Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 Análise Bovinocultura 14 de junho de TUDO PARA BAIXO: Os parceiros internacionais do mercado da carne bovina de Mato Grosso apresentaram uma demanda menor no mês de maio. A carne bovina de origem mato-grossense enviada ao exterior em maio somou 16,97 mil TEC, uma diminuição de 35,12% ante o volume de abril, refletindo diretamente na receita obtida com as vendas que registraram uma queda de 36,52% na comparação da receita de maio com abril de. Analisando a oferta no mês de maio, nota-se que menos animais foram abatidos no Estado, totalizando 491,18 mil cabeças, o que significa uma queda de 7,30% no envio de animais ao gancho quando comparado a abril. No entanto, o Estado passa por uma safra mais ofertada que a safra anterior e a prova disso é que o atual nível de abates, 2,43 milhões de cabeças de janeiro a maio, é superior em 10% ao acumulado no mesmo período em 2012 (2,20 milhões de cabeças). Portanto, em maio, esperava-se que os bons resultados dos meses anteriores no mercado internacional continuassem e sustentassem os preços no Estado - o que não ocorreu. O resultado para o pecuarista foi a redução de 1,03% nos preços pagos em maio (média de R$ 86,60/@), principalmente pelo efeito da diminuição da demanda externa, e não pela maior oferta de animais para o abate. 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 19,4 6,4 VOLUME DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE BOVINA EM MAIO DE 17,2 18,6 2,7 0,5 22,6 21,6 2,4 TOTAL (MIL TEC) Fonte: Secex Elaboração: Imea 1,6 28,4 5,0 21,9 22,8 6,4 7,1 16,7 16,5 8,1 4,4 20,6 7,8 26,1 8,5 VENEZUELA (MIL TEC) 17,0 2,5 EXPORTAÇÃO: Os dados da Secex indicam que Mato Grosso teve suas vendas ao exterior arrefecidas em maio. Foi registrada uma queda de 35,12% em volume, deixando o patamar de 26,15 mil TEC do mês de abril para o registro de 16,97 mil TEC em maio. Consequentemente a receita de US$ 61,08 milhões obtida no quinto mês do ano foi menor, na realidade, a menor do ano de. O valor arrecadado representa uma queda de 36,52% ante a receita de US$ 96,21 milhões registrada em abril. De maneira geral todos os principais destinos da carne bovina mato-grossense tiveram redução na compra do Estado, com destaque para a Venezuela. O país latino americano, principal parceiro comercial do Estado, diminuiu em 70,06% suas compras, saindo de 8,47 mil TEC em abril para o nível de 2,54 mil TEC em maio. No acumulado de janeiro a maio, Mato Grosso já embarcou 96,87 mil TEC, ou seja, 33% mais que o volume embarcado no mesmo período do ano passado. OFERTA E DEMANDA: O mês de maio registrou uma PARTICIPAÇÃO DAS FÊMEAS NO ABATE DE BOVINOS desaceleração nos abates de bovinos no Estado de Mato EM MATO GROSSO Grosso, segundo dados do Instituto de Defesa 70,0% Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). Após o 65,0% registro do segundo maior abate bovino da história em 60,0% abril (529,85 mil cabeças), no mês de maio foram 52,8% 55,0% 52,0% enviadas 491,18 mil cabeças de bovinos ao gancho, o que 50,0% representa uma queda de 7,30% na comparação com o 45,0% mês anterior. Na comparação com o mês de maio de 2012, foi registrado um aumento de 2,65% no abate de bovinos, revelando uma oferta de animais maior na atual safra do boi gordo em Mato Grosso. Ainda com dados do Indea, foi possível verificar que menos fêmeas foram 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% destinadas ao abate em maio (51,97%), isso porque em abril a participação delas era de 52,80%, uma diferença de 0,83 ponto percentual. O ano de está se consolidando com elevado descarte de fêmeas e a prova disso é que no acumulado de janeiro - maio 53,46% dos Abril Maio abates foram desse animal. Fonte: Indea Elaboração: Imea 1
Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 14 de junho de 89 88 87 86 85 84 83 Preço do boi gordo à vista (R$/@) Preço da vaca gorda à vista (R$/@) 82 Mato Grosso 81 Noroeste 80 Norte 79 Nordeste 78 Médio Norte 77 Oeste 76 75 Centro-Sul 74 Sudeste Os preços cotados pela arroba do boi gordo e da vaca gorda à vista no Estado encerraram a semana com alta de 0,26% e 0,30%, respectivamente. Deste modo, a arroba do boi variou de R$ 86,00 na semana anterior para R$ 86,22 na semana atual. A vaca teve variação entre R$ 77,71/@ e R$ 77,94/@. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: Nesta região, a arroba do boi gordo à vista foi cotada a R$ 84,65, o que significou um aumento de R$ 0,04 em comparação ao preço de R$ 84,61 da semana passada. Noroeste Máx: 84,77 Mín: 84,58 Oeste Máx: 87,97 Mín: 87,70 Norte Máx: 84,49 Mín: 84,16 Médio-Norte Máx: 84,91 Mín: 84,54 Centro-Sul Máx: 88,46 Mín: 88,21 Sudeste Máx: 88,40 Mín: 87,67 Nordeste Máx: 85,34 Mín: 84,66 Norte: O boi gordo variou negativamente em 0,01%, atingindo nesta semana o preço de R$ 84,28/@. Na semana anterior o preço médio da arroba do boi gordo era de R$ 84,29. Nordeste: A arroba do boi no nordeste foi fechada com a melhor variação do Estado. O aumento foi de R$ 0,52 e a média de preço da arroba foi de R$ 84,96. Médio-Norte: Esta região obteve uma variação negativa na semana. A arroba do boi está cotada a R$ 84,66, uma diferença de R$ 0,03 em relação à semana passada. Oeste: A arroba do boi gordo para a região oeste está cotada a R$ 87,83, valorização de R$ 0,31 em seu preço, atingindo a segunda maior variação positiva da semana. Foi verificado o preço de negociação de R$ 87,63/@ em Campo Novo do Parecis na sexta-feira. Centro-Sul: Na região centro-sul do Estado, o preço médio da arroba do boi gordo está cotado a R$ 88,32, valorizando 0,22%, ou R$ 0,19 quando comparado à semana passada. No município de Cáceres, a arroba do boi foi cotada nesta sexta-feira a R$ 88,38. Sudeste: Na cidade de Alto Taquari, no dia 14 de junho foram registrados negócios a R$ 90,00/@ à vista. No entanto, o preço médio semanal da região foi de R$ 87,95/@, valor que apresentou uma variação de 0,33% quando comparado com o da semana anterior. 2
2-mai-13 6-mai-13 8-mai-13 10-mai-13 14-mai-13 16-mai-13 20-mai-13 22-mai-13 24-mai-13 28-mai-13 31-mai-13 4-jun-13 6-jun-13 10-jun-13 12-jun-13 14-jun-13 mai-12 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 mai-08 mai-09 mai-10 mai-11 mai-12 mai-13 Análise Bovinocultura 14 de junho de 165,0 150,0 135,0 120,0 105,0 90,0 75,0 60,0 45,0 MOVIMENTAÇÃO DE BEZERROS ATÉ DOZE MESES COM ORIGEM NO ESTADO DE MATO GROSSO Fonte: Indea Elaboração: Imea Mil cab R$/cab 730,0 705,0 680,0 655,0 630,0 605,0 580,0 555,0 REPOSIÇÃO: Um indicador de oferta e demanda das categorias de reposição em Mato Grosso são os dados de trânsito animal no Estado. São números do Indea- MT e indicam que em maio de foi movimentado, com origem em Mato Grosso, um total de 136,96 mil cabeças de bezerros de até 12 meses. Isso representa um aumento de 1,09% ante a movimentação de bezerros da safra passada. Portanto, mais animais foram comercializados e precisaram ser transportados de uma região para outra do Estado e até para além das divisas estaduais. Nesse contexto de mercado mais movimentado e consequentemente, mais demandado, foi verificado um aumento de 1,78% no preço da categoria, partindo de R$ 721,08/cab em maio de 2012 para R$ 733,88/cab em maio deste ano. RELAÇÃO DE TROCA: Segundo levantamento de custos de produção e benfeitorias do Imea o preço do mata bicheira em Mato Grosso está, em média, 1,93% mais caro ao pecuarista do Estado. No mês de maio de o produto custava R$ 5,76/frasco (500 ml) e em abril R$ 5,65/frasco. Na comparação anual, com maio do ano passado, o produto está 6,29% mais caro. Por outro lado, a variação mensal de preços da arroba do boi gordo foi negativa em 1,03%, deixando o patamar de preços de R$ 87,70 em abril e chegando ao nível de R$ 86,70 em maio. Portanto, no mês de maio a relação de troca entre a arroba do boi gordo e o frasco de mata bicheira ficou desfavorável para o pecuarista mato-grossense. Isso porque em abril era possível a compra de 15,51 frascos com uma arroba, já em maio foi possível comprar 15,06 frascos com uma arroba. 16,5 16,0 15,5 15,0 14,5 14,0 13,5 Fonte:Imea RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E O MATA BICHEIRA EM MATO GROSSO Frasco/@ R$/Frasco (500 ml) 6,0 5,8 5,5 5,3 5,0 99,50 99,00 98,50 98,00 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO PARA O VENCIMENTO DE JUNHO (R$/@) Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea MERCADO FUTURO: O contrato futuro do boi gordo na BM&F Bovespa pata o primeiro vencimento começa a apresentar sinais de reação. Quando observados os fechamentos de 12 de junho de e 14 de junho de, verifica-se um aumento de R$ 0,35/@, com preços saindo de R$ 98,60/@ para R$ 98,95/@. O aumento no valor dos contratos revelam uma maior pressão compradora na BM&F e tal afirmação pode ser feita porque o Índice de Força Relativa calculado para o período dos últimos 15 dias foi de 50,06. Quando superando o valor de 50, o índice de força relativa revela, também, que a ação/contrato tem apresentado mais ganhos do que perdas. E de fato, no período de 25 de abril de a 14 de junho de, é observada a ocorrência de 22 fechamentos positivos e 12 negativos, corroborando com os resultados da análise. 3
PREÇOS DA @ DO BOI À VISTA (R$/@) - 10 a 14 de junho Livre de Funrural 14 de junho de Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 86,07 86,15 86,20 86,26 86,43 0,3% -0,9% Noroeste 84,63 84,58 84,66 84,61 84,78 0,1% -1,0% Norte 84,18 84,16 84,16 84,40 84,49-0,1% -0,8% Nordeste 84,66 84,68 85,00 85,10 85,34 0,9% -0,5% Médio-Norte 84,54 84,57 84,54 84,91 84,76 0,0% -1,3% Oeste 87,70 87,92 87,97 87,78 87,77 0,3% -1,1% Centro-Sul 88,28 88,21 88,34 88,30 88,46 0,2% -1,2% Sudeste 87,67 88,01 87,74 87,91 88,40 0,3% -0,6% PREÇOS DA @ DA VACA À VISTA (R$/@) - 10 a 14 de junho Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 77,71 78,05 78,07 78,08 77,80 0,7% -1,1% Noroeste 75,95 75,93 75,90 76,22 75,88 0,1% -2,3% Norte 75,36 75,36 75,36 75,67 75,54 0,6% -1,4% Nordeste 76,12 76,24 76,11 76,11 75,66 0,0% -1,3% Médio-Norte 75,86 75,85 75,83 76,31 76,05 0,3% -2,2% Oeste 79,43 80,77 80,85 80,30 80,06 1,8% 0,4% Centro-Sul 80,21 80,84 81,28 80,84 80,48 1,5% -0,7% Sudeste 80,06 80,00 79,91 80,14 79,95 0,1% -1,4% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) -10 a 14 de junho Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta semanal (dias) Variação Absoluta mensal (dias) Mato Grosso 6,9 7,0 7,0 7,0 7,3 0,54-0,02 Noroeste 7,0 7,0 7,0 7,0 7,3 0,50-0,09 Norte 7,0 7,0 7,0 7,0 7,2 0,49 7,01 Nordeste 6,9 7,0 7,0 7,0 7,3 0,57 7,01 Médio-Norte 6,9 6,9 6,9 6,9 7,2 0,33 6,95 Oeste 7,0 7,2 7,3 7,3 7,4 0,88 7,25 Centro-Sul 6,8 6,8 6,8 6,8 7,1 0,53 6,80 Sudeste 6,6 6,8 6,8 6,8 7,2 0,29 6,83 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em jun/13 Noroeste 2,5% 2,3% Norte 2,4% 2,4% Nordeste 2,3% 2,2% Médio-Norte 2,4% 2,3% Oeste 2,2% 2,2% Centro-Sul 2,0% 2,1% Sudeste 2,2% 2,2% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Diferença média de 2012 Diferença média de fev/13 Regiões R$ % R$ % Noroeste 9,72-10,1% 12,17-12,3% Norte 8,96-9,4% 12,49-12,6% Nordeste 10,36-10,8% 12,23-12,4% Médio-Norte 9,11-9,5% 9,20-12,3% Oeste 8,72-9,1% 9,20-9,3% Centro-Sul 8,02-8,4% 8,67-8,8% Sudeste 8,71-9,1% 9,04-9,2%, Cepea 4
Estatísticas Bovinocultura 14 de junho de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 10 a 14 de junho Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.118,46 1.250,00 850,00 890,50 1.050,00 800,00 740,25 850,00 630,00 676,75 780,00 550,00 Noroeste 1.000,00 1.100,00 850,00 850,00 900,00 800,00 685,00 700,00 650,00 637,50 650,00 630,00 Norte 1.095,71 1.200,00 1.000,00 848,57 900,00 800,00 694,29 750,00 630,00 631,43 680,00 550,00 Nordeste 1.125,00 1.200,00 1.100,00 842,50 900,00 810,00 697,50 730,00 660,00 635,00 650,00 610,00 Médio-Norte 1.090,00 1.100,00 1.080,00 950,00 1.000,00 900,00 765,00 800,00 730,00 715,00 750,00 680,00 Oeste 1.194,00 1.220,00 1.150,00 926,00 1.000,00 820,00 778,00 820,00 750,00 716,00 780,00 700,00 Centro-Sul 1.104,17 1.200,00 900,00 925,00 1.050,00 850,00 780,83 850,00 710,00 702,50 750,00 640,00 Sudeste 1.175,00 1.250,00 1.100,00 880,00 910,00 800,00 738,33 780,00 720,00 686,67 750,00 650,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 10 a 14 de junho Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Bezerra Nelore de 8 meses com Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 842,05 1.000,00 720,00 638,85 780,00 500,00 507,33 650,00 420,00 448,59 550,00 370,00 Noroeste 845,00 900,00 750,00 580,00 630,00 500,00 457,50 480,00 450,00 402,50 420,00 370,00 Norte 875,71 950,00 800,00 597,14 650,00 550,00 464,29 540,00 420,00 402,86 420,00 400,00 Nordeste 817,50 900,00 720,00 595,00 630,00 550,00 457,50 480,00 430,00 425,00 450,00 400,00 Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 690,00 750,00 630,00 490,00 500,00 480,00 465,00 480,00 450,00 Oeste 796,00 850,00 730,00 636,00 700,00 500,00 540,00 600,00 500,00 490,00 550,00 450,00 Centro-Sul 865,00 1.000,00 750,00 685,83 780,00 600,00 563,33 650,00 500,00 484,17 530,00 420,00 Sudeste 780,00 800,00 770,00 649,00 675,00 600,00 487,20 536,00 450,00 435,00 485,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mai 13 / Abr 13 Mai 13 / Mai 12 Traseiro com osso 7,45 7,77 7,69 7,45 7,53 7,44 7,45 0,1% 8,3% 1,4% Dianteiro com osso 4,82 4,56 4,51 4,61 4,78 4,72 4,76 0,9% -2,4% -3,3% Ponta de agulha 4,77 4,81 4,65 4,78 4,67 4,54 4,65 2,4% -1,7% -1,8% Carcaça casada 6,07 6,23 6,18 6,03 6,19 6,12 6,15 0,6% 6,4% 1,3% * Acumulado até o mês corrente 2012 / * 5
14 de junho de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@) Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,46 2,51 2,1% 2,61 2,70 3,4% 1,11 1,10-0,6% Vacinas 1,04 1,00-3,6% 1,16 1,20 3,1% 0,46 0,44-4,6% Controle Parasitário 1,42 1,51 6,2% 1,45 1,50 3,7% 0,65 0,67 2,2% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Suplementação mineral 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,63 14,10-3,6% 21,34 21,01-1,6% 6,30 5,90-6,4% Fertilizantes/Corretivos 1,97 2,83 43,1% 7,15 8,06 12,8% 1,96 2,10 7,1% Defensivos 1,34 1,25-6,6% 1,08 1,05-2,6% 0,32 0,29-7,5% Plantio 8,38 7,09-15,4% 9,55 8,33-12,8% 2,91 2,39-17,9% Operação mecanizada 2,94 2,94-0,2% 3,57 3,58 0,1% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,96 6,16 3,5% 5,21 5,14-1,2% 2,99 3,23 8,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,54 5,75 3,8% 4,80 4,73-1,4% 2,79 3,03 8,5% Operação mecanizada 0,42 0,41-0,4% 0,41 0,41 0,4% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,04 22,6% 0,08 0,11 32,6% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,03 35,7% 0,06 0,09 45,9% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-1,8% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,10 59,5% 0,06 0,09 56,8% 0,02 0,04 49,3% Defensivos 0,04 0,08 98,2% 0,03 0,07 92,6% 0,02 0,03 79,0% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,3% 0,02 0,02-0,7% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,1% 4,26 4,23-0,6% 41,10 41,43 0,8% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 3,98 3,96-0,6% 38,74 39,06 0,8% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,17 0,17-0,2% 1,16 1,17 0,8% Transporte 0,18 0,18-0,4% 0,10 0,10-1,2% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,45 10,42-0,2% 10,24 10,13-1,0% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,97 6,96-0,2% 6,46 6,39-1,1% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,47 3,46-0,3% 3,78 3,74-0,9% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,07 22,93-0,6% 16,42 16,20-1,4% 10,56 10,48-0,8% Assistência Técnica 0,08 0,08-3,7% 0,17 0,17-3,7% 0,09 0,08-3,8% Impostos 2,41 2,34-3,0% 2,07 2,00-3,6% 2,45 2,37-3,1% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,57 20,51-0,3% 14,17 14,03-1,0% 8,02 8,02 0,0% COE (1 + 2 +...+ 9) 69,46 72,94 5,0% 73,62 78,23 6,3% 69,17 70,05 1,3% 10. CUSTOS FIXOS 18,38 18,61 1,2% 14,12 14,22 0,7% 9,04 9,18 1,5% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09-0,2% 2,15 2,15-0,2% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,29 16,52 1,4% 11,97 12,07 0,8% 8,23 8,37 1,7% COT (COE + 10) 87,85 91,55 4,2% 87,74 92,45 5,4% 78,21 79,23 1,3% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6
PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 14 de junho de Corte 2012 Variação dos preços Mai Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Jun/13 - Mai/13 Jun/13 -Jun/12 PREÇO MÉDIO 16,3 17,9 16,9 17,1 15,7 15,4 15,4 0,0% -4,5% FILÉ MIGNON 26,8 32,5 28,9 30,2 23,4 23,4 24,0 2,7% -9,5% CONTRAFILÉ 19,2 20,1 19,5 18,6 19,0 18,5 18,4-0,7% -0,8% PICANHA 30,2 34,4 30,5 31,4 27,0 25,2 25,0-0,9% -13,5% ALCATRA 18,8 19,7 20,6 20,7 20,5 18,3 17,8-2,7% -3,7% COXÃO MOLE 15,5 16,3 15,6 15,3 15,9 15,4 15,3-1,0% -1,4% COXÃO DURO 13,9 14,6 14,1 14,3 14,0 14,3 14,1-1,1% 1,9% PATINHO 14,5 14,9 14,8 15,0 14,8 14,7 14,6-0,2% 1,0% ACÉM 8,7 10,5 9,7 9,8 9,4 9,6 10,0 3,9% 13,1% MÚSCULO 9,4 9,8 10,7 10,3 10,2 10,2 10,2 0,5% 4,9% COSTELA 8,2 8,7 7,8 7,6 7,3 7,2 7,1-0,9% -19,4% FRALDINHA 14,2 15,5 14,4 15,1 13,9 13,0 13,8 6,9% -4,7% LAGARTO 13,5 14,6 14,3 13,9 13,2 13,9 13,6-2,2% -3,8% MAMINHA 18,4 20,6 18,7 19,7 15,9 16,9 16,6-2,0% -6,4% REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 % por região Evolução 2004/2012(%) Evolução 2011/2012(%) Mato Grosso 26.004 26.844 26.172 25.740 26.021 27.295 28.769 29.177 28.651 100,00% 10,18% -1,80% Noroeste 3.624 3.697 3.753 3.689 3.886 4.085 4.287 4.349 4.482 15,64% 23,68% 3,06% Norte 4.150 4.932 4.808 4.708 4.939 5.255 5.607 5.653 5.613 19,59% 35,25% -0,71% Nordeste 4.587 4.709 4.875 4.872 4.812 5.152 5.475 5.598 5.260 18,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte 719 713 751 808 819 843 902 870 747 2,61% 3,89% -14,14% Oeste 4.386 4.213 4.002 3.837 3.752 3.872 4.179 4.340 4.360 15,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul 4.120 4.152 3.888 3.720 3.660 3.732 3.928 3.960 3.874 13,52% -5,97% -2,17% Sudeste 4.422 4.427 4.095 4.105 4.153 4.356 4.391 4.407 4.315 15,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Média anual 2012 Mato Grosso 43,9% 47,0% 43,7% 48,2% 46,3% 45,8% 42,7% Noroeste 50,0% 52,8% 45,7% 56,0% 53,1% 51,5% 57,7% Norte 47,7% 51,4% 48,9% 52,5% 49,9% 50,1% 46,7% Nordeste 33,6% 33,6% 36,4% 41,8% 43,4% 37,7% 26,4% Médio-Norte 41,4% 67,0% 63,7% 64,4% 60,8% 59,5% 61,6% Oeste 45,1% 51,5% 46,6% 52,4% 46,1% 48,3% 41,4% Centro-Sul 45,9% 45,4% 38,9% 42,2% 39,5% 42,4% 42,3% Sudeste 42,2% 44,9% 43,8% 47,2% 48,8% 45,4% 42,2% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea 7
14 de junho de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif. % Mato Grosso 490,5 458,6 459,9 529,9 491,2 2.430,0 486,0 459,4 5,8% Noroeste 58,3 54,4 54,4 68,8 67,8 303,7 60,7 57,3 6,0% Norte 97,7 95,2 106,2 116,1 107,3 522,4 104,5 89,6 16,7% Nordeste 78,5 75,1 77,9 89,7 89,7 410,8 82,2 66,8 23,0% Médio-Norte 21,4 17,3 17,0 21,4 16,3 93,3 18,7 28,1-33,7% Oeste 97,4 100,1 81,5 95,7 78,8 453,4 90,7 84,4 7,4% Centro-Sul 62,3 51,5 47,8 57,7 50,3 269,5 53,9 54,1-0,3% Sudeste 75,0 65,1 75,2 80,5 81,2 376,9 75,4 79,1-4,7% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif.pp Mato Grosso 52,5% 54,7% 55,6% 52,8% 52,0% 53,5% 46,9% 6,7 pp Noroeste 59,9% 61,3% 58,3% 56,7% 58,7% 59,0% 55,7% 3,2 pp Norte 52,5% 59,2% 57,0% 56,6% 57,9% 56,6% 54,1% 2,5 pp Nordeste 67,9% 65,2% 67,7% 66,4% 61,6% 65,7% 52,6% 13,1 pp Médio-Norte 38,0% 47,3% 44,6% 52,4% 45,5% 45,6% 31,0% 14,6 pp Oeste 37,2% 37,5% 39,9% 35,7% 36,4% 37,3% 36,2% 1,2 pp Centro-Sul 50,6% 54,2% 53,9% 49,2% 47,6% 51,1% 49,3% 1,7 pp Sudeste 56,2% 59,3% 60,0% 52,0% 47,0% 54,9% 42,7% 12,2 pp Fonte: Indea; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total 16.418 16.483 20.556 26.149 16.967 96.572 19.314 18.822 2,6% União Europeia 1.727 2.720 2.202 1.658 1.506 9.813 1.963 1.732 13,3% Oriente Médio 720 1.117 1.297 2.371 2.156 7.661 1.532 4.664-67,1% China 1.905 3.129 3.352 5.281 4.170 17.836 3.567 1.996 78,7% Rússia 0 0 0 33 0 33 7 0 - Venezuela 8.063 4.397 7.777 8.474 2.537 31.249 6.250 3.650 71,2% Outros países 4.004 5.120 5.928 8.332 6.597 29.981 5.996 6.779-11,6% * - Acumulado até Maio/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total 83.194 63.744 77.649 96.212 61.078 381.877 76.375 72.169 5,8% União Europeia 12.033 14.128 10.503 9.699 8.675 55.039 11.008 9.923 10,9% Oriente Médio 4.339 4.183 4.955 8.573 7.417 29.466 5.893 17.504-66,3% China 8.702 11.447 11.584 18.465 14.362 64.560 12.912 6.758 91,1% Rússia 0 0 0 95 0 95 19 0 - Venezuela 41.398 17.403 30.785 33.463 10.066 133.115 26.623 13.803 92,9% Outros países 16.722 16.583 19.823 25.916 20.558 99.602 19.920 24.181-17,6% - Acumulado até Maio/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8
14 de junho de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado 2007 2008 2009 2010 2011 2012 * Market Share * 2012 2007-2012 Brasil 1.990.500 1.633.467 1.470.283 1.445.203 1.222.158 1.390.283 631.948 100,00% 100,00% 100,00% São Paulo 992.257 734.858 598.980 572.802 484.586 450.255 191.747 30,34% 32,39% 41,89% Mato Grosso 279.539 213.447 185.663 219.693 194.701 225.861 101.837 16,11% 16,25% 14,41% Goiás 301.420 204.920 198.948 176.800 149.049 202.155 91.934 14,55% 14,54% 13,48% Mato Grosso do Sul 40.132 121.634 166.494 150.608 96.141 145.473 69.990 11,08% 10,46% 7,87% Rondônia 127.824 118.864 58.510 64.354 53.733 103.804 54.459 8,62% 7,47% 5,76% Minas Gerais 115.566 85.094 98.290 90.715 69.556 85.000 41.917 6,63% 6,11% 5,95% Rio Grande do Sul 84.271 84.191 66.223 75.255 73.181 65.988 25.784 4,08% 4,75% 4,91% Outros Estados 49.492 70.459 97.175 94.976 101.211 111.748 54.278 8,59% 8,04% 5,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Maio/13 ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA 2010 2011 2012 * Participação de cada porto 2011 2012 * Total 669.429 785.630 863.943 381.462 100,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) 425.073 431.555 536.487 180.107 54,93% 62,10% 47,21% ITAJAÍ (SC) 158.556 219.924 77.952 62.626 27,99% 9,02% 16,42% PARANAGUÁ (PR) 62.437 81.312 100.649 6.200 10,35% 11,65% 1,63% OUTROS PORTOS 23.362 52.839 148.856 132.529 6,73% 17,23% 34,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Maio/13 FOI NOTÍCIA Seca exige reforço na nutrição animal (Gazeta - 10/06/) MT fortalecido no PAP (Diário de Cuiabá - 10/06/) Integração lavoura-pecuária é alternativa sustentável (Exame - 10/06/) Diagnóstico de pastagem é o primeiro passo para qualidade (Rural BR - 10/06/) Pecuaristas terão crédito durante Expoagro (Assessoria Acrimat - 11/06/) Balança comercial tem superávit de US$ 285 mi (Rural BR - 11/06/) Cortes especiais ganham espaço no mercado frigorífico (Rural BR - 11/06/) Sindirações prevê para este ano a recuperação de perdas (Agência Estado - 11/06/) Declaração da vacinação contra aftosa termina sexta (Rural BR - 12/06/) Alta do dólar favorece venda de produtos agropecuários (Estadão - 12/06/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 8,00% 5,00% 0,37% 6,50% 0,32% 6,20% 7,55% 5,00% 0,55% 6,59% 0,25% 6,83% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Luana Cechinel e Níkolas de Mello. Analistas: Ângelo Ozelane, Bruna Lopes, Daniel Latorraca, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Gemelli Lyra, João Buschin, Karolina Salandin, Maria Denise Euleutério, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Emanuele Veiga, Luana Cechinel, Maira Spanholi, Maísa Zambiazzi, Marina Lara, Mateus Lima, Nikolas Quirino, Rafael Barboza, Tainá Heinzmann e Veruska Norie Miyashita. 9