30/10/2014 Pergunte à CPA Regras da aplicação da ST dos Novos Protocolos entre São Paulo e Rio de Janeiro a partir de 1.11.2014 Apresentação: Helen Mattenhauer
Convênio e Protocolos CONVÊNIO: Constitui um acordo entre os Estados, cujo elaboração tem por objetivo a concessão de incentivos fiscais, tem previsão no texto constitucional e na lei complementar, constituindo-se, por força dessas referidas disposições legais, como instrumento obrigatório para efeito de aprovação dos benefícios e favores fiscais concedidos pelos Estados. PROTOCOLO: Baseado em regimento interno do Confaz destina-se a estabelecer procedimentos fiscais comuns entre as Unidades da Federação, visa otimizar o controle e fiscalização de determinadas operações e não pode dispor sobre benefícios fiscais.
Convênio ICMS Somente existe na legislação do ICMS (LC 24/75); Acordo entre os Estados; Dispõe sobre benefícios fiscais ou substituição tributária; Realizado em reuniões do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária); Podem ser autorizativos ou concessivos; Para serem aprovados necessitam de unanimidade
Protocolo ICMS Acordo entre algumas UFs; Não necessita ratificação nacional; Válido a partir da publicação no DOU, conforme acordado entre as UFs; Pode tratar de: implementação de políticas fiscais; permuta de informações e fiscalização conjunta; fixação de critérios para elaboração de pautas fiscais; outros assuntos de interesse dos Estados e do Distrito Federal. Não podem aumentar, reduzir ou revogar benefícios fiscais.
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS COM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que, na condição de substituto, realizar operações sujeitas ao regime de substituição tributária para outro Estado que mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá observar a disciplina Estabelecida pelo Estado de destino da mercadoria. Base legal art. 261 do RICMS/2000.
ENTRADA DE OUTROS ESTADOS CONVENIADOS O contribuinte situado em outro Estado, que mantém convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, na condição de substituto em operações sujeitas a substituição tributária, deverá recolher o imposto a favor do Estado de São Paulo. (art. 262 do RICMS/2000)
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO O contribuinte paulista que realizar operações para outro Estado que NÃO mantenha convênio ou protocolo com o Estado de São Paulo, deverá realizar operação normal, sem retenção do ICMS-ST em sua nota fiscal
SAÍDAS PARA OUTROS ESTADOS SEM PROTOCOLO OU CONVÊNIO -ANTECIPAÇÃO NO ESTADO DE DESTINO Se o Estado do RJ exigir recolhimento antecipado por guia especial (GNRE), tal exigência recairá sobre o destinatário (contribuinte do Rio de Janeiro), pois não existe acordo de ST entre os dois estados. Neste caso, na NF do emitente (paulista) não pode haver qualquer menção de ICMS-ST. A responsabilidade pelo recolhimento da antecipação por GNRE em favor do estado do MG é do contribuinte do RIO DE JANEIRO. Se o contribuinte paulista quer fazer um favor ao seu cliente enviando uma GNRE com o ICMS antecipado, de responsabilidade do destinatário, fará isso a parte da NF.(Informações Complementares)
Comunicado CAT nº 20/99 Comunica posição da Administração Tributária paulista em face de termos de acordo de regime especial propostos unilateralmente por algumas unidades da Federação a contribuintes aqui estabelecidos, para assunção de responsabilidade tributária nas vendas de mercadorias a contribuintes localizados nos seus territórios. a) a adoção de regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo específico celebrado pelos Estados interessados (artigo 9º da Lei Complementar 87/96); b) o Estado de São Paulo não aprovará nenhum termo de acordo do tipo retro referido, nem permitirá, por óbvio, a fiscalização de contribuinte paulista por parte do Fisco de outros Estados em função desses acordos; c) o contribuinte paulista não está obrigado a cumprir normas oriundas de outros Estados, quando elas não tenham a extraterritorialidade previamente reconhecida pelo Estado de São Paulo mediante convênios ou protocolos ou prevista em lei complementar (CTN, art. 102).
10 Regulamento RJ Decreto nº 27.427/2000 LIVRO II ANEXO I - Relação de mercadorias, âmbito de aplicação e MVA.
RJ- Responsáveis I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em operações ou prestações anteriores; II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operações ou prestações subsequentes; III - ao depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria depositada por contribuinte; IV - ao contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. V - Na saída das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuída ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subsequentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista.
12 RJ- Inaplicabilidade a) à operação que destine mercadoria a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria; b) à transferência para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a obrigação pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa; c) à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização; d) na saída para consumidor final, salvo se a operação for interestadual e o destinatário contribuinte do ICMS, uma vez que alguns Protocolos/Convênios que dispõem sobre o regime da Substituição Tributária atribuem a responsabilidade ao remetente em relação à entrada para uso e consumo ou ativo imobilizado, ou seja, em relação ao diferencial de alíquotas. Obs.: A qualidade de contribuinte substituto não pode ser atribuída ao Microempreendedor Individual (MEI), conforme dispõe o inciso V do artigo 94 da Resolução CGSN 94/11.
Alíquota RJ As alíquotas no estado do Rio de Janeiro estão elencadas no art. 14 da Lei 2.657/1996. Temos o Fundo Estadual de Combate a Pobreza Fecp.
Fundo Estadual de Combate a Pobreza O Fundo Estadual de Combate a Pobreza, implementado no Rio de Janeiro, através da Lei Estadual nº 4.056/2002, representa um acréscimo de um ponto percentual correspondente a um adicional geral da alíquota vigente do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo.
Fundo Estadual de Combate a Pobreza Art. 4.º O valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão da substituição tributária, com exceção do previsto no inciso I, do artigo 3.º, será obtido: I - em operações internas, aplicando-se o percentual de 1% (um por cento) sobre a diferença entre o valor da base de cálculo de retenção do imposto e o valor da base de cálculo da operação própria; II - em operações interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro, aplicando-se o percentual de 1% (um por cento) sobre o valor da base de cálculo de retenção do imposto..1 O ICMS e o Adicional do ICMS destinado ao FECP podem ser recolhidos num único DARJ ou numa única GNRE RJ Online, mas devem ser informados separadamente, em campos distintos, na tela de preenchimento. artigo 4º da Resolução SEF nº 6556/03:
16 Aplica-se Substituição Tributária ao microempreendedor individual (MEI)? Conforme dispõe o art. 94, V, da Resolução CGSN 94/11, na vigência da opção pelo MEI do recolhimento em valores fixos mensais, não lhe pode ser atribuída a qualidade de substituto tributário. Entretanto, isso não impede que ele seja responsável solidário pelo recolhimento do imposto devido por substituição tributária. Deste modo, caso ele receba mercadoria sujeita à substituição tributária sem a devida retenção, o MEI deverá recolher o imposto relativo à substituição tributária.
17 DECRETO 44.950/2014 Altera o Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27.427/2000 (RICMS/2000), e dá outras providências. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o disposto nos Protocolos ICMS 209/2012, de 18 de dezembro de 2012; 150/2013, 151/2013, 152/2013 e 153/2013, de 6 de dezembro de 2013; 29/2014, 30/2014, 31/2014, 32/2014 e 35/2014, de 17 de julho de 2014; no inciso IV da cláusula décima quinta do Convênio ICMS 81/1993, de 10 de setembro de 1993, e o que consta do Processo nº E- 04/058/70/2014,
18 PROTOCOLO ICMS-INICIO 01.1102014 PROTOCOLO ICMS 29, DE 17 DE JULHO DE 2014-Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com bebidas quentes. PROTOCOLO ICMS 30, DE 17 DE JULHO DE 2014-Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecânicos, elétricos, eletromecânicos e automáticos. PROTOCOLO ICMS 31, DE 17 DE JULHO DE 2014-Altera o Protocolo ICMS 136/13, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos. PROTOCOLO ICMS 32, DE 17 DE JULHO DE 2014-Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno.(vide obs.) PROTOCOLO ICMS 35, DE 17 DE JULHO DE 2014-Altera o Protocolo ICMS 135/13, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria. OBS: Protocolo 32/1992- Art. 5º Não mais se aplicam ao Estado do Rio de Janeiro as disposições contidas neste Protocolo.
19 PROTOCOLO NÃO REGULAMENTADOS RJ PROTOCOLO ICMS 33, DE 17 DE JULHO DE 2014- Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais elétricos. PROTOCOLO ICMS 34, DE 17 DE JULHO DE 2014 -Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com materiais de limpeza. PROTOCOLO ICMS 64, DE 8 DE SETEMBRO DE 2014 - Altera o Protocolo ICMS 45/13, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos alimentícios.
20 ATENÇÃO Documento de Arrecadação
21 Qual documento de arrecadação deve ser utilizado nas operações sujeitas à Substituição Tributária? O pagamento do imposto retido deve ser feito: I caso o contribuinte substituto seja estabelecido no Estado do Rio de Janeiro: DARJ; II caso o remetente seja localizado em outra unidade federada: a) Quando há Convênio ou Protocolo ou Termo de Acordo: GNRE específica para cada convênio ou protocolo ou em função de Termo de Acordo firmado com este Estado. b) Quando não há Convênio ou Protocolo e não há Termo de Acordo: i. DARJ, quando pago pelo destinatário; ii. GNRE ou DARJ, quando pago pelo remetente, em nome do destinatário.
22 Onde posso encontrar instruções quanto à forma de preenchimento do DARJ ou da GNRE online? As instruções quanto à forma de preenchimento podem ser encontradas na página da SEFAZ na internet: Portal do Pagamento de Tributos -> ICMS, ITD, Taxas e Outras Receitas -> Como Preencher o DARJ ou GNRE