FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

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Transcrição:

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSÓFICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Plano Curricular do Curso de História Política e Gestão Pública (Revisto) Maputo 2014

2 UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas Departamento de Ciências Sociais Plano curricular do Curso de História Política e Gestão Pública Elaborado por Professor Doutor Hipólito Sengulane Professor Doutor Carlos Mussa Professora Doutora Maria Amida Maman Professor Doutor Martinho Pedro Maputo 2009 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 2 DE 382

3 Indice Lista de siglas e abreviaturas... 5 Lista de tabelas... 5 1. Introdução... 6 2. Visão e Missão da U.P.... 8 3. Designação da Licenciatura... 9 4. Objectivos Gerais do Curso... 10 5. Requisitos de acesso... 11 6. Perfil Profissional... 11 7. Perfil do Graduado (Competências)... 12 8. Duração do Curso... 13 9. Componentes de Organização do Curso... 14 10. Áreas de concentração do curso (Major e Minor)... 14 12. Plano de estudos... 19 13. Minor em Gestão de Unidades Territoriais... 23 14. Minor em Gestão Publica... 25 15. Tabela de precedências... 27 16. Tabela de Equivalências... 27 17. Plano de transição... 27 18. Avaliação da aprendizagem... 28 19. Formas de Culminação... 28 20. Instalações e Equipamentos Existentes... 29 21. Corpo Docente e técnico-administrativo... 29 22. Análise das necessidades... 29 23. Conclusões... 30 24. Referências bibliográficas... 30 25. Programas temáticos... 31 25.1. Programas temáticos das Disciplinas de Formação Geral... 32 25.2. Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa...30 25.4. Disciplina Métodos de Estudo e Investigação Científica 40 25.3. Disciplina de Língua Inglesa....50 25.5. Disciplina - Antropologia Cultural de Moçambique.56 26.2. Programas das Disciplinas de Componente de Formação Específica... 68 Disciplina - Introdução à História... 69 Disciplina História de África até ao século XVIII... 75 Disciplina História Económica Geral e de Moçambique até ao século XVIII... 81 Disciplina: História Social e Cultural até ao Século XVIII... 91 Disciplina História das ideias Politicas até ao século XVIII... 97 Disciplina História de África do século XIX ao século XXI... 106 Disciplina História Económica Geral e de Moçambique do século XIX até ao século XXI... 112 Disciplina: História Social e Cultural do Século XIX ao Século XXI... 119 Disciplina História das ideias Politicas do século XIX ao século XXI... 125 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 3 DE 382

4 Disciplina: Noções de Direito... 134 Disciplina Sociologia Política... 142 Disciplina História do Pensamento Económico... 146 Disciplina: Relações Públicas... 153 Disciplina - História das Instituições Políticas Moçambicanas... 161 Disciplina - História Contemporânea da Europa e América... 173 Bibliografia... 177 Disciplina Direito Administrativo... 179 Disciplina - Direito Constitucional... 185 Disciplina: Ética Política... 192 Disciplina - História Cultural e Religiosa de Moçambique... 198 Disciplina - Contabilidade Financeira I... 204 Disciplina - Introdução à Ciência Politica... 211 Disciplina - Contabilidade Financeira II... 217 Disciplina - Ciência Politica I... 222 Disciplina Sociologia Ambiental... 228 Disciplina - Ciência Politica II... 234 Disciplina Prática Técnico-Profissional I... 240 Disciplina Prática Técnico-Profissional II... 245 Disciplina Prática Técnico-Profissional III... 251 Disciplina Estágio... 256 DISCIPLINA - Administração Autárquica... 261 Disciplina - Demografia... 266 Disciplina - Geografia de Moçambique... 271 Disciplina - Trabalho de Culminação do Curso...276 23. 2. Programas Temáticos de Minor em Gestão de Unidades Territoriais... 282 Disciplina Economia Política... 283 Disciplina - Finanças Públicas e Autárquicas... 290 Disciplina - Gestão Orçamental nas Autarquias... 298 Disciplina Ordenamento Territorial e Urbanização... 305 Disciplina - Análise e Elaboração de Projectos... 310 Disciplina - Fiscalidade e Finanças Públicas... 315 Disciplina - Psicossociologia das Organizações... 321 Disciplina - Auditoria e Análise de Balanço... 326 Disciplina Estudos Contemporâneos... 332 Disciplina - Estatística... 337 Disciplina - Gestão de Recursos Humanos... 341 PROGRAMAS TEMÁTICOS DOS TEMAS TRANSVERSAIS... 347 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 4 DE 382

5 Lista de siglas e abreviaturas BDC Bases e Directrizes Curriculares CA Conselho Académico CFEd - Componente de Formação Educacional CFEs Componente de Formação Específica CFG - Componente de Formação Geral CFP - Componente de Formação Prática CTA - Corpo Técnico Administrativo ESG Ensino Secundário Geral FCS - Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas MEC Ministério de Educação e Cultura PC Plano Curricular PEA Processo de Ensino e Aprendizagem PP Prática Pedagógica PRC Projecto de Reforma Curricular QNQ Quadro nacional de Qualificações SINAQES Sistema Nacional de Avaliação, Acreditação e Garantia de Qualidade do Ensino Superior. SNATCA Sistema Nacional de Acumulação e transferência de créditos Académicos. Lista de tabelas 1.Tabela de precedências 22 2. Tabela de equivalências 22 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 5 DE 382

6 1. Introdução O presente documento apresenta o currículo do curso de Licenciatura em História Política e Gestão Pública (HIPOGEP), a ser fornecido pelo Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Ciências Sociais e Filosóficas da Universidade Pedagógica. O Currículo apresenta a missão e a filosofia do curso, os objectivos gerais e específicos que o estudante deve atingir ao concluir a Licenciatura. Apresenta também o plano de estudos, as formas de culminação do curso, o perfil do graduado, a duração do curso, a avaliação da aprendizagem, assim como diversas tabelas que sumarizam a grelha curricular, os planos de formação, as tabelas dos minores a ser oferecidos pelo curso, a tabela de precedências e de equivalências e os planos temáticos das disciplinas. A Reforma do Currículo de HIPOGEOP resulta da constatação de que as realidades actuais de desenvolvimento do país, da região e do mundo são marcadas por contextos ideológicos globalizantes, de reestruturação produtiva e de competitividade. Tais realidades condicionam uma mundialização do capital e, em contrapartida, pressupõem que a Ciência e a Tecnologia se subordinem à lógica do mercado, exigindo-se a flexibilidade, a profissionalização, a capacitação e um diálogo permantenente entre a fragmentação e a complexidade e a valorização dos saberes locais e o multiculturalismo. Tais demandas não se coadunam com algumas realidades que caracterizam os actuais modelos de formação existentes no ensino superior, cujos currículos são enciclopédicos, centrados nos conteúdos e na prática docente e, consequentemente, com um ensino transmissivo, teórico e reprodutivo, com apenas uma única forma de culminação da Licenciatura e com uma fraca actividade interdisciplinar e transversal. O resultado deste modelo de formação circunscreve-se na ocupação integral do docente à docência e, em contrapartida, no acantonamento do estudante à um plano passivo ou menos interventivo, menos criativo e pouco flexível. Assim, as demandas actuais ao centrarem-se no desenvolvimento de competências, de habilidades, de qualidade total, de formação multifacetada, exigem a mudança de modelos de formação UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 6 DE 382

7 capazes de proporcionarem ao homem subsídios que o permitam responder os complexos problemas que acompanham a própria dinâmica e conjuntura do desenvolvimento socio-económico de Moçambique, da região e do mundo contemporâneo (PEUP-2004: 2). É neste contexto que se reformou o Currículo de História Política e Gestão Pública, visando responder à uma multiplicidade de factores, de carácter multisectorial, de âmbito interno e externo, de longo, médio e curto prazos, tais como: a Agenda 2025; o Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA); o Programa Quinquenal do Governo de Moçambique; a implementação das estratégias definidas no Plano Estratégico da Educação e Cultura (PEEC) - 2006, do Ministério da Educação e Cultura (MEC), no âmbito das Transformações Curriculares do EB e no ESG; a proposta de Quadro Nacional de Qualificações do Ensino Superior (QNQ-ES); a proposta do Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos (SNATCA), aliado à necessidade da promoção da mobilidade de estudantes dentro da região, referida no Artigo 7 do protocolo da SADC sobre educação e formação, propondo a revisão dos cursos da UP na sua globalidade, de modo a adequá-los e a harmonizá-los aos outros sistemas de ensino da região e do mundo, bem como a Declaração de Bolonha relativa à reorganização dos sistemas de Ensino Superior. O Curso de Licenciatura em História Política e Gestão Pública (HIPOGEP) surge também orientado pelo desejo de procurar responder não só à complexidade dos aparelhos de gestão político-administrativa nos sectores público e privado, como também emerge da necessidade de actualizar a formação em função dos avanços técnico-científicos para uma aplicação renovada de conhecimentos nas diferentes áreas de gestão política. Neste contexto, o curso assume-se não apenas como um campo de ensino, mas também como de pesquisa. O desenho deste curso, pelo Departamento de Ciências Sociais, foi também movido pela consciência de que as mais diversas instituições de gestão de políticas, desde às ligadas a estrutura governamental até as sociedades civis, associações, fundações, organizações não-governamentais, têm-se assumido como autênticos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 7 DE 382

8 instrumentos da luta pelo direito em favor dos cidadãos. Neste sentido o supra referido departamento pretende contribuir nessa direcção. Por outro lado, assumindo as necessidades e o objectivo da actual governação que prioriza a luta contra a pobreza absoluta, a ideia do HIPOGEP emerge da necessidade de acelerar a formação de quadros para intervirem nas diferentes áreas económicas, politicas e sociais viradas a esse objectivo. Revisão curricular de 2014 Complementado o ciclo de quatro anos após a introdução deste currículo (2010 2014), o Departamento viu a necessidade de proceder algumas revisões e inovações: A revisão consistiu em acomodar as diversas inquietações que surgiram durante os primeiros quatro anos. A revisão cingiu-se na reestruturação dos planos temáticos no que concerne aos conteúdos e bibliografia adequada aos mesmos, uniformização dos créditos académicos do curso na base de 1=25. As inovações consistiram em introduzir um minor do curso a partir das cadeiras do major e um minor de especialidade. 2. Visão e Missão da U.P. A UP ao ter como missão de formar não só professores e técnicos da educação, mas também de técnicos de outras áreas, no âmbito da sua abertura para contribuir no desenvolvimento multisectorial de Moçambique, permite a abertura de cursos de qualidade, como é o caso do curso de HIPOGEP. Assim, este curso desenha-se no quadro do princípio da ligação universidade-comunidade que, de acordo com a Lei Nº4/83 do Sistema Nacional de Educação (SNE), no seu capitulo IV, respeitante ao Subsistema de Educação Superior, preconiza como objectivos: 1. Assegurar um alto grau de formação científica, técnico-cultural num ramo ou especialidade das diferentes esferas de actividade produtiva e social, que confira aos jovens e adultos capacidades para: a) Aplicar e desenvolver criadoramente os conhecimentos científicos e técnicos adquiridos no processo de formação; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 8 DE 382

9 b) Conhecer, organizar e dirigir projectos de desenvolvimento de unidade de produção e de outros centros de trabalho; c) Acompanhar permanentemente o desenvolvimento científico e tecnológico. Ainda em conformidade com a lei do SNE, refere-se, no capítulo IV, no seu ponto 2.1. à necessidade de aumentar a força de trabalho qualificada para o desenvolvimento sócio-económico, o que urge a formação técnico-profissional de outros técnicos. O funcionamento do HIPOGEP, orienta-se pelos princípios da Universidade Pedagógica que, por sua vez, são derivados pelos princípios gerais e pedagógicos definidos nos artigos 1 e 2 da Lei nº 6/92 de 6 de Maio que aprova o Sistema Nacional de Educação (UP, 1995:26), tais como: a) democracia e respeito pelos direitos humanos; b) igualdade e não discriminação; c) valorização dos ideais da pátria, ciência e humanidade; d) liberdade de criação cultural, artística, científica e tecnológica; e) participação no desenvolvimento económico, científico, social e cultural do país, da região e do Mundo. Todos estes princípios são centrados na visão da UP, que se propõe a tornar-se como Centro de Excelência na área da educação e Formação de professores e de outros técnicos, enquandrando-se o HIPOGEP nestes últimos. 3. Designação da Licenciatura No âmbito das transformações curriculares vigentes, os cursos devem assegurar a presença de técnicos com uma formação multifacetada, aspecto que se reflectiu na formulação das directrizes curriculares na Universidade Pedagógica. Assim, dado que todo o graduado deve ter uma formação bivalente ou polivalente, condicionando a organização dos currículos em áreas de concentração maior (major) e menor (minor), o HIPOGEP oferece uma Licenciatura em História Política e Gestão Pública (major). O UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 9 DE 382

10 curso oferece uma habilitação em Gestão de Unidades Territoriais (minor). Para completar o curso, o estudante é obrigado a fazer um minor. 4. Objectivos Gerais do Curso Entre outros assuntos, o curso HIPOGEP vai procurar concentrar-se no estudo de assuntos relacionados com a evolução histórica das instituições políticas, relacionados com o poder nas suas diversas modalidades, incluindo os micropoderes presentes na vida quotidiana, o uso político dos sistemas de representações, as relações entre as grandes unidades políticas e os modos de organização destas unidades, relações políticas entre grupos sociais de diversos tipos, perfis políticoculturais, e relacionado com o caso concreto de Moçambique, direito constitucional, direito administrativo, fiscalidade e gestão das finanças públicas, auditoria e contabilidade pública e relações públicas. Os objectivos do curso HIPOGEP são: Proporcionar formação a nível da História Política e Gestão Pública (Major) e na gestão política-admnistrativa de unidades territoriais (Minor); Dotar o mercado de trabalho de técnicos-profissionais superiores na área das ciências políticas capazes de intervir na investigação e na aplicação correcta de políticas económicas e sociais; Habilitar os estudantes no planeamento e realização de pesquisas, para projecções e planos de governação Criar capacidades de interpretar as políticas sociais e económico-financeiras ao nível macro e micro; Dar competência científica para gerir micro e macro projectos sócio- económicos e conceber e executar os planos financeiros e humanos das instituições públicas; Desenvolver capacidades de monitoramento de projectos de desenvolvimento local, nacional e regional; Dotar os estudantes de capacidades administrativas com vista a contribuir no melhoramento do desempenho das instituições públicas e privadas UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 10 DE 382

11 Capacitar quadros das instituições públicas em conhecimentos, capacidades técnica-científicas e deontológicas em matéria de gestão do bem público, sustentada numa correcta ética governativa; Criar capacidade de criticar e analisar as teses sobre as origens e os fundamentos do poder político, a génese dos conceitos como Estado e soberania, a estrutura das concepções que anteciparam e expressaram o processo de construção do Estado moderno e as actuais políticas mundiais. 5. Requisitos de acesso O acesso aos cursos da Universidade Pedagógica (UP), como instituição do curso superior, será de acordo com a legislação em vigor na República de Moçambique, designadamente, a lei nº 5/2003 do Ensino Superior, no seu artigo 4 que estipula: Graduados do Ensino Secundário Geral que tenham concluído a 12ª classe do Sistema Nacional de Educação (SNE); Graduados habilitados com o nível equivalente a 12ª classe do SNE para efeitos de continuação de estudos. Os modos de admissão aos cursos orientam-se com base no que está preconizado no Regulamento Académico da Universidade Pedagógica (UP). 6. Perfil Profissional O curso HIPOGEP tem em vista proporcionar aos estudantes uma formação teórica-prática em História Política e Gestão Pública (Major) e Gestão políticaadministrativa de unidades territoriais (Minor). Tem também como pano de fundo desenvolver capacidades e competências de administração, concepção de projectos e monitoramento de políticas e acções governativas. O perfil ocupacional do Licenciado em História Política e Gestão Pública consiste: Participar na concepção e execução de programas de desenvolvimento nacional (Major) provincial e local (Minor); UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 11 DE 382

12 Participar em sectores de actividades que exigem ou pressupõem um conhecimento da Gestão de instituições políticas, económicas, sociais e culturais; Elaborar e implementar projectos de pesquisa para projecções e planos de políticas de desenvolvimento Nacional e Local; Conceber, planificar e implementar actividades de gestão pública nacional e local; Gerir projectos distritais e municipais; Gerir projectos de micro e médias empresas, de municípios e outras instituições públicas. Os sectores de trabalho do Licenciado em HIPOGEP são: os ministérios, as secretarias de estado, repartições públicas, sectores de administração pública, os gabinetes de governação nacional, provincial, distrital e autárquica. Poderão também trabalhar no Instituto de Formação de Administração Pública e Autárquica (IFAPA) O Licenciado em HIPOGEP poderá também prestar consultorias e serviços de projecção e monitoramento sócio-político e económico em instituições governamentais e não governamentais. Igualmente poderá participar na gestão de sectores públicos de desenho de políticas, gestão de micro-projectos, gestão de terras, gestão de água, gestão de fontes de energia, gestão de finanças públicas e gestão de conflitos locais. 7. Perfil do Graduado (Competências) As competências do Licenciado em HIPOGEP, isto é, os conhecimentos, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas no processo de Ensino-aprendizagem neste curso, incorporam-se em três dimensões: saber, saber-fazer e saber ser e estar. No domínio do saber (conhecer) Criticar e analisar as teses sobre as origens e os fundamentos do poder político, a génese dos conceitos como Estado e soberania; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 12 DE 382

13 Analisar o processo de construção do Estado Moderno Compreender o processo da constituição das actuais políticas mundiais; Conhecer princípios de Gestão Pública (Major) e de gestão política-admnistrativa de unidades territoriais (Minor); Interpretar e aplicar correctamente políticas económicas e sociais nacionais e locais. No domínio do saber-fazer Participar no desenho de políticas de desenvolvimento nacional e local; Planear pesquisas de projecções e planos de governação; Conceber planos sociais e económico-financeiros das instituições públicas; Executar projectos de desenvolvimento nacional e local; Gerir macro (Major) e micro (Minor) projectos sócio económicos de desenvolvimento nacional (Major) e local (Minor); Participar na gestão quotidiana do bem público; Formar quadros em gestão pública no contexto do IFAPA; Monitorar projectos de desenvolvimento nacional e local. No domínio do ser e estar Participar de forma consciente na gestão do bem público maior; Assumir atitudes de ética governativa coerente; Assumir atitude crítica face aos problemas concretos de desenvolvimento nacional e local; Demonstrar atitudes criativas na solução de problemas e conflitos locais; Respeitar os valores do pluralismo e diversidade nacional; Valorizar e estimular as iniciativas locais, subsidiando com conhecimentos adquiridos na formação; 8. Duração do Curso UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 13 DE 382

14 O curso HIPOGEP tem a duração de oito (8) semestres lectivos que conferem o nível de Licenciatura. Os oito (8) semestres correspondem a 240 créditos: 180 do major e 60 do minor. 9. Componentes de Organização do Curso O curso é constituido pro três componente: componente de formação geral, componente de formação específica e componente de formação profissional, de acordo com a matriz curricular e o plano de estudo. 10. Áreas de concentração do curso (Major e Minor) O Curso de Licenciatura em História Politica e Gestão Pública desenvolve-se em Major e Minor. O Major é constituido pela formação na área de História Politica e Gestão Pública. Através do minor o graduado será habilitado para gerir o território a nível micro, designadamente a provincia, o distrito, o posto administrativo e a localidade. As disciplinas de cada domínio de formação (major e minor) constam na tabela do Plano de Estudos do Curso de Licenciatura em História Politica e Gestão Pública. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 14 DE 382

15 1.1. MATRIZ DE ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Matriz do Curso de Licenciatura em História Política e Gestão Pública (HIPOGEP) Ano de Introdução: 2010 1 A N O Créditos Componentes Académicos CÓDIGO Disciplinas Comp.Form. Área Cient. Nuclear Complement Total Semestrais Contacto Estudo Total Metodologia de Investigação Cientifica CFG X 5 48 77 125 Introdução `a História CFEs História X 4 48 52 100 História de África até História sec.xviii CFEs X 4 48 52 100 História Econ. Geral e História de Moça. até Séc.XVIII CFEs X 6 80 70 150 História Social e Cultural até Séc.XVIII CFEs História X 6 80 70 150 História das Ideias História Politicas até Séc.XVIII CFEs X 6 80 70 150 Total I Semestre 31 384 391 775 Técnica de Expressão CFG X 4 48 52 100 Tema Transversal I CFG X 1 15 10 25 História de África Séc.XIX-XXI CFEs História X 3 48 27 75 História das Ideias História Politicas Séc.XIX-XXI CFEs X 6 80 70 150 História Econ. Geral e de Moça.Séc.XIX-XXI CFEs História X 6 80 70 150 História Social e História Cultural Séc.XIX-XXI CFEs X 6 80 70 150 Prática Profissional I Técnica (Estágio) CFP X 3 48 27 75 29 399 326 725 Total 1 Ano 60 783 717 1500 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 15 DE 382

2 A N O Créditos Aprovado na 3ª Sessão do Conselho Universitário Componentes (CUP) 2009 Académi 16 CÓDIGO Disciplinas Comp.Form. Área Cient. cos Nuclear Complement Total Semestrais Contacto Estudo Total Inglês CFG Língua Estr. X 4 48 52 100 Noções de Direito CFEs Direito X 4 64 36 100 Sociologia Politica CFEs Sociologia X 6 64 86 150 Historia do Pensamento CFEs História X 6 64 86 150 Económico Relações Públicas CFEs Gestão X 6 64 86 150 Prática Profissional II CFP Técnica X 3 48 27 75 (estágio) Total I Semestre 29 352 373 725 Antropologia Cultural de CFG Antrop. X 4 48 52 100 Moçambique Tema Transversal II CFG X 1 15 10 25 Ciencia Política I CFEs Historia X 3 48 27 75 História das Instit. Politicas Moçambicanas História Contemporânea da Europa-América Direito Administrativo Direito Constitucional CFEs História X 4 48 52 100 CFEs História X 6 64 86 150 CFEs Direito X 6 64 86 150 CFEs Direito X 7 80 95 175 Total I I Semestre 31 367 408 775 Total 2 A N O 60 719 781 1500 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 16 DE 382

17 3 A N O Créditos Componentes Académicos CÓDIGO Disciplinas Comp.Form. Área Cient. Nuclear Complement Total Semestrais Contacto Estudo Total Estatística Para Ciências Sociais CFG Matemática X 4 48 52 100 Tema Transversal III CFG X 1 15 10 25 Administração Autárquica CFEs Economia X 5 48 77 125 Ética Politica CFEs Politica X 3 48 27 75 Ciência Politica II CFEs História X 5 48 77 125 Contabilidade Financeira I CFEs Contab. X 5 64 61 125 Finanças Públicas e Autárquicas CFEs Finanças X 7 64 111 175 Total I Semestre 30 335 415 750 Gestão Orçamental nas Autarquias Gestão X 5 48 77 125 Contabilidade Financeira II CFG Contabilidade X 5 64 61 125 Introdução à Ciência Politica Política X 4 64 36 100 Ordenamento Territorial e Politica X 6 64 86 150 Urbanização Economia Politica Política X 6 64 86 150 Prática Profissional III (estágio) CFP Técnica X 4 48 52 100 Total II Semestre 30 352 398 750 Total 3 Ano 60 687 813 1500 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 17 DE 382

18 4 A N O Créditos Componentes Académicos CÓDIGO Disciplinas Comp.Form. Área Cient. Nuclear Complement Total Semestrais Contacto Estudo Total Tema Transversal IV CFG X 1 15 10 25 Estudos comteporaneos CFG Politica X 4 48 52 100 Sociologia Ambiental CFEs Sociologia X 5 48 77 125 Análise e Elaboração de CFEs Economia X 6 48 102 150 Projectos Psicosociologia da Organizações CFEs Auditoria X 6 48 102 150 Geografia de Moçambique CFEs Geografia X 3 48 27 75 Estágio CFEs X 6 48 102 150 Total I Semestre 31 303 472 775 Auditoria E Análise de Balanço CFG Finanças X 5 48 77 125 Fiscalidade e Finanças Públicas Finanças X 5 48 77 125 Gestão de Recursos Humanos Gestão X 4 64 36 100 Demografia Geografia X 4 48 52 100 História Cultural e Religiosa de Moc História X 5 48 77 125 Trabalho de Culminação do Curso CFP X 6 32 118 150 Total I I Semestre 29 288 437 725 Total 4 Ano 60 591 909 1500 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 18 DE 382

19 12. Plano de estudos Codigo 1 ANO Semestre Horas Denominação 1 2 HCS HCT CR Metodologia de X 3 48 5 Investigação Cientifica CFG Linguas Introdução `a História CFEs História X 3 48 4 História de África até História X 3 48 4 sec.xviii CFEs História Econ. Geral e de História X 5 80 6 Moça. até Séc.XVIII CFEs História Social e Cultural X 5 80 6 Séc.XVIII CFEs História História das Ideias Politicas História X 5 80 6 até Séc.XVIII CFEs Técnica de Expressão CFG X 3 48 4 Tema Transversal I CFG X 1 15 1 História de África Séc.XIX- X 3 48 3 XXI CFEs História História Econ. Geral e de X 5 80 6 Moça.Séc.XIX-XXI CFEs História História Social e Cultural História X 5 80 6 Séc.XIX-XXI CFEs História das Ideias Politicas História X 5 80 6 Séc.XIX-XXI CFEs Prática Profissional I Técnica X 3 48 3 (estágio) CFP PR UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 19 DE 382

20 2 ANO Lingua X 4 Inglês CFG Estr. 3 48 X 4 Nocões de Direito CFEs Direito 4 64 Sociologia Politica CFEs Sociologia X 4 64 6 Historia do Pensamento X 4 64 6 Económico CFEs História Relações Públicas CFEs Gestão X 4 64 6 Prática Profissional II (estágio) CFP Técnica X 3 48 3 Antropologia Cultural de X 3 48 4 Moçambique CFG Antrop. Tema Transversal II CFG X 1 15 1 Ciência Política I CFEs Política X 3 48 3 História das Instit. Politicas X 3 48 4 Moçambicanas CFEs História História Contemporânea da X 4 64 6 Europa-América CFEs História Direito Administrativo CFEs Direito X 4 64 6 Direito Constitucional CFEs Direito X 5 80 7 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 20 DE 382

21 Código 3 ANO Denominação C.F. A.C. Semestre Horas 1 2 HCS HCT CR Estatistica Aplicada às X 3 48 4 Ciências Sociais CFG Matematica Tema Transversal III CFG X 1 15 1 Administração Autárquica CFEs Administração X 3 48 5 Etica Politica CFEs Filoso X 3 48 3 Ciência Política II CFEs Política X 3 48 5 Contabilidade Financeira I CFEs Contabilida X 4 64 5 Finanças Públicas e CFEs X 4 64 7 Autárquicas Finanças Gestão Orçamental nas X 3 48 5 Autarquias CFEs Gestão Contabilidade Financeira II CFEs Contabilidade X 4 64 5 Introdução à Ciência Politica CFEs Política X 4 64 4 Ordenamento Territorial e CFEs X 4 64 6 Urbanização Geografia Economia Política CFEs Política X 4 64 6 Prática Profissional III X 3 48 4 (estágio) CFP Técnica PR UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 21 DE 382

22 4 ANO Estágio CFP Técnica X 3 48 6 Tema Transversal IV CFG X 1 15 1 Estudos Contemporâneos CFEs História X 3 48 4 Analise e Elaboração de X 3 48 6 Projectos CFEs Gestão Sociologia Ambiental CFEs Sociologia X 3 48 5 Psicossociologia das X 3 48 6 Organizacões CFEs Psicologia Geografia de Mocambique CFEs Geografia X 3 48 3 Auditoria e Análise de X 3 48 5 Balanços CFEs Finanças Fiscalidade e Finanças X 3 48 5 Públicas CFEs Finanças Gestão de Recursos Humanos CFEs Administração X 4 64 4 Demografia CFEs Adm. X 3 48 4 História Cultural e Religiosa de X 3 48 5 Moçambique CFEs História Trabalho de Culminação do Curso CFEs X 2 32 6 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 22 DE 382

23 13. Minor em Gestão de Unidades Territoriais Semestre Disciplina Componente de Area Ciêntífica Ano Créditos Formação 1º 2º Estatística para as 3º 4 Ciências Sociais CFG Matemática X Finanças Públicas 3º e Autarquicas C FEs Finanças X 7 Gestão Orçamental nas Autarquias CFEs Administração X 3º 5 Ordenamento Territorial e CFEs Geografia X 3º 6 Urbanização Economia Política CFEs Política X 3º 6 Tema Transversal III CFG Transversal X 3º 1 Tema Transversal Transversal 4º UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 23 DE 382

24 IV CFG X 1 Estudos 4º Contemporâneos CFG História X 4 Análise e Elaboração de CFG Economia X 4º 6 Projectos Psicossociologia das Organizações CFEs Psicologia X 4º 6 Auditoria e Análise CFEs 4º de Balanço Finanças X 5 Fiscalidade e Finanças Finanças Públicas CFEs X 4º 5 Gestão de Recursos CFEs Administração X 4º 4 Humanos Total de créditos 60 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 24 DE 382

25 14. Minor em Gestão Publica Semestre Disciplina Componente de Area Ciêntífica Ano Créditos Formação 1º 2º Direito 2º 6 Administrativo CFEs Direito X Direito 2º Constitucional C FEs Direito X 7 Psicossociologia das Organizações CFEs Psicocologia X 3º 6 Contabilidade Financeira I CFEs Contabilidade X 3º 5 Contabilidade Financeira II CFEs Contabilidade X 3º 5 Prática Profissional III CFP Técnica X 3º 4 Fiscalidade e Finanças Públicas CFEs Finanças X 4º 5 Estágio CFE Técnica 4º UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 25 DE 382

26 X 6 Gestão de Recursos Humanos CFEs ADM X 4º 4 Relações Públicas CFG Filosofia X 2º 6 História das Instituições CFG História 4 Políticas Moçambicanas X 2º Tema Transversal II CFG X 4º 1 Tema Transversal IV CFG X 4º 1 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 26 DE 382

27 15. Tabela de precedências A inscrição em: Contabilidade Financeira I I Ciência Politica I Ciência Politica II Contabilidade Financeira II História Econ. Geral e de Moça.Séc.XIX-XXI História S.C. Geral e de Moça. Séc.XIX- XXI História das Ideias Politicas Séc.XIX-XXI História de África Séc.XIX-XXI Depende da aprovação em: Contabilidade Financeira I Introdução `a Ciência Politica Ciência Politica I Contabilidade Financeira I História Econ. Geral e de Moça. até Séc.XVIII História S.C. Geral e de Moça. até Séc.XVIII História das Ideias Politicas até Séc.XVIII História de África até sec.xviii 16. Tabela de Equivalências -Novo plano de estudos Direito Constitucional História de África até séc.xviii História de África Séc.XIX-XXI Inglês Actual plano de estudos Instituições Políticas e Direito Constitucional História de África I História de África I I Inglês Instrumental 17. Plano de transição Considerando que o antigo Curso HIPOGEP terminará em 2013, os estudantes repetentes, reprovados a três disciplinas ou mais, em 2010 são obrigados a matricularem-se no primeiro ano do novo curso. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 27 DE 382

28 O encerramento do antigo curso HIPOGEP decorrerá gradualmente. Assim, em 2010, não haverá o primeiro ano desse curso. Em 2011 terminará o segundo, em 2012 encerrar-se-á o terceiro ano, em 2013 termina o quarto ano. Em 2013 serão graduados os últimos estudantes com o grau de Bacharelato. Até 2015 serão graduados os últimos licenciados do antigo Curso HIPOGEP, dando-se por encerrado definitivamente esse curso. A partir do ano 2015 apenas funcionará o novo curso, no novo modelo. Portanto, o plano de estudos do antigo curriculo será aplicado até 2014. Tendo em conta que o curso HIPOGEP é auto-sustentável, no primeiro do seu funcionamento poderão ser abertas no mínimo três turmas, desde que existam salas de aulas e docentes em número aceitável. 18. Avaliação da aprendizagem O processo de avaliação no Curso de HIPOGEP derivará do estipulado no Regulamento Académico da Universidade Pedagógica, cujo carácter advirá da mensuração das competências a serem adquiridas ao longo do processo formativo. O modelo de estudos centrado no estudante condicionará a valorização de trabalhos de carácter individual e colectivo, de índole teórica e prática, para além das avaliações respeitantes à participação em seminários, testes e exames. Relatórios de Práticas Profissionalizantes, que venham a corporizar e a concretizar todos os saberes apreendidos e produzidos no decurso lectivo terão também o seu lugar de charneira no processo avaliativo, para além dos Relatórios de Estágios, Monografias Científicas e Exames de Conclusão do respectivo curso 19. Formas de Culminação As formas de culminação do curso de LEG seguem o preconizado pelo Regulamento Académico da Universidade Pedagógica que indica as seguintes: UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 28 DE 382

29 a) Exame de Conclusão de curso; b) Monografia. c) 20. Instalações e Equipamentos Existentes A Faculdade de Ciências Sociais conta, a partir de 2010, com novas instalações no campus da Universidade Pedagógica em Lhanguene. A Faculdade de Ciências Sociais possui alguns equipamentos, que, apesar de serem ainda insuficientes, irão permitir o funcionamento do curso. 21. Corpo Docente e técnico-administrativo O corpo docente que ministrará as aulas do Curso HIPOGEP são os que prestam serviços no Departamento de História da Faculdade de Ciêncais Sociais. Havendo necessidade serão recrutados outros docentes das outras Faculdades da UP. O recrutamento de docentes fora da UP só ocorrerá se dentro da UP não existirem docentes das áreas competentes e específicas. Neste caso, privilegia-se a contratação de pessoal docente com formação pedagógica. 22. Análise das necessidades Para o funcionamento do curso serão necessários recursos humanos e materiais, tais como: docentes, funcionários e material de escritório. Para algumas disciplinas serão solicitados docentes das outras faculdades e de fora da Universidade Pedagógica. A afectação de funcionários da secretaria também deverá ser considerada, tendo em conta as novas necessidades do curso. As condições materiais como computadores, datashow, salas de aula e material de apoio serão parte das necessidades do curso. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 29 DE 382

30 23. Conclusões O curso poderá funcionar sem grandes problemas, se considerarmos que existem condições aceitáveis para tal. O curso de História Política e Gestão Pública (HIPOGEP) anterior constituiu uma experiência, até certo ponto, positiva apesar de alguns constragimentos. 24. Referências bibliográficas CEPE. Bases e Directrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da Universidade Pedagógica. Maputo, 2008. CEPE. Guia para a apresentação do Plano Curricular do curso (2ª versão). Maputo, Abril de 2009. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 30 DE 382

31 25. Programas temáticos UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 31 DE 382

32 25.1. Programas temáticos das Disciplinas de Formação Geral UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 32 DE 382

33 Faculdade de Ciências Socias e Filosóficas Departamento de Ciências Sociais Programa Temático de Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Disciplina: Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa Código - Tipo- Nuclear Nível - II Ano - 1º Semestre - 1º Créditos 4 = 100 horas (48 de contacto e 52 de estudo) 1 Introdução O reconhecimento da importância de que a língua se reveste para o Homem a ela estar vinculado de modo que nela e por ela manifesta as suas diversas formas de pensar, sentir, agir e comunicar, implica que ela seja entendida como elemento mediador da compreensão / expressão oral e escrita, meio de conhecimento, apropriação e intervenção na realidade exterior e interior. Ela assegura o desenvolvimento integrado das competências comunicativas e linguística. Considerando que é a Língua Portuguesa a que organiza os saberes curriculares das outras disciplinas, este programa preconiza, por um lado, a aquisição de determinadas técnicas de expressão e, por outro, o desenvolvimento de capacidades e aptidões que permitam ao sujeito de aprendizagem uma compreensão crítica das outras matérias de estudo e uma preparação eficiente para a sua profissão. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 33 DE 382

34 Numa perspectiva de que o programa se destina a discentes de diferentes cursos, cada um com a sua especificidade, optou-se por uma apresentação genérica dos objectivos e conteúdos programáticos. Orientando-se os objectivos para o desenvolvimento da competência comunicativa e produtiva, será da responsabilidade do professor, a partir da análise da textualidade dos discentes, fazer o levantamento dos conteúdos gramaticais, a par dos propostos, que considera necessários para a reflexão, de modo a serem supridos os problemas existentes ao nível da competência linguística. Assim, cabe ao professor organizar exercícios gramaticais, estruturais ou de conceitualização, consoante os objectivos e as necessidades reais dos sujeitos de aprendizagem. Nesse espírito, apresentamos o presente programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão, reformulado no âmbito da revisão curricular em 2003, passando a disciplina semestral e novamente revisto tendo em conta as constatações e observações feitas ao programa anterior e a necessidade cada vez crescente de responder às exigências dos discentes, candidatos a professores, dos diferentes cursos ministrados pela UP. O programa visa desenvolver a compreensão oral e escrita em diferentes situações e fornecer instrumentos que permitam a manipulação de diferentes tipos de texto, tendo em conta o público a que se destina. 2. Competências Os estudantes deverão: Utilizar a língua como instrumento de aquisição de novas aprendizagens para a compreensão e análise da realidade; Aperfeiçoar o uso da língua tendo em conta as suas componentes e seu funcionamento. 3. Objectivos gerais UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 34 DE 382

35 Desenvolver a competência comunicativa em Língua Portuguesa, na oralidade e na escrita, de forma apropriada a diferentes situações de comunicação, perspectivando os discursos tendo em vista a integração do sujeito de aprendizagem no seu meio socioprofissional; Conhecer o funcionamento específico da pluralidade de discursos que os discentes manipulam quotidianamente nas disciplinas curriculares. Desenvolver o conhecimento da língua e da comunicação, através de uma reflexão metódica e crítica sobre a estrutura do sistema linguístico, nas componentes fonológica, morfo-sintáctica, lexical, semântica e pragmática. 4. Conteúdos (plano temático) Conteúdos Temas 1. Textos escritos de organização e pesquisa de dados Tomada de notas Técnicas de economia textual Resumo Plano do texto Unidades de significação Regras de elaboração de resumo 2. Textos orais ou escritos de natureza didáctica ou cientifica Texto Expositivo-Explicativo A intenção de comunicação A organização retórica e discursiva As características linguísticas A coerência e progressão textual Horas contacto estudo 06 06 09 08 3 Texto Argumentativo UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 35 DE 382

36 Conceito de argumentação A organização retórica do texto Organização discursiva do texto Teses e argumentos Práticas discursivas 4. Composição Escrita Planificação Produção Reconhecimento de esquemas de compreensão global 5. Expressão e compreensão oral Princípios orientadores da conversação Formas de tratamento Tipos e formas de frase Oralidade 6, Textos Funcionais /administrativos A Acta O Relatório O Sumário O CV 7. Reflexão sobre a língua Ortografia, acentuação, pontuação, translineação. A Frase Complexa coordenação e subordinação Categoriais gramaticais Campos semânticos e relações lexicais. 09 08 07 10 06 08 06 06 05 06 Sub-total 48 52 Total 100 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 36 DE 382

37 5. Métodos e Estratégias de Ensino-Aprendizagem Do ponto de vista metodológico considera-se que, para atingir os objectivos traçados, o discente tem que praticar a língua portuguesa na oralidade e na escrita. Deste modo, todas as actividades seleccionadas pelo professor devem partir essencialmente da prática do sujeito de aprendizagem. Aconselha-se a escolha de textos relacionados com as temáticas de cada curso assim como, sempre que possível e outros materiais para o alargamento da cultura geral. Da mesma forma, aconselha-se a utilização de textos completos, reflectindo sobre as estruturas textuais, não se limitando apenas a nível oracional. 6. Avaliação O professor deverá procurar diversificar os meios de ensino em função dos temas a abordar e, naturalmente, de acordo com as condições reais da instituição. A avaliação deverá processar-se de uma forma contínua, sistemática e periódica. O tipo de avaliação corresponderá aos objectivos definidos incidindo sobre: - Composição oral e escrita; - Expressão oral e escrita. Assim, são considerados instrumentos de avaliação: - Trabalhos individuais, orais e escritos, a elaborar dentro das horas de contacto e/ ou do tempo de estudo; - Testes escritos (mínimo de dois). A nota de frequência a atribuir no fim do Semestre será a média dos resultados obtidos em cada um dos objectivos definidos, avaliados nos trabalhos e / ou testes. Haverá um exame final do Semestre que consistirá numa prova escrita. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 37 DE 382

38 A nota final do Semestre será calculada com base na nota de frequência (com peso de 60%) e na nota de exame (com peso 40%). 1. Língua de ensino - Português 2. Bibliografia Básica BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de Pesquisa: Monografia, Dissertação, Teses. São Paulo. Atlas, 2003. CARRILHO, M.J. e ARROJA, M. Programa de Língua Portuguesa e Técnicas de Expressão. Maputo,Instituto Superior Pedagógico, 199... CUNHA, C. & CINTRA, L. Breve Gramática do Português Contemporâneo. 14ª ed. Lisboa, Sá da Costa, 2001. DIAS, D., Cordas, J. & MOTA, M. Em Português Claro. Porto editora, 2006. FIGUEIREDO, O. M. & BIZARRO, R. Da Palavra ao Texto-Gramatica de Língua Portuguesa. Porto, ASA, 1999. FILHO, d Silva. Prontuário: Erros Corrigidos de Português. 4ª ed. Lisboa, Textos editores. JUCQUOIS, Gui. Redacção e Composição. Lisboa. Editorial presença, 1998. LAKATOS, E.M. & MARCONI, M. de Andrade.Metodologia Científica.5ª ed., São Paulo, Atlas, sd. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. São Paulo. Ática, 2002. MARQUES, A.L. Motivar para a Escrita: Um Guia para Professores, Lisboa, 2003. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 38 DE 382

39 MATEUS, et. al.. Gramática da Língua Portuguesa. 2ª ed.,lisboa, caminho, 1989 MAVALE, Cecília. Resumo(Apontamentos). Maputo, UP, 1997. SANTOS, Odete et.al. Outras Palavras.Português. Lisboa, Textos Editora, 1990. PRONTUÁRIO ORTOGRÁFICO DE LÍNGUA PORTUGUESA. 47ª ed., Lisboa. Editorial Notícias, 2004. REI, J., Esteves. Curso de Redacção II - O Texto. Portoeditora. 1995. SAMPAIO, J. & MCLNTYRE, B. ColoquialPortuguise-The complete course for beginners.2ªed. Landon and New York, 2002. SERAFINI, Maria Teresa. Como se Faz um Trabalho Escolar. Lisboa, Editorial Presença, 1996. SERAFINI, Maria Teresa. Saber Estudar e Aprender. Lisboa, Editorial Presença, 2001. SOARES, M.A. Como Fazer um Resumo. 2ª edição, Lisboa. Editorial, presença, 2004. TRIVINOS, A.N.S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. A pesquisa VENTURA, H. & CASEIRO, M.. Dicionário prático de verbos seguidos de 1992. qualitativaem Educação. São Paulo. Atlas, s.d. preposições. 2ª editorial Lisboa. Fim de Século, VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Coimbra, Almedina, 1999. 3. Docentes A disciplina será leccionada por docentes da FCLCA. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 39 DE 382

40 Faculdade de Ciências Socias e Filosóficas Departamento de Ciências Sociais Programa Temático de Métodos de Estudo e Investigação Científica Disciplina Métodos de Estudo e Investigação Científica Código -... Tipo Nuclear Nível II Ano 1º Semestre 1ºCréditos 5 = 125 (48 de contacto e 77 de estudo) 1. Competências a. Desenvolve técnicas de estudo e iniciação à pesquisa; b. Usa as ferramentas das TICs no estudo e na pesquisa; c.elabora um projecto de pesquisa; d. Desenvolve um pansamento crítico e de rigor científico. 2. ObjectivosGerais a. Compreender a Ciência como um processo crítico de reconstrução permanente dosaber humano; b. Dominar os métodos de estudo na universidade e de pesquisa científica; c. Conhecer as ferramentas de estudo e da pesquisa científica virtuais UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 40 DE 382

41 c. Conhecer as etapas de elaboração de um projecto de pesquisa; d. Conhecer as normas para a elaboração e publicação de trabalhos científicos da UP; e. Desenvolver o pensamento crítico e de rigor científico 3. Pré-requisitos - Nenhumadisciplina 4. Conteúdos (planotemático) UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 41 DE 382

42 No Temas Horas de Horas contacto estudo 1 I. Introdução 2 2 Exigências e desafios no ensino universitário: - Oportunidades e privilégios que o ensino superior oferece. - Responsabilidade do estudante no ensino superior. 2 II. Métodos de estudo na universidade 6 10 II.1. Planificação do estudo: II.1.1. Importância da planificação do estudo; II.1.2. Condições ambientais e psicológicas para o estudo; II.1.3.Organização, planificação e métodos de estudo: Gestão do tempo/ horários de estudo; revisão e sistematização das matérias; realização das tarefas (exercícios, pesquisa, projectos, actividades laboratoriais, actividades de campo entre outras) Técnicas de estudo na modalidade presencial e a distância: - individual de - em grupo 3 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 42 DE 382 II.2. Suporte tecnológico (TICs) para estudo e pesquisa 9 15 II.2.1.Internet como instrumento de pesquisa

43 Motores de busca na Internet Categorização das buscas na Internet Técnicas de busca na Web Combinação de várias técnicas de busca II.2.2. A Web 2.0 Uma visão das ferramentas da web 2.0 para a educação Como usar a web 2.0 na pesquisa II.2.3. Bibliotecas virtuais Revistas científicas eletrônicas Os e-books Os e-readers Revistas indexadas 4 II.2.4. Ferramentas de produtividade Mapas conceptuais O CmapTools O MS Word O MS Excel O MS PowerPoint 5 III. Pesquisa científica III. 1. Pesquisar para quê? - Resolver problemas; 9 12 10 16 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 43 DE 382

44 - Formular teorias; - Testar teorias. III. 2. Tipos de conhecimentos - Senso comum (conhecimento ordinário); - A ciência (conhecimento científico); - O corte epistemológico entre os saberes (Gaston Bachelard) III. 3. Postura do pesquisador e questões éticas da pesquisa Postura do pequisador - Modéstia, humildade, honestidade, equidistância, autonomia, beneficência, justiça e equidade. Questões éticas da pesquisa - O plágio Conceito de plágio Os diversos tipos de plágio III. 4. A estrutura do projecto de pesquisa - Conceito de projecto de pesquisa; - Elementos básicos da pesquisa: Linha de pesquisa; Tema; Justificativa; Revisão da literatura; UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 44 DE 382

45 Delimitação do tema de estudo (A linha de pesquisa, o tema, o objecto,o aspecto de estudo - conteúdo explícito, espaço e tempo justificados) O problema de pesquisa; Os objectivos (Geral e específicos); A hipótese; Métodos de abordagem da pesquisa:quantitativos e Qualitativos; Metodologia: análise dos materiais, tratamento dos resultados, sintectização e apresentação dos resultados Referencial teórico de análise Relevância da pesquisa ougrau de universalização da pesquisa; Orçamento e cronograma. Etapas de elaboração de uma pesquisa - Concepção do projecto (Plano provisório); - Levantamento das fontes bibliograficas e documentais (Leitura exploratória, analítica e interpretativa - Ficha de leitura); - Trabalho de Campo; - Apresentação e discussão dos resultados da pesquisa (Cruzamento de dados bibliograficos e de campo); - Elaboração do relatório: Introdução (Reflexo do projecto e dos capítulos); Desenvolvimento; 6 10 UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 45 DE 382

46 Conclusão (Reflexo do conteúdo do trabalho, das constatações e inclui a confirmação ou refutação da hipótese). 6 Aspectos gráficos e técnicos de redacção do trabalho científico de acordo com as 6 12 normas da UP - Elementos pré-textuais: capa; página de rosto; índice; dedicatória; agradecimentos; resumo lista de mapas, quadros, tabelas e imagens; - Elementos textuais: introdução, desenvolvimento; conclusão e bibliografia. - Elementos pós-textuais: apêndices e anexos. - Forma gráfica do texto (Espaçamento, margens, letra); - Referencias bibliográficas no corpo do texto; - Citações literais (de mais e menos de 3 linhas); - Notas de roda pé; - Técnicas de indicação da bibliografia. Subtotais 48 77 Total 125 5. Métodos de ensino-aprendizagem A disciplina de Métodos de Estudo e Investigação Científica terá um carácter teórico e prático. A componente teórica será baseada na interacção professor-aluno (conferência, seminários, uso das TICs entre outros). Tal componente destina-se a desenvolver habilidades sobre os procedimentos de estudo e de pesquisa. A componente prática consistirá na realização de actividades UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 46 DE 382

47 como:elaboração de ficha de leitura,elaboração de projeto, apresentação de citações, paráfrases, notas de rodapé, apresentação de fontes bibliográfica e pesquisa científica internet, entre outras. O programa que se apresenta deve ser considerado uma proposta de programação flexível e que deverá ser ajustado a natureza do curso. 6. Avaliação A avaliação será contínua e sistemática baseada na: 6.1. Avaliação de contacto 1) Assiduidade; 2) Participação nas aulas; 3) Elaboração de exercícios em sala de aulas. 6.2. Avaliação de estudo individual 1) Elaboração de fichas de leitura; 2) Elaboração de trabalhos de pesquisa (Exploração de fontes documentais e das ferramentas electrónicas) 3) Elaboração do projecto de investigação individual (É importante que o docente avalie cada momento deste processo e, no fim, deve fazer uma avaliação final do trabalho escrito e da capacidade de defesa oral do mesmo). 7. Língua de ensino - Português UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 47 DE 382

48 8. Bibliografia ALVES, Joaquim.Power Point: Guia de consulta rápida. FCA: Editora de Informática, 2010. BOGDAN, Robert e BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto, 1994. CARVALHO, Alex Moreira et al. Aprendendo metodologia científica: uma orientação para os alunos de graduação. São Paulo, O Nome da Rosa, 2000. CARVALHO, Ana Amélia( org.). Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: Ministério da Educação Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 2008. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 4.ed.. São Paulo, Cortez Editora, 2000. DE ALMEIDA, João Ferreira& PINTO, José Madureira. A investigação nas Ciências Sociais. 5.ed. Lisboa, Editorial Presença, 1995. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo, Editora Perspectiva S. A. 1999. KOCHE, José CARLOS. Fundamentos de metodologia científica. Teoria da Ciência e prática da pesquisa. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis, RJ, Vozes, 1997. LAKATOS, Eva M. & MARCONI, Marina de A.MetodologiaCientífica. 2.ed. São Paulo, Atlas, 1991. LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E.D.A.Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU, 1986. LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo, EDUC, 2000. MOÇAMBIQUE, UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA. Regulamento Académico da UP, 2009. Normas de Publicação de Trabalhos Científicos, 2009 NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese. São Paulo, Saraiva, 2000. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa Social: Métodos e técnicas. 3.ed. São Paulo: Atlas. 1999. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. rev. e ampl. São Paulo, Cortez Editora, 2007. UP DP 3ª REFORMA CURRICULAR PÁG 48 DE 382