Ciclo de Palestras DIREITO SETORIAL E REGULATÓRIO Transportes Terrestres

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Transcrição:

Ciclo de Palestras DIREITO SETORIAL E REGULATÓRIO Transportes Terrestres Fernando Barbelli Feitosa Brasília - 9.09.2016

Sumário I. Transportes Terrestres II. Configuração Física Serviços e Infraestruturas III. Marco Regulatório dos Transportes Terrestres IV. Regulação dos Transportes Terrestres V. Outorgas VI. Referências 2

I. Transportes Terrestres Serviço de transporte ação de levar, com meios próprios (ou de terceiros), pessoas ou coisas, de um lugar para outro, mediante remuneração (definição baseada no art. 730 do CCB) Transferência espacial Pessoas ou coisas (bens ou informações) Mediante remuneração Elementos do transporte: origem, via, destino, veículo (tempo) 3

I. Transportes Terrestres Serviço de transporte terrestre: realizado por via terrestre (Infraestrutura + serviço) <Padrões de eficiência, segurança, conforto, regularidade, pontualidade e modicidade tarifária> Ferrovia e transporte ferroviário Rodovia e transporte rodoviário Dutovia e transporte dutoviário Em 2010 90% das cargas movimentadas (1,3 trilhão TKU) 95% das viagens realizadas 4

I. Transportes Terrestres 5

II. Configuração Física das Infraestruturas Sistemas de Transportes as linhas (que indicam os fluxos). nós (centros ligados pelas linhas). hinterlândias (zonas de tributação) hierarquias (categorização dos nós) processo de transporte 6

II. Configuração Física das Infraestruturas No núcleo figuram os terminais (multimodais/rodoviários) Mudança das linhas afeta a importância do nó - importância conforme acessibilidade ao sistema (força atrativa) Nó deve abranger estrutura logística suficientes para o processamento de passageiros e cargas Orientação da Infraestrutura de transporte terrestre pode alavancar a economia de toda a região 7

II. Configuração Física das Infraestruturas 8

II. Configuração Física das Infraestruturas Rodovias Federais 9

II. Configuração Física das Infraestruturas Rodovias Concedidas 10

II. Configuração Física das Infraestruturas Ferrovias 11

III. Marco Regulatório Anos 90 e Nova Regulação (1985 a dias atuais) Crise financeira ausência de recursos para manter as infraestruturas Plano Nacional de Desestatização (Lei nº. 8.031/1990) CND (1995) Privatização das Ferrovias e 1º. Lote de Rodovias (Pq privatizar?) Regulação (funções?) Marco Legal do Setor (Lei nº. 10.233/2001) Criação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) 12

III. Marco Regulatório 13

III. Marco Regulatório conjunto de normas que regulamenta determinado serviço público prestado por agentes privados Atribuir responsabilidades pelo desenvolvimento e fomento do serviço (público ou privado) Segurança jurídica para os regulados (prestadores) e para os usuários (tomadores e consumidores) Fixar os parâmetros da equação econômico-financeira (se cabível) * As funções de uma Agência decorrem do Marco Regulatório 14

III. Marco Regulatório Marco Normativo dos Transportes e Sistema Nacional de Viação art. 22, IX e XI da CRFB compete à União legislar sobre: diretrizes da política nacional de transportes; e o trânsito e o transporte Lei nº 12.379/2011 - Sistema Nacional de Viação (SNV) construção e ampliação estratégica da malha viária nacional; e Integração física dos sistemas e facilitação do transporte Rodovias e Ferrovias integram o sistema (terminais não!) 15

III. Marco Regulatório Marco Constitucional das Infraestruturas e Serviços Bens sob Tutela da União! art. 20, I, CRFB Bens da União: os que lhe pertencem Serviços sob Competência da União! art. 21, XII, d da CRFB - transporte ferroviário entre fronteiras ou que transponham os limites do Estado art. 21, XII, e da CRFB - o serviço de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros Ordenação dos transportes art. 178 Compete à Lei a ordenação dos transportes * (E o transporte intermunicipal e o municipal? Infraestrutura?) 16

III. Marco Regulatório 17

III. Marco Regulatório Marco Geral das Outorgas Infraestrutura e serviços Art. 175 da CRFB prestação do serviço público (concessão e permissão) Leis nº 8.987/1995 e nº 9.074/1995 Leis das outorgas A rigor (arts. 2º, III e IV e 4º): concessão e permissão Art. 37, XXI da CRFB e Lei nº 8.666/93 - licitação Autorização para os serviços privados (não há regulação econômica) Autorização regulatória e operacional? 18

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Marco Legal do Transporte Terrestre Lei nº 10.233/2001 transporte ferroviário e rodoviário + infraestruturas e institui a ANTT Lei nº 9.277/1996 - Autoriza a União a delegar a administração e exploração de rodovias e portos federais Lei nº 9.611/1998 - o Transporte Multimodal de Cargas Lei nº 11.442/2007 - transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração 19

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Marco Regulamentar do Transporte Terrestre Decreto nº 1.054/1994 - Regulamenta o reajuste de preços nos contratos da Administração Federal direta e indireta Decreto nº 1.832/1996 - Regulamento dos Transportes Ferroviários Decreto nº 2.521/1998 Regulamento do transporte rodoviário de passageiros interestadual e intermunicipal 20

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre (ANTT) Princípios e Diretrizes Interesse, unidade, desenvolvimento e integração Proteção dos Usuários oferta de serviços Proteção dos Consumidores fretes dos produtos Compatibilizar com meio ambiente e conservação de energia Reduzir externalidades, assegurar liberdade de escolha do modal e priorizar o transporte coletivo Integração logística e ampliação competitividade 21

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre (ANTT) Esfera de atuação (art. 22) transporte ferroviário de passageiros e cargas ao longo do SNV exploração da infraestrutura ferroviária e o arrendamento dos ativos operacionais correspondentes e da infraestrutura rodoviária federal transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros e transporte rodoviário de cargas transporte de cargas especiais e perigosas em rodovias e ferrovias transporte multimodal *articulação para resolver interfaces e harmonização das esferas de atuação 22

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre (ANTT) Competências Promover estudos sobre transporte, trafego, tarifas, preços e fretes Propor ao Ministério dos Transportes o plano de outorgas, com os estudos de viabilidade técnica e econômica (infra e serviços) Elaborar normas e editar atos de outorga e extinção de exploração Gerir as outorgar, promover reajuste tarifário e reequilíbrio econômicofinanceiro, fiscalizar a prestação do serviço e a manutenção dos bens Habilitar o OTM e cadastrar o sistema de dutovias Estabelecer padrões e dispor sobre penalidades * Competências específicas sobre transporte ferroviário e rodoviário 23

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre (ANTT) Procedimento de Outorgas a exploração da infraestrutura e a prestação de serviços devem observar: condições de regularidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na prestação do serviço, e modicidade nas tarifas os instrumentos de concessão ou permissão (precedidos de licitação) devem observar o princípio da livre concorrência entre os capacitados e definir: limites máximos tarifários e as condições de reajustamento e revisão pagamento pelo valor das outorgas e participações governamentais, quando for o caso prazos contratuais 24

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre (ANTT) Controle de Outorgas Para obter a outorga, devem as empresas: ser constituídas sob as leis brasileiras ter sede e administração no País atender requisitos técnicos, econômicos e jurídicos ditados pela ANTT Para a transmissão de titularidade de concessão ou permissão, devese manter o objeto e as condições do contrato público e atender os requisitos do item anterior (aprovação ANTT) 25

IV. Regulação dos Transportes Terrestres Lei nº 10.233/2001 Lei dos Transportes Terrestre Orientação do gerenciamento das infraestruturas Concessão das infraestruturas e de serviços que lhe são atrelados (ferrovias e rodovias) Permissão para o transporte regular passageiros ferroviário e rodoviário semi-urbano (x<75 Km) Autorização do transporte regular interestadual e internacional de passageiros; transporte não regular de passageiros e transporte ferroviário do Operador Ferroviário Independente (OFI) Serviço privado: Rodoviário de cargas, agência de turismo e próprios (p. ex.: Natura). *obrigação do RNTRC 26

V. Outorgas Transporte Ferroviário de Cargas (Serviço + Infraestrutura) Concessão por maior valor de outorga tarifas fixadas/corrigidas Serviço de Infraestrutura e transporte atrelados Remuneração: Parcela Fixa (produto) + Variável (distância) Receita de direito de passagem e tráfego mútuo Receitas não tarifárias: faixa de domínio, manobra, transbordo etc. Permissão: Operador ferroviário independente (OFI) - transporte desvinculado da Infraestrutura (Lei 12.743/2012*) Transporte Ferroviário de Pessoas Regular (Permissão) 5 linhas Não regular (Autorização) 27

V. Outorgas Infraestrutura Rodoviária (Infraestrutura) Concessão por menor valor de tarifa (Estaduais) Remuneração pelo pedágio (valor teto + reajustes Fator X/Q) Prazo: entre 25 e 30 anos possibilidade de renovação Receitas não tarifárias: faixa de domínio e TAGs Três etapas 1994/1996, 2007/2009 e 2014/2015 Da obra pública à Qualidade do serviço 28

V. Outorgas Serviços de Transporte de Passageiros Transporte Rodoviário de Passageiros (Serviço) Transporte Semiurbano (distância < 75 km) Permissão Tarifa teto (coeficiente tarifário X Km percorridos)* Regulação dos pontos de parada Transporte Interestadual e Internacional Autorização regulatória - Lei 12.996/2014 (Marco*) Livre entrada na rota (possibilidade de limitação de players) Tarifa teto até 2019: (coeficiente tarifário X Km percorridos) * fórmula paramétrica 29

V. Outorgas Serviços de Transporte (Atividade Econômica) Transporte Rodoviário (natureza privada) Rodoviário de Cargas Perigosas (RNTRC e licença) Rodoviário de Cargas comuns (RNTRC) Agências de Turismo Transporte próprio 30

VII. Referências EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES. Caminhos do Brasil. Brasilia: GEIPOT, 2001. GARCIA, Flávio Amaral. Regulação Jurídica das Rodovias Concedidas. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2004. MENDES DE SOUZA, Horácio Augusto. Regulação Jurídica do Transporte de Passageiros. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2003. OLIVEIRA, Ricardo Wagner de. Direito dos Transportes Ferroviários. Lumen Juris: Rio de Janeiro, 2005. ORTIZ, Gaspar Ariño. Principios de Derecho Público Económico: modelo de Estado, Gestión Pública, Regulación Económica. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2008. PEREIRA, Vicente de Brito. Transportes: História, crises e caminhos. Civilização Brasileira: São Paulo, 2012. 31