Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E

Documentos relacionados
Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 11. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 12. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 10. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 9. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 9. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula - 6. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 15. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 14. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 18. Sala 5017 E.

Microeletrônica Germano Maioli Penello

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 13. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 21. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 7. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 8. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 8. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 16. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 16. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 21. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 18. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 6. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 4. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 19. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 23. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 22 - Revisão. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 17. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 22. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 22. Sala 5017 E.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Microeletrônica. Aula 20. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 19. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 7. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Aula 18. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 17. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Capacitores e Indutores Associação e Regime Permanente DC. Raffael Costa de Figueiredo Pinto

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Transistores MOSFET. TE214 Fundamentos da Eletrônica Engenharia Elétrica

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Retificadores (ENG ) Tutorial de Confecção de Indutor em PCB (Exemplo)1

Eletrônica II. Germano Maioli Penello. II _ html.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Aula 21. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

4.9 Características Básicas dos CIs Digitais

Trabalho 3: Projeto, Leiaute e Análise de um Buffer CMOS Multi-estágio

Eletromagnetismo 1. Aula 10

8.7) Tecnologia MOS. MOS metal-óxido-semicondutor: um eletrodo de metal sobre um óxido isolante sobre um substrato de semicondutor

CAMPO ELÉTRICO. Uma carga elétrica Q produz ao seu redor uma região afetada por sua presença denominada campo elétrico. Criado por cargas elétricas.


Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Capacitores e Indutores (Aula 7) Prof. Daniel Dotta

combinando e integrando técnicas diversas, para exercer funções sistêmicas

CIRCUITOS INTEGRADOS (Unidade 3)

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

3.5 mm distância entre pinos 1 contato 12 A Para c.i. ou base série 95 A2 A

Capacitância Neste capítulo serão abordados os seguintes tópicos:

Capacitância C = Q / V [F]

Experiência 05: TRANSITÓRIO DE SISTEMAS RC

And« Física 12. São dispositivos para armazenar energia. Os condensadores são usados, por exemplo, em:

Electrónica /2007

PROJETO 3: SOMADOR DE QUATRO BITS EM TECNOLOGIA CMOS Para implementacão de um Somador completo é necessário seguir a tabela-verdade abaixo:

Integridade de Sinais Elétricos

INDUTORES INTEGRADOS

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Transcrição:

Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano Maioli Penello)

Camadas de metal As camadas de metal em um CI conecta os dispositivos (resistores, capacitores, MOSFETs,...) entre si. Analisaremos aqui apenas um processo CMOS genérico com apenas duas camadas metálicas que chamaremos de metal1 e metal2. Os metais utilizados em CMOS são alumínio e cobre. Analisaremos neste estudo das camadas de metal a área de solda (bonding pad), capacitâncias associadas às camadas, crosstalk, resistência de folha e eletromigração. 2

Parasíticos associados ao metal Resistência de folha - Resistência de contato - Capacitância 3

Parasíticos associados ao metal Resistência de folha - Resistência de contato - Capacitância 4

Atraso de propagação intrínseco Sem considerar os efeitos parasíticos, qual é o tempo de atraso de uma camada de metal em um processo CMOS? Determinar a velocidade de propagação no meio e conferir o tempo de propagação por unidade de comprimento. 5

Atraso de propagação intrínseco Sem considerar os efeitos parasíticos, qual é o tempo de atraso de uma camada de metal em um processo CMOS? Determinar a velocidade de propagação no meio e conferir o tempo de propagação por unidade de comprimento. Utilizando o SiO2 como dielétrico com constante dielétrica ~4. 6.7 ps/mm < 28 ps/mm efeitos parasíticos não podem ser desprezados! 6

Capacitância parasítica entre metal2 e metal1 Capacitância parasítica entre quadrados de 10x10 com =50nm Veja a tabela do slide 36 7

Capacitância parasítica entre metal2 e metal1 No exemplo anterior, qual a variação de tensão no metal1 quando o metal2 varia de 0 a 1V? Capacitância entre o substrato e o metal1 (10x10) (4x10) 8

Capacitância parasítica entre metal2 e metal1 No exemplo anterior, qual a variação de tensão no metal1 quando o metal2 varia de 0 a 1V? Capacitância entre o substrato e o metal1 Qual o circuito que reproduz o problema? Substrato 9

Limite de corrente Um fator que limita a quantidade de corrente que pode passar pelo metal é devido à eletromigração. Sentido da corrente - + Eletromigração Aumento da resistência devido à corrente. (similar à erosão fluvial.) 10

Limite de corrente Tipicamente no Alumínio, JAL ~ 1 2 ma/ m Em geral os metais mais externos são usados para a alimentação do circuito. Metal2 é normalmente duas vezes mais espesso que o metal1, por isso tem uma resistência de folha menor. Metal3 é mais espesso que o metal2 Metal4 é mais espesso que o metal3 11

Regras de design para o metal Usando a regra CMOSedu! E se utilizássemos a regra DEEP? Reveja aula 7. 12

Regra de design Dois quadrados Retângulo Ao desenhar máscaras, esses dois desenhos são equivalentes. Dica: desenhar uma célula de via e salvá-la facilita na hora de fazer o design. Note bem que o programa que estamos usando (Electric VLSI System Design) é baseado em componentes (método de conectividade)! Essas dicas são para programas em que cada uma das camadas (máscaras) têm que ser desenhadas separadamente (método de geometria). 13

Resistência de contato Usaremos neste curso uma resistência de contato de 10 /contato R = 10 R = 2.5 14

Resistência de contato Usaremos neste curso uma resistência de contato de 10 /contato R = 10 R = 2.5 Regra padrão: corrente máxima no contato de 100 A O maior número de vias diminui efeitos de eletromigração (Correntes menores passarão nas vias em paralelo). 15

Fotos Metais em diferentes alturas Camada superior em foco num microscópio óptico camada inferior em foco 16

Crosstalk Pode ser medido aplicando uma tensão degrau em um condutor e medindo a tensão acoplada no outro condutor Um sinal propagando em um condutor acopla com o outro condutor. Im corrente no condutor adjacente; VA tensão de sinal 17

Crosstalk Incluindo a capacitância do substrato com os metais: V é a tensão no condutor adjacente e C1,sub é a capacitância entre o condutor adjacente e o substrato Esse resultado é obtido analisando duas capacitâncias em série: VB VA isolante FOX Substrato Q1 = Cm(VA-VB) Q2 = C1,sub(VB-0) Onde VB = V Q2 = Q 1 V é a tensão de ruído acoplada no condutor adjacente. 18

Crosstalk As linhas metálicas também possuem uma indutância mútua, como se existisse um transformador entre os dois condutores. Indutância mútua: IA é a corrente injetada que varia no tempo (sinal de entrada), Vm é a tensão induzida (sinal de saída) e Lm é a indutância mútua. O crosstalk pode ser reduzido se aumentarmos a distância dos condutores! 19

Ground bounce - DC Se o circuito exige uma corrente DC de 50 A, a DDP no circuito não é mais o valor ideal de 1V! Este problema pode ser resolvido aumentando a espessura do condutor (reduzindo sua resistência). Note que VDD e o terra não têm valores fixos, eles dependem de como o circuito é desenhado. 20

Ground bounce - AC É muito comum em CMOS circuitos com baixíssima dissipação (baixo consumo de corrente), ex. Calculadora de alimentação solar. Nestes casos, o problema do slide anterior não é crítico. Mas e se, num curto período, a corrente vai a 50 A? Podemos adicionar um capacitor decoupling que mantém a DDP do circuito. Este capacitor deve ser inserido externamente ao circuito entre os pinos VDD e terra do CI. 21

Exemplo dq = I dt O valor do capacitor é razoavelmente alto para ser feito no processo de fabricação CMOS. 22

Exemplo 23

Exemplo 24

Exemplo 270 pf não é um valor de capacitância que pode ser feita facilmente. Se o circuito está rodando a 500MHz (período de 2ns), Corrente alta para a saída de um CI 25

Conclusões A largura do metal é um ponto importante na hora de desenhar um circuito, evitando ao máximo o efeito de ground bounce. O número de vias interconectando camadas reduz a resistência de contato. A proximidade dos condutores também afeta o circuito de uma maneira indesejada. Devemos sempre ter em mente esses pontos. Não podemos ignorar os efeitos parasíticos se queremos projetar um circuito que funcione de acordo com as especificações. 26

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad Desejado: Tamanho do chip de 1 mm com o bonding pad de 100 m (depende do processo) Quais são as dimensões finais? E o espaçamento entre os pads? 27 27

Exemplos de leiaute Processo C5 com 3 metais leiaute de pad Desejado: Tamanho do chip de 1,5 mm com o bonding pad de 100 m (Processo C5) Quais são as dimensões finais? E o espaçamento entre os pads? 28 28

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad Desejado: Tamanho do chip de 1 mm com o bonding pad de 100 m (depende do processo) Regra de design: 30 m de espaçamento entre os pads 6 m de espaçamento entre o overglass e metal 29

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad Desejado: Tamanho do chip de 1 mm com o bonding pad de 100 m (depende do processo) Mas não colocaremos pads nos cantos. Portanto, usaremos 6 pads 1040 m ou 20800 30

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad O metal 1 está imediatamente abaixo do metal 2 caso queiramos conectar o pad com metal 1 ou 2. Temos que fazer as vias entre os metais. Coloca-se as vias nos cantos. 31

Exemplos de leiaute Processo C5 bonding pad 32 32

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad O metal 1 está imediatamente abaixo do metal 2 caso queiramos conectar o pad com metal 1 ou 2. Temos que fazer as vias entre os metais. Coloca-se as vias nos cantos. Via 33

Exemplos de leiaute Processo de 50 nm com dois metais leiaute de pad 1040 m ou 20800 34

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, 35

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, Maximizando o perímetro e minimizando área. Serve para medir resistência de folha (a) ou capacitância mútua (c). Por que não fazer uma trilha reta? 36

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, Maximizando o perímetro e minimizando área. Serve para medir resistência de folha (a) ou capacitância mútua (c). Por que não fazer uma trilha reta? Limitação de tamanho! 37

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, Maximizando área e minimizando perímetro. Ideal para medir capacitância de placa e evitar a capacitância de borda. Capacitância de borda é medida usando duas serpentinas, uma em cima da outra. 38

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, Qual é melhor para medir resistência? 39

Exemplos de leiaute Estruturas de teste do metal Estruturas de teste - Caracterizar resistência de folha, capacitância de placas, capacitância de borda, capacitâncias mútuas, Maior resistência (# de quadrados), mais fácil de medir. Menor spreading de corrente 40

Microscopia Eletrônica de varreduta 41

Exercícios 42

Exercícios 43

Exercícios 44

Trabalho 2 Entrega até dia 01/02 (Qui) Leiaute e simulação de um divisor de tensão resistivo http://cmosedu.com/videos/electric/tutorial1/electric_tutorial_1.htm Simular tensão de 0V a 5V, no esquemático {sch} e no leiaute {lay}. (Enviar arquivo compactado (.zip,.rar, etc)) Trab2_Nome_2017(1).zip 1 Arquivo Electric (.jelib) 2 Print Screen dos 2 gráficos da simulação {.sch e.lay}