Treinamento: NOVO SIAFI e Implantação do PCASP



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Transcrição:

Treinamento: NOVO SIAFI e Implantação do PCASP SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO COORD. DE ACOMP. AVALIAÇÃO E ORIENTAÇÃO SEÇÃO DE ANÁLISE CONTÁBIL

SUPERVISOR Nezildo Santos Braga EQUIPE Aldene Marques de Sousa Batista Érica Ramos de Albuquerque Jackson Silva dos Santos Paulo Daniel Assis de Oliveira

Sumário 1 Introdução... 4 1.1 Procedimentos para realização do treinamento...4 1.2 Como acessar o SIAFI Educacional Tela Preta na página do Tesouro?...4 1.3 Como acessar o SIAFI Web - Educacional?...4 2 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP... 4 2.1 Porque implantar um novo Plano de Contas?...4 2.2 Conceito de Plano de Contas...6 2.3 Objetivo de um Plano de Contas...6 2.3.1 Objetivos...6 2.4 Campo De Aplicação (Quem deve utilizar o PCASP?)...6 2.5 Estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público...7 3 Mecanismo para Consolidação das Demonstrações Contábeis... 9 3.1 Lógica de Registro das Contas de Consolidação...9 4 Consulta do Novo Plano de Contas (ConOrigem)... 11 4.1 Transação >CONORIGEM... 11 4.2 O CONORIGEM por meio da transação >CONCONTA... 12 5 Consulta a Classificação Orçamentária (ConNatSof)... 13 5.1 Transação >CONNATSOF... 13 6 Fases da Despesa e o controle de em liquidação... 14 6.1 Empenho > Em liquidação > Liquidação > Pagamento... 14 7 Reconhecimento de Passivo... 14 7.1 Reconhecimento do Passivo independentemente de execução orçamentária (prévio ao empenho)... 14 7.1.1 Procedimentos/Operacionalização... 15 7.1.1.1 Operacionalização para o reconhecimento... 15

7.1.1.2 Operacionalização para empenho, liquidação e pagamento da despesa reconhecida anteriormente sem o respaldo orçamentário.... 15 7.1.1.3 Operacionalização para baixa da obrigação sem execução orçamentária... 16 7.2 Processo para Formalização do Reconhecimento do Passivo... 16 8 Despesa Antecipada: Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente... 17 9 Ativo Imobilizado e Intangível... 17 9.1 Comparação entre as contas do Imobilizado no PCASP e no antigo Plano de Contas... 18 9.2 Comparação entre as contas do Imobilizado entre o antigo Plano de Contas e o PCASP. 20 10 Treinamento prático presencial... 23 10.1 Apropriação de uma VPD SEM o crédito orçamentário (prévio ao empenho).... 23 10.2 Baixa de Material em Almoxarifado... 25 10.3 Lançamento da Depreciação... 30 10.4 Registro de VPD Pagas Antecipadamente (Despesa Antecipada) referente a assinatura de jornais e periódicos.... 33 11 Treinamento Prático - EAD... 38 11.1 Módulo 5 Elaboração de Empenho... 38 11.2 Módulo 6 - Aquisição de materiais para consumo imediato... 41 11.3 Módulo 7 - Aquisição de materiais para estoque... 44 11.4 Modulo 8 - Liquidação da despesa com Água e Esgoto... 46 11.5 Módulo 9 - Registro de Contratos no NOVO SIAFI CPR... 48 11.6 Módulo 10 - Liquidação de serviço de limpeza com contrato... 49 11.7 Módulo 11 Liquidação da despesa com Defensor Dativo... 52 11.8 Módulo 12 - Aquisição de material permanente... 57 11.9 Módulo 13 - Pagamento das liquidações realizadas.... 58 12 Documentos Hábeis e Códigos de Situação (no CPR) mais utilizados na JMU... 59 Considerações Finais... 62

Introdução Procedimentos para realização do treinamento 1 Introdução Devido as recentes mudanças no SIAFI e a implantação da Plano de Conta Aplicado ao Setor Público a partir do exercício de 2015, a Setorial Contábil da JMU visualizou a necessidade de prestar um treinamento com as orientações necessárias para os servidores que trabalham na execução orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito da JMU. 1.1 Procedimentos para realização do treinamento 1. O treinamento será realizado no SIAFI EDUCACIONAL, para tanto foi solicitado acesso para todos os participantes. 2. Todas as transações serão realizadas no UG 060001 STM, uma vez que foi nessa UG que foram inseridos saldos necessários. Sendo assim, deve-se alterar a UG, conforme a seguir: a. No SIAFI Educacional TELA PRETA: Transação >MUDAUGO b. No SIAFI Educacional WEB: Clicar em Configurar Acesso e depois em Trocar UG 3. Favor utilizar os valores que serão indicados para que o saldo possa a ser utilizado por todos os participantes. 1.2 Como acessar o SIAFI Educacional Tela Preta na página do Tesouro? O SIAFI EDUCACIONAL TELA PRETA é acessado da mesma maneira que o SIAFI OPERACIONAL TELA PRETA, por meio do Acesso HOD. 1. Acessar www.tesouro.fazenda.gov.br 2. Bem no final da página clicar em SIAFI 3. Clicar SIAFI 4. Acesso HOD com a sua senha de rede 5. Selecionar SIAFI-EDUC 6. Em Sistema informar SIAFI2015SE 1.3 Como acessar o SIAFI Web - Educacional? Acessar treinamento-siafi.tesouro.gov.br 2 Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP 2.1 Porque implantar um novo Plano de Contas? A Secretaria do Nacional publicou no Manual do Plano de Contas MCASP, em um capítulo específico e de maneira didática, o porque da implantação do Novo Plano de Contas, chamado Plano de Contas aplicado ao Setor Público PCASP. Devido a sua boa redação, o reproduziremos na integra: A Lei Complementar nº 101 de 2000 LRF instituiu a necessidade do Poder Executivo da União realizar, anualmente, a consolidação nacional das contas dos entes da Federação. Nesse sentido, com o objetivo de buscar uma padronização, o Decreto nº 6.976/2009 atribuiu à Secretaria 4

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP Porque implantar um novo Plano de Contas? do Tesouro Nacional, na condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, a responsabilidade da elaboração de um Plano de Contas padronizado para a federação (grifo nosso): Art. 7o Compete ao órgão central do Sistema de Contabilidade Federal:... II - manter e aprimorar o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e o processo de registro padronizado dos atos e fatos da administração pública (grifo nosso);... XXVIII - editar normativos, manuais, instruções de procedimentos contábeis e plano de contas aplicado ao setor público, objetivando a elaboração e publicação de demonstrações contábeis consolidadas, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade aplicados ao setor público (grifo nosso); Tendo em vista que uma estrutura de contas padronizada é essencial para garantir a qualidade da consolidação das contas públicas, inclusive a elaboração dos demonstrativos contábeis e fiscais, a Secretaria do Tesouro Nacional iniciou a elaboração do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP (grifo nosso). O PCASP surgiu como resultado de um processo democrático, por meio do Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis. Esse grupo é composto por representantes contábeis de todo o país. Foi elaborado com base em critérios técnicos, seguindo os calendários definidos junto à Federação para sua implantação. Assim, em apoio ao processo de convergência, o PCASP permite que os entes possam adotar de forma sistematizada as normas contábeis, incluindo os seguintes aspectos: a) Segregação da informação orçamentária da patrimonial - No PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam, de modo que a informação orçamentária não influencia ou altera a forma de registro da informação patrimonial. Além do registro dos fatos ligados à execução orçamentária, exige-se a evidenciação dos fatos ligados à execução financeira e patrimonial, de maneira que os fatos modificativos sejam levados à conta de resultado e que as informações contábeis permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros de determinado exercício. b) Registro das variações patrimoniais segundo o regime de competência As classes 3 (Variações Patrimoniais Diminutivas) e 4 (Variações Patrimoniais Aumentativas) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidos nos períodos a que se referem, decorrentes ou independentes da execução orçamentária. Os fatos que afetam o patrimônio público devem ser registrados, portanto, de acordo com o princípio da competência, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas. c) Registro de procedimentos patrimoniais específicos o PCASP possibilita, por suas classes patrimoniais, o registro de procedimentos contábeis específicos adotados pelas Normas 16 Internacionais como os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizado se intangíveis, incluindo os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, amortização e exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), bem como as provisões, dentre outros. d) Elaboração de estatísticas fiscais mundiais com base nos padrões estabelecidos pelo Fundo Monetário Internacional FMI - com base no manual do GFSM 2001 (Government Finance Statistics Manual 2001) permite alinhar as práticas estatísticas do país às normas internacionais, com o objetivo de adequar a elaboração das estatísticas fiscais brasileiras à praticada pela maioria dos países, contribuindo para o aprimoramento do processo de análise, tomada de decisão e formação de opinião em matéria de finanças públicas. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP tem sido usado também como ferramenta para prestação de contas automatizada por parte de Tribunais de Contas. 5

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP Conceito de Plano de Contas Ademais, o Governo Federal tem conduzido um processo para desenvolvimento e implantação de um sistema denominado Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI), que visa padronizar a coleta de dados contábeis e fiscais de toda a federação. A adoção nacional do PCASP contribuirá para a transmissão de dados a serem coletados por esse sistema, possibilitando um aprimoramento da consolidação contábil nacional prevista na LRF. 2.2 Conceito de Plano de Contas É a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis conforme as características gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis. 2.3 Objetivo de um Plano de Contas O plano de contas de uma entidade tem como objetivo atender, de maneira uniforme e sistematizada, ao registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade. Desta forma, proporciona maior flexibilidade no gerenciamento e consolidação dos dados e alcança as necessidades de informações dos usuários. Sua entrada de informações deve ser flexível de modo a atender aos normativos, gerar informações necessárias à elaboração de relatórios e demonstrativos e facilitar a tomada de decisões e a prestação de contas. 2.3.1 Objetivos Os objetivos gerais do PCASP correspondem ao estabelecimento de normas e procedimentos para o registro contábil das entidades do setor público e a viabilizar a consolidação das contas públicas. Seus objetivos específicos são: a) Atender às necessidades de informação das organizações do setor público; b) Observar formato compatível com as legislações vigentes, os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP); c) Adaptar-se, tanto quanto possível, às exigências dos agentes externos, principalmente às Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público (NICSP). 2.4 Campo De Aplicação (Quem deve utilizar o PCASP?) O campo de aplicação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público abrange todas as entidades governamentais, exceto as estatais independentes, cuja utilização é facultativa. O PCASP deve ser utilizado por TODOS OS PODERES DE CADA ENTE DA FEDERAÇÃO, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como pelas empresas estatais dependentes. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Entende-se por empresa estatal dependente, conforme disposto no art. 2º, inciso III da LRF, a empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. 6

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP Estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 2.5 Estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público O Plano de Contas Aplicado ao Setor público está estruturado por níveis de desdobramento, sendo estes classificados e codificados como segue: Os entes da Federação podem ter mais níveis de desdobramento além desses. As classes apresentam a seguinte estrutura: 1. Ativo; 2. Passivo e Patrimônio Líquido; 3. Variações Patrimoniais Diminutivas; 4. Variações Patrimoniais Aumentativas; 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento; 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento; 7. Controles Devedores; e 8. Controles Credores. 7

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP Estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público O PCASP possui a seguinte estrutura básica, em nível de classe/grupo: 8

Mecanismo para Consolidação das Demonstrações Contábeis Lógica de Registro das Contas de Consolidação 3 Mecanismo para Consolidação das Demonstrações Contábeis A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em seu artigo 51, prevê que o Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. Essa determinação legal gera para o Tesouro Nacional, como órgão central de contabilidade, a responsabilidade de padronizar os procedimentos com a finalidade de promover a consolidação das demonstrações contábeis, que é um dos aspectos da consolidação nacional das contas. Assim, é necessária a utilização, no PCASP, do mecanismo de exclusão de saldos recíprocos para elaboração do balanço patrimonial, balanço financeiro, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração das variações patrimoniais consolidados. Nesse sentido, o PCASP foi estruturado para que as classes de natureza da informação patrimonial (1 Ativo, 2 Passivo, 3 Variações Patrimoniais Diminutivas, 4 Variações Patrimoniais Aumentativas) utilizassem o 5º nível para identificação de saldos recíprocos, de forma a permitir a consolidação das demonstrações contábeis citadas dos entes da Federação. Assim, tais contas refletem o fenômeno contábil de acordo com a sua finalidade no processo de consolidação e com as seguintes características, levando em consideração a função de cada conta específica: Caso o ente público necessite identificar outras transações dessa natureza além das previstas no PCASP, poderá fazê-lo por meio da criação de contas inter e intra nesse mesmo nível. 3.1 Lógica de Registro das Contas de Consolidação As contas de quinto nível do PCASP identificadas com o dígito 1 (CONSOLIDAÇÃO) possuem saldos que irão integrar os demonstrativos no processo de consolidação, podendo ser originários de: a) Transações efetuadas entre uma unidade pertencente ao orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS) com pessoa ou unidade que não pertença ao OFSS de ente público; b) Bens resultantes de transações entre duas unidades pertencentes ao orçamento do mesmo ente ou de entes distintos (Intra ou Inter OFSS, respectivamente), visto que nesse caso não há duplicidade de saldos a ser excluída, pois o bem é apenas transferido de uma unidade para outra; e 9

Mecanismo para Consolidação das Demonstrações Contábeis Lógica de Registro das Contas de Consolidação c) Eventos internos em que não há relação com outras entidades. Por outro lado, as contas do PCASP identificadas com o dígito 2 no quinto nível (INTRA-OFSS) deverão ser excluídas no processo de consolidação de cada ente. Já para a consolidação nacional realizada pelo Poder Executivo Federal, nos termos do art. 51 da LRF, deverão ser excluídas as contas que possuem o dígito 2, 3, 4 e 5 no quinto nível. Deste modo, a consolidação seguirá a seguinte lógica: 10

Consulta do Novo Plano de Contas (ConOrigem) Transação >CONORIGEM 4 Consulta do Novo Plano de Contas (ConOrigem) 4.1 Transação >CONORIGEM Por meio da transação >CONORIGEM podemos fazer consulta entre o antigo e novo plano de contas. Assim, podemos responder ao questionamento Qual conta substitui uma conta eu utilizava no antigo plano de contas?. Ou então Esse nova conta refere-se a qual conta do antigo plano de contas?. Cabe-nos destacar que essa transação demonstrar as contas de Natureza Patrimonial, ou seja, as contas de Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variação Patrimonial Aumentativa e Diminutiva. As contas de natureza orçamentária serão consultadas pela transação >CONNATSOF. Segue o passo a passo para utilizar a transação >CONORIGEM: 11

O CONORIGEM por meio da transação >CONCONTA 4.2 O CONORIGEM por meio da transação >CONCONTA Também se pode utilizar a transação >CONORIGEM, por meio da transação com >CONCONT. Para isto, o usuário deve utilizar a tecla F5. Segue abaixo um exemplo: 12

Consulta a Classificação Orçamentária (ConNatSof) Transação >CONNATSOF 5 Consulta a Classificação Orçamentária (ConNatSof) 5.1 Transação >CONNATSOF Um dos objetivos do Novo Plano de Contas foi segregar as contas de natureza orçamentárias (Receita e Despesa orçamentárias) das contas de natureza patrimonial (Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variação Patrimonial Aumentativa e Diminutiva), conforme a seguir: Sendo assim, o SIAFI também procurou separar as transações de consulta das contas: a) As contas de natureza patrimonial (Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Variação Patrimonial Aumentativa e Diminutiva) continuam sendo consultadas pela transação >CONCONTA; e b) As contas de natureza orçamentárias (Receita e Despesa orçamentárias) passarão a ser consultadas pela transação >CONNATSOF. A transação >CONNATSOF pede apenas os dígitos referentes à classificação da Natureza da Despesa. Ou seja, se antes consultávamos a conta 3.3.3.90.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA FISICA, agora nessa transação vamos consultar 3.3.90.36 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PESSOA FISICA. O primeiro dígito se referia a 3 Despesa no antigo Plano de Contas, uma vez que existia certa vinculação entre o antigo Plano de Contas com a Classificação Orçamentária. A partir de 2015, essa vinculação deixará de existir. 13

Fases da Despesa e o controle de em liquidação Empenho > Em liquidação > Liquidação > Pagamento 6 Fases da Despesa e o controle de em liquidação 6.1 Empenho > Em liquidação > Liquidação > Pagamento Empenho: (Lei 4.320/64, art. 58): Empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação (orçamentária = garantia para o credor, mas não constitui uma obrigação patrimonial) de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Em liquidação: é importante quando o reconhecimento de passivo ocorrer em momento anterior à fase da liquidação, de maneira que haja distinção entre os empenhos não liquidados que se constituem obrigação presente daqueles que não se constituem obrigação presente. A despesa em liquidação é aquela cujo fato gerador ocorre anteriormente à fase de liquidação, ou seja, reconhecimento do passivo/obrigação mesmo sem a liquidação. A provisão de décimo terceiro e férias são exemplos de passivos que antecedem a liquidação. Liquidação (Lei 4.320/64): consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja, é a verificação de um Passivo Exigível já existente. Pagamento: última etapa da execução da despesa orçamentária é a efetiva saída do recurso financeiro que ocasionará a baixa de um passivo exigível existente. 7 Reconhecimento de Passivo As obrigações deverão ser reconhecidas no momento do fato gerador. Assim, em atendimento ao Princípio da Competência constante na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 750/93, à Lei Complementar nº 101/2000 no inciso II, do art. 50, ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP, Parte II (Procedimentos Contábeis Patrimoniais), às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T 16.4 Transações no Setor Público) e outros atos normativos que dispõem sobre a contabilidade geral e pública, ocorrendo o fato gerador de uma despesa, mesmo nos casos sem dotação no orçamento, a contabilidade deverá registrá-la. O reconhecimento do passivo deverá ocorrer na Unidade Gestora responsável pela execução da despesa, independente de quem for o responsável pelo orçamento. Assim, mesmo que tenha ocorrido uma descentralização de crédito, o responsável por reconhecer o passivo será a unidade em que efetivamente ocorreu a despesa. 7.1 Reconhecimento do Passivo independentemente de execução orçamentária (prévio ao empenho) Segundo o inciso II do art. 167 da Constituição Federal são vedados a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais. Entretanto, a contabilidade registrará todos os atos e fatos relativos à gestão orçamentária, 14

Reconhecimento de Passivo Reconhecimento do Passivo independentemente de execução orçamentária (prévio ao empenho) financeira e patrimonial, independentemente de sua legalidade, conforme disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias. >> E agora?! A Constituição afirma que não posso reconhecer obrigação sem respaldo orçamentário e Contabilidade tem o dever de reconhecer os passivos independentemente da formalidade. O que faço? O TCU no processo TC-026.069/2008-4 pronunciou no item 8.2 que o reconhecimento de passivos oriundos de despesas sem dotação orçamentária não fere a vedação constituição-legal de realização de despesa ou assunção de obrigações que excedam os créditos orçamentários ou adicionais, vez que não é o registro contábil que está vedado e sim o ato que o origina. Podem ser citadas como exemplo as despesas com energia elétrica, serviços telefônicos, IPVA, IPTU, provisão de férias, entre outras. O reconhecimento dessas despesas ocorrerá com a incorporação de um passivo em contrapartida ao registro de variação patrimonial passiva Existem, outrossim, passivos que são decorrentes de previsão legal, contudo não estão contemplados no orçamento. A Constituição federal de 1988 estabelece no 5º do art.100 a obrigatoriedade de inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente. Dessa forma, os precatórios judiciários que são apresentados após a referida data serão registrados no passivo patrimonial, embora não tenha suporte orçamentário. 7.1.1 Procedimentos/Operacionalização 7.1.1.1 Operacionalização para o reconhecimento A apropriação do passivo será efetuado no Novo CPR: a) por meio de documento hábil (FL, NP ou RP) gerando uma Nota de Sistema NS no SIAFI. b) situação: LPA301 a PLA400 No capítulo de treinamento prático presencial temos um exemplo de apropriação de uma Variação Patrimonial Diminutiva referente à despesa com consumo de energia sem o crédito orçamentário. 7.1.1.2 Operacionalização para empenho, liquidação e pagamento da despesa reconhecida anteriormente sem o respaldo orçamentário. No momento da realização do empenho deve-se informar que existe uma passivo anterior constituído: 15

Reconhecimento de Passivo Processo para Formalização do Reconhecimento do Passivo 1. Passivo anterior (Atenção!): Por meio da tecla F1, selecionar a opção S - SIM 2. Logo após será solicitado os dados referentes ao passivo que foi constituído. A liquidação e o pagamento permaneceram da mesma maneira que os demais. 7.1.1.3 Operacionalização para baixa da obrigação sem execução orçamentária Quando for necessário baixar o passivo sem execução orçamentária por prescrição ou quando não for lançado o devido valor em outros lançamentos no Novo CPR no momento da execução orçamentária, o mesmo será baixado por meio de documento hábil no Novo CPR. 7.2 Processo para Formalização do Reconhecimento do Passivo Para o reconhecimento do passivo deverá aberto processo contendo as seguintes informações: - importância a pagar; - dados do credor (nome, CPF ou CNPJ e endereço) - data de vencimento do compromisso (se for o caso); - causa da inobservância do empenho; - relatório da despesa ocorrida; - documentação que originou tal situação (se for o caso). - termo de reconhecimento de dívida, elaborado pelo ordenador de despesa, conforme modelo: 16

Despesa Antecipada: Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente Processo para Formalização do Reconhecimento do Passivo 8 Despesa Antecipada: Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente Compreende pagamentos de Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) Antecipadas, cujos benefícios ou prestação de serviço à entidade, que serão concretizados ao longo de um período de tempo. Temos como exemplo a contratação de seguro e as assinaturas de jornais e periódicos, cujo pagamento ocorre anteriormente ao seu período de consumo do bem ou serviço. As VPDs Antecipadas (Despesas Antecipadas) são registradas nas seguintes contas de ativo: 1.1.9.0.0.00.00 VARIAÇAO PATRIMONIAL DIMINUTIVA PG ANTECIPADA 1.1.9.1.0.00.00 PRÊMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR 1.1.9.1.1.00.00 PREMIOS DE SEGUROS A APROPRIAR - CONSOLIDACAO 1.1.9.3.0.00.00 ASSINATURAS E ANUIDADES A APROPRIAR 1.1.9.3.1.00.00 ASSINATURAS E ANUIDADES A APROPRIAR - CONSOL No capítulo de treinamento presencial temos um exemplo de apropriação com despesa antecipada de assinatura de periódicos. 9 Ativo Imobilizado e Intangível O Ativo Imobilizado é uma conta patrimonial responsável pelo registro dos bens tangíveis (móveis e imóveis) destinados à manutenção das atividades econômicas da entidade. É composta de bens como: máquinas, equipamentos, terrenos, prédios, edificações, veículos e outros. Os chamados "Ativos Intangíveis" são aqueles que não têm existência física. Como exemplos de intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido. No capítulo de treinamento prático presencial temos exemplos de recebimento de bem e de depreciação. 17

9.1 Comparação entre as contas do Imobilizado no PCASP e no antigo Plano de Contas Treinamento: NOVO SIAFI e Implantação do PCASP Ativo Imobilizado e Intangível Comparação entre as contas do Imobilizado no PCASP e no antigo Plano de Contas Segue a comparação, apenas das contas que estão sendo utilizadas na JMU, partido do PCASP para o antigo Plano de Contas. Contas no novo PCASP Contas no antigo Plano de Contas 1.2.3.0.0.00.00 IMOBILIZADO Conta sintética 1.2.3.1.0.00.00 BENS MOVEIS Conta sintética 1.2.3.1.1.00.00 BENS MOVEIS - CONSOLIDACAO Conta sintética 1.2.3.1.1.01.00 MAQUINAS, APARELHOS, EQUIPAMENTO E FERRAMENTA Conta sintética 1.2.3.1.1.01.01 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO 1.4.2.1.2.04.00 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO 1.2.3.1.1.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO 1.4.2.1.2.06.00 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICACAO 1.2.3.1.1.01.03 EQUIPAM/UTENSILIOS MEDICOS,ODONTO,LAB E HOSP 1.4.2.1.2.08.00 APAR.,EQUIP.E UTENS.MED.,ODONT.,LABOR.E HOSP. 1.2.3.1.1.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA E SOCORRO 1.4.2.1.2.24.00 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA E SOCORRO 1.2.3.1.1.01.06 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 1.4.2.1.2.28.00 MAQUINAS E EQUIPAM. DE NATUREZA INDUSTRIAL 1.2.3.1.1.01.07 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICOS 1.4.2.1.2.30.00 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICOS 1.2.3.1.1.01.08 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 1.4.2.1.2.32.00 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 1.2.3.1.1.01.09 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINA 1.4.2.1.2.38.00 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS DE OFICINA 1.2.3.1.1.01.12 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS P/AUTOMOVEIS 1.4.2.1.2.57.00 ACESSORIOS PARA AUTOMOVEIS 1.2.3.1.1.01.18 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO 1.4.2.1.2.22.00 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO 1.2.3.1.1.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRICOS 1.4.2.1.2.39.00 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRICOS 1.2.3.1.1.01.99 OUTRAS MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS 1.4.2.1.2.34.00 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 1.2.3.1.1.02.00 BENS DE INFORMATICA Conta sintética 1.2.3.1.1.02.01 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS 1.4.2.1.2.35.00 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTOS DE DADOS 1.2.3.1.1.03.00 MOVEIS E UTENSILIOS Conta sintética 1.2.3.1.1.03.01 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 1.4.2.1.2.12.00 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 1.2.3.1.1.03.02 MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITORIO 1.4.2.1.2.36.00 MAQUINAS, INSTALACOES E UTENS. DE ESCRITORIO 1.2.3.1.1.03.03 MOBILIARIO EM GERAL 1.4.2.1.2.42.00 MOBILIARIO EM GERAL 1.2.3.1.1.04.00 MATER CULTURAL, EDUCACIONAL E DE COMUNICACAO Conta sintética 1.2.3.1.1.04.02 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS 1.4.2.1.2.18.00 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICOS 18

Contas no novo PCASP Treinamento: NOVO SIAFI e Implantação do PCASP Ativo Imobilizado e Intangível Comparação entre as contas do Imobilizado no PCASP e no antigo Plano de Contas Contas no antigo Plano de Contas 1.2.3.1.1.04.03 DISCOTECAS E FILMOTECAS 1.4.2.1.2.19.00 DISCOTECAS E FILMOTECAS 1.2.3.1.1.04.05 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO 1.4.2.1.2.33.00 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO 1.2.3.1.1.04.06 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSICAO 1.4.2.1.2.44.00 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSICAO 1.2.3.1.1.05.00 VEICULOS Conta sintética 1.2.3.1.1.05.01 VEICULOS EM GERAL 1.4.2.1.2.48.00 VEICULOS DIVERSOS 1.2.3.1.1.05.03 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 1.4.2.1.2.52.00 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 1.2.3.1.1.08.00 BENS MOVEIS EM ALMOXARIFADO Conta sintética 1.2.3.1.1.08.01 ESTOQUE INTERNO 1.4.2.1.2.92.01 ESTOQUE INTERNO 1.2.3.1.1.09.00 ARMAMENTOS 1.4.2.1.2.14.00 ARMAMENTOS 1.2.3.1.1.99.00 DEMAIS BENS MOVEIS Conta sintética 1.2.3.1.1.99.02 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS 1.4.2.1.2.93.00 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS 1.2.3.1.1.99.09 PECAS NAO INCORPORAVEIS A IMOVEIS 1.4.2.1.2.51.00 PECAS NAO INCORPORAVEIS A IMOVEIS 1.2.3.1.1.99.10 MATERIAL DE USO DURADOURO 1.4.2.1.2.87.00 MATERIAL DE USO DURADOURO 1.2.3.1.1.99.99 OUTROS BENS MOVEIS 1.4.2.1.2.99.00 OUTROS BENS MOVEIS 1.2.3.2.0.00.00 BENS IMOVEIS Conta sintética 1.2.3.2.1.00.00 BENS IMOVEIS - CONSOLIDACAO Conta sintética 1.2.3.2.1.01.00 BENS DE USO ESPECIAL REGISTRADOS NO SPIUNET Conta sintética 1.2.3.2.1.01.01 IMOVEIS RESIDENCIAIS / COMERCIAIS 1.4.2.1.1.10.01 IMOVEIS RESIDENCIAL/COMERCIAL 1.2.3.2.1.01.02 EDIFICIOS 1.4.2.1.1.10.02 EDIFICIOS 1.2.3.2.1.01.03 TERRENOS/GLEBAS 1.4.2.1.1.10.03 TERRENOS/GLEBAS 1.2.3.2.1.01.04 ARMAZENS/GALPOES 1.4.2.1.1.10.04 ARMAZENS/GALPOES 1.2.3.2.1.02.00 BENS DE USO ESPECIAL NAO REGISTRADOS SPIUNET Conta sintética 1.2.3.2.1.02.02 EDIFICIOS 1.4.2.1.1.01.00 EDIFICIOS 1.2.3.2.1.06.00 BENS IMOVEIS EM ANDAMENTO Conta sintética 1.2.3.2.1.06.01 OBRAS EM ANDAMENTO 1.4.2.1.1.91.00 OBRAS EM ANDAMENTO 1.2.3.2.1.06.05 ESTUDOS E PROJETOS 1.4.2.1.1.80.00 ESTUDOS E PROJETOS 1.2.3.2.1.07.00 INSTALACOES 1.4.2.1.1.92.00 INSTALACOES 1.2.3.2.1.08.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS 1.4.2.1.1.93.00 BENFEITORIAS EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS 19