CEPEA/LEITE: CAPTAÇÃO NO SUL AVANÇA 7% EM JUNHO; PREÇO CAI EM JULHO

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1 Uma publicação do CEPEA - ESALQ/USP Ano 18 nº210 Agosto 2012 Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - ESALQ/USP CEPEA/LEITE: CAPTAÇÃO NO SUL AVANÇA 7% EM JUNHO; PREÇO CAI EM JULHO Cepea, 1º A safra de inverno no Sul do País ganhou força em junho com o clima favorável à produção de forrageiras. No Rio Grande do Sul, o Índice de Captação de Leite (ICAP-Leite) elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, registrou significativo aumento de 11% frente ao mês de maio. Em toda a região Sul, o acréscimo foi de 7,4% no período. A expectativa, segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, é de que a captação continue aumentando até agosto, quando deve ocorrer o pico de produção. Na média geral, considerando-se os sete estados incluídos nesta pesquisa (RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA), o índice subiu 4%. Houve aumento da captação em todos os estados. Em relação a junho/11, o ICAP-Leite/Cepea esteve em patamar 6% superior; no primeiro semestre do ano, o índice apresentou aumento de 2,4% se comparado a igual período do ano passado. Além do aumento da oferta especialmente nos últimos meses, também a maior pressão das indústrias/cooperativas em função da queda da margem de lucro que estão tendo pesou para nova baixa dos preços do leite recebidos pelo produtor em julho (referente à produção entregue no mês anterior). A média ponderada dos sete estados caiu 1,2%, indo para R$ 0,7821/litro - valor líquido. O preço bruto (com frete e impostos) também recuou, 0,9%, com média de R$ 0,8478/litro. Comparando-se com o mesmo período do ano passado, houve o preço médio esteve 7% menor em termos reais, ou seja, já descontando a inflação (IPCA, jun/12). Ao mesmo tempo, os custos continuam se elevando, impulsionados pela alta do milho e do farelo de soja. S e g u n d o a p u r a ç ã o d o C e p e a j u n t o a compradores de leite, para o pagamento de agosto (referente à produção de leite entregue em julho), 53% dos entrevistados (responsáveis por 62% do volume de leite amostrado) têm expectativa de estabilidade de preços ao produtor. Para 37% desses compradores (que representaram também 37% do volume de leite), pode haver nova queda de preços, e apenas 10% dos agentes (responsáveis por 1% do volume da amostra) esperam alta. do leite UHT comercializado no atacado do estado de São Paulo, o preço médio de julho foi de R$ 1,79/litro (incluídos frete e impostos), 1,1% superior ao valor observado em junho. Em relação a julho/11, porém, houve queda de 5,3% no preço médio em termos nominais. O mercado de queijo muçarela também reagiu levemente, com alta de 1,1% em julho, com o quilo indo para R$ 10,48. Já no comparativo com julho/11, o preço médio também apresentou queda, de 1,9% em termos nominais. Essas médias mensais provêm dos valores diários apurados pelo Cepea com apoio financeiro da Organização das C o o p e r a t i v a s B r a s i l e i r a s ( O C B ) e d a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). De acordo com agentes do setor, a expectativa é de que os preços de derivados se sustentem nesses patamares em agosto. O elevado volume importado especialmente de leite em pó e queijos, segundo eles, continua atrapalhando as vendas do produto nacional. Nota Metodológica: A partir deste mês, o Cepea passa a divulgar também os valores mínimos e máximos líquidos recebidos pelo produtor de leite. O preço líquido é isento de impostos e frete, sendo que o pagamento do transporte do leite até a plataforma de processamento difere entre os laticínios/cooperativas. Assim, os valores líquidos podem ser uma referência mais precisa para o acompanhamento do mercado, bem como para a comparação entre as regiões produtoras. Os preços brutos continuarão sendo divulgados, mantendo o encadeamento da série Cepea iniciada em O Cepea também divulga os preços médios líquidos desde agosto de ICAP-L/Cepea - Índice de Captação de Leite - ABRIL/12. (Base 100=Junho/2004) Série de preços médios pagos ao produtor - deflacionada pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) No mercado de derivados, graças a uma retomada da demanda, os preços tiveram ligeira alta, após alguns meses de estabilidade. No caso MERCADO INTERNACIONAL pág. 05 DERIVADOS pág. 06 Importações, apesar de elevadas, reduzem quase 60% de janeiro a julho/12 Após três meses de estabilidade, preço do UHT em SP tem leve reação PANORAMA pág. 07 Brasileiro paga mais por qualidade e valor agregado de lácteos MERCADO DE MILHO E SOJA pág. 08

2 AO PRODUTOR: Entre os sete estados considerados para a média nacional, em julho, a maior queda no preço médio recebido pelo produtor ocorreu novamente no estado de Goiás. Houve redução de 2,3% no valor líquido, com média de R$ 0,7940/litro. Em Minas Gerais, o recuo foi de 0,8%, a R$ 0,7939/litro. No estado de São Paulo, houve queda de 1%, o que levou a média para R$ 0,8078/litro. No Espírito Santo ainda não integrado à média nacional, o preço médio foi de R$ 0,7814/litro, recuo de 3,4% frente a junho. No Rio Grande do Sul, houve recuo de 2,1% entre junho e julho, com média de R$ 0,7423/litro. Em Santa Catarina, o preço médio foi de R$ 0,7489/litro, baixa de 1,4%. Já no Paraná, houve leve aumento de 0,7%, com o litro indo para R$ 0,7635. Na Bahia, o valor médio foi de R$ 0,8627/litro, leve aumento de 0,5% frente a junho. No Ceará, a alta foi mais significativa, de 5%, com a média indo para R$ 0,8171/litro. No Rio de Janeiro, o preço médio foi de R$ 0,8279/litro, recuo de 1% em relação a junho. Em Mato Grosso do Sul, houve queda de 4%, com média de R$ 0,6506/litro. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em JULHO/12 referentes ao leite entregue em JUNHO/12 Mesorregião Noroeste RS SC PR SP MG GO BA Centro-Oriental Média Estadual - RS Oeste Catarinense Norte Catarinense / Vale do Itajaí Média Estadual - SC Centro Oriental Paranaense Oeste Paranaense Norte Central Paranaense Sudoeste Paranaense Média Estadual - PR São José do Rio Preto Vale do Paraíba Paulista Média Estadual - SP Triângulo Mineiro / Alto Paranaíba Sul / Sudeste de Minas Vale do Rio Doce Metropolitana de Belo Horizonte Média Estadual - MG Centro Goiano Sul Goiano Média Estadual - GO Centro Sul Baiano Sul Baiano Média Estadual - BA MÉDIA NACIONAL - Ponderada Preço Bruto Inclusos frete e CESSR (ex-funrural) Preço Líquido Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo 0,8952 0,6847 0,8180 0,8174 0,6226 0,9168 0,5938 0,8281 0,8185 0,4970 0,8980 0,6809 0,8190 0,8204 0,6156 0,8827 0,6545 0,8039 0,8457 0,6229 0,8326 0,5658 0,7095 0,7570 0,4837 0,8751 0,6490 0,7917 0,8309 0,6083 0,9148 0,7541 0,9024 0,8658 0,7088 0,8388 0,7774 0,8132 0,7694 0,7094 0,9006 0,5844 0,8183 0,8414 0,5239 0,7576 0,17% 2,09% 0,8737 0,6848 0,8147 0,7928 0,6074 0,7352-0,18% -0,18% 0,8716 0,7347 0,8331 0,8013 0,6665 0,9076 0,7402 0,8595 0,8403 0,6761 0,8928 0,8215 0,8513 0,8352 0,7633 0,9169 0,7798 0,8702 0,8536 0,7193 0,9536 0,7655 0,8883 0,8899 0,7016 0,8867 0,7296 0,8274 0,8215 0,6686 0,9975 0,8231 0,9135 0,9181 0,7490 0,9834 0,7764 0,8791 0,9016 0,7013 0,9258 0,7694 0,8606 0,8161 0,6704 0,9897 0,7649 0,8955 0,9136 0,7029 0,9053 0,6862 0,8382 0,8524 0,6458 0,9330 0,7120 0,8570 0,8725 0,6645 0,8555 0,6968 0,7974 0,7755 0,6331 0,9429 0,8458 0,9031 0,8678 0,7730 0,9374 0,7836 0,8627 0,8702 0,7244 Médio 0,7408 0,7260 0,7423 0,7689 0,6320 0,7489 0,8537 0,7449 0,7635 0,7927 0,7931 0,8078 0,8136 0,7674 0,8382 0,8029 0,7939 0,8203 0,7812 0,7940 0,7189 0,8292 0,7973 Var% Bruto Jul/Jun -2,36% -0,54% -1,72% -1,29% -1,62% -1,39% 0,08% 0,84% 1,02% -1,65% -0,35% -0,41% -1,76% -0,08% -0,90% -1,66% -0,84% -1,19% -2,04% -1,75% 1,48% -0,67% 0,62% Var% Líquido Jul/Jun -2,64% -3,88% -2,12% -1,10% -2,83% -1,34% -0,14% 0,04% 0,74% -1,92% -0,41% -0,98% -1,62% 0,25% -0,10% -0,96% -0,76% -1,30% -2,78% -2,29% 1,63% -0,72% 0,45% 0,9119 0,7379 0,8478 0,8319 0,6663 0,7821-0,98% -1,24% RJ MS ES CE Preços em estados que não estão incluídos na média nacional RJ, MS, ES e CE Sul Fluminense Centro Média Estadual - RJ Leste Sudoeste Média Estadual - MS Sul Espírito-santense Média Estadual - ES Sertões Cearenses Metropolitana de Fortaleza Centro Sul Cearense Média Estadual - CE 0,9448 0,9516 0,9264 0,7544 0,8755 0,8679 0,9583 0,9316 0,9407 0,9064 0,9254 0,9532 0,7298 0,8936 0,7677 0,6423 0,6800 0,6503 0,8575 0,7770 0,8354 0,8339 0,8248 0,8378 0,8801 0,9243 0,8746 0,7105 0,7906 0,7473 0,9142 0,8573 0,9038 0,8824 0,8766 0,8978 0,9462 0,8920 0,8909 0,6554 0,7715 0,7596 0,8646 0,8536 0,8547 0,8454 0,8361 0,8723 0,7294 0,8352 0,7341 0,5475 0,5804 0,5468 0,7659 0,7025 0,7500 0,7753 0,7355 0,7574 0,8385 0,8637 0,8279 0,6132 0,7108 0,6506 0,8227 0,7814 0,8181 0,8220 0,7873 0,8171 0,21% -1,61% -1,20% -0,49% -1,41% -3,30% -5,26% -2,84% 1,52% 6,10% 5,52% 3,27% 0,12% -2,70% -0,98% -2,80% -0,31% -4,28% -6,83% -3,39% 3,40% 7,81% 4,85% 5,08% Equipe Leite: Aline Barrozo Ferro - Pesquisadora Projeto Leite Ana Paula Negri, Isadora Gonzalez Gegollotte, Jacqueline Barbieri, Paulo Moraes Ozaki e Pedro Parzewski Neves Equipe Grãos: Lucilio Alves - Pesquisador Projeto Gãos Ana Amélia Zinsly, Renata Maggian, Débora Kelen P. da Silva, Guilherme Martins Corder, Aline Fidelis e Julia Bergamasco Alcarde Editores Científicos: Prof. Geraldo Sant Ana de Camargo Barros e Prof. Sérgio de Zen (19) leicepea@usp.br Endereço para correspondência: Av. Centenário, 1080 Cep.: Piracicaba/SP

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4 FORMULAÇÃO DE CONCENTRADO VALORIZA QUASE 40% EM UM ANO Por Pedro Parzewski Neves, graduando Eng. Agronômica Esalq/USP; equipe Leite Cepea Os elevados preços do farelo de soja e as recentes altas nas cotações do milho elevaram os gastos com o concentrado em julho. A valorização destes insumos, inclusive, fez com que a participação do concentrado no Custo Operacional Efetivo (COE) aumentasse em julho/12, este insumo representou 44% do COE, em média. leite para adquirir uma tonelada da formulação e, em julho/12, precisou de 915 litros ou seja, acréscimo de 40,3% na relação de troca. De acordo com a série histórica do Cepea, uma situação como esta não era observada desde fevereiro de O aumento dos gastos com concentrado, em um momento de maior demanda na pecuária leiteira, devido à menor disponibilidade de forragem, e a redução do preço pago ao produtor podem desestimular os investimentos na atividade nos próximos meses. Evolução dos preços do concentrado e do leite, de jul/11 a jul/12 Fonte: Cepea/CNA Entre julho/11 e julho/12, o custo de uma dieta composta por 60% de milho e 40% de farelo de soja no estado de São Paulo aumentou expressivos 37,28%, em termos nominais, sendo que, apenas entre junho/12 e julho/12, o acréscimo foi de 19%. Os elevados preços internos do milho e do farelo de soja estão atrelados à quebra na produção norte-americana. Já quanto à receita, o preço de leite pago ao produtor paulista caiu 5,89% de julho/11 para julho/12, em termos nominais. Nesse cenário, em julho de 2011, o produtor paulista precisava de 652 litros de 1- Preço bruto do leite pago ao produtor no estado de São Paulo. 2- Composição de 60%milho + 40% farelo de soja. *Dados referentes ao estado de São Paulo Concentrado (22% PB) 721,5 litros/tonelada 686,0 litros/tonelada 645,1 litros/tonelada Uréia Antimastítico 9,2 litros/frasco 10 ml 7,6 litros/frasco 10 ml 6,6 litros/frasco 10 ml 1793,8 litros/tonelada 1793,8 litros/tonelada 1463,7 litros/tonelada Antibiótico Oxitetraciclina Nota: As relações de troca referem-se ao estado de São Paulo. Sal Mineral 81,5 litros/sc 25kg 80,6 litros/sc 25kg 72,3 litros/sc 25kg 16,0 litros/frasco 50ml 15,0 litros/frasco 50ml 15,3 litros/frasco 50ml Herbicida 2,4D 59,7 litros/litro de herbicida 57,5 litros/litro de herbicida 56,7 litros/litro de herbicida Fonte: Cepea/CNA

5 IMPORTAÇÕES, APESAR DE ELEVADAS, REDUZEM QUASE 60% DE JANEIRO A JULHO/12 O volume de lácteos importado pelo Brasil, apesar de historicamente elevado, vem caindo gradativamente desde o início deste ano. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), de janeiro a julho, as importações já reduziram 59%. As compras brasileiras no Uruguai caíram 46% no acumulado parcial deste ano (até julho/12), enquanto a produção daquele país vem registrando aumento desde fevereiro (acréscimo de 17% até junho, s e g u n d o d a d o s d o F u n d o d e Financiamento e Desenvolvimento Sustentável da Atividade Leiteira FFDSAL e do Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai). Quanto à Argentina, que historicamente apresenta aumento na produção de leite ao longo do primeiro semestre, as compras brasileiras naquele país diminuíram 66% entre janeiro e julho. A redução das compras externas ocorreu num momento em que a oferta nacional de leite também diminuiu. De janeiro a junho, o Índice de Captação do Cepea (que considera os estados de RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA) caiu 2,4%. Dessa forma, a redução nas compras externas está atrelada à valorização do dólar, que encarece o produto estrangeiro. O fato de os preços do leite nacional terem caído acabou reduzindo a competitividade do produto importado, o que também freou as compras externas. Além disso, a desaceleração do consumo interno que, inclusive, foi um dos motivos para a queda nos preços do leite mesmo em período de entressafra também pode ter impactado nas importações. Quanto ao período de junho para julho/12, o volume importado de lácteos caiu 11%. Houve redução de 31% no volume comprado da Argentina, que ainda respondeu por 41% das importações totais. Por outro lado, as compras de lácteos do Uruguai aumentaram 5% nesse período e do Chile, 58%, que passou a representar 15% das importações brasileiras em julho. No total, foram adquiridos o equivalente a 63,1 milhões de litros de leite, segundo d a d o s d a S e c e x. A s i n f o r m a ç õ e s consideram os produtos do capítulo 4 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), além de leite modificado e doce de leite. Mesmo com a queda de junho para julho, o volume importado ainda é muito superior ao exportado. Em julho, o Brasil embarcou 7,2 milhões de litros de leite (o que corresponde apenas a 11% do que foi comprado), volume 28% inferior ao de junho. A Angola foi o principal destino do produto brasileiro. Já a Venezuela, que normalmente é a maior compradora de lácteos do Brasil, reduziu as compras em expressivos 91% de junho para julho, representando apenas 0,5% do volume total exportado pelo Brasil. As vendas de leite em pó caíram 90% entre junho e julho. Já as exportações de leite c o n d e n s a d o, p r i n c i p a l p r o d u t o embarcado, aumentaram 5,5% no período. IPE-L/Cepea Em julho, o Índice de Preços de Exportação de Lácteos do Cepea (IPE-L), em dólar, caiu 33% em relação a junho, com média de US$ 2,73/kg. Em reais, houve recuo de 34%, indo para R$ 5,50/kg. A redução de preços ocorreu em todos os grupos de lácteos, sendo mais expressiva no segmento de leites fluidos e manteiga. Leite em pó integral Oceania Oeste da Europa Preços internacionais (US$/tonelada) Var. (%) Leite em pó desnatado Var. (%) US$ US$ US$ US$ % -26% Oceania Oeste da Europa US$ US$ US$ US$ % -24% Fonte: USDA. Dados referem-se à média entre 23/07 e 03/08 Total Leites em pó Volume exportado de lácteos (em equivalente leite)¹ Volume (mil L de leite) Var. jun/12 - jul/12 (%) Participação no total exp. em jul/12 Var. jul/12 - jul/11 (%) % Leite Condensado Queijos Leites fluídos e cremes % -31% +38% 58% 23% 12% +20% -16% +27% Total de janeiro a junho/12 frente ao mesmo período de 2011: -10% - -13% -89% 5% -82% Fonte: Secex. Elaboração: Cepea Total Leites em pó Leite Condensado Queijos Leites fluídos e cremes Volume importado de lácteos (em equivalente leite)¹ Volume (mil L de leite)² Var. jun/12 - jul/12 (%) Participação no total exp. em jul/12 Var. jul/12 - jul/11 (%) Total de janeiro a junho/12 frente ao mesmo período de 2011: +4,9% -11% - -19% -4% 72% -11% -28% 25% -39% -29% 1% -47% +11% - -27% Notas: (1) Consideram-se os produtos do Capítulo 4 da NCM mais leite modificado e doce de leite; (2) O soro de leite é medido em quilos, não sendo convertido em leite.

6 APÓS TRÊS MESES DE ESTABILIDADE, PREÇO DO UHT EM SP TEM LEVE REAÇÃO Por Ana Paula Negri, graduanda de Ciências dos Alimentos, e Jacqueline Betim Barbieri, graduanda em Eng. Agronômica Esalq/USP; equipe Leite Cepea Em julho, o preço do leite UHT negociado no mercado atacadista de São Paulo subiu levemente em relação ao mês anterior, conforme indicam pesquisas diárias realizadas pelo Cepea, com o apoio financeiro da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e da CBCL (Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios). Segundo agentes atacadistas consultados, o fim do período de férias escolares aqueceu a demanda por lácteos, sustentado os preços do UHT. Além disso, a safra de inverno no Sul do País não influenciou negativamente o mercado paulista. Assim, após três meses de estabilidade, o leite UHT foi negociado a R$ 1,79/litro no atacado de São Paulo, incluindo frete e impostos, aumento de 1,1% em relação ao mês anterior, mas queda de 5,3% em relação à média de julho/11. Quanto ao queijo muçarela negociado no atacado de São Paulo, a média foi de R$ 10,48/kg em julho, leve recuo de 1,1% frente ao mês anterior e de 1,9% em relação à média de julho/11. mês Historicamente, a média geral do preço do leite UHT (que considera os estados de GO, MG, PR, RS e SP) apresenta alta a partir de fevereiro, devido ao período de entressafra da matéria-prima. Neste ano, porém, os preços não subiram em junho. Desde janeiro, tem sido observada uma relativa estabilidade nos preços do derivado, por conta da desaceleração da demanda e da formação de estoques por parte de laticínios e do segmento atacadista. Considerando-se a série de preços do Cepea para o leite UHT, iniciada em julho de 2004, a média do derivado em junho/12 é a menor para este mês, em termos reais. A média geral do UHT em junho/12 foi 9,9% inferior à de junho/2011, quando a média era de R$ 1,82/litro (em termos reais), e 4,7% abaixo da de junho/10, quando apresentava média de R$ 1,72/litro (também em termos reais). MERCADO EM JUNHO: Em junho, o valor do queijo muçarela caiu 1% frente ao de maio/12, passando para R$ 11,12/kg média geral, que considera os estados de RS, PR, SP, MG e GO. Dentre esses estados, as maiores quedas nos preços deste derivado foram observadas em Goiás e no Rio Grande do Sul, de 3,2% e de 2,2%, respectivamente. As médias gerais do leite UHT, da manteiga (200g) e do queijo prato permaneceram praticamente estáveis de maio para junho. O leite UHT e a manteiga (200g) apresentaram ligeiras quedas de 0,3% (média de R$ 1,64/litro) e de 0,2% (média de R$ 10,54/kg), respectivamente. O queijo prato valorizou 0,8%, com a média a R$ 12,76/kg. Já o preço do leite em pó (400g) subiu 1,4% em junho, com a média geral a R$ 9,88/kg. O leite pasteurizado valorizou 1%, passando para R$ 1,37/litro. Evolução dos preços (em valores reais) de leite UHT no atacado Média dos estados de MG, GO, PR, RS e SP Pa r a o s p r ó x i m o s m e s e s, a p e s a r d e representantes de laticínios e de cooperativas consultados pelo Cepea ainda estarem incertos, muitos acreditam que os preços devem se manter estáveis. Esses agentes estão fundamentados no volume de estoque, que não está elevado. Além disso, alguns atacadistas relatam que as negociações, no geral, seguem restritas e muitos alegam dificuldade em reajustar os preços dos lácteos. Fonte: Cepea, Secex Com relação ao frete dos produtos, ainda há estimativa de aumento para os próximos meses, tendo em vista o reajuste no preço do diesel no final de julho. Média do UHT em junho/12 é a menor para o Preços médios dos derivados praticados em JUNHO e as variações em relação ao mês anterior MG PR RS 1,36 4,8% 1,39 0,0% 1,34-0,8% 1,34 1,2% 1,40 0,1% Leite UHT 1,61-3,9% 1,68 1,3% 1,65-1,3% 1,61 2,0% 1,64 0,3% 1,64-0,3% 0,8% Média Geral 1,37 1,0% Queijo Prato 11,50-3,0% 13,06 0,2% 11,93 1,6% 13,20 1,0% 14,09 3,9% 12,76 Queijo Muçarela 10,21-3,2% 11,74-0,9% 10,32-0,7% 12,30-2,2% 11,03 2,0% 11,12-1,0% Manteiga (200g) 11,14 1,9% - 11,54-0,3% 9,65 10,47-2,5% 2,3% 10,73-1,2% 10,07-2,8% 10,54-0,2% 9,88 1,4% Leite em pó int. (400g) 9,53 3,5% 9,66 9,44 0,7% 2,6% Fonte: Cepea-OCB/CBCL GO SP Produto Leite Pasteurizado

7 BRASILEIRO PAGA MAIS POR QUALIDADE E VALOR AGREGADO DE LÁCTEOS Por Aline Barrozo Ferro, pesquisadora do Cepea O consumidor brasileiro está disposto a pagar mais por lácteos de valor agregado ou de melhor qualidade. O Cepea calculou as elasticidades de renda-consumo e de r e n d a - d e s p e s a d e l á c t e o s ( g r u p o agregado) a partir de dados da Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) de 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi observado que, na classe mais baixa de renda (classificada como classes D e E), o aumento de 1% da renda proporciona crescimento de 0,6% do consumo de lácteos e de 1% na despesa com lácteos. Ou seja, o consumidor desta faixa de renda acaba elevando mais o gasto monetário com produtos lácteos do que com a quantidade, o que mostra sua disposição em pagar mais por qualidade e/ou por produtos de maior valor agregado. No Brasil, isso ocorre também para as classes média (classe C) e alta (classes A e B). Na faixa de renda mais alta, o aumento de 1% da renda proporciona incremento de 0,13% do consumo de lácteos (em volume) e de 0,66% da despesa com esse produto. Já no caso da classe C, a disposição em pagar mais por qualidade é maior: o aumento de 1% da renda provoca elevação de 0,4% do consumo de lácteos, enquanto a despesa aumenta em 1,14%. Vale destacar que esta é a classe mais representativa no Brasil. Os dados da P O F / m o s t r a m q u e 4 6 % d a população está alocada nesta categoria, ou seja, é fundamental que esta faixa de renda seja estudada pelo setor para futuros investimentos no mercado de lácteos. Ressalta-se, ainda, que, da mesma forma que um aumento da renda provoca incremento do consumo ou dispêndio, uma diminuição da renda da população deve estimular queda, na mesma proporção, do consumo e dispêndio com lácteos. Este comportamento é observado em todas as macrorregiões brasileiras (Tabela 1). Observa-se que, nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste do Brasil, as maiores elasticidades foram verificadas na classe C, tanto de consumo quanto de despesa. No Nordeste, dado um aumento da renda, o volume de lácteos consumido se eleva mais nas classes D e E, enquanto a maior despesa é observada nas classes média e baixa. Na região Sudeste, o consumo se eleva mais na classe mais baixa de renda (D e E), enquanto a maior variação (positiva) da despesa ocorre na classe C. Elasticidades renda-consumo e renda-despesa de lácteos (grupo agregado) em 2008 nas cinco macrorregiões brasileiras Elasticidades Classes D e E Classes C Classes A e B R² Renda - Consumo Renda - Despesa Renda - Consumo Renda - Despesa Renda - Consumo Renda - Despesa 0,60 1,00 0,03 0,84 0,58 1,28 0,40 0,13 0,998 Brasil 1,14 0,66 0,999 0,42 0,28 0,992 Norte 1,57 0,76 0,975 0,33 0,29 1,000 Nordeste 1,28 0,64 0,999 Elasticidades Classes D e E Classes C Classes A e B R² Renda - Consumo Renda - Despesa Renda - Consumo Renda - Despesa Renda - Consumo Renda - Despesa 0,62 0,90 0,19 0,61 0,32 0,72 0,25 0,04 0,999 Sudeste 1,11 0,60 0,999 0,32 0,30 0,983 Sul 1,12 0,63 0,987 0,39 0,31 0,992 Centro-Oeste 1,50 1,08 1,000 Fonte: Cepea, a partir de dados da POF (2008) IBGE. Notas: (1) A classe E representa população que recebe até 2 salários mínimos mensais; a classe D representa recebimento de 2 a 3 salários mínimos; a classe C, de 3 a 10 salários mínimos; a classe B, de 10 a 15 salários mínimos e a classe A, acima de 15 salários mínimos mensais. (2) O IBGE considera o salário mínimo de R$ 415,00 no ano de 2008.

8 Ana Amélia Zinsly e Débora Kelen Pereira da Silva MILHO: Preços seguem em alta no Brasil mesmo com avanço da colheita Os valores internos do milho seguiram em alta no correr de julho, mesmo com o bom avanço da colheita no Brasil, que sinaliza produção recorde. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) subiu expressivos 37,8% no acumulado de julho, fechando a R$ 33,18/saca de 60 kg no dia 31. Se considerada a taxa de desconto NPR, também na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 32,77/sc de 60 kg no dia 31, com forte alta de 3 9, 2 % n o m ê s. N a m é d i a d a s r e g i õ e s acompanhadas pelo Cepea, em julho, houve alta de 28,8% no mercado de balcão (ao produtor) e 31,3% no de lotes (negociação entre empresas). Segundo a Conab, no agregado (safra de verão e segunda safra de 2011/12), a produção deve totalizar 72,8 milhões de toneladas, sendo 26,8% superior ao agregado da temporada anterior. Os estados de Paraná e de Mato Grosso, em destaque, irão colher segunda safra recorde, gerando excedentes expressivos. Com isso, esperase que as exportações cresçam de forma FARELO DE SOJA: Qual o limite de altas nos preços do farelo de soja? Os preços do farelo de soja têm subido no mercado brasileiro há sete meses consecutivos. A oferta está baixa e a demanda, bastante aquecida. Nesse cenário, os valores do derivado têm registrado novos patamares recordes, considerando-se a série histórica do Cepea. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços do farelo de soja subiram significativos 21,9% entre 29 de junho e 31 de julho. Na parcial do ano, o aumento foi de expressivo 110%. Segundo agentes colaboradores do Cepea, há apenas cerca de 5% da matéria-prima disponível para venda no Brasil, o que, por sua vez, aumentou a vantagem de quem ainda tem o grão para negociar. significativa. Em julho, os embarques brasileiros já deram um bom salto, antecipando o ritmo de exportação neste ano. O volume exportado e os preços nominais foram recordes para o período. Este é o reflexo dos altos valores do produto nos portos, devido às condições climáticas externas desfavoráveis, e do bom excedente de milho no mercado interno. Em julho, o Brasil embarcou 1,7 milhão de toneladas de milho, um recorde para o mês, segundo dados da Secex. O preço médio por tonelada foi de US$ 248,10, que, ao ser considerada a taxa de câmbio na média de R$ 2,03/US$, resulta em recebimento de R$ 30,21/saca de 60 kg para o produto FOB. Este também é um preço recorde para um mês de julho. No acumulado do ano, os embarques somam 3,5 milhões de toneladas, 14,7% superior ao volume do mesmo período de A receita total obtida é de US$ 954,2 milhões, 17,1% maior que a recebida de janeiro a julho de De modo geral, em julho, os negócios de farelo de soja estiveram mais lentos, mas os embarques para o exterior não perderam o bom ritmo observado no primeiro semestre. Os volumes de farelo de soja chegaram às maiores marcas para um mês de julho desde 2006, puxados pelos preços recordes em dólares recebidos pelos exportadores. Dados da Secex indicam que foram embarcadas 1,54 milhão de toneladas de farelo de soja em julho, 30,5% superior ao volume de jul/11 e o maior desde 2006 para um mês de julho. O preço médio foi de US$ 457,17/t, o maior da história. No ano, as exportações somam 8,6 milhões de toneladas, 3,6% acima do volume do mesmo período de 2011 e representando 60,1% do total exportado em todo o ano de Fonte: CEPEA - Esalq/USP Valores em Campinas/SP 2012 Milho Farelo 2012 Janeiro 30,52 674,13 Maio Fevereiro 27,89 662,69 Junho Março 28,39 687,14 Julho Abril 25,34 784,37 Milho 24,46 23,64 28,59 Farelo 878,33 955, ,66 Envie suas dúvidas e sugestões! Contato: leicepea@usp.br Acompanhe mais informações sobre o mercado de leite em nosso site:

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