A implantação de Procedimentos Contábeis Patrimoniais na Federação
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1 A implantação de Procedimentos Contábeis Patrimoniais na Federação Henrique Ferreira Souza Carneiro Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação (CCONF/STN) Secretaria do Tesouro Nacional Ministério da Fazenda
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3 Contexto: Institucionalização na Federação - Portaria STN nº 828/11 e 753/12 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: I. Créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; II. Obrigações e provisões por competência; III. Bens móveis, imóveis e intangíveis; IV. Fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; V. Ativos de infraestrutura; VI. Implementação do sistema de custos; VII. Aplicação do Plano de Contas; VIII. Aspectos patrimoniais previstos MCASP. 2. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO PCASP E DCASP ATÉ 2014
4 Ferramentas para auxílio da implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais 1. Padronização Contábil - MCASP Entrada (PCASP) Processamento Saída (Demonstrativos) 1. Procedimentos Contábeis Orçamentários 2. Procedimentos Contábeis Patrimoniais 3. Procedimentos Contábeis Específicos RREO 4. Sistema Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Integrado 5. Demonstrações de Contábeis Aplicadas ao Administração Setor Público Financeira e 6. Controle Perguntas e Respostas 7. (SIAFIC) Exercício Prático LRF (Alterado LC 131/2009): Art Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:... III adoção de sistema integrado de administração Públicas financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A. (NR) RGF 8. Demonstrativo de Estatísticas de Finanças DCASP
5 Ferramentas para auxílio da implantação dos procedimentos contábeis patrimoniais 2. Instruções de Procedimentos Contábeis IPC s Portaria STN 753/2012 Objetivos das Instruções de Procedimentos contábeis: Art. 4º As Instruções de Procedimentos Contábeis (IPC), previstas no inciso II do art. 1º da Portaria nº 184, de 25 de agosto de 2008, do Ministro de Estado da Fazenda, serão emitidas no intuito de auxiliar os entes da Federação na aplicação e interpretação das diretrizes, conceitos e regras contábeis relativas à consolidação das contas públicas sob a mesma base conceitual. IPC 00 - Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade IPC 01 - Transferência de Saldos Contábeis e Controle de Restos a Pagar IPC 02 - Reconhecimento dos Créditos Tributários pelo Regime de Competência
6 Exemplos reais de implantação de Procedimentos Patrimoniais na Federação
7 Crédito Tributário pelo Regime de Competência Fundamentação Legal 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: I. Créditos, tributários ou não, por competência, e a dívida ativa, incluindo os respectivos ajustes para perdas; Código Tributário Nacional Art Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Lei 4.320/64 Art. 53. O lançamento da receita, o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta IPSAS 23 Uma entidade deve reconhecer um ativo em relação a tributos quando o fato gerador tributável ocorre e os critérios de reconhecimento do ativo são satisfeitos.
8 Exemplo de Registro: IPVA (Fonte: IPC 02) Lançamento de ofício do crédito tributário Emissão da guia Guia foi paga? não sim Reconhecimento do FG Classificação no ativo circulante Nat. Patrimonial D Créd. a Receber C VPA Tributária Guia foi paga? Cobrança administrativa não sim Baixa dos créditos a receber no ativo circulante Inscrição em dívida ativa Nat. Controle Nat. Patrimonial Orçamentária D Disp. D de Caixa Rec. Recursos a Realizar Reclassificação C Disp. C por Créd. Rec. Destin. Realizada a Receber de Recursos p/ AÑC (Dívida Ativa)
9 Exemplo real do registro do crédito tributário em municípios:
10 Exemplo real do registro do crédito tributário em municípios:
11 REGISTRO DA DEPRECIAÇÃO 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Fenômenos econômicos, resultantes ou independentes da execução orçamentária, tais como depreciação, amortização, exaustão; 2. Procedimentos Contábeis Patrimoniais
12 Exemplo Real Do Registro Da Depreciação Em Municípios:
13 Exemplo Real Do Registro Da Depreciação Em Municípios:
14 Ativos de infraestrutura; 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Ativos de infraestrutura; NBC T Patrimônio e Sistemas Contábeis Patrimônio Público: o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.
15 Ativos de infraestrutura; 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Ativos de infraestrutura; MCASP, parte II: Bens de Uso Comum do Povo: Ativos de Infraestrutura Bens do Patrimônio Cultural O reconhecimento e a mensuração desses ativos são obrigatórios e seguem a mesma base utilizada para os ativos imobilizados O reconhecimento e a mensuração desses ativos são facultativos e podem seguir bases outras que não as utilizadas para os ativos imobilizados. Porém, caso sejam registrados pelo ente, devem ser evidenciados conforme as normas apresentadas no MCASP. Ressalta-se que alguns recursos minerais e florestais, tais como petróleo, gás natural e recursos não regenerativos semelhantes, são de difícil mensuração e ainda carecem de normatização específica
16 Ativos de infraestrutura; 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Ativos de infraestrutura; Exemplo: Registro das Rodovias Federais pelo DNIT (fonte: DECON em revista jul/2013) Quantificações física e financeira da malha rodoviária federal nas regiões brasileiras. Lançamento inicial usando PCASP*: D BENS DE USO COMUM DO POVO - Estradas C AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
17 IPC 00 Plano de Transição para Implantação da Nova Contabilidade 1. CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Aplicação do Plano de Contas; OBJETIVO: 5. Esta Instrução de Procedimentos Contábeis têm por objetivo orientar os profissionais de contabilidade na execução dos registros e na elaboração das demonstrações contábeis a partir da adoção das novas práticas contábeis aplicadas ao Setor Público, em cumprimento aos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público nos termos da Resolução CFC n.º 1.111/2007 e ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. ALCANCE: 9. Portanto, as instruções contidas nesta IPC poderão ser utilizadas por todos os que observam as regras vigentes sobre contabilidade aplicada ao setor público.
18 O Modelo de PCASP da IPC CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA ADEQUAÇÃO A: IV. Aplicação do Plano de Contas; IMOBILIZADO Compreende os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens. Compreende o valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que Detalhamento das contas do PCASP tem obrigatório existência material para e que a podem ser transportados por movimento BENS MOVEIS próprio ou removidos por forca alheia sem alteração da substancia ou da Federação. Exemplo: destinação economico-social, que constituam meio para a produção de outros bens ou serviços. Compreende o valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que tem existência material e que podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por forca alheia sem alteração da substancia ou da BENS MOVEIS- CONSOLIDAÇÃO destinação economico-social, que constituam meio para a produção de outros bens ou serviços. Compreende os saldos que não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS). MÁQUINAS, APARELHOS, EQUIPAMENTOS E Compreende o valor da aquisição ou incorporação de máquinas, FERRAMENTAS ferramentas, aparelhos, equipamentos, acessórios etc APARELHOS DE MEDIÇÃO E ORIENTAÇÃO Registra os aparelhos utilizados para medição e orientação APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE Registra os aparelhos e equipamentos utilizados para comunicação COMUNICAÇÃO APARELHOS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS MÉDICOS, ODONTOLÓGICOS, LABORATORIAIS E HOSPITALARES Registra os aparelhos, equipamentos e utensílios para uso médico, odontológico, laboratorial e hospitalar. APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA Registra os aparelhos e equipamentos utilizados para modalidades de ESPORTES E DIVERSÕES esportes e diversões. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA Registra os equipamentos utilizados para proteção, segurança e socorro. E SOCORRO
19 Principais procedimentos a serem adotados em decorrência das Alterações contábeis: Medida inicial para a implantação do PCASP ( de-para, conforme anexo II) Exemplo de de-para : CODIGO DA CONTA NO PCASP TITULO FUNCAO NATUREZA DO SALDO ESCRITURACAO CODIGO DA CONTA NO PLANO DE CONTAS ATUAL ATIVO ATIVO CIRCULANTE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA COMPREENDE OS RECURSOS CONTROLADOS POR UMA ENTIDADE COMO CONSEQUENCIA DE EVENTOS PASSADOS E DOS QUAIS SE ESPERA QUE FLUAM BENEFICIOS ECONOMICOS OU POTENCIAL DE SERVICOS FUTUROS A UNIDADE. COMPREENDE OS ATIVOS QUE ATENDAM A QUALQUER UM DOS SEGUINTES CRITERIOS: SEJAM CAIXA OU EQUIVALENTE DE CAIXA; SEJAM REALIZAVEIS OU MANTIDOS PARA VENDA OU CONSUMO DENTRO DO CICLO OPERACIONAL DA ENTIDADE; SEJAM MANTIDOS PRIMARIAMENTE PARA NEGOCIACAO; SEJAM REALIZAVEIS NO CURTO PRAZO. COMPREENDE O SOMATORIO DOS VALORES EM CAIXA E EM BANCOS, BEM COMO EQUIVALENTES, QUE REPRESENTAM RECURSOS COM LIVRE MOVIMENTACAO PARA APLICACAO NAS OPERACOES DA ENTIDADE E PARA OS QUAIS NAO HAJA RESTRICOES PARA USO IMEDIATO. CAIXA E EQUIVALENTES COMPREENDE O SOMATORIO DOS VALORES DE CAIXA E EQUIVALENTES DE DE CAIXA EM MOEDA CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CAIXA EM MOEDA NACIONAL. NACIONAL CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA EM MOEDA CAIXA E EQUIVALENTES COMPREENDE O SOMATORIO DOS VALORES DE CAIXA E EQUIVALENTES DE DE CAIXA EM MOEDA CAIXA EM MOEDA NACIONAL NACIONAL. COMPREENDE OS SALDOS QUE NAO SERAO NACIONAL - EXCLUIDOS NOS DEMONSTRATIVOS CONSOLIDADOS DO ORCAMENTO FISCAL E CONSOLIDACAO DA SEGURIDADE SOCIAL (OFSS). N N N N N
20 Exemplo real de implantação do PCASP em municípios: Manutenção do Cadastro das Contas Contábeis do PCASP
21 Obrigado! Henrique Ferreira Souza Carneiro Gerente de Normas e Procedimentos Contábeis Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação Secretaria do Tesouro Nacional/MF Fone:(61) Fax: (61) cconf.df.stn@fazenda.gov.br
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