores Área ( ha) Total 1985-1990 PDRITM 2.800 1990-1993 Programa Operacional da Vinha 1.950 1994-1999 PAMAF- Melhoria das Estruturas Vitivinícolas 2.450 2000-2007 VITIS 10.000 2008-2009 RARRV 672 1.130 2009-2010 RARRV 848 1.280 2010-2011 RARRV 881 1.100 2011-2012 RARRV 908 1.230 TOTAL 21.940 RARRV Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação da Vinha
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Variação da armação do terreno relativamente à vinha e outros usos no ADV Armação de terreno da vinha 2001 2012 Variação (ha) % (ha) % (ha) % socalcos pré-filoxéricos 215 1% 200 1% -15-7 socalcos pós-filoxéricos 4.659 19% 2.762 11% -1.898-41 Socalcos socalcos com patamares 0 0% 514 2% 514 socalcos com vinha ao alto 0 0% 26 0% 26 Total de socalcos 4.875 20% 3.502 14% -1.373-28 Patamares 3.297 13% 5.785 24% 2.488 75 "Ao alto" 509 2% 871 4% 363 71 Sem armação do terreno 608 2% 412 2% -196-32 Total de vinha 9.288 38% 10.570 43% 1.282 14 Outros usos 15.312 62% 14.030 57% -1.282-8 Total Geral 24.600 100% 24.600 100%
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Vinha em socalcos pré-filoxéricos Vinha em socalcos pós-filoxéricos
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Vinha em socalcos com patamares Vinha em socalcos com micropatamares
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Vinha em socalcos com vinha ao alto Vinha em patamares largos
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Vinha em patamares estreitos Vinha ao alto
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Área de vinha e estrutura vitícola Vinha sem armação de terreno
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Produção e comercialização de vinhos Quadro Produção da RDD (hectolitros) Vinho do Porto DOC-Douro Moscatel Outros vinhos Produção da RDD Vinho do Porto/Prod. (hl) Douro RDD (%) 2011 590.444 418.170 37.775 272.081 1.318.470 44,78 2010 771.778 504.070 45.525 321.232 1.642.605 46,99 2009 773.719 348.784 40.756 163.080 1.326.339 58,33 2008 871.864 329.908 30.130 148.010 1.379.912 63,18 Média 751.952 400.233 38.547 226.100 1.416.832 53,07 Na vindima de 2011 (85.000 pipas de mosto), o vinho do Porto representou apenas cerca de 45% da produção da RDD, consequência de uma queda acentuada do benefício, tendo em 2012 o mosto beneficiado aumentado para 96.500 pipas. Simultaneamente, com a diminuição do benefício tem vindo a decrescer o preço médio das uvas com destino a vinho do Porto, o qual passou de 1,40 euros/kg em 2000 para cerca de 1,15 euros/kg em 2010. O preço médio das restantes uvas é, para muitos viticultores, inferior a 1/5 das destinadas a vinho do Porto.
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Produção e comercialização de vinhos Diminuição do rendimento real agrícola dos viticultores, não acompanhada pela redução dos custos de produção, os quais, pela morfologia do solo e das condições climáticas da RDD, são elevados quando comparados com outras regiões vitícolas do país e do mundo. É neste cenário de racionalidade económica individual que devem ser enquadradas e percebidas as estratégias dos viticultores no sentido de redução dos custos de produção e de melhoria da qualidade das uvas. Quadro Vendas de vinho do Porto Mercado interno - Volume (hl) - Valor (10 3 euros) - Euros/litro Exportações - Volume (hl) - Valor (10 3 euros) - Euros/litro Total - Volume (hl) - Valor (10 3 euros) - Euros/litros 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 106.650 50.321 4,72 718,560 285.591 3,98 825.210 355.912 4,31 120.870 55.327 4,58 765.900 315.474 4,12 886.770 370.801 4,30 110.160 51.874 4,71 725.940 300.266 4,14 836.100 352.100 4,21 125.100 59.578 4,76 767.070 316.222 4,12 892.170 375.800 4,21 128.430 61.704 4,80 814.050 342.550 4,21 942.480 404.254 4,29 130.860 64.224 4,91 785.250 331.685 4,22 916.110 395.909 4,32 129.330 63.029 4,87 807.750 341.930 4,23 937.080 404.959 4,32
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Produção e comercialização de vinhos Quadro Vendas de vinho DO-Douro Mercado interno - Volume (hl) - Valor (10 3 euro) - Euros/litro Exportações - Volume (hl) - Valor (10 3 euros) - Euros/litros Total - Volume (hl) - Valor (10 3 euros) - Euros/litro 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 135.496 51.769 3,82 85.571 34.001 3,97 221.067 85.770 3,88 142.380 56.113 3,94 71.190 29.087 4,09 213.570 85.200 3,99 222.453 66.156 2,97 77.202 27.680 3,59 299.655 93,836 3,13 279.369 70.645 2,53 74.646 26.977 3,61 354.015 97,622 2,76 308.520 70.070 2,27 69.822 25.243 3,61 378.342 95,313 2,52 268.956 62.374 2,32 58.140 20.717 3,56 327.096 83,091 2,54 230.481 51.866 2,25 49.545 16.853 3,40 280.026 68,719 2,45
SETOR VITIVINÍCOLA DA RDD Produção e comercialização de vinhos Em termos de concentração do mercado, a quota de mercado das quatro e oito maiores empresas comerciais de vinho do Porto aumentou, respetivamente, de 49% e 73%, em 1991, para 67% e 84%, em 2006. Sector comercial do Porto é caraterizado por grupos estratégicos com o poder de mercado das empresas dominantes mitigado pelas empresas da faixa concorrencial. O poder de mercado das empresas comerciais de vinho do Porto sente-se sobretudo na compra (poder de monopsónio) e não na venda (poder de monopólio). Em contraste com o vinho do Porto, a estrutura produtiva dos vinhos tranquilos é fortemente atomizada. As AC tiveram e continuam a ter um papel económico importante, ainda que decrescente. Em 2011, com origem em cerca de 12.000 membros, cerca de 33% e 22% dos vinhos tranquilos e do Porto, respetivamente, da RDD, uma média total de 28%, contra os 50% de há 10 anos atrás. Nas últimas duas décadas, ocorreram importantes modificações nos vinhos tranquilos, passando parte dos quais de uma situação de quase anonimato, no mercado externo, para um posicionamento no segmento de consumo médio-alto.
CONTINUAÇÃO DA RECONVERSÃO DA VINHA ESTABILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE VINHO: REDUÇÃO DA QUOTA DE VINHO DO PORTO E SURGIMENTO DE PRODUTORES-ENGARRAFADORES. PERDA DA QUOTA DE MERCADO PELAS COOPERATIVAS Fotos: Quinta do Crasto
MARKETING NOS MERCADOS INTERNACIONAIS BASEADO NO OBJETIVO ESTRATÉGICO "TO PUT THE DOURO ON THE MAP", BENEFICIANDO DAS CARACTERISTICAS DO TERROIR E DA CLASSIFICAÇÃO DO ADV
TURISM0 - OFERTA Terroir 2010 34 hotéis 2.280 camas 8.334.000 de dormidas 2001 Rio 2001 34 hotéis 2.276 camas 5.914.000 de dormidas o: CCDRN/Rui Pires 2011 62 barcos de 24 empresas: 8 barcos-hotel 54 barcos de passageiros
TURISMO - PROCURA 2010 223.416 dormidas em hotéis Terroir Crescimento: -4,3% 2001 75.856 turistas Crescimento = 102% Rio 2001 233.464 dormidas em hotéis Foto: CCDRN/Rui Pires 2011 153.033 turistas
CONCLUSÕES Uma década é um período demasiado curto para se avaliarem os reais efeitos da classificação na sócio-economia do território A classificação serviu de âncora a elevado investimento (público e privado) com externalidades positivas no cluster vitivinícola e no turismo cultural e recreativo. A principal restrição da classificação pela UNESCO, está associada à gestão do bem e à consequente obrigação de preservação dos atributos patrimoniais no caso de investimentos na área protegida. Globalmente, os stakeholders do ADV sentem a classificação como altamente positiva. Foto: Rui Pires
FIM OBRIGADO PELA VOSSA ATENÇÃO