LESÕES QUÍSTICAS DO PÂNCREAS - ABORDAGEM DIAGNÓSTICA POR IMAGEM -

Documentos relacionados
Radiographics Nov Abril 2007

Alta morbidade e mortalidade nas cirurgias pancreáticas

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade

Lesões císticas do pâncreas: abordagem diagnóstica e terapêutica

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

CHUC Clínica Universitária de Radiologia

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

REUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO.

CHUC Clínica Universitária de Radiologia

Alessandro Bersch Osvaldt

Caso Clínico. Andrea Canelas

Director: Prof. Doutor Caseiro Alves. Andrea Canelas 29/05/2008

Radiology: Volume 274: Number 2 February Amélia Estevão

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz

Departamento de Diagnóstico por Imagem do I.C.A.V.C. TOMOGRAFIA EM ONCOLOGIA

INTRODUÇÃO. Mais frequentes: Idosos Sexo feminino Deficiência de iodo AP de irradiação cervical

TUMORES DA VESÍCULA E VIAS BILIARES. Dr. Francisco R. de Carvalho Neto

Perda da uniformidade nas células e desarranjo estrutural tecidual

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?


04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

TC de pelve deixa um pouco a desejar. Permite ver líquido livre e massas. US e RM são superiores para estruturas anexiais da pelve.

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

Gradação Histológica de tumores

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.

NEOPLASIAS CÍSTICAS DO PÂNCREAS

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer

DIAGNÓSTICO CLÍNICO-ULTRASSONOGRÁFICO DAS LESÕES HEPÁTICAS FOCAIS

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

5ª Reunião de Casos.

THIAGO GIANSANTE ABUD

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

CÂNCER DE MAMA NA SENILIDADE

NÓDULOS E CÂNCER DE TIREÓIDE

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Incidentaloma da supra-renal

VI Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia 2012 Pólipos de Vesícula Biliar Diagnóstico e Conduta

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular

FÍGADO. Veia cava inferior. Lobo direito. Lobo esquerdo. Ligamento (separa o lobo direito do esquerdo) Vesícula biliar

Humberto Brito R3 CCP

Diagnóstico do câncer

I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria. 1st International Breast Imaging Pre-conference Course. 15 de maio de 2014

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

MALE BREAST DISEASE: PICTORIAL REVIEW

Keratin plug. Squamous epithelium. Lactiferous sinus. Interlobular ducts. Lobule with acini. Terminal (intralobular) ducts. Lobules.

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê

29/10/09. E4- Radiologia do abdome

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Andrea Canelas 23/09/2009

Diagnóstico por Imagem do Fígado

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS

BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM NOVO BI-RADS EM MAMOGRAFIA

Neoplasias dos epitélios glandulares II

30/05/2016 DISTORÇÃO ARQUITETURAL DISTORÇÃO ARQUITETURAL. DÚVIDAS DO DIA-A-DIA DISTORÇÃO ARQUITETURAL e ASSIMETRIAS Como vencer este desafio?

GABARITO DE CIRURGIA GERAL

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Sessão Cardiovascular

CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE RADIOLOGIA HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA DIRECTOR: PROF. DOUTOR FILIPE CASEIRO ALVES

Citopatologia mamária. Histologia da mama feminina

Cancro da Mama. Estrutura normal das mamas. O que é o Cancro da Mama

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CASO 1. Paciente 19 anos, estudante 2 ano de medicina, realizando exames de rotina solicitada pela ginecologista; Nega história familiar e pessoal;

TC Hidrodinâmico no estadiamento pré-operatório do cancro gástrico: Correlação anatomo-radiológica. Estudo prospectivo de 107 casos

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

TC de alta resolução. É o principal exame na avaliação das doenças pulmonares difusas, doenças das pequenas vias aéreas e bronquiectasias.

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

Seminário Metástases Pulmonares

Apresentação de Caso Clínico L.E.M.D.A.P.

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Reunião de casos clínicos

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Tireóide. Prof. Thais Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;

CÂNCER DE PULMÃO: TUMORES CARCINÓIDES

Atresia... TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR. Agenesia, aplasia, atresia e hipoplasia

Calcificações Mamárias em Mamografia. Reunião Temática

Transcrição:

LESÕES QUÍSTICAS DO PÂNCREAS - ABORDAGEM DIAGNÓSTICA POR IMAGEM - 6/04/2011 Célia Antunes Moderador: Dr. Luís Curvo Semedo

Abordagem multidisciplinar das lesões quísticas pancreáticas Clínica Radiologia 2

Lesões quísticas pancreáticas Classificação etiológica Lesões quísticas não neoplásicas Quisto linfoepitelial Pseudoquisto Necrose organizada Abcesso Lesões quísticas neoplásicas Linfangioma quístico Cistadenoma seroso Tumor pseudopapilar sólido Tumores quísticos mucinosos Tumor mucinoso papilar intraductal (IPMT) Tumores necrosados 3

Lesões quísticas pancreáticas Classificação morfológica Quisto unilocular Lesão do tipo microquístico Lesão do tipo macroquístico Quisto com componente sólido Facilita o DxD infere DG etiológico Determina o seguimento + adequado 4

Quistos uniloculares Septos internos Quistos inflamatórios ++ Pseudoquisto Quisto linfoepitelial Ausência Componente sólido IPMT Calcificações parietais Cistadenoma mucinoso e seroso 5

Quistos uniloculares Lesões quísticas de natureza inflamatória: Incluiu pseudoquistos, abcessos e necrose pancreática organizada. Complicação de pancreatite aguda severa. Os abcessos e a necrose organizada podem ser multiloculados. 6

Quistos uniloculares 1. Pseudoquisto Representa a lesão quística unilocular mais comum no pâncreas (80-90%). Antecedentes de pancreatite Achados clínico-laboratoriais e imagiológicos a favor de pancreatite aguda ou crónica Pseudoquisto 7

Quistos uniloculares 4-6 semanas após início da PA ou na PC. Geralmente único Localização + comum: corpo e cauda do pâncreas (85%) Parede não apresenta epitélio quistos epiteliais congénitos Complicações: hemorragia, sobre-infecção, ruptura e obstrução TGI 8

Morfologia arredondada/ovalada Conteúdo homogéneo sem realce Parede fina ou espessa regular com realce após CIV. Processo inflamatório loco-regional Calcificações, atrofia, ectasias ductais Comunicação com Wirsung 50% 9

10

Quistos uniloculares 2. Necrose pancreática organizada Tecido pancreático não viável (> 30% parênquima) Áreas de necrose liquefacção colecções liquidas uni ou multiloculares que substituem o parênquima pancreático Bolhas de gás sobre-infecção Conteúdo heterogéneo - debris 11

3. Abcesso pancreático pseudoquisto parede espessa e irregular. necrose organizada não substitui o parênquima pancreático +/- bolhas de gás e densificação da gordura envolvente 12

Quistos uniloculares Quisto linfoepitelial: Origem congénita Anomalia da segmentação dos ductos pancreáticos primitivos. Únicos ou múltiplos e de dimensões variáveis Frequentemente associado a doenças congénitas, nomeadamente: Fibrose quística Doença de Von Hippel - Lindau Doença poliquística renal autossómica dominante 13

Doença VHL Parede imperceptível Ø realce periférico Fibrose quística 14

Quistos uniloculares IPMT dos ductos secundários ++ processo uncinado/cabeça do pâncreas Comunicação com o canal Wirsung (CPRM) 15

Atitude Quisto unilocular após PA ou no contexto de PC PSEUDOQUISTO Pode resolver espontaneamente Follow-up se < 6 cm 16

Atitude Quistos uniloculares sem antecedentes de PA/PC: Se: Assintomáticos Idosos (risco cirúrgico) Pequenas dimensões (< 3 cm) Parede fina Follow-up por TC/RM: - de 6/6M no 1º ano - controlo anual nos 3 anos seguintes Se estabilidade comprovada não requer novo controlo 17

Atitude Se: Sintomáticos Jovens Dimensões > 3 cm Parede espessa Aspiração de quisto(eco-endoscopia)/ressecção cirúrgica 18

Lesões do tipo microquístico Definição: > 6 quistos Cada quisto < 2 cm Cistadenoma seroso (30%) Tumor benigno mais frequente em idosas Localização + comum: cabeça do pâncreas Variante oligoquística - macroquística (10%) 19

Lesão microquística padrão em favo Contornos lobulados Cicatriz central com calcificações Parede e septos finos com discreto realce após CIV Sem comunicação com Wirsung 20

Atitude Lesões do tipo microquístico (Baixo potencial de malignidade) Assintomático Follow-up anual Sintomático Ressecção cirúrgica 21

Lesões do tipo macroquístico < 6 quistos cd quisto > 2 cm Tumores quísticos mucinosos IPMT Cistadenoma mucinoso Cistadenocarcinoma mucinoso Ducto principal Ductos secundários Cistadenoma seroso variante oligoquística Linfangioma quístico 22

Lesões do tipo macroquístico Tumores quísticos mucinosos (45-50%) Cistadenoma e cistadenocarcinoma mucinosos Uni ou multiloculares (macroquístico) ++, 50-60 anos Localização + comum: corpo e cauda do pâncreas 23

Parede e septos +/- espessos com realce após CIV Sem comunicação com Wirsung T1 ++ hipointensos mas as vezes hiperintensos 24

A favor de malignidade Calcificação parietal em casca de ovo/linear Parede espessa com realce Componente sólido com realce 25

Atitude Ressecção cirúrgica O cistadenoma mucinoso é uma lesão benigna com elevado potencial de malignidade Cistadenoma/cistadenocarcinoma podem ser indistinguíveis nas várias modalidades imagiológicas 26

Lesões do tipo macroquístico IPMT Produtor de mucina Comunica com o canal Wirsung (TC e CPRM). ++, 60-80 anos 3 tipos: Ductos secundários Ducto principal Misto 27

Lesões do tipo macroquístico IPMT dos ductos secundários Resulta da dilatação dos ductos secundários por mucina Localização + comum: cabeça/processo uncinado ++ Envolvimento segmentar do pâncreas 28

Agrupamento de pequenos quistos (cacho de uvas) Dilatação do Wirsung Comunicação com Wirsung 29

IPMT do ducto principal Resulta da dilatação quística / difusa do ducto pancreático principal por mucina ++ envolvimento difuso do pâncreas Atrofia glandular ± calcificações intra-ductais 30

Lesões do tipo macroquístico Achados imagiológicos sugestivos de malignidade: Tamanho da lesão > 3 cm ou diâmetro do Wirsung > 15mm Irregularidade/ espessamento parietal Nódulos murais / projecções papilares Envolvimento difuso do pâncreas Abaulamento da papila com protusão no lúmen duodenal 31

Atitude IPMT do ducto principal Lesão pré-maligna ressecção cirúrgica IPMT dos ductos secundários Se critérios de malignidade ressecção cirúrgica Sem evidência de critérios de malignidade follow-up. 32

Lesões do tipo macroquístico Cistadenoma seroso variante oligoquística Contornos lobulados Cabeça do pâncreas 33

Lesões do tipo macroquístico Linfangioma quístico Dilatação congénita dos canais linfáticos (++proteínas) Localização + frequente: mesentério, sendo raro no pâncreas ++ 34

Quisto com componente sólido Tumor pseudo-papilar sólido Quisto com componente sólido ou tumor sólido com degeneração quística Tumor neuro-endócrino Adenocarcinoma Metástases 35

Quisto com componente sólido Tumor pseudopapilar sólido ++, ~ 25 anos Localização + frequente: cauda do pâncreas Baixo potencial de malignidade rara) (metastização 36

Massa de grandes dimensões Capsulada Conteúdo variável sólido; sólido + quístico; quístico grau hemorragia/necrose T1 áreas hiperintensas = necrose hemorrágica Áreas sólidas e cápsula com realce após CIV 37

Quisto com componente sólido Tumor neuro-endócrino quístico Manifestação atípica nos tumores funcionantes e não funcionantes Esporádicos ou associados a síndromes genéticos: MEN1, NFM1, VHL e esclerose tuberosa Único ou múltiplos Critérios inequívocos de malignidade: Invasão dos órgãos e estruturas vasculares Mtxs Tamanho (os >s são + agressivos, ++ ñ funcionante) 38

Dimensões variáveis (< 3 cm funcionantes) Ø dilatação do Wirsung Totalmente quísticos ou área central quística com rim periférico hipervascular Calcificações (++ não funcionante) 39

Quisto com componente sólido Metástases necróticas Sarcoma Melanoma Carcinoma do ovário Mama, pulmão, TGI ++ múltiplas e associadas a localizações 2ªs em outros órgãos 40

Quisto com componente sólido Carcinoma indiferenciado do pâncreas 41

Atitude Ressecção cirúrgica Quisto com componente sólido são malignos ou apresentam um elevado potencial de malignidade 42

Dificuldades diagnósticas por imagem Caracterização imagiológica não é infalível!! Sinais de pancreatite + lesão quística causa ou consequência? Distinção difícil entre: Cistadenoma mucinoso Cistadenoma seroso variante oligoquística Pseudoquisto Estudo citológico e bioquímico por Eco-Endoscopia (EE) 43

EE-vantagens Caracterização + detalhada da estrutura interna e da parede das lesões quísticas, nomeadamente as de menores dimensões; Visualização da papila de Vater; Relação das lesões quísticas com o Wirsung; Punção aspirativa guiada por EE (líquido ± componente sólido) estudo laboratorial e citológico aumenta a acuidade DG das lesões potencialmente malignas contribuição para decisão terapêutica 44

EE-PAAF Complicações Complicações: Pancreatite traumática ++ Hemorragia CI se vasos periféricos à lesão no estudo Eco-doppler Perfuração Infecção ABt profilácticos; risco se esvaziamento incompleto da lesão/repetição do procedimento 45

Pseudoquisto: PMN e macrófagos Cistadenoma seroso: Células cubóides glicogéneo +vas Ausência de mucina Tumores mucinosos: Análise citológica Células colunares produtoras de mucina Mucina Falsos + se células gástricas/duodenais 46

Análise laboratorial Pseudoquisto C.seroso C. mucinoso IPMT Cc. mucinoso CEA baixo baixo elevado elevado elevado CA19.9 elevado variável variável variável variável CA 72.4 baixo baixo elevado elevado elevado CA 15.3 baixo baixo elevado baixo elevado Amilase elevado baixo baixo elevado baixo 47

Conclusões O radiologista deve estar familiarizado e conhecer o espectro de lesões quísticas do pâncreas. As suas características morfológicas em TC e RM correlacionadas com os dados clínicos do doente permitem muitas vezes inferir o diagnóstico e orientar a decisão terapêutica 48

Conclusões A caracterização imagiológica não é infalível e por vezes é inconclusiva. Sugerir outros métodos de diagnóstico nomeadamente a eco-endoscopia +/- aspiração do conteúdo em vez de tomar uma atitude expectante ou antes de submeter um doente assintomático e com risco cirúrgico a um procedimento cirúrgico com morbilidade significativa. 49

50

51