Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP. A experiência do Estado do Rio Grande do Sul.
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- Rafael Fraga Melgaço
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1 Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público PCASP. A experiência do Estado do Rio Grande do Sul.
2 Público Alvo: Servidores de Prefeituras do Estado do Rio Grande do Sul que atuam na área contábil. OBJETIVO: Demonstrar as principais alterações, soluções e dificuldades na implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP no âmbito da Administração Pública do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Sistema Finanças Públicas do Estado FPE. TEMAS A ABORDAR: - Histórico (Portarias da STN); - Composição Básica do Patrimônio; - Estrutura da conta; - Mudanças no lançamento da Mutação Patrimonial da Despesa exemplo do almoxarifado; - Apresentação dos critérios contábeis (Lançamentos automáticos); - Principais dificuldades encontradas.
3 Histórico (Portarias da STN) - PCASP - Portaria 467, de 6 de agosto de 2009 Adoção facultativa pelos entes, a partir de 2010 e de forma obrigatória a partir de 2011 para União, 2012 para Estados e Distrito Federal e de 2013 pelos Municípios. Portaria 664, de 30 de novembro de 2010 Adoção facultativa pelos entes, a partir de 2011 e de forma obrigatória a partir de 2012 para União, Estados e Distrito Federal e de 2013 pelos Municípios. Portaria 406, de 20 de junho de 2011 Adoção de forma obrigatória a partir de 2012 para União, Estados e Distrito Federal e de 2013 pelos Municípios. Portaria 828, de 14 de dezembro de 2011 Adoção de forma facultativa aos entes, a partir de 2012 e obrigatória a partir de Portaria 437, de 12 de julho de 2012 Adoção pelos entes da Federação em Portaria 439, de 12 de julho de 2012 Adoção pelos entes da Federação durante o exercício de Portaria 753, de 21 de dezembro de 2012 Deverá ser adotada por todos os entes da federação até o término do exercício de 2014.
4 COMPOSIÇÃO BÁSICA DO PATRIMÔNIO Art. 105 da Lei 4.320/64 Ativo Financeiro: Passivo Financeiro: Ativo Permanente: Passivo Permanente: compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. compreenderá os compromissos exigíveis cujo pagamento independa de autorização orçamentária. compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. Contas de Compensação: Saldo Patrimonial nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos demais grupos e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.
5 COMPOSIÇÃO BÁSICA DO PATRIMÔNIO Em conformidade com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) Gr 5 Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento Gr 6 Controles da Execução do Planejamento e Orçamento Gr 7 Controles Devedores Planejamento Aprovado, PPA, PLOA, Orçamento Aprovado, Inscrição de Restos a Pagar. Execução do Planejamento, Execução do PPA, Execução do PLOA, Exec do Orçamento, Execução de Restos a Pagar. Atos Potenciais, Administração Financeira, Dívida Ativa, Riscos Fiscais, Custos, Outros Controles. Gr 8 Controles Credores Execução dos Atos Potenciais, Execução da Administração Financeira, Execução da Dívida Ativa, Execução dos Riscos Fiscais, Apuração de Custos, Outros Controles.
6 COMPOSIÇÃO BÁSICA DO PATRIMÔNIO Em conformidade com Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) Gr 1 - Ativo Gr 2 - Passivo Circulante e Não Circulante. Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. Gr 3- Variação Patrimonial Diminutiva (VPD) (Não é despesa) Pessoal e Encargos, Benefícios Assistenciais, Uso de bens, Serv. e consumo Mat. Fixo, VPD Financeiras,Transferências Concedidas, Desvalorização/Perda de Ativos, Tributárias, Outras. Gr 4- Variação Patrimonial Aumentativa (VPA) (Não é receita) Tributos, Contribuições, Exploração e Venda de Bens e Serviços, VPA Financeiras, Transferências Recebidas, Valorização e Ganhos com Ativos, Outras.
7 COMPOSIÇÃO BÁSICA DO PATRIMÔNIO Em conformidade com Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) Gr 1 - Ativo Circulante Não Circulante Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: sejam caixa ou equivalente de caixa; sejam realizáveis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; sejam realizáveis no curto prazo. Compreende o ativo não circulante: o ativo realizável a longo prazo, os investimentos, o imobilizado e o intangível. Gr 2 - Passivo Circulante Não Circulante Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo; sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade. Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem classificadas no passivo circulante.
8 ESTRUTURA BÁSICA DO PLANO DE CONTAS COMPOSIÇÃO DA CONTA Níveis e exemplo 1º Nível Classe Passivo 2º Nível Grupo Passivo Circulante 3º Nível Subgrupo Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo 4º Nível Título Parcela a Curto Prazo dos Empréstimos e Financiamentos 5º Nível Subtítulo Parc Curto Prazo dos Empréstimos e Financiamentos-Inter OFSS - União 6º Nível Item Serviço da Dívida Fundada Interna Parcela a Curto Prazo 7º Nível Subitem Serviço da Dívida Fundada Interna Parcela a Curto Prazo 8º Nível Fato Contábil Serviço da Dívida Fundada Interna Parcela a Curto Prazo Indicador para cálculo do Superávit Financeiro Atributo utilizado para informar se as contas do Ativo e Passivo são classificadas como Ativo/Passivo Financeiro ou Ativo/Passivo Permanente, conforme definições do art. 105 da Lei 4.320/1964.
9 Mutação Patrimonial (Liquidação da Despesa na aquisição de Bens Móveis no valor de R$ ,00) Demonstração do lançamento antes do PCASP, supressão do lançamento intermediário e lançamento pelo PCASP atual: (AP Ativo Permanente (4.320) PF Passivo Financeiro (4.320) ANC - (Ativo Não Circulante) PC Passivo Circulante) 1) Contabilização anterior a implantação do PCASP Despesa Realizada Ctas Pagar - PF Bens Móveis AP Mut Patr Despesa R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 2) Contabilização após implantação do PCASP Bens Móveis ANC-AP R$ ,00 Ctas Pagar PC *-PF R$ ,00 * Em tese poderia ser PNC ( Passivo não circulante)
10 Na liquidação da despesa: O ALMOXARIFADO LANÇAMENTOS - 1 Quando tiver sido informada as finalidades ou * D Crédito Empenhado a Liquidar C Crédito Empenhado liquidado a pagar D Disponibilidade por destinação de Recursos comprometida por empenho C Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por liquidação e entradas compensatórias D Almoxarifados C Fornecedores Nacionais de Bens e/ou Serviços D Responsáveis por Almoxarifados C Valores em Guarda nos Almoxarifados * Finalidades da Despesa: Almoxarifado Administração Direta Almoxarifado Administração Indireta
11 O ALMOXARIFADO LANÇAMENTOS - 2 Pelo consumo do material (Lançamento manual slip) D Consumo de Bens do Almoxarifado C Almoxarifados D Valores em Guarda nos Almoxarifados C Responsáveis por Almoxarifados
12 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Exemplos: 1) Carga do Orçamento 2) Receita 3) Empenho 4) Liquidação 5) Pagamento
13 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Carga do Orçamento Visão do FPE: Previsão Inicial da Receita Receita a Realizar
14 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Carga do Orçamento Visão do FPE: Dotação Inicial Crédito Disponível
15 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Receita Visão do FPE: Receita a Realizar Receita Realizada Controle da Disponibilidade de Recursos Disponibilidade por Destinação de Recursos Conta Patrimonial afetada pelo ingresso da Receita (Neste caso uma VPA) x.x.x.x.x.xx.xx.xxxx Disponibilidades (Caixa/Bancos)
16 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Empenho da Despesa Visão do FPE: Crédito Disponível Crédito Empenhado a Liquidar Disponibilidade por Destinação de Recursos Disponibilidade por Destinaç. Recursos Comprometida por Empenho
17 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Liquidação da Despesa Visão do FPE: Crédito Empenhado a Liquidar Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Disponibilidade por Destinaç. Recursos Comprometida por Empenho Disponibilidade por Destinaç. Rec Compromet por Liq e Entr. Compensatórias Fornecedores Nacionais de Bens e ou Serviços x.x.x.x.x.xx.xx.xxxx Conta de Ativo, Passivo, VPD associada à Natureza de Despesa do Empenho (Vide exemplo de aquisição de Material de Consumo na sequência)
18 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Natureza de Despesa visão do FPE:
19 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Natureza de Despesa visão do FPE:
20 Lançamentos Automáticos Critérios Contábeis Pagamento da Despesa Visão do FPE: Fornecedores Nacionais de Bens e ou Serviços Banco Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Crédito Empenhado Liquidado Pago Disponibilidade por Destinaç. Recursos Comp por Empenho e Entr. Compensatórias Disponibilidade por Destinaç. Recursos Utilizada
21 Principais dificuldades encontradas. - Falta de modelo (Apresentação de modelo ocorreu apenas em dezembro de 2012 ) - Instruções de Procedimentos Contábeis - IPC 00); Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro - SICONF Estados que já implantaram o PCASP: Em 2012: CE, PA Em 2013: BA, MG, MT, RJ, RS, SC - Constantes alterações; - Mudança conceitual significativa (alteração no foco Do Orçamento para o Patrimônio); - Quantidade de contas envolvidas (excessivo detalhamento) * Até 2012 aproximadamente contas * A partir de 2013 mais de contas
22 Contatos e referências Divisão de Informação e de Normatização Contábil Seção de Normatização Contábil dnc.cage@sefaz.rs.gov.br Juliana Daniela Rodrigues Alvaro Almeida Berrutti Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP:
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