BOLETIM DO LEITE. Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 264 Maio Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP MAIO

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Mesmo com menor produção, preço cai pelo 4º mês. Gráfico2 - Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA

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MÉDIA DO UHT ATINGE RECORDE REAL; PREÇO AO PRODUTOR SOBE PELO 6 MÊS SEGUIDO

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CHUVA FAVORECE PRODUÇÃO E VALOR AO PRODUTOR SEGUE EM QUEDA

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PREÇO AO PRODUTOR NESTE ANO É O MENOR DESDE 2010

CAPTAÇÃO AUMENTA E PREÇO AO PRODUTOR CAI APÓS 6 MESES DE ALTA

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COM ALTA DE 13% NO MÊS, PREÇO AO PRODUTOR ATINGE RECORDE REAL

CAPTAÇÃO CRESCENTE E FRACA DEMANDA DERRUBAM PREÇO APÓS 7 MESES DE ALTA

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COM MENOR OFERTA, PREÇO SE FIRMA APÓS QUATRO MESES EM QUEDA

CAPTAÇÃO TEM MAIOR QUEDA EM NOVE ANOS E PREÇO, ALTA MAIS INTENSA EM SEIS

PREÇO AO PRODUTOR ATINGE NOVO RECORDE; CENÁRIO INDICA MUDANÇA NA TENDÊNCIA

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PREÇO SOBE EM TODOS OS ESTADOS; MÉDIA BRASIL ESTÁ 15% MAIOR QUE HÁ UM ANO

PREÇO AO PRODUTOR É O MENOR DOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS

PREÇO AO PRODUTOR RECUA NO MÊS E ESTÁ 6,5% MENOR QUE HÁ UM ANO

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QUEDA INFERIOR A 1% PODE SINALIZAR MUDANÇA DE TENDÊNCIA

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PREÇO É O MAIOR EM SEIS ANOS; PARA SETEMBRO, MERCADO SINALIZA ESTABILIDADE

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

EXCESSO DE CHUVA NO SUL E FALTA NO NORDESTE PREJUDICAM PRODUÇÃO

informe Mercado do Leite Mercado da Carne Comentários Dicas Técnicas Eventos Edição 001 Julho 2016 Em Junho o preço do leite subiu em todos os estados

BOLETIM DO. SUÍNO nº 102 FEVEREIRO

ENTRESSAFRA NO SUL ELEVA PREÇO PELO 2 MÊS CONSECUTIVO

MESMO COM MENOR CAPTAÇÃO, PREÇO DO LEITE TEM LIGEIRA QUEDA Recuo no preço do leite em fevereiro não era verificado pelo Cepea desde 2004

CAPTAÇÃO CAI 4%, MAS PREÇO AO PRODUTOR AUMENTA SÓ 1% EM ABRIL

CEPEA/LEITE: CAPTAÇÃO NO SUL AVANÇA 7% EM JUNHO; PREÇO CAI EM JULHO

QUEDA EXPRESSIVA DE PREÇOS MARCA DEZEMBRO/13

CUSTOS TRIMESTRAIS LEITE ABRIL 2017

QUEDA NA CAPTAÇÃO ELEVA PREÇO PAGO AO PRODUTOR

LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 24 nº 277 Junho Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP

ENTRESSAFRA ELEVA COM FORÇA PREÇO AO PRODUTOR

APÓS TRÊS MESES DE ESTABILIDADE, PREÇO RECUA COM MAIOR CAPTAÇÃO

BOLETIM DO. SUÍNO nº 80 ABRIL

ANO É MARCADO POR PREÇO DE LEITE RECORDE

APÓS NOVE MESES EM QUEDA, PREÇO PAGO AO PRODUTOR INICIA RECUPERAÇÃO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ"

CEPEA/CUSTOS LEITE: Custo sobe no início de 2016, mas valorização do leite mais que compensa e margem é positiva

BOLETIM DO. SUÍNO nº 82 JUNHO

BOLETIM DO. SUÍNO nº 92 ABRIL

BOVINOCULTURA DE CORTE Mercado Interno

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BOLETIM DO. SUÍNO nº 104 ABRIL

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AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

EM ENTRESSAFRA, PREÇO SE SUSTENTA, MAS SETOR ESPERA QUEDA EM JUNHO

PREÇO SOBE PELO 3º MÊS CONSECUTIVO E DEVE SE MANTER FIRME

MESMO COM AUMENTO NO VOLUME, MERCADO SEGUE FIRME EM DEZEMBRO

LEITE E DERIVADOS JULHO / 2015

PRODUÇÃO SEGUE EM QUEDA E PREÇOS AO PRODUTOR, EM ALTA

BOLETIM DO. SUÍNO nº 103 MARÇO

LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 24 nº 283 Dezembro Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP

2. Aquisição de Leite

BOLETIM DO. SUÍNO nº 81 MAIO

INSUMOS AGRÍCOLAS LIMITAM ALTAS DOS CUSTOS

BOLETIM DO. SUÍNO nº 95 JULHO

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PREÇO ATINGE MAIOR PATAMAR REAL DE TODA A SÉRIE DO CEPEA, DE 13 ANOS

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BOLETIM DO. SUÍNO nº 86 OUTUBRO

Coordenação geral Kennya Beatriz Siqueira Alziro Vasconcelos Carneiro

mês de -3,58%, com preço de R$62,60/sc. Goiás apresentou a maior queda de março a

BOVINOCULTURA DE CORTE MERCADO INTERNO

PREÇOS SEGUEM EM ALTA, MAS MERCADO SINALIZA ESTABILIDADE PARA DEZEMBRO

LEITE E DERIVADOS NOVEMBRO / 2015

EM PLENA ENTRESSAFRA, PREÇO CAI 2% E CUSTO DE PRODUÇÃO É O MAIOR DA SÉRIE

2. Aquisição de Leite

AGROMENSAL CEPEA/ESALQ Informações de Mercado

BOLETIM DO. SUÍNO nº 85 SETEMBRO

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Transcrição:

BOLETIM DO LEITE Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 23 nº 264 Maio - 2017 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP MAIO 2017

LEITE AO PRODUTOR Por Natália S. Grigol A menor captação de leite, devido ao avanço da entressafra e à consequente queda na produção no campo, elevou o preço recebido por produtores em abril pelo terceiro mês consecutivo (considerando-se o produto entregue em março). De acordo com os cálculos do Cepea, o preço líquido (que não considera frete e impostos), na média Brasil (GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA), foi de R$ 1,2584/litro, alta de 2,6 centavos/ litro (ou de 2,1%) em relação a março. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 9,8%, em termos reais (os valores foram defl acionados pelo IPCA de março/17). O preço bruto médio do leite (que considera frete e impostos) foi de R$ 1,3688/ litro, elevação de 2,1% frente a março/17 e de 9,2% em relação a abril/16, em termos reais. De fevereiro para março, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) diminuiu 3%, sendo o quarto mês consecutivo de queda. Paraná e Santa Catarina tiveram as baixas mais signifi cativas, de 4,9% e de 4,2% respectivamente. Na sequência, as captações de Minas Gerais e de Goiás caíram 4%. Apenas em São Paulo e na Bahia que a captação não foi negativa, em razão da maior precipitação no período, que possibilitou pastagens com maior qualidade. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda enfraquecida e o menor poder de compra dos consumidores têm limitado a alta dos preços do leite no campo. Indústrias e laticínios continuam com difi culdades para repassar a valorização da matéria-prima para os derivados lácteos sem prejudicar as vendas. De acordo com a pesquisa de derivados realizada pelo Cepea com o apoio fi nanceiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), abril foi marcado pela oscilação de preços do leite UHT no mercado atacadista do estado de São Paulo. No balanço do mês, o preço médio do UHT foi de R$ 2,63/litro, alta de 1,6% em relação a março. Com menor produção, preço sobe pelo terceiro mês seguido expectativa do setor é de que os preços não subam signifi cativamente em maio. A maioria dos agentes entrevistados (55,3%) que representa 60,2% do leite amostrado acredita em estabilidade para maio. Outros 40%, que representam 38,9% do volume amostrado, indicam leve alta dos preços. Apenas 4,7% dos colaboradores (que representam 0,9% do volume) apostam em queda nas cotações. Gráfico 1 - ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - MARÇO/17 (Base 100 = Junho/2004) Gráfico 2 - Série de preços médios pagos ao produtor - defl acionada pelo IPCA Mesmo com a menor oferta de matéria-prima e com as perspectivas de diminuição da captação para os próximos meses, a EXPEDIENTE Equipe Leite: Natália Salaro Grigol - Pesquisadora do Projeto Leite Equipe de Apoio: Wagner Hiroshi Yanaguizawa, Lucas Henrique Ribeiro, Aline Figueiró dos Santos, Juliana Cristina Santos e Bianca Ferraz Teixeira Editora Executiva: Natália Salaro Grigol Pesquisadora do Projeto Leite Jornalista Responsável: Alessandra da Paz - Mtb: 49.148 Editores Científicos: Prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros e Prof. Sergio De Zen Impressão: Gráfi ca Riopedrense Editora Contato: (19) 3429-8834 leicepea@usp.br Endereço para correspondência: Av. Centenário, 1080 Cep: 13416-000 Piracicaba/SP O Boletim do Leite pertence ao CEPEA - Centro de Estudos Avançados Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Grãos em Economia Aplicada - ESALQ/USP Revisão: Equipe de Apoio: 2André Sanches, Camila Pissinato, Débora Kelen Bruna Sampaio - Mtb: 79.466 A reprodução de conteúdos publicados neste informativo é permitida Pereira da Silva, Yasmin Pascoal Butinhão, Ketlyn Accorsi, Isabela Rossi CEPEA Flávia - CENTRO Gutierrez DE - Mtb: ESTUDOS 53.681 AVANÇADOS EM ECONOMIA desde que citados APLICADA os nomes - dos ESALQ/USP autores, a fonte Boletim do Leite/Cepea e Stefane Moura Nádia Zanirato - Mtb: 81.086 e a devida data de publicação.

Tabela 1 - Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em ABRIL/17 referentes ao leite entregue em MARÇO/17 1,5581 1,4194 1,5244 1,5357 1,4001 1,5071 1,3715 1,4494 1,3689 1,5476 1,4589 1,6039 1,4341 1,5202 1,4949 1,5815 1,5948 1,4633 1,8887 1,3872 1,5958 1,4857 1,4723 1,4546 1,3030 1,1526 1,2841 1,1839 1,0653 1,1471 1,1435 1,0292 1,1413 1,1694 1,2719 1,0966 1,2363 1,2464 1,1528 1,3389 1,3745 1,2098 1,2564 1,2056 1,1304 1,0486 1,1690 1,1739 1,1949 1,0884 1,1287 1,0529 1,4317 1,2962 1,3848 1,3216 1,3493 1,3553 1,2262 1,3379 1,2886 1,3662 1,3451 1,3767 1,3610 1,3744 1,3856 1,4496 1,3833 1,4265 1,4477 1,3411 1,4453 1,2884 1,4036 1,3417 1,3307 1,3287 1,2248 1,2606 1,2842 1,4325 1,3267 1,4167 1,4269 1,2685 1,3956 1,3366 1,3465 1,2108 1,4173 1,3544 1,4980 1,3432 1,4531 1,3973 1,4391 1,4930 1,2938 1,7524 1,2984 1,4712 1,3522 1,3535 1,3306 1,1948 1,0198 1,1466 1,0665 0,9803 1,0477 1,0436 0,9058 1,0380 1,1389 1,1730 0,9269 1,1129 1,1456 1,0569 1,2510 1,3091 1,1184 1,1221 1,1117 1,0430 0,9312 1,0851 1,0657 1,0655 0,9782 1,0113 0,9500 1,3570 1,1906 1,2631 1,2278 1,2452 1,2506 1,0985 1,2302 1,2556 1,2653 1,1874 1,2502 1,2587 1,2736 1,2977 1,3799 1,2895 1,2875 1,3575 1,1901 1,3190 1,1916 1,2852 1,2104 1,2158 1,2077 1,1190 1,1461 1,1572 dez/jan 0,24% -0,55% 0,39% 0,80% 0,06% 0,74% 0,32% 2,94% 2,31% 2,48% 2,63% 3,71% 0,02% -0,44% 1,61% 1,43% 3,16% 2,38% 5,96% 3,46% 2,98% 2,57% 2,39% 2,71% 3,32% -1,23% 0,28% dez/jan 0,17% -0,58% 0,37% 0,72% -0,15% 0,66% 0,33% 4,35% 2,10% 2,46% 3,06% 3,74% 0,01% -0,29% 1,64% 1,48% 3,18% 0,74% 6,09% 3,21% 2,82% 2,57% 2,72% 2,95% 3,47% -1,24% 0,18% LEITE AO PRODUTOR 1,5189 1,1775 1,3688 1,4042 1,0732 1,2584 2,08% 2,10% Tabela 2 - Preços em estados que não estão incluídos na média Brasil RJ, MS, ES e CE 1,5531 1,4657 1,3997 1,4729 1,4591 1,4148 1,3978 1,4070 1,4946 1,5565 1,4868 1,4031 1,0223 1,3891 1,1335 0,9515 1,1202 1,0450 1,2517 1,1223 1,2429 1,3220 1,2580 1,1898 1,2565 1,4259 1,2616 1,3027 1,2475 1,2332 1,3123 1,2779 1,3773 1,4583 1,3293 1,2910 1,4923 1,3420 1,3231 1,2838 1,2870 1,2452 1,3085 1,3018 1,4441 1,4801 1,4525 1,3499 0,9734 1,2672 1,0626 0,7741 0,9557 0,8837 1,1559 1,0204 1,1982 1,2510 1,2218 1,1393 1,2024 1,3026 1,1896 1,1247 1,0801 1,0699 1,2150 1,1729 1,3295 1,3841 1,2988 1,2395 1,41% 1,84% 1,01% 13,30% 7,04% 6,72% 10,08% 3,81% -1,86% 0,41% -0,64% -0,75% 1,53% 1,73% 1,34% 7,35% 5,67% 4,03% 10,44% 3,97% -2,63% 0,20% -0,58% -0,16% MÉDIA GERAL 1,5108 1,1741 1,3607 1,3974 1,0706 1,1355 2,00% 2,13% 3

Preço do concentrado cai e relação de troca melhora em SP Por Wagner H. Yanaguizawa e Natália S. Grigol O preço do concentrado (22% de proteína bruta), principal insumo da pecuária leiteira, registrou queda de 7,1% de março para abril, de acordo com a pesquisa do Cepea que acompanha as cotações dos insumos nas casas agropecuárias do estado de São Paulo. Por outro lado, a receita obtida com a venda do leite se elevou, tendo em vista a alta de 1,64% no preço do leite recebido pelo produtor no período. Este cenário favorece a relação de troca do pecuarista, que tem melhorado desde novembro de 2016. Em abril, foram necessários 606,9 litros de leite para adquirir uma tonelada do concentrado, 8,6% a menos que em março e 23,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. A desvalorização nas cotações do concentrado ocorre devido à maior produção mundial de soja e milho nesta safra, fator que tem elevado a disponibilidade dos grãos no mercado interno. Segundo dados divulgados em abril pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a safra 2016/17 de soja deve totalizar 110,16 milhões de toneladas, aumento de 2,37% em relação ao relatório de março e 15,43% a mais que o produzido na temporada 2015/16, um recorde. Quanto ao milho, a Conab estima que a temporada brasileira 2016/17 de milho atinja 92,83 milhões de toneladas, também um recorde. O aumento está relacionado ao incremento de área da segunda safra, que deve resultar em produção de 62,7 milhões de toneladas. CUSTOS E RECEITA 695,8 litros/tonelada 664,3 litros/tonelada 606,9 litros/tonelada 1012,2 litros/tonelada 966,9 litros/tonelada 867,9 litros/tonelada 10,4 litros/frasco 50 ml 9,9 litros/frasco 50 ml 9,8 litros/frasco 50 ml 4,3 litros/frasco 10 ml 4,5 litros/frasco 10 ml 4,7 litros/frasco 10 ml Sal Mineral (130g de Fósforo) 68,1 litros/sc 25 kg 65,5 litros/sc 25 kg 64,5 litros/sc 25 kg 35,4 litros/litro de herbicida 35,6 litros/litro de herbicida 35,2 litros/litro de herbicida Nota: As relações de troca referem-se ao estado de São Paulo. e CNA (2017) 4

Por Natália S. Grigol Exportações caem 62% e chegam ao menor patamar dos últimos sete anos As exportações brasileiras de lácteos registraram nova queda em abril, chegando a 5,5 mil litros em equivalente leite, redução de 61,9% frente a março e de 29,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse volume é também o menor desde jan/2010. A queda dos preços refl ete os menores embarques de leite condensado, queijos e leite modifi cado, que, juntos, representaram 91,8% do total vendido no mês. Em abril, as negociações de leite condensado foram 74,4% menores que em março, por conta do menor volume demandado por Arábia Saudita, Estados Unidos, Paraguai e Trinidad e Tobago. No caso dos queijos, os embarques caíram 38,2% frente ao mês anterior, principalmente para Argentina, Rússia, Taiwan e Chile. Para o leite modifi cado, o recuo, de 56,4%, esteve atrelado à redução dos embarques para Colômbia e Equador. Vale destacar que as vendas de leite em pó, que já foi o principal produto da pauta de exportações, aumentaram 89,5% frente a março, por conta da elevação das demandas boliviana e paraguaia. Os volumes embarcados, porém, permaneceram em baixos patamares, representando apenas 0,5% do total vendido em abril. As importações também registraram queda em abril, de 14,2% frente a março, totalizando 99,7 mil litros em equivalente leite. Na comparação com abril/16, o recuo é de 41,3%. Esse cenário está atrelado às reduções de 13,7% e 32% nas compras de leite em pó e queijos, respectivamente, refl etindo a menor produção leiteira na Argentina e no Uruguai nesta temporada, países que responderam por 43,1% e 49,2% do total importado do Brasil. Como consequência, os preços dos lácteos se valorizaram. O valor médio do leite em pó comprado do Uruguai foi de US$ 3,41/kg, alta de 2,2% em relação a março. Para os queijos uruguaios, o preço médio foi de US$ 4,88/kg, elevação de 14,6%. No caso dos produtos argentinos, o leite em pó foi adquirido a US$ 3,18/kg, alta de 2,8%, e os queijos, a US$ 6,00/kg, 0,1% maior na mesma comparação. Tabela 1 - Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Abril/17 Mar/17 Abr/17 (%) Participação no total importado em Abril/17 Abr/17 - Abr/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Queijos Manteiga 99.746 77.901 20.852 478-14,2% -13,7% -12,0% -50,2% - 78,1% 20,9% 0,5% -41,3% -43,0% -32,0% -72,2% Total de Abril/2017 frente ao mesmo período de 2016: -41,3% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em litros. Fonte: Secex / Elaboração: Cepea-Esalq/USP MERCADO INTERNACIONAL Tabela 2 - Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Abril/17 Mar/17 Abr/17 (%) Participação no total exportado em Abril/17 Abr/17 - Abr/16 (%) Total Leite em pó (integral e desnatado) Leite Condensado Queijos Leite Modificado 5.539 24 2.124 1.730 1.229-61,9% 89,5% -74,4% -38,2% -56,4% Leite Fluido 418-29,5% Total de Abril/2017 frente ao mesmo período de 2016: -30% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modifi cado e doce de leite. Fonte: Secex / Elaboração: Cepea-Esalq/USP - 0,5% 38,4% 31,2% 22,2% 7,6% -29,9% -33,0% -45,2% -14,9% -9,6% -26,0% ¹A categoria leites em pó considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: 04021010; 04022110; 04021090. ²A categoria queijos considera os seguintes NCM defi nidos pela Secex: 04061010; 04061090; 04062000; 04063000; 04064000; 04069010; 04069020; 04069030; 04069090. 5

Apesar da demanda enfraquecida, preços sobem de março para abril Por Aline Figueiró dos Santos e Bianca Ferraz Teixeira Os preços do leite UHT e do queijo muçarela subiram de março para abril no atacado do estado de São Paulo, mesmo com a demanda se mostrando enfraquecida em alguns momentos do mês passado. As valorizações, no entanto, foram limitadas, já que indústrias têm enfrentado forte competitividade no mercado e, por isso, encontram difi culdades para repassar as altas dos preços do leite pagos ao produtor para os derivados. Para os próximos meses, segundo colaboradores do Cepea, os valores desses produtos devem permanecer estáveis. De acordo com pesquisas diárias realizadas pelo Cepea, com o apoio fi nanceiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), em abril, o leite longa vida (UHT) foi negociado à média de R$ 2,63/litro no atacado paulista, alta de 1,43% em relação a março/17, mas queda de 7,51% em relação a abril/16, em termos reais (defl acionamento pelo IPCA de abril/17). O preço médio do queijo muçarela também subiu frente a março (2,29%), sendo negociado a R$ 15,53/kg, em termos reais. Em relação a abril/16, o valor foi 2,83% menor. Dentre os demais derivados acompanhados pelo Cepea, os valores médios da primeira quinzena de abril foram de R$ 17,50/ kg para o queijo prato, de R$ 16,31/kg para o leite em pó (sachê com 400 gramas) e de R$ 23,55/kg para a manteiga (pote de 200 gramas), considerando-se a média Brasil (SP, MG, GO, PR e RS). Quanto ao leite pasteurizado, teve média de R$ 2,21/l, e o leite cru integral (spot), de R$ 1,45/l. DERIVADOS Variações em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de março/2017) Cotação diária - atacado do Estado de São Paulo Média de preços em R$ 2,63/litro R$ 15,53/kg Variação (%) em relação a abr/16-7,51% -2,83% e OCB Nota: Médias mensais obtidas de cotações diárias. Variação em termos nominais, ou seja, sem considerar a infl ação do período. Variação (%) em relação a +1,43% +2,29% Preços médios (R$/litro ou R$/kg) praticados em MARÇO e as variações em relação ao mês anterior Produto GO MG PR RS SP Leite Pasteurizado Leite UHT Queijo Prato Queijo Muçarela Manteiga (200g) Leite em pó int. (400g) 2,26 2,49 16,35 16,01 24,82 16,04 5,2% 5,5% -0,3% 2,1% -0,7% -3,2% 2,16 2,33 20,09 18,26 23,40 17,50 2,3% 3,6% 4,1% 5,7% -0,1% -1,4% 2,18 2,41 16,34 15,87 21,47 15,51 1,2% 3,0% 1,2% -1,1% 10,5% 6,4% 2,16 2,62 17,65 17,00 21,59 17,40 0,0% 8,0% 1,6% 3,3% 4,3% -0,7% 2,15 2,42 17,69 15,54 22,72 15,57 0,1% 3,8% 0,8% 1,8% 5,3% -2,0% Média Nacional 2,18 1,72% 2,45 4,8% 17,62 1,6% 16,54 2,4% 22,80 3,5% 16,40-0,3% Evoluímos a linha de produtos para que sua produção de leite também evolua. Conheça a nova linha Bovigold 0800 011 6262 www.tortuga.com.br 6

Qualidade da pastagem pode influenciar alta no preço da manteiga Por Vanessa Franco Álvarez A valorização da manteiga no primeiro trimestre deste ano de 6%, considerando-se a média Brasil do Cepea chamou a atenção do setor. Isso porque essa forte alta indica um problema estrutural da cadeia láctea brasileira, que é a escassez de matéria gorda para a produção do derivado. Além da queda na produção nacional de leite nos últimos dois anos (segundo dados do IBGE) e do maior consumo desse derivado, a qualidade das pastagens também é um fator responsável pela redução na disponibilidade do creme. Isso porque a composição do leite é fortemente infl uenciada pela dieta que o animal consome. Pesquisas indicam que a concentração de gordura pode variar até três unidades percentuais por meio da manipulação na dieta. No Brasil, a pecuária leiteira é majoritariamente extensiva, de modo que a qualidade das pastagens tem efeito direto sobre a qualidade do leite e, consequentemente, sobre os teores de gordura da matéria-prima. A qualidade das pastagens, por sua vez, é infl uenciada pelo clima, especialmente pela elevação de temperaturas e pelo défi cit hídrico. Como consequência, há alterações na composição nutricional das pastagens, que refl etem nos processos digestivos do ruminante, culminando na queda dos teores de gordura do leite produzido. Assim, a qualidade composicional do leite é afetada principalmente em períodos de entressafra, que vai de meados de março a outubro no Sudeste e Centro-Oeste brasileiros. No Sul do País, o período de entressafra vai de fevereiro a maio, quando as pastagens de inverno fi cam disponíveis. Práticas de manejo simples podem alterar consideravelmente o teor de gordura. A rotação de pastagens, por exemplo, possibilita a recuperação edáfi ca e fi siológica do solo e do pasto, garantindo os nutrientes necessários para a produção leiteira de qualidade. Outra técnica importante é respeitar o ponto ótimo de maturação das pastagens. Pastagens muito jovens apresentam baixa concentração de nutrientes, levando à queda na produção de leite e do teor de gordura. Já as pastagens velhas possuem mais talos do que folhas (ou seja, maior conteúdo de hemicelulose e menor de lignina), o que infl uencia na digestão da vaca, diminuindo a absorção da ração e impactando a nutrição animal. Além disso, a mastigação da vaca também é reduzida, resultando em diminuição da produção de saliva. Como consequência, há queda na formação do ácido acético produzido no rúmen, fundamental na produção de gordura do leite. Outros fatores produtivos também infl uenciam o teor de gordura no leite, como o perfi l genético dos animais. No Brasil, a maior parte do rebanho leiteiro possui genética pouco especializada, sendo este um grande obstáculo para a elevação da qualidade do leite no País. Atualmente, muitas empresas realizam bonifi cações no pagamento do leite ao produtor de acordo com os teores de gordura. Porém, a prática ainda precisa ser intensifi cada e mais valorizada para que a baixa disponibilidade de matéria gorda seja encarada como uma oportunidade para o produtor fazer investimentos em seu sistema produtivo. À medida que a cadeia láctea passe a valorizar a qualidade composicional do leite, a produção também será incentivada, o que seguramente trará benefícios para todos: produtores, indústria e consumidores. PANORAMA 7

MILHO E FARELO DE SOJA MILHO: Governo anuncia medidas de apoio à comercialização, mas preço segue em alta Por Ketlyn Hevelise Accorsi A expectativa de safra recorde e as condições climáticas favoráveis no campo levaram o Governo Federal a anunciar medidas de apoio à comercialização do milho brasileiro. Segundo o relatório da Conab divulgado em abril, estima-se que nesta temporada o volume do cereal produzido no Brasil atinja 91,47 milhões de toneladas, recorde e 37% acima do consumo interno. Diante desse cenário, compradores seguiram pressionando as cotações e adquirindo produto apenas para o curto prazo, enquanto vendedores se retraíram, aguardando possíveis efeitos da intervenção federal nos preços. Este impasse entre agentes de mercado reduziu a liquidez e diminuiu o ritmo de queda dos preços no fi nal de abril, na comparação com o primeiro trimestre do ano. Em Campinas/SP, o Indicador ESALQ/ BM&FBOVESPA recuou 6,5% em relação a março, fechando a R$ 28,17 por saca de 60 quilos no dia 28 de abril. A média mensal foi de R$ 28,23/ sc, a menor desde jun/15, em termos reais (preços defl acionados pelo IGP- DI de abril de 2017). Nas demais regiões, o mercado de balcão (preço pago ao produtor) apresentou baixa foi de 3,6%, e o mercado disponível (negociação entre empresas), foi de 5,5%. jan/17 35,92 36,21 28,32 Preço médio em Campinas (SP) FARELO DE SOJA: Apesar dos preços mais baixos, vendas ganham ritmo em abril Por Débora Kelen Pereira da Silva Os preços do farelo de soja caíram no Brasil em abril, pressionados pela oferta recorde da matéria-prima no País. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os valores recuaram 7% entre março e abril. Mesmo assim, a comercialização do derivado ganhou ritmo na segunda quinzena do mês, infl uenciada pelo aumento das demandas interna e externa. Do lado da oferta, muitos representantes de indústrias estiveram retraídos, disponibilizando lotes menores de derivados, na expectativa de que a maior competição entre compradores domésticos e internacionais eleve os valores do farelo em maio. Atentos a esse cenário, sojicultores também reduziram as negociações do grão, à espera de elevação na demanda por parte de indústrias, que têm estoques da matéria-prima reduzidos. Indústrias, por sua vez, trabalham com estoques reduzidos, já que acreditam em queda nos preços da soja em grão, fundamentadas na safra nacional recorde. No front externo, as exportações de farelo começaram a se aquecer na segunda quinzena de abril, totalizando 1,32 milhão de toneladas. Este volume é 14,7% maior que o embarcado em março, mas 7,2% menor que o exportado há um ano. Na parcial de 2017 (entre janeiro e abril), as exportações de farelo somam 4,58 milhões de toneladas, volume 7,3% menor que as 4,95 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2016. Milho (R$/sc de 60 kg) 33,77 Farelo de soja (R$/tonelada) jan/17 1.014,14 1.011,71 975,62 918,78 Preço médio em Campinas (SP) ENVIE SUAS DÚVIDAS E SUGESTÕES: PARA RECEBER O BOLETIM DO LEITE DIGITAL: Contato: leicepea@usp.br Encaminhe-nos um e-mail para Acompanhe mais informações CEPEA sobre o - CENTRO mercado DE de ESTUDOS leite AVANÇADOS EM leicepea@usp.br ECONOMIA APLICADA com os - seguintes ESALQ/USPdados: em nosso site: www.cepea.esalq.usp.br/leite nome, e-mail para cadastro, endereço completo e telefone 8 Uso dos Correios Mala Direta Postal Básica 9912339962 - DR/SPI FEALQ CORREIOS Av. Centenário, 1080 CEP: 13416-000 Piracicaba/SP