Comércio Eletrônico AULA 07. Sistemas para Internet. Professora Ms Karen Reis

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Hipertextos Em 1945, a ideia de hipertexto foi enunciada pela primeira vez por VANNEVAR BUSH Artigo intitulado As we may think. Esse artigo, apesar de já ter mais de meio século de idade, discute um dos problemas mais difíceis para a comunidade científica, e para a humanidade em geral: encontrar uma forma de armazenar e recuperar o conhecimento que desenvolvemos em nossas pesquisas e investigações Vannevar Bush (1890-1974) foi um engenheiro, inventor e político, conhecido pelo seu papel político no desenvolvimento da bomba atômica e pela ideia do MEMEX visto como um conceito pioneiro, percursor da world wide web. Leia na integra As we may think, no link http://www.theatlantic.com/doc/194507/bush

O MEMEX idealizado pelo cientista americano Vannevar Bush. BUSH (1945) apresenta propriedades importantes que as soluções existentes na época poderiam evoluir para oferecer, e sugere um mecanismo para automatizar as ações de guardar, indexar e recuperar conhecimento. O autor chama este dispositivo de MEMEX

Nos anos 1960, os primeiros sistemas militares de teleinformática acabavam de ser instalados, e os computadores ainda nem evocavam os bancos de dados e muito menos os processadores de texto, quando THEODORE NELSON criou o projeto Xanadu que,e posteriormente, foi chamado de hipertexto. Para NELSON, o hipertexto é um conceito unificado de ideias e de dados interconectados, de tal modo que esses dados possam ser editados em computador. Trata-se de uma instância que poria em evidência não só um sistema de organização de dados, como também um modo de pensar. Veja a perspectiva de NELSON na figura ao lado.

Hipertexto e Construção do Sentido 1.não-linearidade (característica central): o hipertexto estrutura-se reticularmente, não pressupondo uma leitura sequenciada, com começo e fim previamente definidos. Segundo MARCUSCHI (1999:33), o hipertexto rompe a ordem de construção ao propiciar um conjunto de possibilidades de constituição textual plurilinearizada, condicionada por interesses e conhecimentos do leitor-co-produtor; 2. volatilidade: devida à própria natureza do suporte; 3. espacialidade topográfica: trata-se de um espaço não- hierarquizado de escritura/leitura, de limites indefinidos; 4.fragmentariedade: já que não existe um centro regulador imanente; 8

5.multissemiose: por viabilizar a absorção de diferentes aportes sígnicos e sensoriais (palavras, ícones, efeitos sonoros, diagramas, tabelas tridimensionais etc.) numa mesma superfície de leitura; descentração ou multicentramento: a descentração estaria ligada à não-linearidade, à possibilidade de um deslocamento indefinido de tópicos. Interatividade: possibilidade de o usuário interagir com a máquina e receber, em troca, a retroação da máquina; 5.Intertextualidade: o hipertexto é um texto múltiplo, que funde e sobrepõe inúmeros textos que se tornam simultaneamente acessíveis a um simples toque de mouse; Conectividade: determinada pela conexão múltipla entre blocos de significado; Virtualidade: outra característica essencial do hipertexto, que constitui uma matriz de textos potenciais. 9

LÉVY (1993:33) afirma que o hipertexto melhor se define como um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou parte de gráficos, sequências sonoras, documentos complexos que podem ser eles mesmos hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria deles, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. 10

Recomendação de Leitura: O Uso de tecnologias da inteligencia para gestão de demanda de produtos no ciberespaço: estudo de caso CAPTARE, Capítulo 1 - Como minimizar o impacto da flutuação da demanda de produtos na cadeia de suprimentos por meio de tecnologias da inteligência no ciberespaço, clique aqui para acessar o material 12

SUGESTÃO DE LEITURA AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: Oportunidades para pequenas e médias empresas. São Paulo: Editora Atlas, 2000. BRITTO, J. Cooperação industrial e redes de empresas, In: KUPFER, D; HASENCLEVER,L (Org.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campos, 2002 CASTELLS, Manuel: Internet e sociedade em rede. In: MORAES, Denis de (org.) Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003..A Sociedade em rede a era da informação: economia, sociedade e cultura Volume I. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2007 FIGUEIREDO, Karen R. O uso de tecnologias da inteligência para gestão de demanda de produtos no ciberespaço: estudo de caso CAPTARE. Dissertação de Mestrado PUC-SP-TIDD, 2009. 12