Cenário e perfil dos desempregados no Brasil

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Transcrição:

Cenário e perfil dos desempregados no Brasil

OBJETIVOS DO ESTUDO Compreender os impactos causados pelo desemprego nas esferas sociais, emocionais e na saúde.

DEFINIÇÃO DOS DESEMPREGADOS O ponto de partida da pesquisa foi a definição do que seria uma pessoa considerada como desempregada. Para responder o questionário foram eleitas as pessoas que se enquadravam em alguns critérios pré-definidos conforme abaixo: Não elegíveis à pesquisa Elegíveis = desempregados Está trabalhando no momento Não tem interesse ou condições de trabalhar no momento No momento está se organizando para montar seu próprio negócio, e por isso não procura emprego Está procurando emprego Enquanto não encontra emprego, está recorrendo a formas alternativas de renda Não está procurando emprego, porque procurou por muito tempo, sem sucesso, está aguardando para ver se surge alguma oportunidade

Impactos do desemprego

IMPACTOS DO DESEMPREGO O desemprego gera uma série de impactos na vida das pessoas, que vão além dos efeitos sobre as finanças. Para isto, o estudo mapeou os pilares de vida em que vivem as pessoas nesta situação, que podem sofrer consequências em função deste contexto: Saúde Emoções Relacionamento

Impactos sobre as emoções

IMPACTOS SOBRE AS EMOÇÕES Após ficarem desempregados, 72% sentiram-se privados de consumir coisas que antes tinham como lazer, alimentos e roupas, 70% ficaram ansiosos, 67% inseguros de não conseguir um emprego, 64% estressados, 63% angustiados e 60% deprimidos. Por outro lado 68% sentiram-se esperançosos, 41% tem estado mais otimistas e confiantes de que boas coisas irão acontecer e 28% aliviados.

SENTIMENTOS APÓS PERDER O EMPREGO - GERAL: Após ficarem desempregados, 72% dos entrevistados sentiram-se privados de consumir coisas que antes tinham, como lazer, alimentos e roupas, 70% ficaram ansiosos, 67% inseguros de não conseguir um emprego, 64% estressados, 63% angustiados e 60% deprimidos. Por outro lado, 68% sentiram-se esperançosos, 41% estão mais otimistas e 28% aliviados. Tais sensações tiveram aumento significativo em relação a 2017. RESPOSTAS RU por item Sim, muito + Sim, um pouco Não Não sei 2017 2018 2017 2018 2017 2018 Privado de consumir coisas que antes tinha como lazer, alimentos, roupas etc. 75,2% 71,7% 24,5% 25,8% 0,3% 2,5% Ansioso 69,7% 69,8% 30,0% 27,7% 0,3% 2,5% Esperançoso 53,7% 67,8% 43,5% 28,7% 2,8% 3,5% Inseguro de não conseguir emprego 67,8% 67,2% 31,7% 29,7% 0,5% 3,2% Estressado/nervoso 62,7% 64,0% 36,7% 33,7% 0,7% 2,3% Angustiado 61,7% 63,5% 37,8% 33,3% 0,5% 3,2% Deprimido, triste e/ou desanimado 59,2% 60,5% 40,2% 36,8% 0,7% 2,7% Com medo 57,5% 58,8% 42,0% 38,3% 0,5% 2,8% Com a autoestima baixa 55,0% 56,0% 44,3% 41,2% 0,7% 2,8% Envergonhado perante a família e amigos próximos 37,0% 44,8% 62,3% 52,3% 0,7% 2,8% Tenho estado mais otimista, confiante de que boas coisas irão acontecer 30,5% 41,5% 63,2% 48,8% 6,3% 9,7% Perda de valor perante as pessoas 38,7% 40,0% 60,0% 57,2% 1,3% 2,8% Culpado 25,8% 36,7% 73,7% 60,5% 0,5% 2,8% Aliviado 13,7% 27,7% 84,8% 66,7% 1,5% 5,7% BASE Geral 2017 Geral 2018 600 600

SENTIMENTOS APÓS PERDER O EMPREGO: 72% sentiram-se privados de consumir coisas que tinham antes (especialmente a faixa etária entre os 35 e 49 anos), enquanto 70% ficaram mais ansiosos e 68% esperançosos (aumento de 14 p.p. na comparação com 2017). RESPOSTAS RU por item (% de Sim, muito + Sim, um pouco) Geral Sexo Idade Escolaridade 2017 2018 Homem Mulher 18 a 34 anos 35 a 49 anos 50 ou mais Até Fund. Médio Superior Privado de consumir coisas que antes tinha como lazer, alimentos, roupas etc 75,2% 71,7% 68,1% 74,1% 68,8% 78,6% 64,3% 74,0% 70,6% 69,4% Ansioso 69,7% 69,8% 68,5% 70,7% 66,7% 75,7% 67,1% 70,7% 68,7% 72,6% Esperançoso 53,7% 67,8% 68,5% 67,3% 69,8% 68,0% 58,6% 68,8% 67,5% 66,1% Inseguro de não conseguir emprego 67,8% 67,2% 63,3% 69,9% 65,1% 72,8% 60,0% 71,2% 64,4% 67,7% Estressado/nervoso 62,7% 64,0% 61,3% 65,9% 60,2% 71,4% 60,0% 67,9% 59,8% 72,6% Angustiado 61,7% 63,5% 59,3% 66,5% 59,0% 72,8% 57,1% 67,0% 60,4% 67,7% Deprimido, triste e/ou desanimado 59,2% 60,5% 55,6% 63,9% 55,6% 70,4% 54,3% 68,8% 54,8% 61,3% Com medo 57,5% 58,8% 54,0% 62,2% 57,7% 63,6% 50,0% 59,5% 59,1% 54,8% Com a autoestima baixa 55,0% 56,0% 52,0% 58,8% 52,2% 64,1% 50,0% 62,3% 51,4% 58,1% Envergonhado perante a família e amigos próximos 37,0% 44,8% 44,4% 45,2% 41,7% 51,0% 41,4% 54,0% 39,9% 38,7% Tenho estado mais otimista, confiante de que boas coisas irão acontecer 30,5% 41,5% 41,5% 41,5% 42,9% 42,2% 32,9% 37,2% 42,4% 51,6% Perda de valor perante as pessoas 38,7% 40,0% 38,3% 41,2% 38,0% 44,2% 37,1% 47,0% 36,5% 33,9% Culpado 25,8% 36,7% 33,9% 38,6% 37,0% 37,9% 31,4% 43,3% 33,7% 29,0% Aliviado 13,7% 27,7% 24,6% 29,8% 29,3% 28,6% 17,1% 40,0% 22,3% 12,9% BASE Geral 2017 Geral 2018 Homem Mulher 18 a 34 35 a 49 50 ou mais Até Fund. Médio 600 600 248 352 324 206 70 215 323 62 Superior

Impactos na saúde

IMPACTOS NA SAÚDE Após ficarem desempregados, os entrevistados passaram ter alterações no sono, insônia ou vontade de dormir fora do normal (54%) e alterações no apetite (47%). Os efeitos menos frequentes são na alteração da pressão (35%) e ansiedade em relação a conseguir um novo emprego fazendo com que desconte em algum vício, como cigarro, comida, álcool, entre outros (16%).

EFEITOS DO DESEMPREGO SOBRE A SAÚDE: 54% tiveram alterações no sono e 47% alterações no apetite. A dor de cabeça frequente e a alteração na pressão passaram a afetar 45% e 35% dos desempregados respectivamente (um aumento de 6 p.p. em relação a 2017). 16% passaram a descontar a ansiedade por um novo emprego em algum vício. Sim, muito + Sim, um pouco Não Não sei RESPOSTAS RU por item 2017 2018 2017 2018 2017 2018 Ter alteração no sono, tendo insônia ou vontade de dormir fora do normal 50,8% 53,8% 48,8% 43,5% 0,3% 2,7% Ter aumento ou perda de apetite 44,7% 46,8% 54,5% 50,2% 0,8% 3,0% Ter dor de cabeça/enxaqueca frequente 40,5% 44,8% 59,0% 53,0% 0,5% 2,2% Alteração na pressão, ficando mais alta ou mais baixa 29,3% 34,8% 66,3% 60,2% 4,3% 5,0% Passei a descontar minha ansiedade em relação a conseguir um novo emprego em algum vício, como cigarro, comida, álcool, entre outros 16,0% 16,3% 81,7% 78,5% 2,3% 5,2% BASE Geral 2017 Geral 2018 600 600

EFEITOS DO DESEMPREGO SOBRE A SAÚDE: 54% tiveram alterações no sono e 47% aumento ou perda de apetite (principalmente as mulheres). RESPOSTAS - RU por item (% de Sim, muito + Sim, um pouco) Geral Sexo Idade Escolaridade 2017 2018 Homem Mulher 18 a 34 anos 35 a 49 anos 50 ou mais Até Fund. Médio Superior Ter alteração no sono, tendo insônia ou vontade de dormir fora do normal 50,8% 53,8% 49,6% 56,8% 47,5% 63,1% 55,7% 59,1% 50,8% 51,6% Ter aumento ou perda de apetite 44,7% 46,8% 41,5% 50,6% 43,8% 51,5% 47,1% 54,0% 43,3% 40,3% Ter dor de cabeça/enxaqueca frequente 40,5% 44,8% 37,5% 50,0% 38,6% 53,9% 47,1% 53,0% 41,5% 33,9% Alteração na pressão, ficando mais alta ou mais baixa Passei a descontar minha ansiedade em relação a conseguir um novo emprego em algum vício, como cigarro, comida, álcool, entre outros 29,3% 34,8% 31,0% 37,5% 27,8% 39,3% 54,3% 46,0% 29,1% 25,8% 16,0% 16,3% 15,7% 16,8% 13,9% 22,3% 10,0% 19,5% 12,7% 24,2% BASE Geral 2017 Geral 2018 Homem Mulher 18 a 34 35 a 49 50 ou mais Até Fund. Médio 600 600 248 352 324 206 70 215 323 62 Superior

Impacto nos relacionamentos

IMPACTOS SOBRE OS RELACIONAMENTOS A principal mudança no comportamento dos entrevistados após o desemprego foi ter menos vontade de sair (57%). 21% ficaram mais isolado das pessoas, 11% já fizeram agressões verbais a familiares ou amigos e 8% já fizeram agressões físicas a familiares ou amigos.

EFEITOS DO DESEMPREGO SOBRE OS RELACIONAMENTOS: 57% passaram a ter menos vontade de sair. 21% têm estado mais isolado das pessoas (queda de 6 p.p. em relação a 2017), 11% já fizeram agressões verbais a familiares ou amigos e 8% já fizeram agressões físicas a familiares ou amigos, o dobro do percentual de 2017. RESPOSTAS RU por item Sim Não Não sabe 2017 2018 2017 2018 2017 2018 Ter menos vontade de sair 58,7% 57,0% 40,0% 41,2% 1,3% 1,8% Tenho ficado mais isolado das pessoas 26,8% 21,2% 70,3% 73,3% 2,8% 5,5% Tenho feito agressões verbais a familiares e/ou amigos 9,3% 11,2% 87,8% 82,2% 2,8% 6,7% Já fiz agressões físicas a familiares e/ou amigos 4,0% 8,0% 93,5% 85,2% 2,5% 6,8% BASE Geral 2017 Geral 2018 600 600

EFEITOS DO DESEMPREGO SOBRE OS RELACIONAMENTOS: 57% passaram a ter menos vontade de sair (principalmente a faixa etária de 35 a 49 anos), 21% têm estado mais isolado das pessoas (queda de 6 p.p. em relação a 2017), 11% tem feito agressões verbais a familiares ou amigos e 8% agrediram fisicamente familiares ou amigos (porém com um aumento de 4 p.p. em relação a 2017 e maior entre aqueles que têm até o ensino Fundamental completo). Geral Sexo Idade Escolaridade RESPOSTAS RU por item (% Sim) 2017 2018 Homem Mulher 18 a 34 anos 35 a 49 anos 50 ou mais Até Fund. Médio Superior Ter menos vontade de sair 58,7% 57,0% 56,9% 57,1% 53,1% 66,0% 48,6% 62,3% 52,6% 61,3% Tenho ficado mais isolado das pessoas 26,8% 21,2% 20,6% 21,6% 19,1% 25,7% 17,1% 23,7% 19,2% 22,6% Tenho feito agressões verbais a familiares e/ou amigos 9,3% 11,2% 10,1% 11,9% 9,9% 13,6% 10,0% 14,4% 9,3% 9,7% Já fiz agressões físicas a familiares e/ou amigos 4,0% 8,0% 8,9% 7,4% 7,4% 9,7% 5,7% 12,6% 6,2% 1,6% BASE Geral 2017 Geral 2018 Homem Mulher 18 a 34 35 a 49 50 ou mais Até Fund. Médio 600 600 248 352 324 206 70 215 323 62 Superior

METODOLOGIA Público alvo: residentes em todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos, todas as classes sociais, desempregados e que buscam uma nova oportunidade de trabalho. Método de coleta: pesquisa realizada pessoalmente em pontos de fluxo considerando todas as 27 capitais do país. Tamanho amostral da pesquisa: 600 casos, gerando uma margem de erro no geral de 4,0 p.p para um intervalo de confiança a 95%. Data de coleta dos dados: 24 de novembro à 14 de dezembro de 2017. Slide 18 Obs.: Ao longo do relatório alguns gráficos não fecham em 100% devido ao arredondamento dos valores e/ou respostas múltiplas.