Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Portuguese Prime Property Box. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Velocidade de Cruzeiro / Cruise Speed

Documentos relacionados
ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ASAS INVEST FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Viriatus. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Um ultimo fôlego / One last breath

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Galleon Capital Partners. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Ancorado / Moored

Relatório e Contas. ES Arrendamento FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS IMOVALOR FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado. Ulysses. Relatório de Gestão Exercício de (Ainda) Longe de Ítaca / (Still) Far from Ithaca

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS PREDILOC CAPITAL FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823)

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo

Relatório de Gestão

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS PREDILOC CAPITAL FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário White Raven Capital Partners. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Primeiro Vôo / First flight

RELATÓRIO E CONTAS Imovalor - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Imovalor F. I. I. F.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Viriatus. Relatórios de Gestão. Exercício de Vindo para ficar / Staying power

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS GUEBAR FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Fundo Especial Fechado de Investimento Imobiliário. Ulysses. Relatório de Gestão Exercício de Comité de Investimentos

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário. Lusitânia. (em liquidação) Relatório de Gestão Exercício de 2012

Portugal Retail Europark Fund

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS FIVE STARS FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO


ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS PROMOFUNDO FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

RELATÓRIO E CONTAS Asas Invest - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado. Asas Invest F. E. I. I. F.

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO LOGÍSTICA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Ulysses

Ulysses. Relatório de Gestão, Exercício de 2015

ESPÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS LAPA PRIVATE FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

ULYSSES Relatório de gestão

PORTUGUESE PRIME PROPERTY BOX

Popular Imobiliário - FEI Fundo Especial de Investimento Aberto

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ESTAMO (CMVM nº 0823)

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. RECONVERSÃO URBANA II (CMVM nº 908) Relatório de Gestão 2008

Galleon Capital Partners

ULYSSES RELATÓRIO DE GESTÃO O Ulysses teve um exercício marcado pela alienação do seu único activo, o Edifício Lisboa.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Viriatus. Relatório de Gestão. Exercício de 2012

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA II

INTERFUNDOS GESTÃO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO S.A.

RELATÓRIO ANUAL DE ACTIVIDADE

VIRIATUS RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

NB Logística - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS FUNDO CANTIAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

BNC Predifundo. Fundo de Investimento Imobiliário. Lojas no nº 43 da Av. Infante Santo, Lisboa Aquisição em 2000 RELATÓRIO ANUAL DE ACTIVIDADE

EUROPA - FUNDO FECHADO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO RELATÓRIO DE GESTÃO RELATIVO AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

Relatório e Contas de 2012 Fundo Imobiliário OCEANICO

ESPÍRITO SANTO RECONVERSÃO URBANA

CAPÍTULO 7 Anexo. Nota 1

Relatório e Contas de 2012 Fundo Imobiliário R INVEST

Relatório e Contas de 2011 Fundo Imobiliário STONE CAPITAL

Fundo Especial Fechado de Investimento Imobiliário. Sertorius. Relatório de Gestão Exercício de No fio da navalha / On the razor s edge

INVESFUNDO II Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS FUNDO CANTIAL FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Galleon. Relatório de Gestão, exercício de 2017 FUNDBOX SGFII

CAPÍTULO 7. Anexo. Nota 1

Demonstrações Financeiras

PPP Box. Relatório de Gestão, Exercício de 2015

MGE - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Relatório e Contas ESPÍRITO SANTO ALTA VISTA


Demonstrações Financeiras

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMOPOUPANÇA (CMVM nº 1221)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO IBÉRIA CAPITAL *** RELATÓRIO E CONTAS

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMOPOUPANÇA (CMVM nº 1221)

SERTORIUS 2018 RELATÓRIO E CONTAS. FUNDBOX SGFII Europe s Most Western Fund Manager

Relatório e Contas de 2013 Fundo Imobiliário OCEANICO

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMOPOUPANÇA (CMVM nº 1221)

Relatório e Contas de 2013 Fundo Imobiliário IMOCOTT

Relatório e Contas de 2011 Fundo Imobiliário IMOLUX

Imoreserve. Relatório de Gestão, Exercício de 2015

Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado. ImoGenesis. Relatório de Gestão Exercício de 2011

BPI PORTUGAL FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO DE ACÇÕES

Relatório e Contas de 2012 Fundo Imobiliário DOMUS CAPITAL

ANEXO AO BALANÇO E ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

RELATÓRIO DE GESTÃO PRIMEIRO SEMESTRE, 2013

FIRST OPORTO URBAN REGENERATION FUND RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

FUNDIESTAMO SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, SA. FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO IMOPOUPANÇA (CMVM nº 1221)

Relatório de Actividade de 2009 Fundo Imobiliário IBERIA CAPITAL

NB Logística - Fundo de Investimento Imobiliário Aberto

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS PALÁCIO FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Fundo Especial Fechado de Investimento Imobiliário Sertorius. Relatório de Gestão Exercício de 2009

RELATÓRIO DE GESTÃO PRIMEIRO SEMESTRE, 2013

Portugal Retail Europark Fund

Relatório de Gestão 2016

SERTORIUS Relatório de gestão

EUROBOX Relatório de gestão

BPI Monetário Curto Prazo (FEI)

Fundo Especial de Investimento CA RENDIMENTO CRESCENTE Registado na CMVM sob o nº 1238

POSTAL TESOURARIA. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto do Mercado Monetário (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS. Liquidação

RELATÓRIO DE GESTÃO PRIMEIRO SEMESTRE, EUROBOX, um fundo de investimento aberto no mercado

Relatório e Contas de 2013 Fundo Imobiliário OCEANICO III

FOUR FUND (em liquidação)

BPI POUPANÇA ACÇÕES (PPA) FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO. Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010 acompanhadas do Relatório de Auditoria

Relatório de Actividade de 2009 Fundo Imobiliário IBERIAN FOREST FUND

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Fundor. Relatório de Gestão Exercício de 2007 Audaces Fortuna Juvat

ESAF Fundos de Investimento Imobiliário RELATÓRIO E CONTAS ESPÍRITO SANTO LOGÍSTICA FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ABERTO

Não dispondo de liquidez para concretizar a promessa de compra que o FUNDO

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Santa Casa Relatório de Gestão Exercício de 2004 New Kid In Town

NOVIMOVE FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

Relatório de Actividade de 2008 Fundo Imobiliário IBERIA CAPITAL

Transcrição:

Fundo Fechado de Investimento Imobiliário Portuguese Prime Property Box Relatório de Gestão Exercício de 2007 Velocidade de Cruzeiro / Cruise Speed Comité de Investimentos James Alistair Preston João Paulo Batista Safara Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão Banco depositário Banco Invest, SA Avaliadores Abacus Savills Aguirre Newman Cushman & Wakefield J. Curvelo Auditor PricewaterhouseCoopers & Associados SROC, Lda. Property Managers CBRE Cushman & Wakefield Leirigec Carteira Número de investimentos: 3, dos quais 1/3 escritórios e 2/3 retalho Área bruta coberta total: 17,573 m² Número de Inquilinos: 51 Localização dos Investimentos: Portugal (Bragança, Leiria e Lisboa) 1

Ambiente de Negócio Escritórios Em 2007 assistiu-se a uma inversão de tendência no mercado europeu de investimento, que já estava em marcha quando da eclosão dos incidentes geralmente designados subprime crisis, e que foi por estes significativamente acentuada. Ainda antes da crise no mercado hipotecário americano, os yields tinham parado de cair nos principais mercados europeus. Por exemplo, indícios de estabilização foram sentidos em Londres desde o segundo trimestre, ainda que num ambiente de abundância de capital. Depois do Verão, essa abundância cessou, agravando uma conjuntura que já não era totalmente favorável à apreciação dos activos imobiliários. Em consequência, o imobiliário inglês caiu 1.6% em Setembro, a maior queda mensal dos índices do Investment Property Databank desde Maio de 1990. A situação no mercado português foi diversa. Em contraciclo com os mercados europeus, o pequeno mercado nacional atravessou os últimos anos subjugado por um stock de espaços vagos apreciável, que muito lentamente foi sendo consumido pela procura gerada por uma economia sobre o anémico. Em 2007 a nova oferta foi, segunda a Jones Lang LaSalle, de apenas 77,000 m², e a absorção de 185,000 m². Pela primeira vez desde 2002, o fosso entre take up e nova oferta fechou-se (figura 1). Esta evolução traduziu-se, naturalmente, na contracção da vacancy rate, e na correspondente subida das rendas, cuja apreciação a aludida JLL situa em cerca de 15% no CBD de Lisboa. 2

m2 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Ano Supply (m2) Take Up (m2) fonte: CWHB, CBRE, Aguirre Newman, Jones Lang LaSalle, análise FundBox Retalho Durante o exercício continuou a assistir-se à abertura de unidades a ritmo assinalável, totalizando 8 centros comerciais 8ª Avenida (São João da Madeira), Arena Shopping (Torres Vedras), Dolce Vita Ovar e Funchal, Forum Castelo Branco, Porto Gran Plaza, Alegro (Alfragide) e Rino & Rino (Batalha) e 5 retail parks City Park Chaves e Torres Novas, Lima Retail Park, Braga Retail Center e Viseu Retail Park. Esta significativa actividade traduziu-se, segundo a Cushman & Wakefield, na entrada de cerca de 250,000 m² de área bruta locável (ABL) neste segmento de mercado (dos quais 180,000 m² em centros comerciais), fazendo o stock ascender a aproximadamente 2.9 milhões de m² de ABL (dos quais 2.4 milhões de m²). Fora dos formatos comerciais mais habituais, abriu ainda em 2007 a loja Ikea de Matosinhos, com 36,000 m² de ABL e a maior da marca na Península Ibérica. Actividade do Fundo 2007 foi o segundo exercício completo do Portuguese Prime Property Box, constituído a 15 de Dezembro de 2005. Tendo o programa de investimentos do Fundo ficado quase concluído no exercício anterior, em 2007 ocorreu um único investimento, a aquisição, a 6 de Junho e por 588,257 do cinema do Paço Episcopal em Leiria, que por razões processuais não havia sido possível 3

efectuar em conjunto com as restantes fracções, adquiridas em Dezembro de 2006. Completada a aquisição do Paço Episcopal, o capital investido pelo Fundo ao longo dos exercícios de 2006 e 2007 fixou-se em 43,2 milhões, e merecia dos Senhores Peritos Avaliadores, a 31 de Dezembro, a avaliação de 46 milhões. Concluído o plano de investimentos do Fundo, em Setembro procedeu-se a um aumento de capital no valor de 33 milhões, que concluiu o programa de capitalização previsto. Tendo sido atingidos os objectivos quer em termos de investimento quer de capitalização, os esforços empreendidos no exercício concentraram-se na gestão dos activos adquiridos. Foram substituídos cinco inquilinos, dos quais um no edifício da Avenida da Liberdade, um no Paço Episcopal e três no Fórum Theatrum, com benefícios para o retorno dos capitais investidos, como o quadro 1 evidencia: ACTIVO RENDAS ANUAIS RENDAS ANUAIS VARIAÇÃO (%) A 31.12.06 A 31.12.07 Liberdade 224 1,612,132 1,669,097 3.41% Paço Episcopal 627,577 688,617 9.73% Fórum Theatrum 917,561 978,746 6.67% Total 3,157,270 3,336,460 5.68% Quadro 1: Evolução das rendas da carteira (fonte: análise FundBox) Os resultados líquidos foram de novo positivos, com relevação de um lucro de 2,385,031, correspondente a um crescimento de 146.4% relativamente ao exercício anterior. No final do exercício, o valor da unidade de participação encontrava-se em 6.49, por comparação com um valor de 5.80 no final do exercício anterior. 4

A rentabilidade do Fundo fixou-se em 12.78%, dentro dos objectivos definidos para uma carteira core plus como é o caso. O Return on Equity (RoE) fixou-se em 9.6%, decomposto como patente na figura 2. Com a capitalização do Fundo e consequente substituição de dívida, o RoE caiu relativamente aos 12.3% atingidos no anterior, não obstante a muito significativa subida do net yield da carteira, que de marginalmente negativo passou a 4.6%. Os ganhos de capital potenciais fixaram-se em 3.8% do capital investido, número interessante ainda que abaixo dos 6.4% registados no ano transacto. A leverage margin foi de novo positiva, mas de apenas 1%, reflectindo quer o encarecimento da dívida (6.5% contra 4% no ano anterior) quer a menor utilização desta (ratio debt to equity médio de 0.63 contra 2.31 em 2006). Decomposição do RoE 14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% -2,00% Return on Equity Net Yield Potential Capital Gains 2006 2007 Leverage Margin Figura 2: Decomposição do RoE (fonte: análise FundBox) 5

Perspectivas para 2008 Em 2008 a Sociedade Gestora continuará a envidar esforços no sentido de manter a tendência de aumento do yield da carteira evidenciada em 2007, concentrando esforços no Fórum Theatrum, o activo da carteira onde mais potencial de crescimento se crê existir. Agradecimentos O Conselho de Administração da Sociedade Gestora deseja apresentar os seus agradecimentos Ao Banco Invest, pela importante intervenção enquanto Banco Depositário; À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pela colaboração prestada; Aos Senhores Peritos Avaliadores, de cuja experiência e conhecimentos a gestão do Fundo muito beneficiou; Ao Auditor do Fundo, pelo zelo colocado no acompanhamento da actividade; Aos property managers, pela diligência empregue na gestão quotidiana das propriedades. Lisboa, 25 de Março de 2008 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora, Carlos de Sottomayor Vaz Antunes, Presidente Rui Manuel Meireles dos Anjos Alpalhão, Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva 6

João Paulo Batista Safara, Vogal da Comissão Executiva Joaquim Miguel Calado Cortes de Meirelles, Vogal da Comissão Executiva Luís Filipe Rolim de Azevedo Coutinho, Presidente da Comissão de Auditoria Luís Manuel Soares Franco, Vogal da Comissão de Auditoria Isabel Maria Marques Ucha, Vogal da Comissão de Auditoria James Alistair Preston, Vogal Alfonso Cuesta Castro, Vogal Ricardo Bruno Cardoso Amantes, Vogal 7

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Relatório e Contas 2007 8

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Relatório e Contas 2007 9

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Relatório e Contas 2007 10

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 (Valores expressos em Euros) Nota introdutória O Portuguese Prime Property Box é um fundo de investimento imobiliário fechado gerido pela Fund Box Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliários, SA e é considerado como um fundo de distribuição com periodicidade mensal. A sua constituição foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 16 de Setembro de 2005, tendo iniciado a sua actividade no dia 15 de Dezembro de 2005. A actividade do Fundo está regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, actualizado pelo Decreto-Lei n.º 13/2005, que estabelece o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliários, e consiste em alcançar, numa perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários. O Banco Invest, SA (anteriormente denominado Banco Alves Ribeiro, SA) assume as funções de depositário do Fundo e, nessa qualidade, tem a custódia de todos os activos mobiliários, sendo todas as aplicações do Fundo realizadas com este Banco. Bases de apresentação As demonstrações financeiras, compostas pelo Balanço, Demonstração dos Resultados e Demonstração dos Fluxos Monetários, foram elaboradas e estão apresentadas segundo o disposto no Regulamento da CMVM n.º 2/2005, de 14 de Abril, o qual estabelece o regime a que deve obedecer a contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário. O Regulamento n.º 2/2005 impõe a divulgação de informação que permita desenvolver e comentar os valores incluídos nas demonstrações financeiras, e ainda quaisquer outras consideradas úteis para os Participantes dos Fundos de Investimento. Relatório e Contas 2007 11

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box O presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regulamento n.º 2/2005, pelo que as notas 1 a 13 previstas que não constam neste anexo não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar. A Nota introdutória e a Nota 14 são incluídas com outras informações relevantes para a compreensão das demonstrações financeiras em complemento às Notas 1 a 13. Principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos i. Comissão de Gestão A comissão de gestão representa um encargo do Fundo, a título de serviços prestados pela sociedade gestora. De acordo com o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,5% sobre a média aritmética simples, dos valores líquidos globais do Fundo. A comissão é cobrada trimestralmente e tem um valor mínimo anual de 50.000 e valor máximo anual de 150.000. ii. Comissão de Depósito Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do Banco Depositário referente aos serviços prestados ao Fundo. Segundo o Regulamento de Gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação de uma taxa anual de 0,125% sobre a média aritmética simples dos valores líquidos globais do Fundo. A comissão é cobrada duas vezes por ano e tem um valor mínimo de 12.500. Relatório e Contas 2007 12

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box iii. Taxa de Supervisão Na sequência do decreto-lei n.º 183/2003, de 19 de Agosto, que alterou o Estatuto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aprovado pelo decreto-lei n.º 473/99, de 8 de Novembro, com a publicação da Portaria n.º 913-I/2003, de 30 de Agosto, emitida pela CMVM, os Fundos passaram a ser obrigados a pagar uma taxa de 0.00266% aplicada sobre o valor líquido global do Fundo correspondente ao ultimo dia útil do mês, não podendo a colecta ser inferior a 200 nem superior a 20.000. iv. Unidades de Participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o Valor Líquido Global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. Ao valor líquido do património corresponde o somatório das rubricas do capital do Fundo, ou seja, unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados e distribuídos e o resultado líquido do período. As Variações Patrimoniais resultam da diferença entre o valor de subscrição e o valor base da unidade de participação, no momento em que ocorre a subscrição. v. Especialização dos exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios, sendo reconhecidos à medida que são geridos, independentemente da data do seu recebimento ou pagamento. Relatório e Contas 2007 13

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box vi. Regime Fiscal Os Fundos de Investimento Imobiliário estão sujeitos a tributação, nos termos estabelecidos no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), a imposto sobre os rendimentos de forma autónoma, considerando a natureza dos mesmos. Desta forma, os rendimentos distribuídos aos participantes são líquidos de imposto. Os rendimentos prediais líquidos, obtidos no território português, à excepção das Mais-valias prediais, são tributados à taxa autónoma de 20% encontrando-se dispensados de retenção na fonte. Tratando-se de Mais-valias prediais, há lugar a tributação, autonomamente, à taxa de 25%, que incide sobre 50% da diferença positiva entre Mais-valias e as menos-valias realizadas no exercício. Relativamente a outros rendimentos que não prediais, são os mesmos tributados da seguinte forma: Os rendimentos obtidos no território português, que não sejam Mais-valias, estão sujeitos a retenção na fonte, como se de pessoas singulares se tratasse, sendo recebidos líquidos de imposto ou, caso não estejam sujeitos a retenção na fonte, são tributados à taxa de 25% sobre o valor líquido obtido no exercício; Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam Mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida, lucros distribuídos e de rendimentos provenientes de fundos de investimento, e à taxa de 25% nos restantes casos; Relativamente às Mais-valias, obtidas em território português ou fora, estão sujeitas a tributação autónoma, como se de pessoas singulares se tratasse, à taxa de 10% sobre a diferença positiva entre as Mais-valias e as menos-valias apuradas no exercício. Relatório e Contas 2007 14

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Ao imposto assim apurado é ainda deduzido o imposto restituído aos participantes que sejam sujeitos passivos isentos de IRC. O imposto estimado no exercício sobre os rendimentos gerados, incluindo as Mais-valias, é registado na rubrica de Impostos da demonstração dos resultados; os rendimentos obtidos, quando não isentos, são assim considerados pelo respectivo valor bruto em Juros e proveitos equiparados. A liquidação do imposto apurado deverá ser efectuada pela Sociedade Gestora até ao final do mês de Abril do exercício seguinte àquele a que os rendimentos respeitam, ficando sujeita a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, durante um período de 4 anos contado a partir do ano a que respeitam. Em conformidade com as alterações introduzidas pela Lei nº 53 A/2006 de 29 de Dezembro ao orçamento de Estado para 2007, os imóveis integrados em fundos de investimento imobiliários fechados de subscrição particular por investidores não qualificados, como é o caso do Fundo, de acordo com a definição estabelecida no código de Valores Mobiliários, passaram a beneficiar apenas de 50% de isenção no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e no Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). vii. Imóveis Os imóveis para rendimento são apresentados no balanço pelo seu valor de mercado, que se aproxima do valor de avaliação determinado por dois avaliadores independentes designados nos termos Relatório e Contas 2007 15

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box da lei, situando-se entre o valor de aquisição dos mesmos e a média simples dos valores estabelecidos pelos relatórios de avaliação. Como decorre deste critério de valorização, não são contabilizadas amortizações. Os ajustamentos derivados das avaliações efectuadas com uma periodicidade mínima de dois anos, correspondentes a mais e menos-valias não realizadas, são registados nas rubricas de Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários e Perdas em operações financeiras e activos imobiliários, respectivamente, por contrapartida do valor do imóvel registado no Activo. O valor do imóvel corresponde ao valor de aquisição acrescido, quando aplicável, das despesas incorridas subsequentemente com obras de remodelação e beneficiação de vulto ou com obras de construção que alterem substancialmente as condições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado. viii. Despesas com imóveis As despesas incorridas com imóveis, relativas a fornecimentos e serviços prestados por terceiros, são registadas em custos na rubrica de fornecimentos e serviços externos, líquidas das comparticipações realizadas por alguns dos arrendatários, de acordo com o previsto no respectivo contrato de arrendamento, por forma a reflectir o valor que é efectivamente suportado pelo Fundo. ix. Demonstração dos fluxos monetários Para efeitos da demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo de disponibilidades em instituições de crédito. Relatório e Contas 2007 16

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Nota 1 Valia Potencial em Imóveis Imóveis Valor Contabilístico (A) Média das Avaliações (B) Valia Potencial (B-A) Edificio Eurolex 24,982,793 25,113,534 130,741 Paço Episcopal 9,106,098 9,183,650 77,552 Fórum Theatrum Bragança 11,901,987 11,940,000 38,013 Total 45,990,878 46,237,184 246,306 Nota 2 Unidades de Participação e Capital do Fundo O Património do Fundo é representado por unidades de participação iguais com um valor base de 5 cada. A movimentação no Capital do Fundo no exercício de 2007 foi a abaixo descrita: Descrição No início Subscrição Distribuição Rendimentos Resultados Período No fim Valor Base 9,290,890 26,579,615 - - 35,870,505 Dif. em Subscrições 709,112 7,180,217 - - 7,889,329 Resultados Distribuídos (186,536) - (391,450) - (577,986) Resultados Acumulados a) 962,355 - - - 962,355 Resultados do Período - - - 2,385,031 2,385,031 Soma 10,775,821 33,759,832 (391,450) 2,385,031 46,529,234 Nº unidades participação 1,858,178 5,315,923 7,174,101 Valor unidade participação 5.7991 6,3507 6,4857 a) Os resultados acumulados de 962,355 correspondem ao resultado líquido do exercício de 2006 que totalizou 967,869 e ao resultado líquido do exercício de 2005 no montante de ( 5,514) Relatório e Contas 2007 17

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portuguese Prime Property Box Nota 3 Inventário dos Activos do Fundo 1 - Imóveis Situados em Estados da União Europeia Área (m2) Data Aquisição Preço Data Valor Data Valor Aquisição Aval. 1 Aval. 1 Aval. 2 Aval. 2 Valor Imóvel País Município 1.4 - CONSTRUÇÕES ACABADAS 1.4.1 - ARRENDADAS Edificio Eurolex 5659 15-02-2006 23,404,207 20-08-2007 25,229,000 20-03-2007 24,998,067 24,982,793 Portugal Lisboa Fórum Theatrum Bragança (1) 4830 20-12-2006 10,969,250 24-08-2007 12,625,000 22-08-2007 11,255,000 11,901,987 Portugal Bragança Paço Episcopal 6527 05-12-2006 8,837,576 20-08-2007 9,217,300 20-03-2007 9,150,000 9,106,098 Portugal Leiria (A) 45,990,878 7 - Liquidez Moeda Valor 7.1 À VISTA 7.1.2 - DEPÓSITOS À ORDEM Juros Decorridos Valor Global Depósitos à ordem EUR 1,490,572 1,490,572 (B) 1,490,572 9 - Outros Valores a Regularizar Moeda Valor Valor Global 9.1 - VALORES ACTIVOS 9.1.2 - OUTROS Outros EUR 280,411 280,411 9.2 - VALORES PASSIVOS 9.2.2 - OUTROS Outros EUR (1,232,627) (1,232,627) (C) (952,216) Valor Líquido Global do Fundo (VLGF) (A)+(B)+(C): 46,529,234 (1) Imóvel parcialmente arrendado. A totalidade das partes não arrendadas corresponde a cerca de 1.66% do total das áreas consideradas para efeitos de arrendamento. Relatório e Contas 2007 18

Nota 6 Critérios e princípios de valorização Os critérios e princípios de valorização estão descritos na Nota introdutória. Nota 7 Discriminação da Liquidez do Fundo Rubricas No início Aumentos Reduções No fim Depósitos à Ordem 338,936 1,490,572 Total 338,936 1,490,572 Durante o exercício de 2007, as contas de Depósitos à Ordem no Banco Depositário passaram a ser remuneradas, sendo que a 31 de Dezembro, as contas com saldo superior a 50.000 estavam a ser remuneradas a uma taxa de juro anual de 4,149%. Nota 8 Entidades com Dívidas de Cobrança Duvidosa Contas/Entidades Devedores por Rendas Vencidas Outros Devedores Soma Ladies On 46,843-46,843 Marajor 62,270-62,270 RFGM 26,195-26,195 Total 135,308-135,308 Durante o exercício de 2007, foi constituída provisão para dívidas de cobranças duvidosa no montante equivalente à dívida, a 31 de Dezembro, das entidades supra mencionadas. Relatório e Contas 2007 19

Nota 11 Desdobramento de Ajustamentos de Dívidas Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final 471 Ajustamentos p/ crédito vencido 165,904 30,596 135,308 Durante o exercício de 2007, foi constituída uma provisão no montante de 165,904 corresponde há dívida de quatro lojistas considerados de cobrança duvidosa, contudo durante o exercício foi possível recuperar a totalidade da dívida de um dos lojista, daí a redução da provisão no mesmo montante. Nota 12 Impostos Natureza dos Rendimentos Impostos Retidos Rendimentos Rendimentos de Capitais 7,310 36,549 Rendimentos Prediais - 3,217,487 Total 7,310 3,254,036 Os Rendimentos Prediais dispensam retenção na fonte ao abrigo do art.º 90.º n.º1 g) do CIRC. Os rendimentos prediais, líquidos dos encargos de conservação e manutenção efectivamente suportados, estão sujeitos a tributação autónoma à taxa de 20%. No exercício de 2007, o montante do imposto sobre rendimentos prediais ascende a 592,705. Relatório e Contas 2007 20

Nota 14 Outras informações relevantes para a análise das Demonstrações Financeiras a) Comissões Os valores apresentados foram calculados com base nos valores mínimos e máximos presentes no Regulamento de Gestão. 2007 Comissão de Gestão 84,306 Comissão de Depósito 26,397 Taxa de Supervisão 7,488 Total 118,191 b) Contas de Terceiros (Activo) Nesta rubrica inclui-se o montante das dívidas das entidades com rendas vencidas ( 135,308) consideradas de cobrança difícil, e que se encontram totalmente provisionadas. O saldo remanescente ( 145,103) corresponde ao montante das rendas vencidas, não consideradas incobráveis. c) Contas de Terceiros (Passivo) As comissões a pagar reflectem as comissões de gestão, do depositário e de supervisão a pagar à Sociedade Gestora, ao Depositário e à CMVM, Relatório e Contas 2007 21

respectivamente, relativamente ao último trimestre para a comissão de gestão, ao último semestre para a comissão de depósito e ao mês de Dezembro no caso da taxa de supervisão. A rubrica Outras contas de credores decompõem-se como segue: 31/12/2007 Imposto sobre o rendimento a pagar 592,804 Imposto s/ Valor Acrescentado 155,860 Credores por fornecimentos e serviços externos 170,869 Total 919,533 d) Contas de Acréscimos e Diferimentos (Passivo) As Receitas com proveito diferido referem-se na íntegra às rendas pagas em Dezembro de 2007 pelos arrendatários do Espaço Comercial Paço Episcopal e por um arrendatário do Edifício Eurolex cujo o contrato iniciou durante o exercício de 2007 e cuja renda é paga antecipadamente, conforme previsto contratualmente. e) Impostos O saldo apresentado na rubrica Impostos indirectos corresponde, na sua maioria, ao IVA a entregar ao Estado em Fevereiro de 2008 aquando da entrega da declaração periódica do mês de Dezembro de 2007. Esta restituição ao Estado corresponde ao montante equivalente da fracção C do Edifício Eurolex referente ao pedido de reembolso efectuado aquando da aquisição do imóvel em Fevereiro de 2006, no montante de 134,660. A Relatório e Contas 2007 22

restituição resulta do Arrendamento efectuado com a entidade Deustche Bank no Edifício Eurolex, sem que se cumprisse os requisitos mínimos exigidos por Lei para os pedidos de reembolso de IVA pago nas aquisições de activos imobiliários. O saldo desta rubrica é ainda composto pelo imposto de selo, suportado pelo Fundo, e a 50% do Imposto Municipal sobre Imóveis, dada a alteração no Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliários Fechados de Subscrição Particular imposta pelo orçamento de Estado para 2007, em que os participantes dos Fundos, considerados não qualificados, virão o benefício da isenção de imposto ser reduzido em metade. f) Custos e perdas eventuais Nesta rubrica estão contabilizados os custos incorridos pelo Fundo derivados da prestação de serviços de assessoria jurídica e de consultoria, relacionados com a actividade do Fundo, nomeadamente no que se refere à análise de contratos relativos à aquisição de imóveis. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Relatório e Contas 2007 23

Relatório e Contas 2007 24

Relatório e Contas 2007 25