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Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade. 1

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice Índice... 2 Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 9 Destaques... 9 Acesso on-line... 9 Glossário... 10 Sumário do Resultado... 12 Resultado... 12 Guidance... 12 Retorno ao Acionista... 13 DRE com Realocações... 14 Margem Financeira Bruta... 15 Spread por Carteira... 16 Ativos e Principais Itens Patrimoniais... 16 Basileia... 18 Carteira de Crédito... 19 Rendas de Tarifas... 25 Despesas Administrativas e Eficiência... 26 Premissas do Guidance 2014... 28 1 - Informações Úteis... 29 1.1. Governança Corporativa... 33 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas... 35 2.1. Balanço Patrimonial Resumido... 35 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário... 37 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações... 38 2.3.1 Abertura das Realocações... 39 2.3.2 Glossário de Realocações... 41 2.4. Receitas e Despesas Operacionais Totais... 42 3 - Crédito... 44 3.1. O Processo de Crédito do Banco do Brasil... 44 3.2 Carteira de Crédito... 44 3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física... 45 3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 50 3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios... 53 3.1.4 Concentração... 59 3.2. Qualidade do Crédito... 61 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física... 65 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 68 3.2.3. Carteira de Agronegócios... 70 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior e BV... 73 3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos... 75 3.3.1 Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal... 75 3.3.2 O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos... 75 3.3.3 Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos... 75 3.3.4 Eficiência do Processo... 76 3.3.5 Carteira de Crédito Renegociada... 78 4 - Captações... 79 5 - Resultado Financeiro... 83 5.1. Análise das Aplicações... 83 5.2. Análise das Captações... 85 5.3. Análise Volume e Taxa... 86 5.4. Margem Financeira Bruta... 88 5.5. Spread... 89 6 - Negócios Não Financeiros... 91 6.1. Rendas de Tarifas... 91 6.2. Negócio de Cartões... 91 6.2.1 Sobre o Mercado de Cartões no Brasil... 92 6.2.2 Emissão de Cartões... 93 6.2.3 Bandeira Elo... 94 2

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 6.2.4 Resultado de Serviço de Cartões... 94 6.3. Administração de Recursos de Terceiros... 97 6.4. Consórcios... 100 6.5. Mercado de Capitais... 102 6.5.1 Produtos e Serviços... 102 6.5.2 Desempenho em Mercado de Capitais... 103 6.6. Seguros... 106 7 Eficiência e Produtividade... 109 7.1 Indicadores... 109 7.2 Despesas de Pessoal... 111 7.3 Outras Despesas Administrativas... 112 7.4 Outras Receitas e Despesas Operacionais... 116 7.5 Perdas Operacionais... 117 8 Outros Componentes Patrimoniais... 121 8.1. Ativo Atuarial... 121 8.2. Fundos de Destinação de Superávit... 123 8.2.1 Retomada das Contribuições... 123 8.3. Passivo Atuarial... 124 8.4. Impostos Diferidos... 126 8.5. Ágios sobre Investimentos... 127 8.6. Ativos Intangíveis... 128 9 - Gestão de Riscos... 129 9.1. Gestão dos Riscos... 129 9.1.1 Risco de Crédito... 129 9.1.2 Risco de Mercado... 129 9.1.3 Risco de Liquidez... 133 9.1.4 Risco Operacional... 135 9.2. Estrutura de Capital... 136 10 - Investimentos Estratégicos... 141 10.1 Informações de Coligadas e Controladas... 141 10.2 Banco Votorantim... 143 10.3 Negócios Internacionais... 152 10.3.1 Banco Patagonia... 153 11 - Série de Demonstrações Contábeis... 154 11.1. Balanço Patrimonial Resumido... 154 11.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário... 158 11.3. Demonstração do Resultado com Realocações... 160 3

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance 2013 e 2014... 13 Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado... 13 Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas... 14 Tabela 4. Itens Extraordinários... 14 Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado... 15 Tabela 6. Composição da MFB... 15 Tabela 7. Spread Gerencial Anualizado... 16 Tabela 8. Spread Global... 16 Tabela 9. Principais Itens Patrimoniais... 17 Tabela 10. Fontes e Usos... 18 Tabela 11. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada... 19 Tabela 12. Carteira de Crédito PJ Ampliada... 21 Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada... 24 Tabela 14. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada... 24 Tabela 15. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada... 25 Tabela 16. Rendas de Tarifas... 26 Tabela 17. Despesas Administrativas Ajustadas... 26 Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos¹... 29 Tabela 19. Composição Acionária - %... 30 Tabela 20. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio... 30 Tabela 21. Indicadores de Mercado... 30 Tabela 22. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - %... 30 Tabela 23. Informações do BB... 31 Tabela 24. Ratings... 32 Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade... 32 Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo... 35 Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo... 36 Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário... 37 Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações... 38 Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários... 40 Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários... 42 Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais... 43 Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada... 45 Tabela 34. Crédito SFN... 45 Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física... 46 Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado... 46 Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹... 46 Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física... 47 Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito... 47 Tabela 40. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica... 47 Tabela 41. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica... 48 Tabela 42. Taxas e Prazos Médios... 50 Tabela 43. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica... 50 Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação... 51 Tabela 45. ACC/ACE... 51 Tabela 46. Financiamentos de Projetos em Infraestrutura... 51 Tabela 47. Tempo de Relacionamento dos Clientes - em % do Saldo da Carteira MPE... 52 Tabela 48. Crédito MPE por Setor de Atividade... 52 Tabela 49. Produtos de Crédito - MPE... 52 Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Dezembro/2013... 53 Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região... 54 Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação... 55 Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito... 55 Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado... 55 Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte... 56 Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica... 56 Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos... 56 Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação... 57 Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios... 57 Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Julho a Dezembro... 57 Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Julho a Dezembro... 58 Tabela 62. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola... 59 Tabela 63. 100 Maiores Tomadores¹... 59 Tabela 64. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹... 59 Tabela 65. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor... 60 Tabela 66. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco... 63 Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV... 64 4

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 68. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada... 64 Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada... 65 Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV... 65 Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV... 66 Tabela 72. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV... 66 Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV... 68 Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV... 69 Tabela 75. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV... 69 Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco... 70 Tabela 77. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito... 70 Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco... 71 Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF... 71 Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco... 71 Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ... 72 Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio... 72 Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios... 73 Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco... 74 Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹... 74 Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada... 78 Tabela 87. Captações Comerciais... 79 Tabela 88. Captações no Exterior... 80 Tabela 89. Emissões Vigentes no Exterior... 80 Tabela 90. Fontes e Usos... 82 Tabela 91. Captações vs. Taxa Selic... 82 Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo... 82 Tabela 93. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral)... 83 Tabela 94. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (12 Meses)... 83 Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários... 84 Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria... 84 Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado 1... 85 Tabela 98. Saldo da Liquidez... 85 Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral)... 85 Tabela 100. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (12 Meses)... 86 Tabela 101. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral)... 87 Tabela 102. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (12 meses)... 87 Tabela 103. Composição da Margem Financeira Bruta... 88 Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral... 89 Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 12 Meses... 89 Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro... 89 Tabela 107. Spread por Carteira... 90 Tabela 108. Spread Global... 90 Tabela 109. Rendas de Tarifas... 91 Tabela 110. Base de Clientes... 91 Tabela 111. Base de Cartões... 93 Tabela 112. Quantidade de Transações... 93 Tabela 113. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil... 94 Tabela 114. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões... 95 Tabela 115. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2013... 95 Tabela 116. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2012... 96 Tabela 117. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T13... 96 Tabela 118. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T12... 96 Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento... 98 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo... 99 Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento... 101 Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio... 101 Tabela 123. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média... 102 Tabela 124. Private Equity Participação Indireta... 106 Tabela 125. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional... 107 Tabela 126. Previdência Resultado Financeiro e Operacional... 107 Tabela 127. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional... 107 Tabela 128. BB Seguridade Indicadores de Desempenho... 108 Tabela 129. Índices de Cobertura Ajustados¹... 109 Tabela 130. Índices de Eficiência Ajustados¹... 109 Tabela 131. Outros Indicadores de Produtividade... 109 Tabela 132. Despesas de Pessoal... 111 Tabela 133. Perfil de Funcionários... 112 Tabela 134. Outras Despesas Administrativas... 112 Tabela 135. Rede de Atendimento... 113 Tabela 136. Rede de Agências por Região... 113 Tabela 137. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Trimestral... 115 5

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 138. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Anual... 115 Tabela 139. Banco Postal Perfil Cliente... 115 Tabela 140. Rede de Distribuição no Exterior... 116 Tabela 141. Outras Receitas Operacionais... 116 Tabela 142. Outras Despesas Operacionais... 117 Tabela 143. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%)... 117 Tabela 144. Composição dos Ativos... 122 Tabela 145. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012... 122 Tabela 146. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade... 123 Tabela 147. Previ (Plano 1) - Fundo de Destinação... 123 Tabela 148. Previ (Plano 1) - Fundo de Contribuição... 124 Tabela 149. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização... 124 Tabela 150. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012... 125 Tabela 151. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012... 125 Tabela 152. Abertura do Crédito Tributário... 126 Tabela 153. Abertura do Passivo Fiscal Diferido... 126 Tabela 154. Ágios nas Aquisições de Investimentos... 127 Tabela 155. Ativo Intangível... 128 Tabela 156. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis... 128 Tabela 157. Balanço em Moedas Estrangeiras... 130 Tabela 158. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros... 132 Tabela 160. Índice de Basileia II Conglomerado Econômico-Financeiro¹ (até 3T13)... 137 Tabela 161. Índice de Basileia III Conglomerado Financeiro... 138 Tabela 162. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD... 139 Tabela 163. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD... 139 Tabela 164. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD... 139 Tabela 165. RWA CPAD segregada por Fator de Ponderação de Risco - FPR... 140 Tabela 166. Participações Societárias do BB Banco Múltiplo... 141 Tabela 167. Participações Societárias do BB Banco de Investimentos... 141 Tabela 168. Participações Societárias da BB Seguridade Participações S.A... 142 Tabela 169. Participações Societárias não Consolidadas... 142 Tabela 170. Destaques Patrimoniais... 143 Tabela 171. Demonstração do Resultado com Realocações -Trimestral... 144 Tabela 172. Demonstração do Resultado com Realocações - Anual... 145 Tabela 173. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro... 146 Tabela 174. Carteira de Crédito... 147 Tabela 175. Indicadores - Veículos... 147 Tabela 176. Qualidade da Carteira Gerenciada... 150 Tabela 177. Captações... 151 Tabela 178. Índice de Basileia... 151 Tabela 179. Saldos patrimoniais - Consolidado no Exterior... 152 Tabela 180. Consolidado no Exterior Resultado... 153 Tabela 181. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado... 153 Tabela 182. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais... 153 Tabela 183. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais... 153 Tabela 184. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito... 153 Tabela 185. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral... 154 Tabela 186. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual... 155 Tabela 187. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral... 156 Tabela 188. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual... 157 Tabela 189. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral... 158 Tabela 190. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual... 159 Tabela 191. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral... 160 Tabela 192. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual... 161 6

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ bilhões) e RSPL (%)... 12 Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio... 13 Figura 3. Carteira de Crédito Ampliada (R$ bilhões) e Participação de Mercado (%)... 20 Figura 4. Carteira de Crédito Orgânica... 21 Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões)... 22 Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada... 23 Figura 7. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada... 23 Figura 8. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada... 24 Figura 9. Baixa para Prejuízo e Recuperação de Perdas... 25 Figura 10. Cartões Faturamento Total BB (R$ bilhões)... 27 Figura 11. Estrutura da Alta Administração... 34 Figura 12. Comitês Estratégicos... 34 Figura 13. Processo de Crédito do Banco do Brasil... 44 Figura 14. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Crédito Consignado... 48 Figura 15. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Financiamento de Veículos... 48 Figura 16. Percentual Financiado (LTV) Financiamento de Veículos Carteira Orgânica... 49 Figura 17. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário... 49 Figura 18. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - %... 51 Figura 19. Participação do BB nos Financiamentos Rurais %... 54 Figura 20. Desembolsos Acumulados no Programa ABC (R$ milhões)... 58 Figura 21. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada... 61 Figura 22. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada... 61 Figura 23. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada... 62 Figura 24. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada... 62 Figura 25. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada... 63 Figura 26. New NPL e Baixa para Prejuízo Ajustadas % da Carteira de Crédito Classificada... 63 Figura 27. Vintage Anual Crédito Pessoa Física... 67 Figura 28. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos... 67 Figura 29. Índice de Atraso +90 Dias Após 4 Meses de Concessão Linhas de Crédito PF... 68 Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE... 70 Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹... 76 Figura 32 Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança - %... 76 Figura 33. Recuperação à Vista - %... 77 Figura 34. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada... 77 Figura 35. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo %... 77 Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB... 79 Figura 37. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo)... 84 Figura 38. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas... 92 Figura 39. Faturamento da Indústria de Cartões... 92 Figura 40. Faturamento Total BB... 93 Figura 41. Faturamento Total por Segmento PF e PJ... 94 Figura 42. Administração de Recursos de Terceiros... 98 Figura 43. Receitas com Taxas de Administração de Consórcios... 101 Figura 44. Renda Fixa Mercado Doméstico... 103 Figura 45. Renda Fixa Mercado Internacional Lead-Manager... 104 Figura 46. Securitização... 104 Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário... 105 Figura 48. Custódia de Ativos... 105 Figura 49. Ouro Volume Negociado... 106 Figura 50. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Dez/08)... 110 Figura 51. Funcionários e Tarifas (Base 100 = Dez/08)... 110 Figura 52. Agências e Tarifas (Base 100 = Dez/08)... 111 Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal... 112 Figura 54. Terminais de Autoatendimento... 114 Figura 55. Transações por Canal de Atendimento - %... 114 Figura 56. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - %... 118 Figura 57. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Principais Concorrentes... 118 Figura 58. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Banco Mais Demandado... 119 Figura 59. Quantidade de Demandas Abertas: Comparativo com 2012... 119 Figura 60. Canais de Auto Atendimento: Transações Realizadas vs. Fraudadas (quantidade)... 120 Figura 61. Patrimônio de Referência (PR) vs Perdas Operacionais... 120 Figura 62. Evolução da Exposição Cambial em % do PR... 131 Figura 63. Ativos e Passivos por Indexador... 131 Figura 64. Posição Líquida por Indexador... 132 Figura 65. Reserva de Liquidez Moeda Nacional... 134 Figura 66. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira... 134 Figura 67. Indicador DRL... 135 7

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 68. Originação (Fin. de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões... 148 Figura 69. PCLD Carteira Gerenciada vs PCLD Carteira Classificada... 149 8

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papéis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaques 1) O relatório Análise do Desempenho teve a sua estrutura reformulada para evidenciar melhor os negócios do Banco do Brasil. Assim, houve a migração de conteúdo entre os capítulos. 2) O Capítulo 1 apresenta também informações sobre a estrutura de Governança Corporativa do BB. 3) No Capítulo 2, a Demonstração de Resultado Societária foi revisada desde o 1T12 para refletir a inclusão (i) das Receitas com Equalização de Taxas da safra agrícola nas Receitas de Operações de Crédito; (ii) das Despesas de atualização das Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) nas Despesas da Intermediação Financeira, linha de Operações de Captação no Mercado. 4) No Capítulo 3, foram incluídas novas informações sobre a qualidade da carteira de crédito e o processo de cobrança e recuperação das operações em anormalidade. 5) O Capítulo 4 apresenta mais detalhes sobre os títulos perpétuos emitidos pelo Banco. 6) No Capítulo 6, é apresentada pela 1ª vez a demonstração de resultado dos negócios com Cartões. 7) No Capítulo 7, são apresentados novos indicadores de produtividade e otimização operacional, bem como informações sobre o controle das despesas administrativas e Perdas Operacionais. 8) No Capítulo 8, passam a compor os Ativos Intangíveis os Ágios na Aquisição de Investimentos e respectivas amortizações. 9) No Capítulo 9, são apresentados novas informações sobre a Estrutura de Capital do Banco, conforme as novas regras de Basiléia III. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center.. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 9

Glossário Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Fairness opinion: análise econômica, financeira e societária que propicia àqueles que irão tomar a decisão sobre determinada transação de fusão e aquisição ou para oferecer aos acionistas uma visão independente e imparcial explicitando que, nas condições conjunturais de mercado às quais estava sujeita a companhia na fase em que a referida transação foi negociada, os seus termos foram justos para a empresa e todos os seus acionistas. Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: indicadores de produtividade expressos pelas relações: 1) rendas de tarifas/despesas administrativas; 2) rendas de tarifas/despesas de pessoal. Índices baseados nas demonstrações do resultado com realocações. 10

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global Bruto: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 11

Sumário do Resultado Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido recorde de R$ 15,8 bilhões em 2013, desempenho correspondente a RSPL de 22,9%. O Lucro Líquido Ajustado, sem itens extraordinários, foi de R$ 10,4 bilhões no ano, equivalente a RSPL de 15,0%. O Lucro Líquido do Banco em 2013 foi impulsionado principalmente pela expansão dos negócios, contenção das despesas, assim como pelo impacto do IPO da BB Seguridade no 2T13. No 4T13, o Lucro Líquido do BB foi de R$ 3,0 bilhões, com RSPL de 18,0%. O Lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 2,4 bilhões no 4T13, equivalente a RSPL de 14,2%. Figura 1. Lucro (R$ bilhões) e RSPL (%) 27,0 21,2 22,9 16,3 18,0 19,8 18,7 15,0 15,7 14,2 15,8 12,2 11,5 10,4 4,0 3,2 2,7 2,6 3,0 2,4 4T12 3T13 4T13 2012 2013 Lucro Líquido Lucro Líquido Ajustado RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance Na tabela a seguir são apresentados o Guidance 2013, os resultados alcançados no ano e o desempenho esperado para 2014. Os indicadores de itens patrimoniais são calculados pela comparação de saldos de final de período. As linhas de resultado são medidas comparando os montantes acumulados no ano. As projeções são elaboradas para o ano como um todo, de forma que o acompanhamento ao longo dos trimestres pode refletir eventos específicos do período. Em 2013, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado: a) Margem Financeira Bruta (MFB): desempenho impactado, principalmente, pelo crescimento da carteira de crédito em linhas de menor risco e do aumento das despesas de captação em virtude da elevação da taxa média Selic (TMS); b) Captações Comerciais: resultado decorrente da estratégia de gestão do portfólio de captação; c) Crédito PF: menor demanda por parte dos clientes, principalmente nas linhas de Empréstimo Pessoal; d) Crédito Agronegócio: elevada demanda, notadamente nas linhas de Investimento e Agroindústria, por recursos para safra agrícola 2013/2014. 12

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 1. Guidance 2013 e 2014 Indicadores Guidance 2013 - % Realizado 2013 - % Guidance 2014 - % RSPL Ajustado¹ 14-17 15,0 12-15 Margem Financeira Bruta 2-5 1,5 3-7 Captações Comerciais ² 12-16 17,7 14-18 Carteira de Crédito Ampliada - País³ 17-21 19,9 14-18 PF 14-18 10,6 12-16 PJ 18-22 19,5 14-18 Agronegócio 24-28 34,1 18-22 PCLD⁴ 2,7-3,0 2,8 2,7-3,1 Rendas de Tarifas 10-14 10,6 9-12 Despesas Administrativas 5-8 7,2 5-8 1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2013 e 2014 considera estimativa de Patrimônio Líquido ajustado, livre dos efeitos da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da deliberação CVM/695. 2 Captações Comerciais incluindo Depósitos Totais, LCA, LCI e Operações Compromissadas com Títulos Privados. 3 - Carteira de Crédito Ampliada País inclui TVM privados e garantias. 4 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses / Carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance, é calculado a partir do Patrimônio Líquido Ajustado indicado na tabela a seguir, livre dos efeitos da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695: Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões Dez/12 Dez/13 Patrimônio Líquido Contábil 61.499 72.225 Planos de Benefícios (4.571) (2.671) Participações Minoritárias nas Controladas 574 2.698 Patrimônio Líquido Ajustado 65.496 72.197 Patrimônio Líquido Ajustado - médio - 68.846 As premissas utilizadas na elaboração do Guidance 2014 podem ser consultadas no final deste Sumário. Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 6,3 bilhões em 2013 X X O Lucro Líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 5,58 em 2013. O BB manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ 6,3 bilhões em remuneração no ano, conforme mostra a figura a seguir. Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 1,38 0,95 1,10 4,30 4,9 3,3 5,58 6,3 3,3 3,0 1,6 0,9 1,1 1,2 1,6 0,7 0,9 0,8 0,2 0,4 4T12 3T13 4T13 2012 2013 Dividendos (R$ bilhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ bilhões) Lucro Líquido por Ação (R$) 13

Sumário do Resultado DRE com Realocações Resultado impulsionado pela expansão dos negócios A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no capítulo 2.3.1 do relatório Análise do Desempenho. A Margem Financeira Bruta, diferença entre as Receitas e as Despesas de Intermediação Financeira do Banco, alcançou R$ 46,4 bilhões em 2013, com elevação de 1,5% sobre o ano anterior. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%. As Rendas de Tarifas cresceram 10,6% em relação ao observado em 2012 e 6,2% no comparativo 4T13/3T13. As Despesas Administrativas aumentaram 7,2% no ano. Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Receitas da Intermediação Financeira 24.868 28.412 31.971 28,6 12,5 104.525 113.997 9,1 Operações de Crédito + Leasing 17.427 18.886 20.157 15,7 6,7 69.835 74.593 6,8 Resultado de Operações com TVM 6.255 7.703 9.067 45,0 17,7 27.982 30.315 8,3 Despesas da Intermediação Financeira (12.835) (16.670) (20.010) 55,9 20,0 (58.796) (67.584) 14,9 Margem Financeira Bruta 12.033 11.742 11.961 (0,6) 1,9 45.729 46.413 1,5 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (3.636) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (14.651) (15.600) 6,5 Margem Financeira Líquida 8.398 7.827 7.773 (7,4) (0,7) 31.078 30.813 (0,9) Rendas de Tarifas 5.484 5.819 6.177 12,6 6,2 21.071 23.301 10,6 Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap. 629 825 879 39,6 6,5 2.349 3.230 37,5 Margem de Contribuição 13.422 13.349 13.651 1,7 2,3 50.315 52.875 5,1 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Resultado Comercial 5.855 5.856 5.124 (12,5) (12,5) 21.854 22.291 2,0 Demandas Cíveis (23) (204) 23 - - (813) (459) (43,6) Demandas Trabalhistas (196) (218) (243) 24,1 11,5 (726) (1.025) 41,2 Outros Componentes do Resultado (590) (1.274) (836) 41,6 (34,4) (2.539) (4.264) 68,0 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro 5.042 4.204 4.105 (18,6) (2,4) 17.883 16.712 (6,5) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.324) (998) (889) (32,9) (10,9) (4.455) (3.954) (11,3) Participações Estatutárias no Lucro (500) (368) (438) (12,4) 19,0 (1.745) (1.565) (10,3) Lucro Líquido Ajustado 3.180 2.610 2.424 (23,8) (7,1) 11.528 10.353 (10,2) O resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro, é apresentado na tabela a seguir. Tabela 4. Itens Extraordinários R$ milhões 4T12 3T13 4T13 2012 2013 Lucro Líquido Ajustado 3.180 2.610 2.424 11.528 10.353 (+) Itens Extraordinários do Período 787 94 602 678 5.405 Planos Econômicos (167) (295) (56) (968) (683) Eficiência Tributária - - - 244 142 PCLD Adicional - Revisão Semestral 476 - (267) 699 (229) PCLD BV - Extraordinária - - (166) - (166) Alienação de Imóveis 1.103 - - 1.103 - Provisão para CCV - - - - (186) Reconciliação de Demandas Legais - - - - 303 Alienação de Ações BB Seguridade - - - - 9.820 Despesas com Alienações de Ações da BB Seguridade - - - - (172) Alienação de ações da Itapebi - - 188-188 Refis 2013 - - 587-587 Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes - 462 401 - (404) Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (625) (73) (86) (401) (3.796) Lucro Líquido 3.967 2.704 3.025 12.205 15.758 14

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Na tabela a seguir, os principais indicadores do resultado são apresentados. Tabela 5. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 4T12 3T13 4T13 2012 2013 Spread Global ¹ 5,0 4,4 4,4 5,1 4,4 Despesas de PCLD sobre Carteira ² 3,19 2,80 2,78 - - Índice de Eficiência Ajustado 43,4 43,5 46,7 43,2 44,4 Índice de Eficiência Ajustado - em 12 meses % 43,2 43,5 44,4 - - RSPL Ajustado ¹ 21,2 15,7 14,2 18,7 15,0 1 - Indicadores anualizados. 2 - Despesa de PCLD acumulada em 12 meses dividida pela carteira de crédito classificada média do mesmo período. Margem Financeira Bruta A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Nessa abertura, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A partir do 4T12, as despesas de captação realizadas com investidores institucionais, compreendendo os instrumentos de divida sênior, dívida subordinada e IHCD no país e exterior, foram apartadas na linha captações institucionais. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A partir do 1T13, os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, como Finame, BNDES e FCO, foram realocados da linha Demais, para linha Despesas de Captação e/ou Captações Institucionais dependendo da fonte de financiamento. Para manter a comparabilidade, os dados do ano de 2012 foram reprocessados. Tabela 6. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Margem Financeira Bruta 12.033 11.742 11.961 (0,6) 1,9 45.729 46.413 1,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito 16.323 17.888 18.689 14,5 4,5 65.171 69.997 7,4 Despesa Financeira de Captação (6.934) (8.477) (9.442) 36,2 11,4 (30.496) (32.518) 6,6 Despesa Financeira de Captação Institucional (1.258) (1.521) (1.694) 34,6 11,4 (4.917) (6.058) 23,2 Recuperação de Crédito 1.076 836 719 (33,2) (14,0) 3.748 3.430 (8,5) Resultado de Tesouraria 2.638 2.999 3.478 31,8 16,0 11.777 11.094 (5,8) Demais 189 15 210 11,4-447 468 4,7 Em 2013, A MFB cresceu 1,5% sobre o ano anterior, com destaque para as seguintes linhas: I. receita financeira com Operações de Crédito atingiu R$ 69.997 milhões, incremento de 7,4%, justificado pelo aumento no volume de operações de crédito; II. despesas financeiras de Captação e Captação Institucional evoluíram 6,6% e 23,2% respectivamente, impactadas principalmente pelo aumento no volume de recursos captados. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB contribuiu para minimizar o aumento da despesa de Captação; III. resultado de Tesouraria registrou R$ 11.094 milhões, redução de 5,8%, devida principalmente às reduções nas alíquotas de compulsório rentável adicional em 2012. A alíquota de depósito à vista iniciou 2012 em 12%, encerrando o ano em 0%. No caso da alíquota de depósito a prazo, o percentual foi de 12% até o 3T12, recuando para 11% a partir do 4T12. Além disso, a TMS efetiva caiu 3,2%, na comparação 2013/2012. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%, totalizando R$ 11.961 milhões. Destacam-se as linhas abaixo na sua composição: I. receita financeira com Operações de Crédito apresentou crescimento de 4,5%, influenciada pelo aumento do volume de operações de crédito e recomposição de taxas; 15

Sumário do Resultado II. despesa financeira de Captação cresceu 11,4%, devido ao incremento do volume de operações e aumento da TMS efetiva. Assim como na comparação anual, a elevação da despesa financeira de Captação foi compensada em parte com a mudança no mix de produtos de captação adotado pelo Banco. Já o aumento de 11,4% da despesa financeira de Captação Institucional ocorreu, principalmente, pelo aumento da TMS efetiva; III. resultado de Tesouraria foi impactado principalmente: i) pela elevação de 8,1% na TMS efetiva e ii) pelo lucro na alienação de títulos da rede externa do BB. Informações adicionais sobre a MFB podem ser consultadas no capítulo 5 do relatório Análise do Desempenho. Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operação. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Tabela 7. Spread Gerencial Anualizado % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Operações de Crédito 8,9 9,3 8,6 8,1 7,6 7,4 7,1 7,0 Pessoa Física 15,3 16,5 15,2 14,8 13,9 13,6 13,2 13,2 Pessoa Jurídica 6,2 6,2 5,5 4,8 5,2 5,1 4,8 4,8 Agronegócios 5,5 5,8 5,8 5,8 4,6 4,6 4,6 4,6 O Spread Global, por sua vez, é a aplicação do conceito de spread específico do segmento bancário, calculado pela relação entre a MFB e os ativos rentáveis médios. O Spread Global Ajustado pelo Risco é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida (MFB menos PCLD) e os ativos rentáveis médios. Tabela 8. Spread Global % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Spread Global 5,3 5,4 5,0 5,0 4,5 4,6 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco 3,5 3,7 3,3 3,5 3,1 2,9 2,9 2,8 Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativos totais superam R$ 1,3 trilhão Os ativos totais do Banco do Brasil superaram R$ 1,3 trilhão em dez/13, com expansão de 13,5% em doze meses, como mostra a tabela a seguir. As principais linhas do ativo são operações de crédito e leasing, TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 76,3% do total em dez/13. Em relação aos passivos, destacam-se as Captações Comerciais, que representaram 46,6% do total. 16

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 9. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Ativos Totais 1.149.308 1.259.260 1.303.915 13,5 3,5 Carteira de Crédito Ampliada¹ 580.799 652.294 692.915 19,3 6,2 Carteira de Crédito Ampliada - País¹ 530.556 598.339 636.124 19,9 6,3 Títulos e Valores Mobiliários 184.357 195.932 201.939 9,5 3,1 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 219.323 233.320 231.132 5,4 (0,9) Captações Comerciais 515.714 566.664 607.215 17,7 7,2 Depósitos Totais 472.085 470.906 491.013 4,0 4,3 à Vista 74.760 69.191 75.818 1,4 9,6 de Poupança 117.744 134.216 140.728 19,5 4,9 Interfinanceiros 16.569 21.013 27.155 63,9 29,2 a Prazo 263.013 246.486 247.311 (6,0) 0,3 Depósitos Judiciais 86.346 97.355 100.100 15,9 2,8 LCA+LCI 34.075 70.112 82.640 142,5 17,9 Oper. Compromissadas c/tit. Privados 9.554 25.646 33.562 251,3 30,9 Captações no Mercado Aberto 225.787 243.911 239.465 6,1 (1,8) Patrimônio Líquido 61.499 65.924 72.225 17,4 9,6 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. 2 - Incluii Depósitos Totais, LCA, LCI e Operações Compromissadas com Títulos Privados Informações sobre Outros Componentes Patrimoniais, tais como Ativo e Passivo Atuariais, Fundos de Destinação de Superávit do Plano 1 da Previ e a Retomada das Contribuições, podem ser consultadas no capítulo 8 do relatório Análise do Desempenho. Sólida estrutura de fontes de recursos garante expansão dos negócios A estrutura de fontes de recursos do Banco do Brasil apresenta maior diversificação, como mostra a tabela a seguir. As Captações Comerciais alcançaram R$ 607,2 bilhões em dez/13, evolução de 17,7% em doze meses. No 2T13, o Banco iniciou a oferta de operações compromissadas com títulos privados para seus clientes, que encerrou 2013 com saldo de R$ 33,6 bilhões, uma elevação de 30,9% sobre set/13. Esse instrumento de captação, em conjunto com as LCA e LCI, tem contribuído para a materialização da estratégia de redução de custo do funding. 17

Sumário do Resultado Tabela 10. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Fontes 610.316 100,0 691.492 100,0 740.611 100,0 21,3 7,1 Captações Comerciais 515.714 84,5 566.664 81,9 607.215 82,0 17,7 7,2 Depósitos Totais 472.085 77,4 470.906 68,1 491.013 66,3 4,0 4,3 LCA + LCI 34.075 5,6 70.112 10,1 82.640 11,2 142,5 17,9 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados 9.554 1,6 25.646 3,7 33.562 4,5 251,3 30,9 Obrigações por Repasses no País 63.519 10,4 82.003 11,9 87.105 11,8 37,1 6,2 Obrigações no Exterior ¹ 55.368 9,1 67.066 9,7 61.112 8,3 10,4 (8,9) Dívida Subordinada 32.657 5,4 40.853 5,9 23.392 3,2 (28,4) (42,7) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ² - - - - 27.020 3,6 - - Demais Letras Bancárias ³ 9.853 1,6 9.180 1,3 9.528 1,3 (3,3) 3,8 IHCD no País 8.215 1,3 8.213 1,2 8.325 1,1 1,3 1,4 Fundos Financ / Desenvolvimento 5.089 0,8 6.000 0,9 7.661 1,0 50,6 27,7 Depósitos Compulsórios (80.098) (13,1) (88.488) (12,8) (90.746) (12,3) 13,3 2,6 Usos 610.316 100,0 691.492 100,0 740.611 100,0 21,3 7,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) +(d) 539.484 88,4 607.312 87,8 644.797 87,1 19,5 6,2 Carteira de Crédito Classificada (b) 525.672 86,1 585.046 84,6 623.417 84,2 18,6 6,6 TVM Privados (c) 35.022 5,7 44.372 6,4 45.042 6,1 28,6 1,5 Provisão para Risco de Crédito (d) (21.210) (3,5) (22.106) (3,2) (23.662) (3,2) 11,6 7,0 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) 446.059 73,1 493.054 71,3 523.176 70,6 17,3 6,1 Linhas de Repasse no País (e) 93.425 15,3 114.258 16,5 121.621 16,4 30,2 6,4 Recursos Disponíveis 70.832 11,6 84.179 12,2 95.814 12,9 35,3 13,8 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 114,3 129,0 131,3 Cart. de Crédito Líquida / Captações Comerciais 104,6 107,2 106,2 Cart. de Créd. Líq. Ajustada / Capt. Comerciais 86,5 87,0 86,2 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 88,4 87,8 87,1 1 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e IHCD. 2 - Segregados, a partir do 4T13, de Dívida Subordinada, conforme Carta Circular Bacen 3.624/13. 3 - Inclui Letras Financeiras, Certificados de Crédito Imobiliário e Debêntures. A Carteira de Crédito Líquida continua como principal destino dos recursos captados, representando 87,1% do total de fontes em dez/13. As aplicações em TVM privados se destacam com expansão de 28,6% em 12 meses. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, no 2T13 foi criado o indicador Carteira de Crédito Líquida Ajustada sobre Captações Comerciais, que exclui da carteira as operações com natureza de repasse. Ao final de dez/13, o índice atingiu 86,2%, demonstrando que a Carteira de Crédito do BB está adequada ao nível de Captações Comerciais. O saldo das captações externas, incluindo títulos de renda fixa, certificados de depósitos, depósitos e operações compromissadas, alcançou US$ 51,2 bilhões ao final de 2013, com acréscimo de 13,7% em doze meses e 3,7% sobre set/13. Os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco no mercado internacional de capitais somaram US$ 15,8 bilhões em valores nominais ao final de dez/13. Os títulos perpétuos emitidos em janeiro e março de 2012 e janeiro de 2013 estão de acordo com as resoluções CMN 4.192/13 e 4.193/13 e compõem o Capital Complementar do Banco, como ressalta o capítulo 4 do Relatório Análise do Desempenho. Basileia Índice de Basileia superior ao mínimo exigido O índice de Basileia III do BB alcançou 14,53% em dez/13, percentual acima do mínimo regulatório. O Índice de Capital Nível I (IC Nível I) realizado em dez/13 registrou 10,5%, sendo 8,2% de Índice de Capital Principal (ICP). Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O Patrimônio de Referência (PR) do Banco do Brasil alcançou R$ 118,2 bilhões em dez/13. Informações adicionais sobre gestão de risco e estrutura de capital podem ser consultadas no capítulo 9 do relatório Análise do Desempenho. 18

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Carteira de Crédito Banco do Brasil amplia liderança no mercado de crédito A Carteira de Crédito Ampliada atingiu R$ 692,9 bilhões em dez/13, com expansão de 19,3% em 12 meses, como mostra a tabela a seguir. A carteira de crédito classificada alcançou R$ 623,4 bilhões em dez/13, elevando-se em 18,6% na mesma comparação. Tabela 11. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Cart. de Crédito Classificada (a) 525.672 100,0 585.046 100,0 623.417 100,0 18,6 6,6 País 480.626 91,4 537.404 91,9 573.415 92,0 19,3 6,7 Pessoa Física 151.869 28,9 163.718 28,0 167.746 26,9 10,5 2,5 CDC Consignação 58.589 11,1 61.641 10,5 61.964 9,9 5,8 0,5 CDC Salário 17.118 3,3 18.334 3,1 17.661 2,8 3,2 (3,7) Empréstimo Pessoal 5.922 1,1 5.965 1,0 5.866 0,9 (0,9) (1,7) Financiamento a Veículos 35.887 6,8 35.336 6,0 35.500 5,7 (1,1) 0,5 Financiamento Imobiliário 10.202 1,9 15.641 2,7 18.158 2,9 78,0 16,1 Cartão de Crédito 15.888 3,0 17.958 3,1 19.814 3,2 24,7 10,3 Cheque Especial 2.459 0,5 2.910 0,5 2.451 0,4 (0,3) (15,8) Demais 5.803 1,1 5.933 1,0 6.330 1,0 9,1 6,7 Pessoa Jurídica 221.774 42,2 244.318 41,8 261.570 42,0 17,9 7,1 MPE 88.926 16,9 94.439 16,1 99.872 16,0 12,3 5,8 Governo 8.879 1,7 15.706 2,7 18.565 3,0 109,1 18,2 Médias e Grandes 123.968 23,6 134.174 22,9 143.133 23,0 15,5 6,7 Agronegócio 106.984 20,4 129.368 22,1 144.100 23,1 34,7 11,4 Pessoa Física 74.051 14,1 86.885 14,9 95.614 15,3 29,1 10,0 Pessoa Jurídica 32.933 6,3 42.483 7,3 48.486 7,8 47,2 14,1 Exterior 45.046 8,6 47.641 8,1 50.001 8,0 11,0 5,0 TVM Priv. e Garantias (b) 55.127 67.248 69.498 26,1 3,3 Cart. de Crédito Ampliada (a + b) 580.799 100,0 652.294 100,0 692.915 100,0 19,3 6,2 País 530.556 91,3 598.339 91,7 636.124 91,8 19,9 6,3 Pessoa Física 152.011 26,2 163.983 25,1 168.069 24,3 10,6 2,5 Pessoa Jurídica 270.574 46,6 304.279 46,6 323.247 46,7 19,5 6,2 Agronegócio 107.971 18,6 130.077 19,9 144.809 20,9 34,1 11,3 Exterior 50.243 8,7 53.955 8,3 56.791 8,2 13,0 5,3 A expansão das Carteiras de Crédito Imobiliária, Agronegócios e PJ (ampliada) destacaram-se nos últimos 12 meses, como mostra a figura a seguir. A participação do Banco no total de crédito do SFN alcançou 21,1%. 19

Sumário do Resultado Figura 3. Carteira de Crédito Ampliada (R$ bilhões) e Participação de Mercado (%) 850,0 750,0 650,0 550,0 450,0 350,0 250,0 150,0 50,0 (50,0) 20,3 20,4 20,8 20,7 21,1 692,9 638,6 652,3 580,8 592,7 52,7 54,0 56,8 144,8 127,1 108,0 110,5 50,2 48,4 130,1 270,6 277,6 297,4 304,3 323,2 152,0 156,3 161,5 164,0 168,1 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 20,0 10,0 - (10,0) (20,0) (30,0) (40,0) (50,0) (60,0) Pessoa Física Pessoa Jurídica Agronegócio Exterior Participação de Mercado BB¹ - % 1 Participação de mercado da carteira de crédito classificada País. Carteira de Crédito PF alcança R$ 168 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada pessoa física encerrou dez/13 em R$ 168,1 bilhões, com aumento de 10,6% sobre dez/12, respondendo por 24,3% do total da Carteira. Considerando-se apenas a Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF - excluindo-se as carteiras adquiridas e as operações do BV a expansão foi de 16,2% ante dez/12. Desse total, 74,5% concentram-se em operações de crédito de menor risco, como Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário, ante 74,1% em dez/12. As operações de veículos originadas nas agências BB apresentaram crescimento de 7,6% sobre dez/12, totalizando saldo de R$ 11,9 bilhões. Na figura a seguir, o gráfico à esquerda mostra que a maioria dos clientes da Carteira de Financiamento de Veículos Orgânica do BB é correntista há mais de 10 anos. A Carteira de Crédito Consignado no BB é composta, em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos (87,6% do total) e aposentados e pensionistas (8,3%), que oferecem menor risco. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 27,9% ao final de dez/13. A Carteira de Crédito Imobiliário Total atingiu R$ 24,1 bilhões ao final de dez/13, com expansão de 87,2% em 12 meses, como mostra a o gráfico à direita na figura a seguir. A Carteira Imobiliária PF apresentou crescimento de 78,0% na mesma base comparativa, encerrando o período com saldo de R$ 18,2 bilhões. A participação de mercado do BB no Crédito Imobiliário PF atingiu 5,3% em dez/13, ante 4,0% em dez/12. 20

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 4. Carteira de Crédito Orgânica Veículos (R$ bilhões) Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 1 1 1 0 0 11,0 12,0 11,9 61,2% 61,9% 63,4% 18,3% 19,3% 17,9% 0,0-50,0-100,0-150,0 14,3 12,9 3,0 2,7 10,2 11,4 17,3 3,6 13,7 20,1 4,5 15,6 24,1 5,9 18,2 20,5% 18,8% 18,7% 0 Dez/12 Set/13 Dez/13-200,0 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Correntista há até 5 anos De 5 a 10 anos Mais de 10 anos Credito imobiliário PF Credito imobiliário PJ Carteira de Crédito PJ supera R$ 323 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada de PJ alcançou R$ 323,2 bilhões, com crescimento de 19,5% sobre Dez/12. Esse segmento responde por 46,7% da Carteira de Crédito Ampliada Total. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento cresceram 14,1% e 26,3% respectivamente. Essas linhas foram impulsionadas pelo expressivo volume de contratações de empresas dos segmentos corporate e large corporate. Tabela 12. Carteira de Crédito PJ Ampliada R$ bilhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Capital de Giro¹ 153,3 56,7 164,4 54,0 175,0 54,1 14,1 6,4 Investimento 44,7 16,5 51,6 17,0 56,4 17,4 26,3 9,2 TVM Privados 34,6 12,8 41,4 13,6 43,8 13,5 26,6 5,8 Garantias 17,8 6,6 18,3 6,0 19,2 5,9 7,8 5,1 Comércio Exterior² 15,4 5,7 15,5 5,1 15,5 4,8 0,6 0,1 Demais 4,9 1,8 13,1 4,3 13,4 4,2 176,9 2,3 Carteira de Crédito 270,6 100,0 304,3 100,0 323,2 100,0 19,5 6,2 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % As operações com TVM e Garantias com PJ também se destacaram, atingindo ao final de dez/13 saldos de R$ 43,8 bilhões e R$ 19,2 bilhões respectivamente, com acréscimos em 12 meses de 26,6% e 7,8% na mesma ordem. Tais operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. O desembolso de crédito para investimento alcançou R$ 55,8 bilhões em 2013, elevando-se em 30,3% em relação ao ano anterior, com destaque para as linhas de repasse de recursos do BNDES, Pronaf Agricultura Familiar, Investimento Agropecuário, FCO e Proger. Desde 2008, o BB é o agente financeiro líder no repasse global de recursos das linhas do BNDES, atingindo participação de mercado de 24,3% nos dez primeiros meses de 2013 (último dado disponível). O BB também é líder no Cartão BNDES, BNDES Automático e BNDES Finame Agrícola. Em 2013, foram contratados R$ 54 bilhões em financiamento de projetos de infraestrutura. O Banco aprovou apoio financeiro a grandes projetos de investimento em infraestrutura, incluindo setores como energia, naval e petróleo, transportes e telecomunicações. Os projetos aprovados são financiados por intermédio das linhas do BNDES e captações no exterior (CMN 3.844/10). As operações de crédito com MPE atingiram R$ 99,9 bilhões em dez/13, com expansão de 12,3% em 12 meses. Ao final de dez/13, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse segmento, no qual a utilização de instrumentos como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo de Aval às 21

Sumário do Resultado Micro e Pequenas Empresas (Fampe) têm permitido maior acesso ao crédito e redução de custo para o tomador final. Em dez/13, as linhas de capital de giro e investimentos para MPE atingiram R$ 65,3 bilhões e R$ 32,4 bilhões respectivamente, com expansão em doze meses de 7,1% e 25,2% na mesma ordem. A Carteira de Crédito Ampliada no Exterior atingiu R$ 56,8 bilhões em dez/13, saldo 13,0% superior ao observado em dez/12. O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 4T13 com participação de mercado de 24,6% e 22,7% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o 4T13 com 31,3% de market share. Crédito ao Agronegócio supera R$ 144 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 66,1% de participação de mercado. Esse é um dos principais setores da economia brasileira, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, representou 20,9% da carteira total do BB em dez/13. Essa carteira cresceu 34,1% em 12 meses, alcançando R$ 144,8 bilhões em dez/13, como mostra o gráfico a seguir. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 170,0 150,0 130,0 110,0 90,0 0,63 0,64 108,0 110,5 33,3 33,0 0,68 0,48 127,1 130,1 40,6 42,5 0,78 144,8 48,5 0,50 - (0,50) 70,0 (1,00) 50,0 30,0 74,7 77,5 86,5 87,6 96,3 (1,50) 10,0 (2,00) (10,0) Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - % (2,50) A atuação do Banco do Brasil atinge desde o pequeno produtor até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, as carteiras de agronegócio PF e PJ cresceram em 12 meses 28,9% e 45,8%, respectivamente. Entre os principais motivos para a evolução estão as taxas de juros mais atrativas em operações de investimentos, que ampliaram a demanda por crédito e operações com grandes empresas da cadeia do agronegócio. O crescimento da Carteira de Crédito de Agronegócio no comparativo 2013/2012 decorreu principalmente da ampliação das operações de: (i) Crédito Agroindustrial, com expansão de 59,2% (+R$ 12,9 bilhões); (ii) Custeio, com incremento de 21,4% em 12 meses (+R$ 7,7 bilhões); (iii) Pronaf, aumento de 19,5% (+R$ 4,7 bilhões); (iv) Pronamp, acréscimo de 41,7% (+R$ 4,9 bilhões); e (iv) Investimento, com incremento de 35,2% (+R$ 15,1 bilhões). O indicador de operações em atraso acima de 90 dias da Carteira de Crédito de Agronegócio foi de 0,78% em dez/13. O aumento desse indicador no trimestre decorreu principalmente de: (i) fim do prazo para o mutuário prorrogar as suas dívidas (Res. CMN 4.028/11); e (i) fator sazonal nas operações de Custeio. 22

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Pode-se observar que o indicador do BB mantém a tendência de redução desde jun/09 e em patamar bastante inferior ao do SFN. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 6,92 5,37 5,55 5,66 5,50 5,26 5,18 5,08 4,97 5,31 5,26 4,34 4,08 3,81 3,77 3,56 3,57 3,56 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 191,7%, percentual superior ao registrado pelo SFN. Figura 7. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 257,74 196,84 190,30 244,31 216,77 212,09 207,64 217,26 217,89 217,45 203,21 199,74 197,43 196,46 201,60 191,88 191,65 175,77 156,13 174,39 157,25 148,74 146,22 152,25 154,03 165,59 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Cobertura + 90d - % - BB sem BV Cobertura + 90d - % - BB Consolidado Cobertura + 90d - % - SFN Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme apresentado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD+90) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. 23

Sumário do Resultado Figura 8. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 4,43 3,02 3,26 3,18 3,60 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 2,36 3,25 2,28 2,34 2,16 2,05 2,00 1,97 1,98 1,87 1,81 1,77 1,74 1,65 1,78 1,82 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN O indicador New NPL/Carteira de Crédito, que representa uma tendência da futura inadimplência, é detalhado no item 3.2 do relatório Análise do Desempenho. Esse índice apresenta tendência de estabilidade, demonstrando a qualidade da carteira de crédito do BB. As despesas com PCLD acumuladas em 12 meses aumentaram 6,5% sobre o 4T12, percentual bastante inferior à expansão de 22,2% da carteira de crédito classificada média em igual período. Tabela 13. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 (B) BB sem BV (11.940) (11.934) (12.663) (13.033) (13.829) 15,8 6,1 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (D) BB sem BV (3.103) (2.776) (3.687) (3.468) (3.899) 25,7 12,4 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses 459.891 484.413 511.390 538.278 561.879 22,2 4,4 (F) BB - 3 meses 508.432 528.555 555.870 579.432 595.726 17,2 2,8 (G) BB sem BV - 3 meses 479.768 501.319 531.585 555.439 572.289 19,3 3,0 Índice de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 2,96 2,91 2,80 2,78 - - (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,72 0,62 0,76 0,68 0,70 - - (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,65 0,55 0,69 0,62 0,68 - - A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Sem este efeito, o crescimento das despesas de PCLD acumuladas em 12 meses seria de 9,6% sobre igual período do ano anterior. Tabela 14. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD - Trimestral (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 Despesas de PCLD - 12 meses (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral 384 169 544 159 255 (33,7) 59,8 Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses 1.451 1.300 1.360 1.257 1.127 (22,3) (10,3) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.251) (3.110) (3.675) (3.756) (3.933) 21,0 4,7 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (13.200) (13.054) (13.536) (13.791) (14.473) 9,6 4,9 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O item 3.3 do relatório Análise do Desempenho detalha o processo de Cobrança e Recuperação de Créditos. Em média, 92,8% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra são resolvidos em até 360 dias. 24

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Adicionalmente, os gráficos a seguir demonstram o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da Carteira de Crédito Classificada no mesmo período, e a relação entre o montante de créditos recuperados e o total baixado para prejuízo, ambos acumulados em 12 meses. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índices melhores que os principais pares de mercado. Figura 9. Baixa para Prejuízo e Recuperação de Perdas Baixa para Prejuízo em % Carteira de Crédito Classificada Recuperação de Crédito/ Baixa para Prejuízo em % 4,72 4,96 5,20 5,53 5,47 5,67 5,63 5,22 34,41 34,79 32,00 31,80 31,24 28,77 27,62 25,34 2,51 2,48 2,45 2,49 2,36 2,47 2,47 2,33 27,15 24,93 22,68 20,19 20,08 19,50 20,85 22,83 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Informações adicionais sobre operações de crédito podem ser consultadas no capítulo 3.2 do relatório Análise do Desempenho. Tabela 15. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Dez/12 Set/13 Dez/13 Risco Médio BB 3,81 3,57 3,56 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,29 3,37 3,19 Op. Vencidas 15-59 dias/carteira de Crédito 0,91 1,01 0,85 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,38 2,36 2,34 Op. Vencidas 15-89 dias/carteira de Crédito 1,24 1,40 1,21 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 2,05 1,97 1,98 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,5 95,0 95,0 Provisão/Carteira de Crédito 4,03 3,78 3,80 Provisão PF/Carteira de Crédito 5,95 5,46 5,45 Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,27 3,20 3,14 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 122,61 112,14 118,98 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 169,81 160,02 162,06 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 196,46 191,88 191,65 Risco Médio SFN 5,50 5,08 4,97 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,70 3,30 3,00 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 148,74 154,03 165,59 Rendas de Tarifas Expansão dos negócios diversifica Receitas de Tarifas A expansão da oferta de crédito e a forte atuação do Banco nos segmentos de Seguros, Cartões, Administração de Recursos e Mercado de Capitais vêm favorecendo a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das Rendas de Tarifas. Em 2013, as Rendas de Tarifas cresceram 10,6% em relação ao ano anterior, como mostra a tabela a seguir. Destaque para o aumento em 20,1% das rendas com operações de cartão, impulsionadas principalmente pelo aumento do volume de transações e do ticket médio das operações, assim como 25

Sumário do Resultado para a evolução das receitas de seguros, previdência e capitalização, em função do maior volume de negócios da BB Seguridade. Tabela 16. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Rendas de Tarifas 5.484 5.819 6.177 12,6 6,2 21.071 23.301 10,6 Cartão de Crédito/Débito 1.279 1.433 1.625 27,1 13,4 4.739 5.689 20,1 Conta Corrente 1.068 1.024 1.030 (3,5) 0,6 4.356 4.120 (5,4) Administração de Fundos 883 1.040 1.015 14,9 (2,4) 3.582 4.025 12,4 Operações de Crédito 610 601 673 10,3 12,0 2.141 2.458 14,8 Cobrança 336 362 358 6,5 (1,0) 1.316 1.411 7,2 Seguros, Previdência e Capitalização¹ 276 267 319 15,6 19,6 988 1.199 21,4 Arrecadações 215 219 239 11,1 9,2 832 891 7,2 Interbancária 180 184 188 4,5 2,5 697 726 4,1 Mercado de Capitais 112 115 133 18,7 15,6 454 560 23,5 Outros 523 574 596 13,9 3,8 1.967 2.222 13,0 1 - Alteração na composição das Rendas com Seguros, Previdência e Capitalização em virtude da criação da BB Seguridade. Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas sob controle O Banco do Brasil busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle de suas Despesas Administrativas, que apresentaram variação de 7,2% na comparação 2013/2012, dentro do Guidance 2013. No ano, as Despesas de Pessoal aumentaram 8,5% em relação a 2012, influenciadas principalmente por reajuste de 8,0% sobre proventos e benefícios (o reajuste salarial também apresenta impacto nas despesas com encargos sociais e provisões administrativas de pessoal). Na comparação 4T13/3T13, as Despesas de Pessoal cresceram por conta: (i) do reajuste salarial, realizado integralmente a partir de out/13, com efeito retroativo a set/13; e (ii) do maior gasto com benefícios. As Outras Despesas Administrativas, por sua vez, cresceram 5,5% no ano, abaixo da inflação registrada no mesmo período, refletindo principalmente o controle das despesas administrativas e a racionalização de processos. O crescimento dessas despesas na comparação 4T13/3T13 decorreu de eventos sazonais como o aumento do gasto com suprimento de numerário e reajuste da remuneração dos serviços de vigilância. Tabela 17. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 O desempenho das Rendas de Tarifas e o controle das Despesas Administrativas determinaram a melhoria no índice que mede a cobertura das despesas administrativas para 77,1% em 2013, ante 74,7% em 2012. Dentre os indicadores de produtividade, a relação Contas Correntes/Rede Própria cresceu para 2.078 em dez/13, ante 1.955 no ano anterior. O capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho apresenta informações adicionais sobre Despesas Administrativas, Outras Receitas e Despesas Operacionais, Indicadores de Produtividade e Perdas Operacionais. 26

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Diversificação dos negócios fortalece desempenho do Banco do Brasil O Banco do Brasil, seguindo estratégia de diversificação dos negócios, tem ampliado a atuação no segmento de meios eletrônicos de pagamentos, notadamente no mercado de cartões. Essa estratégia tem permitido um melhor desempenho negocial, maior eficiência operacional e um menor risco nas operações de crédito. O gráfico a seguir mostra os resultados alcançados em termos de faturamento. Informações sobre cartões podem ser consultadas no capítulo 6.2 do relatório Análise do Desempenho. Figura 10. Cartões Faturamento Total BB (R$ bilhões) 205,9 168,2 59,7 48,2 44,2 49,7 52,4 19,4 17,3 20,3 21,5 25,1 28,8 26,8 29,4 30,9 34,6 99,4 121,7 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2012 2013 Cartão de Crédito Cartão de Débito O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais no Brasil e no exterior. Juntas, as empresas do Conglomerado BB promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. Em seu portfólio estão serviços que envolvem desde a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia dos ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. No segmento de administração de recursos de terceiros, o Banco do Brasil é líder no segmento nacional de fundos de investimento desde 1994 por intermédio da BB Gestão de Recursos BB DTVM. Ao final de dez/13 os recursos administrados atingiram o total de R$ 493,7 bilhões (+11,2% no ano) e uma participação de mercado de 20,9%. Após a abertura de capital da BB Seguridade em abr/13, a expansão das receitas e da participação de mercado da Companhia vem permitindo um crescimento consistente dos seus resultados. A BB Seguridade atingiu 24,3% de participação de mercado (dado disponível até nov/13), considerando seguro (exceto seguro de vida), previdência e capitalização. Em 2013 o lucro líquido atingiu R$ 2,5 bilhões o que equivale a RSPL de 39,3%. Informações sobre a atuação do BB no segmento de seguridade podem ser consultadas no item 6.6 do relatório Análise do Desempenho do BB, assim como no Relatório Análise de Desempenho da BB Seguridade, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br. O mercado de consórcios movimentou R$ 74,6 bilhões em volume de negócios no período jannov/13, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Considerando apenas empresas da área financeira, o market share foi de 23,0%, conforme dados do Bacen. A arrecadação de taxa de administração de consórcios no 4T13 alcançou R$ 70,4 milhões, resultado 12,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012, refletindo o crescimento da quantidade de cotas ativas. Informações sobre investimentos estratégicos podem ser consultadas no capítulo 10 do relatório Análise do Desempenho. Em relação à parceria com o Banco Votorantim, o resultado no 4T13 voltou a ser positivo, confirmando o avanço na reestruturação daquela Instituição. 27

Sumário do Resultado Premissas do Guidance 2014 As estimativas para 2014 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas: Premissas influenciadas pela administração: 1. Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; 2. Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas que possam a ser firmadas para exploração de segmentos específicos; 3. Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; 4. Reajustes nos contratos com fornecedores e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado. Premissas que escapam ao controle da administração: 1. Retomada do crescimento mundial; 2. Normalização das condições monetárias nos países desenvolvidos, especialmente nos EUA; 3. Ambiente político doméstico sem ruptura institucional; 4. Manutenção do Brasil no status de grau de investimento; 5. Preservação da atual arquitetura da política macroeconômica: câmbio flutuante, metas para a inflação e disciplina fiscal; 6. Programa de concessões em infraestrutura contribui para elevação gradual da taxa de investimentos no País numa perspectiva de médio e longo prazo; 7. Aumento gradativo do potencial de crescimento da economia brasileira numa perspectiva de médio e longo prazo; 8. Manutenção da taxa média de desemprego em níveis historicamente baixos; 9. Continuidade do processo de inclusão social e distribuição de renda, mas em ritmo mais lento do que o observado no passado recente; 10. Continuidade do movimento de internacionalização das empresas brasileiras; 11. Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco e à legislação trabalhista e previdenciária. 28

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 1 - Informações Úteis Tabela 18. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica 2009 2010 2011 2012 2013 PIB (variação % em 12 meses) (0,3) 7,5 2,7 0,9 ND Consumo das Famílias 4,4 6,9 4,1 3,1 ND Consumo do Governo 3,1 4,2 1,9 3,2 ND Formação Bruta do Capital Fixo (6,7) 21,3 4,7 (4,0) ND Exportações (9,1) 11,5 4,5 0,5 ND Importações (7,6) 35,8 9,8 0,2 ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 79,9 82,3 82,7 82,7 ND PEA (Variação % em 12 meses) 0,9 2,0 1,2 1,7 0,6 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 Emprego Formal criação líquida em 12 meses (mil empregos) 995,1 2.524,3 1.566,0 868,2 730,7 Produção Industrial (variação % em 12 meses) (7,4) 10,5 0,4 (2,7) ND Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,5) (2,2) (2,1) (2,4) (3,7) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 25,9 48,5 66,7 65,2 64,1 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 239,1 288,6 352,0 373,1 375,8 Risco País (pontos final de período) 197,0 189,0 223,0 142,0 224,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 25,3 20,1 29,8 19,4 2,6 Exportações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 153,0 201,9 256,0 242,6 242,2 Importações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 127,6 181,8 226,2 223,1 239,6 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,7412 1,6662 1,8758 2,0435 2,3426 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (25,5) (4,3) 12,6 8,9 14,6 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) (1,4) 11,3 5,0 8,1 5,5 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) (1,7) 11,3 5,1 7,8 5,5 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 Selic (% - fim de período) 8,75 10,75 11,00 7,25 10,0 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 9,9 9,8 11,6 8,5 8,2 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 0,7 0,8 1,3 0,3 0,3 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,0 6,0 6,0 5,5 5,0 Libor (% - fim de período) 0,3 0,3 0,4 0,4 0,2 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 2,0 2,8 3,1 2,4 1,9 DBSP (% PIB) 62,0 54,7 54,2 58,6 57,2 DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 42,8 40,2 36,4 35,1 33,8 Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões)² 1.414,3 1.705,9 2.029,6 2.359,6 2.715,1 Pessoa Física (R$ bilhões)² 635,9 778,2 940,2 1.108,0 1.251,3 Pessoa Jurídica (R$ bilhões)² 778,4 927,7 1.089,5 1.251,7 1.463,9 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses)² 44,4 45,2 49,1 53,9 56,5 Endividamento Familiar (%) 36,1 38,1 40,4 41,0 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias)² 4,4 3,2 3,6 3,7 3,0 Spread Total (% a.a.)² - - 14,3 11,5 11,1 PF² - - 21,0 17,7 16,4 PJ² - - 9,2 7,0 6,9 Prazo médio (em meses)² - - 40,3 44,3 49,2 PF² - - 55,9 63,5 70,6 PJ² - - 29,2 30,4 33,2 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. 2 - Séries revisadas devido à mudança de metodologia da Nota para Imprensa publicada pelo Banco Central do Brasil. ND - Não Disponível. 29

Capítulo 1 Informações Úteis Tabela 19. Composição Acionária - % Shareholders Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 União Federal 59,1 58,6 58,3 58,3 58,3 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Ações em Tesouraria 0,7 0,7 0,9 1,5 2,0 Free Float 29,6 30,1 30,2 29,6 29,1 Pessoas Físicas 6,0 5,5 5,7 5,6 5,6 Pessoas Jurídicas 5,2 5,5 5,2 5,2 4,7 Capital Estrangeiro 18,5 19,1 19,4 18,8 18,8 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 2.865.417.020 Tabela 20. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 União Federal 940,1 609,7 1.753,7 635,9 735,7 Previ 165,2 108,0 312,3 113,3 131,6 BNDES 3,1 2,0 5,8 2,1 2,4 Pessoas Físicas 94,7 57,0 170,1 60,7 71,0 Pessoas Jurídicas 83,0 57,7 156,0 56,8 59,0 Capital Estrangeiro 293,6 198,7 582,1 205,2 237,1 Total 1.579,7 1.033,2 2.980,0 1.074,0 1.236,8 Tabela 21. Indicadores de Mercado 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Lucro por Ação - R$ 1,38 0,91 2,62 0,95 1,10 Preço / Lucro 12 meses 6,01 6,44 5,17 4,43 4,19 Preço / Valor Patrimonial 1,19 1,27 0,98 1,12 0,97 Capitalização de Mercado - R$ milhões 73.355 78.656 63.412 74.071 69.916 Valor Patrimonial - BBAS3 - R$ 21,46 21,68 22,59 23,01 25,21 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 25,60 27,45 22,13 25,85 24,40 Variação no Período - % - BBAS3 3,2 7,2 (19,4) 16,8 (5,6) Dividend Yield - %¹ 6,7 6,3 10,6 9,0 9,0 1 - Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Tabela 22. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Set/12 - Dez/12 Jan/13 - Abr/13 Mai/13 - Ago/13 Set/13 - Dez/13 Jan/14 - Abr/14 Índice Bovespa - Ibovespa 3,082 2,904 2,864 2,788 2,720 Índice Brasil - IBrX 1,995 2,163 2,174 2,116 2,145 Índice Brasil 50 - IBrX - 50 2,486 2,645 2,634 2,515 2,471 Índice Carbono Eficiente - ICO2 4,224 4,057 3,884 3,699 4,141 Índice Financeiro - IFNC 9,808 11,092 10,823 10,716 9,535 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,505 2,580 2,661 2,566 2,534 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC 3,216 3,290 3,315 3,178 3,203 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,350 1,353 1,411 1,436 1,459 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 3,037 3,093 3,110 3,009 3,002 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,077 2,228 2,284 2,261 2,250 30

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 23. Informações do BB 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.149,3 1.179,2 1.214,7 1.259,3 1.303,9 Patrimônio Líquido 61,5 62,1 64,7 65,9 72,2 Carteira de Crédito Classificada 525,7 536,8 575,5 585,0 623,4 Carteira de Crédito Ampliada¹ 580,8 592,7 638,6 652,3 692,9 Depósitos 472,1 468,2 478,3 470,9 491,0 à Vista 74,8 68,7 72,2 69,2 75,8 De Poupança 117,7 122,6 129,0 134,2 140,7 a Prazo 263,0 259,0 257,2 246,5 247,3 Rentabilidade Lucro por Ação - R$ 1,38 0,91 2,62 0,95 1,10 Rentabilidade Ajustada s/ o PL Médio - trimestral - An. % 21,2 17,4 16,4 15,7 14,2 Rentabilidade s/ PL Médio - trimestral - An. % 27,0 16,5 51,8 16,3 18,0 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 1,1 0,9 0,9 0,8 0,8 Spread An. % 5,0 4,5 4,6 4,5 4,4 Produtividade Eficiência - % 43,4 44,3 43,0 43,5 46,7 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 43,2 43,6 43,7 43,5 44,4 RPS / Despesas de Pessoal - % 130,2 132,4 140,4 139,7 132,2 RPS / Despesas Administrativas - % 73,1 76,3 80,7 78,6 73,3 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 36,8 35,7 37,1 36,8 41,6 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) 11 12 12 12 12 Contas Correntes por Funcionário em Agência 474 425 431 442 454 Ativos por Funcionário R$ mil 10.066 10.374 10.681 11.178 11.620 Cart. de Créd. Amp./Pontos Atend. R$ milhões 27,5 30,7 33,0 33,9 36,2 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira de Crédito - % 4,0 4,0 3,8 3,8 3,8 Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 196,5 199,7 201,6 191,9 191,7 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,0 96,0 96,2 96,2 96,2 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 18,7 19,0 18,8 19,1 18,1 Índice de Basileia - % 14,8 16,3 15,9 15,2 14,5 Nível I 10,6 10,6 10,3 9,9 10,5 Índice de Capital Principal 9,0 9,0 8,8 8,4 8,2 Quantidade Total de Ações - milhões 2.865 2.865 2.865 2.865 2.865 Dados Estruturais Agências 5.362 5.391 5.401 5.416 5.450 Rede Própria 19.144 19.290 19.331 19.248 19.143 Base de Clientes mil 58.551 59.438 60.187 60.975 61.375 Total de Contas Corrente mil 37.418 37.899 38.512 38.962 39.786 Pessoa Física mil 35.049 35.521 36.152 36.519 37.328 Pessoa Jurídica mil 2.369 2.379 2.360 2.443 2.458 Total de Contas de Poupança mil 36.042 35.306 36.785 37.152 37.152 Colaboradores 121.811 118.858 118.826 118.264 117.774 Funcionários 114.182 113.665 113.720 112.653 112.216 Estagiários 7.629 5.193 5.106 5.611 5.558 Participação de Mercado Ativos 21,2 21,0 20,8 21,1 ND Depósitos 27,9 27,9 27,7 27,0 ND Repasses BNDES 28,6 25,1 26,0 ND ND Crédito 20,3 20,4 20,8 20,7 21,1 Agronegócio 63,9 63,7 66,3 65,2 66,1 Administração de Recursos de Terceiros² 20,0 20,8 20,8 20,6 20,9 Câmbio de Importação 23,1 22,6 21,2 21,1 22,7 Câmbio de Exportação 26,2 27,9 27,2 26,9 24,6 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 2 - Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. ND - Não Disponível. 31

Capítulo 1 Informações Úteis Tabela 24. Ratings 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ Curto Prazo em Moeda Local F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Curto Prazo em Moeda Estrangeira F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Moody's Força Financeira C- C- C- C- C- Curto Prazo em Moeda Local P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Dívida de Longo Prazo em Moeda Estrangeira¹ Baa1 Baa1 Baa1 Baa1 Baa2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Local¹ A3 A3 A3 A3 Baa2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Standard & Poor's Curto Prazo em Moeda Estrangeira A-2 A-2 A-2 A-2 A-2 Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br 1 - Ratings revisados para Baa2 em outubro/13. Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Alíquota 44% 44% 44% 44% 44% Adicional 0% 0% 0% 0% 0% Exigibilidade (crédito rural) 34% 34% 34% 34% 34% Exigibilidade (microfinanças) 2% 2% 2% 2% 2% Livre 20% 20% 20% 20% 20% Depósitos de Poupança Rural Alíquota 17% 17% 17% 18% 18% Adicional 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade 68% 68% 68% 67% 67% Livre 5% 5% 5% 5% 5% Imobiliário Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% Adicional 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade 65% 65% 65% 65% 65% Livre 5% 5% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota 20% 20% 20% 20% 20% Adicional 11% 11% 11% 11% 11% Livre 69% 69% 69% 69% 69% Depósitos Judiciais Alíquota 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% 32

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 1.1. Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2013, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 33

Unidades Diretoria Executiva Diretorias Conselho Diretor Vice Presidências Capítulo 1 Informações Úteis Figura 11. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Remuneração Comitê de Auditoria Conselho de Administração Conselho Fiscal Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Varejo, Distribuição e Operações Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank Controles Internos e Gestão de Riscos Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sutentável Gestão Financeira e de Relações com Investidores Comercial Gestão de Segurança Seguros, Prev. Aberta e Capitalização Agronegócios Gestão de Pessoas Tecnologia Desenvolvimento Sustentável Cartões Gestão de Riscos Clientes Pessoas Físicas Private Bank Controladoria Governo Negócios Internacionais Canais Parceiros Controles Internos Apoio aos Negócios e Operações Jurídica Secretaria Executiva Crédito Marketing e Comunicação Contadoria Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Investimentos Relações com Investidores Distribuição Micro e Pequenas Empresas Governança de Entidades Ligadas Distribuição São Paulo Empréstimos e Financiamentos Aquisições e Parcerias Estratégicas Estratégia e Organização Reestruturação de Ativos Operacionais Admin. e Financ. de Serv. Jurídicos Finanças Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Gestão Previdenciária Figura 12. Comitês Estratégicos Participação de membros do Conselho Diretor COMITÊ DE RISCO GLOBAL COMITÊ DE GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS E LIQUIDEZ COMITÊ DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL COMITÊ DE DIVULGAÇÃO COMITÊ INTERNACIONAL SUBCOMITÊ DE RISCO DE CRÉDITO SUBCOMITÊ DE RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ SUBCOMITÊ DE GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS E LIQUIDEZ COMITÊ ADMINISTRATIVO- OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE RISCO OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE CONTROLES INTERNOS COMITÊ SUPERIOR PARA ÉTICA COMITÊ DE GOVERNANÇA DE ENTIDADES LIGADAS COMITÊ SUPERIOR DISCIPLINAR COMITÊ DE OPERAÇÕES COMITÊ DE LIMITE DE CRÉDITO COMITÊ DE PREVENÇÃO A ILÍCITOS FINANCEIROS E CAMBIAIS E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO COMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO COMITÊ DE COMUNICAÇÃO COMITÊ DE NEGÓCIOS Participação de Diretores SUBCOMITÊ DE OPERAÇÕES SUBCOMITÊ DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SUBCOMITÊ DE GESTÃO DE CUSTOS E EFICIÊNCIA OPERACIONAL SUBCOMITÊ DE CANAIS COMITÊ DE RECURSOS COMISSÃO DE CESSÃO DE FUNCIONÁRIOS SUBCOMITÊ ACORDO DE TRABALHO Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: www.bb.com.br/ri. 34

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 ATIVO 1.149.308 1.259.260 1.303.915 13,5 3,5 Circulante e Realizável a Longo Prazo 1.125.652 1.237.140 1.281.241 13,8 3,6 Disponibilidades 12.311 16.563 11.834 (3,9) (28,6) Aplic. Interfinanceiras de Liquidez 219.323 233.320 231.132 5,4 (0,9) TVM e Instr. Financ. Derivativos 184.357 195.932 201.939 9,5 3,1 Títulos Disponíveis para Negociação 74.711 78.391 84.520 13,1 7,8 Títulos Disponíveis para Venda 95.321 100.515 101.112 6,1 0,6 Títulos Mantidos até o Vencimento 12.910 15.424 14.786 14,5 (4,1) Instrumentos Financeiros Derivativos 1.415 1.602 1.521 7,5 (5,1) Relações Interfinanceiras 83.401 98.683 94.260 13,0 (4,5) Depósitos no Banco Central 80.098 88.488 90.746 13,3 2,6 Compuls. s/ Depósitos não Remunerados 15.741 14.572 16.339 3,8 12,1 Compuls. s/ Depósitos Remunerados 64.357 73.915 74.407 15,6 0,7 Demais 3.303 10.195 3.514 6,4 (65,5) Relações Interdependências 468 297 671 43,4 126,1 Operações de Crédito 469.713 526.081 560.203 19,3 6,5 Setor Público 12.898 23.008 29.243 126,7 27,1 Setor Privado 477.247 524.402 553.404 16,0 5,5 Vinculadas à Cessão 89 80 208 132,2 159,7 (PCLD) (20.522) (21.409) (22.652) 10,4 5,8 Operações de Arrendamento Mercantil 1.883 1.352 1.291 (31,4) (4,5) Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber 2.011 1.431 1.358 (32,4) (5,1) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (128) (79) (67) (47,4) (14,8) Outros Créditos 150.288 160.609 175.777 17,0 9,4 Créd. por Avais e Fianças Honrados 108 138 442 311,5 221,3 Carteira de Câmbio 17.276 16.557 17.525 1,4 5,9 Rendas a Receber 1.818 2.072 2.094 15,2 1,0 Negoc. e Intermed. de Valores 601 1.268 1.263 110,1 (0,4) Créditos Específicos 1.264 1.357 1.390 10,0 2,5 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz. 2.194 3.634 3.757 71,2 3,4 Crédito Tributário 28.244 28.451 27.462 (2,8) (3,5) Ativo Atuarial 11.808 6.655 15.449 30,8 132,1 Fundo Paridade 741 760 172 (76,8) (77,3) Deved. por Depósitos em Garantia 28.082 31.881 33.267 18,5 4,3 Fundo Destinação Superávit - PREVI 8.458 8.501 7.794 (7,8) (8,3) Fundo de Destinação 2.374 1.101 - - - Fundo de Contribuição 727 431 - - - Fundo de Utilização 5.358 6.968 7.794 45,5 11,9 Diversos 51.171 60.807 67.052 31,0 10,3 (Provisão para Outros Créditos) (1.476) (1.512) (1.908) 29,2 26,2 (Com Caract. de Concessão de Crédito) (560) (618) (943) 68,2 52,4 (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (916) (894) (965) 5,4 8,0 Outros Valores e Bens 3.909 4.304 4.134 5,7 (3,9) Outros Valores e Bens 557 579 554 (0,7) (4,4) (Provisões para Desvalorizações) (195) (185) (165) (15,4) (10,9) Despesas Antecipadas 3.547 3.910 3.746 5,6 (4,2) Permanente 23.656 22.120 22.674 (4,1) 2,5 Investimentos 3.597 7.000 3.536 (1,7) (49,5) Imobilizado de Uso 6.637 6.924 7.258 9,4 4,8 Intangível 13.351 8.135 11.824 (11,4) 45,3 Diferido 70 60 56 (21,0) (6,7) 35

Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 PASSIVO 1.149.308 1.259.260 1.303.915 13,5 3,5 Circulante e Exigível a Longo Prazo 1.087.421 1.192.915 1.231.256 13,2 3,2 Depósitos 472.085 470.906 491.013 4,0 4,3 Depósitos à Vista 74.760 69.191 75.818 1,4 9,6 Depósitos de Poupança 117.744 134.216 140.728 19,5 4,9 Depósitos Interfinanceiros 16.569 21.013 27.155 63,9 29,2 Depósitos a Prazo 263.013 246.486 247.311 (6,0) 0,3 Captações no Mercado Aberto 225.787 243.911 239.465 6,1 (1,8) Operações Compromissadas com Títulos Privados 9.554 25.646 33.562 251,3 30,9 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 70.670 110.230 123.053 74,1 11,6 Letras de Crédito do Agronegócio 34.005 67.165 79.154 132,8 17,9 Letras de Crédito Imobiliário 70 2.947 3.487-18,3 Demais Letras Bancárias 9.853 9.180 9.528 (3,3) 3,8 Obrig. por TVM no Exterior 26.743 30.937 30.885 15,5 (0,2) Relações Interfinanceiras 24 4.991 35 42,5 - Relações Interdependências 5.180 2.553 4.826 (6,8) 89,0 Obrigações por Empréstimos 14.081 15.639 17.315 23,0 10,7 Empréstimos no País - Outras Instituições 409 293 299 (26,8) 2,2 Empréstimos no Exterior 13.672 15.347 17.016 24,5 10,9 Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais 63.519 82.003 87.105 37,1 6,2 Tesouro Nacional 713 649 537 (24,8) (17,3) BNDES 41.763 42.814 43.968 5,3 2,7 CEF 895 2.988 4.220 371,2 41,2 Finame 19.494 25.538 28.477 46,1 11,5 Outras Instituições 653 10.014 9.903 - (1,1) Obrigações por Repasses do Exterior 87 0 24 - - Instrumentos Financeiros Derivativos 3.439 4.576 3.694 7,4 (19,3) Outras Obrigações 232.548 258.107 264.726 13,8 2,6 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados 419 5.514 358 (14,5) (93,5) Carteira de Câmbio 26.404 17.971 21.495 (18,6) 19,6 Sociais e Estatutárias 1.818 2.064 1.413 (22,3) (31,5) Fiscais e Previdenciárias 30.924 29.608 28.877 (6,6) (2,5) Negociação e Intermediação de Valores 1.231 2.927 2.069 68,1 (29,3) Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 60.234 72.102 77.729 29,0 7,8 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 5.089 6.000 7.661 50,6 27,7 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 15.061 20.455 12.385 (17,8) (39,5) Dívida Subordinada 40.676 49.393 32.519 (20,1) (34,2) Passivo Atuarial 10.092 9.400 6.334 (37,2) (32,6) Diversas 40.602 52.072 46.866 15,4 (10,0) Instrumentos de dívidas elegíveis a capital - - 27.020 - - Resultados de Exercícios Futuros 387 420 434 12,2 3,4 Patrimônio Líquido 61.499 65.924 72.225 17,4 9,6 Capital 48.400 48.400 54.000 11,6 11,6 Reservas de Capital - 6 6-6,0 Reservas de Reavaliação 5 5 5 (1,7) (0,4) Reservas de Lucros 16.132 21.979 19.972 23,8 (9,1) Ajustes de Avaliação Patrimonial (3.150) (7.653) (3.132) - (59,1) Planos de Benefícios (4.571) (7.541) (2.671) (41,6) - Lucros ou Prejuízos Acumulados - 1.799 - - - (Ações em Tesouraria) (461) (999) (1.324) - - Participações Minoritárias nas Controladas 574 2.388 2.698 370,0 13,0 36

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Rec. da Intermed. Financeira 24.855 28.293 31.458 26,6 11,2 103.456 112.598 8,8 Operações de Crédito¹ 17.449 18.836 20.113 15,3 6,8 69.489 74.418 7,1 Op. Arrendam. Mercantil (22) 50 44 - (11,9) 346 175 (49,5) Result. Operações com TVM 6.255 7.703 9.067 45,0 17,7 27.982 30.315 8,3 Result. Instrum. Finan. Derivativos (409) (123) 389 - - (1.434) 1.156 - Result. Operações de Câmbio 168 297 (17) - - 147 606 311,5 Result. Aplicações Compulsórias 1.117 1.253 1.394 24,8 11,3 5.925 4.713 (20,5) Op. Venda / Transf. Ativos Financ. 89 115 200 124,4 74,0 246 537 117,9 Result. Fin. Oper. Seg., Previ. e Cap. 207 163 267 29,0 63,7 755 678 (10,2) Desp. Intermed. Financeira (16.494) (20.596) (24.750) 50,1 20,2 (73.401) (83.887) 14,3 Op. Captação no Mercado¹ (12.047) (14.772) (16.676) 38,4 12,9 (52.153) (56.626) 8,6 Op. Emprést., Cessões e Repasses (1.125) (1.949) (3.398) 202,0 74,3 (7.376) (11.185) 51,6 PCLD (3.323) (3.875) (4.676) 40,7 20,7 (13.872) (16.076) 15,9 Result. Bruto Interm. Financeira 8.361 7.698 6.707 (19,8) (12,9) 30.055 28.711 (4,5) Outras Rec.(Desp.) Operac. (3.029) (3.438) (2.772) (8,5) (19,4) (12.829) (14.091) 9,8 Rec. Prestação de Serviços 3.784 4.178 4.514 19,3 8,0 14.486 16.754 15,7 Rendas de Tarifas Bancárias 1.700 1.641 1.663 (2,2) 1,3 6.586 6.547 (0,6) Despesas de Pessoal (4.406) (4.439) (4.916) 11,6 10,7 (16.503) (18.351) 11,2 Outras Despesas Administrativas² ³ (4.126) (3.738) (4.800) 16,3 28,4 (15.488) (16.399) 5,9 Outras Despesas Tributárias (1.154) (1.208) (1.244) 7,8 3,0 (4.416) (4.759) 7,8 Result. Part. Colig. e Controladas (76) 52 225-335,9 264 606 129,7 Result. Op. Seg., Prev. e Capitalização 629 825 879 39,6 6,5 2.349 3.230 37,5 Outras Receitas Operacionais¹ 2.497 1.773 2.744 9,9 54,8 8.346 7.818 (6,3) Outras Despesas Operacionais¹ ² ³ (1.876) (2.522) (1.836) (2,2) (27,2) (8.450) (9.536) 12,8 Resultado Operacional 5.332 4.259 3.935 (26,2) (7,6) 17.227 14.620 (15,1) Resultado Não Operacional 1.099 45 225 - - 1.210 10.176 - Result. Antes Tribut. s/ Lucro 6.431 4.304 4.160 (35,3) (3,3) 18.437 24.796 34,5 IR e CS (1.826) (993) (294) (83,9) (70,4) (4.241) (5.993) 41,3 Part. Estatutárias no Lucro (600) (378) (486) (19,0) 28,5 (1.835) (2.204) 20,1 Participações Minoritárias (37) (229) (354) 854,2 54,7 (156) (840) 439,5 Lucro Líquido 3.967 2.704 3.025 (23,7) 11,9 12.205 15.758 29,1 1-Série ajustada desde 1T12, de modo a refletir as realocações referentes a Receitas de Equalização de Taxas Agrícolas e Despesas de Captação Dívida Subordinada e IHCD. Tais valores passaram a compor o saldo das linhas de Operações de Crédito e Op. de Captação de Mercado, respectivamente nas demonstrações contábeis. 2-Série ajustada desde 1T12. As despesas com Demandas Judiciais, antes contabilizadas em Outras Despesas Administrativas, passaram a ser contabilizadas em Outras Despesas Operacionais. 3-Série contém valores referentes às despesas com amortização de ágio.. 37

Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Receitas da Intermediação Financeira 24.868 28.412 31.971 28,6 12,5 104.525 113.997 9,1 Operações de Crédito 17.449 18.836 20.113 15,3 6,8 69.489 74.418 7,1 Operações de Arrendamento Mercantil (22) 50 44 - (11,9) 346 175 (49,5) Resultado de Operações com TVM 6.255 7.703 9.067 45,0 17,7 27.982 30.315 8,3 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (409) (123) 389 - - (1.434) 1.156 - Resultado de Operações de Câmbio 168 297 (17) - - 147 606 311,5 Resultado das Aplicações Compulsórias 1.117 1.253 1.394 24,8 11,3 5.925 4.713 (20,5) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. 89 115 200 124,4 74,0 246 537 117,9 Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz. 207 163 267 29,0 63,7 755 678 (10,2) Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (1) (9) 23 227-870,4 357 585 63,6 Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) (3) (3) 19 23-21,4 397 166 (58,1) Hedge Fiscal (4) (5) 25 76 263 933,8 245,5 315 648 105,8 Despesa da Intermediação Financeira (12.835) (16.670) (20.010) 55,9 20,0 (58.796) (67.584) 14,9 Operações de Captação no Mercado (6) (11.950) (14.721) (16.613) 39,0 12,9 (51.660) (56.399) 9,2 Op. de Emp., Cessões e Repasses (7) (885) (1.949) (3.398) 283,9 74,3 (7.136) (11.185) 56,7 Margem Financeira Bruta 12.033 11.742 11.961 (0,6) 1,9 45.729 46.413 1,5 Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (8) (9) (10) (3.636) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (14.651) (15.600) 6,5 Margem Financeira Líquida 8.398 7.827 7.773 (7,4) (0,7) 31.078 30.813 (0,9) Rendas de Tarifas 5.484 5.819 6.177 12,6 6,2 21.071 23.301 10,6 Receitas de Prestação de Serviços 3.784 4.178 4.514 19,3 8,0 14.486 16.754 15,7 Rendas de Tarifas Bancárias 1.700 1.641 1.663 (2,2) 1,3 6.586 6.547 (0,6) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz. 629 825 879 39,6 6,5 2.349 3.230 37,5 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (11) (1.088) (1.122) (1.177) 8,2 5,0 (4.183) (4.469) 6,8 Margem de Contribuição 13.422 13.349 13.651 1,7 2,3 50.315 52.875 5,1 Despesas Administrativas (7.499) (7.399) (8.432) 12,4 14,0 (28.194) (30.222) 7,2 Despesas de Pessoal (12) (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Outras Despesas Administrativas (14) (15) (16) (17) (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Outras Despesas Tributárias (11) (68) (94) (95) 39,8 1,0 (268) (361) 34,6 Resultado Comercial 5.855 5.856 5.124 (12,5) (12,5) 21.854 22.291 2,0 Risco Legal (219) (422) (220) 0,3 (48,0) (1.539) (1.483) (3,6) Demandas Cíveis (13) (18) (27) (28) (30) (23) (204) 23 - - (813) (459) (43,6) Demandas Trabalhistas (12) (19) (29) (31) (196) (218) (243) 24,1 11,5 (726) (1.025) 41,2 Outros Componentes do Resultado (590) (1.274) (836) 41,6 (34,4) (2.539) (4.264) 68,0 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (67) 28 (2) (96,4) - (94) 21 - Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (523) (1.303) (834) 59,3 (36,0) (2.445) (4.285) 75,3 Outras Rec Op. (2) (7)(18) (19) (20) (21) 1.578 1.433 2.018 27,9 40,8 5.795 6.208 7,1 PREVI (20) 287 112 112 (61,0) 0,0 1.355 598 (55,9) Outras Desp Op. (3) (8) (13) (14) (15) (17) (21) (22) (24) (2.389) (2.848) (2.964) 24,1 4,1 (9.595) (11.091) 15,6 Resultado Operacional 5.046 4.160 4.068 (19,4) (2,2) 17.776 16.544 (6,9) Resultado Não Operacional (23) (25) (26) (4) 45 37 - (17,9) 107 167 56,5 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 5.042 4.204 4.105 (18,6) (2,4) 17.883 16.712 (6,5) IR e Contribuição Social (5) (32) (33) (35) (1.324) (998) (889) (32,9) (10,9) (4.455) (3.954) (11,3) Benefício Fiscal de JCP 338 355 349 3,1 (1,7) 1.342 1.326 (1,2) Participações Estatutárias no Lucro (34) (500) (368) (438) (12,4) 19,0 (1.745) (1.565) (10,3) Participações Minoritárias (37) (229) (354) 854,2 54,7 (156) (840) 439,5 Lucro Líquido Ajustado 3.180 2.610 2.424 (23,8) (7,1) 11.528 10.353 (10,2) Itens Extraordinários 787 94 602 (23,5) 539,1 678 5.405 697,7 Planos Econômicos (6) (27) (167) (295) (56) (66,6) (81,0) (968) (683) (29,5) Eficiência Tributária (32) - - - - - 244 142 (41,9) PCLD Adicional (9) 476 - (267) - - 699 (229) - PCLD Extraordinária - BV (10) Alienação de Imóveis (23) 1.103 - - - - 1.103 - - Provisão para CCV (29) - - - - - - (186) - Reconciliação de Demandas Legais (30) (31) - - - - - - 303 - Alienação de Ações da BB Seguridade (25) - - - - - - 9.820 - Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade (16) (24) - - - - - - (172) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (28) - 462 401 - (13,2) - (404) - Alienação de ações da Itapebi (26) - - 188 - - - 188 - Refis (22) (33) - - 587 - - - 587 - Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (34) (35) (625) (73) (86) (86,3) 16,9 (401) (3.796) 847,7 Lucro Líquido 3.967 2.704 3.025 (23,7) 11,9 12.205 15.758 29,1 38

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 2.3.1 Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em outras receitas / despesas operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Identificar e anular os efeitos de operações de hedge fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a taxa efetiva de imposto e sobre a MFB; V Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida. A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período: 39

Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões ITEM DE P ARA EV ENTO 4 T12 3 T13 4 T13 2 0 12 2 0 13 1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (9,3) 23,4 227,4 357,5 584,8 2 Outras Receitas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial 7,2 19,3 23,4 500,9 209,7 3 Outras Despesas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial (10,5) (0,4) (0,4) (104,2) (43,5) 4 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal 2,8 8,3 28,6 34,2 70,4 5 Imposto de Renda e Contribuição Social Hedge Fiscal Hedge Fiscal 22,7 67,8 234,3 280,6 577,4 6 Operações de Captação no M ercado Planos Econômicos Planos Econômicos (96,9) (50,8) (63,6) (493,2) (227,1) 7 Outras Receitas Operacionais Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Reversão de Despesa com Recursos do Pronaf 240,1 - - 240,1-8 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Caract. de Int. Financeira (163,4) 40,3 (55,1) 80,3 (80,8) 9 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Reversão de PCLD Adicional Reversão de PCLD Adicional 476,3 - (266,9) 699,1 (228,9) 10 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD BV PCLD BV - - (166,5) - (166,5) 11 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.085,5) (1.113,3) (1.148,9) (4.148,4) (4.398,6) 12 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (195,5) (273,0) (242,6) (726,7) (1.226,8) 13 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judiciais (93,9) (139,4) (158,5) (1.357,3) (1.800,4) 14 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização do Banco Postal (60,0) (60,0) (120,0) (180,0) (300,0) 15 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (575,9) (445,6) (446,4) (2.058,6) (1.927,3) 16 Outras Despesas Administrativas Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade - - - - (133,8) 17 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio - - (475,6) - (475,6) 18 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes - 153,1 590,3 69,7 746,3 19 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - 55,4-0,9 55,4 20 Outras Receitas Operacionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 287,3 112,1 112,1 1.355,2 598,3 21 Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Reversão de Provisão - Passivo Previdenciário 384,1 - - 384,1-22 Outras Despesas Operacionais Refis Impacto do Refis em ODO - - 189,6-189,6 23 Resultado Não Operacional Alienação de Imóveis Alienação de Imóveis 1.103,0 - - 1.103,0-24 Outras Despesas Operacionais Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridade Bônus Compra de Ações por Funcionários - - - - (38,2) 25 Resultado Não Operacional Alienação de Ações da BB Seguridade Alienação de Ações da BB Seguridade - - - - 9.820,5 26 Resultado Não Operacional Alienação da Itapebi Alienação da Itapebi - - 188,2-188,2 27 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (70,4) (243,9) 7,7 (474,8) (455,6) 28 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes - 462,0 401,1 - (404,3) 29 Demandas Trabalhistas Provisão para Comissão de Conciliação Voluntária Provisão para Comissão de Conciliação Voluntária - - - - (185,5) 30 Demandas Cíveis Reconciliação de Demandas Legais Reconciliação de Demandas Legais - - - - 264,5 31 Demandas Trabalhistas Reconciliação de Demandas Legais Reconciliação de Demandas Legais - - - - 38,7 32 Imposto de Renda e Contribuição Social Eficiência Tributária Eficiência Tributária - - - 243,9 141,8 33 Imposto de Renda e Contribuição Social Refis Refis - - 397,4-397,4 34 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (100,4) (10,4) (48,3) (90,4) (639,2) 35 Imposto de Renda e Contribuição Social Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (524,6) (62,8) (37,2) (310,1) (3.156,6) 40

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 2.3.2 Glossário de Realocações (1) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (2) e (3) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio. (4) e (5) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (6) e (27) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (7) Reversão da despesa de atualização de recursos do Pronaf contabilizada em outras receitas operacionais. (8) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (9) Reversão parcial de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa constituída em exercícios anteriores. (10) Constituição de PCLD Extraordinária do Banco Votorantim. (11) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (12) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (13) Despesas provenientes de demandas cíveis. (14) Despesa de amortização do ativo intangível relacionado ao Banco Postal. (15) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em outras despesas administrativas. (16) Despesas referentes ao processo de alienação das ações da BB Seguridade. (17) Despesas provenientes de amortização de ágio. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (19) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (20) Receitas financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (21) Reversão de despesa de provisão relativa ao passivo previdenciário do Banco, contabilizada em outras receitas operacionais. (22) Impacto do reconhecimento de despesas referentes à adesão Programa de Recuperação Fiscal Refis. (23) Ganho com alienação de imóveis. (24) Despesa com bônus pela compra de ações por funcionários. (25) Ganho com alienação de Ações da BB Seguridade. (26) Ganho com alienação de ações da Itapebi. (28) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (29) Valor provisionado para pagamento de acordos extrajudiciais entre o Banco e funcionários relacionados ao novo Plano de Funções, através das Comissões de Conciliação Voluntária. (30) e (31) Reconciliação das provisões para demandas legais registradas nos sistemas operacionais do Banco com a base de informações fornecida pelos tribunais. (32) Receita referente à eficiência tributária gerada pelo Banco do Brasil em revisão periódica da base fiscal. (33) Efeito do reconhecimento de despesa tributária decorrente da opção pelo Programa de Recuperação Fiscal Refis. (34) e (35) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. 41

Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Planos Econômicos 74 129 25 (67) (81) 429 301 (29,9) Eficiência Tributária - - - - - (32) (17) (44,7) Reversão de PCLD Adicional (211) - 118 - - (309) 101 - PCLD Extraordinária - BV - - 74 - - - 74 - Alienação de Imóveis (488) - - - - (488) - - Provisão para CCV - - - - - - 82 - Reconciliação de Demandas Legais - - - - - - (134) - Alienação Ações BB Seguridade - - - - - - (4.333) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingente - (202) (177) - (12) - 180 - Alienação de ações da Itapebi - - (83) - - - (83) - Refis - - (41) - - - (41) - Despesa com Alienação de Ações da BB Seguridad - - - - - - 76 - Total (625) (73) (86) - - (401) (3.796) 847,7 Ações de Natureza Cível Entre as ações judiciais de natureza cível, destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de cadernetas de poupança e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão e Planos Collor I e II). Embora o Banco do Brasil tenha cumprido a legislação e regulamentação vigentes à época, os referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisada cada demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça - STJ. Em relação a esses litígios, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o andamento dos processos que estavam na fase de conhecimento, até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte quanto ao direito discutido. Refis O Banco do Brasil aderiu em Novembro de 2013 ao Programa de Recuperação Fiscal Refis, instituído pela Lei 12.865/2013, nas ações fiscais classificadas como prováveis, dentre as quais dedução de CSLL da base do IR e relativos ao PIS/COFINS, devidamente explicitadas nas notas explicativas (NE 28). 2.4. Receitas e Despesas Operacionais Totais A seguir é apresentada tabela com o reagrupamento das receitas e das despesas da DRE com Realocações, com objetivo de evidenciar o percentual de consumo das despesas operacionais totais em relação ao total de receitas. 42

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais Saldos R$ milhões 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % 2012 Part. % 2013 Part. % Receitas Operacionais Totais 17.556 100,0 17.111 100,0 18.180 100,0 66.610 100,0 68.680 100,0 Margem Financeira Bruta 12.033 68,5 11.742 68,6 11.961 65,8 45.730 68,7 46.413 67,6 Rendas de Tarifas 5.484 31,2 5.819 34,0 6.177 34,0 21.071 31,6 23.301 33,9 Res. de Oper. com Seg., Previd. e Capitaliz. 629 3,6 825 4,8 879 4,8 2.349 3,5 3.230 4,7 Result. Partic. em Coligadas e Controladas (67) (0,4) 28 0,2 (2) (0,0) (94) (0,1) 21 0,0 Outras Receitas Operacionais 1.578 9,0 1.433 8,4 2.018 11,1 5.795 8,7 6.208 9,0 PREVI 287 1,6 112 0,7 112 0,6 1.355 2,0 598 0,9 Outras Despesas Operacionais (2.389) (13,6) (2.848) (16,6) (2.964) (16,3) (9.596) (14,4) (11.091) (16,1) Despesas Operacionais Totais (12.510) (71,3) (12.952) (75,7) (14.112) (77,6) (48.834) (73,3) (52.135) (75,9) Despesas Administrativas Ampliadas (7.718) (44,0) (7.821) (45,7) (8.651) (47,6) (29.732) (44,6) (31.705) (46,2) Despesas Administrativas (7.499) (42,7) (7.399) (43,2) (8.432) (46,4) (28.194) (42,3) (30.222) (44,0) Despesas de Pessoal (4.211) (24,0) (4.166) (24,3) (4.673) (25,7) (15.777) (23,7) (17.124) (24,9) Outras Despesas Administrativas (3.288) (18,7) (3.233) (18,9) (3.758) (20,7) (12.417) (18,6) (13.098) (19,1) Risco Legal (219) (1,2) (422) (2,5) (220) (1,2) (1.539) (2,3) (1.483) (2,2) Outras Despesas Tributárias (68) (0,4) (94) (0,6) (95) (0,5) (268) (0,4) (361) (0,5) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.088) (6,2) (1.122) (6,6) (1.177) (6,5) (4.183) (6,3) (4.469) (6,5) Prov. Créditos de Liquid. Duvidosa (3.636) (20,7) (3.915) (22,9) (4.188) (23,0) (14.651) (22,0) (15.600) (22,7) Resultado Operacional 5.046 28,7 4.160 24,3 4.068 22,4 17.776 26,7 16.544 24,1 Resultado Não Operacional (4) (0,0) 45 0,3 37 0,2 107 0,2 167 0,2 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro 5.042 28,7 4.204 24,6 4.105 22,6 17.883 26,8 16.712 24,3 Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.824) (10,4) (1.366) (8,0) (1.327) (7,3) (6.200) (9,3) (5.519) (8,0) Participações Minoritárias (37) (0,2) (229) (1,3) (354) (1,9) (156) (0,2) (840) (1,2) Lucro Líquido Ajustado 3.180 18,1 2.610 15,3 2.424 13,3 11.528 17,3 10.353 15,1 Itens Extraordinários 787 4,5 94 0,6 602 3,3 678 1,0 5.405 7,9 Lucro Líquido 3.967 22,6 2.704 15,8 3.025 16,6 12.205 18,3 15.758 22,9 43

Capítulo 3 Crédito 3 - Crédito 3.1. O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida de criteriosa análise, a partir de avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até 1 ano após a análise do risco. Com ele, o Banco do Brasil determina o volume de recursos que está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente: I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) análise do endividamento em outras Instituições Financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco pode ser calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 13. Processo de Crédito do Banco do Brasil Cliente Cadastro Risco do Cliente Informações Externas Informações Internas SCR¹ Comportamental Limite Crédito Renda/Receita Risco Portfólio Garantias Alçadas Valor do Limite Escalão Risco ESTABELECIMENTO DO LIMITE DE CRÉDITO Portfólio do Limite de Crédito 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil 3.2 Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. 44

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias, onde: b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos de importação e exportação (aval e fiança). Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada (a) 525.672 100,0 585.046 100,0 623.417 100,0 18,6 6,6 País 480.626 91,4 537.404 91,9 573.415 92,0 19,3 6,7 Pessoa Física 151.869 28,9 163.718 28,0 167.746 26,9 10,5 2,5 CDC Consignação 58.589 11,1 61.641 10,5 61.964 9,9 5,8 0,5 CDC Salário 17.118 3,3 18.334 3,1 17.661 2,8 3,2 (3,7) Empréstimo Pessoal 5.922 1,1 5.965 1,0 5.866 0,9 (0,9) (1,7) Financiamento de Veículos 35.887 6,8 35.336 6,0 35.500 5,7 (1,1) 0,5 Financiamento Imobiliário 10.202 1,9 15.641 2,7 18.158 2,9 78,0 16,1 Cartão de Crédito 15.888 3,0 17.958 3,1 19.814 3,2 24,7 10,3 Cheque Especial 2.459 0,5 2.910 0,5 2.451 0,4 (0,3) (15,8) Demais 5.803 1,1 5.933 1,0 6.330 1,0 9,1 6,7 Pessoa Jurídica 221.774 42,2 244.318 41,8 261.570 42,0 17,9 7,1 MPE 88.926 16,9 94.439 16,1 99.872 16,0 12,3 5,8 Governo 8.879 1,7 15.706 2,7 18.565 3,0 109,1 18,2 Médias e Grandes 123.968 23,6 134.174 22,9 143.133 23,0 15,5 6,7 Agronegócio 106.984 20,4 129.368 22,1 144.100 23,1 34,7 11,4 Pessoa Física 74.051 14,1 86.885 14,9 95.614 15,3 29,1 10,0 Pessoa Jurídica 32.933 6,3 42.483 7,3 48.486 7,8 47,2 14,1 Exterior 45.046 8,6 47.641 8,1 50.001 8,0 11,0 5,0 TVM Privados e Garantias (b) 55.127 67.248 69.498 26,1 3,3 Carteira de Crédito Ampliada (a + b) 580.799 100,0 652.294 100,0 692.915 100,0 19,3 6,2 País 530.556 91,3 598.339 91,7 636.124 91,8 19,9 6,3 Pessoa Física 152.011 26,2 163.983 25,1 168.069 24,3 10,6 2,5 Pessoa Jurídica 270.574 46,6 304.279 46,6 323.247 46,7 19,5 6,2 Agronegócio 107.971 18,6 130.077 19,9 144.809 20,9 34,1 11,3 Exterior 50.243 8,7 53.955 8,3 56.791 8,2 13,0 5,3 A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. Mesmo sem considerar as operações no exterior, TVM privados e as garantias, o BB supera participação de 21%. Tabela 34. Crédito SFN Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Dez/12 Set/13 SFN 2.368.338 2.427.063 2.531.576 2.597.168 2.715.148 14,6 4,5 Pessoa Física 1.075.771 1.107.262 1.158.683 1.200.582 1.251.296 16,3 4,2 Pessoa Jurídica 1.292.567 1.319.801 1.372.893 1.396.586 1.463.852 13,3 4,8 Participação de Mercado BB - % 20,3 20,4 20,8 20,7 21,1 3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. 45

Capítulo 3 Crédito Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 151.869 99,9 163.718 99,8 167.746 99,8 10,5 2,5 CDC 81.629 53,7 85.940 52,4 85.491 50,9 4,7 (0,5) Crédito Consignado 58.589 38,5 61.641 37,6 61.964 36,9 5,8 0,5 Empréstimo Pessoal 5.922 3,9 5.965 3,6 5.866 3,5 (0,9) (1,7) CDC Salário 17.118 11,3 18.334 11,2 17.661 10,5 3,2 (3,7) Financiamento de Veículos 35.887 23,6 35.336 21,5 35.500 21,1 (1,1) 0,5 Cartão de Crédito 15.888 10,5 17.958 11,0 19.814 11,8 24,7 10,3 Financiamento Imobiliário 10.202 6,7 15.641 9,5 18.158 10,8 78,0 16,1 Cheque Especial 2.459 1,6 2.910 1,8 2.451 1,5 (0,3) (15,8) Microcrédito 931 0,6 708 0,4 865 0,5 (7,1) 22,1 Demais 4.871 3,2 5.225 3,2 5.465 3,3 12,2 4,6 TVM Privados e Garantias 142 0,1 265 0,2 323 0,2 127,8 22,2 Carteira de Crédito Ampliada 152.011 100,0 163.983 100,0 168.069 100,0 10,6 2,5 O BB mantém-se entre os líderes de mercado em créditos com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões BB¹ SFN Part.% BB¹ SFN Part.% BB¹ SFN Part.% Crédito Consignado 58.589 188.878 31,0 61.641 216.835 28,4 61.964 221.841 27,9 Financiamento de Veículos 35.887 210.945 17,0 35.336 202.671 17,4 35.500 200.542 17,7 Financiamento Imobiliário 10.202 255.366 4,0 15.641 319.441 4,9 18.158 341.466 5,3 1 Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN 3.533/08. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹ Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Dez/12 Set/13 Financiamento a Veículos 9.756 11.805 12.106 10.813 12.308 26,2 13,8 Crédito Consignado 7.684 9.136 8.364 8.126 7.654 (0,4) (5,8) Total 17.441 20.941 20.470 18.939 19.962 14,5 5,4 1 - Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN 3.533/08. A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF (excluindo-se as carteiras adquiridas e 50% das operações do Banco Votorantim) registrou crescimento de 16,2% em relação a 2012. Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento de 78,0% em 12 meses. 46

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira Classificada Orgânica 115.615 100,0 130.002 100,0 134.341 100,0 16,2 3,3 CDC 70.351 60,8 75.718 58,2 75.864 56,5 7,8 0,2 Crédito Consignado 47.318 40,9 51.427 39,6 52.350 39,0 10,6 1,8 Empréstimo Pessoal 5.915 5,1 5.957 4,6 5.854 4,4 (1,0) (1,7) CDC Salário 17.118 14,8 18.334 14,1 17.661 13,1 3,2 (3,7) Cartão de Crédito 15.778 13,6 17.827 13,7 19.678 14,6 24,7 10,4 Financiamento de Veículos 11.022 9,5 11.973 9,2 11.859 8,8 7,6 (1,0) Financiamento Imobiliário 10.202 8,8 15.641 12,0 18.158 13,5 78,0 16,1 Cheque Especial 2.459 2,1 2.910 2,2 2.451 1,8 (0,3) (15,8) Microcrédito 931 0,8 708 0,5 865 0,6 (7,1) 22,1 Demais 4.871 4,2 5.225 4,0 5.465 4,1 12,2 4,6 Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o conhecimento que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 81,4% possuem conta há pelo menos cinco anos. Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,9 1,9 2,0 Entre 1 a 2 anos 2,6 2,5 2,6 Entre 2 a 5 anos 15,2 14,5 14,1 Entre 5 a 10 anos 17,2 16,4 15,7 Mais de 10 anos 63,2 64,8 65,7 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado no BB é composta, em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A tabela abaixo demonstra a composição da carteira. Tabela 40. Composição da Carteira de Crédito Consignado Orgânica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Servidores Públicos 40.859 86,4 44.824 87,2 45.832 87,6 12,2 2,2 Aposentados e Pensionistas do INSS 4.140 8,8 4.325 8,4 4.345 8,3 4,9 0,5 Funcionário do Setor Privado 2.319 4,9 2.278 4,4 2.173 4,2 (6,3) (4,6) A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 4T13 tem prazo maior do que 48 meses. A característica dos clientes dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. 47

Capítulo 3 Crédito Figura 14. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Crédito Consignado 0 a 12 meses 1,8% Acima de 73 meses 25,1% 13 a 24 meses 4,2% 37 a 48 meses 11,8% 25 a 36 meses 7,5% 49 a 72 meses 49,5% Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB apresentaram crescimento de 7,6% em relação a dezembro de 2012, totalizando saldo de R$ 11,9 bilhões. Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos e recebem proventos pelo Banco. Tabela 41. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 20,5 18,8 18,7 Entre 5 a 10 anos 18,3 19,3 17,9 Mais de 10 anos 61,2 61,9 63,4 Proventos Recebem Proventos 56,7 51,2 58,1 Não Recebem Proventos 43,3 48,8 41,9 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 4T13. Mais de 70% da carteira tem prazo de até 48 meses. Figura 15. Prazo das Operações Contratadas no 4T13 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 1,6% 49 a 72 meses 28,6% 13 a 24 meses 18,6% 37 a 48 meses 23,2% 25 a 36 meses 28,6% Na figura abaixo, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). Tal métrica é calculada dividindo o valor financiado pelo valor do bem. 48

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Para a carteira de financiamento de veículos utiliza-se a ponderação pelo volume da operação no desembolso trimestral. O percentual do veículo financiado, na visão orgânica, chegou a 69,0% em Dez/13, demonstrando estabilidade em relação aos períodos anteriores. Nesse caso, os clientes se comprometem com 31,0% do valor do bem, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 16. Percentual Financiado (LTV) Financiamento de Veículos Carteira Orgânica 69,9 69,9 69,4 69,1 68,6 68,3 69,0 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Financiamento Imobiliário No caso do financiamento imobiliário, o percentual financiado do imóvel ficou em 59,8%, com leve incremento em comparação aos períodos anteriores e abaixo do praticado no Sistema Financeiro, que atingiu 64,9%, segundo dados da Abecip¹. Seguindo conceito dessa Associação, a cifra demonstrada considera o estoque da carteira. Figura 17. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário 62,0 62,9 62,9 62,9 63,0 62,8 63,2 63,6 63,7 64,8 65,0 65,1 64,9 58,9 59,0 59,1 58,7 58,7 58,6 58,4 58,4 57,8 58,1 58,6 59,2 59,8 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 LTV BB LTV SFN¹ 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) Considera operações contratadas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Os dados do BB consideram toda carteira PF. A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor apurado nos fechamentos de balancetes. As taxas também são ponderadas pelo saldo devedor apurado no fechamento do período. 49

Capítulo 3 Crédito Tabela 42. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Dez/12 Set/13 Dez/13 Taxa Média - % a.m. 1,26 1,26 1,28 Prazo Médio - meses 36 34 33 Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 163,9 127,7 136,5 Taxa Média - % a.a. 8,7 8,4 8,1 Prazo Médio - meses 281 318 317 Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,90 1,82 1,79 Prazo Médio - meses 52 53 53 BV - Financiamento de Veículos Taxa Média - % a.m. 1,78 1,87 1,99 Prazo Médio - meses 44 45 45 3.1.2 Carteira de Crédito Pessoa Jurídica O crescimento da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação trimestral e anual resulta do incremento das operações de capital de giro e investimento. Essas linhas foram influenciadas positivamente pelo grande volume de contratações de empresas do segmento corporate e large corporate. Destaque também para as operações com TVM privados e garantias que atingiram saldo de R$ 61,7 bilhões ao final de dezembro/13, crescimento de 26,4% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 43. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 221.774 82,0 244.318 80,3 261.570 80,9 17,9 7,1 Capital de Giro 118.511 43,8 130.587 42,9 138.337 42,8 16,7 5,9 Investimento 44.650 16,5 51.631 17,0 56.380 17,4 26,3 9,2 Recebíveis 20.288 7,5 17.631 5,8 18.970 5,9 (6,5) 7,6 Cartão de Crédito 11.439 4,2 12.614 4,1 13.719 4,2 19,9 8,8 ACC/ACE 11.224 4,1 11.894 3,9 11.922 3,7 6,2 0,2 BNDES Exim 4.152 1,5 3.562 1,2 3.543 1,1 (14,7) (0,5) Crédito Imobiliário 2.653 1,0 4.459 1,5 5.907 1,8 122,6 32,5 Conta Garantida 2.906 1,1 3.314 1,1 3.714 1,1 27,8 12,1 Cheque Especial 172 0,1 253 0,1 239 0,1 38,7 (5,4) Demais 5.778 2,1 8.375 2,8 8.838 2,7 52,9 5,5 TVM Privados e Garantias ¹ 48.800 18,0 59.961 19,7 61.677 19,1 26,4 2,9 Carteira de Crédito Ampliada 270.574 100,0 304.279 100,0 323.247 100,0 19,5 6,2 1 - Série histórica revisada após reclassificação de operações com TVM da carteira PJ país para carteira externa. Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 4T13 com participação de mercado de 24,6% e 22,7% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o 4º trimestre de 2013 com 31,3% de participação neste mercado. 50

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação Saldos Var.% s/ 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 4T12 3T13 Câmbio Exportação Volume Contratado (US$ milhões) 13.346 14.766 20.746 14.423 15.134 13,4 4,9 Participação de Mercado - % 26,2 27,9 27,2 26,9 24,6 Câmbio Importação Volume Contratado (US$ milhões) 13.207 11.741 11.610 12.309 13.040 (1,3) 5,9 Participação de Mercado - % 23,1 22,6 21,2 21,1 22,7 Tabela 45. ACC/ACE Saldos Var.% s/ 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 4T12 3T13 Volume Contratado (US$ milhões) 2.759 2.689 4.099 2.459 2.549 (7,6) 3,7 Quantidade de Contratos 3.636 3.294 3.864 3.070 3.112 (14,4) 1,4 Volume Médio por Contrato (US$ mil) 759 816 1.061 801 819 7,9 2,3 Crédito para Investimentos Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 55,8 bilhões em 2013, crescimento de 30,3% em relação a 2012, com destaque para as linhas de repasse de recursos do BNDES, Pronaf Agricultura Familiar, Investimento Agropecuário, FCO e PROGER. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 18. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 4T13 2013 5,7 21,3 34,1 BNDES/Finame Pronaf/Pronamp/Proger/FCO Investimento Agropecuário 4,5 23,6 36,4 10,5 Fundos de Desenvolvimento 10,3 28,4 Demais Investimentos 25,2 Em 2013, o BB aprovou apoio financeiro a grandes projetos de investimento em infraestrutura. Os projetos aprovados são financiados por intermédio das linhas do BNDES e captações no exterior conforme Resolução CMN 3.844/10. A tabela a seguir apresenta os setores da economia beneficiados com esses investimentos. Tabela 46. Financiamentos de Projetos em Infraestrutura R$ milhões Contratados¹ em 2013 Energia 10.372 Setor Naval e Petróleo 10.790 Transportes 5.071 Telecomunicações 1.300 Mais de um Setor 25.395 Outros 1.117 Total 54.045 1 Créditos contratados ou em fase de contratação. 51

Capítulo 3 Crédito No segmento governo, o BB vem ampliando a sua atuação como parceiro no financiamento a programas de investimento em infraestrutura, aproveitando a margem aprovada pelo Tesouro Nacional no Programa de Ajuste Fiscal dos Estados, que autoriza a contratação de novas operações de crédito para financiar investimentos. No último trimestre de 2013, o Banco do Brasil contratou cerca de R$ 4,7 bilhões em operações de crédito com estados e municípios para o financiamento da execução de programas de investimentos, de modernização da gestão pública e a aquisição de máquinas e equipamentos. Em 2013, o BB formalizou operações de crédito com esses entes no montante de R$ 15,3 bilhões. As operações financiaram ações em infraestrutura, turismo, saúde, educação e segurança, aquisição de máquinas e equipamentos e melhoria na gestão pública. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento de micro e pequenas empresas. Ao final do 4T13, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse segmento. Na tabela a seguir, pode-se constatar que 93,1% do saldo da carteira MPE está aplicado junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior há 2 anos. Tabela 47. Tempo de Relacionamento dos Clientes - em % do Saldo da Carteira MPE % Dez/12 Set/13 Dez/13 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,7 2,1 2,0 De 1 a 2 anos 5,5 5,2 4,9 De 2 a 5 anos 26,5 24,5 25,2 Entre 5 a 10 anos 29,5 31,2 29,2 Mais de 10 anos 36,7 37,0 38,6 O saldo das operações para MPE em dezembro/2013 foi de R$ 99,9 bilhões, incremento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2012. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às MPE. Tabela 48. Crédito MPE por Setor de Atividade Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Comércio 35.868 40,3 39.156 41,5 41.336 41,4 15,2 5,6 Indústria 32.222 36,2 29.546 31,3 30.248 30,3 (6,1) 2,4 Serviço 20.836 23,4 25.736 27,3 28.289 28,3 35,8 9,9 Total 88.926 100,0 94.439 100,0 99.872 100,0 12,3 5,8 Tabela 49. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Capital de Giro 61.028 68,6 60.422 64,0 65.341 65,4 7,1 8,1 Investimento 25.883 29,1 31.764 33,6 32.408 32,4 25,2 2,0 Comércio Exterior 2.015 2,3 2.253 2,4 2.124 2,1 5,4 (5,7) Total 88.926 100,0 94.439 100,0 99.872 100,0 12,3 5,8 Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações e ampliar o volume da carteira. O Banco do Brasil é administrador e cotista do FGO, fundo com natureza privada e cujo patrimônio é formado pela integralização de cotas pelo Tesouro Nacional e outros agentes financeiros. A integralização de cada cotista equivale a 0,5% da carteira a ser garantida. Nos casos de perda, o compromisso do FGO está limitado a 7% da carteira garantida por agente financeiro. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos alcançam até 80% do valor contratado, sendo o valor da garantia limitado a R$ 650 mil/proponente quando se tratar 52

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 de operações de Investimento e R$ 250 mil/proponente com garantia fidejussória nas operações de Capital de Giro. Ao final de dezembro/2013, havia 491,9 mil operações com cobertura do Fundo, totalizando o saldo aplicado de R$ 18,3 bilhões, o que representa crescimento de 31,5% em relação ao saldo aplicado em dezembro/12. Ao final do período, as operações garantidas por esse Fundo representavam 31,7% dos desembolsos observados nas linhas de giro e investimento. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas. Ao final do 4T13, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fundo atingiu R$ 3,7 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 2,7 bilhões. Atendimento às Cooperativas e aos Arranjos Produtivos Locais A atuação do BB no segmento cooperativista de crédito busca parceria em negócios, de modo a contribuir para o fortalecimento desse mercado, por meio da disponibilização de produtos e serviços financeiros. Dentre as soluções disponíveis destacam-se o Serviço de Integração aos Sistemas de Compensação de Cheques e Outros Papéis (Compe) e de Liquidação de Pagamentos e Transferências Interbancárias (SPB), além do Cartão Ourocard Cooperativas. Em dezembro de 2013, o BB apoiava 275 Arranjos Produtivos Locais (APL), prestando atendimento a 23,9 mil empreendimentos. Foram disponibilizados R$ 3,8 bilhões até o final do período, que contribuíram para o crescimento sustentável das localidades onde os APL estão inseridos. 3.1.3 Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos principais exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportações e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Dezembro/2013 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 79,8 Açúcar 1º 1º 46,4 Complexo de Soja 2 1º 40,5 Café 1º 1º 26,6 Milho 3º 2º 18,5 Carne de Frango 3º 1º 33,7 Carne Bovina 2 1 21,1 Algodão 5º 4º 9,2 Fonte: USDA PSD online O protagonismo do agronegócio brasileiro decorre da combinação de fatores relacionados aos recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta, oferta de crédito e competência dos produtores rurais. Todo esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no contexto agrícola mundial. A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do segundo trimestre do atual ano safra (2013/2014). No primeiro trimestre do ano-safra (julho a setembro), são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. No segundo trimestre (outubro a dezembro) a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao trimestre antecessor. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões Norte/Nordeste. Já no último trimestre do ano-safra a demanda por recursos de comercialização ganha importância, pois trata-se do período de colheita. Agronegócios no BB 53

Capítulo 3 Crédito O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, além de estimular os investimentos rurais, tais como armazenamento, beneficiamento, industrialização dos produtos agrícolas e modernização das máquinas e implementos agrícolas. O Banco do Brasil está destinando R$ 70 bilhões para operações de crédito rural na safra 2013/14, volume 14% superior ao valor desembolsado (R$ 61,5 bilhões) e 27% superior ao inicialmente projetado para a safra 2012/13 (R$ 55 bilhões). Desse total, R$ 13,2 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$ 56,8 bilhões atenderão aos agricultores empresariais e cooperativas rurais. Desde o início dessa safra, o Banco do Brasil já desembolsou R$ 42,3 bilhões, sendo R$ 8,3 bilhões para a agricultura familiar e R$ 34,0 bilhões para a agricultura empresarial. Os volumes representam 60,5%, 62,6% e 60,0%, respectivamente, do estimado para toda a safra 2013/14. Apoiando o agronegócio brasileiro em todas as etapas das cadeias produtivas, o Banco do Brasil mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio brasileiro, contribuindo de forma expressiva para o suprimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detém 66,1% dos financiamentos destinados ao setor em dezembro/2013. Figura 19. Participação do BB nos Financiamentos Rurais % Dezembro/2013 33,9 66,1 Banco do Brasil Demais Instituições Financeiras A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 32,5 92,5 46,9 Sul 35,6 5,7 28,4 Centro-Oeste 22,2 1,0 17,1 Nordeste 6,1 0,4 4,7 Norte 3,7 0,4 2,9 A carteira de agronegócios no conceito ampliado, incluindo operações de CPR e garantias, apresentou crescimento de 34,1% em 12 meses, representando 20,9% de toda a carteira de crédito do BB. Entre os principais motivos para a evolução estão as taxas de juros mais atrativas em operações de investimentos, que ampliaram a demanda por crédito e operações com grandes empresas da cadeia do agronegócio. As operações contratadas junto a essas empresas possuem historicamente risco baixo, por serem contratadas, em sua maioria, com clientes de menor risco. Esse movimento alinha-se a estratégia do BB em ampliar os volumes de carteira de crédito com qualidade. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. 54

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 99,1 129.368 99,5 144.100 99,5 34,7 11,4 Investimento 42.823 39,7 52.545 40,4 57.911 40,0 35,2 10,2 Custeio 35.787 33,1 40.023 30,8 43.451 30,0 21,4 8,6 Agroindustrial 21.529 19,9 30.538 23,5 34.631 23,9 60,9 13,4 Comercialização 4.995 4,6 4.499 3,5 6.043 4,2 21,0 34,3 Demais 1.850 1,7 1.763 1,4 2.064 1,4 11,5 17,1 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0,9 709 0,5 708 0,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 34,1 11,3 A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 28,9 bilhões em dezembro/13, crescimento de 19,5% frente ao mesmo período do ano anterior. O Pronaf destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor familiar. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 16,8 bilhões em dezembro/2013, crescimento de 41,7% em 12 meses. Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 99,1 129.368 99,5 144.100 99,5 34,7 11,4 Pronaf 24.229 22,4 27.106 20,8 28.941 20,0 19,5 6,8 Custeio Agropecuário 22.296 20,7 24.448 18,8 26.684 18,4 19,7 9,1 Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 21.771 20,2 30.603 23,5 34.653 23,9 59,2 13,2 Pronamp 11.850 11,0 14.975 11,5 16.791 11,6 41,7 12,1 FCO Rural 7.905 7,3 8.641 6,6 9.118 6,3 15,3 5,5 BNDES/Finame Rural 5.804 5,4 7.296 5,6 8.248 5,7 42,1 13,0 Demais 13.129 12,2 16.299 12,5 19.666 13,6 49,8 20,7 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0,9 709 0,5 708 0,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 34,1 11,3 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado. Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 99,1 129.368 99,5 144.100 99,5 34,7 11,4 Bovinocultura 23.298 21,6 26.220 20,2 27.792 19,2 19,3 6,0 Carne 16.064 14,9 18.150 14,0 18.980 13,1 18,2 4,6 Leite 7.234 6,7 8.070 6,2 8.812 6,1 21,8 9,2 Maquinas e Implementos 11.198 10,4 12.208 9,4 12.361 8,5 10,4 1,3 Soja 8.062 7,5 9.817 7,5 11.231 7,8 39,3 14,4 Milho 5.075 4,7 5.639 4,3 6.071 4,2 19,6 7,7 Cana 3.676 3,4 5.787 4,4 6.563 4,5 78,6 13,4 Café 3.463 3,2 3.607 2,8 4.085 2,8 17,9 13,2 Avicultura 2.525 2,3 2.770 2,1 3.258 2,2 29,0 17,6 Arroz 1.830 1,7 2.168 1,7 2.103 1,5 14,9 (3,0) Algodao 1.417 1,3 1.400 1,1 1.805 1,2 27,4 28,9 Suinocultura 1.322 1,2 1.398 1,1 1.756 1,2 32,9 25,6 Outros 45.119 41,8 58.353 44,9 67.075 46,3 48,7 14,9 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0,9 709 0,5 708 0,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 34,1 11,3 55

Capítulo 3 Crédito A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme porte de cliente. Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 99,1 129.368 99,5 144.100 99,5 34,7 11,4 Médio e Grande Produtor 46.144 42,7 56.025 43,1 62.836 43,4 36,2 12,2 Empresas 26.638 24,7 36.106 27,8 41.749 28,8 56,7 15,6 Pequeno Produtor 27.908 25,8 30.860 23,7 32.778 22,6 17,5 6,2 Cooperativas Agroindustriais 6.294 5,8 6.377 4,9 6.737 4,7 7,0 5,6 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0,9 709 0,5 708 0,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 34,1 11,3 Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var.% s/ R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Dez/12 Set/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 99,1 129.368 99,5 144.100 99,5 34,7 11,4 Pessoa Física 74.051 68,6 86.885 66,8 95.614 66,0 29,1 10,0 Pessoa Jurídica 32.933 30,5 42.483 32,7 48.486 33,5 47,2 14,1 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 0,9 709 0,5 708 0,5 (28,3) (0,1) Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 34,1 11,3 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 79,4% de recursos próprios (principalmente depósitos a vista, poupança rural e Letras de Crédito do Agronegócio LCA). Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, tais como Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Saldos R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% Poupança Rural 54.147 50,1 58.417 44,9 68.498 47,3 Depósitos à Vista 17.917 16,6 21.891 16,8 21.078 14,6 LCA 10.510 9,7 21.025 16,2 25.452 17,6 FCO 10.165 9,4 10.656 8,2 11.158 7,7 BNDES/FINAME 6.251 5,8 7.732 5,9 8.692 6,0 FAT 1.646 1,5 988 0,8 759 0,5 Demais¹ 7.335 6,8 9.368 7,2 9.172 6,3 Carteira de Crédito Ampliada 107.971 100,0 130.077 100,0 144.809 100,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros reduzidas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar os seguintes subsídios: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; 56

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da baixa taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz as receitas dos bancos com a equalização de taxas, mas permite o aumento das receitas financeiras, pois o resultado gerado na aplicação dos recursos liberados à taxa de mercado reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Saldos R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Receitas de Equalização 1.009 875 941 1.030 1.145 Fator de Ponderação 37 32 44 72 180 Total 1.046 907 985 1.102 1.325 A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Dez/12 Set/13 Dez/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 129.368 144.100 Recursos Equalizáveis 46.568 54.005 62.651 Custeio 24.701 27.047 31.149 Investimento 20.625 25.337 28.852 Comercialização 1.242 1.621 2.649 Recursos Não-Equalizáveis 60.416 75.363 81.449 Cédula de Produto Rural e Garantias 988 709 708 Carteira de Crédito Ampliada 107.971 130.077 144.809 A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2013/14 com a de 2012/13, detalhando a finalidade do crédito, sua destinação e o segmento do cliente. Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Julho a Dezembro R$ milhões Safra 12/13 (A) Safra 13/14 (B) Var. (%) (B/A) Familiar 6.815 8.265 21,3 Custeio 3.762 4.348 15,6 Investimento 3.053 3.917 28,3 Empresarial 26.462 34.069 28,7 Custeio/Comercialização 20.589 25.433 23,5 Investimento 5.873 8.636 47,0 Total 33.277 42.334 27,2 Sustentabilidade no Agronegócio BB O Banco do Brasil incentiva a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. O Banco do Brasil foi pioneiro na operacionalização do Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC). O Programa objetiva financiar sistemas sustentáveis de produção agropecuária, com capacidade reconhecida de reduzir/sequestrar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e 57

Capítulo 3 Crédito promover a produção de vegetação/biomassa, a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente. O Banco do Brasil, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é líder na contratação de financiamentos no âmbito do Programa. A ampla liderança é fruto de diversas ações envolvendo o treinamento de técnicos, automação de processos e comprometimento dos funcionários do BB em sua disseminação. A evolução das contratações pelo Programa ABC no Banco do Brasil pode ser verificada no gráfico a seguir. Figura 20. Desembolsos Acumulados no Programa ABC (R$ milhões) 4.983 2.830 3.291 3.781 4.316 1.219 1.761 429 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mitigadores de Risco Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil incentiva a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia vem sendo disseminada e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções a partir da safra 2009/10. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Julho a Dezembro Contratação R$ milhões Safra 11/12 Part.% Safra 12/13 Part.% Safra 13/14 Part.% Custeio Agrícola 10.147 100,0 12.745 100,0 14.040 100,0 Total com Mitigador 5.760 56,8 6.758 53,0 9.137 65,1 Proagro 3.116 30,7 3.854 30,2 3.848 27,4 Seguro Agrícola 2.065 20,4 2.657 20,8 5.049 36,0 Proteção de Preço 579 5,7 247 1,9 240 1,7 Sem Mitigador 4.387 43,2 5.986 47,0 4.903 34,9 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola, na Safra 2013/2014, não ficam restritos ao Grupo Segurador BB Mapfre, pois foram firmados contratos de resseguro sobre o saldo do mitigador conforme tabela a seguir. 58

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 62. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola Resseguradoras País % IRB Re Brasil 35,0 BB Mapfre Brasil 20,0 Mapfre Re Espanha 13,5 Munich Re Alemanha 9,5 Sw iss Re Suíça 8,5 Scor Re Suíça 7,0 Partner Re Suíça 3,9 Hannover Re Alemanha 2,1 R+Versicherun Re Alemanha 0,5 Total 100,0 3.1.4 Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração de crédito com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. Tabela 63. 100 Maiores Tomadores¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Mar/12 3,2 14.095 14,8 64.551 25,7 112.141 28,9 126.236 Jun/12 2,9 13.761 14,9 70.430 26,6 125.836 29,5 139.598 Set/12 3,2 16.103 14,6 72.764 26,5 131.769 29,7 147.872 Dez/12 3,2 17.258 14,9 81.112 26,8 145.935 29,9 163.193 Mar/13 3,0 16.897 14,5 81.056 26,2 146.974 29,2 163.871 Jun/13 2,9 17.413 15,5 94.075 27,4 166.210 30,2 183.622 Set/13 2,9 17.967 14,0 86.985 25,0 155.525 27,9 173.492 Dez/13 3,2 21.418 13,3 88.099 24,2 160.519 27,4 181.937 1 Houve mudança de metodologia no cálculo da concentração em dez/13. Considera-se agora o cliente como Grupo Empresarial. Série já revista. Tabela 64. 100 Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Mar/12 17,5 14.095 80,2 64.551 139,3 112.141 156,9 126.236 Jun/12 17,1 13.761 87,5 70.430 156,4 125.836 173,5 139.598 Set/12 20,0 16.103 90,4 72.764 163,7 131.769 183,7 147.872 Dez/12 21,4 17.258 100,8 81.112 181,3 145.935 202,8 163.193 Mar/13 21,0 16.897 100,7 81.056 182,6 146.974 203,6 163.871 Jun/13 21,6 17.413 116,9 94.075 206,5 166.210 228,2 183.622 Set/13 22,3 17.967 108,1 86.985 193,2 155.525 215,6 173.492 Dez/13 26,6 21.418 109,5 88.099 199,4 160.519 226,1 181.937 1 Houve mudança de metodologia no cálculo da concentração. Considera-se agora o cliente como Grupo Empresarial. Série já revista. 59

Capítulo 3 Crédito Tabela 65. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor R$ milhões Saldo Var. % Macrossetor¹ Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Metalurgia e Siderurgia 34.305 10,1 38.839 10,1 40.421 9,8 17,8 4,1 Construção Civil 30.131 8,8 38.162 10,0 39.293 9,6 30,4 3,0 Petroleiro 25.283 7,4 36.308 9,5 40.488 9,9 60,1 11,5 Alimentos de Origem Vegetal 27.310 8,0 32.423 8,5 34.941 8,5 27,9 7,8 Energia Elétrica 22.361 6,6 26.915 7,0 29.072 7,1 30,0 8,0 Serviços 20.462 6,0 24.466 6,4 26.478 6,4 29,4 8,2 Automotivo 18.948 5,6 23.421 6,1 25.395 6,2 34,0 8,4 Transportes 17.168 5,0 22.459 5,9 24.425 5,9 42,3 8,8 Comércio Varejista 15.384 4,5 17.024 4,4 17.875 4,4 16,2 5,0 Alimentos de Origem Animal 13.072 3,8 13.043 3,4 14.232 3,5 8,9 9,1 Têxtil e Confecções 11.467 3,4 12.579 3,3 13.059 3,2 13,9 3,8 Eletroeletrônico 11.805 3,5 12.445 3,3 12.232 3,0 3,6 (1,7) Administração Pública 9.191 2,7 16.110 4,2 19.354 4,7 110,6 20,1 Telecomunicações 8.972 2,6 12.042 3,1 11.821 2,9 31,7 (1,8) Papel e Celulose 9.213 2,7 10.000 2,6 10.560 2,6 14,6 5,6 Insumos Agrícolas 8.642 2,5 8.765 2,3 9.532 2,3 10,3 8,8 Químico 7.205 2,1 8.899 2,3 9.481 2,3 31,6 6,5 Madeireiro e Moveleiro 6.310 1,9 6.796 1,8 7.207 1,8 14,2 6,1 Comércio Atacadista e Ind. Diversas 5.686 1,7 6.461 1,7 6.900 1,7 21,3 6,8 Couro e Calçados 2.888 0,8 2.869 0,7 3.094 0,8 7,2 7,9 Bebidas 2.652 0,8 2.758 0,7 2.970 0,7 12,0 7,7 Demais Atividades 32.312 9,5 9.963 2,6 11.730 2,9 (63,7) 17,7 Total 340.768 100,0 382.745 100,0 410.559 100,0 20,5 7,3 Carteira de Crédito Interna 248.680 277.508 300.651 Carteira de Crédito Externa 38.163 39.805 42.106 Garantias 19.083 21.885 23.397 TVM 34.842 43.548 44.405 Total 340.768 382.745 410.559 1 - Não inclui as operações do Banco Votorantim. 60

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 3.2. Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Pode-se observar que o indicador do BB mantém a tendência de redução desde Jun/09 e em patamar bastante inferior ao do SFN. Figura 21. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 6,92 5,37 5,55 5,66 5,50 5,26 5,18 5,08 4,97 5,31 5,26 4,34 4,08 3,81 3,77 3,56 3,57 3,56 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 191,65%, percentual superior ao registrado pelo SFN. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 22. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 244,31 257,74 216,77 217,26 217,89 217,45 196,84 190,30 212,09 207,64 203,21 197,43 199,74 201,60 196,46 191,88 191,65 175,77 156,13 174,39 157,25 148,74 146,22 152,25 154,03 165,59 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Cobertura + 90d - % - BB sem BV Cobertura + 90d - % - BB Consolidado Cobertura + 90d - % - SFN Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD é detalhada segregando-se as provisões requerida e adicional. Em dez/13, a provisão total apresentou aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. 61

Capítulo 3 Crédito Figura 23. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões 21.210 21.414 21.641 22.106 23.662 1.466 1.156 1.174 1.176 1.209 20.054 20.239 20.465 20.897 22.196 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Devido à robusta metodologia de análise e acompanhamento do risco de crédito, o INAD +90d do Banco do Brasil apresentou menor sensibilidade à piora de risco observada no SFN entre os meses de Dez/10 a Set/12. Figura 24. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 4,43 3,02 3,26 3,18 3,60 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 2,36 3,25 2,28 2,34 2,16 2,05 2,00 1,97 1,98 1,87 1,81 1,77 1,74 1,65 1,78 1,82 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. Como pode ser observado, o indicador New NPL/Carteira de Crédito apresenta tendência de estabilidade, demonstrando a qualidade da carteira de crédito do BB. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco e com mais de 180 dias de atraso, não sendo admitido o registro em período inferior. 62

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 25. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,78 0,81 0,74 0,71 0,73 0,57 0,74 0,74 0,66 3,13 2,46 3,44 3,03 3,20 3,26 2,71 2,82 3,52 3,23 2,983,06 4,23 3,99 3,97 3,45 3,89 3,06 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) A próxima figura apresenta o indicador New NPL ajustado em função do montante de R$ 452 milhões de baixas não realizadas ao fim do 1º trimestre de 2013. Esse fato ocorreu devido ao acúmulo de três dias não úteis ao fim de Mar/13. É válido ressaltar que não houve efeito semelhante nos trimestres subsequentes. Figura 26. New NPL e Baixa para Prejuízo Ajustadas % da Carteira de Crédito Classificada 0,78 0,81 0,74 0,71 0,73 0,65 0,66 0,74 0,66 4,23 3,13 2,46 3,44 3,03 3,52 3,433,51 3,54 3,52 3,45 3,20 3,26 3,23 2,82 2,71 3,89 3,06 Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 New NPL Ajustada (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo Ajustada (R$ bilhões) New NPL Ajustada(t)/Cart. de Crédito(t-1) Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e elevado histórico de cobertura da PCLD, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. Esse aperfeiçoamento permitiu ao Banco do Brasil atingir uma concentração de 95,0% das operações no risco AA-C, classificação melhor que o obtido pelo SFN. Tabela 66. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % SFN¹ AA 168.535-32,1 315.210-53,9 346.718-55,6 30,4 A 125.622 628 23,9 98.490 492 16,8 102.077 510 16,4 39,0 B 167.407 1.674 31,8 117.836 1.178 20,1 118.150 1.182 19,0 15,7 C 35.295 1.059 6,7 24.181 725 4,1 25.538 766 4,1 8,1 D 8.709 871 1,7 4.343 434 0,7 4.006 401 0,6 1,7 E 3.918 1.175 0,7 7.107 2.132 1,2 7.541 2.262 1,2 1,0 F 1.788 894 0,3 2.524 1.262 0,4 2.899 1.450 0,5 0,6 G 2.149 1.505 0,4 2.276 1.593 0,4 2.873 2.011 0,5 0,5 H 12.248 12.248 2,3 13.080 13.080 2,2 13.614 13.614 2,2 2,8 Total 525.672 20.054 100,0 585.046 20.897 100,0 623.417 22.196 100,0 100,0 AA-C 496.859 3.361 94,5 555.717 2.396 95,0 592.483 2.458 95,0 93,3 D-H 28.813 16.693 5,5 29.329 18.501 5,0 30.934 19.738 5,0 6,7 1 - Dados preliminares de dezembro/2013. 63

Capítulo 3 Crédito As despesas com PCLD cresceram 7,0% na comparação trimestral. Em relação à visão acumulada em 12 meses, tais despesas aumentaram em 6,5% em relação a dez/12, percentual bastante inferior ao crescimento de 22,2% da média em 12 meses da carteira de crédito classificada. Tabela 67. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 (B) BB sem BV (11.940) (11.934) (12.663) (13.033) (13.829) 15,8 6,1 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 (D) BB sem BV (3.103) (2.776) (3.687) (3.468) (3.899) 25,7 12,4 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses 459.891 484.413 511.390 538.278 561.879 22,2 4,4 (F) BB - 3 meses 508.432 528.555 555.870 579.432 595.726 17,2 2,8 (G) BB sem BV - 3 meses 479.768 501.319 531.585 555.439 572.289 19,3 3,0 Índices de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 3,19 2,96 2,91 2,80 2,78 - - (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,72 0,62 0,76 0,68 0,70 - - (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,65 0,55 0,69 0,62 0,68 - - A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. É válido lembrar que apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Sem este efeito, o crescimento das despesas de PCLD acumuladas em 12 meses seria de 9,6% na comparação com igual período do ano anterior. Tabela 68. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Despesas de PCLD - Trimestral (3.636) (3.278) (4.219) (3.915) (4.188) 15,2 7,0 Despesas de PCLD - 12 meses (14.651) (14.354) (14.896) (15.048) (15.600) 6,5 3,7 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral 384 169 544 159 255 (33,7) 59,8 Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses 1.451 1.300 1.360 1.257 1.127 (22,3) (10,3) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.251) (3.110) (3.675) (3.756) (3.933) 21,0 4,7 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (13.200) (13.054) (13.536) (13.791) (14.473) 9,6 4,9 A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 64

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 69. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada 525.672 536.797 575.505 585.046 623.417 Operações Vencidas + 15 dias 17.299 18.770 17.707 19.713 19.887 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,29 3,50 3,08 3,37 3,19 Operações Vencidas + 60 dias 12.490 13.083 12.686 13.815 14.601 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,38 2,44 2,20 2,36 2,34 Op. Vencidas + 15-59 dias/carteira de Crédito - % 0,91 1,06 0,87 1,01 0,85 Op. Vencidas + 90 dias 10.796 10.721 10.734 11.521 12.346 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 2,05 2,00 1,87 1,97 1,98 Op. Vencidas + 15-89 dias/carteira de Crédito - % 1,24 1,50 1,21 1,40 1,21 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 3,70 3,60 3,40 3,30 3,00 Baixa para Prejuízo 3.232 3.057 3.975 3.447 3.060 Recuperação (1.076) (694) (1.181) (836) (719) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 33,29 22,70 29,70 24,27 23,51 Saldo Perda 2.156 2.363 2.794 2.610 2.341 Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,65 1,77 1,96 1,80 1,51 Provisão (Requerida + Adicional) 21.210 21.414 21.641 22.106 23.662 Provisão/Carteira de Crédito - % 4,03 3,99 3,76 3,78 3,80 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 122,61 114,08 122,22 112,14 118,98 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 169,81 163,68 170,60 160,02 162,06 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 196,46 199,74 201,60 191,88 191,65 3.2.1. Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV, ou seja, corresponde a carteira de crédito pessoa física orgânica acrescida da carteira adquirida. As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 92,6% do total em dez/13, acréscimo de 40 pontos base sobre dez/12. Tabela 70. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 25.274-19,0 45.149-30,3 47.764-31,0 A 26.807 134 20,1 29.967 150 20,1 29.653 148 19,2 B 48.190 482 36,2 49.245 492 33,1 50.591 506 32,8 C 22.373 671 16,8 13.836 415 9,3 14.953 449 9,7 D 2.796 280 2,1 1.656 166 1,1 1.762 176 1,1 E 1.155 346 0,9 2.120 636 1,4 2.407 722 1,6 F 545 272 0,4 962 481 0,6 1.067 534 0,7 G 628 439 0,5 718 502 0,5 793 555 0,5 H 5.288 5.288 4,0 5.289 5.289 3,6 5.312 5.312 3,4 Total 133.056 7.913 100,0 148.941 8.131 100,0 154.303 8.402 100,0 AA-C 122.645 1.287 92,2 138.196 1.057 92,8 142.960 1.103 92,6 D-H 10.412 6.626 7,8 10.744 7.074 7,2 11.342 7.300 7,4 65

Capítulo 3 Crédito Tabela 71. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada PF 133.056 140.460 146.235 148.941 154.303 Provisão Inicial 7.899 7.913 7.717 7.779 8.131 1 - Migração de Risco 1.104 939 1.228 1.507 1.475 a) Piora de Risco 1.710 1.613 1.736 2.312 2.071 b) Melhora de Risco (606) (674) (508) (805) (596) 2 - Contratações 256 205 206 166 177 3 - Perdas (1.118) (1.260) (1.162) (1.042) (1.054) Total (1 + 2 + 3) 242 (116) 271 630 597 Outros Impactos¹ (227) (80) (210) (279) (326) Provisão Final 7.913 7.717 7.779 8.131 8.402 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 7.913 7.717 7.779 8.131 8.402 Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.132 1.064 1.224 1.393 1.326 a) Provisão Adicional - - - - - b) Despesas de Provisão 1.132 1.064 1.224 1.393 1.326 Provisão / Carteira - % 5,95 5,49 5,32 5,46 5,45 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,85 0,76 0,84 0,94 0,86 Op. Vencidas +15 dias/carteira 4,20 4,31 4,14 4,43 4,14 Op. Vencidas +90 dias/carteira 2,60 2,38 2,40 2,50 2,56 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PF do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. As linhas apresentadas na tabela a seguir representam 77,8% da carteira orgânica com aquisições PF do Banco. Tabela 72. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Pessoa Física 2,60 77,5 2,50 78,1 2,56 77,8 CDC Consignação 1,49 41,3 1,65 40,0 1,68 38,9 CDC Salário 3,09 12,9 2,80 12,3 3,08 11,4 Financiamento Imobiliário 0,28 7,7 0,27 10,5 0,38 11,8 Financiamento a Veículos 0,57 15,6 0,80 15,3 0,87 15,7 Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para inadimplência, consideram-se as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito Pessoa Física as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito não são contabilizadas. O acompanhamento demonstra como as operações mais recentes apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas em períodos anteriores. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. 66

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 27. Vintage Anual Crédito Pessoa Física O gráfico abaixo apresenta o detalhamento da carteira própria de financiamento de veículos na visão anual. Figura 28. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos O gráfico a seguir demonstra a inadimplência há mais de 90 dias das principais linhas da carteira de crédito PF após 4 meses de concessão. 67

Capítulo 3 Crédito Figura 29. Índice de Atraso +90 Dias Após 4 Meses de Concessão Linhas de Crédito PF 3,07 2,95 2,76 2,60 2,38 2,40 2,50 2,56 0,22 0,16 0,18 0,09 0,02 0,02 0,00 0,01 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Consignado Imobiliário CDC Salário Veículos Inad +90d PF 3.2.2. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C atingiu 95,8% do total da carteira em dez/13. Tabela 73. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 93.414-44,0 167.128-71,0 180.506-71,5 A 49.541 248 23,4 29.223 146 12,4 32.618 163 12,9 B 55.466 555 26,1 25.188 252 10,7 24.999 250 9,9 C 3.602 108 1,7 3.452 104 1,5 3.763 113 1,5 D 2.574 257 1,2 1.252 125 0,5 1.008 101 0,4 E 1.528 458 0,7 2.111 633 0,9 2.111 633 0,8 F 748 374 0,4 991 495 0,4 1.135 568 0,4 G 1.000 700 0,5 1.051 736 0,4 1.123 786 0,4 H 4.237 4.237 2,0 5.049 5.049 2,1 5.304 5.304 2,1 Total 212.109 6.938 100,0 235.444 7.540 100,0 252.569 7.918 100,0 AA-C 202.022 911 95,2 224.991 502 95,6 241.887 526 95,8 D-H 10.087 6.027 4,8 10.453 7.038 4,4 10.682 7.392 4,2 68

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 74. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Carteira de Crédito Classificada PJ 212.109 218.877 231.288 235.444 252.569 Provisão Inicial 6.459 6.938 7.370 7.530 7.540 1 - Migração de Risco 1.517 1.575 1.865 1.660 1.961 a) Piora de Risco 1.851 1.831 2.197 2.529 2.386 b) Melhora de Risco (334) (256) (333) (869) (425) 2 - Contratações 333 146 300 168 166 3 - Perdas (1.218) (1.061) (1.915) (1.645) (1.326) Total (1 + 2 + 3) 632 660 250 184 801 Outros Impactos¹ (153) (228) (90) (174) (422) Provisão Final 6.938 7.370 7.530 7.540 7.918 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 6.938 7.370 7.530 7.540 7.918 Fluxo da Provisão - R$ milhões 1.697 1.493 2.075 1.655 1.705 a) Provisão Adicional - - - - - b) Despesas de Provisão 1.697 1.493 2.075 1.655 1.705 Provisão / Carteira - % 3,27 3,37 3,26 3,20 3,14 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,80 0,68 0,90 0,70 0,67 Op. Vencidas +15 dias/carteira 3,16 3,46 3,06 3,55 3,34 Op. Vencidas + 90 dias/carteira 2,18 2,20 2,14 2,24 2,28 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PJ do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 86,8% do total da carteira PJ do Banco. Tabela 75. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito Sem BV 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Pessoa Jurídica 2,18 88,0 2,24 86,8 2,28 86,4 Capital de Giro 1,99 53,5 2,02 53,6 2,15 53,0 Investimento 0,68 19,8 0,91 21,0 0,75 21,4 Recebíveis 2,77 9,5 3,01 7,5 3,20 7,5 ACC/ACE 0,15 5,1 0,25 4,8 0,31 4,4 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Como pode ser observado, as safras mais atuais tem sido originadas com ainda mais qualidade que as anteriores, o que demonstra o aperfeiçoamento constante das metodologias aplicadas pelo banco nesse tipo de negócio. 69

Capítulo 3 Crédito Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE 3.2.3. Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 76. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 19.857-18,6 68.793-53,2 81.579-56,6 A 22.812 114 21,3 19.826 99 15,3 21.841 109 15,2 B 52.900 529 49,4 33.453 335 25,9 32.866 329 22,8 C 6.322 190 5,9 2.229 67 1,7 2.312 69 1,6 D 2.563 256 2,4 708 71 0,5 527 53 0,4 E 721 216 0,7 2.232 670 1,7 2.574 772 1,8 F 247 123 0,2 320 160 0,2 336 168 0,2 G 242 169 0,2 255 179 0,2 293 205 0,2 H 1.320 1.320 1,2 1.552 1.552 1,2 1.771 1.771 1,2 Total 106.984 2.918 100,0 129.368 3.132 100,0 144.100 3.477 100,0 AA-C 101.891 833 95,2 124.301 501 96,1 138.599 507 96,2 D-H 5.092 2.085 4,8 5.067 2.631 3,9 5.502 2.970 3,8 Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio Agronegócios do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira (Part.%). Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 74,3% do total da carteira Agro do Banco. Tabela 77. INAD +90 Em % Por Linha de Crédito 4T12 Part. % 3T13 Part. % 4T13 Part. % Agronegócios 0,63 74,9 0,68 75,1 0,78 74,3 Pronaf 0,72 22,6 1,72 21,0 1,91 20,1 Custeio Agropecuário 0,78 20,8 0,56 18,9 0,80 18,5 Comerc. e Ind. Prod. Agropecuários 0,23 20,3 0,07 23,7 0,06 24,0 Pronamp 0,46 11,1 0,41 11,6 0,59 11,7 70

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 78. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 1.973-2,7 33.693-38,8 40.937-42,8 A 18.513 93 25,0 17.852 89 20,5 19.606 98 20,5 B 43.191 432 58,3 28.630 286 33,0 27.924 279 29,2 C 5.825 175 7,9 1.868 56 2,2 1.895 57 2,0 D 2.186 219 3,0 639 64 0,7 457 46 0,5 E 651 195 0,9 2.188 656 2,5 2.508 752 2,6 F 237 119 0,3 302 151 0,3 331 165 0,3 G 233 163 0,3 235 165 0,3 280 196 0,3 H 1.242 1.242 1,7 1.478 1.478 1,7 1.678 1.678 1,8 Total 74.051 2.637 100,0 86.885 2.946 100,0 95.614 3.271 100,0 AA-C 69.502 699 93,9 82.043 432 94,4 90.361 434 94,5 D-H 4.549 1.937 6,1 4.842 2.514 5,6 5.252 2.837 5,5 Tabela 79. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF 74.051 76.724 85.721 86.885 95.614 Provisão Inicial 2.615 2.637 2.665 2.755 2.946 1 - Migração de Risco 166 272 243 509 539 a) Piora de Risco 509 540 589 1.277 998 b) Melhora de Risco (343) (268) (346) (768) (459) 2 - Contratações 121 62 133 62 76 3 - Perdas (184) (134) (202) (275) (225) Total (1 + 2 + 3) 103 200 174 296 390 Outros Impactos¹ (82) (172) (83) (105) (65) Provisão Final 2.637 2.665 2.755 2.946 3.271 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 2.637 2.665 2.755 2.946 3.271 Fluxo da Provisão - R$ milhões 206 162 293 465 550 a) Provisão Adicional - - - - - b) Despesas de Provisão 206 162 293 465 550 Provisão / Carteira - % 3,6 3,5 3,2 3,4 3,4 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,2 0,3 0,5 0,6 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 80. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 17.884-54,3 35.100-82,6 40.642-83,8 A 4.298 21 13,1 1.974 10 4,6 2.236 11 4,6 B 9.710 97 29,5 4.823 48 11,4 4.942 49 10,2 C 496 15 1,5 361 11 0,8 417 13 0,9 D 377 38 1,1 69 7 0,2 70 7 0,1 E 70 21 0,2 44 13 0,1 67 20 0,1 F 9 5 0,0 19 9 0,0 5 3 0,0 G 9 6 0,0 20 14 0,0 14 10 0,0 H 78 78 0,2 73 73 0,2 94 94 0,2 Total 32.933 281 100,0 42.483 186 100,0 48.486 206 100,0 AA-C 32.389 133 98,3 42.258 69 99,5 48.237 73 99,5 D-H 543 148 1,7 225 117 0,5 249 133 0,5 71

Capítulo 3 Crédito Tabela 81. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ 32.933 33.009 40.579 42.483 48.486 Provisão Inicial 299 281 276 270 186 1 - Migração de Risco 6 9 32 (40) 19 a) Piora de Risco 53 30 55 49 35 b) Melhora de Risco (47) (21) (23) (89) (15) 2 - Contratações 35 17 51 9 20 3 - Perdas (10) (38) (36) (17) (7) Total (1 + 2 + 3) 32 (12) 47 (48) 32 Outros Impactos¹ (49) 6 (53) (36) (12) Provisão Final 281 276 270 186 206 Provisão Exigida pela Res. CMN 2.682 281 276 270 186 206 Fluxo da Provisão - R$ milhões (8) 33 30 (68) 27 a) Provisão Adicional - - - - - b) Despesas de Provisão (8) 33 30 (68) 27 Provisão / Carteira - % 0,85 0,83 0,67 0,44 0,42 Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,02) 0,10 0,07 (0,16) 0,06 1 - Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ 5.394 milhões em dez/13. A Resolução CMN 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,59% da carteira total não prorrogada em dez/13, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 5,51%. Tabela 82. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas R$ milhões Saldo Provisão Atraso 90¹ Saldo Provisão Atraso 90¹ AA 81.031-35 548-5 A 21.256 106 0 585 3 0 B 30.964 310 1 1.902 19 4 C 1.693 51 6 619 19 2 D 232 23 9 295 30 4 E 1.993 598 65 582 174 30 F 205 103 55 130 65 16 G 182 127 74 111 78 32 H 1.149 1.149 617 622 622 209 Total 138.706 2.467 825 5.394 1.010 297 A-C 53.913 467 6 3.106 41 7 D-H 3.761 2.000 819 1.741 969 291 1 - As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações em atraso há mais de 90 dias apresentou melhora de 32 pontos base em relação a dez/12. Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas chegou a 0,60%. 72

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 83. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Carteira de Crédito Classificada 106.984 109.732 126.300 129.368 144.100 Provisão 2.918 2.940 3.026 3.132 3.477 Operações Vencidas + 15 dias 1.029 1.101 984 1.438 1.676 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 0,96 1,00 0,78 1,11 1,16 Operações Vencidas + 90 dias 670 705 611 882 1.128 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,63 0,64 0,48 0,68 0,78 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,73 2,68 2,40 2,42 2,41 Baixa para Prejuízo 194 243 238 209 232 Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 101.737 104.403 120.933 124.161 138.706 Provisão 2.042 2.067 2.173 2.224 2.467 Operações Vencidas + 90 dias 456 508 463 680 860 Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,45 0,50 0,39 0,55 0,62 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,01 1,98 1,80 1,79 1,78 Baixa para Prejuízo 143 151 155 159 159 Op. não Prorrogadas - Risco BB 101.063 103.752 120.459 123.714 138.266 Provisão 2.041 2.066 2.173 2.223 2.466 Operações Vencidas + 90 dias 456 520 416 652 824 Op. Vencidas + 90 dias/op. não Prorrogadas - % 0,45 0,50 0,35 0,53 0,60 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 2,02 1,99 1,80 1,80 1,78 Baixa para Prejuízo 143 151 155 159 159 Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros 5.247 5.329 5.367 5.207 5.394 Provisão 876 873 852 907 1.010 Operações Vencidas + 90 dias 215 197 147 202 302 Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 4,09 3,79 2,80 3,88 5,60 Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,69 16,39 15,88 17,43 18,72 Baixa para Prejuízo 50 92 82 50 73 Op. Prorrogadas - Risco BB 5.173 5.260 5.153 5.016 5.235 Provisão 875 873 851 907 1.009 Operações Vencidas + 90 dias 206 195 146 200 297 Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 3,98 3,72 2,82 3,98 5,67 Provisão/Operações Prorrogadas - % 16,92 16,59 16,52 18,08 19,28 Baixa para Prejuízo 50 92 82 50 73 Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros 101.737 104.403 120.933 124.161 138.706 b - Provisão 398 461 416 652 824 Risco Médio (b/a) - % 0,39 0,44 0,34 0,52 0,59 c - Risco BB 101.063 103.752 120.459 123.714 138.266 d - Provisão 398 461 416 652 824 Risco Médio (d/c) - % 0,39 0,44 0,35 0,53 0,60 1 - No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros. 3.2.4. Carteira de Crédito no Exterior e BV As tabelas a seguir demonstram as Carteiras Externa e do BV por nível de risco, respectivamente. 73

Capítulo 3 Crédito Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 25.971-57,7 31.917-67,0 35.008-70,0 A 11.424 57 25,4 9.733 49 20,4 8.843 44 17,7 B 6.870 69 15,3 4.919 49 10,3 5.095 51 10,2 C 599 18 1,3 758 23 1,6 734 22 1,5 D 90 9 0,2 128 13 0,3 75 7 0,1 E 7 2 0,0 54 16 0,1 108 32 0,2 F 10 5 0,0 20 10 0,0 21 10 0,0 G 12 8 0,0 3 2 0,0 8 6 0,0 H 64 64 0,1 109 109 0,2 109 109 0,2 Total 45.046 232 100,0 47.641 271 100,0 50.001 282 100,0 AA-C 44.864 144 99,6 47.327 121 99,3 49.681 117 99,4 D-H 182 88 0,4 315 151 0,7 321 165 0,6 Tabela 85. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹ Dez/12 Set/13 Dez/13 R$ milhões Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % Saldo Provisão Part. % AA 4.019-14,1 2.223-9,4 1.861-8,3 A 15.039 75 52,8 9.741 49 41,2 9.122 46 40,6 B 3.980 40 14,0 5.031 50 21,3 4.599 46 20,5 C 2.399 72 8,4 3.907 117 16,5 3.775 113 16,8 D 686 69 2,4 599 60 2,5 634 63 2,8 E 507 152 1,8 590 177 2,5 341 102 1,5 F 239 120 0,8 230 115 1,0 340 170 1,5 G 268 188 0,9 249 174 1,1 655 459 2,9 H 1.339 1.339 4,7 1.081 1.081 4,6 1.116 1.116 5,0 Total 28.477 2.054 100,0 23.651 1.824 100,0 22.444 2.116 100,0 AA-C 25.438 187 89,3 20.902 216 88,4 19.357 205 86,2 D-H 3.039 1.867 10,7 2.750 1.608 11,6 3.087 1.911 13,8 1 Não contempla o saldo das operações provenientes de cessão de crédito (Resolução CMN nº 3.533/2008). 74

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 3.3. Cobrança e Recuperação de Créditos 3.3.1 Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência, uma atuação de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar a operação inadimplente, fato que reduz os custos processuais e mantém o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível. 3.3.2 O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios que, em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso. I. Clientes com alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Clientes com probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Clientes com baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza de cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma. 3.3.3 Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 75

Capítulo 3 Crédito Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se a um conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos anormais de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil. 3.3.4 Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Em média, 92,8% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra são resolvidos em até 360 dias. Mesmo com a estratégia de renegociação, o foco é no recebimento de caixa de operações inadimplidas. Em 2013 foram recebidos R$ 1,57 bilhão oriundo de operações em perdas, R$ 2,60 bilhões de operações classificadas em risco H e R$ 7,87 bilhões de operações classificadas nos demais níveis de risco. Figura 32 Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança - % 88,50 89,90 90,80 91,80 92,80 85,00 78,30 68,90 Até 15 16 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 120 121 a 150 151 a 180 181 a 360 Dias em cobrança A recuperação em caixa de créditos baixados em perdas atingiu, em 2013, o patamar de 56,3%, confirmando a tendência de crescimento observada nos últimos anos. 76

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 33. Recuperação à Vista - % 53,6 55,7 56,3 39,2 30,0 2009 2010 2011 2012 2013 Adicionalmente, os gráficos a seguir demonstram o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período, e a relação entre o montante de créditos recuperados e o total baixado para prejuízo, ambos acumulados em 12 meses. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índices melhores que os principais pares de mercado. Figura 34. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 4,72 4,96 5,20 5,53 5,47 5,67 5,63 5,22 2,51 2,48 2,45 2,49 2,36 2,47 2,47 2,33 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Figura 35. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo % 34,41 34,79 32,00 31,80 31,24 28,77 27,62 25,34 27,15 24,93 22,68 20,19 20,08 19,50 20,85 22,83 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. 77

Capítulo 3 Crédito 3.3.5 Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. O saldo dessa carteira inclui as operações do BV e, por outro lado, não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção 3.2.3 deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito renegociadas no período, vincendas ou em atraso; b) Renegociados por Atraso: créditos renegociados no período para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; c) Renovados: operações contratadas para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas. Tabela 86. Carteira de Crédito Renegociada R$ milhões 4T12 3T13 4T13 Créditos Renegociados 8.432 9.600 9.609 Renegociados por Atraso 733 692 683 Renovados 7.699 8.908 8.926 Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial 6.862 8.226 8.389 Contratações 733 692 683 Recebimento e Apropriação de Juros 66 (125) (360) Baixas para Prejuízo (395) (405) (520) Saldo Final 7.266 8.389 8.192 Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão 4.553 5.054 4.934 Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias 1.114 1.430 1.408 Indicadores - % Provisão/Carteira 62,7 60,3 60,2 Inadimplência + 90 dias/carteira 15,3 17,0 17,2 Índice de Cobertura 408,6 353,4 350,3 78

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 4 - Captações As captações comerciais do Banco do Brasil registraram R$ 607,2 bilhões em dezembro/2013, evolução de 17,7% nos últimos doze meses. O destaque continua sendo o crescimento das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Operações Compromissadas com Títulos Privados em detrimento dos Depósitos a Prazo, o que reflete a estratégia de mudança do mix de captações do BB visando à redução de seu custo. Tabela 87. Captações Comerciais Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Depósitos a Prazo 263.013 51,0 246.486 43,5 247.311 40,7 (6,0) 0,3 Depósitos de Poupança 117.744 22,8 134.216 23,7 140.728 23,2 19,5 4,9 Letras de Crédito do Agronegócio 34.005 6,6 67.165 11,9 79.154 13,0 132,8 17,9 Depósitos à Vista 74.760 14,5 69.191 12,2 75.818 12,5 1,4 9,6 Depósitos Interfinanceiros 16.569 3,2 21.013 3,7 27.155 4,5 63,9 29,2 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados 9.554 1,9 25.646 4,5 33.562 5,5 251,3 30,9 Letra de Crédito Imobiliário 70-2.947 0,5 3.487 0,6 4.871,4 18,3 TOTAL 515.714 100,0 566.664 100,0 607.215 100,0 17,7 7,2 A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Figura 36. Participação de Mercado das Captações do BB R$ bilhões 23,7 23,4 23,6 23,7 23,8 23,9 23,6 32,0 31,5 32,0 60,7 60,6 61,5 34,2 33,2 32,8 31,5 74,8 68,7 72,2 69,2 75,8 101,8 105,6 112,1 117,7 122,6 129,0 134,2 140,7 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos à Vista Part. de Mercado¹ - % Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos de Poupança Part. de Mercado¹ - % 28,7 30,4 31,0 30,3 30,3 29,9 28,8 25,1 25,4 25,4 24,6 24,4 24,1 23,7 270,1 285,8 286,8 263,0 259,0 257,2 246,5 247,3 646,7 661,5 690,5 697,9 708,9 716,4 714,8 730,5 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Depósitos a Prazo Part. de Mercado¹ - % Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Captações de Mercado² Part. de Mercado¹ - % 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes do relatório 50 Maiores bancos do Banco Central. Posição: Set/13; 2 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. Ao final 2013, o Banco do Brasil atingiu saldo de captações no exterior o montante de US$ 51,2 bilhões, acréscimo de 13,7% em relação a dezembro/12 e 3,7% sobre setembro/13. Na comparação anual destaque para o crescimento do interbancário, que registrou incremento de US$ 4,4 bilhões, evolução de 40,5%. 79

Capítulo 4 Captações As operações do Banco Patagonia representaram 7,7% da carteira total de captações no exterior em dezembro/13 com saldos de US$ 2,4 bilhões na Pessoa Jurídica, US$ 1,2 bilhão na Pessoa Física e US$ 363 milhões nas demais modalidades. Tabela 88. Captações no Exterior US$ milhões Saldos Var. % Modalidade Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos 17.528 39,0 20.661 41,9 20.129 39,3 14,8 (2,6) Interbancário 10.917 24,3 12.890 26,1 15.339 30,0 40,5 19,0 Pessoa Jurídica 11.166 24,8 10.550 21,4 10.132 19,8 (9,3) (4,0) Pessoa Física 3.208 7,1 3.186 6,5 3.194 6,2 (0,4) 0,2 Compromissadas 1.700 3,8 1.886 3,8 1.915 3,7 12,6 1,5 Outros 475 1,1 194 0,4 465 0,9 (2,2) 139,8 TOTAL 44.995 100,0 49.367 100,0 51.174 100,0 13,7 3,7 A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. O volume das operações vigentes no exterior soma US$ 15,8 bilhões em valores nominais. Tabela 89. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Moeda Prazo em anos Cupom (%) Frequência do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating¹ Estrutura 20/09/2004 300 USD 10 8,500 Semestral 99,174 8,625 447 Baa3 Subordinada Nível II 18/07/2007 187 BRL 10 9,750 Semestral 100,000 9,750 - Baa2 Sênior 06/03/2008 250 USD 6 L3M+0,55 Trimestral 100,000 L3M+0,55 - AA-/Aa3 Securitização 29/04/2008 150 USD 10 5,250 Trimestral 100,000 5,250 - A/A3 Securitização 05/09/2008 200 USD 7 L3M+1,2 Trimestral 100,000 L3M+1,20 - A/A3 Securitização 02/07/2009 100 USD 5 L6M+2,55 Semestral 98,250 L6M+2,55 - Baa2 Sênior 20/10/2009 1.500 USD - 8,500 Semestral 100,000 8,500 - Ba1 Perpétuo 22/01/2010 500 USD 5 4,500 Semestral 99,333 4,651 220 Baa2 Sênior 22/01/2010 500 USD 10 6,000 Semestral 99,451 6,074 238 Baa2 Sênior 29/04/2010 450 USD 5 4,500 Semestral 100,684 4,337 180 Baa2 Sênior 05/10/2010 660 USD 10 5,375 Semestral 99,361 5,464 300 Baa3 Subordinada Nível II 20/01/2011 1.009 EUR 5 4,500 Anual 99,453 4,625 mid-sw ap+200 Baa2 Sênior 26/05/2011 1.500 USD 10 5,875 Semestral 98,695 6,044 288 Baa3 Subordinada Nível II 23/11/2011 500 USD 5 3,875 Semestral 99,413 4,000 312 Baa2 Sênior 20/01/2012 1.000 USD - 9,250 Semestral 100,000 9,250 733 BB Perpétuo 05/03/2012 750 USD - 9,250 Semestral 108,500 8,488 - BB Perpétuo 19/06/2012 750 USD 10 5,875 Semestral 99,023 6,000 434 BB+/Baa3 Subordinada Nível II 24/09/2012 317 JPY 3 1,800 Semestral 100,000 1,800 146 BBB / Baa2 Sênior 10/10/2012 1.925 USD 10 3,875 Semestral 98,978 4,000 238 BBB / Baa2 Sênior 31/01/2013 2.000 USD - 6,250 Semestral 100,000 6,250 440 BB Perpétuo 25/07/2013 930 EUR 5 3,750 Anual 99,442 3,875 mid-sw ap+337,2 BBB / Baa2 / BBB Sênior 20/12/2013 307 CHF 5,5 2,500 Anual 99,729 2,555 CHF mid- swap+190 BBB / Baa2 / BBB Sênior 1 Os ratings das emissões foram revisados em outubro/2013 pela Moody s. Os títulos perpétuos emitidos pelo Banco do Brasil em 01/2012, 03/2012 e 01/2013 estão de acordo com as Resoluções CMN 4.192 e 4.193 de 1º de Março de 2013 e compõem o Capital Complementar. Em 27 de setembro de 2013, o Banco alterou os termos destes títulos para que eles estivessem alinhados com as novas regras brasileiras do acordo de Basileia III, conforme permitido e contemplado expressamente nos termos da emissão original. Em 30 de outubro de 2013, o Banco Central do Brasil, por meio de seu ofício BCB/DEORF/DIFIN 08452/2013 e 08453/2013, concedeu sua aprovação às emendas e considerou elegível a compor o Capital de Nível I sob as regras do acordo de Basileia III ambas as emissões. Em relação ao pagamento do principal, embora as resoluções acima disponham sobre a possibilidade de conversão do instrumento em ações, nos títulos perpétuos emitidos pelo Banco do Brasil somente é prevista a extinção, permanente e em valor mínimo igual ao saldo computado no Tier I, quando do acionamento dos seguintes gatilhos: I. O Capital Principal for inferior a 5,125% do ativo ponderado pelo risco do Banco, calculado de acordo com a Resolução CMN 4.193; 80

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 II. Houver decisão da União Federal de injetar capital ou de apoiar de forma equivalente o Banco, mediante aprovação de lei específica, conforme estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal; III. O Banco Central do Brasil decretar regime de administração especial temporária ou intervenção no Banco; ou IV. O Banco Central do Brasil, segundo critérios estabelecidos em regulamento específico do CMN, considerar necessária a extinção ou conversão do instrumento para viabilizar a continuidade do Banco e mitigar riscos relevantes para o funcionamento normal do sistema financeiro. Os instrumentos também preveem o pagamento de juros apenas com recursos provenientes de lucros e reservas de lucros passíveis de distribuição no último período de apuração. A suspensão do pagamento é prevista se: I. A remuneração exceder os recursos disponíveis para a finalidade; II. Houver restrição imposta pelo Banco Central à distribuição de dividendos ou de outros resultados relativos às ações ou de instrumentos elegíveis ao capital principal. Neste caso, o pagamento da remuneração será suspenso na mesma proporção da restrição imposta pelo Banco Central aos demais pagamentos; III. O Banco apresentar insuficiência no cumprimento do Adicional de Capital Principal ou o pagamento acarrete desenquadramento em relação aos requerimentos mínimos de Capital Principal, Nível I e PR, conforme Resolução CMN 4.193. É importante destacar que os encargos financeiros referentes a um determinado período, não pagos até o final do semestre seguinte, em decorrência do acionamento de um dos gatilhos acima, não serão acumulados para os semestres subsequentes, e deixarão de ser exigíveis definitivamente. A extinção do instrumento, bem como a suspensão parcial ou total do pagamento de remuneração aos investidores, conforme a Resolução CMN 4.192, não será considerada como inadimplemento ou outro fator que gere a antecipação do vencimento de dívidas. Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. Em dezembro/13, as fontes de captação atingiram saldo de R$ 740,6 bilhões. Destaque para o crescimento das captações em LCA e LCI que juntas cresceram 142,5% em doze meses (R$ 48,6 bilhões) e 17,9% (R$ 12,5 bilhões) no comparativo trimestral. No 2T13, o Banco do Brasil iniciou a oferta de operações compromissadas com títulos privados, que encerrou 2013 com saldo de R$ 33,6 bilhões, elevação de 30,9% (R$ 7,9 bilhões) no comparativo com setembro/13. Esse instrumento de captação em conjunto com as LCA e LCI tem contribuído de maneira significativa para a materialização da estratégia de redução de custo do funding. Quanto aos usos, a carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados com crescimento de 18,6% em doze meses e participação de 84,2% do total de usos. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, no 2T13 foi criado o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. Ao final de dezembro/13 o índice atingiu 86,2%, demonstrando que a carteira de crédito do BB está adequada ao seu nível de captações comerciais. 81

Capítulo 4 Captações Tabela 90. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Fontes 610.316 100,0 691.492 100,0 740.611 100,0 21,3 7,1 Captações Comerciais 515.714 84,5 566.664 81,9 607.215 82,0 17,7 7,2 Depósitos Totais 472.085 77,4 470.906 68,1 491.013 66,3 4,0 4,3 LCA + LCI 34.075 5,6 70.112 10,1 82.640 11,2 142,5 17,9 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados 9.554 1,6 25.646 3,7 33.562 4,5 251,3 30,9 Obrigações por Repasses no País 63.519 10,4 82.003 11,9 87.105 11,8 37,1 6,2 Obrigações no Exterior¹ 55.368 9,1 67.066 9,7 61.112 8,3 10,4 (8,9) Dívida Subordinada 32.657 5,4 40.853 5,9 23.392 3,2 (28,4) (42,7) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital² - - - - 27.020 4,4 - - Demais Letras Bancárias³ 9.853 1,6 9.180 1,3 9.528 1,3 (3,3) 3,8 IHCD no País 8.215 1,3 8.213 1,2 8.325 1,1 1,3 1,4 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 5.089 0,8 6.000 0,9 7.661 1,0 50,6 27,7 Depósitos Compulsórios (80.098) (13,1) (88.488) (12,8) (90.746) (12,3) 13,3 2,6 Usos 610.316 100,0 691.492 100,0 740.611 100,0 21,3 7,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) + (d) 539.484 88,4 607.312 87,8 644.797 87,1 19,5 6,2 Carteira de Crédito Classificada (b) 525.672 86,1 585.046 84,6 623.417 84,2 18,6 6,6 TVM Privados (c) 35.022 5,7 44.372 6,4 45.042 6,1 28,6 1,5 Provisão para Risco de Crédito (d) (21.210) (3,5) (22.106) (3,2) (23.662) (3,2) 11,6 7,0 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) 446.059 73,1 493.054 71,3 523.176 70,6 17,3 6,1 Linhas de Repasse no País (e) 93.425 15,3 114.258 16,5 121.621 16,4 30,2 6,4 Recursos Disponíveis 70.832 11,6 84.179 12,2 95.814 12,9 35,3 13,8 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 114,3 129,0 131,3 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 104,6 107,2 106,2 Carteira de Crédito Líquida Ajustada / Captações Comerciais 86,5 87,0 86,2 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 88,4 87,8 87,1 1 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida no Exterior. 2 - Segregados, a partir do 4T13, de Dívida Subordinada, conforme Carta Circular do Bacen 3.624/2013. 3 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. A tabela abaixo mostra o custo de captação dos depósitos no BB em comparação à taxa média Selic do período. Observou-se uma redução nessa relação com os trimestres anteriores, principalmente pelo aumento da taxa média Selic no 4T13 que não sensibilizou proporcionalmente o custo de captação relativo do período, permitindo atingir o patamar de 69,0%. Tabela 91. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio 4T12 3T13 4T13 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos a Prazo - Rede e Institucional 181.081 (2.811) 90,2 146.231 (2.761) 87,3 138.688 (2.862) 88,3 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais 86.031 (1.718) 116,1 96.578 (1.945) 93,1 100.907 (2.154) 91,3 Depósitos de Poupança 115.461 (1.514) 76,2 132.447 (1.955) 68,3 137.859 (2.183) 67,7 Letras de Crédito do Agronegócio 30.033 (420) 81,4 62.796 (1.105) 81,3 75.946 (1.506) 84,8 Depósitos Interfinanceiros 16.455 (134) 47,3 21.014 (154) 33,9 25.348 (173) 29,2 Depósitos a Prazo - Fundos e Programas 6.915 (103) 86,4 6.159 (80) 60,2 6.060 (79) 55,7 Depósitos à Vista 67.667 - - 68.257 - - 70.414 - - Total 503.644 (6.700) 77,3 533.481 (8.000) 69,3 555.223 (8.956) 69,0 Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo R$ milhões Curto Prazo² Part. % Longo Prazo³ Part. % Total 31.12.2013 Total 31.12.2012 Depósitos a Prazo¹ 153.796 62,2 93.516 37,8 247.311 263.013 Depósitos de Poupança 140.728 100,0 - - 140.728 117.744 Depósitos à Vista 75.818 100,0 - - 75.818 74.760 Depósitos Interfinanceiros 24.850 91,5 2.305 8,5 27.155 16.569 TOTAL 395.192 80,5 95.821 19,5 491.013 472.085 1 - Inclui o valor de R$ 111.697.626 mil (R$ 138.021.226 mil em 31.12.2012), relativo a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais. 2 - Com vencimento até 1 ano. 3 - Com vencimento superior a 1 ano. 82

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 5 - Resultado Financeiro Este capítulo apresenta a análise patrimonial (aplicações e captações) e avaliação das receitas e despesas dos ativos e passivos. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros. 5.1. Análise das Aplicações Tabela 93. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Ativos Rentáveis Saldo Médio¹ 3T13 Receitas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ 4T13 Receitas² Taxa Anual (%) TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 426.081 7.175 6,9 442.504 8.140 7,6 Operações de Crédito + Leasing 568.920 18.774 13,9 594.122 19.715 13,9 Depósito Compulsório Rentável 71.153 1.180 6,8 74.100 1.361 7,6 Demais 6.927 77 4,5 4.656 37 3,2 Total 1.073.082 27.207 10,5 1.115.382 29.253 10,9 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários 28.458 28.262 Demais Ativos 119.011 127.949 Ativo Permanente 22.254 16.788 Total 169.723 172.999 ATIVO TOTAL 1.242.805 1.288.381 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial Tabela 94. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (12 Meses) R$ milhões Ativos Rentáveis Saldo Médio¹ 2012 2013 Receitas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Receitas² Taxa Anual (%) TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 367.953 26.394 7,2 425.914 27.308 8,6 Operações de Crédito + Leasing 450.311 68.896 15,3 556.749 72.307 17,7 Depósito Compulsório Rentável 74.859 5.813 7,8 68.424 4.549 9,0 Demais 5.130 140 2,7 5.741 107 2,5 Total 898.253 101.242 11,3 1.056.828 104.271 13,4 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários 24.850 28.153 Demais Ativos 116.442 121.132 Ativo Permanente 24.368 21.199 Total 165.660 170.484 Ativo Total 1.063.914 1.227.311 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial A análise do spread da carteira de crédito é apresentada no item 5.6 deste capítulo. Resultado com TVM O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o ano com saldo de R$ 30.315 milhões, aumento de 8,3% em relação a 2012, influenciado principalmente pela composição da carteira de títulos e estratégia de liquidez adotada pela Tesouraria do Banco. No 4T13, o crescimento dessa linha foi 17,7%, incremento de R$ 1.364 milhões na mesma comparação, devido principalmente pela estratégia de liquidez da Tesouraria. 83

Capítulo 5 Resultado Financeiro Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 95. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Res. Títulos e Valores Mobiliários 6.255 7.703 9.067 45,0 17,7 27.982 30.315 8,3 Res. Títulos de Renda Fixa 6.091 7.608 8.980 47,4 18,0 27.481 29.856 8,6 Reavaliação - Curva 2.161 2.694 2.990 38,4 11,0 9.644 10.332 7,1 Resultado das Negociações 380 (111) 105 (72,4) - 707 21 (97,1) Marcação a Mercado (5) 3 (22) - - 240 (429) - Aplicações Interf. de Liquidez 3.526 4.482 4.983 41,3 11,2 15.242 16.979 11,4 Rendas no Exterior 30 541 925-71,1 1.647 2.954 79,3 Demais 164 95 87 (46,9) (8,4) 501 459 (8,6) A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV. Figura 37. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 3T13 4T13 18,0% 20,9% 3,3% 3,3% 78,7% 75,8% CDI / TMS Prefixado Outros CDI / TMS Prefixado Outros Na comparação 4T13/3T13, observa-se uma migração de 2,9% na posição de títulos indexados ao CDI/TMS para títulos Prefixados, em função da expectativa do fim do ciclo de alta da taxa Selic. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. Tabela 96. Carteira de Títulos por Categoria Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Títulos e Valores Mobiliários 184.357 100,0 195.932 100,0 201.939 100,0 9,5 3,1 Títulos Disponíveis p/ Negociação 74.711 40,5 78.391 40,0 84.520 41,9 13,1 7,8 Títulos Disponíveis p/ Venda 95.321 51,7 100.515 51,3 101.112 50,1 6,1 0,6 Títulos Mantidos até o Vencimento 12.910 7,0 15.424 7,9 14.786 7,3 14,5 (4,1) Instrumentos Financ. Derivativos 1.415 0,8 1.602 0,8 1.521 0,8 7,5 (5,1) 84

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 97. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado 1 Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Mar/12 42.447 27,5% 94.995 61,6% 13.273 8,6% 3.589 2,3% 154.303 Jun/12 44.560 26,9% 91.060 55,0% 17.781 10,7% 12.221 7,4% 165.623 Set/12 47.721 26,7% 94.457 52,9% 22.906 12,8% 13.397 7,5% 178.482 Dez/12 49.086 26,8% 109.213 59,7% 18.001 9,8% 6.685 3,7% 182.985 Mar/13 54.633 30,2% 91.447 50,5% 22.013 12,2% 13.056 7,2% 181.148 Jun/13 54.079 28,4% 98.112 51,6% 24.132 12,7% 13.848 7,3% 190.171 Set/13 59.680 30,7% 91.278 46,9% 30.075 15,5% 13.406 6,9% 194.438 Dez/13 63.913 31,7% 95.361 47,4% 27.623 13,7% 14.409 7,2% 201.306 1 Não considera os Instrumentos Financeiros Derivativos. A carteira de Títulos Mantidos até o Vencimento foi considerada a valor de mercado A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 98. Saldo da Liquidez Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Ativos de Liquidez (A) 415.940 100,0 445.815 100,0 444.905 100,0 7,0 (0,2) Disponibilidades 12.311 3,0 16.563 3,7 11.834 2,7 (3,9) (28,6) Aplicações Interfinanceiras 219.323 52,7 233.320 52,3 231.132 52,0 5,4 (0,9) TVM (exceto vincul. ao Bacen) 184.306 44,3 195.932 43,9 201.939 45,4 9,6 3,1 Passivos de Liquidez (B) 242.356 100,0 264.924 100,0 266.620 100,0 10,0 0,6 Depósitos Interfinanceiros 16.569 6,8 21.013 7,9 27.155 10,2 63,9 29,2 Captações no Mercado Aberto 225.787 93,2 243.911 92,1 239.465 89,8 6,1 (1,8) Saldo da Liquidez (A-B) 173.584 180.891 178.285 2,7 (1,4) Total 5.2. Análise das Captações Tabela 99. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Passivos Onerosos Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Depósitos de Poupança 132.447 (1.955) 6,0 137.859 (2.183) 6,5 Depósitos Interfinanceiros 21.014 (154) 3,0 25.348 (173) 2,8 Depósitos a Prazo 248.968 (4.786) 7,9 245.656 (5.094) 8,6 Captações no Mercado Aberto 237.337 (5.090) 8,9 244.754 (5.681) 9,6 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 16.276 (133) 3,3 16.857 (91) 2,2 Obrig. por Emprest. e Repasses no País 78.266 (871) 4,5 84.797 (915) 4,4 Fundos Financ. e de Desenvolvimento 6.040 (111) 7,6 6.905 (122) 7,3 Dívida Subordinada 70.173 (1.029) 6,0 70.910 (1.127) 6,5 Obrigações com T.V.M. no Exterior 34.523 (352) 4,1 32.788 (511) 6,4 Letras de Crédito do Agronegócio 62.796 (1.105) 7,2 75.946 (1.506) 8,2 Demais Letras Bancárias³ 6.930 (49) 2,9 13.002 (75) 2,3 Total 914.768 (15.635) 7,0 954.824 (17.478) 7,5 Demais Passivos 3T13 Depósitos à Vista 68.257 70.414 Outros Passivos 194.363 195.666 Patrimônio Líquido 65.416 67.478 Total 328.037 333.557 PASSIVO TOTAL 1.242.805 1.288.381 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 4T13 85

Capítulo 5 Resultado Financeiro Tabela 100. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (12 Meses) R$ milhões Passivos Onerosos Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Saldo Médio¹ Despesas² Taxa Anual (%) Depósitos de Poupança 107.769 (6.304) 5,8 129.405 (7.130) 7,4 Depósitos Interfinanceiros 15.031 (540) 3,6 20.577 (423) 2,7 Depósitos a Prazo 276.779 (21.452) 7,8 252.710 (18.649) 10,0 Captações no Mercado Aberto 207.251 (16.891) 8,2 238.320 (19.032) 10,8 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior 12.699 (626) 4,9 15.177 (505) 4,5 Obrig. por Emprest. e Repasses no País 53.755 (2.968) 5,5 74.545 (3.486) 6,3 Fundos Financ. e de Desenvolvimento 4.522 (466) 10,3 6.021 (429) 9,6 Dívida Subordinada 45.494 (2.442) 5,4 68.444 (4.002) 7,9 Obrigações com T.V.M. no Exterior 22.284 (1.728) 7,8 32.104 (1.763) 7,4 Letras de Crédito do Agronegócio 17.968 (1.162) 6,5 55.109 (3.817) 9,3 Demais Letras Bancárias³ 9.664 (106) 1,1 9.834 (160) 2,2 Total 773.217 (54.685) 7,1 902.246 (59.398) 8,9 Demais Passivos 2012 2013 Depósitos à Vista 61.885 68.946 Outros Passivos 166.628 190.099 Patrimônio Líquido 62.184 66.021 Total 290.696 325.066 PASSIVO TOTAL 1.063.914 1.227.311 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Calculado sem efeito da variação cambial 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 5.3. Análise Volume e Taxa O saldo médio dos ativos rentáveis partiu de R$ 898,3 bilhões para R$ 1.056,8 bilhão na comparação anual, expansão de 17,7%. A taxa média anualizada evoluiu de 11,4% em 2012 para 13,4% em 2013. Também na comparação anual, os saldos médios dos Passivos Onerosos cresceram 16,7%, saindo de R$ 773,2 bilhões em 2012 para R$ 902,2 bilhões em 2013. A taxa média anualizada encerrou o período com 8,9% ante os 7,1% em 2012. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. 86

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 101. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 4T13/3T13 4T13/4T12 R$ milhões Ativos Rentáveis Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 302 663 965 760 1.126 1.885 Operações de Crédito + Leasing 836 105 941 3.231 12 3.243 Depósito Compulsório Rentável 54 127 181 129 142 271 Demais (18) (22) (40) (12) 22 9 Total 1.109 937 2.047 3.780 1.629 5.409 Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (86) (142) (228) (355) (314) (669) Depósitos Interfinanceiros (30) 11 (19) (61) 21 (39) Depósitos a Prazo 69 (377) (308) 588 (1.051) (463) Captações no Mercado Aberto (172) (420) (592) (539) (1.356) (1.894) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (3) 45 42 (18) 93 75 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (70) 26 (44) (282) (33) (315) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (15) 5 (11) (35) 32 (3) Dívida Subordinada (12) (86) (98) (242) (129) (370) Obrigações com T.V.M. no Exterior 27 (186) (159) (73) (54) (127) Letras de Crédito do Agronegócio (261) (140) (401) (910) (175) (1.085) Demais Letras Bancárias⁴ (35) 9 (25) (18) (41) (58) Total (733) (1.109) (1.842) (2.314) (2.635) (4.949) 1 - Variação Líquida Taxa Média 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior 4 Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário Tabela 102. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (12 meses) R$ milhões Ativos Rentáveis Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge 3.716 (2.802) 915 Operações de Crédito + Leasing 13.823 (10.413) 3.411 Depósito Compulsório Rentável (428) (836) (1.264) Demais 11 (44) (33) Total 15.646 (12.617) 3.029 Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (1.192) 366 (827) Depósitos Interfinanceiros (114) 231 118 Depósitos a Prazo 1.776 1.027 2.803 Captações no Mercado Aberto (2.481) 340 (2.141) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (83) 203 121 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (972) 454 (518) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (107) 143 37 Dívida Subordinada (1.342) (218) (1.560) Obrigações com T.V.M. no Exterior (539) 504 (35) Letras de Crédito do Agronegócio (2.573) (83) (2.656) Demais Letras Bancárias⁴ (3) (51) (54) Total (8.494) 3.781 (4.713) 1 - Variação Líquida Taxa Média 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior 4 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário 2013/2012 87

Capítulo 5 Resultado Financeiro 5.4. Margem Financeira Bruta Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A partir do 4T12 foram apartadas as despesas de captação realizadas com investidores institucionais compreendendo os instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A partir do 1T13 os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, como Finame, BNDES e FCO, que anteriormente eram apresentados na linha Demais, foram realocados para as linhas de Despesas de Captação e/ou Captações Institucionais dependendo da fonte de financiamento. Para manter a comparabilidade foram reprocessados os dados do ano de 2012. Tabela 103. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Margem Financeira Bruta 12.033 11.742 11.961 (0,6) 1,9 45.729 46.413 1,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito 16.323 17.888 18.689 14,5 4,5 65.171 69.997 7,4 Despesa Financeira de Captação (6.934) (8.477) (9.442) 36,2 11,4 (30.496) (32.518) 6,6 Despesa Financeira de Captação Institucional (1.258) (1.521) (1.694) 34,6 11,4 (4.917) (6.058) 23,2 Recuperação de Crédito 1.076 836 719 (33,2) (14,0) 3.748 3.430 (8,5) Resultado de Tesouraria 2.638 2.999 3.478 31,8 16,0 11.777 11.094 (5,8) Demais 189 15 210 11,4 1.269,2 447 468 4,7 Em 2013, a Margem Financeira Bruta (MFB) alcançou R$ 46.427 milhões crescimento de 1,5%, quando comparado com o ano anterior. Destacam-se as linhas abaixo na sua composição: I. receita financeira com operações de crédito atingiu R$ 69.997 milhões, incremento de 7,4%, justificado pelo aumento no volume de operações de crédito; II. despesas financeiras de Captação e Captação Institucional evoluíram 8,9%, impactadas principalmente pelo aumento no volume de recursos captados. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB minimizou o aumento da despesa de Captação; III. resultado de Tesouraria registrou R$ 11.094 milhões, redução de 5,8%, devida principalmente às reduções nas alíquotas de compulsório rentável adicional em 2012. A alíquota de depósito à vista iniciou 2012 em 12%, encerrando o ano em 0%. No caso da alíquota de depósito a prazo, o percentual foi de 12% até o 3T12, recuando para 11% a partir do 4T12. Além disso, a TMS efetiva caiu 3,2%, na comparação 2013/2012. Na comparação 4T13/3T13, a MFB cresceu 1,9%, totalizando R$ 11.961 milhões. As principais linhas na sua composição são: I. receita financeira com operações de crédito apresentou crescimento de 4,5%, influenciada pelo aumento do volume de operações de crédito e recomposição de taxas; II. despesa financeira de Captação cresceu 11,4%, devido ao incremento no volume de operações e aumento da TMS efetiva. Assim como na comparação anual, a elevação da despesa financeira de Captação foi compensada em parte com a mudança no mix de produtos de captação adotado pelo Banco. Já o aumento de 11,4% da despesa financeira de Captação Institucional ocorreu, principalmente, pelo aumento da TMS efetiva; III. resultado de Tesouraria incremento de 16,0%, impactado principalmente: (a) pela elevação de 8,1% na TMS efetiva e (b) pelo lucro na alienação de títulos da rede externa do BB. 88

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 5.5. Spread Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 3T13 4T13 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ 1.073.082 1.115.382 42.300 Margem Financeira Bruta (b) 11.742 11.961 219 Spread - % (a/b) 1,0942 1,0723 (0,0219) Ganho/(Perda) com Volume² 463 Ganho/(Perda) com Taxa³ (235) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (9) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior. 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual. 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa 12 Meses R$ milhões 2012 2013 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ 898.017 1.056.828 158.810 Margem Financeira Bruta (b) 45.729 46.413 684 Spread - % (a/b) 5,0922 4,3917 (0,7005) Ganho/(Perda) com Volume² 8.087 Ganho/(Perda) com Taxa³ (6.290) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (1.112) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 4T12 3T13 4T13 2012 2013 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) 971.245 1.073.082 1.115.382 898.017 1.056.828 Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) 828.409 914.768 954.824 773.217 902.246 Receita Líquida de Juros (c) 11.316 11.571 11.776 43.594 44.873 Receitas de Juros (1.c) 23.844 27.207 29.253 98.378 104.271 Despesas de Juros (2.c) (12.528) (15.635) (17.478) (54.784) (59.398) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (d) 717 171 185 2.135 1.539 Margem Financeira Bruta (e) 12.033 11.742 11.961 45.729 46.413 Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 85,3 85,2 85,6 86,1 85,4 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.c/a) 10,2 10,5 10,9 11,0 9,9 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.c/b) 6,2 7,0 7,5 7,1 6,6 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 4,0 3,5 3,4 3,9 3,3 Margem Líquida de Juros² - % (c/a) 4,7 4,4 4,3 4,9 4,2 Spread Global ² - % (e/a) 5,0 4,4 4,4 5,1 4,4 1 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira 2 - Taxas anualizadas 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos 4 - Calculado sem efeito da variação cambial Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. 89

Capítulo 5 Resultado Financeiro Tabela 107. Spread por Carteira % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Operações de Crédito 8,9 9,3 8,6 8,1 7,6 7,4 7,1 7,0 Pessoa Física 15,3 16,5 15,2 14,8 13,9 13,6 13,2 13,2 Pessoa Jurídica 6,2 6,2 5,5 4,8 5,2 5,1 4,8 4,8 Agronegócios 5,5 5,8 5,8 5,8 4,6 4,6 4,6 4,6 A seguir apresenta-se a evolução do Spread Global, que é calculado a partir da divisão da margem financeira bruta pelo saldo médio dos ativos rentáveis, anualizado, e do Spread Ajustado ao Risco, que é apurado pela divisão da margem financeira líquida (margem bruta menos PCLD) pelo saldo médio dos ativos rentáveis, também anualizado. Tabela 108. Spread Global % 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Spread Global 5,3 5,4 5,0 5,0 4,5 4,6 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco 3,5 3,7 3,3 3,5 3,1 2,9 2,9 2,8 90

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 6 - Negócios Não Financeiros 6.1. Rendas de Tarifas A expansão da oferta de crédito e a atuação do Banco no segmento de varejo buscando alcançar a excelência no relacionamento vêm favorecendo expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. Na tabela a seguir é demonstrada a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. Pode ser observado que no ano de 2013 essas rendas atingiram saldo de R$ 23,3 bilhões, evolução de 10,6% em relação a 2012. Destaque para o aumento em 20,1% das rendas com operações de cartão, impulsionadas principalmente pelo aumento do volume de transações e do ticket médio das operações, e para a evolução das receitas de seguros, previdência e capitalização, como consequência do maior volume de negócios da BB Seguridade. Tabela 109. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Rendas de Tarifas 5.484 5.819 6.177 12,6 6,2 21.071 23.301 10,6 Cartão de Crédito / Débito 1.279 1.433 1.625 27,0 13,4 4.739 5.689 20,1 Conta Corrente 1.073 1.024 1.030 (3,9) 0,6 4.356 4.120 (5,4) Administração de Fundos 883 1.040 1.014 14,8 (2,6) 3.582 4.024 12,3 Operações de Crédito 614 601 673 9,6 12,0 2.141 2.458 14,8 Cobrança 336 362 358 6,5 (1,0) 1.316 1.411 7,2 Seguros, Previdência e Capitalização 276 267 319 15,6 19,6 988 1.199 21,4 Arrecadações 215 219 239 11,1 9,2 832 891 7,2 Interbancária 180 184 188 4,5 2,5 697 726 4,1 Mercado de Capitais 112 115 133 18,7 15,6 454 560 23,5 Outros 514 574 597 16,0 4,0 1.967 2.223 13,0 A seguir apresentamos a base de clientes do Banco do Brasil: Tabela 110. Base de Clientes Posição Var. % milhares Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Base de Clientes 58.551 59.438 60.187 60.975 61.375 4,8 0,7 Contas Corrente 37.418 37.899 38.512 38.962 39.786 6,3 2,1 Pessoa Física 35.049 35.521 36.152 36.519 37.328 6,5 2,2 Pessoa Jurídica 2.369 2.379 2.360 2.443 2.458 3,7 0,6 6.2. Negócio de Cartões O Banco do Brasil, seguindo sua estratégia de diversificação dos negócios, tem ampliado seu foco e atuação no mercado de cartões. A estratégia de emissão de cartões de múltiplas funções contendo soluções em crédito, débito, crediário e bancária num único plástico permite oferta diversificada aos clientes. Abaixo segue o organograma dos principais negócios de cartões nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta com data-base de 31/12/2013. 91

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Figura 38. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas Banco do Brasil 100,0 % BB Adm. Cartões 100,0 % BB BI 100,0 % BB CARTÕES 28,65% 49,99% PARTICIPAÇÕES 40,95% 50,1% 100,0% CBSS 99,995% ON 33,335% PN SERVIÇOS 100% 100,0% 100% PROMOTORA 6.2.1 Sobre o Mercado de Cartões no Brasil A evolução da indústria de cartões pode ser mensurada pelo volume financeiro transacionado por meio de cartões faturamento total. Segundo projeções divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços Abecs, o mercado encerraria o ano de 2013 com um volume transacionado de R$ 847 bilhões, crescimento de 16,8% ante 2012. Figura 39. Faturamento da Indústria de Cartões R$ bilhões 847 725 614 292 401 130 271 498 161 337 203 411 245 480 555 2009 2010 2011 2012 2013 Cartões de Crédito Cartões de Débito O Banco do Brasil acredita na continuidade do ritmo atual de crescimento do mercado de cartões principalmente pela entrada de novos consumidores oriundos das classes de menor renda, substituição do uso do papel moeda e a penetração do meio de pagamento cartão em novos segmentos de mercados. 92

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 6.2.2 Emissão de Cartões O BB é um dos principais emissores das bandeiras Visa, Mastercard, Elo e Amex, posição alcançada devido à sua ampla base de clientes e à sua estratégia de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). As principais receitas de serviço desse pilar são: I. Receitas de Anuidade dos Cartões de Crédito; II. Receitas de Intercâmbio: receita auferida pelo emissor em função do volume de negócios realizados com os cartões; III. Demais receitas advindas do parcelamento da fatura. Não estão incluídos nesse bloco as receitas oriundas do crédito rotativo. Ao final de Dezembro/13 a base total de cartões emitidos atingiu 81,6 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos, crescimento de 0,7% em relação a setembro/13. Tabela 111. Base de Cartões Var. % Em milhares Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Base de Cartões 80.802 81.016 81.564 0,9 0,7 Cartões de Crédito 21.016 21.725 22.304 6,1 2,7 Cartões de Débito/Pré-Pago 59.786 59.291 59.260 (0,9) (0,1) A base de cartões do BB com uso recorrente com pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu em Dez/13 o patamar de 9,4 milhões na função de cartão de crédito e 11,5 milhões na função de cartão de débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução significativa desse indicador demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. Tabela 112. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % Em milhares 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Quantidade de Transações 463.935 497.420 535.321 15,4 7,6 1.652.477 1.924.240 16,4 Cartões de Crédito 195.587 214.228 222.421 13,7 3,8 697.459 818.588 17,4 Cartões de Débito/Pré-Pagos 268.348 283.192 312.899 16,6 10,5 955.018 1.105.652 15,8 O faturamento total do Banco do Brasil alcançou R$ 205,9 bilhões em 2013, crescimento de 22,4% em relação a 2012. Figura 40. Faturamento Total BB R$ bilhões 205,9 168,2 68,9 84,2 48,2 59,7 44,2 49,7 52,4 19,4 17,3 20,3 21,5 25,1 28,8 26,8 29,4 30,9 34,6 99,4 121,7 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2012 2013 Cartões de Crédito Cartões de Débito 93

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros O Banco do Brasil tem um amplo portifólio de produtos em seu negócio de emissão de cartões e investe em soluções inovadoras para seus clientes. No ano, destaca-se o segmento PJ, com crescimento de 24,4%. Figura 41. Faturamento Total por Segmento PF e PJ R$ bilhões 205,9 168,2 25,7 20,6 59,7 48,2 44,2 49,7 52,4 7,2 6,0 6,4 6,3 5,8 42,2 38,4 43,3 46,1 52,4 147,6 180,3 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2012 2013 Pessoa Física Pessoa Jurídica 6.2.3 Bandeira Elo Contribuíram para o significativo aumento no volume de compras e da base de cartões da bandeira Elo a emissão de cartões BB de múltiplas funções para pessoa física atrelados ao sistema de pagamentos da Elo, além dos lançamentos para novos segmentos como agronegócio, empresarial e cartão BNDES, conforme mostra a tabela a seguir: Tabela 113. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Faturamento - R$ milhões 365 3.850 4.992 1.266,6 29,6 493 13.171 2.572,5 Base de Cartões - milhares 2.996 6.227 6.715 124,1 7,8 2.996 6.715 124,1 6.2.4 Resultado de Serviço de Cartões Os serviços de cartões referem-se à emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito e crediário pelos clientes. Incluem também os serviços de credenciamento e adquirência, cartões prépagos e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. A tabela abaixo apresenta a composição das principais receitas e despesas consideradas na apuração do resultado operacional de serviços de cartões. 94

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 114. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões Linha do Resultado Operacional Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Resultado de Serviços de Cartões Intercâmbio, anuidade, tarifas sobre emissão de cartões, tarifas de contas pré-pagas, tarifas do programa de relacionamento PJ, receitas sobre operações de parcelamento da fatura do cartão, dentre outras. Outras comissões e receitas operacionais do cartão. Despesas de emissão e entrega de cartões, impressão, remessa e cobrança das faturas, royalties de bandeiras, programa de recompensas, central de atendimento ao cliente, comunicação e promoção, captura e processamento das transações, tributos diretos, perdas operacionais, dentre outras. Outras despesas operacionais do cartão. Descrição dos Principais Itens de Rreceitas e Despesas Comissões e tarifas inerentes a emissão de meios de pagamento. Taxa de administração líquida (Net MDR), aluguel de POS, tarifas de Taxa de administração líquida (Net conectividade, receitas de float, dentre MDR), receitas de float, dentre outras. outras. Antecipação comercial para Receitas das participadas e demais estabelecimentos credenciados, dentre receitas inerentes ao negócio. outras. Despesas de emissão e entrega de cartões, perdas opercaionais, central de atendimento ao cliente, suporte para vendas, tributos diretos sobre receitas de emissão dentre outras. Captura e processamento de transações, habilitação de Custos dos serviços prestados, estabelecimentos comerciais, vendas e marketing, pessoal e despesas com bandeiras, despesas administrativas, tributos diretos, dentre com pagamentos a estabelecimentos outras. comerciais, tributos diretos sobre receitas de adquirência, dentre outras. Ajustes a valor presente antecipação comercial para estabelecimento Despesas das participadas e demais credenciados, custo de captação no despesas inerentes ao negócio. mercado, dentre outras. Royalties recebidos pela Bandeira, dentre outras. Processamento, marketing, despesa de pessoal, dentre outras. O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo). Foram alocados os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão, identificados até o presente exercício. Nas tabelas a seguir é apresentado o resultado de serviços de cartões e o resultado após a tributação. No ano de 2013 foi apurado um resultado após a tributação de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 28,2% quando comparado ao ano de 2012. Tabela 115. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2013 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais 3.821 2.288 682 21 6.812 Emissão 3.540-62 - 3.602 Adquirência - 1.781 403-2.184 Outras Receitas 281 507 217 21 1.026 Despesas Operacionais Totais (2.798) (1.072) (457) (23) (4.350) Emissão (2.744) - (49) - (2.794) Adquirência - (1.006) (253) - (1.259) Outras Despesas (54) (66) (154) (23) (298) Resultado de Serviços de Cartões 1.023 1.216 225 (2) 2.462 IR/CSLL (409) (408) (77) - (894) Resultado Após Tributação 614 808 149 (2) 1.568 1 Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. 95

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 116. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 2012 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais 3.325 1.900 512 3 5.740 Emissão 3.036-52 - 3.088 Adquirência - 1.545 334-1.879 Outras Receitas 289 355 126 3 773 Despesas Operacionais Totais (2.605) (895) (314) (7) (3.821) Emissão (2.444) - (40) - (2.484) Adquirência - (872) (205) - (1.077) Outras Despesas (161) (23) (69) (7) (260) Resultado de Serviços de Cartões 720 1.005 198 (4) 1.919 IR/CSLL (288) (340) (67) - (695) Resultado Após Tributação 432 665 131 (4) 1.224 1 Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Tabela 117. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T13 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais 1.105 691 201 9 2.006 Emissão 985-17 - 1.002 Adquirência - 509 113-622 Outras Receitas 120 182 71 9 382 Despesas Operacionais Totais (746) (328) (154) (6) (1.234) Emissão (727) - (13) - (740) Adquirência - (302) (70) - (372) Outras Despesas (19) (26) (70) (6) (122) Resultado de Serviços de Cartões 359 363 47 3 772 IR/CSLL (144) (120) (16) - (280) Resultado Após Tributação 215 243 31 3 492 1 Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Tabela 118. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T12 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo CBSS Elo Serviços Total Receitas Operacionais Totais 834 516 150 1 1.501 Emissão 796-14 - 810 Adquirência - 417 94-511 Outras Receitas 38 99 42 1 180 Despesas Operacionais Totais (659) (256) (93) (3) (1.011) Emissão (631) - (11) - (642) Adquirência - (245) (58) - (303) Outras Despesas (28) (11) (24) (3) (67) Resultado de Serviços de Cartões 175 260 57 (2) 490 IR/CSLL (70) (85) (19) - (174) Resultado Após Tributação 105 175 38 (2) 316 1 Inclui BB Banco Múltiplo e BB Administradora de Cartões de Crédito. Descrição das Empresas do Segmento de Cartões I. BB Administradora de Cartões de Crédito: tem por objeto a administração e emissão de cartões de crédito e de débito, de vales alimentação e/ou refeição, de travelers cheques e atividades afins; II. BB Elo Cartões: tem por objeto a participação em outras sociedades; III. Elo Participações: empresa em sociedade com o Bradesco, que tem por objeto a participação em outras sociedades, comerciais ou civis, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou quotista; a gestão de negócios e ativos de empresas controladas direta ou indiretamente; a prestação de serviços relacionados com atividades, transações e operações para empresas controladas direta ou indiretamente, bem como o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade própria; IV. Elo Serviços: empresa em sociedade com o Bradesco e a Caixa Econômica Federal CaixaPar, que tem por objeto a prestação de serviços relacionados a soluções e meios de 96

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 pagamentos em geral, inclusive através de meios eletrônicos; o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade da Sociedade ou o sub-licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes licenciados por terceiros para a Sociedade; V. Cielo: empresa em que o BB participa, em conjunto com o Bradesco e que tem como objetivo principal a prestação de serviços relacionados a cartões de crédito e de débito e outros meios de pagamento, bem como a prestação de serviços correlatos, tais como o credenciamento de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços; o aluguel, a instalação e a manutenção de terminais eletrônicos; e a coleta de dados e de processamento de transações eletrônicas e manuais; VI. Orizon: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e que tem como objeto social o processamento de informações para as empresas da área médica em geral; na gestão de serviços de suporte ( back office ) para empresas operadoras de saúde em geral; na prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares (como hospitais, clínicas médicas e laboratórios) e quaisquer outros agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias, na prestação de serviços de digitalização e automatização de processos, atendimento em call center e outras soluções; na prestação de serviços de leitura de informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; e na locação ou comercialização de leitoras de cartões, outros equipamentos e sistemas de informática utilizados na prestação de seus serviços; VII. M4 Produtos: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social a prestação de serviços de transmissão de dados de recarga de créditos de telefonia fixa ou celular, televisão pré-paga, transporte pré-pago e similares; a prestação de serviços de pagamento móvel e de serviços de consultoria em tecnologia; e o desenvolvimento e licenciamento de softwares; VIII. Braspag: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social o desenvolvimento de programas de computador; o processamento de transações eletrônicas; e os serviços de tecnologia voltados à cobrança e ao gerenciamento de contas a pagar e a receber via Internet; IX. Merchant e-solutions: sediada nos Estados Unidos, empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo, tem como objeto social a prestação de serviços relacionados à viabilização de pagamentos eletrônicos com cartões de crédito e débito, compreendendo a autorização de transações, as liquidações financeiras e a notificação de transações aos estabelecimentos comerciais; X. CBSS/Alelo: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem como objetivo principal a emissão, administração, gestão e prestação de serviços de meios de pagamentos e cartões pré-pagos, aptos a receberem carga ou recarga de valores em moeda estrangeira incluindo, mas não se limitando, aos benefícios de alimentação e refeição, através de meios eletrônicos, tais como tarja magnética, smart cards e outros; XI. CBSS/IBI Promotora: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem por objeto a prestação de serviços de promoção de vendas, de representante e correspondente no país de instituições financeiras; a execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros; a prestação de serviços de exibição, divulgação e veiculação de materiais publicitários; a prestação de serviços de intermediação, agenciamento e promoção para a distribuição de seguros, títulos de capitalização e produtos correlatos por sociedades corretoras de seguro ou quaisquer terceiros; a prestação de serviços complementares de coleta de informações cadastrais e de documentação; a prestação de serviços de gestão comercial, de assessoria mercadológica, de gestão; a intermediação na comercialização de vendas de passagens aéreas, terrestres e marítimas, bem como pacote de viagens; a locação de bens móveis fungíveis, incluindo, mas não se limitando, a softwares; a criação de estabelecimentos comerciais e lojas para a prestação de todo e qualquer serviço acima referido. 6.3. Administração de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., subsidiária integral do BB, institui, organiza, administra e gere fundos, carteiras e clubes de investimento. De acordo com o Ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a BB DTVM encerrou o quarto trimestre de 2013 97

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros com R$ 493,7 bilhões em recursos de terceiros e participação de mercado de 20,9%, consolidando sua posição de maior administradora do país. Esse resultado representou um crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 42. Administração de Recursos de Terceiros 21,3 21,4 20,9 20,0 20,8 20,8 20,6 20,9 442,1 447,8 452,1 444,0 477,3 483,7 483,3 493,7 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Além dos recursos computados para efeito de ranking entre as instituições participantes do mercado, a BB DTVM detém R$ 40,6 bilhões de patrimônio líquido em fundos Extramercados. Em relação à segmentação por investidor, segundo o Ranking de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder em: I. Investidor Institucional; II. Poder Público; III. Varejo; IV. Estrangeiros. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto: Tabela 119. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Investidor Institucional 174.407 39,3 190.996 39,5 209.990 42,5 20,4 9,9 Poder Público 117.447 26,5 129.662 26,8 120.777 24,5 2,8 (6,9) Varejo 57.478 12,9 49.044 10,1 50.546 10,2 (12,1) 3,1 Alta Renda 37.693 8,5 31.041 6,4 30.180 6,1 (19,9) (2,8) RPPS - - 26.546 5,5 25.821 5,2 - (2,7) Investidor Estrangeiro 20.380 4,6 19.321 4,0 20.046 4,1 (1,6) 3,8 Private 18.820 4,2 16.992 3,5 15.240 3,1 (19,0) (10,3) Middle Market 9.270 2,1 10.371 2,1 11.287 2,3 21,8 8,8 Corporate 8.527 1,9 9.316 1,9 9.859 2,0-5,8 Total 444.023 100,0 483.290 100,0 493.746 100,0 11,2 2,2 98

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 120. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Fundos de Investimentos 430.833 97,0 464.953 96,2 475.027 96,2 10,3 2,2 Renda Fixa 196.149 44,2 202.915 42,0 206.298 41,8 5,2 1,7 Curto Prazo 53.318 12,0 70.944 14,7 69.416 14,1 30,2 (2,2) Renda Variável 55.140 12,4 55.006 11,4 57.964 11,7 5,1 5,4 Referenciado DI 36.240 8,2 36.028 7,5 36.135 7,3 (0,3) 0,3 Multimercado 7.880 1,8 7.723 1,6 7.913 1,6 0,4 2,5 Outros 82.107 18,5 92.337 19,1 97.300 19,7 18,5 5,4 Carteiras Administradas 13.189 3,0 18.337 3,8 18.719 3,8 41,9 2,1 Renda Fixa 13.189 3,0 18.337 3,8 18.719 3,8 41,9 2,1 Total 444.023 100,0 483.290 100,0 493.746 100,0 11,2 2,2 Governança Corporativa A BB DTVM detém autonomia administrativa. Possui Conselho de Administração próprio e sua Diretoria Executiva é composta por um Diretor Presidente e dois Diretores Executivos estatutários. Para assegurar a fiscalização dos atos de gestão administrativa, possui Conselho Fiscal próprio. Para auxiliar o Conselho de Administração em suas atribuições, são emitidos pareceres e opiniões do Comitê de Auditoria da BB DTVM. A BB DTVM adota modelo de administração baseado na decisão colegiada em todos os níveis da Empresa. Para isso são estruturados comitês internos com instâncias deliberativas escalonadas e integradas, o que favorece a transparência, a segurança, a interação entre as áreas da Empresa e o compartilhamento de informações e procedimentos. Ações Estratégicas Entre os acontecimentos relevantes que marcaram o ano de 2013 na BB DTVM, destacaram-se: a) A migração dos serviços de Controladoria, Processamento, Liquidação e Custódia dos fundos e carteiras de investimento para o Banco do Brasil, com o objetivo de dinamizar o modelo de negócio da BB DTVM. Este processo propiciará à BB DTVM maior foco nas atividades de gestão e administração, garantindo assim maior competitividade frente às novas demandas e desafios da indústria de fundos de investimento; b) Formalização de parcerias com empresas de Gestão de Recursos globais com objetivo de disponibilizar acesso a investimentos no exterior para Investidores Institucionais e Investidores Qualificados brasileiros; c) Alinhada ao processo de maior eficiência do Banco do Brasil, a BB DTVM promoveu a incorporação de oito fundos de seu portfólio, buscando a simplificação e racionalização da oferta de fundos de sua grade. Esse movimento trouxe benefícios aos investidores, uma vez que a maioria dos fundos incorporadores possui taxa de administração inferior aos fundos incorporados; d) Ao longo do ano, foram lançados 93 fundos exclusivos e multicotistas para os segmentos Poder Público, EFPC - Entidades Fechadas de Previdência Complementar Empresas Públicas e Privadas, EAPC - Entidades Abertas de Previdência Complementar, RPPS - Regimes Próprios de Previdência Social, Private, Varejo além de Fundos de Trabalho; e) A BB DTVM vem apoiando a indústria nacional de cinema através da aquisição de certificados audiovisuais, com a obtenção de benefícios fiscais dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Incentivo Fiscal à Cultura, nº 8.685, de 1993. Em 2013, foram feitos investimentos em dez filmes, totalizando R$ 2,6 milhões; Ainda no segmento cultural, por meio da Lei Rouanet, a BB DTVM atuou em conjunto com o CCBB no patrocínio de duas exposições de grande expressividade: Elles Pompidou e Mestres do Renascimento. 99

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Risco, Conformidade e Gestão de Ativos A total segregação do processo de gestão de recursos de terceiros segue as exigências legais e regulatórias, estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e CVM, o que garante a transparência e a equidade na condução das operações da BB DTVM. O processo de gerenciamento de risco na BB DTVM busca garantir aderência às diretrizes de investimento, respeitando limites de risco pré-estabelecidos, assim como conformidade às restrições legais. Simulações de riscos de mercado (VaR, teste de estresse, liquidez) e análises de risco/retorno dos negócios são algumas das metodologias empregadas. A BB DTVM investe no constante desenvolvimento profissional do seu quadro de funcionários. Na área de gestão, 88% dos funcionários possuem qualificação em nível superior com especialização e/ou mestrado, além de certificações emitidas por entidades do mercado. Certificações e Premiações Desde 2006, a BB DTVM possui o grau máximo de qualidade, MQ1, atribuído pela agência classificadora de risco Moody s América Latina. A Moody's, em sua última análise, ressaltou que a BB DTVM tem práticas e procedimentos de gestão de risco e controle excelentes, tanto no nível dos fundos como no nível da companhia. Ainda segundo a Moody s, o desempenho dos fundos de investimento da BB DTVM tem sido sólido com forte retorno ajustado ao risco e têm atingido seus objetivos de risco e retorno de uma maneira consistente. Tais comentários refletem a elevada qualidade na gestão da empresa e seus fundos, essenciais no ambiente competitivo no qual está inserida. A BB DTVM possui o ISO 9001:08 Qualidade Total em seu Processo de Análise de Risco de Crédito, uma das mais renomadas certificações de abrangência internacional em qualidade de serviços, produtos e processos. A auditoria foi realizada pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini em todas as atividades de análise de crédito da gestora e faz parte da preparação da empresa para os futuros desafios de diversificação de estratégias e ativos. Em sua trajetória de sucesso, a BB DTVM conquistou, em 2013, reconhecimento através de prêmios e posições de destaque nos mais respeitados rankings e publicações especializadas do mercado brasileiro, com destaque para: I. Melhor Gestor para seu dinheiro, no ranking exclusivo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicado na Você S/A; II. O 1º lugar no Ranking Top Asset, promovido pela revista Investidor Institucional, publicação especializada; III. Eleita a Melhor Gestora de Fundos de Renda Fixa pelo Guia Exame Investimentos Pessoais; IV. Ranking dos Melhores Fundos para Institucionais Fundos Excelentes, elaborado pela Luz Soluções Financeiras; V. Presença no Ranking Top Five do Bacen como uma das melhores instituições do mercado na projeção do IPCA. Sustentabilidade Alinhada com os princípios de responsabilidade social e ambiental adotados pelo Banco do Brasil, a BB DTVM tornou-se signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa do Pacto Global das Nações Unidas (ONU). Atualmente, a empresa desenvolve metodologia própria de avaliação e escolha de ativos, ranqueados por critérios de sustentabilidade para priorização de investimento. É importante mencionar, também, as ações de engajamento da BB DTVM junto às empresas investidas para aprimoramento da elaboração de relatórios e divulgação de informações ao mercado. 6.4. Consórcios O mercado de consórcios movimentou R$ 74,6 bilhões em volume de negócios, de janeiro a novembro de 2013, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. O número de vendas de novas cotas registrou 2,3 milhões, contribuindo para o aumento na quantidade de participantes ativos, que totalizaram 5,6 milhões, crescimento de 10,0% em relação à quantidade de participantes do mesmo período de 2012. Os números levantados pela 100

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 ABAC apontam que, cada vez mais, os consumidores estão planejando a compra de bens ou serviços por meio do consórcio. Atitude que reforça a percepção de novos crescimentos do setor baseados na demanda de clientes por custo menor, disciplina financeira adequada ao orçamento pessoal ou familiar, ampliação patrimonial e de consumo. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada a BB Administradora de Consórcios S.A., comercializando produtos nos segmentos de imóveis, automóveis, motocicletas, eletroeletrônicos, serviços, veículos pesados e máquinas agrícolas. Em novembro de 2013, último dado disponível, a BB Consórcios contava com 7,6% de participação de mercado, conforme dados do Banco Central. Tabela 121. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part. % Set/13 Part. % Dez/13 Part. % s/dez/12 s/set/13 Automóveis 368.940 92,0 402.756 92,8 406.005 92,8 10,0 0,8 Trator/Caminhão 5.319 1,3 5.458 1,3 5.496 1,3 3,3 0,7 Moto 10.833 2,7 9.361 2,2 9.123 2,1 (15,8) (2,5) Imóveis 14.656 3,7 14.780 3,4 14.868 3,4 1,4 0,6 Eletrodomésticos 858 0,2 1.042 0,2 1.135 0,3 32,3 8,9 Serviços 369 0,1 645 0,1 964 0,2 161,2 49,5 Total 400.975 100,0 434.042 100,0 437.591 100,0 9,1 0,8 A arrecadação de taxa de administração de consórcios no 4T13 atingiu o montante de R$ 70,4 milhões, resultado 12,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012, refletindo o crescimento da quantidade de cotas ativas. Figura 43. Receitas com Taxas de Administração de Consórcios 62,4 61,8 67,4 69,9 70,4 434.042 437.591 426.730 400.975 405.100 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Cotas Ativas (unidades) Receitas Tx. Administração - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam o valor médio e comparativo entre prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas. Tabela 122. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Trator/Caminhão 103.852 110.136 126.200 127.890 122.481 Imóveis 128.924 126.908 116.849 121.507 160.760 Automóveis 24.477 26.329 24.087 25.528 25.924 Moto 7.785 7.999 7.724 8.108 8.132 Serviços 2.691 3.838 4.366 4.366 4.515 Eletrodomésticos 2.450 2.514 2.498 2.515 2.470 101

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 123. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média Dez/12 Set/13 Dez/13 Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Automóveis 70 10,4 70 10,4 70 10,4 Trator/Caminhão 91 10,8 94 10,1 96 10,1 Moto 60 14,0 60 13,9 60 13,9 Imóveis 200 15,9 200 15,9 200 15,9 Eletrodomésticos 26 14,9 27 14,8 29 15,1 Serviços 30 10,0 30 13,2 30 13,5 6.5. Mercado de Capitais Mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos. O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais BB Banco de Investimento S.A. BB-BI (no Brasil), BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). Juntas, as empresas promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. Em seu portfólio estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de operações, liquidação e custódia dos ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas. 6.5.1 Produtos e Serviços A seguir apresentamos os principais produtos e serviços prestados pelo Banco no Mercado de Capitais: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de aquisições, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor em 6 deles, com 52 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: i. Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e Letras Financeiras. ii. Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governo brasileiro através das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: o BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores pessoas físicas, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: As empresas clientes contam com a experiência do BB-BI para estruturar, coordenar e distribuir operações de recebíveis. Os títulos negociáveis em Mercado de Capitais, produtos da operação de securitização, são os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). 102

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 VII. Serviços Fiduciários: O Banco oferece soluções em custódia, controladoria e contabilidade para fundos de investimentos, serviços de banco mandatário para emissão de debêntures e notas promissórias e de escrituração para ativos de renda fixa e ações. 6.5.2 Desempenho em Mercado de Capitais No ano de 2013 o BB-BI atuou como Coordenador em 131 emissões de títulos de renda fixa, entre notas promissórias e debêntures, totalizando volume de R$ 23,9 bilhões. Em termos de originação, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima, com 25,6% de participação, enquanto em termos de Distribuição de Renda Fixa o BB-BI alcançou a 3ª posição, com 13,2% de participação de mercado. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB-BI na originação de títulos de renda fixa no mercado doméstico. Figura 44. Renda Fixa Mercado Doméstico 28,5 20,5 13,2 19,2 35,8 20,5 29,1 32,9 8.236 5.755 5.835 6.342 5.861 5.733 2.873 2.550 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) No mercado de capitais internacional, o BB, por meio das corretoras externas, atuou em 22 das 45 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiros, todas na condição de lead-manager. Do total de aproximadamente US$ 38,4 bilhões emitidos até o final do 4º trimestre de 2013, o BB participou em cerca de US$ 23,0 bilhões, alcançando pela primeira vez a 1ª posição no ranking Anbima de Emissões Externas. Adicionalmente, o BB atuou em 30 operações de emissores estrangeiros como co-manager, no montante de US$ 33,1 bilhões. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB na originação de títulos de renda fixa no mercado internacional. 103

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Figura 45. Renda Fixa Mercado Internacional Lead-Manager 7.913 1.609 2.567 7.972 5.859 9.265 2.709 3.125 12.550 13.195 8.931 4.300 2.000 2.617 2.616 2.932 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (US$ milhões) Receitas (US$ mil) No mercado de Renda Variável, em 2013, o BB-BI coordenou 5 ofertas públicas que somaram R$ 14,7 bilhões. Em termos de distribuição, o BB alcançou o 1º lugar no ranking Anbima de Distribuição de Renda Variável, com 16,5% de participação de mercado. No mercado de securitização, o BB-BI encerrou o 4T13 tendo realizado 9 operações de securitização (4 FIDCs, 2 CRA e 3 CRI), cuja participação do BB-BI foi de R$ 1,7 bilhão. O BB-BI encerrou o trimestre em 3º lugar no ranking de originação por volume e em 3º lugar no ranking de distribuição. O BB-BI também participou de 3 operações de FII (Fundo de Investimento Imobiliário), cujas operações somaram R$ 2,1 bilhões. Figura 46. Securitização 16,3 16,5 19,9 3,4 3,9 6,0 3,7 1.236 1.256 1.521 245 373 473 544 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de Compra e Venda de Ações por meio da rede de agências do BB, internet (Home Broker) e celular. No 4T13, o volume movimentado foi de R$ 5,3 bilhões, o que representa um incremento de 4,3% na comparação com o mesmo período de 2012. A seguir apresentamos a movimentação trimestral. 104

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 47. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 5,1 4,5 4,8 4,3 4,8 7,6 6,3 4,6 5.424 4.695 6.040 5.091 5.858 6.471 6.396 5.309 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) No segmento de custódia de ativos, o Banco encerrou o período em 3º lugar no ranking Anbima, com R$ 607,7 bilhões custodiados que representam 20,9% de participação de mercado doméstico, conforme demonstra o gráfico a seguir. Figura 48. Custódia de Ativos 21,5 21,4 20,7 19,7 20,2 20,1 19,9 20,9 607,7 580,6 578,8 573,1 547,0 555,0 558,9 550,8 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ bilhões) Participação de Mercado (%) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 15 fundos e atua como assessor econômicofinanceiro em 6 dos 15 Fundos de Investimento em Participações onde possui investimentos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ 1.557,1 milhões, conforme tabela a seguir. 105

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 124. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Dez/12 Set/13 Dez/13 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 60,0 8,6 59,9 8,1 59,9 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 200,0 15,0 200,0 15,0 200,0 15,0 FIP Redentor 400,0 28,6 400,0 28,6 400,0 28,6 FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,0 160,0 19,0 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 140,0 20,0 140,0 20,0 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 Total 1.527,9-1.527,9-1.557,1 - O BB-BI participou de 2 operações de fusão e aquisição, que somaram R$ 375,6 milhões, ficando em 15º lugar no ranking Anbima de anúncio acumulado até 30 de setembro, último dado disponível. No mercado de comercialização de Ouro, o BB-BI foi responsável pelo volume de R$ 16,1 milhões em negociações no 4º trimestre de 2013, o que representou uma redução de 23,4%, se comparado ao 3T13. A figura a seguir apresenta o volume negociado pelo BB-BI no mercado de ouro. Figura 49. Ouro Volume Negociado 1.355 1.343 1.462 1.641 1.595 1.397 1.364 1.330 25.409 19.684 21.273 19.687 17.940 21.067 16.139 9.400 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Volume (R$ mil) Receitas (R$ mil) 6.6. Seguros O Banco do Brasil realizou, em abril, Oferta Pública de sua empresa de seguros, previdência e capitalização (BB Seguridade). Foram ofertadas 675 milhões de ações, equivalentes à soma do lote inicial de 500 milhões de ações (25% do Capital Social), 100 milhões de ações em lote adicional e 75 milhões em lote suplementar. As ações da BB Seguridade começaram a ser negociadas em bolsa no dia 29.04.2013, listadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, com o preço definido em R$ 17,00 por ação, o que gerou uma receita da operação para o BB de R$ 11,475 bilhões. A seguir apresenta-se o Resultado Financeiro e Operacional por cada tipo de segmento, conforme informações contábeis disponíveis na Nota Explicativa 21 - Operações de Seguros, Previdências e Capitalização, anexa às Demonstrações Contábeis. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site www.bancodobrasilseguridade.com.br. 106

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 125. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro 104 78 160 54,1 106,0 Receitas Financeiras 139 149 223 61,2 50,3 Despesas Financeiras (35) (71) (63) 82,5 (11,0) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (8) (5) (9) 15,7 77,9 Resultado Operacional 552 752 753 36,5 0,1 Prêmios Retidos e Contribuições 1.697 1.908 2.191 29,2 14,8 Variação das Provisões Técnicas (316) (183) (378) 19,6 106,0 Sinistros Retidos (622) (741) (820) 31,8 10,6 Despesas de Comercialização (207) (232) (241) 16,4 3,9 Total 648 824 904 39,6 9,6 Tabela 126. Previdência Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro 485 434 377 (22,4) (13,3) Receitas Financeiras 1.109 1.323 1.207 8,8 (8,8) Despesas Financeiras (624) (889) (830) 33,1 (6,6) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (403) (374) (307) (23,9) (18,0) Resultado Operacional 5 25 66 1.276,5 164,0 Prêmios Retidos e Contribuições 4.401 2.806 5.556 26,3 98,0 Variação das Provisões Técnicas (4.357) (2.754) 11.664 - - Sinistros Retidos - 1.337 (6) - - Despesas de Comercialização (33) (14) 12 - - Despesas com Benefícios e Resgates de Planos de Previdência (7) (7) (6) (14,6) (19,0) Total 87 85 136 55,7 59,2 Tabela 127. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 Resultado Financeiro 120 109 138 15,2 26,6 Receitas Financeiras 106 111 146 38,0 31,3 Despesas Financeiras 14 (2) (8) - 275,5 Atualização e Juros de Provisões Técnicas (91) (79) (92) 0,7 16,3 Resultado Operacional 73 48 60 (18,1) 23,9 Prêmios Retidos e Contribuições 742 922 1.216 64,0 32,0 Variação das Provisões Técnicas 1.454 (789) (1.042) - 32,2 Despesas de Comercialização (46) (46) (65) 41,9 39,9 Despesas com Sorteios e Resgates de Títulos de Capitalização (2.077) (39) (49) (97,6) 28,1 Total 102 79 106 4,4 35,2 Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 107

Capítulo 6 Negócios Não Financeiros Tabela 128. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Fluxo Trimestral Var. (p.p) Fluxo Anual Var. (p.p) R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 2012 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 33,6 34,3 31,0 (2,6) (3,3) 39,3 33,4 (5,9) Índice de Comissionamento² 26,0 24,4 25,9 (0,1) 1,5 25,3 24,9 (0,4) Margem Técnica 36,3 34,2 35,4 (0,9) 1,2 35,1 34,9 (0,2) Índice Combinado³ 80,6 80,0 76,7 (3,9) (3,3) 79,0 78,7 (0,3) Índice Combinado Ampliado⁴ 74,7 74,3 71,0 (3,7) (3,3) 72,8 73,8 1,0 RSPL Ajustado 23,5 33,1 48,2 24,7 15,1 20,0 29,6 9,6 Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 59,4 52,7 58,4 (1,0) 5,7 57,9 55,7 (2,2) Índice de Comissionamento² 24,0 20,7 21,9 (2,1) 1,2 24,9 21,5 (3,4) Margem Técnica 18,5 16,8 18,8 0,3 2,0 18,4 19,1 0,7 Índice Combinado³ 98,2 99,8 99,8 1,6-98,7 98,3 (0,4) Índice Combinado Ampliado⁴ 93,6 96,6 88,7 (4,9) (7,9) 93,7 93,5 (0,2) RSPL Ajustado 8,0 6,2 8,5 0,5 2,3 9,7 7,5 (2,2) Previdência Índice de Comissionamento² 1,0 1,7 0,9 (0,1) (0,8) 1,2 1,0 (0,2) RSPL Ajustado 60,5 58,4 57,6 (2,9) (0,8) 50,0 52,4 2,4 Capitalização Índice de Comissionamento² 29,4 43,9 46,5 17,1 2,6 41,9 44,9 3,0 Margem de Capitalização 15,5 10,9 13,8 (1,7) 2,9 16,5 22,3 5,8 RSPL Ajustado 168,0 51,7 104,0 (64,0) 52,3 105,5 58,1 (47,4) Corretagem Margem Operacional Ajustada 72,5 74,9 76,7 4,2 1,8 72,0 75,3 3,3 Margem Líquida Ajustada 49,6 51,2 53,2 3,6 2,0 48,7 51,7 3,0 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro). 108

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 7 Eficiência e Produtividade O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais. 7.1 Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação 2013/2012, o desempenho favorável das rendas de tarifas e o controle das despesas administrativas determinaram a melhoria nos índices de cobertura. Tabela 129. Índices de Cobertura Ajustados¹ Fluxo Trimestral Fluxo Anual R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2012 2013 Rendas de Tarifas 5.484 5.387 5.917 5.819 6.177 21.071 23.301 Despesas Administrativas 7.499 7.061 7.331 7.399 8.432 28.194 30.222 Despesas de Pessoal 4.211 4.069 4.216 4.166 4.673 15.777 17.124 Outras Despesas Aministrativas 3.288 2.992 3.115 3.233 3.758 12.417 13.098 Rendas de Tarifas / Despesas de Pessoal 130,2 132,4 140,4 139,7 132,2 133,6 136,1 Rendas de Tarifas / Despesas Administrativas 73,1 76,3 80,7 78,6 73,3 74,7 77,1 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. O Índice de Eficiência em 12 meses encerrou 2013 com 44,4% ante os 43,2% apresentados no ano anterior, devido principalmente, ao menor crescimento da margem financeira bruta (apresentada no capítulo 5) em relação às despesas administrativas (capítulos 7.2 e 7.3). Destaque para o desempenho positivo de rendas de tarifas e de resultado de operações com seguros, previdência e capitalização (crescimento de 10,6% e 37,5%, respectivamente, no comparativo anual). Tabela 130. Índices de Eficiência Ajustados¹ Fluxo Trimestral Fluxo Anual R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2012 2013 Receitas Operacionais (A) 17.268 15.947 17.068 16.999 18.068 65.255 68.082 Margem Financeira Bruta 12.033 11.019 11.691 11.742 11.961 45.729 46.413 Rendas de Tarifas 5.484 5.387 5.917 5.819 6.177 21.071 23.301 Res. de Part. em Coligadas e Controladas (67) (3) (2) 28 (2) (94) 21 Res. de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz. 629 717 809 825 879 2.349 3.230 Outras Receitas Operacionais 1.578 1.405 1.352 1.433 2.018 5.795 6.208 Outras Despesas Operacionais (2.389) (2.579) (2.700) (2.848) (2.964) (9.595) (11.091) Despesas Administrativas (B) 7.499 7.061 7.331 7.399 8.432 28.194 30.222 Despesas de Pessoal 4.211 4.069 4.216 4.166 4.673 15.777 17.124 Outras Despesas Administrativas 3.288 2.992 3.115 3.233 3.758 12.417 13.098 Índice de Eficiência (B/A) - % 43,4 44,3 43,0 43,5 46,7 43,2 44,4 Índice de Eficiência 12 meses - % 43,2 43,6 43,7 43,5 44,4 - - 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. A tabela seguinte apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 131. Outros Indicadores de Produtividade Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Ativos por Funcionário - R$ mil 10.066 10.374 10.681 11.178 11.620 Contas Correntes/Rede Própria 1.955 1.965 1.992 2.024 2.078 Contas Correntes/Funcionários em Agências 474 425 431 442 454 Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil 286 279 306 302 323 Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil 37 36 37 37 42 Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões 30 31 33 34 36 Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) 11 12 12 12 12 109

Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Os próximos três gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. Foram utilizados como referência o crescimento da carteira de crédito PF e a evolução da linha de outras despesas administrativas em relação à rede própria e, a evolução das tarifas sobre serviços em relação à quantidade de funcionários e agências. No primeiro gráfico observa-se que o indicador Crédito PF/Rede Própria apresentou evolução de 208,2% no período, enquanto o indicador Outras Despesas Administrativas/Rede Prórpia registrou crescimento de 45,4%. Figura 50. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Dez/08) 308,2 245,3 274,3 209,1 100,0 164,1 140,6 145,4 121,1 125,1 111,2 110,5 117,6 119,2 121,9 124,3 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Rede Própria Crédito PF/Rede Própria Out. Desp. Adm./Rede Própria No gráfico a seguir é demonstrada a comparação entre a quantidade média de funcionários (em 12 meses) e o montante de tarifas acumulado em 12 meses. Figura 51. Funcionários e Tarifas (Base 100 = Dez/08) 149,2 132,0 133,8 132,2 117,3 125,0 117,0 133,3 109,5 100,0 97,6 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Funcionários Tarifas/Funcionários No gráfico a seguir é apresentada a comparação entre a quantidade média em 12 meses da rede de agências e o montante de tarifas acumulado em 12 meses. 110

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 52. Agências e Tarifas (Base 100 = Dez/08) 150,9 138,3 130,7 116,0 121,8 112,4 124,9 123,7 129,0 100,0 98,6 Dez/08 Dez/09 Dez/10 Dez/11 Dez/12 Dez/13 Agências Tarifas/Agências 7.2 Despesas de Pessoal No 4T13 as despesas de pessoal apresentaram crescimento de 11,0% em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciadas principalmente por: (i) assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 com aplicação de reajuste de 8,0% sobre proventos e benefícios (o reajuste salarial também apresenta impacto nas despesas com encargos sociais e provisões administrativas de pessoal) e (ii) crescimento da estrutura de funcionários comissionados. Em relação ao 3T13, as despesas de pessoal apresentaram acréscimo devido a: (i) reajuste salarial, realizado integralmente a partir de Out/13, com efeito retroativo à Set/13, e (ii) maior gasto com benefícios, especialmente relacionado à 13ª cesta-alimentação e crescimento da quantidade de exames periódicos realizados no período Tabela 132. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Despesas de Pessoal (4.211) (4.166) (4.673) 11,0 12,2 (15.777) (17.124) 8,5 Proventos (2.364) (1.983) (2.583) 9,2 30,3 (8.157) (8.822) 8,1 Benefícios (582) (569) (621) 6,8 9,1 (2.872) (3.107) 8,2 Encargos Sociais (841) (721) (913) 8,6 26,6 (2.147) (2.360) 10,0 Treinamento (21) (15) (27) 28,6 71,4 (2.146) (2.317) 8,0 Previdência Complementar (111) (89) (128) 14,6 44,1 (337) (387) 14,6 Honorários de Diretores e Conselheiros (17) (19) (19) 14,6 3,3 (62) (73) 16,9 Provisões Administrativas de Pessoal (275) (770) (383) 39,4 (50,2) (55) (59) 5,9 A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. 111

7.629 5.193 5.106 5.611 5.558 121.811 114.182 118.858 113.665 118.826 113.720 118.264 112.653 117.774 112.216 Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 53. Evolução do Quadro de Pessoal Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 133. Perfil de Funcionários Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Funcionários 114.182 113.665 113.720 112.653 112.216 Feminino 47.204 47.044 47.117 46.708 46.580 Masculino 66.978 66.621 66.603 65.945 65.636 Escolaridade Ensino Médio 28.552 27.886 27.765 26.930 26.426 Graduação 53.223 52.962 52.742 51.998 51.568 Especialização, Mestrado e Doutorado 31.917 32.342 32.753 33.293 33.794 Demais 490 475 460 432 428 Índice de Rotatividade Trimestral (%) 0,9 1,2 1,1 1,5 0,9 7.3 Outras Despesas Administrativas No 4T13 as Outras Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 16,3% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido a: I - aumento sazonal dos gastos com suprimento de numerário; II - reajuste da remuneração dos serviços de vigilância, devido às negociações para adequação do adicional de periculosidade; III - aumento das despesas de eventos e patrocínios e da publicidade com as campanhas de agronegócios e de final de ano; e IV - acréscimo dos valores destinados à doações e contribuições de fundações (FBB, FIA) e programas governamentais (Ciência sem Fronteiras, via Febraban). Tabela 134. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Outras Despesas Administrativas (3.288) (3.233) (3.758) 14,3 16,3 (12.417) (13.098) 5,5 Comunicação e Processamento de Dados (574) (574) (609) 6,1 6,1 (2.224) (2.301) 3,5 Amortização e Depreciação (232) (274) (291) 25,8 6,4 (1.271) (1.085) (14,6) Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (536) (500) (622) 15,9 24,4 (2.056) (2.043) (0,6) Imóveis e Bens de Uso (517) (541) (576) 11,4 6,5 (1.896) (2.181) 15,0 Publicidade e Relações Públicas (239) (196) (269) 12,7 37,5 (724) (754) 4,2 Serviços de Terceiros (671) (689) (750) 11,8 8,8 (2.436) (2.744) 12,6 Demais Despesas Administrativas (520) (460) (641) 23,5 39,6 (1.811) (1.990) 9,9 112

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas. Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou 2013 com 67,6 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,9% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Em abril de 2013, a Resolução CMN nº 4.072 determinou a mudança na nomenclatura de classificação de agências e pontos de atendimento. Na tabela abaixo apresentamos a composição da Rede Própria de atendimento do BB, que engloba as seguintes categorias: agências, postos de atendimento e postos de atendimento eletrônico (inclui salas de autoatendimento). Tabela 135. Rede de Atendimento Posição Dez/12 Set/13 Dez/13 s/dez/12 s/set/13 Rede Própria 19.144 19.248 19.143 (0,0) (0,5) Agência 5.362 5.416 5.450 1,6 0,6 Postos de Atendimento 1.746 1.750 1.746 - (0,2) Postos de Atendimento Eletrônico 12.036 12.082 11.947 (0,7) (1,1) Rede MaisBB 17.914 17.378 16.440 (8,2) (5,4) Correspondentes no País 11.719 11.187 10.251 (12,5) (8,4) Banco Postal 6.195 6.191 6.189 (0,1) (0,0) Rede Compartilhada 27.134 28.643 32.046 18,1 11,9 CEF - Lotéricas 12.443 12.604 13.022 4,7 3,3 Banco 24h 12.344 13.384 14.014 13,5 4,7 TAA: BRB + CEF 2.347 2.655 5.010 113,5 88,7 Total 64.192 65.269 67.629 5,4 3,6 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Var. % O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 136. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Norte 320 1.106 28,9 Nordeste 1.174 3.609 32,5 Centro-Oeste 487 1.820 26,8 Sudeste 2.393 12.026 19,9 Sul 1.076 4.359 24,7 Total 5.450 22.920 23,8 Canais Automatizados A rede de atendimento automatizada do Banco do Brasil é um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de apoiar a Instituição no controle de custos. O gráfico a seguir apresenta a quantidade de terminais da rede própria do BB e da parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. 113

Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 54. Terminais de Autoatendimento 59.084 60.220 60.049 60.387 63.141 2.347 3.233 2.753 2.655 5.010 12.344 12.704 13.014 13.384 14.014 44.393 44.283 44.282 44.348 44.117 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF As transações automatizadas são responsáveis por parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A figura seguinte apresenta o percentual das transações por canal de atendimento. Figura 55. Transações por Canal de Atendimento - % 94,0 94,5 94,4 95,4 95,4 12,3 12,1 13,6 15,5 14,7 14,0 11,3 11,2 11,0 11,9 5,9 5,5 5,7 4,6 4,6 17,1 18,8 17,2 18,0 16,0 19,7 29,2 18,8 20,6 19,4 22,2 35,2 31,8 31,5 30,6 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 TAA Internet PF Internet PJ Caixa POS COBAN e Outros Trans. Automatizadas Rede MaisBB A Rede MaisBB, composta por Correspondentes no País e Banco Postal, está presente em mais de 16 mil pontos espalhados pelo País. A Rede oferece atendimento em horários diferenciados, levando comodidade e conveniência aos clientes. A parceria com o Banco Postal permitiu ao BB acessar cerca de 1,6 mil municípios onde não mantinha agências e demais postos de atendimento. A tabela a seguir apresenta dados operacionais da Rede MaisBB, segregados em Correspondentes no País e Banco Postal: 114

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 137. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Trimestral Rede MaisBB Correspondentes no País Banco Postal 3T13 4T13 3T13 4T13 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) 167.400 129.434 362.443 309.049 Pagamentos, Recebimentos e Consultas² Recebimentos³ 50.614 46.501 17.002 17.090 Depósitos 1.909 1.665 6.011 6.492 Saques 1.426 1.399 6.757 7.420 Saldos 437 464 3.404 3.742 Extratos 147 130 2.989 3.153 Crédito ⁴ Quantidade de Operações (unidades) 244.576 262.528 93.235 103.081 Volume Desembolsado (R$ milhões) 1.742 1.745 124 130 1 - Quantidade de propostas. 2 - Quantidade de Transações em milhares. 3 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 4 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Tabela 138. Rede MaisBB Dados Operacionais Visão Anual Rede MaisBB Correspondentes no País Banco Postal 2012 2013 2012 2013 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) 1.194.658 854.574 1.088.526 1.397.374 Pagamentos, Recebimentos e Consultas² Recebimentos³ 207.934 201.100 60.090 63.726 Depósitos 8.132 7.789 15.849 22.628 Saques 5.160 5.517 15.997 25.346 Saldos 1.547 1.729 7.420 12.556 Extratos 562 530 7.888 11.029 Crédito ⁴ Quantidade de Operações (unidades) 1.260.726 1.123.788 219.663 439.751 Volume Desembolsado (R$ milhões) 7.183 7.270 264 547 1 - Quantidade de propostas. 2 - Quantidade de Transações em milhares. 3 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 4 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Banco Postal O Banco Postal está presente em 94,7% dos municípios brasileiros, prestando atendimento em mais de 6,1 mil agências. A tabela seguinte demonstra algumas características dos seus clientes. Tabela 139. Banco Postal Perfil Cliente Banco Postal milhares 2013 Correntistas Pessoa Física 2.082 Empréstimos Realizados por Correntistas 440 Correntistas com Produtos - % 71,4 Correntistas com Mais de 2 Produtos - % 40,8 Grau de Instrução - % Ensino Fundamental 37,5 Ensino Médio 52,4 Ensino Superior 6,8 Outros 3,3 Rede Externa A rede externa do Banco é composta por 49 dependências localizadas em 24 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras 115

Capítulo 7 Eficiência e Produtividade no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final de 2013, havia 1.162 bancos atuando como correspondentes do BB em 134 países. Tabela 140. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG Viena BB USA Serv. Center Roma Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC BB Europa Serv. Center Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Hamamatsu Hong Kong BAMB Brazilian Americ. Merch. Bank La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc. Miami Sta. Cruz de La Sierra Panamá BB Securities Asia PTE, Ltd Milão Seul BB AG - Sucursais em Portugal Nova Iorque Washington Cascais Paris Xangai Marquês de Pombal Santiago Tóquio Parque das Nações Porto Costa da Caparica Lisboa Unid. de Negócios 7.4 Outras Receitas e Despesas Operacionais As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir. Tabela 141. Outras Receitas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Outras Receitas Operacionais 1.578 1.433 2.018 27,9 40,8 5.795 6.208 7,1 Atualiz. Fundos Dest. Superávit - Previ 325 140 288 (11,4) 104,9 1.082 948 (12,3) Atualização de Depósitos em Garantia 268 349 389 45,1 11,6 1.130 1.314 16,3 Recuperação de Encargos e Despesas 179 176 199 11,2 12,9 908 727 (20,0) Rendas de Títulos e Créditos a Receber 140 101 127 (9,4) 25,0 391 475 21,3 Receitas de Empresas Colig. e Contr. Não Financeiras 126 135 221 74,9 64,4 501 588 17,5 Operações com Cartões 50 60 125 150,0 108,9 345 312 (9,4) Rev. de Provisões - PDC, Atuariais e Administrativas 379 278 470 24,2 69,0 572 821 43,6 Demais 112 193 199 78,4 3,0 867 1.023 18,1 Nas linhas com variação mais relevante, apresenta-se: I. Atualização de Depósitos em Garantia: Acréscimo devido à variação da TR e da TMS; II. III Recuperação de Encargos e Despesas: Impacto pela base maior de 2012, quando da reversão de despesas; Rendas de Títulos e Créditos a Receber: Atualização de valor a receber do Tesouro Nacional. 116

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Tabela 142. Outras Despesas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % Fluxo Anual Var. % R$ milhões 4T12 3T13 4T13 s/4t12 s/3t13 2012 2013 s/2012 Outras Despesas Operacionais (2.389) (2.848) (2.964) 24,1 4,1 (9.595) (11.091) 15,6 Verba de Relacionamento Negocial (576) (446) (446) (22,5) 0,2 (2.059) (1.927) (6,4) Despesas das Emp. Ligadas não Financ. (479) (525) (626) 30,6 19,3 (1.794) (2.119) 18,1 Op. com Cartões de Crédito / Débito (124) (468) (410) 231,2 (12,4) (1.329) (1.575) 18,5 Atualização das Obrigações Atuariais (276) (259) (267) (3,1) 3,2 (825) (974) 18,0 Amortização de Ágio em Investimentos (201) (241) (234) 16,5 (3,0) (833) (940) 12,9 Descontos Concedidos em Renegociação (155) (116) (155) 0,1 33,9 (396) (467) 17,9 Parceiros Comerciais (112) (71) (138) 23,8 95,4 (389) (372) (4,4) Falhas/Fraudes e Outras Perdas (50) (69) (47) (5,2) (31,5) (222) (256) 15,2 Atualização de Depósitos em Garantia (61) (71) (73) 19,9 2,2 (275) (250) (9,0) Amortização de Intangível - Banco Postal (60) (60) (120) 100,0 100,0 (180) (300) 66,7 Demais (296) (522) (447) 50,8 (14,4) (1.293) (1.910) 47,8 1 - Decorre, principalmente, de negociações para aquisição de folhas de pagamento de órgãos da Administração Direta e Indireta. 2 - Despesas relacionadas, principalmente, ao gasto com o programa de relacionamento Pessoa Física (programa de pontos do cartão) e com o pagamento de cotas do uso das marcas (bandeiras). 3 - Conforme metodologia de curva de amortização de ágios. 4 - Refere-se à despesa decorrente de parcerias, principalmente no Banco Votorantim. Nas linhas com variação mais relevante, apresenta-se: I. Descontos Concedidos em Renegociação: Maior volume de desconto com renegociações com operações de crédito; II. Atualização de Obrigações Atuarias: Acréscimo devido ao ajuste na provisão para perdas atuarias nas reavaliações de junho e dezembro; 7.5 Perdas Operacionais O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN 3.380/2006. Consta na tabela abaixo a participação percentual de cada categoria. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos: Tabela 143. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Falhas nos Negócios 41,2 32,5 41,6 49,7 4,0 Problemas Trabalhistas 42,5 42,9 46,5 28,8 61,8 Falhas em Processos (0,3) 3,5 0,8 10,6 11,7 Fraudes e Roubos Externos 15,0 18,4 9,5 9,5 20,2 Fraude Interna 0,5 1,3 0,8 1,2 1,3 Danos ao Patrimônio Físico 1,1 1,4 0,8 0,3 1,0 Falhas de Sistemas - 0,0 0,0-0,0 Interrupção das Atividades - - - - 0,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1 - A queda no percentual de participação da categoria Falhas nos Negócios pode ser explicada, principalmente, pela conciliação de dados cadastrais do BB com os tribunais e pelo resultado da realização de acordos judicias. 2 - O aumento na participação das categorias se explica pela redistribuição proporcional do percentual de redução da participação da categoria Falhas nos Negócios. A distribuição das perdas operacionais do BB (efetivos desembolsos) dos últimos cinco anos está concentrada (96,07%) em valores de baixa severidade abaixo de R$ 5.000, como pode ser visto na Figura abaixo. As perdas operacionais de valor individual acima de R$ 25.000 representam menos de 1% do total das perdas constantes na base de dados. 117

Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 56. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Abaixo de R$1.000,00 83,5% 12,6% 1,8% 1,3% 0,8% Entre R$1.000,00 er$5.000,00 Entre R$5.000,00 e R$10.000,00 Entre R$10.000,00 e R$25.000,00 Maior que R$25.000,00 O gráfico a seguir apresenta o indicador de demandas registradas no PROCON-considerando todo o Brasil, consolidado pela SENACON (Secretaria Nacional do Consumidor /MJ). Considerando o apurado até novembro de 2013, o Banco do Brasil se manteve abaixo (51%) da média de demandas registradas nos órgãos de defesa do consumidor contra instituições financeiras com mais de um milhão de clientes. Figura 57. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Principais Concorrentes 100,0% 49,7% BB Principais Concorrentes - Média Fonte: SENACON No comparativo com o banco que detém o maior número de demandas no SENACON, o Banco do Brasil detém participação 4x menor na quantidade de demandas, o que significa uma diferença de 72% até novembro de 2013, conforme mostrado na figura seguinte. 118

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Figura 58. Índice de Quantidade de Demandas Abertas: BB versus Banco Mais Demandado 100,0% 27,8% BB Banco Mais Demandado Fonte: SENACON Ainda tratando de demandas do PROCON, em comparação com o ano de 2012, em 2013 (até novembro) o BB apresentou redução de 3,1% na quantidade de demandas ingressas no SENACON, contra um aumento de 8,1% na quantidade de demandas dos principais concorrentes (Figura 59). Essa baixa foi, em parte, resultado do trabalho da Ouvidoria BB que aprimorou seus processos em 2013 visando melhorar o fluxo de informações e agilizar a solução às demandas dos clientes. As principais ações foram a ampliação de sua autonomia, definição de novo fluxo para a rede de agências e Serviço de Atendimento ao Consumidor buscando a solução das demandas no primeiro contato do cliente, maior proximidade com órgãos de Defesa do Consumidor e introdução de diversos procedimentos internos que otimizam o processo. Esse comportamento demonstra o continuo esforço do BB na busca do bom atendimento e satisfação de seus clientes. Figura 59. Quantidade de Demandas Abertas: Comparativo com 2012 25,7% 8,1% BB Principais Concorrentes - -3,1% Média Banco Mais Demandado A redução de perdas operacionais e agregação de segurança aos negócios podem ser observadas na Figura abaixo - que apresenta o comportamento de perdas operacionais vis-à-vis a movimentação nos canais de autoatendimento. 119

Capítulo 7 Eficiência e Produtividade Figura 60. Canais de Auto Atendimento: Transações Realizadas vs. Fraudadas (quantidade) 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Transações em TAA - milhões Transações Fraudadas - mil Por último, apresentamos o comportamento do Patrimônio de Referencia como proxy do resultado dos processos operacionais do BB comparativamente a trajetória de pequenas oscilações do volume de perdas operacionais. O gráfico indica ganho de eficiência operacional frente a elevação de processos operacionais necessários a produção de valor que, por fim, contribuíram para o fortalecimento do capital do BB. Figura 61. Patrimônio de Referência (PR) vs Perdas Operacionais 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Patrimônio de Referência Perdas Operacionais 120

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.1. Ativo Atuarial Histórico O ativo atuarial do Banco do Brasil representa a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro de 2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro de 2001 foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Em novembro de 2010, o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Em vista da situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010, quando ocorreu o acordo de revisão do Plano. A partir de dez/10, as contribuições têm sido compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição, descrito no item 8.2 desse relatório. 121

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Deliberação CVM 695/2012 A CVM recepcionou a revisão do pronunciamento técnico CPC 33(R1) e revogou a Deliberação 600/2009. As principais alterações foram a exclusão do método do corredor¹ e o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais como ativo ou passivo atuarial em contrapartida ao Patrimônio Líquido (Ajustes de Avaliação Patrimonial) ou o resultado do período. Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela abaixo, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. Tabela 144. Composição dos Ativos % Dez/12 Set/13 Dez/13 Renda Fixa 31,5 31,0 30,7 Renda Variável 59,6 59,5 59,7 Investimentos Imobiliários 5,2 5,7 5,7 Empréstimos e Financiamentos 3,3 3,3 3,3 Outros 0,5 0,5 0,6 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 8,1 7,2 7,2 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 O passivo atuarial do Plano 1 corresponde ao valor presente líquido dos benefícios devido aos participantes, apurado considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa para dezembro/13 é de 6,41%, diferentemente da taxa utilizada pela Previ, que considera as premissas estabelecidas pelo CGPC 26/2008. O ativo atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. Em virtude da mensuração do superávit do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente o crescimento projetado para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. No 4T13, esse resultado totalizou R$ 112 milhões. No acordo de destinação parcial do superávit firmado em 2010, foi determinado que as contribuições ao plano seriam saldadas a partir do Fundo de Destinação. No 4T13, as contribuições ao Plano 1 foram realizadas por meio de repasses do Fundo Contribuição de R$ 151 milhões. No 4T13 foram feitas contribuições extraordinárias, por meio do Fundo Paridade, para o Grupo Especial e Contrato 97 no valor de R$ 612 milhões, devido a mudança da tábua de sobrevivência da Previ para a AT 2000 suavizada. Tabela 145. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 2T13 3T13 4T13 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano 134.982 134.982 144.421 (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (122.121) (122.121) (113.523) (c) Superávit BB = [(a) + (b)] x 50% 6.430 6.430 15.449 (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial 12.352 6.430 6.655 (e) Resultado Financeiro Antecipado - Mensal 187 112 112 (f) Contribuição de Fundos 130 113 763 (g) Reversão dos Fundos Destinação e Contribuição - - 819 (h) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (6.238) - 7.100 (i) Saldo do Ativo Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) + (h) 6.430 6.655 15.449 O ajuste semestral no patrimônio líquido (PL) do Plano 1 da Previ no 4T13 totalizou um ganho de R$ 7,1 bilhões. Os efeitos fiscais foram negativos de R$ 3,0 bilhões, gerando um impacto líquido positivo no PL de R$ 4,1 bilhões. Mais detalhes na tabela de Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012. 1 - Limitador que permitia somente a contabilização do superávit, caso esse valor fosse superior a 50% do maior de 10% do saldo dos ativos ou dos passivos, visando evitar a volatilidade do montante no decorrer do tempo. 122

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 8.2. Fundos de Destinação de Superávit O Banco do Brasil tem reconhecido em seu ativo valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato 97. Tabela 146. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial 1.715 741 765 748 760 Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (17) 0 (33) (0) (571) Atualização 56 24 18 11 24 Contribuições - Grupo Especial (1.014) - (3) - (41) Saldo Final 741 765 748 760 172 8.2.1 Retomada das Contribuições O Plano 1 da Previ é superavitário, no entanto houve a diminuição do superávit acumulado, decorrente das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais e do aumento expressivo das obrigações do Plano, devido ao crescimento da expectativa de vida dos participantes, reajustes salariais dos funcionários da ativa e correção atuarial dessas reservas (INPC + 5%). Com essa redução, a Previ comunicou, em janeiro de 2014, o encerramento do Benefício Especial Temporário (BET) e retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As medidas adotadas estão em conformidade com o artigo 18 da Resolução CGPC 26/2008, que somente permite a distribuição de superávit com os recursos que excederem a Reserva de Contingência, uma espécie de reserva de segurança que deve equivaler a 25% do valor Reserva Matemática. O Banco do Brasil, para fazer frente à redução da Reserva de Contingência, reverteu os saldos dos seus Fundos Contribuição e Destinação. Tendo em vista a baixa desses Fundos e a redução do Fundo Paridade, as receitas de atualização, consideradas como operacionais pelo BB, se reduzirão. Além disso, as despesas de contribuição para o Plano 1, a partir de 2014, serão saldadas utilizando o Fundo de Utilização. Fundo de Destinação Fundo constituído após acordo de destinação/utilização de superávit Previ em novembro de 2010 no montante de R$ 7,5 bilhões, que foi reclassificado do Ativo Atuarial para o Fundo de Destinação. O saldo desse fundo foi corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) até ser liquidado. Tabela 147. Previ (Plano 1) - Fundo de Destinação R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial 2.853 2.374 1.917 1.378 1.101 Atualização 82 68 38 18 24 Transferência p/ Fundo de Utilização (562) (282) (597) (295) (597) Conciliação Plano 1 ¹ - (244) 20 - - Valores revertidos para Plano 1 - - - - (528) Saldo Final 2.374 1.917 1.378 1.101-1 Ajuste realizado em janeiro/13 referente às contribuições com autopatrocinados 123

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Fundo de Contribuição No 2T11 o Banco promoveu a criação do Fundo de Contribuição, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente às contribuições regulares mensais pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no acordo firmado em 2010. O Fundo de Contribuição foi corrigido igualmente pela meta atuarial, até ser liquidado. Tabela 148. Previ (Plano 1) - Fundo de Contribuição R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial 849 727 636 537 431 Atualização 25 23 15 7 11 Contribuições ao Plano 1 (148) (113) (114) (113) (151) Valores revertidos para Plano 1 - - - - (291) Saldo Final 727 636 537 431 - Fundo de Utilização Constituído inicialmente no 2T11, pela transferência de recursos do Fundo de Destinação, o Fundo de Utilização reflete o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil. É reflexo da contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). É corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.). Em vista da reversão do Fundo de Destinação, em 2014 não ocorrerá a contribuição trimestral observada desde 2011. Além disso, os recursos do fundo serão utilizados para saldar a retomada das contribuições para o Plano 1. Tabela 149. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Saldo Inicial 4.634 5.358 5.822 6.570 6.968 Constituição - Fundo de Destinação 562 282 597 295 597 Atualização 162 182 151 104 229 Saldo Final 5.358 5.822 6.570 6.968 7.794 8.3. Passivo Atuarial O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano Informal (Previ), ao Plano de Associados (Cassi) e alguns planos Economus. A Cassi é responsável por 77,9% do total do passivo atuarial do BB e está constituído sob forma de plano de benefício definido. Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependente Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de 1996. A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em 1996. Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. 124

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, em 2013, as tabelas abaixo passaram a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 150. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 2T13 3T13 4T13 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano - - - (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (7.255) (7.255) (6.334) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (7.255) (7.255) (6.334) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (7.801) (7.255) (7.360) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (194) (230) (230) (f) Contribuição BB 128 125 167 (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido 612-1.090 (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (7.255) (7.360) (6.334) O ajuste semestral no patrimônio líquido da Cassi no 4T13 totalizou um ganho de R$ 1.090 milhões. Os efeitos fiscais foram negativos de R$ 436 milhões, gerando um impacto líquido positivo no PL de R$ 654 milhões. Mais detalhes na tabela de Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012. Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuarias do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Tabela 151. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Previ - Plano 1 Previ - Plano Inform al Cassi Outros Planos Total Jun/13 Ajuste de Avaliação Patrimonial (6.238) 48 612 339 (5.239) Efeitos Fiscais 2.669 (19) (245) (137) 2.268 Efeito no Patrimônio Líquido (3.569) 29 367 202 (2.970) Dez/13 Ajuste de Avaliação Patrimonial 7.100 (10) 1.090 269 8.449 Efeitos Fiscais (3.038) 4 (436) (108) (3.578) Efeito no Patrimônio Líquido 4.062 (6) 654 161 4.870 Movim entação em 2013 Ajuste de Avaliação Patrimonial 862 38 1.702 608 3.210 Efeitos Fiscais (369) (15) (681) (245) (1.310) Efeito no Patrimônio Líquido 493 23 1.021 363 1.900 125

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.4. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem de divergências no tratamento atribuído pelas normas contábeis e fiscais a determinadas despesas que compõem o lucro do período. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando as perdas ocorrerem efetivamente. A partir de 01/01/2013, passaram a ser considerados os valores de ajustes patrimoniais dos planos de benefícios, conforme Deliberação CVM 695/2012. O montante de créditos tributários de diferenças intertemporais representou 92,3% do estoque em dezembro de 2013. Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Tabela 152. Abertura do Crédito Tributário Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Diferenças Intertemporais ¹ 25.578 90,6 26.537 93,3 25.337 92,3 (0,9) (4,5) PCLD ² 13.596 48,1 14.995 52,7 14.934 54,4 9,8 (0,4) Provisões Passivas 7.072 25,0 8.542 30,0 7.420 27,0 4,9 (13,1) Ajustes Patrimoniais Negativos de Planos de Benefícios 3.263 11,6 979 3,4 451 1,6 (86,2) (53,9) Marcação a Mercado 509 1,8 735 2,6 928 3,4 82,3 26,3 Outras Provisões 1.138 4,0 1.286 4,5 1.604 5,8 40,9 24,7 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) 2.031 7,2 1.329 4,7 1.459 5,3 (28,2) 9,8 Prejuízo Fiscal / Base Negativa 86 0,3 86 0,3 118 0,4 37,4 37,3 Superveniência de Depreciação 549 1,9 500 1,8 548 2,0 (0,2) 9,7 Total de Crédito Tributário 28.244 100,0 28.451 100,0 27.462 100,0 (2,8) (3,5) 1 Série ajustada desde Março/2012. Reflete os efeitos da Deliberação CVM 695/2012. 2 Incluem valores de PCLD e Operações de Crédito Lei nº 9.430/96. Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. De forma análoga ao crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 153. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. % R$ milhões Dez/12 Part.% Set/13 Part.% Dez/13 Part.% s/dez/12 s/set/13 Ajustes Patrimoniais Positivos de Planos de Benefícios ¹ 5.915 79,4 1.571 49,2 4.669 74,8 (21,1) 197,2 Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 552 7,4 353 11,1 359 5,7 (35,0) 1,6 Atualização de Depósitos Judiciais 386 5,2 407 12,7 415 6,6 7,5 2,1 Marcação a Mercado 339 4,5 328 10,3 436 7,0 28,6 32,8 Outros 261 3,5 536 16,8 363 5,8 39,0 (32,3) Total das Obrigações Fiscais Diferidas 7.453 100,0 3.194 100,0 6.242 100,0 (16,3) 95,4 1 Série ajustada desde Março/2012. Reflete os efeitos da Deliberação CVM 695/2012. 126

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 8.5. Ágios sobre Investimentos Anualmente as cotas de amortização são reavaliadas conforme projeções de resultado que fundamentaram os negócios. As estimativas são elaboradas por empresas especializadas contemplando os prazos e as taxas de desconto utilizadas para apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixas futuros. Em dezembro/13, o Banco Central emitiu Carta Circular 3.624, alterando a contabilização do ágio na aquisição de sociedade incorporada passando a ser reconhecido com Intangível. No caso do Banco do Brasil, esse ajuste impactará apenas a contabilização do Banco Nossa Caixa, que a partir do 4T13, será apresentada na tabela de Intangível. Tabela 154. Ágios nas Aquisições de Investimentos R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Banco Votorantim Valor Contábil 426 426 426 426 426 Amortização Acumulada (135) (148) (162) (176) (189) Saldo Líquido de Amortização 291 277 264 250 236 Despesas com Amortização no Período¹ (13) (14) (14) (14) (14) Banco Patagonia Valor Contábil 370 370 370 370 370 Variação Cambial 18 1 14 (3) (21) Amortização Acumulada (73) (83) (93) (103) (113) Saldo Líquido de Amortização 316 289 291 263 237 Despesas com Amortização no Período¹ (16) (10) (10) (10) (9) Cielo Valor Contábil 1.002 1.002 1.002 1.002 1.002 Amortização Acumulada (191) (213) (234) (255) (276) Saldo Líquido de Amortização 811 789 768 747 726 Despesas com Amortização no Período¹ (18) (21) (21) (21) (21) Demais Empresas do Conglomerado Fluxo Trimestral Valor Contábil 982 1.004 1.004 977 939 Variação Cambial² - 1 5 5 7 Amortização Acumulada (449) (466) (508) (518) (557) Saldo Líquido de Amortização 556 539 501 465 388 Despesas com Amortização no Período¹ (36) (21) (45) (38) (39) 1 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocado para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Refere-se à variação cambial do BB Americas. 127

Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais 8.6. Ativos Intangíveis As despesas de amortização do ativo intangível referentes à aquisição do direito de exploração do Banco Postal iniciaram-se em janeiro de 2012. A tabela a seguir apresenta a movimentação dos ativos intangíveis do BB. Tabela 155. Ativo Intangível R$ milhões 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento Saldo Inicial 5.593 5.418 5.228 4.745 4.299 Despesas com Amortização² (467) (552) (483) (446) (446) Outros Valores - - - - - Aquisições 414 623 - - 902 Baixas (122) (261) - - (219) Saldo final (a) 5.418 5.228 4.745 4.299 4.535 Aquisição/Desenvolvimento de Softw ares Saldo Inicial 883 1.224 1.199 1.279 1.353 Despesas com Amortização² (53) (26) (26) (26) (28) Outros Valores - - - - - Aquisições 395-106 100 183 Baixas - - - - (3) Saldo final (b) 1.224 1.199 1.279 1.353 1.505 Banco Postal Saldo Inicial 2.708 2.649 2.589 2.529 2.469 Despesas com Amortização¹ (60) (60) (60) (60) (120) Outros Valores - - - - - Aquisições - - - - - Baixas - - - - (3) Saldo final (c) 2.649 2.589 2.529 2.469 2.346 Banco Nossa Caixa Saldo Inicial 4.161 4.043 3.888 3.734 3.579 Despesas com Amortização¹ (119) (154) (154) (154) (154) Outros Valores - - - - - Aquisições - - - - - Baixas - - - - - Saldo Final (d) 4.043 3.888 3.734 3.579 3.425 Outros Ativos Intangíveis Saldo Inicial 16 17 17 17 14 Despesas com Amortização² - - - - (2) Outros Valores - - - (2) - Aquisições 2 - - - - Baixas - - - - - Saldo final (e) 17 17 17 14 12 Saldo (a+b+c+d+e) 13.351 12.920 12.303 11.715 11.824 1 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocada para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas. Tabela 156. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis R$ milhões 2014 2015 2016 2017 2018 Total Valores a Amortizar 4.876 2.318 2.318 1.798 514 11.824 128

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 9 - Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco e formuladas pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-Presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Liquidez e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores Estatutários. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV. 9.1.1 Risco de Crédito Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: I - o risco de contraparte: a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; II - o risco país: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; III - o risco de commitment: a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; IV - o risco de interveniente: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito; e V - o risco de concentração: a possibilidade de perdas de crédito decorrentes de exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns. No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/2009. 9.1.2 Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações 129

Capítulo 9 Gestão de Riscos sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, incluindo a Carteira de Não Negociação (Parcela RBAN), dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de 26.06.2007, é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado no Banco do Brasil, com estrutura para gerenciamento dos riscos de mercado compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: I - Sensibilidades; II - Valor em Risco (VaR); e III - Estresse. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/12/2013, é passiva no valor de US$ 1.465 milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. Tabela 157. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA 137.688 144.684 Euro 17.325 16.725 Libra Esterlina 2.443 1.274 Iene 1.389 2.126 Franco Suíço 14 986 Dólar Canadense 5 2 Ouro 17 - Demais 10.645 12.567 Total 169.526 178.364 Posição Líquida - Patrim oniais (8.838) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA 26.846 21.648 Euro 4.030 4.788 Libra Esterlina 1.025 2.469 Iene 565 28 Franco Suíço 1.027 5 Dólar Canadense - - Demais 918 68 Total 34.411 29.006 Posição Líquida - Derivativos 5.405 TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS 203.937 207.370 Posição Líquida Total (3.433) Posição Líquida Total - Em US$ m ilhões (1.465) 130

Banco do Brasil Análise do Desempenho 4º Trimestre/2013 A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.641, de 04 de março de 2013, é da ordem de R$ 3.591,8 milhões para a data de 31 de dezembro de 2013. O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de 2011. Figura 62. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 1,34% 1,37% 3,53% 0,71% 0,73% 0,73% 0,50% 0,84% 0,88% 0,56% 0,98% 1,04% 1,18% 0,69% 0,73% 0,71% 1,10% 1,51% 1,84% Dez/11 Mar/12 Jun/12 Set/12 Dez/12 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Compensação "Parcela G" ¹ Outras Moedas Cesta de Moedas 1- Conforme Circular Bacen 3.389, de 25/06/2008, a parcela G é o valor adicional à exposição cambial do conglomerado caso a exposição no País e a exposição da rede de agências no exterior apresentem posições opostas. Nessa situação é adicionada a menor parcela em valor absoluto. A partir da Circular Bacen 3.662, de 11/07/2013, o fator G foi zerado. Balanço por Indexador A tabela a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/12/2013: Figura 63. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.339,9 1.339,9 PREFIXADO CDI / TMS / FACP 608,4 353,7 IRP/TBF/TR ÍNDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 321,7 254,8 248,4 102,1 32,9 14,3 32,9 231,8 235,9 95,6 144,7 Ativo Passivo 2,6 131