BRASIL VIVE UM CÍRCULO VIRTUOSO

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Transcrição:

Seminário 10º ConstruBusiness Competitividade Sustentável Esther Dweck Chefe da Assessoria Econômica Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

BRASIL VIVE UM CÍRCULO VIRTUOSO Quatro movimentos estruturais explicam esse momento: Crescimento econômico sólido: com estabilidade de preços, solidez fiscal e menor vulnerabilidade externa Mercado interno dinâmico como motor do crescimento, aumentando a resistência aos períodos de crise Inserção internacional do Brasil como exportador e como destino de investimentos Redefinição das prioridades do gasto público com maior ênfase no investimento e parcerias com o setor privado: Programa de Aceleração do Crescimento PAC e Programa Minha Casa, Minha Vida Pré-Sal Copa 2014 e Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016

BRASIL VIVE UM CÍRCULO VIRTUOSO Diminuímos as desigualdades sociais e regionais, retomamos o desenvolvimento em bases sustentáveis e com respeito às instituições democráticas Brasil é um país de oportunidades, com estabilidade econômica, mercado consumidor em expansão e políticas de apoio aos investimentos e à inovação

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL Manutenção do crescimento no longo prazo, com geração de novos empregos e aumentos de produtividade Gestão dos recursos naturais e de todo o patrimônio ambiental Condicionantes do cenário internacional que impõem alternativas e desafios Estímulo contínuo ao investimento -ligação entre o passado e o presente

CONSTRUÇÃO E INVESTIMENTO O setor de construção representa em torno de 50% dos investimentos no Brasil O desempenho da cadeia da construção está diretamente ligado ao desempenho do investimento Três principais cadeias produtivas: Edificações comercial e residencial Montagem Industrial Infraestrutura

CONSTRUÇÃO E INVESTIMENTO 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% PIB e Investimento taxa de crescimento (%) 21,3% PIB 13,9% FBCF 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% Fonte: IBGE

CONSTRUÇÃO E INVESTIMENTO Investimento e Indústria da Construção índice (1996 = 100) 190 180 170 160 150 140 CONSTRUÇÃO FBCF 130 120 110 100 90 Fonte: IBGE

INFRAESTRUTURA: ESTRATÉGIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Provisão de infraestrutura para o desenvolvimento Universalização de acesso aos serviços básicos Espaço Urbano Sustentável Uso racional dos recursos naturais Desconcentração territorial da infraestrutura Integração Nacional e Regional

PLANEJAMENTO E GESTÃO DO INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO Coordenação Visão de Futuro Definir Prioridades Articulação Intersetorial Pactuação Federativa Parceria Setor Privado Marcos Institucionais Planos Setoriais Marcos regulatórios e Legais Governança Ambiental Operacionalização Gestão do ciclo de execução Financiamento Incorporação de tecnologia sustentável ESTADO INDUTOR Atuação direta e das estatais e garantia de financiamento

OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS HABITAÇÃO MINHA CASA, MINHA VIDA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA PETRÓLEO E GÁS RODOVIAS FERROVIAS AEROPORTOS PORTOS MOBILIDADE URBANA

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: PAC Investimentos em infraestrutura R$ bilhões

PAC 1 2007-2010 PAC 2 2011-2014 R$ bilhões LOGÍSTICA 81,6 ENERGÉTICA 300,1 SOCIAL E URBANO 275,7 R$ bilhões LOGÍSTICA 121,6 ENERGÉTICA 470,6 SOCIAL E URBANO 362,8 TOTAL 657,4 TOTAL 955,1 94,1% executados até dez/2010 40,4% executados até set/2012

PAC ACELEROU A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO CIVIL Retomada do dinamismo da Construção Civil 5,5 Participação da Construção Civil no PIB% 5,0 4,5 4,0 4,8 4,6 4,5 4,1 4,4 PAC 4,2 4,2 4,2 4,1 4,5 4,8 4,9 4,9 3,5 3,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

CONSTRUÇÃO Criação de 76 mil novas empresas entre 2006 e 2010 Micro (64,6 mil), Pequenas (9 mil), Médias (2,1 mil), Grandes (274) Evolução do Número de Estabelecimentos da Construção por Porte Milhares 180 160 140 120 100 80 60 40 20 PAC 147,2 135,2 117,5 102,0 109,4 97,1 96,6 96,7 172,7 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Micro Pequena Média Grande Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: SPI/MP.

INFRAESTRUTURA Priorização de investimento em infraestrutura tem reflexo na geração de emprego formal

CONSTRUÇÃO CIVIL Novo Patamar de Geração de empregos na Construção Civil 1,5 milhões desde 2007 200 190 180 170 160 150 140 130 120 110 Total de Emprego Formal (Índice com ajuste sazonal; dez/2006=100) 100 out/07 abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 173,6 131,0 Média Brasil Construção Civil Fonte: Caged e Rais/MT. Elaboração: ASSEC/MP.

CONSTRUÇÃO Atividades do PAC alavancaram essa geração de empregos, como Construção de Rodovias e Ferrovias 190 180 170 160 150 140 130 120 110 Total de Emprego Formal (Índice com ajuste sazonal; dez/2006=100) 100 out/07 abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 179,5 131,0 Média Brasil Construção de rodovias e ferrovias Fonte: Caged e Rais/MT. Elaboração: ASSEC/MP.

CONSTRUÇÃO Confiança da indústria da construção continua positiva, impulsionando o investimento no País 90% Pret. de Investimento % [t+12] [mat. const] Pretensão MM3M 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% out-09 fev-10 jun-10 out-10 fev-11 jun-11 out-11 fev-12 jun-12 out-12 Fonte: ABRAMAT Elaboração ASSEC/MP

PAC INOVOU E CONTINUA INOVANDO Novo processo de gestão e monitoramento Ampliação da Participação Setor Privado Ampliação dos mecanismos fiscais, de financiamento e garantias Qualificação da Mão-de-Obra

Seminário 10º ConstruBusiness Competitividade Sustentável Esther Dweck Chefe da Assessoria Econômica Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão