Acordo de Cooperação Técnica STN/IRB/ATRICON nº 1/2018. Junho de 2018

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Transcrição:

nº 1/2018 Junho de 2018

Sumário 1. Acordo de Cooperação Técnica 2. 3. Atividades a serem conduzidas pela Comissão de Representantes 4. Fases da Cooperação 5. Resultados esperados 2

Acordo de Cooperação Técnica Objeto fomentar a transparência da gestão fiscal apoiar o exercício do controle social racionalizar os custos de controle e regulação reduzir as divergências e duplicidades de dados e informações promover a transferência de conhecimentos harmonizar conceitos e procedimentos Aplicação de normas atinentes à execução orçamentária, financeira e patrimonial, à contabilidade pública e à gestão fiscal 3

a) Propor mecanismos de harmonização de conceitos e procedimentos contábeis e fiscais: identificação de divergências, workshops de debates para alinhamento e convergência, troca de experiências, pesquisas, levantamentos, compilação de jurisprudências dos Tribunais de Contas, aplicação de questionários para compilação dos entendimentos dos Tribunais de Contas etc. 4

b) Propor adoção de providências necessárias à convergência do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), editado pela STN/MF às NBCs TSP: alinhamento de entendimentos e de estratégia de implantação das normas na federação, bem como a verificação dos procedimentos por meio de auditoria financeira. 5

c) Propor mecanismos de harmonização de conceitos e procedimentos de gestão fiscal, bem como de interpretação técnica dos dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 2000, e legislação e normas correlatas, contidos no Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) editado pela STN/MF. 6

d) Propor mecanismos de harmonização de conceitos e procedimentos em relação às interações do governo federal com os entes subnacionais, tais como: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS), Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), regulação dos regimes próprios de previdência, dentre outros. 7

e) Avaliar da proposição de mecanismos de aprimoramento constante e atuação efetiva dos Tribunais de Contas nos grupos e câmaras técnicas da STN/MF com vistas à legitimação e promoção da efetiva observância das disposições contidas no MCASP e no MDF. 8

f) Elaborar diagnóstico e proposição de ações conjuntas com vistas à promoção da efetiva observância da legislação de transparência e de requisitos mínimos dos Sistemas de Administração Financeira e Controle (SIAFICs), conforme estabelecido nos arts. 48 e 48-A da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e legislação correlata. 9

g) Desenvolver e operacionalizar mecanismos necessários para o compartilhamento de dados entre a STN/MF e os TRIBUNAIS DE CONTAS referentes à coleta de informações de entes sob sua jurisdição. 10

h) Compartilhar os resultados das auditorias financeiras realizadas pelos Tribunais nas contas dos gestores públicos. 11

i) Promover eventos de capacitação por meio da utilização das estruturas das escolas dos tribunais de contas, bem como a promoção conjunta de seminários, palestras, cursos e congêneres. 12

j) Rever os mapeamentos e as regras de geração da Declaração das Contas Anuais (DCA), do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF). 13

Comitê Gestor do ACT Comissão de Representantes 2 representantes da STN/MF 1 representante IRB 1 representante ATRICON 2 representantes da STN/MF 2 representantes de cada um dos Tribunais signatários Adesão expressa por cada Tribunal Grupos de trabalho para cada tema 14

Fases da Cooperação 1ª FASE: Contextualização e articulação para a adesão dos Tribunais de Contas (maio a junho/2018) 2ª FASE: Definição e instalação dos grupos de trabalho (julho a setembro de 2018) 3ª FASE (núcleo do ACT): Condução dos grupos de trabalho (outubro/2018 a junho/2022) 4ª FASE: Resultados e proposição de ações conjuntas e demais encaminhamentos (julho a novembro/2022) 15

Grupos de Propostos Grupo 4: Padronização de Conceitos e Regras de Contabilização (NBC e MCASP) Grupo 1: Harmonização de Conceitos e Procedimentos de Gestão Fiscal Grupo 5: Harmonização de conceitos e procedimentos SIOPS e SIOPE Grupo 3: Requisitos Mínimos de Qualidade dos SIAFICs Grupo 7: Auditoria Financeira Grupo 2: MSC e compartilha -mento de dados Grupo 6: Regimes próprios de previdência Grupo 8: Consórcios Públicos Prioritários Início no 2º sem./2018 Serão conduzidos de acordo com o prazo do ACT 16

Resultados esperados a) Harmonização de conceitos e procedimentos contábeis estatísticas fiscais, gestão fiscal e outros presentes neste Acordo; b) Aprimoramento da Matriz de Saldos Contábeis, bem como a disseminação do conhecimento da linguagem XBRL no setor público brasileiro; c) Validação dos processos de coleta e de transformação dos dados, utilizando a linguagem XBRL, aplicados às necessidades dos Tribunais de Contas; d) Compartilhamento, entre os PARTÍCIPES, dos dados recebidos pelos sistemas de transferência de dados; e) Observância da legislação de transparência e de requisitos mínimos dos Sistemas de Administração Financeira e Controle (SIAFICs); 17

Obrigado! Subsecretaria de Contabilidade Pública CCONF/SUCON/STN